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26/10/2016 1 AFECÇÕES NEUROLÓGICAS Professor: Elton Chaves ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM O AVC, além de ser uma doença prevalente, apresenta uma alta taxa de mortalidade, sendo a incapacidade permanente, que às vezes pode ser regenerada, a principal seqüela. Acidente vascular cerebral ou encefálico, popularmente conhecido como “derrame”, é o resultado da insuficiência do suprimento sangüíneo a uma determinada área do cérebro. Ocorre devido a um processo de evolução crônica de endurecimento da parede da artéria, relacionado à arteriosclerose. O episódio agudo do AVC acontece quando há interrupção do fluxo sangüíneo às células cerebrais por trombose, embolia, hemorragia ou espasmo. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC) A trombose tem relação com a arteriosclerose, a aterosclerose e a hipertensão arterial. A embolia cerebral costuma ser decorrente de doenças cardíacas, arritmias, doenças das válvulas cardíacas, entre outras. A hemorragia cerebral está relacionada à hipertensão, é mais grave, apresentando evolução rápida com alterações da consciência, podendo chegar ao coma e à morte. O acidente vascular cerebral isquêmico ou transitório caracteriza-se por episódios súbitos da perda de função motora, sensitiva ou visual com recuperação em 24 horas. ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

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AFECÇÕES NEUROLÓGICASProfessor: Elton Chaves

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM

O AVC, além de ser uma doença prevalente, apresenta uma alta taxa de mortalidade,sendo a incapacidade permanente, que às vezes pode ser regenerada, a principal seqüela.

Acidente vascular cerebral ou encefálico, popularmente conhecido como “derrame”, é oresultado da insuficiência do suprimento sangüíneo a uma determinada área do cérebro.

Ocorre devido a um processo de evolução crônica de endurecimentoda parede da artéria, relacionado à arteriosclerose.

O episódio agudo do AVC acontece quando há interrupção dofluxo sangüíneo às células cerebrais por trombose, embolia,hemorragia ou espasmo.

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

A trombose tem relação com a arteriosclerose, a aterosclerose e a hipertensão arterial.

A embolia cerebral costuma ser decorrente de doenças cardíacas, arritmias, doenças dasválvulas cardíacas, entre outras.

A hemorragia cerebral está relacionada à hipertensão, é mais grave, apresentando evoluçãorápida com alterações da consciência,podendo chegar ao coma e à morte.

O acidente vascular cerebral isquêmico ou transitório caracteriza-sepor episódios súbitos da perda de função motora, sensitiva ouvisual com recuperação em 24 horas.

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

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A maioria tem duração de minutos até uma hora, e a minoria pode durar mais de 4 horas.

Entre os principais sinais e sintomas, podemos destacar:

Parestesia (alteração da sensibilidade),

Disfasia (dificuldade de fala),

Vertigens, Zumbidos,

Diplopia (visão dupla), Cefaléia.

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

AVCI ( Acidente Vascular Cerebral Isquêmico);

AVCH (Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico).

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Classificação

Os fatores de risco para o AVC são semelhantes aos da hipertensão arterial,da angina e do infarto do miocárdio, tendo em vista que a patologia básica é oateroma.

Esses dizem respeito à história familiar e à idade, associados à hipertensãoarterial, diabetes, obesidade, tabagismo, colesterol alto, cardiopatias,sedentarismo, estresse, alcoolismo.

Fatores de Risco

Podem ocorrer, ainda, cefaléia occipital grave, tonteira, vômitos, confusão mental ealteração da memória.

O AVC é identificado quando o indivíduo apresenta déficit neurológico de início abrupto,caracterizado por disfunções motoras, sensitivas e autônomas, como:

Disartria DisfagiaDiplopia DesequilíbrioPerda do tônus postural e da consciência Cegueira transitória Parestesia Paresia Hemiplegia

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Fatores de Risco

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Incontinência vesical e fecal:

Pode acontecer por confusão mental,

Lapso de memória,

Fatores emocionais,

Dificuldade de comunicação e/ou perda do controle dos esfíncteres anal e vesical, podendo ocasionar a retenção de fezes (obstipação/constipação) ou de urina (bexigoma).

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Manifestações Clínicas

úlceras de pressão: a imobilidade no leito, a desnutrição, higiene inadequada e aincontinência urinária e fecal facilitam o surgimento das úlceras de decúbito e infecção.Para tanto, é necessário que a equipe de enfermagem

Mantenha higiene adequada; Realize mudanças de decúbito no leito; Coloque o cliente sentado em poltrona; Proteja as suas proeminências ósseas; Faça massagem de conforto; Mantenha as roupas de cama secas e sem dobraduras; Estimule a aceitação da dieta e ingestão hídrica, dentre outros cuidados.

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Manifestações Clínicas

Definir através de exames qual o tipo de acidente vascular ocorreu, para melhordirecionar o tratamento. A extensão da lesão também influenciará no tratamentoproposto. É feito mediante a utilização de trombolíticos, que têm a finalidade de realizar a“quebra” dos êmbolos, de agentes antiagregantes e de anticoagulantes, em casos dos AVCprovocados por trombose.

Disartria – É a dificuldade na articulação das palavras.Paresia – É o enfraquecimento da força muscular.Hemiplegia – É a perda dos movimentos voluntários em um doslados do corpo.Antiagregantes são drogas que não permitem a agregaçãoplaquetária, evitando a formação de placas deateromas eanticoagulantes são as que impedem a formação de coágulos.

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Tratamento

Sintomas

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Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

a angiografia,

a tomografia computadorizada,

a cintilografia,

a punção lombar e o

Dopller ultra-sônico de carótidas.

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Diagnóstico

Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

DiagnósticoPrevenção de acidentes decorrentes da incapacidade motora - os objetos de uso pessoaldevem ser colocados ao seu alcance, do lado não afetado; a cama deve ser mantida emposição baixa e travada, com as grades de proteção elevadas, e a restrição ao leito,quando indicada, deve ser rigorosamente observada. Cliente e familiares precisam seralertados quanto ao risco de queda e, conseqüentemente, lesões podem ocorrer;

Realização de exercícios passivos e ativos - a deambulação precoce eauxiliada precisa ser estimulada, sendo também indispensável promover aintegração do cliente e seus familiares com a equipe de fisioterapia paracompreensão e realização dos exercícios necessários à recuperação de suaautonomia e força motora, o mais rápido possível.

Assistência de Enfermagem

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

DiagnósticoAplicação de estratégias de comunicação adequadas ao grau de lesão identificado - a pessoa podeapresentar dificuldades de dicção, fala ou compreensão. No entanto, a comunicação poderá ser feita,utilizando-se cartões com figuras que representem ações da vida diária e/ou quadros com letras enúmeros, e, nesse caso, é preciso fornecer a ela lápis e papel para a escrita, quando possível, seratencioso e dar tempo suficiente para que possa formular as respostas verbais e não-verbais.

Monitorização cardíaca de oxímetro de pulsoMonitorização de pressão arterialAferir sinais vitais com maior ferqüênciaBalanço hídricoObservar, comunicar e anotar nível de consciênciaObservar, comunicar e anotar queixas álgicasRealizar mudança de decúbitoAuxiliar nos cuidados de higieneAuxiliar na alimentaçãoAdministrar medicamentos

Assistência de Enfermagem

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

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(Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TCE-PI Prova: Enfermeiro)

A portaria do MS de n° 664/2012 estabelece o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas sobre a trombóliseno acidente vascular cerebral isquêmico agudo. Dentre as informações descritas nesse documento, constaque:

A) o aparecimento súbito de déficits neurológicos nos AVC isquêmico e hemorrágico independe da região cerebralenvolvida.B) o paciente com suspeita de AVC deve ser encaminhado ao centro habilitado para atendimento de urgência em AVC.

C) a administração do trombolítico, por via intravenosa, deve ocorrer em até 12 horas doinício dos sinais e sintomas.D) a sintomatologia mais comum nos infartos da artéria carótida é hemiparesia e hemiplegiaipsilateral.E) a investigação, quanto ao início das manifestações neurológicas do AVC, é secundária àaplicação dos critérios de inclusão ou de exclusão do trombolítico

(Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: EMBASA Prova: Analista de Saneamento – Enfermeiro do Trabalho)

Uma mulher, 55 anos, estava trabalhando na fábrica de calçados e apresentou início súbito de perda deforça, sensibilidade, dificuldade visual, dificuldade de falar, cefaleia intensa, desequilíbrio e tontura. Estessão sinais de:

A) Hipoglicemia.

B) Cetoacidose Diabética.

C) Acidente Vascular Cerebral (AVC).

D) Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).

(Ano: 2010 Banca: IF-RJ Órgão: IF-RJ Prova: Técnico de Enfermagem)

Dentre os diversos fatores de risco, para a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), podemos citar :

A) hipóxia, ataxia e disfagia

B) hipertensão, hipercolesterolemia e tabagismo.

C) diabetes, cardiopatia e intubação orotraqueal.

D) alcoolismo, hipotensão e ventilação mecânica.

E) hipertensão, taquicardia e cefaléia intensa

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Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

A doença de Parkinson é um distúrbio neurológico progressivo que afeta os centroscerebrais responsáveis pelo controle e regulação dos movimentos. É uma patologia que sedesenvolve após os 50 anos, e é o segundo distúrbio neurológico mais comum no idoso.

DOENÇA DE PARKINSON

É decorrente da diminuição dos níveis de dopamina (substância produzida nocérebro que tem função de realizar a neurotransmissão)

Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Tem como característica principal a bradicinesia (lentidão dos movimentos), e ainda semanifesta através de tremores em repouso, movimentos involuntários e contração ourigidez muscular.

Pode-se observar também uma diminuição do fluxo cerebral, o que acarreta a demência.

DOENÇA DE PARKINSON

A face pode ser afetada e torna-se pouco expressiva, podendo ser comparadaa uma máscara, devido a uma limitação da musculatura facial. A fala apresentaum tom monótono e lento, com palavras mal articuladas (disartria) e háexcesso de saliva em decorrência da falta de deglutição espontânea. Há perdados reflexos posturais; a cabeça fica inclinada para frente e a marchaprejudicada. A perda do equilíbrio pode ocasionar quedas freqüentes.

Manifestações Clínicas

Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Sua causa é desconhecida. Pode ocorrer após encefalites, envenenamento ou intoxicaçãopor manganês e monóxido de carbono; pode ser induzida por drogas, como magnésio,fenotiazina, haloperidol, reserpina, ferro, ou mesmo após hipóxia cerebral prolongada.

DOENÇA DE PARKINSON

A fisiopatologia está baseada na lesão resultante da perda de neurônios e nadiminuição de um neurotransmissor chamado dopamina, e está associada àbradicinesia, aos tremores e à rigidez.

Etiologia

Fisiopatologia

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Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

O diagnóstico precoce pode ser difícil, e só poderá ser confirmado com a evidência detremores, rigidez e movimentos lentos.

Assim, como no mal de Alzheimer, as complicações decorrentes da imobilidade(pneumonia e infecção do trato urinário) e as conseqüências das quedas e acidentes são asprincipais causas de morte.

DOENÇA DE PARKINSON

O tratamento da doença de Parkinson baseia-se em facilitar a transmissão dadopamina e inclui drogas anti-histamínicas, que possuem discreto efeitosedativo e podem auxiliar na diminuição dos tremores. Administrar drogasanticolinérgicas, que são eficazes para o controle dos tremores e rigidez, e aLevodopa®, que é o agente mais eficaz para o tratamento do mal de Parkinson.

Diagnóstico

Tratamento

Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

Orientar a realização de exercícios para aumentar a força muscular, melhorar acoordenação, a destreza e diminuir a rigidez muscular;

Incentivar ingestão hídrica e a dieta à base de fibras para reduzir os problemas deconstipação, decorrentes da debilidade da musculatura intestinal e da utilização dealgumas drogas no tratamento;

DOENÇA DE PARKINSON

Atentar para o risco de aspiração brônquica, devido à diminuição do reflexo detosse;

Orientar a pessoa para se alimentar em posição ereta, sendo a dieta deconsistência semi-sólida e os líquidos mais espessos;

Assistência de Enfermagem

Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são:

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO OU CEREBRAL (AVC)

O controle de peso, semanalmente, é importante para avaliar se a alimentação tem sidosuficiente.

O estímulo ao autocuidado, certamente, reduzirá sua dependência na realização deatividades diárias, sendo necessário algumas adaptações em casa;

Manter espaços livres para deambulação;

DOENÇA DE PARKINSON

Colocar grades na cama e adaptar um acessório (por ex. um lençol amarradono pé da cama), permitindo que a pessoa o utilize como apoio para se levantar

Encorajá-la a participar de atividades recreativas e sociais, como medida decombate à depressão.

Assistência de Enfermagem

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(FCC/TRT - 23ª REGIÃO (MT/Analista Judiciário - Enfermagem)

Dentre as alterações psiquiátricas da doença de Parkinson associadas a redução da atividade dopaminérgicaencontra- se a:

A) doença bipolar.

B) esquizofrenia.

C) epilepsia.

D) depressão.

E) mania.

RESPOSTA:

D

Também conhecida como demência senil de Alzheimer, envolve o declínio progressivo emáreas responsáveis pela percepção e conhecimento, significando para a pessoa prejuízoem sua memória, na sua capacidade de julgamento, afeto, deterioração intelectual,desorganização da personalidade e aumento da incapacidade de exercer as atividadesdiárias.

SÍNDROME DE ALZHEIMER

Esse declínio é causado pela interrupção da transmissão das mensagens, entreas células nervosas, que são passadas por agentes químicos ouneurotransmissores. Acredita-se que nessa doença ocorreria a ausência de umneurotransmissor específico, atrofia do córtex cerebral e modificações nascélulas nervosas.

Fisiopatologia

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Dura entre 1 a 3 anos e o distúrbio da memória é o primeiro sinal observado; a pessoatem dificuldade de aprender coisas novas, além de um comprometimento das lembrançaspassadas; pode apresentar tristeza, desilusão, irritabilidade, indiferença; é capaz dedesempenhar bem suas atividades diárias no trabalho e em casa, porém não consegueadaptar-se a mudanças.

SÍNDROME DE ALZHEIMER

Dura entre 2 a 10 anos, podendo-se observar: distúrbios de linguagem, como aafasia, e acentuado comprometimento da memória em relação a lembrançasremotas e recentes; desorientação espacial, indiferença em relação aos outros,inquietação motora com marcha em ritmo compassado.Nesse estágio, a deglutição torna-se prejudicada.

Primeiro Estágio

Segundo Estágio

Dura de 8 a 12 anos; as funções intelectuais apresentam-se gravemente deterioradas; háperda das habilidades virtuais e mentais, inclusive da fala; o movimento voluntário émínimo e os membros tornam-se rígidos com a postura fletida; apresenta incontinênciaurinária e fecal. A pessoa perde toda a habilidade para se auto cuidar.

SÍNDROME DE ALZHEIMER

A causa de seu aparecimento é desconhecida, porém vários fatores de riscopodem ser considerados, como a idade, relações familiares, fatores genéticos,traumatismo craniano, entre outros.

Terceiro Estágio

Etiologia

Diagnóstico

O exame do cérebro pós-morte é a única forma de se chegar a umdiagnóstico definitivo.

Por se tratar de uma doença que não tem cura, o tratamento medicamentoso estárelacionado ao controle de sinais e sintomas decorrentes das alteraçõescomportamentais, como a agitação e confusão mental, com a utilização dehaloperidol (Haldol).Seus efeitos colaterais, tais como agitação motora, sintomas parkinsonianos,hipotensão ortostática, retenção urinária e sedação, deverão ser monitorizados

SÍNDROME DE ALZHEIMER

Tratamento

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As ações de enfermagem estão diretamente relacionadas ao grau de demência edependência que o indivíduo apresenta. Deve-se atentar para as alterações dopensamento, criando mecanismos que ativem a memória, mantendo uma conversasimples e agradável e, se possível, proporcionar maneiras de orientá-lo em relação aotempo com a utilização de calendário e relógios.

SÍNDROME DE ALZHEIMER

Assistência de Enfermagem

É importante cuidar da segurança em relação ao risco de queda, sendonecessário manter as camas baixas e com grades elevadas, as luzes acessasdurante a noite e livres as áreas para a deambulação. Tais informaçõesdeverão ser repassadas aos familiares que irão cuidar, em casa, do portadordo mal de Alzeimer, pois a hospitalização somente ocorrerá em casos decomplicação do quadro clínico..

É importante orientá-los desde o momento da internação, solicitando, sepossível, que participem dos cuidados que estão sendo prestados, intensificandoo treinamento no instante em que a alta for programada. A morte em pessoascom doenças demenciais está relacionada à pneumonia, desnutrição edesidratação.

SÍNDROME DE ALZHEIMER

Assistência de Enfermagem

Descarga bio-energética emitida pelo cérebro que provoca contrações musculares gerais egeneralizadas.

Ataque episódico, que resulta da alteração fisiológica cerebral e que clinicamente semanifesta por movimentos rítmicos involuntários e anormais, que são acompanhados dealterações do tônus muscular, esfíncteres e comportamento.

CRISE CONVULSIVA

Termo usado para designar um episódio isolado. Crise convulsiva é um quadrocaracterizado pela contratura involuntária da musculatura com movimentosdesordenados, generalizados ou localizados, acompanhada de perda dossentidos..

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Seja qual for a causa, ou o tipo de crise convulsiva, o mecanismo básico é o mesmo. Hádescargas elétricas;

De origem nas áreas centrais do cérebro (afetam imediatamente a consciência);

Fisiopatologia

De origem numa área do córtex cerebral (produzem características do foroanatômico em particular);

Com início numa área localizada do córtex cerebral e alastrando-se a outrasporções do cérebro.

CRISE CONVULSIVA

Convulsões Generalizadas: Estas convulsões ocorrem em qualquer idade, emqualquer momento. O intervalo entre as crises varia bastante. Ocorre mordedurada língua, incontinência urinária e fecal. Cessados os movimentos convulsivosocorrem relaxamento e estado de sonolência.

Manifestações Clínicas

CRISE CONVULSIVA

Fase Clônica:

Convulsões de Grande Mal (Motoras Principais)

CRISE CONVULSIVA

Reviramento ocular; Perda imediata de consciência; Contração generalizada e simétrica de toda a musculatura corporal; Braços fletidos; Pernas, cabeça e pescoço estendidos; Poderá emitir um grito; Dura aproximadamente 10 a 20 segundos; A criança apneica pode tornar-se cianótica; Salivação excessiva e queda da língua.

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Fase Tônica:

Convulsões de Grande Mal (Motoras Principais)

CRISE CONVULSIVA

Pupilas dilatadasMovimentos violentos, rítmicos e involuntários;Pode espumar pela boca;Incontinência urinária.À medida que a crise vai cedendo, os movimentos tornam-se menos intensose com intervalos maiores. Dá-se um relaxamento corporal e segue-se umafase de sonolência.

A epilepsia é uma perturbação caracterizada pela tendência a sofrer convulsõesrecidivantes.

Causa desconhecida, porém pode ser desesencadeada por: intoxicação, hipoxia cerebral,infecção do SNC.

Em algum momento, 2 % da população adulta tem uma convulsão. Um terçodesse grupo tem convulsões recorrentes (epilepsia). Em cerca de 25 % dosadultos com epilepsia é possível conhecer a causa quando se realizam examescomo um eletroencefalograma (EEG), que revela uma atividade elétricaanormal, ou uma ressonância magnética (RM), que pode revelar cicatrizes empequenas áreas do cérebro. de uma lesão cerebral durante o nascimento oudepois deste.

EPILEPSIA

As pessoas com epilepsia idiopática têm, habitualmente, a sua primeira crise convulsivaentre os 2 e os 14 anos de idade. As convulsões antes dos 2 anos de idade costumam sercausadas por defeitos cerebrais, desequilíbrios no sangue ou febres elevadas. É maisprovável que as convulsões que se iniciam depois dos 25 anos sejam consequência de umtraumatismo cerebral, um acidente vascular cerebral ou outra doença.

Manifestações Clínicas

As crises epilépticas podem ser desencadeadas por sons repetitivos, luzescintilantes, videojogos ou inclusive tocando em certas partes do corpo. Mesmoum estímulo leve pode desencadear as convulsões em pessoas com epilepsia.Até nas que não sofrem de epilepsia, um estímulo muito forte podedesencadeá-la (como certos fármacos, valores baixos de oxigênio no sangue ouvalores muito baixos de açúcar no sangue).

EPILEPSIA

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Nas convulsões jacksonianas, os sintomas iniciam-se numa parte isolada do corpo, como a mãoou o pé, e depois ascendem pelo membro ao mesmo tempo que a atividade elétrica se estendepelo cérebro. As convulsões parciais complexas (psicomotoras) iniciam-se com um período deum ou de dois minutos durante o qual a pessoa perde contacto com o seu meio. A pessoa podecambalear, efetuar movimentos involuntários e descoordenados dos braços e das pernas, emitirsons ininteligíveis, não entender o que os outros exprimem e pode resistir à ajuda que lheprestem. O estado de confusão dura alguns minutos e é seguido por uma recuperação total.

Manifestações Clínicas

As crises convulsivas (grande mal ou convulsões tônico-clônicas) iniciam-se,geralmente, com uma descarga elétrica anormal numa pequena área do cérebro. Adescarga estende-se rapidamente às partes adjacentes do cérebro e causam adisfunção de toda a área.

EPILEPSIA

O pequeno mal (crises de ausência) costuma iniciar-se na infância antes dos 5 anos de idade.Não se verificam convulsões nem os outros sintomas dramáticos do grande mal. Pelo contrário,a pessoa tem episódios de olhar perdido, pequenas contrações das pálpebras ou contrações dosmúsculos faciais que duram de 10 a 30 segundos. A pessoa está inconsciente, mas não cai aochão, não se verifica colapso nem apresenta movimentos espásticos.

Manifestações Clínicas

No estado epiléptico (status epilepticus), a mais grave das doenças convulsivas, asconvulsões não param. O estado epiléptico é uma urgência médica porque a pessoatem convulsões acompanhadas de contrações musculares intensas, não poderespirar adequadamente e tem descargas elétricas extensas (difusas) no cérebro. Senão se proceder ao tratamento imediato, o coração e o cérebro podem ficarpermanentemente danificados e pode ocorrer a morte.

EPILEPSIA

Na epilepsia primária generalizada, as descargas anormais recaem sobre umaárea ampla do cérebro e causam uma disfunção extensa desde o início. Emqualquer caso, as convulsões são a resposta do organismo às descargasanormais. Durante estas crises convulsivas a pessoa experimenta uma perdatemporal de consciência, espasticidade muscular intensa e contrações em todo ocorpo, rotações forçadas da cabeça para um lado, ranger de dentes eincontinência urinária. Depois, pode ter cefaléia, confusão temporária e fadigaextrema. Habitualmente a pessoa não se lembra do que aconteceu durante acrise.

Diagnóstico

EPILEPSIA

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Se uma pessoa apresentar uma perda de consciência, desenvolver espasticidademuscular com espasmos de todo o corpo, apresentar incontinência urinária oude repente sofrer de um estado de confusão mental e de falta de concentração,pode estar afetada por uma crise convulsiva. Mas as verdadeiras convulsões sãomuito menos frequentes do que a maioria das pessoas supõe, porque grandeparte dos episódios de inconsciência de curta duração ou de manifestaçõesanómalas do comportamento não se deve a descargas elétricas anormais nocérebro.

Diagnóstico

EPILEPSIA

O tratamento com medicamentos anticonvulsivantes pode controlar porcompleto as crises de grande mal em 50 % das pessoas com epilepsia e reduzirem grande medida a sua frequência em 35 % delas. Os fármacos são um poucomenos eficazes para as crises de pequeno mal. Metade das pessoas querespondem à terapia farmacológica podem com o tempo deixar o tratamentosem que se verifiquem recidivas. Nenhum medicamento controla todos os tiposde crises convulsivas. Em algumas pessoas, as convulsões podem controlar-secom um só fármaco enquanto outras necessitam de vários.

Tratamento

EPILEPSIA

A esclerose múltipla é uma doença caracterizada por zonas isoladas de desmielinizaçãonos nervos do olho, no cérebro e na medula espinhal.O termo esclerose múltipla é dadopelas múltiplas áreas de cicatrização (esclerose) que representam os diversos focos dedesmielinização no sistema nervoso.

Os sintomas e sinais neurológicos da esclerose múltipla são tão diversos que osmédicos podem falhar o diagnóstico quando aparecem os primeiros sintomas.Dado que o curso da doença costuma piorar lentamente com o tempo, aspessoas afetadas têm períodos de saúde relativamente bons (remissões) quealternam com surtos da doença (exacerbações).

ESCLEROSE MÚLTIPLA

Sinais e Sintomas

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EntorpecimentoDebilidade,LentidãoFormigueiroDificuldades em andar ou manter o equilíbrioTremorAlterações visuaisVisão duplaDificuldade para atingir o orgasmo, Falta de sensibilidade na vagina,Impotência sexual nos homens.Incontinência fecal e urinária, obstipação.Enjoo ou vertigemRigidez, instabilidade, cansaço anormal

ESCLEROSE MÚLTIPLA

Sintomas

A causa da esclerose múltipla é desconhecida, mas suspeita-se que um vírus ou um antigenodesconhecido sejam os responsáveis que desencadeiam, de algum modo, uma anomaliaimunológica, que costuma aparecer numa idade precoce. Então o corpo, por um motivoqualquer, produz anticorpos contra a sua própria mielina; isso ocasiona a inflamação e a lesãoda bainha de mielina.

Nenhuma prova em si serve como diagnóstico, mas algumas análises laboratoriaiscostumam distinguir entre esclerose múltipla e outras doenças com perturbaçõessemelhantes. O médico pode extrair uma amostra de líquido cefalorraquidianoatravés de uma punção lombar. Em pessoas com esclerose múltipla, os valores deglóbulos brancos e de proteínas no líquido são ligeiramente superiores aos normais;pode haver também um aumento da concentração de anticorpos e em 90 % dosafetados de esclerose múltipla encontram-se tipos específicos de anticorpos e deoutras substâncias.

ESCLEROSE MÚLTIPLA

Diagnóstico

A ressonância magnética (RM) é a técnica de imagem mais precisa para o diagnóstico,dado que pode revelar a presença de áreas do cérebro que perderam a mielina.

Um tratamento relativamente recente, o interferom beta em injeções, reduz afrequência das recidivas. Outros tratamentos prometedores, ainda eminvestigação, consistem noutros interferons, mielina oral e copolímero 1, queajudarão a evitar que o organismo ataque a sua própria mielina.

Os sintomas agudos podem controlar-se com a administração, durante brevesperíodos, de corticosteróides como a prednisona, administrada por via oral, oua metilprednisolona, por via endovenosa.

ESCLEROSE MÚLTIPLA

Tratamento

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Embora os corticosteróides possam reduzir a duração das crises, não atrasam a debilidadeprogressiva a longo prazo.

As pessoas com esclerose múltipla costumam levar uma vida ativa, embora possamcansar-se com facilidade, e é possível que não consigam cumprir demasiadas obrigações.

Os exercícios praticados com regularidade, como a equitação, a bicicletaestática, os passeios, a natação ou os alongamentos, reduzem a espasticidade econtribuem para manter a saúde cardiovascular, muscular e psicológica.

A fisioterapia pode contribuir para a manutenção do equilíbrio, da capacidadede deambulação e do grau de mobilidade, ao mesmo tempo que pode reduzir aespasticidade e a debilidade.

ESCLEROSE MÚLTIPLA

Tratamento

(Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRT – 9ª Região Prova: Analista Judiciário - Enfermagem)

Na Esclerose Lateral Amiotrófica ocorrem manifestações clínicas, tais como:

A) preservação da integridade do tônus muscular da parte posterior da língua e do palato mole, mas com progressivadeterioração intelectual.

B) atrofia dos músculos dos braços, tronco ou pernas, com ausência de espasticidade ou de dificuldade para deglutir.

C) perda dos neurônios motores, com função respiratória geralmente comprometida e funçãointelectual preservada.

D) preservação da capacidade de rir e tossir, mas com progressiva dificuldade para deglutir.

E) fadiga, fraqueza muscular, com preservação da voz e da capacidade de falar, mas comprogressiva demência.

(Ano: 2013 Banca: Funcab Órgão: SESACRE Prova: Enfermeiro)

Sobre a esclerose múltipla pode-se afirmar que é uma doença:

A) autoimune que acomete principalmente idosos acima de 65 anos.

B) infecciosa que acomete cinco vezes mais os homens do que as mulheres.

C) que se segue a uma infecção viral aguda e hemorrágica.

D) mais comum de demência nos idosos.

E) desmielinizante autoimune caracterizada por deficiências neurológicas.

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(Banca: NUBES Órgão: Hospital São Lucas Cargo: Técnico em Enfermagem)

Paciente apresenta quadro de rigidez muscular e perturbação de movimentos, dificuldade de iniciar,manter e executar atividades motoras, tremores, debilidade muscular que afeta a face, estatura emarcha, perda de reflexos posturais, fala com tom monótono e lento, sialorreia. São manifestaçõesclinicas de qual patologia no idoso:

A) Esclerose múltipla

B) Parkinson

C) Alzheimer

D) Huntington

Aneurisma é uma dilatação anormal na parede de uma artéria, a qual é um vaso sanguíneo quecarrega sangue rico em oxigênio do coração para outras partes do corpo. Quando o aneurismaocorre em uma artéria do cérebro ele é chamado de aneurisma cerebral.

A maioria dos aneurismas cerebrais não produz nenhum sintoma até que fiquemgrandes e comecem a vazar sangue ou rompem-se.

Se o aneurisma cerebral pressionar nervos do cérebro, ele pode causar sinais esintomas que incluem:

Pálpebra caída.Visão dupla ou outras alterações na vista.Dor acima ou atrás do olho.Pupila dilatada.Fraqueza ou falta de sensibilidade em um lado da face ou do corpo.

ANEURISMA CEREBRAL

Manifestações Clínicas

Arteriosclerose.

Fumo - há oito vezes mais risco de desenvolver aneurisma se a pessoa fuma.

Histórico familiar de aneurisma, doença cardíaca ou outros problemasnas artérias.

Pressão muito alta e contínua entre os 35 e 60 anos de idade.

Uso de entorpecentes como cocaína.

Diagnóstico: TC, RM,unção lombar e Angiografia cerebral.

ANEURISMA CEREBRAL

Fatores de Risco

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O tratamento para aneurisma cerebral depende do seu tamanho, localização, se está infetado ese houve ruptura. Um aneurisma cerebral pequeno que não se rompeu pode não necessitar detratamento.

Um aneurisma cerebral grande pode pressionar o tecido do cérebro, causando dor de cabeçaforte ou visão prejudicada, e tem grande probabilidade de romper.

Se o aneurisma romper, haverá sangramento no cérebro, que causará derramecerebral.

Se um aneurisma cerebral ficar infectado, necessitará de tratamento médicoimediato.

O tratamento para muitos aneurismas cerebrais, especialmente os grandes ou queestão crescendo, envolve cirurgia, a qual pode ser arriscada dependendo dalocalização.

ANEURISMA CEREBRAL

Tratamento

O encéfalo é o órgão responsável por esta situação. Ele é o órgão mais importantedo corpo, pois recebe impulsos de outros órgãos que o capacitam a controlar ossinais vitais do indivíduo. O encéfalo controla os batimentos do coração, a fome ea sede. Dos olhos, ouvido, nariz e pele, recebe mensagens que informam aohomem a respeito do mundo que o cerca, fazendo com que ele seja capaz decompreender o seu meio ambiente, manter o estado de consciência que permitea vigilância e percepção de si mesmo, dos outros e posicionar-se no tempo e noespaço.

ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Confusão - a pessoa perde a capacidade de raciocínio rápido, lógico e com clareza.Encontra-se desorientada no tempo e no espaço e, às vezes, torna -se inquieta eagitada;

Letargia - a pessoa apresenta-se apática, sem expressão, a fala e os movimentos sóocorrem quando estimulados, mantém-se sonolenta, perdida no tempo e noespaço, ou seja, “ fora de órbita”;

Torpor - a pessoa permanece dormindo, com dificuldade de responder a estímulosverbais, porém reage aos estímulos dolorosos;

Coma - a pessoa não responde a estímulos verbais ou dolorosose nem apresenta reação aos reflexos de tosse, vômitos e da córnea.

ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

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Superficial – nesse estado, o reflexo de deglutição está presente, as respostas motorasencontram-se prejudicadas, o indivíduo não mantém contato verbal, porém reage aosestímulos dolorosos profundos;Profundo - não há reflexos de sucção e de tosse e nem reação aos estímulos dolorososprofundos. Dependendo do grau de lesão do cérebro, a pessoa pode apresentar postura dedescerebração (membros superiores estendidos e com rotação interna, membros inferioresestendidos e região plantar)Irreversível - neste caso observa-se dilatação de pupila bilateral, hipotermia,

ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

ausência de respiração espontânea e de qualquer resposta aos estímulos. As funçõesde outros órgãos já apresentam sinais de falência. O estímulo doloroso profundoconsiste na realização de uma pressão sobre o leito ungueal do dedo médio (por seresse mais sensível), lembrando que essa pressão deverá ser exercida com a utilizaçãode uma caneta ou deum lápis. Ressaltamos que o estímulo em região esternal deveser evitado, pois pode causar trauma de tecido e, em idosos, trauma de costelas.

Classificação

Manter a higiene da cavidade oral e corporal;

Conservar o cliente aquecido;

Fazer mudança de sua posição regularmente, prevenindo úlceras de decúbito e estase pulmonar;

Deixar as grades do leito levantadas;

ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Assistência de Enfermagem

Controlar o nível de ruído no ambiente, evitando conversas desnecessárias emúsicas altas em torno do leito, visto que o ouvido é o último órgão dos sentidos aperder sua capacidade;

Manter as vias aéreas desobstruídas, aspirando secreções da orofaringe e/outraqueais;

Fornecer oxigênio na dosagem e via prescritas; monitorar os sinais vitais para observação daoxigenação e circulação adequadas;

Manter uma via venosa permeável para facilitar o acesso de medicamentos rotineiros e deurgência;

Monitorar o fluxo urinário e a eliminação de fezes para identificar precocemente sinais dealterações renais e de retenção de fezes;

ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Assistência de Enfermagem

Conservar os olhos umidificados e protegidos como prevenção de escara decórnea; Umidificar a mucosa oral, evitando fissuras e outras lesões;

Manter sonda nas ogástrica desobstruída para evitar vômitos e aspirações deconteúdo gástrico;

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Manter suporte nutricional e hidratação adequada, fornecendo alimentos e líquidos atravésda sonda nas ogástrica, para garantira o organismo melhores condições de recuperação;

Realizar movimentos passivos na prevenção da formação de trombos, contraturamusculares e queda dos pés e mãos;

ALTERAÇÕES DA CONSCIÊNCIA

Assistência de Enfermagem

Manter conversação, explicando procedimentos a serem realizados, estabelecendouma relação de segurança e confiança, ainda que o cliente não entenda;

Acompanhar e apoiar os familiares por ocasião das na visitas.

(Banca: Funcab Órgão: SESACRE Ano: 2015 Cargo: Enfermeiro)

Doença neurológia crônica, caracterizada por crises convulsivas recorrentes, mas que costuma ter umbom prognóstico ao ser tratada com uso contínuo de anticonvulsivantes.” Essa afirmativa refere-se àseguinte patologia:

A) doença de Parkinson.

B) epilepsia.

C) convulsão febril.

D) doença de Alzheimer

(Banca: Cesgranrio Órgão: Petrobras Ano: 2014 Cargo: Técnico de Enfermagem do Trabalho Júnior)

Convulsões são alterações no funcionamento do cérebro que provocam contrações musculares.

Qual é o cuidado inicial para com uma pessoa que esteja sofrendo uma convulsão?

A) Afrouxar suas roupas.B) Administrar-lhe líquido, via oral.C) Cobri-la com um cobertor, mantendo-a aquecida.D) Introduzir um pano dobrado entre a sua arcada dentária superior e a inferior.E) Protegê-la para evitar impacto físico contra alguma superfície

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(Banca: AOCP Órgão: Ebserh Cargo: Técnico de Enfermagem)

Durante o atendimento a um paciente, a equipe de saúde realizou a seguinte conduta: protegeu a cabeça do paciente, manteve-o em decúbito dorsal com a cabeça lateralizada e protegida, afrouxou as roupas, principalmente em torno do pescoço, e monitorou os sinais vitais. De acordo com a conduta apresentada, qual é o quadro desse paciente?

A) Edema agudo de pulmão.

B) Derrame pleural.

C) Infarto agudo do miocárdio.

D) Acidente vascular cerebral.

E) Epilepsia.