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Sobremesas Literárias
Ano letivo 2019 / 2020Agrupamento de Escolas José Cardoso pires
BE
Sobremesas Literárias
“Lá ao fundo o bolo abominável sorria, a
limpar o creme que lhe escorria ao de leve
entre o açúcar.”
in, Gulodice
Pudim de Bolacha MariaAlexandre, Daniel Prazeres, Gabriel Guerreiro Almeida
8º 3ª
Mário Henrique Leiria
Sobremesas Literárias
“Atravessaram a linha do comboio a pedalar furiosamente e
chegaram à Feira do Choupo, que tinha sempre tanta gente de
manhã cedo que os carreiros entre as bancas de frutas e vegetais
pareciam alamedas congestionadas de carros.
- Preciso de maçãs! – gritou Rose, agitando a mão no ar.”
In, Felicidade
Bolo de maçãBeatriz Neves
Inês Caseiro
Matilde Simões
Melanie Costa
8º3ª
Kathryn Little Wood
Sobremesas Literárias
Tarte de laranjaAlexandru, Simão, Fábio
9º 1ª
RosaLobato
Faria
Era uma vez três meninas
Debaixo de um laranjal.
Uma bordava, a outra lia,
A mais pequena dormia
E sonhava que fazia um sumo sensacional.
Quando abriu os olhos claros
Olhou para cima e escutou
Uma laranja dourada
Dizendo-pega uma escada
Colhe-me a mim que sou fada
Vê o sumo que te dou.
Laranja
Sobremesas Literárias
Bolo de laranjaFlávia, 9º 3ª
RosaLobato
Faria
Era uma vez três meninas
Debaixo de um laranjal.
Uma bordava, a outra lia,
A mais pequena dormia
E sonhava que fazia um sumo sensacional.
Quando abriu os olhos claros
Olhou para cima e escutou
Uma laranja dourada
Dizendo-pega uma escada
Colhe-me a mim que sou fada
Vê o sumo que te dou.
Laranja
Sobremesas Literárias
“Lá porque os bombons são de gesso não quer dizer que
as queijadas também sejam. De regresso ao esconderijo
levou consigo o pratinho de doces. Assim, o primeiro
quarto de hora foi para elas uma grande galhofa.
Estendidas de barriga para baixo observavam o chão
pela frincha minúscula e o folho grená!”
in, Uma aventura no Palácio da Pena
Queijadas de SintraAfonso, Mariana, Márcio, Inês e Dionísia, 9º 2ª
Ana Maria MagalhãesIsabel Alçada
Sobremesas Literárias
“- Ó condessa, condessinha
Condessa para onde foste?
- Fui levar uma cestinha
com pratos de arroz doce.”
In, Se tu visses o que eu vi
Ó Condessa, condessinha
Arroz doceBruna Paulo, Carolina Arruda, Júlia Dias,
Mariana Nunes, Rodrigo Martins, 9º 1ª
António Mota
Sobremesas Literárias
“A tia Engrácia era uma matrona com um metro e oitenta de altura
e cento e vinte quilos de peso. Quando ela dava um passo, o chão
rangia, quando ela falava as paredes tremiam. O sonho da sua
vida era comer. Por isso a festa era uma sucessão de pratos:
Canja
Bacalhau no forno
Rissóis de camarão
Salada russa
Lulas guisadas
Tomates recheados
Feijoada à transmontana
Arroz de frango
Leitão assado
E mais vinte e sete sobremesas que ela levava a semana inteirinha a
cozinhar.
As conversas da tia Engrácia eram só sobre indigestões, cólicas e
gases nos intestinos. Pudera! Com o que ela comia...
O senhor Lutuoso falava dos mortos que ele conhecia, que tinham
passado desta para melhor depois de uma festa de aniversário.
O major adormecia, cansado de batalhar com tantos pratos.”
in O Rapaz e o Robô
Salada de frutasMiguel Mértola, 7º 3º
Luísa Ducla Soares
Sobremesas Literárias
“Nesse lado da casa a pessoa mais importante era a
cozinheira, sempre ocupadíssima, rodeada de carnes, ovos,
legumes e galinhas. No Verão ela mexia num enorme tacho
o doce de morangos, no Outono fazia marmelada que
ficava durante muitos dias a secar ao sol da varanda virada
para Sul. No Natal, assava perus recheados de castanhas e
farófia, na Páscoa metia no forno os cabritos perfumados de
ervas. Trazia sempre um molho de chaves pendurado da
cintura e era ela quem reinava na despensa, reino misterioso
e sombrio onde pairava um perfume de baunilha e canela.”
In, A floresta
Quadradosde noz e mel
Cristiana Barbosa7ª 1ª
Sophia de MelloBreyner Andresen
Sobremesas Literárias
“Tínhamos rido, tínhamos-lhe chamado doida, como os
outros, mas no fundo sabíamos que não havia loucura
nenhuma na cabeça da tia Emília. E que sem o leite, a
manteiga, o queijo, e os vitelos que venida, difíceis seriam os
dias que a tia Emília ainda tinha para viver.”
in, Rosa, minha irmã Rosa
Alice Vieira
Bolo de leiteIara Silva, 7º 1ª
Sobremesas Literárias
“Tínhamos rido, tínhamos-lhe chamado doida, como os
outros, mas no fundo sabíamos que não havia loucura
nenhuma na cabeça da tia Emília. E que sem o leite, a
manteiga, o queijo, e os vitelos que venida, difíceis seriam os
dias que a tia Emília ainda tinha para viver.”
in, Rosa, minha irmã Rosa
Alice Vieira
Delícia de chocolateMariana Martins, 7º 1ª
Sobremesas Literárias
“Tínhamos rido, tínhamos-lhe chamado doida, como os
outros, mas no fundo sabíamos que não havia loucura
nenhuma na cabeça da tia Emília. E que sem o leite, a
manteiga, o queijo, e os vitelos que venida, difíceis seriam os
dias que a tia Emília ainda tinha para viver.”
in, Rosa, minha irmã Rosa
Alice Vieira
SerraduraHenrique Rodrigues, 8º 2ª
Sobremesas Literárias
“[...] levei aos lábios uma colherada de chá onde deixara
amolecer um pedaço de madalena. Mas no mesmo instante em
que aquele gole, envolvido com as migalhas do bolo, tocou o
meu paladar, estremeci, atento ao que se passava de
extraordinário em mim. Invadira-me um prazer delicioso, isolado,
sem noção da sua causa. [...] Por certo, o que assim palpita no
fundo de mim deve ser a imagem, a recordação visível que,
ligada a esse sabor, tenta segui-lo até chegar a mim. [...] Aquele
gosto era o do pedaço de madalena que aos domingos de
manhã em Combray [...] minha tia Leôncia me oferecia, depois de
o ter mergulhado no seu chá da Índia ou de tília [...]
In, À procura do tempo perdidoMadalenas
Beatriz Lopes, Carlos Quintas, Ricardo Santos,Tiago Baião, Yasmine Feijó
9ª 2ª
Marcel Proust
Sobremesas Literárias
“Na última divisão largámos tudo o que nos
restava – os casacos, uma bengala e o jornal.
Jacinto murmurou: - É horroroso!
Fui ver a cozinha, onde um bando palrador
de mulheres depenava frangos, batia ovos,
preparava o arroz para suas insolências.”
in Contos
Bolo de iogurteRicardo Ferreira, 7º 1ª
Eça de Queirós
Sobremesas Literárias
“(No jardim do palácio Violeta está
sozinha, passeia, colhe flores. Canta)
Meu pai diz que sou a flor
mais bela do seu jardim,
e que me tem muito amor
— e eu digo sempre que sim.
Meu pai diz que a minha pele
é mais clara que o marfim,
que o meu sorriso é de mel
— e eu digo sempre que sim.
Meu pai diz que dos meus dedos
nasce o cheiro do jasmim,
que é por mim que o sol vem cedo
— e eu digo sempre que sim.
Mas se um dia, de repente,
se turvar seu coração?
Se tudo ficar diferente
e eu tiver que dizer não ?”
in, Leandro, o rei de Helíria
WaffelsMaísa Luz, 7º 1ª
Alice Vieira
Sobremesas Literárias
“Esta chuva tranquila de verão, que não cheira a
«golden day», nem a «golden flower», nem a «morning
star», mas apenas a terra fresca aos nossos pés. Estendo
à Rita o meu chocolate já meio comido:
- Toma. Dá uma trincadela, que isto aquece.
Caminhámos devagar até casa, o chocolate
terminado mesmo à entrada da porta.”
In, Chocolate à chuvaBolo de chocolate
David Luz, 7º 1
Alice Vieira
Sobremesas Literárias
“Esta chuva tranquila de verão, que não cheira a
«golden day», nem a «golden flower», nem a «morning
star», mas apenas a terra fresca aos nossos pés. Estendo
à Rita o meu chocolate já meio comido:
- Toma. Dá uma trincadela, que isto aquece.
Caminhámos devagar até casa, o chocolate
terminado mesmo à entrada da porta.”
In, Chocolate à chuvaBolo brigadeiro
Inês Simões, 7º 1
Alice Vieira
Sobremesas Literárias
“Levávamos as mãos cheias de embrulhos; as latas de
bolachas para a Maria do Céu, que iríamos visitar logo
a seguir ao almoço.”
In, Chocolate à chuva
Doce de bolachaMatilde Zambujo, 8º 1ª
Alice Vieira
Sobremesas Literárias
Alice Vieira
“O chocolate tinha amêndoas pelo meio, e era bom tê-
lo bem apertado na mão enquanto olhava a chuva lá
por fora e a minha mãe não chegava,”
In, Chocolate à chuva
Tarte de amêndoaInês Weng, 8º 1ª
Sobremesas Literárias
“O jardineiro levava todas as manhãs à cozinha grandes
cestos cheios de fruta: primeiro eram as cerejas e morangos,
depois pêssegos, ameixas e peras. Um pouco mais tarde
apareciam figos e uvas. Então começava o outono, Os dias
ficavam mais curtos, as vinhas eram vindimadas, dos
castanheiros caíam os primeiros ouriços vermelhos […]”
.”
In, A floresta
Tarte de morangosAlexandra Alves
8ª 1ª
Sophia de MelloBreyner Andresen
Sobremesas Literárias
«Depois de ter varrido a casa, a velha acendeu o lume e pôs
água a ferver. Abriu a lata do café e disse:
Não tenho café.
Oriana tocou com a sua varinha de condão na lata e a lata
encheu-se de café.
A velha fez o café e depois pegou na caneca do leite e disse:
Não tenho leite.
Oriana tocou com a sua varinha de condão na caneca e a
caneca encheu-se de leite.»
in A fada OrianaBolachas de leiteAna Rita Carvalho, 7º 1ª
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sobremesas Literárias
Zalabia do SudãoAyman Abdulsalam , 7º 1º
António Pescada
«Entre todos os manjares mais finos, os montes de frutos ofereciam
um espetáculo esplêndido: cestos de laranjas, de limões, de cidras,
matizados pelos verdes e os castanhos das selhas de azeitonas, dos
tabuleiros de figos e de amoras.»
- In Ali Babá e os quarenta ladrões (adaptação)
Sobremesas Literárias
“No caminho havia muitos fardos de palha, caídos de
um camião, e que ninguém tinha vindo buscar. Então o
porquinho mais velho, que era muito poupado,
aproveitou-os e, em menos de uma hora, a casa ficou
pronta. Uma linda casinha de palha.
Mas o lobo espreitara tudo e, mal a casa ficou pronta,
bateu à porta:
- Por favor deixem-me entrar! Trago um bolo de
cenoura, laranja e chocolate, que eu próprio fiz para
lhes dar as boas vindas! É o melhor bolo do mundo e
gostava de partilhá-los com vocês!”
in, A que sabe esta história?
Bolo de Cenoura,laranja
e chocolateLara Coutinho,Beatriz Alberto,
Rafael Coutinho,Eduardo Graça,
Gonçalo9ª 2ª
Alice Vieira
Sobremesas Literárias
Babá au rhumIgor Tavares, Inês Gaspar, Joana Silva,
José Ferreira e Sofia Sebastião9º 1º
Philippe Lamon
Babá au rhumtítulo da obra
(O excerto não foi disponibilizado)
Sobremesas Literárias
“REI: Mas Amarilis disse que me quer
mais do que ao Sol, Hortênsia disse
que me quer mais do que ao ar.… e
vós? Qual é a medida do vosso amor
por mim?
VIOLETA: Não sei, senhor. O que não
tem fim não se pode medir. É difícil
encontrar medida para o amor.
REI (zangado): Elas encontraram!
Tereis de a encontrar também!
VIOLETA: Preciso muito de vós, senhor!
REI (zangado): Não chega!
VIOLETA: Preciso de vós como...
REI: como?
VIOLETA... como... como a comida
precisa do sal.”
in, Leandro, o rei de Helíria
Bolo de milhoEduarda Dias, 8º 2ª
Alice Vieira
Sobremesas Literárias
“Canja de galinha, lagosta ao natural, salmão cozido, arroz
à valenciana, peru recheado, veado estufado, vitela
assada, pudim francês, torta de morangos, salada de
ananás, ovos em fio...”
in O Príncipe Nabo
Bolo de ananásAndré Soares, 8º 2º
Ilse Llosa
Sobremesas Literárias
“À noite, sempre às escondidas, a princesa ia
ver como estavam os ovos de passarinho que
cuidava sob a luz quente de um candeeiro. As
cascas transpareciam minimamente como
peles a esticarem-se. (…) os ovos começaram a
ficar pequenos para bichos que só sabiam
crescer.”
In Contos de cães e maus lobos
Pudim de leite condensadoCibelle Pereira, 8º 2ª
Valter Hugo Mãe
Sobremesas Literárias
“O meu pai saiu, ficámos os três, a mãe, o Daniel e eu na sala ao
lado da cozinha a tomar o pequeno almoço. Que mal que
sabia tudo, o leite e os croissants quentes e a compota. Até o
sumo de laranja parece que tinha sabor a remédios.”
in, Uma questão de cor
WafflesGabriel Luz, 8.º2
Ana Saldanha
Sobremesas Literárias
La romance de la tarte aux pommes
Fleur de farine et pommes douces,
il va neiger,
je pense aux arbres pleins de mousse
au vieux berger
Graisse légère et Sucre blanc,
des étincelles
sautent du feu rouge et tremblant
comme lèvres de demoiselle.
La neige va couvrir ce soir
les fronts des hommes,
on entend pleurer dans le noir
la tarte aux pommes
Elle se dore au fond du four
gonflé d’arômes.
Je pense à l’hiver,au ciel lourd
et je pense à la tarte aux pommes.
Tarte de maçãMiguel, Rodrigo Cruz,
Mariana Dias, Nuno e Diogo, 9º1º
Pierre Gamarra
Sobremesas Literárias
“Oriana saiu de casa do lenhador e pensou: Hoje é dia de
feira, o moleiro foi à cidade vender a farinha […]. E foi a casa
do moleiro[…] Estava tudo de pernas para o ar e tudo
coberto de farinha.”
in A fada Oriana
Bolo de cocoMárcio Camará, 8º 2ª
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sobremesas Literárias
“Alimentava-se ao acaso, de mariscos, raízes
de plantas, cocos, bagas, ovos de pássaros e
de tartaruga. Ao terceiro dia, deitou fora a
carcaça do bode, que já cheirava muito
mal. Mas depressa se arrependeu porque os
abutres, que se regularam com ela, passaram
a segui-lo constantemente, espiando-o na
esperança de novas dádivas.”
in, Sexta-Feira ou a vida selvagemTarte de chocolate e morangos
Marta Fernandes, 8º 2ª
Michel Tournier
Sobremesas Literárias
“Alexandre: faz como eu.
Fecha-te nestas quatro paredes,
mas sonha que andas lá por fora
(na terra sem céu)
a matar as sedes
da gente que chora.
O moleiro mói melhor a farinha para o pão
no isolamento do moinho,
mas com a condição
de ouvir bater no coração
o do vizinho.
Acredita, Alexandre, que a solidão
é boa para não estar sozinho.
Acredita, Alexandre, que a solidão
É boa para não estar sozinho. “
José Gomes Ferreira Alexandre: faz como eu
Bolo de chocolateOriza Tavares, 8º 2ª
Sobremesas Literárias
“- Mas como é isto? Não deram de comer a esta criança?
Dentes de Rato, porém comera bem, sem falar nas bananas que
engoliu e nas nozes de chocolate. Era o cheiro da casa que lhe abria
o apetite; aquele cheiro familiar de coisas conhecidas e guardadas
na memória do coração. O arroz arrancado do tacho com um forte
garfo e que saía em placas tostadas sabia-lhe como o melhor manjar
do mundo.2
in, Dentes de rato
Arroz docePedro Correia, 8º 2ª
Agustina Bessa-Luís
Sobremesas Literárias
““Voilà justmente de quoi faire une tarte aux pommes”
“Si, vous voulez une tarte aux pommes”
“comment done? Ne pas savoir faire une tarte aux
pommes!”
“quoiqu’il en soit, il faut que Mr. Gilbert aît une tarte
aux pomme”
in, Tarte aux pommes
Tarte aux pommesLeonor Oliveira, Rodrigo Batista, Iriana Lopes
Diogo Martins, Inês Sá, João Costa9º 2ª
Franz-Olivier Giesbert
Sobremesas Literárias
«Os médicos do palácio não se atreviam a tirar-lho e o
rei foi-se ter com o estudante e disse-lhe que o
premiava muito bem se desse remédio à princesa. O
estudante mandou então deitar a princesa de bruços
no chão e começou a atirar bolas de manteiga para
cima dela; a princesa ria-se e tornava-se a rir até que
lhe saiu o osso da garganta.»
In, Contos tradicionais portugueses
BrigadeirosMariana Silva,
8ª 2ª
Adolfo Coelho
Sobremesas Literárias
Bolo de mandioca e cocoProf. Teresa Januária
Maria Sorensen“Na enorme mesa, feita em jambirre trabalhado, sobre a qual se estendera uma
toalha branca, de tecido adamascado, brilhavam, à luz de velas metidas em
castiçais de prata, os cristais da Boémia e as porcelanas de Sévres. Três criados, de
ponto em branco, serviam, afanosamente, os convivas, dirigidos, de forma
discreta, pelo mestre. Este mantinha-se a um canto da sala, a vigiar todo o serviço
e a dar ordens, em surdina, sempre e quando era necessário.
O cardápio da ceia começava por caranguejo cozido e camarões gigantes,
comidos, por tradição, à mão. Após o primeiro prato, os servos distribuíram, entre
os convivas, taças de prata, com água tépida e uma rodela de limão para
lavarem a ponta dos dedos. Serviu-se, depois, um caril de mariscos, muito
apimentado, acompanhado de arroz branco, tiras de peixe tamarino, seco e
assado nas brasas, pápári e chapati indiano. Chegou a vez da mucapata (puré
de arroz, feijão siroco e leite de coco), da galinha à cafreal, pincelada a leite de
coco, e de uma avantajada perna de porco assada no forno, com arroz de coco,
batata doce e mocuane (esparregado com folhas de abóbora e leite de coco).
Terminaram, a refeição, com sortido de doces e laborados à base de coco e da
castanha de caju e variada fruta tropical.”
In Dona Theodora e os seus Mozungos