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Alfabetização 2.° ANO Diagnose

Apresentação do PowerPoint - rioeduca.net PEDAGÓGICOS/DIAGNOSE DAS TURMAS... · de projetos, atividades e, principalmente, para a compreensão das situações que surgirão durante

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Alfabetização 2.° ANO

Diagnose

ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

Elimine os focos do Aedes aegypti.

Todos na luta contra o Aedes aegypti!

Ele não transmite só a Dengue, mas Zika e

Chikungunya também.

Adaptado de Caderno Pedagógico – Ciências 6.° Ano (2.° bimestre/2016) Profª Simone Fadel e Profª Simone Medeiros

Encha de areia, até a borda, os pratinhos dos vasos de

planta.

Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os, sem água, em local coberto, abrigados da chuva.

Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira

bem fechada.

Mantenha a caixa d’água sempre fechada com tampa

adequada.

Não deixe a água da chuva acumulada

sobre a laje.

Remova as folhas, os galhos e tudo que possa impedir a

água de correr pelas calhas.

Troque a água e lave o vaso de sua planta pelo menos

uma vez por semana.

Guarde garrafas sempre de cabeça para baixo.

Mantenha bem tampados tonéis e barris d’água.

Lave, semanalmente, por dentro e com sabão, os tanques utilizados para

armazenar água.

ADRIANA DO NASCIMENTO QUERIDO JANAÍNA CRUZ DA SILVA ELABORAÇÃO

ADRIANA KINGSBURY SAMPAIO CORRÊA LEILA CUNHA DE OLIVEIRA REVISÃO

JUREMA HOLPERIN SUBSECRETARIA DE ENSINO MARIA DE NAZARETH MACHADO DE BARROS VASCONCELLOS COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO

PÁGINA 2 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

Prezado Professor, Prezada Professora Entre os muitos desafios e satisfações que a docência proporciona a nós, educadores, a experiência em alfabetização se constitui, para muitos Professores(as), em oportunidade singular de acompanhar o desenvolvimento de todos os alunos que devem se apropriar da leitura e da escrita. Investir no progresso de uma criança, observando-a em seu processo de alfabetização, apresenta duplo viés: pode permitir tanto o encantamento diante das descobertas feitas pelos alunos quanto o enriquecimento profissional, proveniente das várias estratégias adotadas e das reflexões tecidas a partir das demandas da atuação docente. Professor(a), neste material são apresentadas algumas considerações a respeito do fazer docente em alfabetização. Dentre elas, destacam-se as reflexões sobre as especificidades e a relevância do processo de DIAGNOSE realizado no início de cada ano letivo. Como já é de nosso conhecimento, as primeiras atividades propostas aos alunos, a leitura dos relatórios provenientes da Educação Infantil e as informações obtidas junto à família oferecem informações relevantes para a organização do trabalho que será desenvolvido por você em sua turma. Para o efetivo aproveitamento do processo de diagnose, planeje atividades diversificadas, lúdicas, vinculadas aos projetos da escola ou ampliadas a partir das atividades existentes no caderno pedagógico do aluno, para que seja possível observar cada criança. Tendo em vista a importância do registro e do acompanhamento do processo de alfabetização de cada aluno, a escola receberá um INSTRUMENTO DE OBSERVAÇÃO para sistematizar as informações que obtiver ao longo do período de diagnose. É de fundamental importância que todas as Unidades Escolares leiam as orientações necessárias para o preenchimento adequado do referido documento. Professor(a), fique atento às informações obtidas e, no cotidiano da escola, aposte no trabalho em equipe, durante todo o ano letivo, para a definição de projetos, atividades e, principalmente, para a compreensão das situações que surgirão durante o período de diagnose. Dessa forma, caminhos possíveis poderão ser construídos coletivamente. Outros apontamentos, presentes neste material, pretendem dar continuidades às reflexões sobre o fazer docente e as ações cotidianas dos professores alfabetizadores. Busque fortalecer o estudo e o planejamento coletivo! Cada encontro pedagógico, cada troca de experiências com os colegas certamente enriquecerá o trabalho de toda a escola. Professor(a), desejamos um ano letivo exitoso. E, na oportunidade, ratificamos o que disse Paulo Freire:

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão.” (1987)

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DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno... Definir e redefinir os objetivos do fazer docente são ações inerentes ao trabalho do

Professor(a). Diante do currículo e das demandas de aprendizagem da turma e de cada aluno, o planejamento é construído e ganha os contornos necessários, a fim de que os objetivos constantes no planejamento sejam alcançados.

Por essa razão, logo no início do ano letivo, torna-se fundamental conhecer a turma,

conhecer cada aluno e traçar caminhos para que todos avancem. É importante, por exemplo, saber:

• quais as crianças que passaram pela Educação Infantil; • se estudaram na mesma turma ou escola; • se há relatórios disponíveis sobre o desenvolvimento dos alunos em suas experiências

anteriores; • quais os conceitos que construíram a respeito do sistema de escrita e de numeração

decimal; • quais as características culturais e afetivas que preponderam nos lugares onde vivem; • quais são os interesses e curiosidades que possuem; • se há alunos que necessitarão de apoio específico (como suportes para a inclusão e

adaptação para crianças com deficiência). A diagnose não é uma ação pedagógica definitiva e cristalizada em relação aos perfis

apresentados pelos alunos no início do ano letivo. Ela é um momento importante, um ponto de partida para se pensar quais ações/ possibilidades serão necessárias para o avanço no processo de alfabetização específico a cada aluno, assim como no coletivo da turma.

Lembre-se de que a família deve se tornar uma grande aliada. Considere organizar

reuniões frequentes de pais e responsáveis para que você, Professor(a), possa conhecer as famílias que sempre oferecem informações relevantes sobre as vivências de cada criança. O compromisso com a frequência é algo de que não se pode abrir mão. Muitas vezes, algumas famílias não compreendem a importância da assiduidade, principalmente durante o processo de alfabetização. Aproveite esses encontros para mostrar o quanto os alunos precisam consolidar, gradativa e sistematicamente, o seu processo de alfabetização.

QUEM SÃO OS SEUS ALUNOS?

QUAIS OS CONHECIMENTOS QUE ESTÃO CONSTRUINDO?

O QUE PRECISAM APRENDER?

COMO SERÁ CONSTRUÍDO O TRABALHO PEDAGÓGICO?

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DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Diante do trabalho a ser desenvolvido no 2º Ano, identificar como os alunos estão se desenvolvendo, em cada uma das habilidades em destaque

contribuirá para a organização do planejamento. A seguir, destacam-se as habilidades que serão observadas a partir das atividades desenvolvidas para

efeito da diagnose, e ao longo de todo o bimestre, tendo em vista o que está previsto nas orientações curriculares.

Já sabemos que, durante o processo de diagnose, buscamos conhecer o que sabe cada um de nossos alunos. É preciso identificar aqueles que

estão iniciando a construção de determinados conceitos e aqueles que já avançaram nesta ou naquela habilidade específica. A diversidade, inerente

ao ser humano e, logicamente, aos nossos alunos, nos permite perceber crianças nas mais distintas etapas do processo de alfabetização. Como

precisamos atender a todos, a diagnose inicial permitirá traçar/planejar atividades/ações para que todos evoluam e se auxiliem mutuamente.

As habilidades elencadas, para serem observadas durante o processo de diagnose, consideram, dentre outros aspectos, a escrita do nome

próprio, a identificação de letras, a leitura e a produção de textos. No âmbito da Matemática, são exploradas habilidades que também envolvem

diferentes processos cognitivos. Pretende-se, neste início de ano letivo, observar o desenvolvimento de habilidades que envolvem as capacidades de

identificação, comparação, ordenação, classificação e resolução de situações-problema com cálculos simples.

O caderno pedagógico do aluno apresenta atividades que contribuirão para a observação e o desenvolvimento dessas habilidades. Também nas

páginas seguintes deste caderno, algumas possibilidades de ampliação de atividades podem ser compartilhadas.

Professor(a), ao observar seus alunos, tenha em vista as possibilidades de aprendizagem de cada um deles. Com a diagnose não se pretende

buscar o que “falta”, mas sim o que cada criança já construiu e o que ainda precisa construir para conseguir apropriar-se da leitura e da escrita,

desenvolvendo, concomitantemente, o seu raciocínio lógico. Esta é a função da escola: construir conhecimento.

A indicação de habilidades para a diagnose e para investimento efetivo ao longo do bimestre não pode ser tomada como preditiva daquilo que

as crianças deveriam saber. Deve, sim, ser tomada como referencial para que saibamos onde cada aluno se situa em relação ao que precisa

desenvolver/avançar, a partir de onde está.

Colocamo-nos à disposição para oportunidades permanentes de diálogo ao longo de todo o ano letivo. Na contracapa, estão disponibilizados os

nossos contatos.

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DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Aqui, vale destacar a seguinte observação de Cagliari (2009):

Quando o professor começa a falar de escrita para as crianças, precisa lembrar-se de que a

maioria delas já tem informações a respeito. Se ele fizer com que elas explicitem essas

informações, conversando a respeito do que sabem, terá um bom motivo e um caminho

interessante para ensinar a ler e a escrever.

[...] Por isso, o professor deve fazer esse levantamento antes de organizar o trabalho de

ensino. Reconhecer e respeitar esses conhecimentos das crianças motiva-as a aprender mais

rápido, uma vez que elas constatam que já sabem muita coisa. Por outro lado, esse estudo é

crucial no caso daqueles alunos que sabem muito pouco ou quase nada a respeito do sistema

de escrita. Com esses alunos, o professor deverá tomar cuidados especiais, devendo ensinar

noções que parecem óbvias a todo mundo, mas que não foram sequer percebida por algumas

crianças. Se esses alunos não receberem uma boa distinção entre desenho e escrita ou, ainda,

que escrevemos com letras representando os sons das palavras, dificilmente acompanharão

explicações mais específicas a respeito do funcionamento da escrita, da leitura e da fala (Cagliari,

2009, 119).

PÁGINA 6 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Durante as atividades diárias, explore, sempre que oportuno, o reconhecimento e a nomeação de letras. Nessas ocasiões, observe e registre (para o seu acompanhamento) os conhecimentos que os alunos já adquiriram ou que ainda estão construindo.

O momento da chamadinha é sempre oportuno:

identificar e nomear as letras com as quais os nomes começam ou terminam, ou ainda nomear todas as letras que compõem um determinado nome pode se transformar em uma prática diária para a aprendizagem efetiva relativa a essa habilidade.

A realização de bingos de letras também se

constitui em oportunidade de aprendizagem para os alunos, além de favorecer a ludicidade.

Identificar as letras do alfabeto.

Antes de explorar as relações existentes entre fonemas e grafemas, é importante investir no desenvolvimento da consciência fonológica.

Brinque com rimas, canções, parlendas e trava-línguas. Observe quais os

alunos que são capazes de perceber sons iguais ou semelhantes. A percepção das rimas e dos sons iniciais em palavras são habilidades importantes a serem desenvolvidas durante o processo de alfabetização.

Para estabelecer relações entre fonemas e grafemas, a criança deve

ultrapassar a capacidade de somente comparar sons: ela precisará associar sons a letras.

O trabalho com o nome pode auxiliar, efetivamente, no estabelecimento

das relações entre fonemas e grafemas. Durante a chamadinha, a comparação entre nomes que começam ou não com a mesma letra deve ser estimulada. É importante que as crianças percebam a relação entre sons e letras.

Aproveite a chamadinha para observar a apropriação das relações entre

fonemas e grafemas, habilidade que as crianças vão construindo gradativamente.

Identificar relações fonema / grafema (som / letra).

PÁGINA 7 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Os jogos de linguagem podem contribuir para a avaliação e o desenvolvimento dessa habilidade. Experimente atividades como

• canções com as quais os alunos possam brincar e perceber rimas. A música “Formiguinha” serve de exemplo. Ao associar os sons dos nomes de produtos alimentícios a partes do corpo (café-pé / batata-roxa-coxa / mamão-mão) a criança pode comparar sons;

• leitura de poemas e parlendas. Pequenos e divertidos textos, que podem ser lidos e declamados de memória, costumam agradar aos alunos. Depois que as crianças estiverem familiarizadas com tais textos, peça que declamem, enfatizando as rimas e aliterações (quando existentes). Solicite, ainda, que citem outras palavras que rimem com uma ou mais palavras dos textos apresentados;

• jogos em que os alunos precisem dizer palavras que tenham a mesma sílaba inicial ou final de palavras citadas. Você pode começar dizendo: “se eu digo macaco, alguém diz maçã e você diz...”. A brincadeira segue, envolvendo todos os participantes;

• durante a chamadinha, você pode pedir aos alunos que digam palavras que comecem com as mesmas sílabas dos nomes das crianças; pode

agrupar os nomes que começam e terminam com as mesmas sílabas.

Identificar sílabas de palavras ouvidas e/ou lidas.

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DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

De acordo com Solé (1998), [...] na época em que

aprendem a ler e a escrever, as crianças costumam se mostrar competentes no uso comunicativo da linguagem, competência que as leva inclusive a utilizar estruturas linguísticas realmente muito complexas. Essa habilidade é fundamental para a aprendizagem da leitura e da escrita. Pois bem, quando se trata de aprender o código, a criança não precisa apenas usar bem a linguagem. Também necessita poder manipulá-lo e refletir sobre ele – que é o que lhe permite pensar em uma palavra, em um som, isolá-los e diferenciá-los, além de muitas outras coisas. A criança tem que ter desenvolvido uma certa consciência metalinguística para compreender os segredos do código.

Ler palavras.

Professor(a), a participação do aluno em situações que envolvem a leitura e a escrita nos usos

sociais contribui para o processo de apropriação tanto da língua falada quanto da língua escrita. Para que o aluno domine a leitura e a escrita é fundamental que compreenda como e para que se lê e como e para que se escreve. Em seu planejamento, priorize as mais diversas atividades de leitura e de escrita.

Incentive os alunos a participarem dos momentos de leitura e de escrita. Faça-os perceber que é

possível ler, mesmo sem que se tenha pleno domínio do sistema de escrita. Nesse contexto, as crianças devem perceber que são os ajudantes do Professor(a). Você pode, por exemplo:

• recontar, oralmente, as histórias ouvidas, tendo como suporte o livro utilizado por você; • após realizar leituras com a turma e explorar determinadas passagens, pedir que leiam e

escrevam palavras do título ou do corpo do texto; • ler os textos que se têm de memória, apontando ou não com o dedinho; • pedir que os alunos leiam e escrevam uma ou outra palavra apontada por você; • ao trabalhar com alfabetários, construir, com os alunos, relações e listas a partir de situações

contextualizadas; • motivar os alunos a ler e escrever palavras; • utilizar jogos como o dominó de palavras ou jogos da memória (brincando em parceria com

os colegas, as crianças vivenciam experiências profícuas); • fazer uso de bingos de palavras. Após sortear palavras, reserve um tempo para a leitura e

escrita individual. Sempre que necessário, ofereça suporte àqueles que precisarem.

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O conhecimento de que a fala e os textos escritos são compostos por conjuntos de palavras deve ser disseminado entre os alunos, durante a fase de alfabetização. É importante que, gradativamente, as crianças se apropriem do conceito de palavra.

Para auxiliar os alunos nesse processo, proponha atividades por meio das quais eles possam:

• encontrar determinada palavra em um ou mais textos, verificando, ainda, quantas vezes a palavra se repete; • contar palavras em uma quadrinha, trava-línguas ou adivinha; • sobrepor, fazendo uso de colagem, determinadas palavras em um texto que seja familiar aos alunos. A sobreposição pode servir para

destacar determinada palavra ou, ainda, resultar na reconstrução do texto. Por exemplo, na canção “o sapo não lava o pé...”, ao colocar no lugar da palavra sapo outra palavra é possível que se tenha de substituir as palavras pé, lagoa, chulé e o artigo;

• substituir os nomes dos dias da semana em um calendário; • marcar a primeira e a última palavra em um texto.

Você pode criar um glossário com os seus alunos. Nele, escreva o significado das palavras que as crianças mostrarem curiosidade ou que

não forem conhecidas por elas. Durante as atividades de leitura, é comum elas se depararem com termos desconhecidos.

Reconhecer a palavra como unidade gráfica no texto.

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

PÁGINA 10 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Professor(a), como já sabemos, as crianças chegam ao primeiro ano trazendo um conjunto de experiências escolares e sociais. Dependendo das situações a que estiveram expostas na escola e mesmo fora dela, podem sentir-se capazes de escrever antes mesmo de dominar as especificidades do sistema de escrita. É importante que, logo nos primeiros dias de aula, todos os alunos sejam encorajados a experimentar a escrita.

Ao propor que escrevam a partir de situações contextualizadas,

observe como as crianças agem/reagem. É valido observar se utilizam desenhos, letras ou outros símbolos, se produzem riscos ou se já demonstram a noção de palavras, conseguindo marcar espaçamentos.

Durante as aulas, ajude a turma a avançar no desenvolvimento

dessa habilidade. Para isso, em atividades cotidianas, como a produção coletiva de textos, mostre a importância do espaço deixado entre as palavras.

Também é possível propor aos alunos que • pintem os espaços entre as palavras de determinado texto já

explorado em sala de aula; • organizem um verso ou um pequeno trecho de um texto

conhecido. As crianças podem receber as palavras do texto (em fichas) para que possam, com apoio, remontar o texto, preservando os espaços entre as palavras.

Observe o desempenho de seus alunos na realização das atividades propostas em cada dia de aula. Verifique como escrevem, como grafam as letras e oriente-os sempre que necessário.

Para desenvolver a percepção quanto à direção da escrita,

você pode

• entregar aos alunos fichas em que esteja escrito o nome da criança. Abaixo dele, deixe uma lacuna para a colagem de cada letra. Oriente os alunos de modo que colem as letras, respeitando o sentido da escrita; • usar letras móveis, na rodinha, para escrever, coletivamente, palavras e nomes que sejam significativos; • atuar como escriba de seus alunos, escrevendo histórias criadas por eles; • escrever, no quadro ou no blocão, enquanto copiam em seus cadernos, a opinião das crianças sobre um livro lido ou mesmo um convite para que outra turma participe de uma brincadeira ou da Roda de Leitura. Mostre sempre a direção da escrita e a função social do texto; • estimular o que, entre alfabetizadores, acabou sendo chamado de “ler com o dedinho”. Capas de livro, fichas de nomes próprios, textos que os alunos saibam de cor são bastante produtivos para essa atividade em que, ao ler mesmo sem “saber ler”, as crianças apontam com o dedo o texto que está sendo lido.

Identificar a direção da escrita na Língua Portuguesa (escreve-se da esquerda para a direita e de cima para baixo).

Identificar a existência de espaço, separando uma palavra de outra.

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DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Escrever palavras/ Escrever frases.

• Estimule, por exemplo, seus alunos a escrever convites para outra

turma, convidando para uma determinada atividade.

• Incentive-os a escrever diários, acrósticos, pequenas narrativas ou

listas, dentre outras possibilidades que podem e devem ser

permanentemente exploradas. É importante que a escrita faça sentido

para o aluno e que tenha espaço em seu planejamento diário.

Criando momentos para que os alunos escrevam, você,

Professor(a), poderá observar o quanto já caminharam no

desenvolvimento das habilidades a serem desenvolvidas.

Identificar a finalidade do texto pelo reconhecimento do suporte, do gênero e das características gráficas.

Ao elaborar seu planejamento, selecione textos que

possam ser reconhecidos com base nas características

gráficas, como bilhetes, convites, receitas, bulas de remédio.

Sabe-se que essa habilidade está presente nas Orientações

Curriculares, nos vários anos de escolaridade. O importante,

nessa etapa de alfabetização, é que os alunos percebam a

finalidade dos textos que mais circulam na sociedade. Durante

todo o ano, diferentes textos devem ser explorados em sala

de aula.

O mais importante é os alunos produzirem os mais variados tipos de material escrito, desde textos curtos e simples, até textos longos e pequenos livros. Aprende-se a escrever, escrevendo e quanto mais os alunos escrevem mais e melhor aprenderão.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá, bé, bi, bó, bu. São Paulo: Scipione, 2009. (Coleção Pensamento e Ação na Sala de Aula)

PÁGINA 12 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

É muito importante que as crianças produzam seus próprios textos. A criatividade e a oralidade devem ser acionadas sistematicamente. A capacidade de elaborar textos será desenvolvida à medida que as crianças forem estimuladas a avançar na construção dos conhecimentos relativos à leitura e à escrita.

Planeje e explore com os alunos as diversas situações de produção textual coletiva. Atue como escriba e motive a turma, dizendo que todos

podem escrever as suas histórias. Há crianças que, na fase inicial de alfabetização, recorrem ao desenho para produzir as suas histórias. Aceite e elogie tais produções. Peça que

eles contem a história representada e, sempre que possível, escreva a história para eles, incentivando-os a escrever um trecho ou outro com a sua ajuda.

Nos momentos de produção coletiva, estimule a criatividade dos alunos na construção das narrativas. Você pode propor

• a reescrita de textos lidos; • a produção de um novo final para as histórias contadas; • a produção de narrativas a partir de uma caixa de objetos: um aluno retira um objeto da caixa e fala sobre ele. Os demais continuam, a partir dos objetos que vão sendo retirados da caixa; • a criação de histórias envolvendo personagens de desenhos animados, de histórias em quadrinhos ou dos clássicos infantis favoritos da turma.

Todos esses momentos são propícios à aprendizagem.

Escrever textos curtos, tendo em vista as condições de produção (finalidade, gênero e interlocutor).

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

PÁGINA 13 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Antecipar o assunto de um texto, a partir do título, subtítulo e imagem. Reconhecer o assunto de um texto lido ou ouvido.

Localizar informações explícitas em um texto.

Professor(a), as habilidades aqui apresentadas são fundamentais para o desenvolvimento da leitura. Busque desenvolver essas habilidades por meio de algumas atividades. Por exemplo:

• ao ler os textos (narrativas, poesias, notícias), explore os títulos e as manchetes, levantando hipóteses a respeito do assunto; • explore as imagens das capas dos livros (esconder os títulos amplia a observação); • após a realização das atividades de leitura, estimule os alunos a refletir sobre o assunto principal dos textos lidos; • estimule a identificação de informações; • observe se há alunos que possuem maior facilidade para demonstrar algumas dessas habilidades quando os textos são lidos para eles e

não por eles. É fundamental que a compreensão leitora faça parte do cotidiano escolar. Consideramos importante, ainda, que, para o desenvolvimento das habilidades de leitura, os alunos sejam expostos a situações coletivas de

compreensão textual. Eles necessitam ouvir a leitura de textos e também lê-los individualmente.

Professor(a), o portfólio é um instrumento importante, que pode auxiliar na observação do processo de aprendizagem de cada aluno. Para montar um portfólio de fácil manuseio, você pode utilizar um caderno universitário. Reserve, para cada aluno, algumas páginas, dividindo-o como se fosse um fichário. Estabeleça um período para registrar as observações. Registros podem ser feitos em intervalos semanais, mensais ou bimestrais. Assim, desde a escrita do próprio nome à escrita de textos de diferentes gêneros, a evolução do aluno poderá ser acompanhada.

PÁGINA 14 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Professor(a), é sempre indispensável, no estudo de qualquer área do conhecimento, que os alunos desenvolvam as habilidades apoiados em significativas experiências sociais. O uso de jogos e desafios costuma motivar os alunos no estudo da Matemática. Não é aconselhável abrir mão dessas possibilidades. Invista nelas! Vale a pena verificar os jogos que estão disponíveis na escola e aqueles que podem ser adquiridos ao longo do ano. Dispor de determinados recursos pode enriquecer o seu planejamento e as atividades a serem realizadas na sala de aula. Por exemplo:

• blocos lógicos • caixa de figuras planas • material dourado • material Cuisinaire • ábacos • jogos de trilhas • dados • dominós

A utilização de sucata para a realização, por exemplo, de contagens, agrupamentos e classificações também pode contribuir para a compreensão dos conceitos matemáticos.

Reconhecer o número no contexto diário.

Reconhecer os números e saber distingui-los das letras e de outros sinais gráficos se constitui em aprendizagem importante. No entanto, é imprescindível que, gradativamente, as crianças descubram a função dos números em nosso cotidiano.

Para ajudá-las nesse processo, é preciso colocá-las diante de

situações variadas, para que possam observar a presença dos números e refletir sobre essas situações. Verifique o que os seus alunos já sabem a respeito da existência dos números no nosso dia a dia e leve-os a perceber

• as formas como os números aparecem no ambiente escolar e o

que representam. Explore os números que estão presentes na sala de aula: os calendários, a designação da escola, o número do telefone, a quantidade de salas de aula da escola, o número de meninas e de meninos...

• os números presentes na vida deles e no cotidiano: a data de aniversário, o ano de nascimento, o peso, a altura, a idade, o número do calçado, da casa, do telefone, da turma, a quantidade de membros da família...

• os números encontrados nas ruas, nos meios de comunicação e no comércio;

• a contagem, a ordenação, a medição e a codificação são situações representadas por números e seus diversos significados.

Professor(a), leve para a sala de aula jornais, revistas, encartes,

cédulas de dinheiro e moedas para explorar as diferentes formas de apresentação dos números e seus usos.

PÁGINA 15 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno... Comparar, ordenar coleções pela quantidade de elementos.

Professor(a), utilize tampinhas de garrafas, palitos coloridos ou mesmo lápis de cor para trabalhar a comparação e a ordenação de quantidades. Pode-se pedir aos alunos que

• separem as tampinhas por cor e contem as unidades de cada grupo, organizando-as em ordem crescente e/ou decrescente de quantidades;

• organizem as tampinhas em grupos de 10, 5 ou 3 unidades, verificando, depois, a existência ou não de sobras.

Outros recursos podem ser utilizados para que as crianças possam

comparar e ordenar coleções. Por exemplo: • usar o quadro de aniversariantes anual para distribuir os alunos em

seus respectivos meses de aniversário. Feita a distribuição, leve os alunos a observar e a comparar a quantidade de crianças que fazem aniversário em cada mês;

• montar álbuns com temas de interesse: animais, personagens de desenhos animados e outros. As figuras podem ser trazidas pelos alunos e numeradas de acordo com a entrega. Depois de coletadas as figuras, os alunos podem receber as páginas do álbum com os espaços para colagem devidamente numerados e, assim, procederão à organização do álbum;

• apresentar os blocos lógicos para que os alunos, organizados em grupos, criem regras/critérios para organizar as peças;

• depois de permitir que as crianças explorem livremente o material de Cuisinaire, incentive-as a observar as relações entre comprimento e cor das barrinhas e, dentre outras possibilidades, proponha a ordenação das barras por tamanho (crescente/decrescente).

Diariamente, crie situações em que seus alunos possam contar e registrar quantidades.

Durante a rotina, conte e registre • a quantidade de alunos presentes; • os dias que faltam para a semana letiva terminar e os dias já

passados; • a quantidade de letras do nome de alguns alunos (por exemplo,

as letras do nome do ajudante do dia).

Ao longo do dia, os alunos podem contar lápis, tesouras, livros e demais materiais que sejam de uso coletivo. É possível organizar a sala de aula de modo a dispor de potes para cada grupo de mesas e de alunos, com quantidade fixa de materiais. Os alunos podem ter a incumbência de organizar e conferir este material.

Os jogos em que se ganham pontos são bons aliados. As

crianças podem registrar os pontos obtidos ou cada jogada vencida. Considere dividir a turma em dois grupos para brincar de

• Formando 10 – Um dado é lançado pelo grupo (um dado por

grupo). Os participantes retiram a quantidade de tampinhas ou de palitos sorteada, arrumam-na em suas mesas e anotam o número que representa a quantidade retirada. O jogo prossegue até que um dos grupos reúna 10 unidades, marcando um ponto. O jogo pode ser feito em duplas. Realizar a atividade em grupões permitirá ao Professor(a) acompanhar a movimentação dos alunos diante do mesmo desafio.

Ler e registrar quantidades.

PÁGINA 16 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Resolver situações-problema que envolvam os significados da adição (juntar e acrescentar) e da subtração (retirar, completar e comparar).

Professor(a), os desafios, partindo de situações contextualizadas e lúdicas, são atividades bastante instigantes para os alunos. Lembre-se de

sempre oferecer e permitir o uso de materiais contáveis. Estimule, inclusive, que as crianças utilizem os dedos para realizar cálculos.

As atividades coletivas, com a sua mediação e as intervenções sistemáticas e necessárias, contribuirão, amplamente, para o desenvolvimento

de cada aluno no seu processo de alfabetização.

Na rodinha, por exemplo, você pode

• apresentar e contar, junto com eles, a quantidade de triângulos pequenos presentes na caixa de blocos lógicos. Em seguida, perguntar “com quantos triângulos ficaremos se retirarmos 1? Se retirarmos 2? Se acrescentarmos 1 triângulo grande? Se juntarmos os triângulos pequenos aos triângulos grandes?”;

• organizar uma fileira de triângulos pequenos e outra de triângulos grandes (em uma delas disponha um ou mais triângulos a menos e peça que os alunos verifiquem quantos faltam para que se tenha igual quantidade);

• brincar com o lançamento de dois dados de maneira que as crianças somem os pontos obtidos (os dados podem ser lançados por duplas e o resultado calculado, colaborativamente, por ambos os participantes).

Professor(a), observe e registre o desenvolvimento de cada um de seus alunos. Utilize o portfólio. Com o tempo e a sistematização do trabalho,

as crianças avançam e conseguem demonstrar as habilidades que já foram construídas.

PÁGINA 17 ALFABETIZAÇÃO – 2.° ANO

DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Ler tabelas simples e gráficos de colunas.

Professor(a), a leitura de tabelas e gráficos deve fazer parte, cotidianamente, de seu planejamento. Nas tabelas e gráficos, você pode apresentar as leituras ou as atividades lúdicas que ocorreram, por exemplo, durante a semana. Você pode organizar, com eles, a frequência da turma. Dessa forma, o material a ser lido estabelece uma relação de pertencimento e aproximação com o que ocorre na sala de aula. Lembre-se de que esse material deve ser construído com a participação efetiva dos alunos.

A partir das atividades diárias, você pode elaborar:

• gráfico ou tabela com a idade dos alunos da turma; • Gráfico ou tabela da altura dos alunos (defina pontuações

como “menos de 1 m”, “até 1,10 m” e “mais de 1,10 m”); • tabela ou gráfico com as atividades semanais da turma (aula

de Inglês, aula de Educação Física, aula de Artes, atividades eminentemente lúdicas, visitas à Sala de Leitura...);

• tabela ou gráfico com as brincadeiras que a turma realizou ao longo da semana.

Também é possível pedir que as crianças encontrem, em jornais e

revistas, exemplos de gráficos e tabelas. Leia, junto com a turma, os textos encontrados, conversando sobre o conteúdo de cada um.

Explorar o espaço, percebendo relações de tamanho, forma e posição (inclusive lateralidade).

Planeje passeios significativos, explorando os espaços da escola. Converse com os alunos sobre cada setor da escola. Ao caminhar pelo pátio, explore o ambiente externo. Pergunte aos alunos sobre o que se pode ver do portão; que tipos de edificações são encontradas nos arredores e indague sobre a existência ou não de espaços de lazer e de serviços na comunidade.

Escolha um determinado espaço da escola e peça que os alunos observem o que veem à frente. Faça-os observar o que está mais próximo, mais distante; o que é maior ou menor do que determinado referencial. Peça, ainda, que representem com desenhos o que observaram durante os passeios.

Jogos e brincadeiras também auxiliam a criança na exploração espacial. A variedade de brincadeiras de “pique” existente (pique alto, pique parede, pique cor) pode contribuir para que, através da brincadeira, o ambiente seja explorado.

Durante a recreação ou em parceria com os Professores de Educação Física, planeje situações em que as crianças possam brincar com o próprio corpo nos espaços existentes. Jogos como Escravos de Jó, trilhas e circuitos podem acionar o sentido de lateralidade dos alunos.

Utilize, também, jogos com sequências de objetos em determinadas posições para que os alunos descubram a lógica utilizada e continuem as sequências. As peças dos blocos lógicos podem ser úteis.

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DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno... Reconhecer alguns instrumentos de medida mais usuais

(fita métrica, balança etc).

Professor(a), para auxiliar o registro de como os seus alunos lidam ou identificam instrumentos de medida, você pode

• levar para a sala de aula alguns instrumentos de

medida alocados em um saco surpresa. Na rodinha, o saco passa pelas mãos dos alunos que, fazendo a exploração tátil, podem tentar descobrir o que é e para que serve o objeto que estão tocando com as mãos. Depois, cada saco pode ser aberto, dando início ao diálogo sobre o nome do objeto e sobre suas possíveis utilidades;

• relacionar objetos aos profissionais que mais os utilizam. Você pode combinar a visita de um familiar que utilize, em suas atividades profissionais, algum instrumento de medida;

• utilizar instrumentos de medida para verificar peso e altura dos alunos;

• estimar, com os alunos, o peso e o comprimento de alguns objetos da sala de aula. Depois, verificar as medidas (largura da mesa, altura da porta, comprimento de um lápis, peso da lixeira ou de uma pilha de livros etc.).

Reconhecer figuras triangulares, quadradas, retangulares e circulares, relacionando-as

a objetos familiares.

Fazendo uso dos blocos lógicos, é possível observar se as crianças reconhecem as figuras triangulares, quadradas, retangulares e circulares. Com os alunos organizados em pequenos grupos, proponha a exploração livre do material. As crianças gostam de formar figuras e criar cenas com as peças. Além de explorar o material, ainda se valem da oralidade para contar o que fizeram com as peças. Para explorar o nome das figuras e os seus atributos, use os blocos lógicos, brincando de cobra colorida. Os alunos devem ser colocados na rodinha. Em seguida, as peças são distribuídas entre eles. Pede-se que coloquem no centro da roda, um de cada vez, uma peça com um ou mais atributos (forma, cor, tamanho ou espessura ) indicados por você, Professor(a). Ao término da atividade, proponha aos alunos que guardem as peças, separando-as por formas. Ao tratar das formas das figuras triangulares, quadradas, retangulares e circulares, peça aos alunos que citem objetos que sejam semelhantes a essas formas. Os nomes dos objetos indicados pelos alunos podem ser escritos por você, Professor(a), no quadro. Eles copiarão em seus cadernos. Outra possibilidade seria pedir aos alunos que encontrassem, em jornais e revistas, gravuras que pudessem estar associadas às figuras. Os alunos podem ser convidados a escrever o nome dos objetos encontrados. Também é possível oferecer as figuras às crianças para que, fazendo uso de recorte e colagem, criem composições variadas.

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DIAGNOSE: registrando os diferentes saberes de cada aluno...

Identificar cédulas e moedas que circulam no Brasil e utilizá-las de acordo com seus valores.

Professor(a), utilize cédulas e moedas do nosso Sistema Monetário (ou o conhecido dinheirinho) para que os alunos possam fazer o seu reconhecimento e, também, para que possam

• saber o valor de cada cédula e moeda (faça-os operar

com as relações “vale mais que / vale menos que”); • reconhecer a equivalência de valores entre determinados

grupos de notas ou moedas; • conhecer o que se pode comprar com cada uma das

cédulas e moedas (aproveite e liste as indicações dos alunos);

• formar determinado valor, fazendo uso de diferentes combinações de cédulas e moedas;

• completar quantidades. Desafie os alunos a solucionar questões como: Tenho três / cinco / sete reais de quanto preciso para ter dez reais? Uma bola custa dez reais. Se tenho dois/cinco reais, quanto falta para pagar a bola?

A organização de um mercadinho em sala de aula

pode ser interessante. Invista nessa possibilidade e trabalhe, concomitantemente, habilidades de Língua Portuguesa.

Estabelecer noções de duração e sequência temporal (dia, semana, mês, ano).

Durante as atividades da rotina, observe os alunos que conseguem localizar-se em relação aos dias da semana, mês e ano. Observe também os que já percebem o tempo de duração das atividades escolares.

Os recursos da sala de aula podem ajudar no desenvolvimento da

habilidade. Para isso, você pode dispor de

• agenda de atividades do dia e de um relógio para que as crianças percebam as atividades que serão, foram ou ainda precisam ser realizadas ao longo do dia;

• calendários em que possam ser marcados cada dia de aula e o mês em curso;

• tabela de atividades semanais ou quadro de horários da turma para que os alunos verifiquem quantas horas ou dias faltam para determinadas atividades;

• quadro anual de aniversariantes. Com base no quadro, crie situações-problema para serem resolvidas pelos alunos, envolvendo duração e sequência temporal.

Além desses materiais, lance mão de estratégias como a

definição dos ajudantes da semana, sorteando uma criança para cada dia.

Crie um diário para a classe, de forma que a cada dia um aluno

possa escrever sobre o que considerou mais interessante na aula (assim você terá uma boa mostra da produção textual de todos os alunos).