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Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 95-96

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clinique

Clinique

Correção do questionário de gramática (1.ª parte)

Um dialeto é

a) uma maneira de falar menos correta do que a norma.

b) uma língua que não tem o mesmo estatuto das línguas nacionais.

c) a língua tal como se fala num dado espaço.

d) a língua falada num local, com características que a tornam menos aceitável do que a da capital.

O português do Brasil é

a) uma variedade socioletal do português.b) a variante sul-americana do português.c) um dialeto do português.d) uma língua diferente do português

europeu.

Se alguém — cultíssimo e de boas famílias — se irritar e disser palavrões, terá sucedido que

a) esse registo demasiado informal foi exemplo da variação situacional.

b) esse nível popular da linguagem adveio da variação da língua em termos socioletais.

c) ficou ilustrada a variação resultante em função da diacronia.

d) esse calão ilustrou a variação dialetal.

Na variante europeia do português, em contraste com o que acontece no Brasil, costuma haver

a) ênclise (ou seja, posposição do pronome) nas subordinantes.

b) ênclise nas subordinadas.c) mesóclise nas subordinadas, desde

que no futuro ou no condicional.d) mesóclise nas subordinantes.

São características do português do Brasil

a) perifrástica com gerúndio; omissão de artigo antes de possessivo; anteposição do pronome ao verbo.

b) omissão de –r final; abertura maior das vogais átonas; posposição de pronome a verbo.

c) palatalização de «t» e «d» antes de i; ênclise; «você» + 3.ª pessoa como forma de tratamento.

d) perifrástica com infinitivo; «você» + 3.ª pessoa como tratamento; semivocalização de –l final.

Em Portugal são características mais nortenhas que sulistas

a) o /ü/ (à francesa); a «troca dos bês por vês».

b) a «troca dos bês por vês»; ditongações (/uâ/ ou /uô/, por /ô/).

c) certa maneira de dizer sibilantes (s- dito quase /ch/); pronúncia como /a/ do e antes de -lh, -ch, ... («jo[a]lho», «f[a]cho»).

d) sobrevivência da 2.ª pessoa do plural; «troca dos vês por bês»; o /ü/ (à francesa).

A introdução de uma vogal entre grupos de consoantes pouco naturais no português, que acontece muito na variante brasileira («pineu», «corrupito»), constitui uma

a) crase.

b) epêntese.

c) paragoge.

d) prótese.

A alínea que não tem um par de palavras divergentes é:

a) são (< lat. SUNT); são (< lat. SANU-).

b) areia (< lat. ARENA-); arena (< lat. ARENA-).

c) mancha (< lat. MACULA-); mácula (< lat. MACULA-).

d) cadeira (<lat. CATHEDRA-); cátedra (< lat. CATHEDRA-)

«Perífrase» é dizer

a) de modo alongado o que poderia ser dito de modo directo e breve.

(Cfr. manuelmachadês.)

b) com palavras mais doces o que, denotativamente, é cru.

c) com palavras mais cruas o que é, denotativamente, desagradável.

d) algo de modo antitético.

No terceto «É preciso gostar / É preciso amar / É preciso viver» há a figura de estilo que se designa

a) eufemismo.

b) metáfora.

c) anáfora.

d) oxímoro.

Há rima entre

a) Sporting / ringue -ÓRTINGUE / -INGUE

b) ranho / tenho -[α]NHO / -[α]NHO

c) estúpida / entupida -ÚPIDA / -IDA

d) diligencia / agência -IA / -ÊNCIA

Há rima entre

a) credo / Pedro -EDO / -EDRO

b) Benfica / fábrica -ICA / -ÁBRICA

c) estupor / stor -OR / -OR

d) diligencia / agência -IA / -ÊNCIA

melancia / ambulância -IA/ -ÂNCIA

O verso que não tem sete sílabas métricas é

a) Estava o Arnaldo triste.

b) Dê-me esse lindo coprólito.

c) Ó Rosa, arredonda a saia.

d) Quem ela quer sabemos.

a) Es/ta/va o/ Ar/nal/do/ triste.

1 2 3 4 5 6 7

b) Dê-/me e/sse/ lin/do/ co/prólito.

1 2 3 4 5 6 7

c) Ó/ Ro/sa, a/rre/don/da a/ saia.

1 2 3 4 5 6 7

d) Quem/ e/la /quer/ sa/bemos.

1 2 3 4 5 6

O verso que tem dez sílabas métricas é

a) O Benfica é melhor do que o Fofó.

b) Arnaldo era um médio da Cuf.

c) Este dinossauro fala português.

d) Aquela triste e alegre madrugada.

a) O/ Ben/fi/ca é/ me/lhor/ do/ que o/ Fo/fó.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

b) Ar/nal/do e/ra um/ mé/dio/ da/ Cuf[e].

1 2 3 4 5 6 7 8

c) Es/te/ di/no/ssau/ro/ fa/la/ por/tu/guês.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

d) A/que/la/ tris/te e/ a/le/gre/ ma/dru/gada.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

A lírica de Camões de cariz tradicional socorre-se de versos com

a) oito ou dez sílabas métricas.

b) dez sílabas métricas. (medida nova)

c) cinco ou sete sílabas métricas.

d) cinco ou seis sílabas métricas.

Numa quintilha cujos versos terminassem com –ura, -alta, -alta, -ura, -once, haveria rima

a) interpolada, emparelhada e um verso solto.

b) cruzada, interpolada e emparelhada.

c) emparelhada, cruzada e um verso rosa.

d) cruzada, emparelhada e um verso branco.

–ura interpolada

-alta emparelhada

-alta emparelhada

-ura interpolada

-once verso solto (ou branco)

Uma redondilha maior

a) é a chamada «medida nova».

b) tem cinco sílabas métricas. (menor)

c) tem sete sílabas métricas.

d) tem dez sílabas métricas.

A referência bibliográfica bem redigida é:

a) JESUS, Jorge (2035), «Memórias de um catedrático da bola», Paris, Gallimard.

b) Jorge JESUS, «Como perdi mais um campeonato», Rui SANTOS (org.), Depoimentos de treinadores portugueses despedidos em 2015, Lisboa, Edições «Novo Desporto», 2015, pp. 35-45.

c) Jorge JESUS, «A adaptação de Júlio César ao lugar de avançado-centro. Vantagens e desvantagens», Editora «A Melhor», Lisboa, 2015.

d) Jorge JESUS (2015), 2015: o ano em que tudo correu mal, Alfragide, Caminho, 2015.

Num texto impresso, a referência correcta é:

a) António Lobo Antunes, ‘Crónica para quem aprecia histórias de caçadas’, «Terceiro Livro de Crónicas», Lisboa, Dom Quixote, 2006.

b) António Lobo Antunes, «Crónica para quem aprecia histórias de caçadas», «Terceiro Livro de Crónicas», Lisboa, Dom Quixote, 2006.

c) António Lobo Antunes, «Crónica para quem aprecia histórias de caçadas», Terceiro Livro de Crónicas, Lisboa, Dom Quixote, 2006.

d) Antunes, António Lobo, «Crónica para quem aprecia histórias de caçadas», Terceiro Livro de Crónicas, Lisboa, Dom Quixote, 2006.

1. i Lombada2. r Prefácio3. f Portada, página de rosto [frontispício]

4. o Sinopse5. m Bibliófilo6. v Índice7. c Opúsculo8. g Capa

p. [1] — guardasem nada (ou só logotipo da editora)

p. [3] — anterrosto ou anteportadatítulo (ou título + autor)

p. [5] — rosto ou portada ou frontispícioautor + título + editora + ano

9. u Prontuário10. p Adenda ou apêndice11. t Bibliografia12. h Manual13. q Contraportada14. j Posfácio15. a Contracapa16. s Glossário

17. l Pilha18. b Biblioteca19. k Orelhas, abas ou badanas20. d Cólofon ou colofão21. w Epígrafe22. n Dedicatória23. e Dicionário

Ao manusear um livro, não se deve

• escrever sobre ele• escrever nele (mesmo pontinhos e coisas do

género)

• abri-lo demasiado (fragilizando costuras, encadernações)

• dobrar cantos de folhas• folhear descuidadamente (arriscando algum

rasgo)

Por vezes, há nos livros uns recortes de jornais (mania minha de ir arquivando o que pode vir a interessar).

Não liguem. Ponham os papéis de lado e reponham-nos no final.

TPC — Completa, melhora, o paratexto que estiveste a criar.