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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR

Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR

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Mauricio Garcia Ennes Doutorado em Medicina Esportiva (Rede Euro-americana); Doutorando em Ciências Cardiológicas (UFF); Mestrado em Ciência da Motricidade Humana (UCB); Pós-graduação em Fisiologia Humana e do Exercício (FAMATh); Pós-graduação em Fisioterapia Desportiva e Cardio-Pulmonar (UNIG); Pós-graduando em Acupuntura (Instituto Flor de Lotus); Graduação em Fisioterapia (ESEHA); Graduação em Educação Física (UFRJ); Graduação em Nutrição (UFRJ)

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR EMENTA: Aspectos Epidemiológicos da Doença Cardiovascular; Métodos Diagnósticos; Prescrição do Exercício para a Reabilitação Cardíaca; Arritmias; Cardiopatia Isquêmica; Doenças Hipertensivas; Valvopatias.

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR OBJETIVO GERAL: Proporcionar aos discentes, conhecimento teórico-prático para que possa identificar, através da semiologia, as principais patologias que acometem o sistema cardiovascular, desenvolver atividades de prevenção e intervenção fisioterapêutica em pacientes acometidos de enfermidades do sistema cardiovascular, no ambiente ambulatorial e/ou hospitalar.

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR OBJETIVO ESPECÍFICOS: 1. Identificar e relacionar os fatores de risco para a doença coronariana

com sua prevenção; 2. Diferenciar as diferentes alterações cardiovasculares através dos

devidos métodos diagnósticos; 3. Prescrever o exercício físico na reabilitação cardíaca; 4. Reabilitar precocemente o paciente infartado; 5. Traçar programas de reabilitação cardíaca na comunidade

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR Contextualização: Tendo em vista a necessidade do conhecimento dos princípios que norteiam a avaliação da condição física, a prescrição, a supervisão e o acompanhamento de programas preventivos e de reabilitação cardiovascular, em suas diferentes fases: hospitalar, ambulatorial e comunitário, nesta disciplina serão estudados as principais doenças cardiovasculares e seus específicos programas de reabilitação cardíaca

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR Conteúdo Programático: UNIDADE I - ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA DOENÇA CARDIOVASCULAR 1.1 Fatores de risco coronariano 1.2 Dislipidemias 1.3 Fumo 1.4 Síndrome metabólica / Diabetes mellitus 1.5 Prevenção primária e secundária 1.6 Atividade física

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR Conteúdo Programático: UNIDADE II - MÉTODOS DIAGNÓSTICOS 2.1 Verificação da pressão arterial sistêmica 2.2 Exame de imagem cardiovascular 2.3 Noções de eletrocardiograma e do Holter 2.4 Análise da função ventricular esquerda 2.5 Monitorização ambulatorial da pressão arterial - MAPA 2.6 Teste ergométrico

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR Conteúdo Programático: UNIDADE III - PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO PARA A REABILITAÇÃO CARDÍACA 3.1 Respostas cardiovasculares, respiratórias, metabólicas e endócrinas ao treinamento físico aeróbico e resistido 3.2 Reabilitação cardíaca no paciente internado - fase I 3.3 Reabilitação cardíaca pós-alta hospitalar - fase II 3.4 Programa de reabilitação cardíaca na comunidade - fase III e IV

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR UNIDADE VI – ARRITMIAS 4.1 Eletrofisiologia cardíaca básica 4.2 Fibrilação atrial 4.3 Morte súbita 4.4 Marcapasso

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR UNIDADE V - CARDIOPATIAS ISQUÊMICAS 5.1 Aterogênese 5.2 Fisiopatologia da isquemia miocárdica 5.3 Síndromes isquêmicas agudas 5.3.1 Angina instável 5.3.2 Infarto agudo do miocárdio 5.4 Síndromes isquêmicas crônicas

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FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR Procedimentos de ensino: A disciplina se desenvolverá por meio de aulas expositivas orais com discussões dirigidas e interativas, mostra de vídeos para serem debatidos em sala de aula e atividades práticas a serem desenvolvidas no laboratório de semiologia e LAFIEX.

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AVALIAÇÃO: O processo de avaliação oficial será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3), sendo AV2 e AV3 unificadas, a partir de um banco de questões propostas pelos professores da Estácio de todo o Brasil. As avaliações poderão ser realizadas através de provas teóricas, provas práticas, e realização de projetos ou outros trabalhos, representando atividades acadêmicas de ensino, de acordo com as especificidades de cada disciplina. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final de cada avaliação não poderá ultrapassar o grau máximo de 10, sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações. Caso a disciplina, atendendo ao projeto pedagógico de cada curso, além de provas teóricas e/ou práticas contemple outras atividades acadêmicas de ensino, estas não poderão ultrapassar 20% da composição do grau final. A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das atividades estruturadas. As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades estruturadas.

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BIBLIOGRAFIA: CASTRO, I (Org.). Cardiologia: princípios e prática. Porto Alegre: Artmed, 1999. 1277p. FARDY, P.S.; FRANKLIN, B.A.; PORCARI, J.P.; VERRILL, D.E. Técnicas de Treinamento em Reabilitação Cardíaca. São Paulo: Manole, 2001. 149p. POLLOCK, M.L.; SCHMIDT, D.H. Doença Cardíaca e Reabilitação. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 437p.

Bibliografia Complementar: FARDY, Paul S.; YANOWITZ, Frank G.; WILSON, Philip K. Reabilitação Cardiovascular: Aptidão física do adulto e teste de esforço. Rio de Janeiro: Revinter, 1998. GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 10ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. MCARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício - Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. na cirurgia cardíaca. Barueri: Manole, 2004..

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“Patino para onde o

duende deve estar e

não para onde ele

esteve”

Steve Jobs

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UNIDADE I - ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA DOENÇA CARDIOVASCULAR

Breve Histórico: Os primeiros indícios do surgimento da área de reabilitação surgiu a cerca de 57 anos quando em 1957, foi publicado um artigo no Journal of the American Medical Association (Hellerstein e Fords), que apontava os efeitos de um programa de reabilitação cardíaca. Houve uma impacto muito positivo no olhar dos profissionais de saúde.

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1972- O Comitê de Exercício da American Heart Associations (hoje chamado de Comitê de Exercício e Reabilitação Cardíaca), publicou as primeiras orientações sobre teste de esforço e prescrição de exercícios para indivíduos saudáveis; 1975 – O Comitê publicou as orientações para pacientes com doenças cardiovasculares e indivíduos de maior risco. 1971 – O American College of Sports Medicine (ACSM), realizou sua primeira conferência, onde publicou suas orientações sobre teste e prescrição de exercícios. 1975 – O ACSM promoveu a primeira certificação para diretores de programas de reabilitação cardíaca.

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1972- Naughton, Hellerstein e Mohler, participaram da organização da conferência vinculada a um curso de Pós-graduação intitulada “Fisiologia e Psicologia do teste de Esforço e prescrição de Exercícios em pacientes coronariopatas e indivíduos pré-dispostos à doença coronariana: princípios, técnicas, aplicações e efeitos. Essa conferência definiu a base dos padrões para os programas de reabilitação como uma visão multiprofissional. 1978 – O Profº Michael Pollock, atuando na época no Centro Médico Mount Sinai (CMMS), em Milwaukee, e o Dr. Donald Schmidt, chefe de serviço de doenças cardiovasculares do CMMS, organizaram a conferência denominada “ Heart Disease and Rehabilitation: State of the Art”. As discussões serviram para esses autores publicarem a 1ª edição do Livro Reabilitação Cardíaca e Reabilitação, adotado para essa disciplina. .

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POLLOCK, M.L.; SCHMIDT, D.H. Doença Cardíaca e Reabilitação. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. 437p.

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Cerca de 60 anos atrás , uma cidade dos Estados Unidos , Framingham ( estado de Massachusetts ) , foi selecionada pelo governo americano para ser o local de um estudo cardiovascular. Foram inicialmente recrutados 5.209 residentes saudáveis entre 30-60 anos de idade para uma avaliação clínica e laboratorial intensa. Desde então a cada 2-4 anos, esta população e, atualmente as gerações descendentes, é reavaliada cuidadosamente e acompanhada em relação ao desenvolvimento de doença cardíaca.

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Conceito etimológico de Epidemiologia

O moderno conceito de Epidemiologia baseia-se em seu significado etimológico: "a ciência dos fatores que exercem seus efeitos na, sobre, ou para a população" (Leavel & Clark, 1978). Clark (1955) afirma que Epidemiologia é o campo da ciência referente às relações entre vários fatores e condições que determinam as frequências e distribuições de um processo infeccioso, uma doença ou um processo fisiológico em uma população. De forma geral, a tendência é utilizar o termo para se referir a eventos onde ocorram fenômenos de difusão de algum tipo de agente em uma determinada população.

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Conceito etimológico de Epidemiologia

Resumindo, a Epidemiologia é o estudo - envolvendo aspectos temporais e espaciais - das alterações ocorridas em uma população, devido a um complexo número de fatores, relacionado sempre a uma específica população de agentes patogênicos. O campo específico da Epidemiologia da Atividade Física, aplica as estratégias da pesquisa geral da epidemiologia para estudar a atividade física como um comportamento relacionado à saúde e associado à doença e outras consequências (Mc Ardle e col., 2003).

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Doença – Desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos cuja ação está exposto. O processo conduz a uma perturbação da estrutura ou a função de um órgão, ou de um sistema, de todo organismo ou de suas funções vitais (Jenicek & Cléroux, 1982 apud Rouquayrol, Veras, Façanha, 1999). Alteração ou desvio do estado de equilíbrio de um indivíduo com o meio (Ministério da Saúde, 1987). Qualidade de Vida – Percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e no sistema de valores nos quais ele vive, em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. .

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Morbidade - Variável característica das comunidades dos seres vivos, se refere ao conjunto dos indivíduos que adquiriram doenças num dado intervalo de tempo. Denota-se morbidade ao comportamento das doenças e dos agravos à saúde em uma população exposta. Mortalidade - Variável característica das comunidades dos seres vivos, refere-se ao conjunto dos indivíduos que morreram num dado intervalo de tempo.

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Temos, portanto, uma forte associação entre o tabagismo e a ocorrência

de câncer de pulmão; os expostos ao risco (tabagistas) têm uma probabilidade 18,6 vezes maior de ser atingidos pelo câncer de pulmão

do que os não-expostos (não-tabagistas).

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CALCULE O RISCO RELATIVO

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O consagrado estudo de Framingham foi o primeiro a demonstrar a importância de alguns fatores de risco para o desenvolvimento de doença cardíaca e cérebro-vascular ( derrame cerebral ). Parece inconcebível, mas antes do estudo de Framingham, a maioria dos médicos acreditava que aterosclerose ( formação de placas de gordura ou ateromas na parede das artérias ), era um processo de envelhecimento inevitável e, a hipertensão arterial, um resultante deste processo que auxiliava o coração a bombear o sangue pelas artérias com diâmetro interno reduzido.

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Foram mais de 1.000 publicações somente neste estudo de pacientes e milhares de outras, que nos levaram, ao longo das últimas décadas, para um entendimento detalhado e aprofundado das características individuais e ambientais relacionadas com maior probabilidade de doença cardíaca . Estudos estes que confirmaram a importância do tabagismo, níveis elevados de colesterol LDL ( colesterol ruim ), baixos de HDL ( colesterol bom ), diabete melito, hipertensão arterial , história familiar, obesidade, sedentarismo, obesidade central, síndrome metabólica e ingesta de álcool , como fatores fortemente relacionados com aterosclerose e as suas manifestações clínicas, principalmente a doença arterial coronariana e a doença cérebro-vascular. Surgia após as conclusões inicias deste estudo , o conecito de "fator de risco" para a aterosclerose e as doenças cardiovasculares.

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Determinação do Fator de Risco Cardíaco

Fatores de risco independentes: São aqueles que não podem ser

alterados (Powers, 2000).

Ex: hereditariedade, idade, sexo

Fatores dependentes: São os que podem de alguma forma ser

alterados (Powers,2000).

Ex: tabagismo,hipertensão,inatividade,alimentação,excesso de peso.

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FATORES DE RISCO CARDÍACO

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FATORES DE RISCO CARDÍACO

Hipercolesterolêmica Elevação do colesterol total no sangue, está associada ao risco aumentado de desenvolver DCV. Também chamada de hiperlipidêmica, aumento dos níveis lipídicos no sangue. A dislipidemia refere-se a um perfil lipídico sanguíneo anormal. Lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são moléculas grandes que se precipitam no plasma e são transportadas ativamente para o interior das paredes vasculares. O excesso de colesterol LDL (C-LDL), estimula a formação de placas na camada íntima das artérias coronarianas. Isso reduz a área de secção transversa e obstrui o fluxo sanguíneo pelas artérias, produzindo eventualmente um infarto do miocárdio. As lipoproteínas de alta densidade (HDL) são moléculas menores que permanecem suspensas no plasma e são metabolizadas pelo fígado. O HDL desempenha função protetora por recolher o excesso de colesterol das paredes arteriais e remove-lo do corpo. Os valores de colesterol HDL que excedem 45 mg/dL são desejáveis. A atividade física regular, especialmente o exercício aeróbico habitual, afeta positivamente o metabolismo e os perfis lipídicos. Estudos transversais comparando os perfis lipídicos de homens e mulheres sedentários e fisicamente ativos sugerem que a aptidão física está inversamente relacionada ao colesterol total e à relação CT/C-HDL.

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Hipercolesterolêmica

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Fatores de Risco Aterogênicos

1. O colesterol HDL está inversamente relacionado com a incidência da DAC;

2. A ocorrência de DAC, está independentemente relacionada a cada uma das frações de colesterol, refletindo uma via de duplo sentido;

3. A relação do colesterol total e HDL é recomendada pelo estudo como um eficaz marcador de risco da DCV.

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TABAGISMO O hábito de fumar cigarros tem sido associado ao câncer de pulmão, a distúrbios pulmonares e à CC. Os fumantes têm mais do que o dobro de risco de ataque cardíaco comparado ao de não fumantes. A nicotina contida na fumaça do cigarro produz aumento da FC e na PA, além de inibir os mecanismos anticoagulantes do sangue. Quando os indivíduos param de fumar, o risco de CC diminui rapidamente, não importando por quanto tempo ou que quantidade tenham fumado. Um ano após parar de fumar o risco de CC diminui em 50%. O exercício físico pode auxiliar o ex-fumante a melhorar a aptidão física, diminuir o risco de doenças crônicas, combater o ganho de peso e auxiliar no combate dos sintomas da abstenção.

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TABAGISMO

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DIABETES MELLITUS O diabetes tipo I (DMID) ocorre normalmente antes dos 30 anos, mas pode desenvolver-se em qualquer idade. Pesquisas sugerem que a atividade física regular reduz o risco de desenvolver DMNID por sua associação com a perda de peso e com os efeitos do exercício sobre a sensibilidade à insulina e a tolerância à glicose. Alguns estudos sugerem ainda que os indivíduos ativos apresentam um risco entre 30 e 50% menor de DMNID do que os inativos. Ainda assim, o exercício físico não é isento de riscos para os pacientes com diabetes. O principal risco é a diminuição da glicemia, mas alguns diabéticos insulinodependentes com níveis iniciais elevados de glicemia podem aumenta-los ainda mais com o exercício. Também é possível que as complicações diabéticas possam ser pioradas se o paciente não tomar as devidas precauções.

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DIABETES MELLITUS

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Obesidade e sobrepeso

Sobrepeso e obesidade podem ser classificados a partir do IMC. Indivíduos com IMC entre 25 e 29,9 Kg/m2 são classificados como indivíduos com sobrepeso; aqueles com IMC de 30 Kg/m2 ou mais são classificados como obesos. O excesso de peso e gordura corporal representa uma ameaça à qualidade de vida e à longevidade. Indivíduos obesos tem expectativa de vida curta e riscos maiores de CC, hipercolesterolemia, hipertensão, diabetes mellitus, certos tipos de câncer e osteoartrites. A restrição da ingesta calórica e o aumento do gasto calórico por meio da atividade física são meios efetivos de reduzir o peso e a gordura corporal, enquanto se normaliza a PA e os perfis lipídicos sanguíneos.

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Obesidade e sobrepeso

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Sedentarismo X Exercício Como abordagem inicial dos benefícios do exercício, salienta-se que o sedentarismo pode ser considerado como fator de risco independente para DAC, uma vez que esses benefícios, avaliados entre os anos de 1975 e 1995, têm evidenciado declínio na mortalidade em 20 a 30%. Entretanto, o número de eventos cardiológicos, incluindo a taxa de IAM, não teve redução significativa. Dados demonstram que o impacto do exercício associado a mudança de estilo de vida diminuiu a mortalidade cardíaca de 20 a 35%. Um grande número de trabalhos evidenciou melhoras significativas de múltiplas variáveis relacionadas à doença cardiovascular, destacando-se o Report of Health and Human Services, na avaliação das variáveis envolvidas no treinamento físico em 334 artigos publicados.

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Sedentarismo X Exercício Na evolução do indivíduo com IAM, Kavanagh e col, demonstraram que o exercício programado e supervisionado conseguiu reduzir de 30 para 18% as complicações do IAM, relacionadas principalmente à síndrome depressiva pós-evento. O treinamento físico tem sido considerado como forma segura de intervenção médica. A morte cardíaca súbita é rara em indivíduos aparentemente sadios, mesmo em exercícios vigorosos. A morte súbita por hora diminuiu de 1:375000 em 1980 para 1:888000 em 1982, enquanto em treinamento de cardiopatas a incidência de PCR caiu de 1.6000, em 1976, para 1:120000 em 1995. As causas mais freqüentes de PCR em indivíduos aparentemente sadios foram a doença coronária aterosclerótica, (>35 anos), as anomalias coronárias congênitas e a cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva (mais jovens).

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Sedentarismo X Exercício O exercício de alta intensidade é fator desencadeante de IAM e morte súbita, sendo o efeito mais pronunciado entre indivíduos sedentários. São fatores predisponentes concomitantes, a idade e a presença de cardiopatia. Observou-se, recentemente, em estudo não randomizado, que o menor risco de PCR no exercício pôde ser atribuído à melhor seleção do paciente, procedimentos mais adequados e tratamentos medicamentosos e invasivos mais eficazes. Em levantamento de 167 programas de RCV, envolvendo 51.303 pacientes em total de 2.351.916 pacientes-hora, entre 1980 a 1984, não houve diferença significativa no número de PCR entre os programas com monitorização contínua ou intermitente. A taxa de ressuscitação cardiorrespiratória, manteve-se em 80% em 1975 e 86% em 1986.

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Sedentarismo X Exercício O horário ideal para a prática de exercícios não está estabelecido. Dados epidemiológicos evidenciam que o infarto do miocárdio, a morte súbita cardíaca, os acidentes vasculares trombóticos e os episódios de isquemia miocárdica silenciosa apresentam pico de incidência no período da manhã entre 6 e 12h, coincidente com as elevações circadianas da PA, da FC, da viscosidade sanguínea, da agregabilidade plaquetária, do cortisol e da adrenalina plasmáticos, e com as reduções circadianas do fluxo coronário e da atividade do plasminogênio tissular. Algumas evidências têm demonstrado redução do pico matutino de IAM com o uso de betabloqueadores e ácido acetil salicílico. Em dois programas de reabilitação supervisionada, com sessões exclusivas nos períodos da manhã e da tarde, não se demonstraram diferenças significativas na incidência de eventos cardíacos.

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Prevenção em saúde

Em 1986, ocorreu a I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, que originou a Carta de Ottawa. De acordo com este documento, “promoção da saúde é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle deste processo. Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social (...) Nesse sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas. Assim, a promoção da saúde não é responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida saudável, na direção de um bem-estar global”

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Prevenção em saúde

O Ministério da Saúde, em setembro de 2005, definiu a Agenda de Compromisso pela Saúde que agrega três eixos O Pacto em Defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), O Pacto em Defesa da Vida e o Pacto de Gestão. Destaca-se aqui o Pacto pela Vida que constitui um conjunto de compromissos sanitários que deverão se tornar prioridades inequívocas dos três entes federativos, com definição das responsabilidades de cada um. Aos municípios cabe desenvolver e implementar ações de Promoção, Informação e Educação em Saúde com ênfase na Promoção de atividade física, na Promoção de hábitos saudáveis de alimentação e vida, controle do tabagismo; controle do uso abusivo de bebida alcoólica; cuidados especiais voltados ao processo de envelhecimento

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Prevenção em saúde

A abordagem relacionada à adoção de uma alimentação saudável e à prática de atividade física torna-se imprescindível, independentemente da Área de Atenção à Saúde no qual a elaboração de um Programa de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças, tendo em vista que as evidências científicas demonstram que fatores ligados à alimentação e à inatividade física estão envolvidos com o desenvolvimento de diversas doenças.

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Atividade Física A atividade física é um fator determinante do gasto de energia, do equilíbrio energético e do controle de peso. A prática de atividade física aliada à alimentação saudável promove redução no peso corporal maior do que apenas a alimentação de forma isolada, além de aumentar a perda de gordura, preservar a massa magra e diminuir o depósito de gordura visceral (MATSUDO, 1999 apud BRASIL, 2006c). É importante ressaltar que o conceito de atividade física não pode ser confundido com o de exercício físico. A atividade física pode ser definida como qualquer movimento realizado pelo sistema esquelético com gasto de energia, o que sugere a adoção de hábitos mais ativos em pequenas modificações do cotidiano, optando-se pela realização de tarefas no âmbito doméstico e no local de trabalho e por atividades de lazer e sociais mais ativas. Enquanto isso, o exercício físico é uma categoria da atividade física definida como um conjunto de movimentos físicos repetitivos, planejados e estruturados para melhorar o desempenho físico, o que requer locais próprios para sua realização, sob orientação de um profissional capacitado e habilitado para este fim (BRASIL, 2006b).

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Atividade Física A prática de atividade física é importante para o alcance ou a manutenção do peso ideal. Além disso, os benefícios da atividade física para a saúde têm sido amplamente documentados. Esses benefícios incluem (BRASIL, 2001; BRASIL, 2006c): 1. Melhoria da capacidade cardiovascular e respiratória; 2. Melhoria do perfil lipídico, da pressão arterial em hipertensos, da tolerância à glicose

e da ação da insulina; 3. Redução no risco de desenvolver diabetes, hipertensão, câncer de cólon e de mama; 4. Redução no risco de morte por doenças cardiovasculares; 5. Prevenção da osteoporose / Ossos e articulações mais saudáveis; 6. Aumento da força muscular; 7. Melhoria do sistema imunológico; 8. Melhor funcionamento corporal e preservação da independência de idosos; 9. Correlações favoráveis com redução do tabagismo e do consumo de álcool e drogas; 10. Melhoria do nível de saúde mental, com diminuição da depressão e alívio do estresse; 11. Aumenta o bem-estar e a auto-estima.

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UNIDADE II - MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

Avaliação Determina a importância ou o valor da informação coletada, classifica, reflete o progresso, indica se os objetivos estão ou não sendo atingidos, faz comparação com algum padrão (Ennes, 1999). Avaliação diagnóstica: Comumente efetuado no início do programa, é uma análise dos pontos fortes e fracos do indivíduos ou da turma, em relação a uma determinada característica (Kirkendall et al, 1980). Avaliação formativa: Este tipo de avaliação informa sobre o progresso dos indivíduos, no decorrer do processo, dando informações tanto para os indivíduos quanto para os profissionais. É realizada quase que diariamente para ser feito uma retroalimentação do processo (Kirkendall et al, 1980). Avaliação somativa: É a soma de todas as etapas realizadas do processo, tem como objetivo obter um quadro geral da evolução do indivíduo (Kirkendall et al, 1980).

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UNIDADE II - MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

Testes É um instrumento, procedimento ou técnica usado para se obter uma informação (Johnson & Nelson,1979). É um instrumento de medida que é utilizado para obter informações sobre um dado específico ou característica sobre um grupo ou indivíduo ( Rabelo,1999). É uma pergunta ou um trabalho específico utilizado para aferir um conhecimento ou habilidade da pessoa que se mede (Rocha, 1997)

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0.95 – 1.00

0.85 – 0.94

0.70 – 0.84

0.00 – 0.69

0.90 – 1.00

0.80 – 0.89

0.60 – 0.79

0.00 – 0.59

0.80 – 1.00

0.70 – 0.79

0.50 – 0.69

0.00 – 0.49

Excelente

Bom

Regular

Fraco

Objetividade Fidedignidade Validade

Critérios de Seleção de um Teste

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CRITÉRIOS DE AUTENTICIDADE CIENTÍFICA

Validade: É a segurança da interpretação dos resultados de um

teste (Rabelo, 1999).

É quão bem um teste mede o que quer medir (Marins & Giannichi,1998).

Confiança ou Fidedignidade: Refere-se à segurança, consistência ou repetibilidade de uma medida (Fernandes,1999).

É o grau de consistência dos resultados de um teste em diferentes testagens, utilizando-se sempre os mesmos sujeitos (Marins & Giannichi,1998)

Objetividade: Refere-se à ausência da influência pessoal do avaliador nos resultados do teste (Barrow,1971).

É grau de concordância dos resultados do teste entre os testadores (Botelho,1996).

Page 60: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fonte:

www.sbh.org.br

EXTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

QUEIXA PRINCIPAL (QP)

HISTÓRICO DA DOENÇA ATUAL (HDA)

HISTÓRICO PATOLÓGICO PREGRESSO (HPP) HISTÓRICO FAMILIAR (HF) HISTÓRICO SOCIAL (HS)

Page 61: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fonte:

www.sbh.org.br

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Idade 10 a 20 21 a 30 31 a 40 41 a 50 51 a 60 61 acima Índice

1 2 3 4 6 8

Hereditariedade sem históri- 1 dos pais Pai e mãe 1 dos pais Pai e mãe Pai ou mãe

co familiar DAC < 60 DAC < 60 DAC > 60 DAC > 60 óbto / DAC

1 2 3 4 6 7

Peso 2,5kg abaixo entre 2,5 kg >3 a 10 kg >11 a 15 kg >15,5 a 25kg >27 a 32kg

1 2 3 5 7

Tabagismo não fumante charuto ou até 10cig/dia até 20cig/dia até 30cig/dia > 40 cig/dia

cachimbo

1 2 4 6 10

Exercício Vigorosamen Moderada- Levemente Relativamen Inativo

te ativo mente ativo ativo te inativo

1 2 3 5 8

Dieta Sem gordura até 10% de até 20% de até 30% de até 40% de até 50% de

gordura gordura gordura gordura gordura

1 2 3 4 5 7

Pressão arterial 100 mm/hg 120 mm/hg 140 mm/hg 160 mm/hg 180 mm/hg > 200 mm/hg

sistólica 1 2 3 4 6 8

Gênero mulher < 40 mulher mulher homem homem homem meso

entre 40 a 50 acima de 50 mesomorfo e careca Total

1 2 3 4 6 7

Escore

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PAR-Q ( Physical Activity Readinnes)

Sim Não 1- Alguma vez foi mencionado que você tem algum problema cardíaco

ou que só poderia fazer atividade física com recomendação médica?

2- Você sente dor ou desconforto no peito quando faz atividades físicas?

3- Nos últimos meses você tem sentido dor ou desconforto no peito

mesmo sem fazer atividades físicas? 4-Você perde o equilíbrio em virtude de tonturas ou alguma vez já ficou

inconsciente? 5-Você tem problemas ósseos, articulares ou de coluna que pioram

quando pratica atividades físicas? 6- Seu médico já prescreveu medicamentos para pressão arterial ou

problemas cardíacos? 7- Você tem qualquer outra razão conhecida para não praticar

atividades físicas?

Sociedade Canadense de Fisiologia do Exercício

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EXTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

QUEIXA PRINCIPAL (QP)

HISTÓRICO DA DOENÇA ATUAL (HDA)

HISTÓRICO PATOLÓGICO PREGRESSO (HPP) HISTÓRICO FAMILIAR (HF) HISTÓRICO SOCIAL (HS)

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PAR-Q ( Physical Activity Readinnes)

Sim Não 1- Alguma vez foi mencionado que você tem algum problema cardíaco

ou que só poderia fazer atividade física com recomendação médica?

2- Você sente dor ou desconforto no peito quando faz atividades físicas?

3- Nos últimos meses você tem sentido dor ou desconforto no peito

mesmo sem fazer atividades físicas? 4-Você perde o equilíbrio em virtude de tonturas ou alguma vez já ficou

inconsciente?

5-Você tem problemas ósseos, articulares ou de coluna que pioram

quando pratica atividades físicas?

6- Seu médico já prescreveu medicamentos para pressão arterial ou

problemas cardíacos? 7- Você tem qualquer outra razão conhecida para não praticar

atividades físicas?

Sociedade Canadense de Fisiologia do Exercício

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Átrio

direito

Ventrículo

direito

Átrio

esquerdo

Ventrículo

esquerdo

Artéria

A

r

t

e

r

í

o

l

a Capilar arterial Capilar venoso

v

ê

n

u

l

a

Veia Valva mitral

Valva tricúspide

Valva aórtica

Valva pulmonar

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Feixe de Backman

Fibras internodais

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Eletrocardiograma de repouso

Protocolo de Likar modificado de 12 derivações

D1, D2, D3- DERIVAÇÕES BIPOLARES

AVR, AVL AVF- DERIVAÇÕES UNIPOLARES

V1 a V6- DERIVAÇÕES PRECORDIAIS

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V1- Quarto espaço intercostal na margem direita do esterno

V2-Quarto espaço intercostal na margem esquerda do esterno

V3- Linha média entre V2 e V4

V4- Quinto espaço intercostal na linha clavicular média

V5-Quinto espaço intercostal na linha axilar anterior

V6-Quinto espaço intercostal na linha axilar média

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Fases do ciclo cardíaco 1- Contração Ventricular isovolumétrica: A tensão nos ventrículos aumenta em resposta à despolarização ventricular. A elevação na pressão nos leva ao fechamento das valvas mitral e tricúspide. As valvas pulmonar e aórtica permanecem fechadas durante toda a fase. 2- Ejeção Ventricular: quando a pressão ventricular excede a pressão das artérias aórtica e pulmonar (80 mmhg), as valvas aórtica e pulmonar se abrem eos ventrículos ejetam 70% do sangue.

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Fases do ciclo cardíaco 3- Relaxamento isovolumétrico: quando a pressão ventricular cai abaixo da pressão na aorta e na artéria pulmonar, as valvas aórtica e pulmonar se fecham. Todas as valvas estão fechadas durante esta fase. Diástole atrial ocorre à medida que o sangue preenche os átrios. 4- Enchimento Ventricular: A pressão atrial excede a pressão ventricular, causando a abertura das valvas mitral e tricúspide. A seguir, o sangue flui passivamente para os ventrículos. Aproximadamente 70% do enchimento ventricular ocorre durante essa fase. 5- Sístole Atrial: A sístole atrial (que coincide com a diástole ventricular tardia) nutre os ventrículos com os 30% remanescentes do sangue a cada batimento cardíaco.

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KICK ATRIAL A contração atrial contribui com cerca de 30% para o débito cardíaco – o volume de sangue bombeado pelos ventrículos em 1 minuto. Algumas arritmias, como a fibrilação atrial, podem provocar o desaparecimento do kick atrial e posterior redução do débito cardíaco. A taquicardia também influencia o déb. Cardíaco ao encurtar a diástole e diminuir o tempo de enchimento dos ventrículos. Menos tempo de enchimento significa que menos sangue será ejetado durante a sístole ventricular e menos será enviado através da circulação.

DÉBITO CARDÍACO DC = VS x FC ± 4 A 8 L/min

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IMPULSOS ANORMAIS Automaticidade – capacidade da célula cardíaca iniciar por si só um impulso. Condução retrógrada – impulsos que começam abaixo do nó AV podem ser transmitidos de volta para os átrios e pode levar os átrios e os ventrículos a se contraírem de forma assincrônica. Reentrada – os impulsos causam duas despolarizações de uma vez em frequência mais rápida que a normal, em virtude do impulso percorrer uma via circular.

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Cálculo da frequência cardíaca

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Cálculo da frequência cardíaca Método rápido ou regressivo – Utiliza-se o número de quadrados grandes entre as ondas R ou P como guia, você pode calcular rapidamente a frequência ventricular ou atrial memorizando a sequência “300, 150, 100, 60 e 50.

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Cálculo da frequência cardíaca Método de 10 vezes – O método de 10 vezes, especialmente se o ritmo for irregular. Observe que papel do ECG está marcado com intervalos de 3 segundos. Para descobrir a observe um período de 6 seg e conte o número de ondas R ou P e multiplique por 10.

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Cálculo da frequência cardíaca Método de 10 vezes – O método de 10 vezes, especialmente se o ritmo for irregular. Observe que papel do ECG está marcado com intervalos de 3 segundos. Para descobrir a observe um período de 6 seg e conte o número de ondas R ou P e multiplique por 10.

Page 98: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Cálculo da frequência cardíaca Método de 1500 – Se o ritmo estiver regular pode ser utilizado este método. Conte o número de quadrados pequenos entre duas ondas R ou P consecutivos e divida 1500 por este número.

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Cálculo da frequência cardíaca Método de 1500 – Se o ritmo estiver regular pode ser utilizado este método. Conte o número de quadrados pequenos entre duas ondas R ou P consecutivos e divida 1500 por este número.

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Cálculo da frequência cardíaca Método de 1500 – Se o ritmo estiver regular pode ser utilizado este método. Conte o número de quadrados pequenos entre duas ondas R ou P consecutivos e divida 1500 por este número.

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REABILITAÇÃO CARDÍACA

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LIVRO BASE DESSA PARTE

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Conforme definição da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1964), a reabilitação cardíaca caracteriza-se por um conjunto de medidas que visam restabelecer no paciente cardíaco, um nível adequado de capacitação funcional, mental e social, permitindo o retorno às suas atividades normais na comunidade, de forma ativa e produtiva

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Prevenção primária Compreende a identificação e intervenção sobre os fatores de risco mediante medidas que visam preveni-los, evitando ou tentando retardar o aparecimento de doenças cardiovasculares em pessoas sadias. Como medidas de prevenção primárias podemos apontar: Identificação e controle dos fatores de risco, mudanças no estilo de vida, educação para saúde, saneamento ambiental, saúde ocupacional.

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Prevenção Secundária Compreende a identificação e o tratamento de pessoas com doença aterosclerótica conhecida (portadores de IAM, angina pectores, sequelas de AVC, HAS e outras) com o objetivo de evitar ou retardar o agravamento da doença ou surgimento de um novo episódio. Como medidas de prevenção secundária pode-se destacar: diagnóstico precoce auto observação, exames periódicos de saúde.

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Prevenção terciária As ações desta etapa visam restabelecer a capacidade funcional perdida em consequência da doença. Como medida de prevenção terciária, indica-se reabilitação física

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Indicações para a Reabilitação Cardíaca Paciente pós-infarto Paciente com DAC estável Paciente pós-revascularização do miocárdio Paciente Angioplastados Paciente com comprometimento da função ventricular compensado Situações outras : Pós-transplante, hipertensão, dislipidemias, Diabetes mellitus

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Contra-indicações para a Reabilitação Cardíaca Absolutas o Primeiras 24 horas do paciente agudo o Infarto com instabilidade hemodinâmica o Estados febris e/ou infecciosos o Broncoespasmo o Diabetes descompensado o Aneurisma dissecante de aorta o HAS severa o Arritimias não controladas o estenose de aorta o miocardite ou pericardite o Angina progressiva

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Contra-indicações para a Reabilitação Cardíaca RELATIVAS o Arritimias supra e/ou ventriculares o Aneurisma Ventricular Crônico o Grande aumento da área cardíaca e fração de ejeção baixa o Bloqueio de ramo direito com disfunção ventricular esquerda o Estenose aórtica o Uso de marcapasso de frequência fixa o Distúrbios eletrolíticos leves

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Fase 1

Aplica-se ao paciente internado. É o passo inicial em direção a

uma vida ativa e produtiva. Nos primórdios foi destinada à

recuperação após infarto do miocárdio ou cirurgia de

revascularização miocárdica (RM). Atualmente deve incluir os

pacientes submetidos às intervenções coronárias percutâneas (ICP)

por técnica de balão ou implante de stent, cirurgias para valvopatia,

cirurgias para cardiopatia congênita, transplante cardíaco, paciente

com angina do peito de caráter estável e paciente com fatores de

risco para doença coronária. Esta fase destina-se também aos

diabéticos, hipertensos, portadores de síndrome metabólica

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Fase 1 nefropatas crônicos e pneumopatas crônicos, internados devido escompensação clínica. Interessa, portanto, aos pacientes internados por descompensação clínica de natureza cardiovascular, pulmonar e metabólica

Page 123: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fase 1 A fase 1 inicia se após o paciente ter sido considerado compensado clinicamente, como decorrência da otimização do tratamento clínico e/ou utilização de procedimento intervencionista Devem predominar a combinação de exercício físico de baixa intensidade, técnicas para o controle do estresse e programas de educação em relação aos fatores de risco. A duração desta fase tem decrescido nos anos recentes, em decorrência de internações hospitalares mais curtas.

Page 124: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fase 1 . É ideal que a equipe de profissionais seja composta por médico, fisioterapeuta, enfermeiro, nutricionista e psicólogo. A equipe básica deveser composta pelo menos por um médico (responsável, coordenador), um fisioterapeuta e um profissional da área de enfermagem. Todos os profissionais devem ter sido submetidos a treinamento em RCPM.

Page 125: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fase 1 Os profissionais não necessitam dedicar tempo integral ao programa e reabilitação, podendo exercer outras atividades no hospital. O programa nesta fase objetiva que o paciente tenha alta hospitalar com as melhores condições físicas e psicológicas possíveis, municiado de informações referentes ao estilo saudável de vida, em especial no que diz respeito ao processo de RCPM..

Page 126: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fase 2 É a primeira etapa extra-hospitalar. Inicia-se imediatamente após a alta e/ou alguns dias após um evento cardiovascular ou descompensação clínica de natureza cardiovascular, pulmonar e metabólica.Duração prevista: três a seis meses, podendo em algumas situações se estender por mais tempo. Pode funcionar em estrutura que faça parte do complexo hospitalar ou outro ambiente próprio para a prática de exercícios físicos (clube esportivo, ginásio de esportes, sala de ginástica etc.).

Page 127: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fase 2 A equipe ideal deve incluir médico, fisioterapeuta, professor de educação física, enfermeiro, nutricionista e psicólogo. Deve contar com os recursos básicos para o atendimento de emergências. Funciona com sessões supervisionadas pelo fisioterapeuta e/ou professor de educação física. O programa de exercícios deve ser individualizado, em termos de intensidade, duração, freqüência, modalidade de treinamento e progressão. Sempre devem existir recursos para a correta determinação da freqüência cardíaca e verificação de pressão arterial, além da possibilidade de eventual verificação da saturação de oxigênio, determinação da glicemia e monitoração eletrocardiográfica

Page 128: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fase 2 Fazem parte desta fase um programa educacional direcionado à modificação do estilo de vida, com ênfase na reeducação alimentar e estratégias para cessação do tabagismo. A reabilitação nesta fase tem como principal objetivo contribuir para o mais breve retorno do paciente às suas atividades sociais e laborais, nas melhores condições físicas e emocionais possíveis.

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Fase 3 Duração prevista: seis a 24 meses. Destina-se a atender imediatamente os pacientes liberados da fase 2, mas pode ser iniciada em qualquer etapa da evolução da doença, não sendo obrigatoriamente seqüência das fases anteriores. Portanto, pacientes de baixo risco que não participaram da fase 2 são bons candidatos. A supervisão de exercícios deve ser feita por profissional especializado em exercício físico (professor de educaçãofísica e/ou fi sioterapeuta).

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Fase 3 Deve sempre contar com a coordenação geral de um médico e dispor de condições para eventual monitoração cardíaca e determinação da saturação de oxigênio. É recomendável que faça parte da equipe profissional de enfermagem e, caso haja disponibilidade, a equipe pode ser completada por nutricionista e psicólogo. O principal objetivo é o aprimoramento da condição física, mas deve ser considerada também a necessidade de promoção de bem estar (melhora da qualidade de vida) e demais procedimentos que contribuam para a redução do risco de complicações clínicas, como é o caso das estratégias para cessação do tabagismo e reeducação alimentar.

Page 131: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fase 3 Deve sempre contar com a coordenação geral de um médico e dispor de condições para eventual monitoração cardíaca e determinação da saturação de oxigênio. É recomendável que faça parte da equipe profissional de enfermagem e, caso haja disponibilidade, a equipe pode ser completada por nutricionista e psicólogo. O principal objetivo é o aprimoramento da condição física, mas deve ser considerada também a necessidade de promoção de bem estar (melhora da qualidade de vida) e demais procedimentos que contribuam para a redução do risco de complicações clínicas, como é o caso das estratégias para cessação do tabagismo e reeducação alimentar.

Page 132: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fase 4 É um programa de longo prazo, sendo de duração indefinida, muito variável. As atividades não são necessariamente supervisionadas, devendo ser adequadas à disponibilidade de tempo para a manutenção do programa de exercícios físicos e às preferências dos pacientes em relação às atividades desportivas recreativas. Devem ser igualmente considerados os recursos materiais e humanos disponíveis. Nesta fase os pacientes após cada avaliação médica, principalmente quando são submetidos a testes ergométricos, cuja periodicidade não deve exceder a um ano, devem ser avaliados e orientados na prática, sempre que possível com algumas sessões supervisionadas de exercícios. Os objetivos principais desta fase são o aumento e a manutenção da aptidão física.

Page 133: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Fase 4 Não há obrigatoriedade de que esta fase seja precedida pela fase 3. A equipe da reabilitação deve propor a programação de atividades que seja mais apropriada, prescrevendo a carga de exercícios que atenda às necessidades individuais. Os pacientes devem ser periódica e sistematicamente contatados pela equipe do programa de RCPM, mesmo que por telefone, pelo menos uma vez a cada seis meses. Deve ser considerada a possibilidade de atividades em grupo, aproveitando, por exemplo, o calendário de atividades educacionais dirigidas à população.

Page 134: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Componentes da Aptidão

Física Relacionada à

Saúde

Aptidão Física

Composição

Corporal

Força Muscular

Endurance

Muscular

Aptidão Cárdio-

respiratória

Flexibilidade

Page 135: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Avaliação da Aptidão Cárdio-respiratória

Um dos componentes mais importantes da aptidão física é a resistência cardiorrespiratória. Ela consiste na capacidade de realizar exercícios dinâmicos envolvendo grandes grupos musculares em intensidade moderada a alta por períodos prolongados (ACSM, 2000).

Page 136: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Avaliação da Aptidão Cárdio-respiratória

Conceitos Básicos

Resistência cardiorrespiratória – capacidade do coração, pulmões e sistema circulatório de suprir o oxigênio, de forma eficiente, para os músculos que estão trabalhando.

Page 137: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Avaliação da Aptidão Cárdio-respiratória

Conceitos Básicos

Consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) - Quantidade máxima de O2 que um indivíduo consegue captar do ar alveolar, transportar aos tecidos pelo sistema cardiovascular e utilizar em nível celular por unidade de tempo. O VO2 máximo reflete:

A capacidade do coração, pulmões e sangue de transportar oxigênio para os músculos em exercício;

A utilização de oxigênio pelos músculos durante o exercício.

Page 138: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Avaliação da Aptidão Cárdio-respiratória

Conceitos Básicos

VO2 absoluto – É medido em litros por minuto (l/min) ou mililitros por minuto (ml/min). Ele proporciona uma medida do custo energético para atividades que não envolvam a sustentação do peso corporal, como cicloergometria de pernas ou de braços. O VO2 absoluto está diretamente relacionado ao tamanho corporal, desta forma, homens normalmente apresentam maiores valores do que as mulheres.

Page 139: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Avaliação da Aptidão Cárdio-respiratória

Conceitos Básicos

VO2 relativo – É o VO2 expresso relativamente ao peso corporal em ml(kg.min)-1. Estima o valor energético de atividades que envolvem a sustentação do peso corporal, como caminhadas, corridas e step.

Page 140: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Avaliação da Aptidão Cárdio-respiratória

Conceitos Básicos

VO2 bruto – Consiste na taxa total de consumo de oxigênio e reflete aos custos energéticos em repouso e em exercício (VO2 bruto = VO2 em repouso + VO2 em exercício).

Page 141: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Avaliação da Aptidão Cárdio-respiratória

Conceitos Básicos

Equivalente metabólico (MET) - Representa o consumo de O2 em repouso. 1 MET equivale aproximadamente ao consumo de 3,5 ml (Kg.min)-1

Page 142: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Avaliação da Aptidão Cárdio-respiratória

Formas de Mensuração

Testes diretos - Avaliam o consumo máximo

de O2 de forma direta a partir de análise da

troca gasosa através da ergoespirometria.

X

Testes indiretos - Estimam o VO2máx. a

partir da relação linear entre FC/Carga e o

consumo de O2.

Page 143: Apresentação Fisio Cardiovascular Final (1)

Avaliação da Aptidão Cárdio-respiratória

Formas de Mensuração

Testes máximos – testes progressivos em que a intensidade

do exercício aumenta gradualmente até que o VO2 chegue a

um platô ou pare de elevar com o aumento adicional da carga

de trabalho.

X

Testes submáximos – testes progressivos em que o

exercício é terminado em alguma freqüência cardíaca ou

carga de trabalho submáxima predeterminada; estima o VO2

máximo.