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A Fauna Como
Indicador de
Recuperação
EcológicaAndré Aguiar, Milene Matos
e Carlos Fonseca
Enquadramento no projeto BRIGHT
• A monitorização contínua da fauna vertebrada é um ponto relevante no âmbito do
Projeto Life+ BRIGHT, como meio de avaliar o impacto/efeito das intervenções florestais
decorrentes do mesmo;
• A situação de referência pré-intervenção corresponde a trabalhos anteriores da UA;
• Os trabalhos de monitorização dos grupos faunísticos ao longo do projeto são
compatíveis e comparáveis com os trabalhos pré-BRIGHT;
• Procura-se garantir que os trabalhos decorram da forma mais compatível quanto
possível com todos os valores naturais existentes na MNB, os quais interessa salvaguardar
e beneficiar.
• Assim, o projeto BRIGHT assume-se como modelo de referência para outros projetos e
trabalhos similares.
Notas introdutórias
• As plantas invasoras podem reduzir a abundância e a diversidade da flora e fauna
autóctone e alterar os processos do ecossistema;
• Numa perspetiva de recuperação do ecossistema, ações de erradicação e controlo
de plantas invasoras são levadas a cabo, sendo importante que as mesmas sejam
compatíveis e favoreçam os valores naturais a proteger;
• A avaliação constante dos resultados das ações, através da monitorização da
biodiversidade e da evolução da estrutura e funcionamento ecológico (e não só) das
áreas invadidas sujeitas a trabalhos de recuperação assume extrema importância;
• Sucintamente, podem-se considerar três componentes principais na avaliação do
sucesso da recuperação de ecossistemas: biodiversidade, estrutura da vegetação e
processos ecológicos.
Objetivos
1. Definição de áreas de amostragem (pontos e/ou áreas de estudo/monitorização)
em concordância com a situação de referência.
2. Investigação e aplicação das metodologias de monitorização de fauna vertebrada.
3. Colocação e monitorização das caixas-ninho como medida de beneficiação para as
aves e eventualmente para a expansão da flora autóctone.
4. Análise contínua do efeito da evolução das ações do projeto e avaliação de
resultados.
5. Levantamento de novos registos faunísticos para a MNB.
Objetivos (continuação)
• 6. Acompanhamento das ações de intervenção na MNB e identificação de
problemas, contratempos, imprevistos e outras situações relevantes.
• 7. Tratamento e análise de dados e comparação com a situação de referência.
• 8. Elaboração de relatórios técnicos.
• 9. Publicação e divulgação dos resultados em encontros científicos, revistas de
divulgação e científicas, etc.
Seleção de pontos de amostragem, calendarização e metodologias
Grupo Áreas de Amostragem Amostragem Periodicidade
Peixes Linhas de água + Lagos Contagem direta Mensal
AnfíbiosLinhas de Água + Tansetos
Diurnos + TransetosNocturnos
Contagem de indivíduosMensal
*Nocturnosapós chuvas
RépteisTransetos Diurnos (mesmo
que anfíbios)Contagem de indivíduos Mensal
Aves35 Pontos (5 Pinhal + 20
Arboreto + 10 Fl.Relíquia)Censo 5 e 10 minutos
Épocas cruciais da fenologia
Mamíferos
MicromamíferosLinhas de 30 Armadilhas
(2 linhas por habitat)Captura e marcação (4 noites)
No final de cada época
Morcegos Transetos NocturnosGravação acústica de registos.
Identificação posteriorMensal
CarnívorosTransetos (1 por habitat) +
7 estações de Foto-armadilhagem
Contagem de vestígios/dejetos. 15 noites de Foto-armadilhagem com isco
Mensal.1/época foto-
arm.
Seleção de pontos de amostragem, calendarização e metodologias
Peixes, Répteis, Anfíbios (linha de água e busca ativa) Anfíbios (transetos nocturnos)
• Peixes, Anfíbios e Répteis
Seleção de pontos de amostragem, calendarização e metodologias
• Aves
Aves, pontos de amostragem (censo)
Seleção de pontos de amostragem, calendarização e metodologias
• Mamíferos: Carnívoros
Percurso Mamíferos Carnívoros
Seleção de pontos de amostragem, calendarização e metodologias
• Mamíferos: Morcegos
Trasetos Morcegos
Seleção de pontos de amostragem, calendarização e metodologias
• Mamíferos: Micromamíferos
Amostragem de micromamíferos
Seleção de pontos de amostragem, calendarização e metodologias
• Mamíferos:
Foto-armadilhagem de Carnívoros
Localização estações de foto-armadilhagem
Seleção de pontos de amostragem, calendarização e metodologias
• Caixas-ninho:
Localização caixas-ninho
Ciclone Gong: implicações na monitorização de fauna
• Amostragem de peixes, anfíbios, répteis encontravam-se realizadas à data do temporal.
• Amostragem de aves, mamíferos (foto-armadilhagem e micromamíferos não estavam
previstas) não foi realizada no mês de Janeiro de 2013.
• Ligeiros ajustes na localização de pontos de amostragem de aves e na amostragem de
micromamíferos.
• Adoção de traçado temporário para uma secção do percurso de vestígios e dejetos de
mamíferos carnívoros.
• Não foi possível a monitorização de caixas-ninho em 2013. A partir de 2014.
• Redefinição das metodologias de caixas-ninho, nomeadamente na quantidade a
monitorizar (60 caixas-ninho no total, 20 por unidade de paisagem) e na redução para 15
dias na amostragem por foto-armadilhagem.
Análise e tratamento de dados
• Peixes e Répteis não foram submetidos a uma análise estatística relevante devido à
natureza e volume de dados.
• Os dados recolhidos dos restantes grupos, para ambos os conjuntos de dados
(BRIGHT e pré-BRIGHT), foram submetidos a cálculos e análises similares.
• Programa Primer 5: cálculo dos vários índices de biodiversidade: (número total de
indivíduos - N, riqueza específica - S, Índice de Diversidade de Maragalef - d, Índice de
equitabilidade de Pielou - J, Índice de Diversidade de Shannon - H e Índice de
Diversidade de Simpson - 1-D
Análise e tratamento de dados
• Para comparar os dois conjuntos de dados de vertebrados (pré-BRIGHT e BRIGHT) foi
utilizado o teste de Mann-Whitney U (teste não paramétrico) - (significância exata, 2
caudas, p-value = 0,05)
• Comparação entre 2 conjuntos de dados, independentes entre si, com tamanhos
diferentes (ou iguais). Permite saber se ambos os conjuntos de dados provêm da
mesma população ou não. Ou seja, se os conjuntos de dados diferem entre si ou não.
• Hipótese nula: não existem diferenças entre a biodiversidade faunística (vertebrada)
e a sua composição entre a situação de referência pré-BRIGHT e a situação ao longo do
projeto BRIGHT.
• Hipótese alternativa: existem diferenças entre o pré-BRIGHT e o BRIGHT.
Resultados
Peixes
• Bordalo (Iberocypris alburnoides), espécie que não havia sido ainda registada na
MNB, endémica da Península Ibérica e que está classificada a nível nacional e
internacional como sendo Vulnerável (VU).
• Não foi possível registar e monitorizar a Enguia-europeia (Anguilla anguilla)
Evolução do número de Ruivacos (Achondrostoma oligolepis) registados ao longo do tempo, por estação de amostragem.
Evolução do número de Bordalos (Iberocypris alburnoides) registados ao longo do tempo, por estação de amostragem.
Resultados
Répteis
• As amostragens não permitiram o registo e monitorização das seguintes espécies:
Osga (Tarentola mauritanica), Cobra-cega (Blanus cinereus), Sardão (Timon lepidus),
Fura-pastos (Chalcides striatus), Cobra-de-ferradura (Hemorrhois hippocrepis), Cobra-
rateira (Malpolon monspessulanus), Cobra-de-água-viperina (Natrix maura) e Víbora-
cornuda (Vipera latastei).
• Das espécies prioritárias para os objetivos do projeto, apenas o Lagarto-de-água
(Lacerta schreiberi) se encontra a ser monitorizado. A pequena população de Lagarto-
de-água mantém-se aparentemente estável no que respeita ao número de indivíduos.
Anfíbios
• Não foi possível registar e monitorizar Sapo-parteiro-comum (Alytes obstetricans),
Rela-comum (Hyla arborea) e Rã-verde (Pelophylax perezi), espécies que previamente
haviam sido registadas na Mata.
Resultados
S N d J H 1-D
Total BRIGHT + +
Total pré-BRIGHT + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Resultados
Aves
• Andorinha-dáurica (Cecropis daurica), Tentilhão-montês (Fringilla montifringilla) e de
Águia-cobreira (Circaetus gallicus), espécies cuja ocorrência não era conhecida na área
da MNB. No caso da Águia-cobreira, esta está classificada a nível nacional como Quase
Ameaçada (NT) e internacional como Least Concern (LC).
• Amostragens não permitiram registar e monitorizar a Ógea (Falco subbuteo), a
Petinha-das-árvores (Anthus trivialis) e a Toutinegra-das-figueiras (Sylvia borin),
previamente registadas na Mata.
• Os dados recolhidos para este grupo permitem uma análise mais detalhada e
pormenorizada, por estação do ano e por unidade de paisagem.
Resultados
Aves – Pinhal do Marquês
Verão S N d J H 1-D
Total BRIGHT +
Total pré-BRIGHT + + + + +
Dif. Estatísticas - - X X - X
Inverno S N d J H 1-D
Total BRIGHT + + + + +
Total pré-BRIGHT +
Dif. Estatísticas - X - X - -
Outono S N d J H 1-D
Total BRIGHT + + + + + +
Total pré-BRIGHT
Dif. Estatísticas X X X - X X
Primavera S N d J H 1-D
Total BRIGHT
Total pré-BRIGHT + + + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Resultados
Aves – Arboreto
Verão S N d J H 1-D
Total BRIGHT +
Total pré-BRIGHT + + + + +
Dif. Estatísticas - X X X X X
Inverno S N d J H 1-D
Total BRIGHT + +
Total pré-BRIGHT + + + +
Dif. Estatísticas - X X X - X
Outono S N d J H 1-D
Total BRIGHT + + + + +
Total pré-BRIGHT +
Dif. Estatísticas X X X - X -
Primavera S N d J H 1-D
Total BRIGHT + +
Total pré-BRIGHT + + + +
Dif. Estatísticas - - X X - X
Resultados
Aves – Floresta Relíquia
Verão S N d J H 1-D
Total BRIGHT + + +
Total pré-BRIGHT + + +
Dif. Estatísticas - - - X - -
Inverno S N d J H 1-D
Total BRIGHT
Total pré-BRIGHT + + + + + +
Dif. Estatísticas - - - X X X
Outono S N d J H 1-D
Total BRIGHT
Total pré-BRIGHT + + + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Primavera S N d J H 1-D
Total BRIGHT + + + + +
Total pré-BRIGHT +
Dif. Estatísticas - X - - - -
Resultados
Mamíferos
• Morcego-de-ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale), espécie cuja ocorrência
não era conhecida na área da MNB, e que está classificada em Portugal como
Criticamente em perigo (Cabral et al. 2006) e internacionalmente (IUCN) como Quase
Ameaçado (NT).
• Amostragens só permitiram registar e monitorizar o Musaranho-de-dentes-
vermelhos (Sorex granarius) e o Morcego-de-ferradura-grande (Rhinolophus
ferrumequinum), previamente registadas na Mata, no 2º ano das monitorizações.
Resultados
Mamíferos: Micromamíferos e Morcegos
Micromamíferos S N d J H 1-D
Total BRIGHT + +
Total pré-BRIGHT + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Morcegos S N d J H 1-D
Total BRIGHT + + + + + +
Total pré-BRIGHT
Dif. Estatísticas X - - - - -
Resultados
Mamíferos: Carnívoros
Verão S N d J H 1-D
Total BRIGHT = +
Total pré-BRIGHT = + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Inverno S N d J H 1-D
Total BRIGHT +
Total pré-BRIGHT + + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Outono S N d J H 1-D
Total BRIGHT +
Total pré-BRIGHT + + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Primavera S N d J H 1-D
Total BRIGHT +
Total pré-BRIGHT + + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Resultados
Mamíferos: CarnívorosEspécie Nome Científico
Transetos Total
1 (Arboreto) 2 (Fl. Relíquia) 3 (Pinhal Marquês)
Doninha Mustela nivalis 0 9 1 10
Fuinha Martes foina 202 465 82 749
Gineta Genetta genetta 5 43 4 52
Ouriço Erinaceus europaeus 5 1 0 6
Raposa Vulpes vulpes 13 18 13 44
Texugo Meles meles 0 3 0 3
Não Identificado 2 2 0 4
Total 227 541 100 868
Resultados
Mamíferos: Carnívoros (Foto-
armadilhagem)
Câmara e Un.
Paisagem
Espécie Nome
Científico
Número de
Capturas
Câmara Pinhal 1
(P1)
Fuinha Martes foina 14
Gineta Genetta
genetta
5
Raposa Vulpes vulpes 7
Texugo Meles meles 4
Câmara Pinhal 2
(P2)
Fuinha Martes foina 11
Gineta Genetta
genetta
1
Raposa Vulpes vulpes 3
Ouriço Erinaceus
europaeus
10
Câmara Arboreto 1
(A1)
Fuinha Martes foina 60
Gineta Genetta
genetta
6
Câmara Arboreto 2
(A2)
Fuinha Martes foina 37
Gineta Genetta
genetta
3
Javali Sus scrofa 5
Câmara Arboreto 3
(A3)
Fuinha Martes foina 44
Gineta Genetta
genetta
4
Raposa Vulpes vulpes 3
Esquilo Sciurus
vulgaris
1
Câmara Floresta
Relíquia 1 (R1)
Fuinha Martes foina 64
Gineta Genetta
genetta
3
Raposa Vulpes vulpes 5
Câmara Floresta
Relíquia 1 (R1)
Fuinha Martes foina 56
Gineta Genetta
genetta
5
Raposa Vulpes vulpes 2
Texugo Meles meles 1
Resultados
Caixas-ninho
Resultados
Impacto do Ciclone Gong na população de Aves da MNB
Pinhal do Marquês S N d J H 1-D
Total pré-GONG + + + + +
Total pós-GONG +
Dif. Estatísticas - - - X - X
Arboreto S N d J H 1-D
Total pré-GONG + + + + +
Total pós-GONG +
Dif. Estatísticas - - X X X X
Floresta Relíquia S N d J H 1-D
Total pré-GONG + + +
Total pós-GONG + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Resultados
Impacto do Ciclone Gong na população de Mamíferos da MNB
Micromamíferos S N d J H 1-D
Total pré-GONG = + + + +
Total pós-GONG = +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Morcegos S N d J H 1-D
Total pré-GONG +
Total pós-GONG + + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Carnívoros S N d J H 1-D
Total pré-GONG +
Total pós-GONG + + + + +
Dif. Estatísticas - - - - - -
Discussão de Resultados / Considerações finais
• De forma geral, não há diferenças significativas entre os dados obtidos antes do
projeto e durante o BRIGHT (à exceção das aves);
• Nos resultados obtidos, fatores alheios ao projeto podem ter enviesado a análise
(p.e. Ciclone Gong, inverno rigoroso, alterações na paisagem e vegetação na área
envolvente à MNB);
• Dinâmicas naturais e não naturais dentro da MNB no período entre os estudos pré-
BRIGHT e BRIGHT, não estão contempladas na análise; à semelhança dos fatores
referidos acima;
• Ciclone Gong terá tido impacto significativo nas Aves no Arboreto (possivelmente no
Pinhal do Marquês). Na Floresta Relíquia – resiliência, danos reduzidos na vegetação.
• Ciclone Gong não terá tido impacto significativo nos Mamíferos.
Discussão de Resultados / Considerações finais
• Peixes: Ruivaco – máximos nos meses mais quentes, mínimos nos mais frios. Bordalo
– máximos por volta do Outono e mínimos no final de Inverno/início de Primavera;
• Eutrofização nos lagos pode influenciar contagem diminuindo visibilidade nos meses
de Verão. Outros fatores podem influenciar as contagens.
• Anfíbios: não se encontraram diferenças significativas entre os dados recolhidos
durante o BRIGHT e os dados da situação de referência – as ações no terreno
aparentemente não afetaram este grupo.
• Répteis: volume de dados extremamente reduzido – não é possível qualquer análise.
Discussão de Resultados / Considerações finais
• Aves: muitas diferenças significativas entre os dados pré-BRIGHT e BRIGHT,
principalmente no Pinhal do Marquês e Arboreto (não expectável);
• 5 min. de censo pré-BRIGHT vs 10 min. de censo BRIGHT – ajuste justificado pelo
resultados obtidos pelo 1º ano de monitorizações BRIGHT.
• Provável influência GONG no Arboreto e potencial no Pinhal. Pinhal do Marquês
diferente durante o período de monitorizações BRIGHT em relação ao período de
recolha dos dados pré-BRIGHT.
• Dificuldade em isolar ambos os fatores e que têm implicação na análise entre os
dados BRIGHT e pré-BRIGHT.
• Floresta Relíquia praticamente sem diferenças significativas – elevada maturidade e
estabilidade da flora nesta unidade de paisagem. Não afetada pelo GONG.
Discussão de Resultados / Considerações finais
• Mamíferos: não existem diferenças significativas entre pré-BRIGHT e BRIGHT, para
micromamíferos, morcegos (número de espécies é exceção) e carnívoros.
• Nos micromamíferos, apenas a registar a aparente evolução positiva da comunidade
para o Pinhal – Intervenções florestais?;
• Nos morcegos, aparente diminuição nos Pipistrellus sp. registados. Mais espécies no
BRIGHT.
• A deteção de Morcego-de-ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale), espécie
cuja ocorrência na MNB era até então desconhecida.
• Nos carnívoros, os dados apontam para uma redução do número de raposas e
aumento de fuinhas – alterações no exterior da MNB. Sem diferenças significativas.
• Caixas-ninho – maior ocupação em 2015 em relação a 2014. Menor atividade no
Pinhal do Marquês como seria de esperar.
Discussão de Resultados / Considerações finais
• Gong afetou negativamente a execução de algumas amostragens (caixas-ninho e
foto-armadilhagem) – ajustes efetuados;
• É necessário continuar as amostragens de fauna ao abrigo do BRIGHT, de forma a
avaliar continuamente o efeito das intervenções no terreno na fauna vertebrada;
• Importa avaliar a resposta da fauna à recuperação ecológica da MNB, face ao Gong e
principalmente aos trabalhos florestais.
• A fauna, em particular as Aves neste estudo, podem ser bio-indicadores do sucesso
da recuperação ecológica da MNB, principalmente no Pinhal do Marquês.
• Fatores externos e internos não mensuráveis condicionam esta análise.
• No entanto, até ao momento, os resultados sugerem que as intervenções florestais
deverão ter um impacto reduzido na fauna vertebrada da MNB!