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Setembro 2020
3 Sobre o ProChild CoLAB
ÍNDICE
14 Projetos
Intervenção social16 Saúde e bem-estar20 Desenvolvimento e educação27 Participação social42 Proteção
Desenvolvimento tecnológico54 Tecnologia digital60 Nanotecnologia
10 Academia ProChild12 Observatório ProChild
63 Projetos Conselho de Ética
3
Missão Combate à pobreza e à exclusão social na infânciaenquadrada numa abordagem científica transdisciplinarque articula os setores público e privado.
4
Objetivos • Criação, desenvolvimento e gestão de projetos de investigação multidisciplinar e de desenvolvimento e inovação tecnológica na área da pobreza e exclusão social na infância;
• Desenvolvimento, implementação e avaliação de programas de intervenção e outras ações na área da pobreza e exclusão social na infância;
• Desenvolvimento de programas e outras ações de formação com base científica para profissionais, famílias e outros públicos e entidades na área da infância;
• Elaboração de orientações baseadas no conhecimento científico para formulação de políticas públicas e ações de “advocacy” no âmbito do combate à pobreza e exclusão social na infância;
• Desenvolvimento de projetos e outras iniciativas para a promoção da responsabilidade social corporativa.
5
Universidade do Minho
Universidade do Porto
Universidade de Coimbra
Universidade Aveiro
Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa
Centro de Estudos Sociais
Instituto Superior de Economia e Gestão
Universidade Católica Portuguesa
Centro de Computação Gráfica
Câmara Municipal de Guimarães
SONAE Corporate
Irmãos Rodrigues
DST Group
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Fundação Vasco Vieira de Almeida Foundation
Associados
6
Assembleia GeralPresidente – José Gonçalves Teixeira (Grupo DST)
Secretária – Maria Luísa Torres Queiroz de Barros (Faculdade de Psicologia da
Universidade de Lisboa)
DireçãoPresidente - Isabel Maria Costa Soares (Universidade do Minho)
Rui Miguel Patrica Alves Antas Godinho (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa)
Ricardo Jorge Silvério Magalhães Machado (Centro de Computação Gráfica)
José Fernando Oliveira de Almeida Côrte-Real (Sonae Corporate, SA)
Fernando Resina da Silva (Fundação Vasco Vieira de Almeida)
Manuel José Jacinto Sarmento Pereira (Universidade do Minho)
Adelina Paula Mendes Pinto (Câmara Municipal de Guimarães)
Órgãos sociais
Conselho FiscalPresidente - Amélia Cristina Marçal Alves Bastos (Instituto Superior
de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa)
Maria Cristina Cruz de Sousa Portocarrero Canavarro (Universidade
de Coimbra)
José Henrique Dias Pinto de Barros (Universidade do Porto)
7
Órgãos consultivos
Conselho Superior (2020-2022)
Membros Individuais
Ana Jorge
Fernanda Rodrigues
Laborinho Lúcio
Margarida Gaspar de Matos
Marta Santos Pais
Raul Moreira Vidal
Ricardo Costa
Teresa Vasconcelos
Membros Institucionais
Comité Português da UNICEF
European Anti Poverty Network – Rede Europeia Anti-Pobreza
Fundação Brazelton/Gomes-Pedro (FBGP)
Instituto de Apoio à Criança (IAC)
Conselho de ÉticaAna Nunes de Almeida
Ana Sofia de Carvalho
Hermano Carmo
João Amado
Joaquim Azevedo
Jorge Torgal
Miguel Ricou
Rui do Carmo
8
Estrutura executiva e operacional
Academia e Observatório
9
ObjetivosA Academia ProChild tem como objetivos gerais:
• Desenvolver, implementar e avaliar um modelo colaborativo,
multinível e intersetorial de formação de profissionais e outros
agentes na comunidade, envolvendo as áreas estratégicas do
ProChild CoLAB permitindo uma intervenção centrada na criança
e baseada na evidência científica, contribuindo para promover a
relação entre a produção do conhecimento e a sua aplicação
pelos profissionais.
• Envolver as crianças na construção de projetos e nos processos
de tomada de decisão, promovendo estratégias para a sua
participação ao nível institucional e comunitário.
• Qualificar os/as profissionais ao nível de modelos e
práticas cientificamente validados, e promover as condições
intra e intersetoriais para a sua implementação.
• Promover a adesão a práticas profissionais baseadas na
evidência científica e fomentar o trabalho colaborativo e
intersectorial entre profissionais, entidades e contextos
comunitários no âmbito da saúde, educação e proteção
para na infância.
• Contribuir para o desenvolvimento e implementação de
políticas públicas para a infância com base no
conhecimento científico.
10
16
EquipaPatrícia Malafaya | ProChild CoLAB (Coord.)
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
A Academia ProChild é constituída por uma equipa multidiscipliniar de
formadores/as altamente qualificados/as nas áreas estratégicas do
ProChild CoLAB.
ProblemaA necessidade de garantir respostas de maior qualidade direcionadas
às crianças, agravada pela situação de crise presente e futura, exige
uma capacitação contínua dos intervenientes nos diferentes contextos.
Além disso, o aumento das qualificações da população portuguesa é
assumido como prioritário na definição de linhas estratégicas de
atuação, exigindo uma formação específica e contínua, suportada em
politicas públicas promotoras da qualificação de profissionais, equipas
e instituições na área social.
Academia ProChild ObjetivoPromover a formação de crianças e famílias, de profissionais, equipas e instituições assegurando o bem-estar e o desenvolvimento da criança. Serão desenvolvidas programas e estratégias inovadoras, envolvendo as áreas estratégicas do ProChildCoLAB: Saúde e Bem-Estar; Desenvolvimento e Educação; Participação Social; Proteção; Tecnologia Digital e Nanotecnologia.
Principais atividadesAs propostas formativas partem da identificação de necessidades, através de um
processo colaborativo, de forma a responder aos desafios singulares do contexto e
serão preferencialmente geradas bottom-up pelos participantes, entidades
clientes/parceiras e/ou propostas pelas equipas do ProChild CoLAB.
As formações são desenvolvidas em diferentes modalidades, podendo incluir:
• Workshops;
• Oficinas de formação;
• Cursos breves;
• Cursos de especialização, de estudos avançados e outras atividades de formação
pós-graduada;
• Comunidades de prática;
• Fóruns de discussão de práticas;
• Escola de Verão;
• Escolinha ProChild;
• Supervisão e consultoria;
• Formação contínua interna;
• Webinários;
• Podcasts.
11
ObjetivosO Observatório ProChild tem como objetivos gerais:
• Promover o conhecimento sobre a situação da infância em
Portugal, com a organização sistemática da informação relevante
disponível, a partir das fontes científicas e da administração
pública, com incidência particular nos indicadores de pobreza e
bem-estar.
• Contribuir para a produção de indicadores sobre as condições
de vida das crianças, assumindo a criança como unidade
estatística de análise e considerando os direitos da criança e os
seus níveis de desenvolvimento e bem-estar, nos domínios da
saúde, proteção, educação e desenvolvimento e participação
social - em consonância com os eixos estratégicos de
desenvolvimento do ProChild CoLAB.
• Contribuir para a formulação de políticas públicas
orientadas para a infância, assentes no conhecimento
científico e baseadas no confronto com a realidade
portuguesa e as melhores práticas internacionais.
• Promover o estudo comparativo da realidade da infância
em Portugal, através da mobilização da informação
internacional relevante e cooperar com as agências nacionais
e internacionais na produção, sistematização e difusão de
dados orientados por critérios de rigor, precisão e
atualização.
12
Observatório ProChild
16
EquipaAmélia Bastos | ISEG (Coord.)
Adriana Sampaio | Universidade do Minho
Ana Lima | Centro de Computação Gráfica
Ana Mesquita | Universidade do Minho
Fábio Teixeira | ProChild CoLAB
Jaime Pereira | ProChild CoLAB
Leonor Rodrigues | ProChild CoLAB
Liliana Fernandes | Universidade Católica Portuguesa
ProblemaAusência de dados integrados que reflitam a realidade da criança e
que permitam a avaliação de indicadores de desenvolvimento e
bem-estar na infância em Portugal.
Observatório ProChild ObjetivoNeste projeto pretende-se desenvolver uma plataforma que permita:
• Conhecer a realidade da infância em Portugal, recorrendo a um conjunto de dados e áreas diversificados, de forma a melhor informar políticas públicas, bem como os modelos de intervenção mais eficazes;
• Gerar dados centrados na criança como unidade estatística de observação;
• Disseminar indicadores estatísticos a partir de um modelo flexível que integre informação de várias fontes e áreas distintas.
Principais atividades• Criar a arquitetura do Observatório (previsto para janeiro 2021).
• Criar um modelo flexível que possa reunir um conjunto de dados e áreas que possam alimentar a plataforma de informação que nos permita conhecer a realidade da infância.
• Identificar clusters de análise/bases de dados temáticas.
• Criar formas de disseminação dos dados, acessíveis e fáceis de compreender.
• Permitir desenvolver metodologias de intervenção-ação capazes de influenciar políticas públicas dirigidas para a resolução de problemas específicos.
13
Projetos
14
15
Áreas Estratégicas e Unidades de I&D
Intervenção Social Desenvolvimento Tecnológico
Desenvolvimentoe educação
Participaçãosocial
Proteção Tecnologiadigital
NanotecnologiaSaúde e bem-estar
16
Objetivos• Definição, desenvolvimento e implementação de
projetos de investigação-ação centrados na promoção da saúde física e mental de crianças entre os 0 e os 10 anos de idade através de:
• Desenvolvimento e validação de instrumentos para
melhor identificar os problemas de desenvolvimento e saúde
física e mental da criança e pais.
• Construção, avaliação e/ou validação científica de programas de prevenção e intervenção para promover o
desenvolvimento e saúde física e mental da criança, bem
como a parentalidade e que sejam passíveis de serem
replicadas ou adequadas a outros contextos nacionais e
internacionais.
• Desenvolvimento de ações de formação, treino e supervisão dirigidas a profissionais de saúde e/ou outros
interventores locais para sustentar e incorporar, nos
diferentes serviços/instituições da comunidade, práticas
empiricamente validadas.
• Promoção da articulação entre os diferentes
profissionais da comunidade para uma ação
colaborativa, intersectorial e multinível.
• Desenvolvimento de tecnologia para facilitar o acesso e
aumentar a eficiência e a eficácia dos programas de
intervenção construídos.
26
EquipaAdelina Pinto | Câmara Municipal de Guimarães (coord.)
Adriana Sampaio | UMinho (coord.)
Bárbara Figueiredo | UMinho (coord.)
Helena Grangeia | ProChild CoLAB (coord.)
Isabel Soares | UMinho (coord.)
Marlene Sousa | ProChild CoLAB (coord.)
Alexandra Ribeiro | ProChild CoLAB
Ana Isabel Pereira | ULisboa
Andrea Cruz | ProChild CoLAB
Carlos Moreira | Lusoinfo Multimédia
Daniel Dias | ProChild CoLAB
Elisabete Ramos | UPorto
Fábio Teixeira | ProChild CoLAB
Filomena Gaspar | UCoimbra
Jaime Pereira | ProChild CoLAB
Margarida Rangel Henriques | UPorto
Maria João Seabra | UCoimbra
Marlene Matos | UMinho
Manuel Sarmento | UMinho
Patrícia Ferreira | Câmara Municipal de Guimarães
Rita Duque | ProChild CoLAB
Teresa Freire | UMinho
Equipa de bolseiros/as Verão Com Ciência
Equipa de mediadoras da Câmara Municipal de Guimarães
CoAction Against COVID-19Rastreio, avaliação e intervenção nos problemas de saúde mental de crianças em contexto de pandemia
ProblemaAs crianças destacam-se como um grupo de risco no que respeita aos efeitos adversos na saúde mental decorrentes da COVID-19, aumentando o risco ou agravando situações já existentes de desproteção. A perda, o medo e o stress, fortemente associados à COVID-19, exacerbam problemas de saúde mental já existentes e contribuem para uma maior incidência de perturbações relacionadas com a ansiedade e o stress. Um estudo internacional, coordenado pela FPUL e o ProChild CoLAB, demonstrou que a pandemia se associa a níveis elevados de ansiedade entre as crianças no contexto nacional.
ObjetivoPara dar resposta ao expectável aumento de problemas de saúde mental nas crianças durante a pandemia COVID-19, propõe-se um projeto de intervenção comunitária que visa:
1. Avaliar e monitorizar o impacto das medidas de saúde pública em período de pandemia na saúde mental de crianças;
2. Validar a implementação de uma ação comunitária para dar resposta a problemas de saúde mental infantil em contexto de pandemia.
Principais atividadesEste projeto envolve duas fases compostas por atividades distintas:
• Uma primeira fase de rastreio e avaliação online de problemas de saúde mental de
todas as crianças (número estimado 8431 crianças) entre os 3 e os 10 anos a frequentar
o ensino pré-escolar e o primeiro ciclo da rede pública do concelho de Guimarães.
• Uma segunda fase de intervenção psicológica especializada, individualizada e gratuita
para as crianças e famílias que necessitem. Assim, esta fase dedica-se exclusivamente
às crianças e famílias em relação às quais haja indicação de possíveis sinais de
problemas psicológicos. Em caso de consentimento, as crianças e famílias serão
integradas em sessões de psicoterapia online ou presencial, conduzidas por
psicólogos/as creditados/as.
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CoAction Against COVID-19
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EquipaAdelina Pinto | Câmara Municipal de Guimarães (coord.)
Marlene Matos | UMinho (coord.)
Alexandra Ribeiro | ProChild CoLAB
Helena Grangeia | ProChild CoLAB
Marlene Sousa | ProChild CoLAB
Patrícia Ferreira | Câmara Municipal de Guimarães
ObjetivoCapacitação de um grupo de profissionais do setor da educação que atue no
Município de Guimarães como figuras de referência, num trabalho de proximidade
junto das crianças e respetivas famílias e em estreita articulação com as respostas
municipais e da comunidade. A atuação destes/as profissionais de primeira linha tem
por objetivo a mitigação dos efeitos da pandemia e do confinamento na saúde e
bem-estar das crianças, sobretudo nos casos de maior vulnerabilidade social. Tendo
em vista o objetivo último do fortalecimento das pessoas e da comunidade, as suas
funções passam por:
1. Estabelecer uma relação de apoio, restabelecer a segurança, garantindo o
conforto físico e emocional de crianças e famílias;
2. Ajudar a identificar as suas preocupações e necessidades imediatas;
3. Oferecer apoio prático e dar informações úteis;
4. (Re)estabelecer o contacto das pessoas com a sua rede de apoio social;
5. Articular as respostas da comunidade face às necessidades identificadas.
Principais atividades Realização de fóruns de discussão realizados via videoconferência com uma periodicidade
quinzenal que têm como objetivo:
• Trabalhar temáticas relevantes para a atuação dos/as gestores/as, disponibilizando
material de apoio.
• Monitorizar os casos acompanhados pelos/as gestores/as através de uma ficha de
monitorização elaborada para o efeito.
• Supervisionar a atuação/práticas dos/as gestores/as.
• Promover a articulação com outras entidades.
Gestores ProChild para a Infância
ProblemaA pandemia COVID-19 e as medidas de controlo da doença (e.g., o confinamento)
contribuem para o surgimento ou agravamento de fatores de risco para as crianças e
as famílias. Na ausência de apoio formal e informal, as famílias procuram dar
resposta, num mesmo espaço e tempo, às responsabilidades inerentes ao trabalho
pago, ao cuidado e à educação das crianças e às tarefas domésticas. Esta sobrecarga
gera maior stress, conflito familiar e deterioração das práticas parentais, potenciando
situações de maior risco/perigo para as crianças. O confinamento e o encerramento
de serviços comunitários de apoio às famílias favorecem a sua invisibilidade ao
Sistema de Proteção da Criança, o que é evidente no decréscimo de 29.7% das
sinalizações às CPCJ entre janeiro e abril de 2020, comparativamente ao período
análogo de 2019. Todos estes efeitos são agudizados pela crise económica que, num
contexto pandémico, afeta todos os setores da sociedade. O cenário é preocupante,
especialmente em crianças e famílias já vulneráveis devido, por exemplo, a contextos e
processos de exclusão socioeconómica, a dinâmicas abusivas no seio familiar e a
necessidades ou condições de saúde especiais. A atuação dos diferentes setores da
comunidade e o trabalho de proximidade com as famílias é absolutamente
imprescindível para a minimização do impacto da pandemia nas crianças e famílias.
19
Objetivos• Promover a melhoria da oferta educativa para crianças,
através de novos modelos de avaliação, intervenção e
formação no contexto de creche e noutros contextos educativos.
• Valorizar a educação não formal através de iniciativas de
educação artística, lúdica e criativa nas escolas.
• Capacitar e apoiar os/as profissionais e a comunidade no
sentido do desenvolvimento e bem-estar das crianças.
• Envolver, capacitar e apoiar as famílias no sentido do
desenvolvimento e bem-estar das crianças.
• Criar e desenvolver produtos de natureza educativa para
crianças, famílias e profissionais.
• Promover políticas públicas que garantam o desenvolvimento
e bem-estar da criança em contexto familiar e em contextos
educativos.
No seu conjunto, os projetos ProChild CoLAB visam a
(re)qualificação, capacitação e articulação de profissionais e
equipas, de instituições e serviços, no âmbito da educação e
desenvolvimento da criança dos 0 aos 10 anos de idade.
Têm como foco principal a construção, avaliação e/ou
validação científica de modelos e procedimentos de
intervenção, que possibilitem a sua replicação ou adequação a
outros contextos nacionais e internacionais.
Estes projetos partilham também uma metodologia que, tendo
por base os princípios do ProChild CoLAB, traduz-se numa
estreita interligação entre a investigação e a intervenção
numa lógica colaborativa, participativa, relacional,
desenvolvimental, (multis)sistémica, ecológica e multinível.
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ProjetosDesenvolvimento e educação
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16
EquipaLuísa Barros | Universidade de Lisboa (Coord.)
Gabriela Portugal | Universidade de Aveiro (Coord.)
José Corte-Real | Sonae, Corporate SA (Coord.)
Ana Teresa Brito | Fundação Brazelton-Gomes Pedro
Fernanda Leopoldina Viana | Universidade do Minho
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Iolanda Ribeiro | Universidade do Minho
Isabel Soares | Universidade do Minho
Joana Cadima | Universidade do Porto
Marina Serra de Lemos | Universidade do Porto
Paula Santos | Universidade de Aveiro
ProblemaA creche é um contexto fundamental para a promoção do
desenvolvimento da criança durante os primeiros anos. Através de
serviços educativos de elevada qualidade, as experiências vividas na
creche podem ser determinantes em prevenir ou proteger a criança dos
efeitos negativos de situações de adversidade e desvantagem social.
Garantir e promover a qualidade destes serviços constitui uma
prioridade no atual contexto português.
Desenvolvimento e Educação em Creche
ObjetivoPromover o desenvolvimento e bem-estar de crianças entre os 0 e 3 anos de idade,
atuando junto da organização creche, profissionais, famílias e crianças através de
um modelo de avaliação, intervenção e formação em creche, que integra as
recomendações internacionais sobre práticas de qualidade e estratégias de
desenvolvimento da criança.
Principais atividades• Identificação e caracterização das instituições participantes.
• Definição de prioridades e objetivos de mudança com as equipas das creches.
• Observação das crianças e profissionais nas suas rotinas diárias.
• Acompanhamento individual dos/as educadores/as de infância e supervisão das
práticas.
• Apoio aos educadores e educadoras de infância no trabalho com as famílias.
• Grupos de discussão sobre práticas pedagógicas entre educadores/as de
infância.
• Conceção e implementação de um plano de formação para profissionais e
equipas em creche.
• Definição e implementação de um protocolo de avaliação de inicial, de processo
e de resultados.
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23
16
EquipaInês Guedes de Oliveira | Universidade de. Aveiro (Coord.)
Teresa Freire | Universidade do Minho (Coord.)
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
ProblemaA promoção de ambientes de educação não formal nas escolas e na
comunidade, assentes em iniciativas de educação artística, lúdica e
criativa constitui-se como uma necessidade premente. A investigação
demonstra que o envolvimento da criança na criação e realização
artística promove a aprendizagem e o desenvolvimento. O projeto
Aprender é (de) + procura promover o envolvimento ativo da criança
no planeamento e concretização de projetos criativos, de natureza
lúdica e artística.
Aprender é (de) + Objetivo• Promover um trabalho colaborativo entre as escolas e a comunidade cultural, no
sentido de fomentar iniciativas de educação não formal, geradoras de bem-estar, envolvimento e participação ativa das crianças.
• Promover uma maior articulação entre escolas e comunidade na construção e implementação de projetos educativos de natureza artística, lúdica e criativa, desenvolvidos pelas crianças.
• Intervir na qualificação dos espaços exteriores e recreios das escolas, enquanto contextos de aprendizagem, de lazer e fruição das crianças.
• Desenvolver ações de formação contínua dirigidas a intervenientes locais sobre a importância da educação artística, da ludicidade e da criatividade na aprendizagem e desenvolvimento das crianças.
Principais atividades• Promoção de iniciativas educativas, lúdicas e criativas entre a escola e a
comunidade, com a participação das crianças.• Caracterização e intervenção nos recreios das escolas de 1.º ciclo do Ensino
Básico, no sentido da sua qualificação enquanto contexto de educação e desenvolvimento das crianças.
• Conceção e implementação de ações de formação contínua dirigidas a profissionais e outros agentes educativos da comunidade.
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16
EquipaInês Guedes de Oliveira | Universidade de Aveiro (Coord.)
Teresa Freire | Universidade do Minho (Coord.)
Alexandra Ribeiro | ProChild CoLAB
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
Helena Grangeia | ProChild CoLAB
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
Marlene Sousa | ProChild CoLAB
ProblemaEste projeto surgiu da necessidade de se encontrarem respostas para
os efeitos do encerramento das escolas, por motivo da pandemia
COVID-19. A ausência de contacto presencial entre professores/as das
Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e crianças tornou
necessário o desenvolvimento de estratégias de contacto a distância
que permitissem a observação e o acompanhamento das crianças.
ProChild kit(e) – Kids Transforming EducationA Casa Confinada
Objetivo• Criar e implementar atividades de desenvolvimento socio-emocional e cognitivo
para as crianças, em colaboração com os/as professores/as AEC.
• Incentivar e apoiar os/as professores/as AEC na construção de projetos criativos e lúdicos para as crianças.
• Capacitar os/as professores/as AEC para a identificação, apoio e encaminhamento de crianças com dificuldades emocionais e comportamentais.
Principais atividades• Organização de um sistema de comunicação a distância entre a equipa
ProChild, professores/as AEC e crianças.• Criação de produtos ProChild kit(e) para serem utilizados por professores/as e
crianças.• Programa de formação para professores/as AEC sobre as atividades lúdicas
não formais a desenvolver com as crianças; sobre identificação e apoio a crianças com dificuldades emocionais e comportamentais; e sobre o modelo de tutorias emocionais.
• Criação e implementação de atividades lúdicas não formais promotoras do desenvolvimento socio-emocional das crianças.
• Dinamização de fóruns de discussão entre professores/as.• Criação e disponibilização aos/às professores/as de banco de recursos com
materiais pedagógicos.
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16
EquipaInês Guedes de Oliveira | Universidade de Aveiro (Coord.)
Teresa Freire | Universidade do Minho (Coord.)
Alexandra Ribeiro | ProChild CoLAB
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
Helena Grangeia | ProChild CoLAB
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
Marlene Sousa | ProChild CoLAB
ProblemaEste projeto dá continuidade à “A Casa Confinada” e baseia-se em
atividades de educação não formal, orientadas para o espaço escolar
enquanto ambiente físico e relacional. O projeto visa transformar e
qualificar espaços educativos de maior precaridade e onde se verificam
situações de vulnerabilidade psicossocial, criando oportunidades
promotoras de bem-estar e desenvolvimento da criança.
ProChild kit(e) – Kids Transforming EducationA Escola de Pernas para o Ar
Objetivo• Promover a participação ativa da criança no espaço escolar, valorizando-se a
sua perspetiva e capacidade de decisão.
• Promover um ambiente participativo na escola, envolvendo crianças, profissionais, famílias, entre outros elementos da comunidade.
• Projetar e requalificar o espaço da escola na perspetiva do desenvolvimento e bem-estar da criança.
• Conceber e implementar um sistema de tutorias emocionais entre crianças de diferentes níveis de ensino.
• Conceber e implementar um plano de formação para profissionais de educação, na área da educação não formal.
Principais atividades• Conceção e implementação de atividades a realizar com as crianças para o
reconhecimento da escola enquanto espaço físico e relacional.• Conceção e implementação de atividades orientadas para a identificação dos
interesses e expectativas das crianças relativas à escola.• Apoiar as crianças na elaboração e execução de projetos para a sua escola.• Implementação de um modelo de tutorias emocionais entre crianças de
diferentes níveis de ensino.• Desenvolvimento de ações de formação junto de profissionais, no âmbito da
educação não formal.
26
Objetivos
Intervenção em espaços públicos, programas de formação para
agentes locais, participação social das crianças e iniciativas de
promoção dos direitos das crianças.
• Promover o envolvimento de crianças e adultos na
conceção de projetos sociais, educacionais, urbanísticos e
arquitetónicos que visam a melhoria das condições de vida
e construção de espaços urbanos adaptados às
necessidades das crianças.
• Desenvolver comportamentos sociais e práticas
profissionais promotoras de participação social,
implementando projetos com as crianças na escola e no
espaço público que estimulem a criatividade e cooperação
social, fomentando a defesa de políticas públicas assentes
nos direitos da criança.
• Desenvolver modelos de formação profissional baseados
na evidência que melhorem a participação social.
• Projetar e implementar projetos artísticos com crianças
nas escolas visando melhorar a criatividade e cooperação
social.
• Estimular/fomentar a defesa de políticas públicas
relacionadas com o direito das crianças.
• Projetar e construir projetos arquitetónicos e urbanísticos
inovadores. 27
ProjetosParticipação social
28
Território de aprendizagem
29
16
EquipaGabriela Trevisan | ProChild CoLAB (Coord.)
Natália Fernandes | Universidade do Minho (Coord.)
Cidália Silva | Universidade do Minho
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Manuel Sarmento | Universidade do Minho
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
Cidadania+ Objetivos• Promover o conhecimento científico sobre participação social, cidadania e
igualdade de género das crianças, com base numa abordagem interdisciplinar e multinível.
• Construir práticas sociais integradas com base territorial para promover a participação social das crianças, com o objetivo de melhorar o seu bem-estar pessoal e social.
• Promover ambientes e atitudes de igualdade de género em comunidades e escolas desfavorecidas.
• Qualificar profissionais para implementar intervenções sociais com crianças.
• Promover uma cultura comunitária promotora dos direitos da criança.
• Construir o Modelo de “Território de Aprendizagem" (Learning Field) por meio de uma intervenção integrada nas áreas social, educacional, planeamento urbano, proteção e saúde, voltada para crianças e adultos em comunidades socialmente desfavorecidas.
Atividades (Sub-projectos)
• “Sem muros nem fronteiras”: Mapeamento e transformação do território com as crianças
• Experiência singular, responsabilidade coletiva: Comunidade de prática de técnicos/as de intervenção social
• “Conhecer + para intervir melhor”: Materiais de divulgação dos direitos da criança a partir do contributo das crianças
• “Dos outros lados”: Promoção da igualdade de género na educação de infância
30
16
EquipaCidália Silva |Universidade do Minho (Coord.)
Natália Fernandes | Universidade do Minho (Coord.)
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB (Coord.)
Ana Sofia Silva | doutoranda Universidade do Minho
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
Manuel Sarmento | Universidade do Minho
Bolseiro | pós-doutoramento Universidade do Minho
ProblemaO mapeamento do território com as crianças, partindo das suas
experiências e perceções, é um exercício central para a construção de
ações significativas no espaço e nas mobilidades quotidianas. Através
de grupos focais e de mapas digitais, este projeto permitirá reconhecer
as crianças como agentes sociais capazes. As suas “vozes”, expressas nos
mapas produzidos, podem ser apresentadas em diferentes locais (juntas
de freguesia, centros comunitários, etc…).
Cidadania+“Sem muros nem fronteiras”: Mapeamento e transformação do território com as crianças
Objetivos• Envolver ativamente as crianças no processo de requalificação dos espaços
públicos em Pevidém.
• Sensibilizar os/as parceiros/as do projeto para importância da participação das crianças.
• Assegurar a participação das crianças nos processos de conceção e concretização das mudanças propostas.
• Mapear com as crianças os espaços públicos que utilizam.
Principais atividades• Construção de três grupos focais de EB da zona de intervenção (6 aos 10 anos)
(Pevidém, Gondar, S. Martinho de Candoso). Tema: estudos de mobilidade e de apropriação do espaço coletivo pelas crianças.
• Realização de percursos pedonais selecionados pelo grupo de crianças.
• Realização de percursos pedonais propostos pelos adultos e realizados com as crianças.
• Organização de workshops de exploração e representação do território com as crianças e adultos.
• Organização e divulgação do material produzido (iconográfico, cartográfico e audiovisual).
• Integração das crianças nos processos de intervenção urbanística no Território de Aprendizagem.
• Organização de reuniões comunitárias de auscultação da população.
31
16
EquipaGabriela Trevisan | ProChild CoLAB (Coord.)
Cidália Silva | Universidade do Minho
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Inês Guedes de Oliveira | Universidade de Aveiro
Manuel Sarmento | Universidade do Minho
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
Natália Fernandes | Universidade do Minho
ProblemaAs comunidades de prática entre profissionais da área social e
educativa permitirão a partilha e diagnóstico das temáticas centrais a
trabalhar no território relativos à infância e participação social, e a
criação de projetos formativos e de intervenção significativos.
Participarão desta comunidade profissionais ligados a serviços locais
sociais (ex., assistentes sociais, educadores/as sociais, representantes de
juntas de freguesia e outros serviços públicos, arquitetos) e de serviços
educativos formais ou não formais (professores/as de 1º ciclo,
educadores/as de ATL, educadores/as de infância, animadores/as
socioculturais, e outros).
Objetivos• Produzir o diagnóstico dos temas centrais para os/as técnicos/as de diferentes
áreas no que respeita às crianças, aos jovens e ao bem-estar na área daparticipação e da cidadania ativa.
• Identificar e priorizar necessidades principais e temáticas centrais à intervençãocom as crianças e jovens de Pevidém.
• Construir, de modo participado, um modelo de estruturação da comunidade deprática.
• Planear e desenvolver atividades que contribuam para a melhoria do bem-estardas crianças a partir das práticas de intervenção (ex., melhoria de parceriasentre instituições, formações específicas, workshops, construção de projetoscoletivos).
Principais atividades• Identificação e convite às instituições e membros da comunidade de prática.• Reunião inicial e levantamento de necessidades e boas práticas de participação
social no Território de Aprendizagem.• Definição do modelo de funcionamento da comunidade de prática.• Acreditação da ação junto do Conselho Científico-Pedagógico de Formação
Contínua.• Elaboração do plano de atividades da comunidade de prática.• Preparação dos workshops, cursos de formação.• Avaliação do modelo e do plano de atividades.
32
Cidadania+Experiência singular, responsabilidade coletiva: Comunidade de prática de técnicos/as de intervenção social
16
EquipaNatália Fernandes | Universidade do Minho (Coord.)
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
Manuel Sarmento | Universidade do Minho
ProblemaA participação é indiscutivelmente central na agenda de inclusão
social. Porém, as crianças têm tido contributos limitados nas políticas
nacionais e locais, sobretudo quando essa participação se reflete em
processos de tomada de decisão. Assim, pensar a participação
multidimensional deve ser parte do processo e da resposta para a
inclusão social como um conceito dinâmico. É, em síntese, esta imagem
da criança como sujeito ativo de direitos que hoje em dia desafia, quer
as concetualizações teóricas, quer as práticas sociais.
Cidadania+“Conhecer + para intervir melhor”: Materiais de divulgação dos direitos da criança a partir do contributo das crianças
Objetivos• Ampliar e densificar os direitos da criança do Território de Aprendizagem nos
seus diferentes contextos de vida.
• Sensibilizar as crianças para a importância dos direitos da criança e para os desafios que se colocam à sua efetiva implementação nos seus contextos de vida.
• Criar uma metodologia partilhada para trabalho com direitos nos contextos de vida das crianças.
• Sensibilizar a freguesia para os direitos da criança, a partir de diferentes dispositivos feitos pelas e com as crianças.
• Produzir uma APP dos direitos das crianças (partir-se-á de alguns já trabalhados e identificados na Carta da Cidadania Infanto-Juvenil e acrescentar-se-ão outros, fruto do trabalho com as crianças do Território de Aprendizagem).
Principais atividades• Identificar os contextos de vida das crianças e elencar os direitos das crianças
nesses contextos. • Produzir diferentes materiais e dispositivos com as crianças sobre os seus direitos
(ex., cartazes desenhados e escritos pelas crianças que podem ser expostos em diferentes pontos/instituições da cidade; gravação de direitos pelas crianças que passem em rádios locais; divulgação dos trabalhos e reflexões das crianças através de redes sociais e outras possibilidades pensadas com as crianças).
• Elaborar e gravar spots de rádio com as crianças, cujo registo áudio é transmitido em rádios locais e em diferentes locais da cidade.
• Elaborar uma APP do Território de Aprendizagem, em formato digital (APP “os meus direitos”).
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EquipaNatália Fernandes | Universidade do Minho (Coord.)
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
Manuel Sarmento | Universidade do Minho
ProblemaAs desigualdades sociais são hoje encaradas como multifatoriais,
encontrando-se diferentes origens para as mesmas, acreditando-se que
se interrelacionam. A perspetiva de interseccionalidade promove uma
visão crítica das desigualdades não a limitando ao género, ainda que
reconhecendo a manutenção das mesmas. Estas perceções sociais
iniciam-se desde cedo, na infância, pelo que importa trabalhar com
educadores/as e com crianças sobre esta temática.
Cidadania+“Dos outros lados”: Promoção da igualdade de género na educação de infância
Objetivos• Desconstruir desigualdades de género vividas por crianças nos diversos espaços
da freguesia que frequentam a partir da abordagem da interseccionalidade(género, etnicidade, nacionalidade, deficiência, classe social, idade, etc.).
• Recolher dados junto das crianças e dos espaços que frequentam de forma aidentificar processos, práticas e usos genderizados (ex., recreios, parquesinfantis).
• Elaborar com as crianças um conjunto de recomendações sobre formas deinclusão e promoção da igualdade de género.
• Proporcionar reflexões com os/as educadores/as de infância e pais sobre atemática da educação para a igualdade de género.
Principais atividades• Identificar contextos de vida das crianças para observação: parques infantis,
recreio escolar, comunidade em geral.• Observar e registar os diferentes modos, processos e práticas de frequência do
espaço.• Produzir recomendações para redução das desigualdades vividas pelas crianças,
com as próprias crianças (tendo como base as recomendações produzidas pelaCIG).
• Formar adultos da comunidade de prática para a importância das questões dasdesigualdades na infância.
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EquipaGabriela Trevisan | ProChild CoLAB (Coord.)
Manuel Sarmento | Universidade do Minho (Coord.)
Alexandra Ribeiro | ProChild CoLAB
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
ProblemaQuestionamento da adequação das políticas locais desenvolvidas pelos municípios de
modo a combater os efeitos da Pandemia Covid 19, e a averiguar os planos pós-
pandemia. As respostas de proximidade tornaram-se absolutamente indispensáveis e os
municípios, ultrapassando com frequência as competências que lhe estão consignadas,
foram chamados a dar resposta às populações dos respetivos territórios, em particular
aquelas que se caraterizam pela maior vulnerabilidade: crianças, idosos,
desempregados, imigrantes e famílias em situação de exclusão social. Neste sentido, e
atendendo à sua natureza, o Prochild CoLAB construiu um inquérito por questionário a
todos os municípios portugueses de modo a compreender o tipo de respostas de cada
um em período de pandemia, sobretudo às crianças e famílias.
Inquérito aos Municípios Portugueses sobrerespostas locais dirigidas à infância em situação de pandemia Covid 19
Objetivos• Compreender as respostas locais para fazer face às necessidades sociais e
educativas das crianças e suas famílias, no período de pandemia.
• Aferir as principais perceções de cada Município face ao cenário de pós-pandemia.
Principais atividades• Construir inquérito online.
• Construir uma base de dados com os contactos de todos os municípios, disponibilizada pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e pela Direção-Geral das Autarquias Locais, reunindo os contactos dos 308 municípios portugueses.
• Primeiro pedido de resposta a dia 03 de junho – envio do link às autarquias.
• Solicitação à ANMP e a todas as Comunidades Intermunicipais (CIM) do envio de email próprio a todos os municípios reforçando o pedido de preenchimento do inquérito.
• Estipulado o prazo final de resposta a 10 de julho.
• Escrita e publicação de relatório preliminar – ver aqui: https://bit.ly/30dcc6k
• Escrita e publicação do relatório final.
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EquipaGabriela Trevisan | ProChild CoLAB (Coord.)
Carlos Ribeiro | Laboratório da Paisagem
Cidália Silva | Universidade do Minho
Francisca Magano | UNICEF Portugal
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Manuel Sarmento | Universidade do Minho
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
Natália Fernandes | Universidade do Minho
Pedro Miguel Antunes | UNICEF Portugal
Ricardo Martins | Laboratório da Paisagem
Susana Falcão | Laboratório da Paisagem
ProblemaO Projeto ICARUS - Investigação: Criança, Ambiente, Recriação Urbana Sustentável
(ICARUS) tem por objetivo avaliar o impacto da ação das crianças e jovens na
construção de um ambiente sustentável no âmbito das políticas urbanas direcionadas
para a infância, enquadradas no programa Cidade Amiga das Crianças (CAC), em
Portugal. Corresponde à ação colaborativa entre o Laboratório Colaborativo
ProChild CoLAB, a UNICEF e o Laboratório da Paisagem. O seu domínio científico é
o do campo interdisciplinar das ciências sociais da infância (Social Childhood
Studies). A equipa constituída integra investigadores com trabalho científico
consolidado nas áreas da sociologia da infância, do urbanismo, das ciências
ambientais e ainda interventores sociais associados aos direitos da criança.
Objetivos• Diferenciar as especificidades da intervenção municipal no âmbito do Programa
CAC.
• Identificar práticas de intervenção municipal com e para as crianças e avaliar o respetivo impacto no ambiente sustentável.
• Avaliar o contributo do programa CAC para a promoção do bem-estar das crianças e a promoção dos direitos participativos das crianças na política dos municípios.
• Promover ações políticas locais baseadas no conhecimento científico com incidência nos direitos da criança e no desenvolvimento do ambiente sustentável.
• Contribuir para a consolidação do Programa Cidade Amigas das Crianças no plano nacional e internacional.
Principais atividades• Levantamento dos programas e ações municipais orientadas para o ambiente,
no quadro dos planos de ação das Cidades Amigas das Crianças, em Portugal. Esse levantamento será suportado numa análise de conteúdo, considerando as seguintes dimensões de análise: natureza da ação/programa; papel atribuído às crianças; indicadores de desempenho e de impacto.
• Análise do progresso da pegada ecológica por habitante e por criança nos municípios selecionados, utilizando para tal metodologia certificada.
• Realização de entrevistas a informantes-chave (presidentes de Câmara e coordenadores do programa CAC de todos os municípios) e constituição de grupos-focais de crianças, em cada município, em articulação com as estruturas de representação infantil constituídas, com guiões pré-estruturados assentes em modelos de avaliação internacionais.
• Produção de narrativas visuais, a partir de videogravações de atividades e do levantamento de podcast sobre proteção ambiental, combinando metodologias visuais com etnografia digital.
Projeto ICARUS Investigação: Criança, Ambiente, Recriação Urbana Sustentável
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EquipaManuel Sarmento | Universidade do Minho (Coord.)
Um investigador doutorado, a contratar (a tempo inteiro)
Um investigador da área de IT (a tempo parcial)
Outros investigadores académicos, a designar.
ProblemaO Plano de Ação da Lisboa - Cidade Amiga das Crianças, submetido à
UNICEF, corresponde a um esforço de sistematização da ação com
crianças que se realiza na capital, a partir da iniciativa de vários agentes
e instituições, em diferentes escalas e com modalidades bem
diferenciadas. No entanto, carece de coordenação e de avaliação de
impacto. A possibilidade de uma política pública urbana dirigida para as
crianças só se poderá desenvolver caso a intervenção seja continuamente
orientada pelos princípios da integração das políticas, da participação
infantil e da intervenção qualificada, prioritariamente focada nas
crianças em situação de exclusão e vulnerabilidade, sem prejuízo do
envolvimento de todas as crianças.
Objetivos• Acompanhar o Plano de Ação de Lisboa Cidade Amiga das Crianças, de forma
a potenciar o desenvolvimento de uma política pública de infância orientada para a inclusão social, a promoção do desenvolvimento e a realização dos Direitos da Crianças.
• Dotar o Município de Lisboa de recursos técnicos e metodológicos de avaliação sustentada da situação de bem-estar das crianças.
Principais atividadesO modelo de intervenção proposto articula quatro tarefas fundamentais:
• Acompanhamento do modelo de Governação da Cidade Amiga das Crianças: oProjeto propõe-se realizar o acompanhamento da governação, assegurando oselementos de avaliação que lhe competem produzir. Será disponibilizada umaAPP adaptada para a identificação das ações realizadas, registo do seu âmbito,influência e adequação aos objetivos definidos.
• Formação dos técnicos e interventores locais:
• Constituição de uma Comunidade de Prática, constituída pelos técnicosmunicipais e demais interventores no Plano de Ação.
• Ciclo de webinars, com temáticas associadas ao desenvolvimento doPrograma.
• Construção de um Dispositivo de monitorização e avaliação:
• Construção da matriz de indicadores de Bem-estar do Município de Lisboa.
• Ações de investigação e comunicação.
Modelo de Governança, Monitorização e Avaliação de Lisboa - Cidade Amiga dasCrianças
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EquipaManuel Sarmento | Universidade do Minho (Coord.)
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
Jaime Pereira | ProChild CoLAB
ProblemaA Câmara Municipal de Guimarães, depois de ter submetido e
aprovado o plano de ação da Cidade Amiga das Crianças à UNICEF e
de ter construído o seu modelo de governação e intervenção, identificou
a necessidade de monitorizar e agregar as ações desenvolvidas de
modo coerente e tendo em conta os objetivos e metas desenhados.
Objetivos• Acompanhar o Plano de Ação de Guimarães Cidade Amiga das Crianças, de
forma a potenciar o desenvolvimento de uma política pública de infância orientada para a inclusão social, a promoção do desenvolvimento e a realização dos Direitos da Crianças.
• Dotar o Município de Guimarães de um formulário desenhado para o efeito, capaz de introduzir, identificar e avaliar as atividades desenvolvidas.
Principais atividadesO modelo de intervenção proposto articula quatro tarefas fundamentais:
• Monitorização do Plano da Cidade Amiga das Crianças, assegurando oselementos de avaliação que lhe competem produzir.
• Construção de um dispositivo de monitorização e avaliação:
• Ações de investigação e disseminação do plano de ação.
Monitorização do Programa Cidade Amiga das Crianças (UNICEF) – Câmara Municipal de Guimarães
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Objetivos• Habitar o espaço entre a Arquitetura-Arte-Design-Urbanismo para criar uma
metodologia de aproximação ao Território de Aprendizagem, direcionada ao desenvolvimento da criança, na sua alteridade e na sua conectividade com o “outro”.
• Criar estratégias de transformação do território de Pevidém que integrem a população através de ações sócio espaciais, as quais têm como foco a criança, na transformação dos espaços em lugares de interação.
• Incluir o lugar socio-espacial da criança no ensino da arquitetura, arte, design e urbanismo, contribuindo para o reposicionamento disciplinar relativamente à premência do projeto, nas suas várias escalas e vertentes.
• Pretende-se trabalhar uma ação devidamente planeada, orientada e integrada na área social, educacional, cultural e de planeamento urbano, voltada para crianças e adultos em comunidades socialmente desfavorecidas. Deste modo, as ações do projeto serão trabalhadas sempre em colaboração com projeto ‘Cidadania+’ e com o eixo ‘Desenvolvimento e Educação’.
Actividades (Sub-projectos)
• Práticas de Projeto
• Práticas de Ensino e Investigação
O Extraordinário do Ordinário
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EquipaCidália Silva | Universidade do Minho (Coord.)
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
João Cabeleira | Universidade do Minho
Manuel Sarmento | Universidade do Minho
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
Miguel Bandeira | Universidade do Minho
Mónica Silva | Universidade do Minho
Natacha Moutinho | Universidade do Minho
Natália Fernandes | Universidade do Minho
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Objetivos• Intervir pela qualidade dos espaços de vizinhança, lugares que estimulem a
imaginação, promovam interação e partilha.
• Potenciar a circulação pedonal e a mobilidade ciclável de forma a combater o processo de ‘insularização’.
• Construir um espaço de oportunidades, espaço de informação, espaço de recriação não estereotipado.
Principais atividades• Realização de projetos de intervenção no Território de Aprendizagem a várias
escalas, reconhecendo o espaço educativo, lúdico e coletivo da criança, comoativador nos processos de requalificação urbana.
• Mobilização das redes e agentes locais para a promoção de políticas públicasterritoriais focadas na inclusão da criança.
• Desenvolvimento de projetos de reversão/ reconversão/ recriação do patrimónioindustrial existente, criando espaços/ dispositivos/ instalações para usufruto dacriança e sua comunidade.
• Realização de oficinas intergeracionais que fomentem a partilha entre geraçõese a valorização de saberes criativos e dos espaços produtivos.
• Fomento da mobilidade e autonomia da criança no território.
O Extraordinário do OrdinárioPráticas de Projeto
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EquipaCidália Silva | Universidade do Minho (Coord.)
João Cabeleira | Universidade do Minho
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
Miguel Bandeira | Universidade do Minho
Mónica Silva | Universidade do Minho
Natacha Moutinho | Universidade do Minho
ProblemaOs territórios de ocupação difusa acarretam outro tipo de dificuldades
de planeamento mas, simultaneamente, outras virtualidades que não
existem nos grandes centros urbanos. Será essencial criar, com as
crianças, novos imaginários, de forma a pensar os lugares comuns como
oportunidade de convivência.
A criança, na sua rotina, raramente exerce o direito ao espaço coletivo,
assim, há que refletir sobre o seu espaço de vizinhança e como este se
transforma em lugar social, dotado de sentido e de afetos.
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Objetivos• Contribuir para a transformação da formação nas várias áreas disciplinares da
Escola de Arquitetura da Universidade do Minho (EAUM), através da integração do Projeto nos diversos ciclos de estudo da EAUM.
• Promover projetos de investigação e estudos científicos no campo da intervenção urbana, da participação social e da cidadania, utilizando uma abordagem interdisciplinar, multinível, focada na inclusão criança.
Principais atividades• Integração do Território de Aprendizagem nos programas pedagógicos (EAUM).
• Realização de aulas seminário (EAUM).
• Organização de workshops, escolas de verão com a EAUM.
• Organização de encontros, seminários, podcast.
• Criação de uma pós-graduação (EAUM-ICSUM).
• Orientações e/ou coorientações de teses de Doutoramento, dissertações demestrado e pós-doutoramentos vocacionadas para o âmbito socio-espacial dascrianças.
• Participação em seminários e conferências nacionais e internacionais.
• Publicações de artigos nacionais e internacionais.
• Publicações no âmbito da participação social, urbanismo e educação.
O Extraordinário do Ordinário | Cidadania +Práticas de ensino e investigação
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EquipaCidália Silva | Universidade do Minho (Coord.)
João Cabeleira | Universidade do Minho
Gabriela Bento | ProChild CoLAB
Gabriela Trevisan | ProChild CoLAB
Manuel Sarmento | Universidade do Minho
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
Miguel Bandeira | Universidade do Minho
Mónica Silva | Universidade do Minho
Natacha Moutinho | Universidade do Minho
Natália Fernandes | Universidade do Minho
ProblemaO lugar socio-espacial da criança é inexistente no ensino da
arquitetura, arte, design e urbanismo. É premente contribuir para o
reposicionamento disciplinar e integrar esta problemática nos planos
de estudos. Da mesma forma também não existe um corpo critico sobre
estas matérias ao nível nacional.
Objetivos• Promover a melhoria da qualidade do Sistema de
Proteção da Criança através de novos modelos de
avaliação e intervenção.
• Promover políticas públicas que garantam a proteção
e o bem-estar da criança.
• No seu conjunto, os projetos ProChild CoLAB visam a (re)
qualificação, capacitação e articulação de instituições,
serviços e respostas no âmbito da proteção da criança ou
jovem, em particular os que privilegiam a manutenção da
criança num contexto de tipo familiar, em meio natural de vida.
• Têmcomo foco principal a construção, avaliação e/ou validação
científica de modelos e procedimentos de intervenção,
que possibilitem a sua replicação ou adequação a outros
contextos nacionais e internacionais.
• Estes projetos partilham também uma metodologia que, tendo por
base os princípios do ProChild CoLAB, traduz-se numa estreita
interligação entre a investigação e a intervençãonuma
perspetiva colaborativa, participativa, desenvolvimental,
ecológica e (multis)sistémica.
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ProjetosProteção
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ObjetivoPrevenir situações de risco através do desenvolvimento, implementação e estudo de eficácia de um Modelo Multissistémico de Prevenção da Parentalidade de Riscoe da construção e estudo de validação de um instrumento para identificação deindicadores de vulnerabilidade na parentalidade.
Principais atividades• Realização de ações formativas e colaborativas (grupos focais e workshops) com
equipas de Equipamentos de Infância da SCML para a identificação de indicadores de parentalidade em contexto de vulnerabilidade e de necessidades no âmbito da prevenção.
• Criação de ficha de Indicadores de Parentalidade Vulnerável (ferramenta dereferenciação para creches e jardins de infância).
• Desenvolvimento de protocolo de avaliação compreensiva de famílias com potencialde risco para a definição do plano singularizado de Prevenção.
• Desenvolvimento do Manual de Intervenção no âmbito do Modelo Multissistémico de Prevenção da Parentalidade de Risco - Planificação e preparação detalhada da Fase de Referenciação.
PrevençãoModelo Multissistémico de Prevenção da Parentalidade de Risco
EquipaAna Polido | SCML – UIF (Coord.)
Isabel Gomes | SCML – UIF (Coord.)
Isabel Narciso | ULisboa (Coord.)
Filipa Gonçalves | SCML – UIF
Joana Montez | SCML - UIF
Lúcia Paço | ProChild CoLAB (até agosto 2020)
Margarida Pita | SCML - UIF
Mariana Fernandes | ProChild CoLAB
Raúl Martins | ProChild CoLAB (até julho 2020)
ProblemaA sobrecarga de múltiplos fatores de stress, intra ou extra-familiares, coloca
as famílias em situação de vulnerabilidade e está fortemente associada
a uma parentalidade de risco. No sentido da sua prevenção, preconiza-se
o reforço da capacitação parental, da parentalidade positiva adequada
e da qualidade das relações.
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PreservaçãoReunificaçãoModelo de Intervenção Multissistémica
EquipaAna Polido | SCML – UIF (Coord.)
Isabel Gomes | SCML – UIF (Coord.)
Isabel Narciso | ULisboa (Coord.)
Filipa Gonçalves | SCML – UIF
Joana Montez | SCML - UIF
Lúcia Paço | ProChild CoLAB (até agosto 2020)
Margarida Pita | SCML - UIF
Mariana Fernandes | ProChild CoLAB
Raúl Martins | ProChild CoLAB (até julho 2020)
ProblemaA investigação tem demonstrado que a colocação das crianças em acolhimento
residencial tem um forte impacto negativo ao longo da vida. Deste modo, a
preservação familiar deverá ser o objetivo central do sistema de proteção da
criança, como preconizado na Lei de Crianças e Jovens em Perigo. Na
impossibilidade de proteger a criança na sua família, o sistema pode optar por
medidas de colocação, e, neste caso, o foco da intervenção deverá ser na
potenciação de reunificações bem-sucedidas, uma vez confirmada esta
possibilidade de forma consistente e sustentada.
ObjetivoPotenciar a preservação da criança no seu meio natural de vida, através do desenvolvimento,
implementação e estudo de eficácia de um Modelo de Intervenção Multissistémicacom Famílias Sinalizadas por Parentalidade de Risco ou Perigo.
Principais atividades• Desenvolvimento e implementação de um programa de formação e de um modelo
de supervisão para equipas de intervenção com famílias em risco/perigo da
SCML.
• Estudo-piloto do protocolo de avaliação compreensiva do sistema familiar - seis
dissertações de Mestrado em Psicologia Clínica Sistémica na Faculdade de Psicologia
da Universidade de Lisboa.
• Construção e adaptação de um conjunto de instrumentos e materiais (qualitativos
e quantitativos) que permita uma avaliação compreensiva do sistema familiar,
adaptados à população a que se destina.
• Definição final do protocolo de avaliação e guião de análise da informação recolhida
para suporte à definição do Plano Singularizado de Intervenção.
• Acompanhamento das equipas de intervenção no terreno na aplicação do protocolo
de avaliação do sistema familiar.
• Definição e desenvolvimento do Encontro Familiar em contexto de Reunificação
Familiar, com crianças com medida de Acolhimento Familiar.
• Planificação da Fase de Intervenção na Crise e Conhecimento – Avaliação e
Definição do Plano Singularizado de Intervenção.
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Acolhimento FamiliarModelo de Avaliação e Intervenção
EquipaIsabel Pastor | SCML (Coord.)
Isabel Soares | UMinho (Coord.)
Helena Grangeia | ProChild CoLAB
Joana Baptista | ISCTE-IUL
Leonor Bettencourt Rodrigues | ProChild CoLAB
Mariana Negrão | Universidade Católica Portuguesa
Stephanie Alves | ProChild CoLAB
ProblemaO paradigma do acolhimento de crianças e jovens em perigo em Portugal
está fortemente ancorado na modalidade de acolhimento coletivo em casas
e com cuidados assegurados por profissionais. Esta resposta não privilegia
o direito da criança a crescer e desenvolver-se em contexto familiar,
com cuidados individualizados e num ambiente de afeto e promotor da
construção de vínculos.
ObjetivoDesenvolver um modelo de avaliação e intervenção em acolhimento familiar, cientificamentevalidado e sustentável, a ser replicado a nível nacional, no sentido de criar condiçõespara o que está preconizado na Lei de Crianças e Jovens em Perigo.
Principais atividades• Revisão de investigação sobre: 1) avaliação de candidatos, 2) formação inicial e
contínua; e 3) processo de matching criança e família de acolhimento.
• Definição de princípios chave do modelo de avaliação e intervenção em acolhimento
familiar: 1) Juízo profissional estruturado; 2) Multiplicidade de perfis de famílias
de acolhimento; 3) Triagem progressiva.
• Definição das etapas do modelo de avaliação e intervenção e dos critérios mínimos
para seleção progressiva dos candidatos, através de um trabalho colaborativo e
de co-construção com a equipa técnica do acolhimento familiar.
• Co-construção de protocolos de avaliação com a equipa técnica:
- avaliação de candidato/as a família de acolhimento – dimensões, instrumentos
e procedimento;
- formação inicial de candidato/as – conceptualização, mensagens-chave,
conteúdos, metodologias e ferramentas de formação;
- definição de perfis de criança e de famílias de acolhimento e de critérios
para suporte ao matching;
- acompanhamento de famílias de acolhimento em exercício.
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EquipaIsabel Pastor | SCML (Coord.)
Margarida Rangel Henriques | Universidade do Porto (Coord.)
Helena Grangeia | ProChild CoLAB
Isabel Fidalgo | Doutoranda, Universidade do Porto
Leonor Bettencourt Rodrigues | ProChild CoLAB
Stephanie Alves | ProChild CoLAB
Equipa técnica do acolhimento familiar e adoção
| UAACAF/SCML
ProblemaNo âmbito do novo paradigma de acolhimento de crianças
e jovens assente no acolhimento familiar, é urgente definir os princípios
e os procedimentos que devem sustentar as práticas dos/as profissionais
de adoção e de acolhimento familiar que acompanham a transição de
uma criança acolhida para a sua nova família adotiva.
TransiçõesTransição entre a família de acolhimento e afamília por adoção
ObjetivoCo-construir um modelo de práticas profissionais focado nas necessidades dacriança (especificamente bebés) no processo de transição entre a família de acolhimento e a família por adoção.
Principais atividades• Estudos de caso de transições em curso - discussão orientada com profissionais
do acolhimento familiar e adoção da UAACAF/SCML e co-construção, implementação e acompanhamento de estratégias/atividades.
• Co-construção de um modelo de transição por etapas focado nas necessidades das crianças.
• Fóruns de discussão com técnicos/as de outras entidades sobre a proposta demodelo de transição entre o acolhimento familiar e a adoção, em termos da suaadequação e exequibilidade; implementação e feedback.
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EquipaIsabel Pastor | SCML (Coord.)
Margarida Rangel Henriques | Universidade do Porto (Coord.)
Helena Grangeia | ProChild CoLAB
Isabel Fidalgo | Doutoranda, Universidade do Porto
Leonor Bettencourt Rodrigues | ProChild CoLAB
Stephanie Alves | ProChild CoLAB
ProblemaAs evidências científicas têm demonstrado a necessidade de promover
uma cuidada, transversal e consistente preparação das crianças com
projeto de vida de adoção, como forma de aumentar a probabilidade de
uma adoção permanente bem-sucedida. Esta necessidade é reforçada
pela alteração legislativa que estabelece a disponibilização de respostas
de preparação da criança. Neste momento, há necessidade de identificar
práticas empiricamente validadas que permitam aos profissionais atuar
a este nível, de forma consistente e articulada, disponibilizando à criança
uma intervenção estruturada e adequada às suas necessidades.
ObjetivoAvaliar um modelo integrado de preparação das crianças para a adoção - o Programa de Preparação da Criança para a Adoção (PPCA; Henriques, Domingues, Teixeira, & Silva, 2017) e, dessa forma, contribuir para a qualificação das práticas e satisfação dos profissionais nesta área.
Principais atividades• Elaboração do desenho e protocolo de avaliação do Programa de Preparação da
Criança para Adoção.
• Realização de grupos focais (n=6) com profissionais especialistas napreparação da criança para a adoção, de múltiplas entidades, para identificação deindicadores de (in)sucesso da preparação, apresentação do desenho e protocolo do estudo.
• Planeamento da implementação do estudo de avaliação do Programa de Preparação da Criança para Adoção (PPCA).
• Implementação do estudo de avaliação do Programa de Preparação da Criança para Adoção (PPCA).
• Ajustamentos e adaptações ao programa com vista à sua disseminação nacional e internacional.
• Formação a profissionais de adoção.
Programa de Preparaçãoda Criança para Adoção
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Pós-adoçãoModelo de Intervenção Multinível
EquipaIsabel Pastor | SCML (Coord.)
Margarida Rangel Henriques | Universidade do Porto (Coord.)
Helena Grangeia | ProChild CoLAB
Leonor Bettencourt Rodrigues | ProChild CoLAB
Raquel Pires | Universidade de Coimbra
Stephanie Alves | ProChild CoLAB
Susana Silva | ProChild CoLAB
ProblemaDe acordo com os Relatórios do Conselho Nacional para a Adoção (CNA) e
Relatórios CASA, nos últimos anos continua-se a registar situações de
interrupção da integração familiar adotiva e reentrada dessas crianças no
sistema de acolhimento após ter sido decretada a sua adoção. Surge
assim como prioridade o desenvolvimento de serviços de apoio adequados
às necessidades de crianças e pais após a adoção, uma prioridade
reforçada pela alteração legislativa que estabelece que é obrigatório a
disponibilização de respostas de acompanhamento pós-adoção.
ObjetivoDesenvolver e avaliar um modelo de intervenção multinível integrador de um conjunto de ações e programas específicos para dar resposta às necessidades das famílias no período de pós-adoção.
Principais atividades• Compreensão das experiências e perspetivas das famílias no período de pré-
adoção em tempos de COVID-19, quanto a desafios, potenciais benefícios, recursos facilitadores da integração da criança na sua nova família, bem como sobre o acompanhamento técnico disponibilizado.
• Caracterização das experiências e perspetivas das famílias após a adoção, quantoa dificuldades, necessidades de apoio e recursos identificados por pais e filhos, através do desenvolvimento de um estudo quantitativo a nível nacional e um estudo qualitativo.
• Identificação dos fatores explicativos do sucesso/insucesso de projetos de integração familiar adotiva de crianças e jovens;
• Desenvolvimento de um modelo de acompanhamento em pós-adoção através de um trabalho colaborativo e de co-construção com a equipa técnica da adoção daUAACAF/SCML e sua avaliação, em termos de resultados e processo.
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Cuidador com Criança a Cargo
EquipaJoana Baptista | ISCTE-IUL (Coord.)
Natália Fernandes | Universidade do Minho (Coord.)
Adriana Carrolino | Estudante, ISCTE-IUL
Bruno Miguel Jorge | SCML
Luciana França | Estudante, UMinho
Margarida Matos Barros | SCML
ProblemaA pandemia COVID-19 trouxe desafios únicos às casas de acolhimento.
Novas soluções para a prestação de cuidados tiveram que ser identificadas
e rapidamente implementadas. Entre elas, destacam-se as medidas de
acolhimento excecional que implicaram a integração temporária da
criança na família de um dos seus cuidadores ou o regresso à casa da
família biológica. Com o desconfinamento, deu-se o retorno ao contexto
residencial para muitas destas crianças. Conhecer o impacto das medidas
de acolhimento excecional na criança, no/a cuidador/a e nos cuidados
poderá informar grandemente as práticas em acolhimento residencial.
ObjetivoCaracterizar o impacto das medidas de acolhimento excecional no contexto da pandemia
COVID-19. Este projeto acompanhará durante um ano crianças e jovens em
acolhimento residencial que vivenciaram medidas de acolhimento excecional durante
o período de confinamento, bem como os seus pares que permaneceram nas casas
de acolhimento e respetivos cuidadores/as.
Principais atividades• Compreensão, a partir da voz das crianças, das suas representações acerca desta
vivência.
• Análise das trajetórias de funcionamento emocional e comportamental das crianças
acolhidas, do bem-estar dos seus cuidadores e cuidadoras e da qualidade dos
cuidados prestados.
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EquipaMarlene Matos | Universidade do Minho (Coord.)
Rui Godinho | SCML – DIJF (Coord.)
Anabela Gonçalves | Universidade do Minho
Ana Gaspar | SCML - UAACAF
Armando Leandro | Juiz Conselheiro Jubilado do Supremo Tribunal de Justiça
Cristina Dias | Universidade do Minho
Helena Grangeia | ProChild CoLAB
Joana Montez | SCML - UIF
Leonor Bettencourt Rodrigues | ProChild CoLAB
Lúcia Paço | SCML - Tutelar Cível
Margarida Santos | Universidade do Minho
Mariana Carvalho | ProChild CoLAB
Patrícia Jerónimo | Universidade do Minho
Paulo Guerra | Juíz Desembargador e Diretor-Adjunto, Centro de Estudos
Judiciários
Rita Severino | SCML - Tutelar Cível
Sofia Tapada | SCML Acolhimento Residencial Centro Capacitação de Alvalade
Stephanie Alves | ProChild CoLAB
Telma Marques | Doutoranda, Universidade de Lisboa
ProblemaOs Pontos de Encontro Familiar (PEF) são uma modalidade integrada nos Centros de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP), criados em 2013. Surge agora a necessidade de conhecer a realidade e as práticas de intervenção dos PEF em Portugal, no sentido de reavaliar o seu âmbito e possibilidades de intervenção. A aproximação ao terreno sugere uma heterogeneidade de práticas, falta de respostas e de recursos e falta de formação específica naavaliação e intervenção com a criança e as famílias nos PEF.
ObjetivoPromover um contexto e práticas de qualidade no âmbito dos Pontos de Encontro Familiar (PEF).
Principais atividades• Mapeamento e diagnóstico das necessidades ao nível do espaço físico e das
práticas dos/as profissionais dos PEF em território nacional.
• Estudo de caso em profundidade de PEF (selecionados na fase anterior) paraidentificação das melhores práticas nacionais.
• Desenvolvimento de proposta de protocolos de avaliação e intervenção em PEF,específicos para diferentes âmbitos de intervenção.
• Grupos de discussão com profissionais dos PEF para avaliar pertinência e exequibilidadeda proposta e posterior revisão dos protocolos de avaliação e intervenção.
• Criação de um programa de treino para a qualificação profissional especializada para a intervenção em PEF.
Pontos de Encontro Familiar
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EquipaAna Gaspar | SCML – UAACAF – Acolhimento Familiar
Ana Polido | SCML - Unidade de Intervenção Familiar
Leonor Bettencourt Rodrigues | ProChild CoLAB
ProblemaO atual paradigma de acolhimento de crianças em Portugal, preconizado
na Lei de Crianças e Jovens em Perigo, define o acolhimento familiar como
principal medida de colocação e a reunificação familiar como o principal
propósito. Aos serviços que desenvolvem a intervenção direta no âmbito
dessas respostas, e ao PEF enquanto estrutura com potencial de suporte
a elas, acrescenta-se a entidade gestora do caso (CPCJ/EATL/EMAT). A
articulação entre serviços e respostas no âmbito da promoção e proteção
de crianças em perigo coloca um enorme desafio com potenciais impactos
na qualidade da intervenção desenvolvida.
ObjetivoPromover a coerência e consistência de procedimentos e a articulação eficiente entre modelos de intervenção de Acolhimento Familiar, de Reunificação Familiar e de Pontos de Encontro Familiar.
Principais atividades• Partilha de modelos de intervenção entre serviços (Acolhimento Familiar e Reunificação
Familiar).
• Grupo de discussão com as equipas técnicas do Acolhimento Familiar e da Reunificação Familiar para articulação e identificação de pontos críticos e proposta de ações para os abordar.
• Revisão de guidelines de procedimentos e definir plano de articulação entre equipas.
Articulação AcolhimentoFamiliar – Reunificação –Pontos de Encontro Familiar
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Monitorização da evolução doMau-Trato em Portugal
EquipaLeonor Bettencourt Rodrigues | ProChild CoLAB & Delegada nacional
COST ACTION Euro-CAN (Coord.)
Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção de Crianças e
Jovens (CNPDPCJ, parceria a ser formalizada)
Helena Grangeia | ProChild CoLAB
Joana Baptista | ISCTE-IUL & Delegada nacional COST ACTION Euro-CAN
Margarida Rangel | Universidade do Porto
Marlene Matos | Universidade do Minho
Marlene Sousa | ProChild CoLAB
ProblemaNa Europa, persistem enormes lacunas e inconsistências ao nível do registo
e monitorização sistemática do fenómeno do mau-trato. Sem esta informação,
não é possível saber como os sistemas estão a trabalhar, quais as estratégias
adicionais preventivas necessárias, se as intervenções desenvolvidas estão
ajustadas às necessidades das vítimas ou se os grupos vulneráveis estão
adequadamente identificados. As especificidades do período de pandemia e
a situação de confinamento e de encerramento de serviços comunitários de
apoio às famílias daí decorrentes, favorecem a invisibilidade das situações de
perigo ao Sistema de Proteção da Criança. Importa por isso descrever e
analisar a evolução dos efeitos da pandemia no risco/perigo para as crianças
em contexto familiar.
ObjetivoMonitorizar a evolução do mau-trato em Portugal e, dessa forma, contribuir para que as políticas públicas nesse âmbito possam ser sustentadas em evidência empírica.
Principais atividades• Participação na COST ACTION Euro-CAN CA19106, uma rede internacional que
interliga peritos em mau-trato a crianças e importantes stakeholders, no sentido depromover o desenvolvimento de uma metodologia rigorosa, consistente e comparável para a monitorização de dados de mau-trato. Investigadores/as, agentes da política pública, administradores/as e técnicos/as irão identificar boaspráticas e desenvolver recomendações sobre como as aplicar de forma eficiente nos países europeus.
• Estudo de monitorização do fenómeno do mau-trato em Portugal em contexto pandémico COVID-19, envolvendo a análise das comunicações às Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, durante e depois do confinamento, sobre as situações de perigo identificadas.
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ObjetivosDesenvolvimento de ferramentas e dispositivos digitais
específicos, bem como de uma plataforma digital suportada por
uma infraestrutura de Big Data, com mecanismos de segurança
da informação e Big Data Warehouse para suportar técnicas de
Machine Learning e Data Mining, e desenvolvimento de um
Centro de Recursos para avaliação e intervenção.
• Desenvolver a identidade corporativa ProChild CoLAB.
• Desenvolver site institucional ProChild CoLAB, bem como a
dinamização nas redes sociais e media.
• Disponibilizar uma plataforma digital suportada por
serviços, com um modelo de negócio sustentável.
• Disponibilizar um observatório digital de referência com
funcionalidades analíticas.
• Desenvolver algoritmos de inteligência artificial, para
suportar a tomada de decisão.
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EquipaRicardo Machado | Universidade do Minho (Coord.)
Ana Lima | Centro de Computação Gráfica (Coord.)
Alexandra Ribeiro | ProChild CoLAB
Daniel Dias | ProChild CoLAB
Fábio Teixeira | ProChild CoLAB
Jaime Pereira | ProChild CoLAB
ProblemaO ProChild CoLAB foi criado em Portugal para ser um laboratório
colaborativo multidisciplinar sobre o mesmo tema “Infância”, com
desafios tanto ao nível da criação da sua identidade, como também na
forma de comunicar, tanto a nível de software, como de comunicação
online e offline.
Design estratégico ProChild CoLAB Identidade visual e plano de comunicação
Objetivos• Desenvolvimento da identidade visual do ProChild CoLAB.
• Desenvolvimento da identidade das interfaces de todas as tecnologias digitaisdesenvolvidas pelo ProChild CoLAB.
• Desenvolvimento do site institucional.
• Dinamização do laboratório nos media e nas redes sociais.
Principais atividades• Criação do manual de normas gráficas do logótipo do ProChild CoLAB.
• Design dos ícones para as várias áreas estratégicas.
• Desenvolvimento de identidade corporativa para vários materiais institucionais.
• Design do site institucional.
• Elaboração de um plano estratégico de comunicação para divulgação do ProChild CoLAB, bem como os seus projetos transversais.
• Elaboração da identidade gráfica para as redes sociais: Linkedin, Facebook e Instagram.
• Gerenciamento das redes sociais e site, através de ferramentas de monitorização próprias.
• Elaboração de um report mensal da presença digital do ProChild CoLAB (site e redes sociais).
• Conceção e desenvolvimento de vários materiais gráficos de apoio às várias áreas estratégicas.
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EquipaRicardo Machado | Universidade do Minho (Coord.)
Ana Lima | Centro de Computação Gráfica (Coord.)
Alexandra Ribeiro | ProChild CoLAB
Daniel Dias | ProChild CoLAB
Jaime Pereira | ProChild CoLAB
Fábio Teixeira | ProChild CoLAB
ProblemaEm Portugal não temos um serviço que nos permita captar, analisar,
visualizar e integrar dados da infância. Para posteriormente gerar
conhecimento tanto ao nível científico, como em novos produtos e em
formação.
Plataforma ProChild Objetivo• Desenvolvimento de uma plataforma assente numa infraestrutura BigData, que
disponibilize serviços aos diversos stakeholders envolvidos na promoção do bem-estar e os direitos da criança.
• Desenvolvimento de um modelo de referência para a interoperabilidade dos dados na área da pobreza e exclusão social na infância.
Principais atividades• Desenvolvimento do design do conteúdo a apresentar na plataforma.
• Levantamento de requisitos funcionais e de qualidade da plataforma.
• Desenvolvimento de serviços base, tais como: serviço de autenticação, gerador de formulários, dashboards, gestão de indicadores, gerador de relatórios, modelo de negócio (free, base, premium), gestão documental, integração com outras plataformas (ex: +cidadania), etc.
• Desenvolvimento de serviços específicos: e-learning, etc.
• Desenvolvimento de serviços que interoperem com outras plataformas.
• Design e implementação da base de dados.
• Identificação e implementação de segurança da plataforma.
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EquipaRicardo Machado | Universidade do Minho (Coord.)
Ana Lima | Centro de Computação Gráfica (Coord.)
Alexandra Ribeiro | ProChild CoLAB
Daniel Dias | ProChild CoLAB
Jaime Pereira | ProChild CoLAB
Fábio Teixeira | ProChild CoLAB
ProblemaEste projeto surgiu das necessidades das pessoas ProChild CoLAB em
captar informação a partir de processos pré-definidos.
Gerador automático de formuláriosPlataforma ProChild
Objetivo• Desenvolvimento de um gerador automático de formulários.
Principais atividades• Desenvolvimento do design do conteúdo a apresentar na plataforma.
• Levantamento de requisitos.
• Desenvolvimento de gestão de utilizadores/as.
• Desenvolvimento de questionários personalizáveis, ou seja, de forma a criar as perguntas, matrizes e respostas abertas ou conjunto de respostas.
• Design e implementação da base de dados.
• Identificação e implementação de segurança da plataforma.
• Criação de reports, com base nos dados introduzidos nos formulários.
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EquipaRicardo Machado | Universidade do Minho (Coord.)
Ana Lima | Centro de Computação Gráfica (Coord.)
Alexandra Ribeiro | ProChild CoLAB
Daniel Dias | ProChild CoLAB
Jaime Pereira | ProChild CoLAB
Fábio Teixeira | ProChild CoLAB
ProblemaEste projeto surgiu da necessidade de integrar várias fontes de dados,
com o objetivo de criar um repositório central de dados, com
capacidade analítica. Este observatório, em meio digital, disponibilizará
o acesso a um conjunto de serviços, tais como: gestão de indicadores,
dashboards analíticos e relatórios customizados.
Desenvolvimento tecnológicoObservatório ProChild
Objetivo• Criação de um repositório central de dados, suportado por uma infraestrutura de
BigData.
• Desenvolvimento de vários serviços, tais como: Gestão de Indicadores, dashboards analíticos e relatórios.
Principais atividades• Desenvolvimento do design do conteúdo a apresentar no observatório.
• Levantamento de requisitos de forma a criar uma infraestrutura de dados.
• Identificação e caracterização das várias fontes de dados.
• Identificação e caracterização dos vários tipos de dados.
• Identificação das necessidades de análise aos dados.
• Identificação, desenvolvimento e implementação da infraestrutura de dados.
• Identificação e implementação de segurança no observatório.
• Identificação dos requisitos funcionais do observatório.
• Identificação e criação de serviços para disponibilização dos dados.
• Disponibilização de serviços, tais como: Gestão de Indicadores, dashboards.analíticos e relatórios.
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Inteligência Artificial:aplicação ao processo da adoção
EquipaIsabel Pastor | SCML (Coord.)
Paulo Cortez | Universidade do Minho (Coord.)
Ricardo Machado | Universidade do Minho (Coord.)
Ana Lima | Centro de Computação Gráfica (Coord.)
Susana Silva | ProChild CoLAB
ProblemaO processo de tomada de decisão sobre a melhor correspondência entre
candidatos/as à adoção e o perfil de criança a adotar, carece de guidelinesespecíficas e critérios empíricos e objetivos.
A investigação no domínio da inteligência artificial poderá apoiar estes
processos de tomada de decisão.
ObjetivoAuxiliar o processo de tomada de decisão nos processos da adoção, com recurso a técnicas de Data Mining e algoritmos de Machine Learning.
Principais atividadesImplementação de modelos de Machine Learning nos processos de adoção da SantaCasa da Misericórdia de Lisboa, para definição de modelos descritivos, preditivos eprescritivos no apoio ao:
• Estudo retrospetivo dos casos de interrupção da integração familiar adotivae de reentrada dessas crianças no sistema de acolhimento após ter sidodecretada a sua adoção;
• Estudo dos perfis das crianças a adotar e das famílias candidatas à adoção;
• Estudo dos critérios para definição de matching entre o perfil das famíliascandidatas à adoção e o perfil das crianças a adotar.
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Objetivos
• Identificação de perfis de biomarcadores clinicamente relevantes, em
fluidos corporais não ou minimamente invasivos.
• Desenvolvimento de soluções computacionais integrativas para
avaliação de risco em saúde infantil.
• Desenvolvimento de tecnologia de biossensores portátil para
deteção de biomarcadores selecionados.
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ObjetivoNeste projeto, pretendemos identificar os mecanismos neuroinflamatóriospotencialmente envolvidos na relação entre AI e saúde mental das crianças durante os seus primeiros anos. Iremos procurar examinar se, e de que modo, a AI afeta o sistema imunológico (i) ao promover modificações epigenéticas de genes inflamatórios específicos e/ou (ii) pela desregulação de proteínas inflamatórias que, provavelmente, influenciam o bem-estar, especialmente nos primeiros anos da infância.
Principais atividades• Identificação de perfis de biomarcadores clinicamente relevantes, em saliva.
• Desenvolvimento de soluções computacionais integrativas para avaliação de risco em saúde infantil, a partir da identificação e quantificação de biomarcadores específicos.
• Desenvolvimento de tecnologia de biossensores portátil para deteção de biomarcadores selecionados.
Experiências de adversidade, neuroinflamação e saúde mental nos primeiros anos de vida
EquipaAndrea Cruz | ProChild CoLAB (Coord.)
Isabel Soares | Universidade do Minho (Coord.)Rui Godinho | SCML (Coord.)Marlene Sousa | ProChild CoLAB
Helena Grangeia | ProChild CoLABLeonor Bettencourt | ProChild CoLABStephanie Alves | ProChild CoLAB
Ana Mesquita | Universidade do MinhoAdriana Sampaio | Universidade do MinhoInês Mendes Pinto | INL
ProblemaEstudos indicam que a adversidade nos primeiros anos de vida (AI) afeta
tanto o funcionamento neurobiológico quanto as respostas fisiológicas, tais
como as funções cardiometabólicas e imunológicas relacionadas com a saúde
mental/bem-estar das crianças, sugerindo que a AI está associada ao
desenvolvimento de problemas de saúde mental. O que permanece ainda por
esclarecer, no entanto, são as vias moleculares que ligam a exposição à
adversidade com o aparecimento de problemas emocionais e
comportamentais, bem como a relação de causalidade entre estas variáveis.
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ObjetivoNeste projeto (inserido no projeto ProChild CoAction), pretendemos identificar osmecanismos neuroinflamatórios modelados durante a intervenção psicológica emcrianças com problemas e/ou perturbações psicológicas.
Principais atividades• Identificação de perfis de biomarcadores neuroinflamatórios, modelados durante
a intervenção psicológica.
• Desenvolvimento de soluções computacionais integrativas para avaliação derisco em saúde infantil.
Mecanismos moleculares envolvidos na intervenção psicológica: o papel de marcadores neuroinflamatórios
EquipaAndrea Cruz | ProChild CoLAB (Coord.)
Adriana Sampaio | Universidade do Minho (Coord.)Isabel Soares | Universidade do MinhoBarbara Figueiredo | Universidade do Minho
Helena Grangeia | ProChild CoLABMarlene Matos | Universidade MinhoMarlene Sousa | ProChild CoLAB
Sónia Gonçalves | Universidade do MinhoTeresa Freire | Universidade do Minho
ProblemaEstudos demonstram que o sistema imune está envolvido em vários problemas
de saúde mental e física e mostram que alterações imunológicas concorrem com
fatores sociais, neurocognitivos e comportamentais. Apesar de escassos, alguns
estudos têm mostrado que intervenções psicológicas específicas estão
associadas a melhorias nas funções do sistema imune. É, no entanto, importante
realizar estudos adicionais para elucidar os mecanismos moleculares pelos quais
a intervenção psicológica exerce efeitos benéficos e duradouros sobre o sistema
imune e o bem-estar físico.
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Projetos Conselho de Ética
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PROJETOS STATUS
Mapeamento e diagnóstico de Pontos de Encontro Familiar (PEF) em Portugal do projeto PEF Com parecer positivo da Comissão de
Ética da UMinho
Modelo de Avaliação e Intervenção em Acolhimento FamiliarA ser submetido à Comissão de Ética da
UMinho
Desenvolvimento & Educação em CrecheA ser submetido à Comissão de Ética da
UMinho
CoAction Against COVID-19: Rastreio, avaliação e intervenção nos problemas de saúde mental de crianças em contexto de pandemia
A ser submetido à Comissão de Ética da
UMinho
Modelo Multissistémico de Prevenção da Parentalidade de Risco - Desenvolvimento, Implementação e Estudo de Eficácia
A ser submetido à Comissão de Ética da
FP - UL
Modelo de Intervenção Multissistémica com Famílias Sinalizadas por Parentalidade de Risco ou Perigo – Desenvolvimento, Implementação e Estudo de Eficácia
A ser submetido à Comissão de Ética da
FP-UL
Modelo de intervenção multinível no período de pós-adoçãoA ser submetido à Comissão de Ética da
FPCE-UP
Programa de Preparação da Criança para AdoçãoCom parecer positivo da Comissão de
Ética da FPCE-UP
Inquérito aos Municípios Portugueses sobre respostas locais dirigidas à infância em situação de pandemia Covid-19
Com parecer positivo da Comissão de
Ética da UMinho
Submissão a Comissões de Ética de Universidades
Placing children first, building stronger families and a more equal society.
www.prochildcolab.pt
ProChild CoLAB | Campus de Azurém, Edifício 1, 4800-058 Guimarães - [email protected]