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Equações constitutivas para velocidade de desliamento
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Equações Constitutivas para a
Velocidade de Deslizamento
(Duas Fases)
• Nas equações de conservação de massa da fase k (1) e de quantidade de
movimento da mistura (2):
𝜕 𝜌𝑚 𝑣𝑚𝜕𝑡
+ 𝛻 ∙ 𝜌𝑚 𝑣𝑚 𝑣𝑚
= −𝛻𝑷𝑚 + 𝑻𝑚𝜇𝐿 + 𝑻𝑚
𝜇𝑇 − 𝛻 ∙
𝑘=1
𝑛
𝛼𝑘 𝜌𝑘𝑥 𝑣𝑘,𝑚 𝑣𝑘,𝑚 + 𝜌𝑚 𝑔 (2)
Introdução
𝜕 𝛼𝑘 𝜌𝑘𝑥
𝜕𝑡+ 𝛻 ∙ 𝛼𝑘 𝜌𝑘
𝑥 𝑣𝑚 = Γ𝑘 − 𝛻 ∙ 𝛼𝑘 𝜌𝑘𝑥 𝑣𝑘,𝑚 (1)
2
• Considerando apenas duas fases presentes, 𝑣𝑘,𝑚 pode ser representado
pela velocidade de deslizamento ((3) e (4)).
−𝛻 ∙𝛼𝑝1 − 𝛼𝑝
𝜌𝑓 .𝜌𝑓
𝜌𝑚. 𝑣𝑝,𝑗 𝑣𝑝,𝑗 4
Introdução
−𝛻 ∙ 𝛼𝑝𝜌𝑓𝜌𝑝𝜌𝑚 𝑣𝑝,𝑗 (3)
3
• E a velocidade de deslizamento pode ser expressa por meio da velocidade
relativa entre as fases.
𝑣𝑝,𝑚 ≡ 𝜌𝑓𝑥
𝜌𝑚 𝑣𝑝,𝑗 ≡ 1 − 𝛼𝑝 ≡
𝜌𝑓𝑥
𝜌𝑚 𝑣𝑟 (5)
• Onde 𝑣𝑟 = 𝑣𝑝𝑋𝜌− 𝑣𝑓𝑋𝜌
Introdução
4
• Uma equação constitutiva para 𝑣𝑟 é obtida igualando-se as definições do
termo de força interfacial médio por unidade de volume.
Relações cinemáticas para as velocidades
relativas
𝑀′𝑝𝑖𝛼=𝑀′𝑓𝑖
1 − 𝛼= −𝐶𝐷
3
4
𝜌𝑓
𝐷𝑝 𝑣𝑟 𝑣𝑟 −
𝐶𝑉𝑀2𝜌𝑓𝐷 𝑣𝑟𝐷𝑡+ 𝐶𝐿3
2𝜌𝑓 𝑣𝑟 × 𝜔𝑓 (6)
𝑀′𝑝𝑖𝛼= 𝜌𝑝
𝐷 𝑣𝑝𝑋𝑝
𝐷𝑡− 𝜌𝑚𝐷 𝑣𝑚𝐷𝑡+ 𝜌𝑚 − 𝜌𝑝
𝑋 𝑔 − 𝛻 1 − 𝛼 𝑻𝑝 − 𝑻𝑓
+𝛻 ∙ 𝑻𝑚𝐷 −𝛻𝛼
𝛼. 𝑃𝑝𝑖 − 𝑃 𝑰 + 𝑻𝑝 − 𝑻𝑝𝑖 (7)
5
• Considerando um caso de sedimentação num meio infinito com
concentração uniforme. A velocidade relativa para uma população de
partículas é dada por:
vr vr =4
3
Dpg
CD
ρf − ρp
ρf1 − αp (8)
• E a velocidade relativa para uma única partícula:
vr,s vr,s =4
3
Dpg
CD,s
ρf − ρp
ρf(9)
Relações cinemáticas para as velocidades
relativas
6
• A razão entre a velocidade de um sistema multi-partículas com um sistema
de uma partícula isolada é estimada por meio da similaridade entre esse
sistemas.
vr
vr,s=CD,s Rep,s
CD Rep1 − αp (10)
• Onde Rep,s e Rep são definidos como:
Rep,s =ρf ∙ vr,s ∙ Dp
μfe Rep =
ρf ∙ vr ∙ Dp
μm(11)
Relações cinemáticas para as velocidades
relativas
7
• Considerando a hipótese de similaridade completa entre o sistema com
uma partícula e múltiplas partículas.
𝐶𝐷 =24
𝑅𝑒𝑝1 + 0,1𝑅𝑒𝑝
0,75 𝑒 𝐶𝐷,𝑠 =24
𝑅𝑒𝑝,𝑠1 + 0,1𝑅𝑒𝑝,𝑠
0,75
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠=𝐶𝐷,𝑠 𝑅𝑒𝑝,𝑠
𝐶𝐷 𝑅𝑒𝑝1 − 𝛼𝑝
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠=𝜇𝑓 1 + 0,1𝑅𝑒𝑝,𝑠
0,75
𝜇𝑚 1 + 0,1𝑅𝑒𝑝0,75 1 − 𝛼𝑝 (12)
Regime viscoso (sólido e fluidos)
8
• Onde a razão𝜇𝑚
𝜇𝑓é definida como:
𝜇𝑚𝜇𝑓= (1 − 𝛼𝑝)
−𝑛 (13)
• E n pode assumir três valores distintos:
▫ n = 1,00 → bolhas,
▫ n = 1,75 → gotas em líquidos,
▫ n = 2,50 → gotas em gás e partículas sólidas.
Regime viscoso (sólido e fluidos)
9
• A forma explicita da equação (12), foi proposta por Ishii e Zuber (1979) e
obtida fazendo um ajuste para os limites assintóticos da equação (12)
quando 𝑅𝑒𝑝 → 0 𝑒 𝑅𝑒𝑝 → ∞:
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠= 1 − 𝛼𝑝 𝑓 𝛼𝑝
1 + 0,1𝑅𝑒𝑝,𝑠0,75
1 + 0,1𝑅𝑒𝑝,𝑠0,75 𝑓 𝛼𝑝
67
(14)
• E 𝑓(𝛼𝑝) é definido por:
𝑓(𝛼𝑝) = 1 − 𝛼𝑝𝜇𝑓
𝜇𝑚≅ 1 − 𝛼𝑝
𝑛+12 (15)
Regime viscoso (sólido e fluidos)
10
• Alternativamente 𝑅𝑒𝑝,𝑠 pode ser definido como:
𝑅𝑒𝑝,𝑠 ≅ 9,72 1 + 0,01𝐷𝑝∗347 − 1 (16)
• Substituindo (16) em (14)
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠= 1 − 𝛼𝑝 𝑓 𝛼𝑝
1 + Ψ 𝐷𝑝∗
1 + Ψ 𝐷𝑝∗ 𝑓 𝛼𝑝
67
(17)
• Onde Ψ = 0,1𝑅𝑒𝑝0,75
, utilizando a definição dada em (16)
Ψ 𝐷𝑝∗ = 0,55 1 + 0,01𝐷𝑝
∗347 − 1
0,75
(18)
Regime viscoso (sólido e fluido)
11
• Nesse regime a velocidade da partícula não apresenta dependência com a
viscosidade da fase contínua.
• A transição entre o regime viscoso e o regime de Newton é caracterizada
por 𝑅𝑒𝑝 = 1000. Substituindo 𝑅𝑒𝑝 em (14)
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠= 1 − 𝛼𝑝 𝑓 𝛼𝑝
1 + 0,1𝑅𝑒𝑝,𝑠0,75
1 + 0,1𝑅𝑒𝑝,𝑠0,75 𝑓 𝛼𝑝
67
(14)
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠= 1 − 𝛼𝑝 𝑓 𝛼𝑝
18,67
1 + 17,67 𝑓 𝛼𝑝
67
(19)
Regime de Newton (sólidos)
12
• Nesse regime, o coeficiente de arrasto depende do diâmetro da partícula,
das massas específicas das fases e da tensão superficial.
𝐶𝐷,𝑠 =2
3𝑀𝑜14𝑅𝑒𝑝,𝑠 (20)
• Ishii e Zuber (1979) postulam que a dependência da razão das velocidades
com a concentração de partículas é similar àquela observada no regime de
Newton.
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠= 1 − 𝛼𝑝 𝑓 𝛼𝑝
18,67
1 + 17,67 𝑓 𝛼𝑝
67
(21)
Regime distorcido (somente gotas e bolhas)
13
• A velocidade de deslizamento é obtida substituindo a definição da razão
das velocidade relativas (equação 10) na equação (5) e multiplicando-a
pela velocidade de uma partícula isolada.
vr
vr,s=CD,s Rep,s
CD Rep1 − αp (10)
𝑣𝑝,𝑚 ≡ 𝜌𝑓𝑥
𝜌𝑚 𝑣𝑝,𝑗 ≡ 1 − 𝛼𝑝 ≡
𝜌𝑓𝑥
𝜌𝑚 𝑣𝑟 (5)
𝑣𝑝,𝑗 = 1 − 𝛼𝑝 𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠 𝑣𝑟,𝑠 (22)
Relações cinemáticas para as velocidades de
deslizamento
14
• Substituindo a equação (17) em (22), chega-se à velocidade dedeslizamento da partícula em relação ao centro de volume para o regimeviscoso de partículas (23).
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠= 1− 𝛼𝑝 𝑓 𝛼𝑝
1 + Ψ 𝐷𝑝∗
1 + Ψ 𝐷𝑝∗ 𝑓 𝛼𝑝
67
(17)
𝑣𝑝,𝑗 = 1 − 𝛼𝑝 𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠 𝑣𝑟,𝑠 (22)
𝑣𝑝,𝑗 = 𝑣𝑟,𝑠 1 − 𝛼𝑝
32𝑓 𝛼𝑝
1 + Ψ 𝐷𝑝∗
1 + Ψ 𝐷𝑝∗ 𝑓 𝛼𝑝
67
(23)
• Onde 𝑣𝑟,𝑠 ≅ 21,52Ψ43 𝐷𝑝∗
𝐷𝑝∗ .
Regime viscoso (sólido, bolha ou gota)
15
• Substituindo a equação (19) em (22), chega-se à velocidade de
deslizamento da partícula em relação ao centro de volume para o regime
de Newton (24).
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠= 1 − 𝛼𝑝 𝑓 𝛼𝑝
18,67
1 + 17,67 𝑓 𝛼𝑝
67
(19)
𝑣𝑝,𝑗 = 1 − 𝛼𝑝 𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠 𝑣𝑟,𝑠 (22)
𝑣𝑝,𝑗 = 𝑣𝑟,𝑠 1 − 𝛼𝑝
32𝑓 𝛼𝑝
18,75
1 + 17,75 𝑓 𝛼𝑝
67
(24)
Regime de Newton (sólidos)
16
• Substituindo a equação (19) em (22), chega-se à velocidade de
deslizamento da partícula em relação ao centro de volume para o regime
de Newton (25).
𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠= 1 − 𝛼𝑝 𝑓 𝛼𝑝
18,67
1 + 17,67 𝑓 𝛼𝑝
67
(19)
𝑣𝑝,𝑗 = 1 − 𝛼𝑝 𝑣𝑟
𝑣𝑟,𝑠 𝑣𝑟,𝑠 (22)
𝑣𝑝,𝑗 = 𝑣𝑟,𝑠 1 − 𝛼𝑝
32𝑓 𝛼𝑝
18,75
1 + 17,75 𝑓 𝛼𝑝
67
(25)
Regime distorcido (bolhas ou gotas)
17
• Segundo Ishii e Zuber (1979), a equação (25) pode ser aproximada por
uma potência da fração volumétrica:
𝑣𝑝,𝑗 = 𝑣𝑟,𝑠
1 − 𝛼𝑝1,75→ 𝜇𝑝 ≪ 𝜇𝑓
1 − 𝛼𝑝2,00→ 𝜇𝑝 ≅ 𝜇𝑓
1 − 𝛼𝑝2,25→ 𝜇𝑝 ≫ 𝜇𝑓
(26)
• Onde:
𝑣𝑟,𝑠 ≅ 2𝜎𝑔∆𝜌
𝜌𝑓2
14 𝑔
𝑔
∆𝜌
∆𝜌, 𝑜𝑛𝑑𝑒 ∆𝜌 = 𝜌𝑝 − 𝜌𝑓
Regime distorcido (bolhas ou gotas)
18
• A ausência de termos transientes como Basset e Massa virtual, além do
termo de sustentação restringem aplicação dessa equações em um modelo
3D, aos casos em que a fase dispersa atinge rapidamente sua velocidade
terminal.
• E as equações (3) e (4) podem ser representadas por (27) e (28),
respectivamente.
−𝛻 ∙ 𝛼𝑝𝜌𝑓𝜌𝑝𝜌𝑚 𝑣𝑝,𝑗 = −
𝑑
𝑑𝑧𝛼𝑝𝜌𝑓𝜌𝑝𝜌𝑚𝑣𝑝,𝑗 𝑒𝑧 (27)
−𝛻 ∙𝛼𝑝1 − 𝛼𝑝
𝜌𝑓 .𝜌𝑓
𝜌𝑚. 𝑣𝑝,𝑗 𝑣𝑝,𝑗 = −
𝑑
𝑑𝑧
𝛼𝑝1 − 𝛼𝑝
𝜌𝑓 .𝜌𝑓
𝜌𝑚𝑣𝑝,𝑗
2 𝑒𝑧 (28)
Comentários finais
19
Referência Bibliográfica
• ROSA E.S. Escoamento Multifásico Isotérmico - Modelos de Multifluidos e
de Mistura. Editora Bookman. 2011.
20