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ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 95 96

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• Termos antecedente, sucedente, referencial

• Anáfora, catáfora

• Referente; co-referentes

• Cadeia de referência.

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A pneumoultramicroscopicos-silicovulcanoconiose é uma doença tramada. Apanhei-a há pouco.

Termo antecedente

(termo referencial)

Anáfora

(termo anafórico)

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O termo antecedente e o termo anafórico são co-referentes, isto é, têm o mesmo referente (tanto o sintagma nominal «A pneumo...» como o pronome «a» reportam-se ao referente ‘pneumoultra-microscopicossilicovulcanoco-niose’).

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O oftalmotorrinolaringologista chegou atrasado. O pobre do médico tem tido problemas.

Termo antecedente (termo referencial)

Anáfora

(termo anafórico)

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O termo antecedente e o termo anafórico têm de novo o mesmo referente (são, portanto, co-refe-rentes). O que permite perce-bermos essa co-referência é o facto de «oftalmotorrinolarin-gologista» ser um hipónimo do hiperónimo «médico». Assim, podemos usar como anáfora este último termo, já que ele, engloban-do-o, nos permite inferir o outro termo.

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O corpo humano é uma máquina. Então o esternocleidomastóideo funciona exemplarmente.

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Podemos considerar que «o esternocleidomastóideo» é entendido como termo anafórico de «o corpo humano» (que será o termo antecedente), porque entre ambos há uma relação de holonímia-meronímia («corpo humano» é holónimo dos merónimos «esternocleido-mastóideo», «braço», «perna», etc.).

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Que raio, já a perdi! E ainda foi cara a tetrabromometacresolsulfonoftaleína.

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O pronome «a» e o sintagma nominal «a tetrabromometacresol-sulfonoftaleína» são também co-referentes. No entanto, agora o referente está {escolhe} antes / depois do pronome que o substitui. Nestes casos, dizemos que se trata não de uma anáfora, mas de uma catáfora. O termo referencial é sucedente.

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Que raio, já a perdi! E ainda foi cara a tetrabromometacresolsulfonoftaleína.

catáfora (termo catafórico)

ter

mo sucedente (termo referencial)

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Uma sequência cuja interpretação depende do valor referencial de anáforas ou de catáforas constitui uma cadeia de referência.

Às vezes, numa cadeia de referência, o termo anafórico não se realiza lexicalmente (está «subentendido»; houve a sua elipse). É o que sucede em:

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Jorge Ribeiro falhou o penálti, mas Ø vai para o Benfica para o ano.

Termo antecedente

Elipse

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Percebemos que o sujeito da oração adversativa, embora subentendido (ou «elidido»), é «ele» ou «Jorge Ribeiro».

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Lê o texto da p. 250, uma crónica, «A arte de passear passarinhos». Faíza Hayat escreve aos domingos no magazine Pública. Responde às perguntas 1-4 da p. 251, completando as respostas que ficam a seguir:

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1. A cronista localiza o acontecimento narrado em Salvador da Bahia, no Brasil.

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2.1. Damião era «um adolescente magro, de olhos enormes e redondos», cujo brilho se destacava na cor negra da pele. O jovem passeava passarinhos e manifestou uma atitude cordial face ao seu interlocutor.

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2.2. Antes de passear passari-nhos, o jovem era «avião», «nome que se dá aos meninos que trabalham para os traficantes de drogas levando e trazendo encomendas».

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2.3. Cosme, irmão gémeo de Damião, auxiliava os traficantes de drogas. Uma noite, a polícia invadiu a sua casa e, por equívoco, atirou em Damião, que nada tinha a ver com esses negócios ilícitos. Contudo, devido à semelhança entre os dois irmãos, todos acreditaram que Cosme morrera. Este arrependeu-se dos seus erros e assumiu a identidade do irmão, de tal modo que todos se convenceram que era, de facto, o inocente Damião, que passeava passarinhos.

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3. A mãe de Damião tentou alertar a polícia para o equívoco, mas o seu apelo foi em vão. A morte do filho transtornou-a e, por isso, vagueava pelas ruas a gritar pelo filho. Um dia, aparentemente resignada, passou também a dirigir-se a Cosme como se este fosse Damião.

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4. O último parágrafo do texto convida-nos à reflexão, alertando, através da interrogação, para o facto de o jovem viver com graves problemas de consciência que não lhe permitem a felicidade. Contudo, talvez o tempo atenue esse sofrimento.

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7.

1 — c

2 — e

3 — d

4 — a

5 — h

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