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Aquele que Confessa e

Aquele que Não Confessa

— A Confissão de Fé de João —

Thomas Nettles

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Traduzido do original em Inglês

He Who Confesses and He Who Does Not Confess: John’s Confession of Faith

By Thomas Nettles

Via: Founders.org

Tradução e Capa por William Teixeira

Revisão por Camila Teixeira

1ª Edição: Março de 2017

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida

Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida

permissão do Ministério Founders Ministries (Founders.org), sob a licença Creative Commons

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato ,

desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo

nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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Aquele que Confessa e Aquele que Não Confessa

— A Confissão de Fé de João —

Por Thomas Nettles

As diferenças teológicas substanciais que começaram a surgir nos dias dos apóstolos

fizeram com que eles desenvolvessem declarações confessionais curtas e concisas que

resumissem elementos vitais do ensino apostólico. Estes serviram de ponto de divisão entre

os que professavam a verdade e os que professavam o erro. O apóstolo João encontrou

alguns professos infiltrados na igreja que ensinavam que Jesus era apenas um espírito que

parecia estar em um corpo verdadeiro. Outros ensinaram que Jesus era apenas um homem

que serviu por pouco tempo como um veículo para a presença e o ensino de que um espírito

divino o deixou pouco antes dEle morrer.

A fim de expor os professos de ambos os erros, João apresentou uma declaração

confessional simples, mas altamente evocativa: “Todo o espírito que confessa que Jesus

Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio

em carne não é de Deus” (1 João 4:2-3). A parte negativa dessa confissão toma o contexto

da primeira parte, isto é, não é de Deus quem não confessa que o homem chamado Jesus

é o Cristo que veio em carne.

1. Significa que temos comunhão com o Pai

Essa confissão resume muito do ensino básico que João enfatizou ao longo desta carta. Ao

mostrar que Deus, o Filho, Jesus de Nazaré e o Cristo prometido eram todos a mesma

pessoa desde o ponto de sua concepção, João encheu sua curta epístola com uma

pertinente e fértil fraseologia. Nossa comunhão é com “Pai, e com seu Filho Jesus Cristo”

(1:3). O homem que eles conheciam como Jesus existiu eternamente como o Filho de Deus

e veio ao mundo em cumprimento de todas as profecias messiânicas, para efetuar nossa

comunhão com o Pai.

2. Significa que temos perdão

O perdão dos pecados só vem através do “sangue de Jesus Cristo, seu Filho” (1:7). Este

que eternamente é o Filho de Deus, na sua vinda à Terra, teve sangue como outros seres

humanos. Agora, no Céu exaltado, aquele que intercede por nós como um advogado com

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base em seu derramamento de sangue substitutivo, sentado à mão direita do Pai é “Jesus

Cristo, o justo” (2:1). Essa é uma verdade tão fundamental que João perguntou: “Quem é o

mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?” (2:22).

3. Significa que não há outro caminho

Tão vital para o conhecimento e a comunhão com o verdadeiro Deus é uma visão

apropriada e crença neste Jesus que João afirmou absolutamente: “Qualquer que nega o

Filho, também não tem o Pai”, e por outro lado, “aquele que confessa o Filho, tem também

o Pai” (2:23). Se a mensagem que tinham ouvido dele permanecesse em suas mentes

como uma verdadeira confissão de seus corações, então eles mesmos “permaneceriam no

Filho e no Pai” (2:24).

4. Significa que as ameaças de Satanás são vãs

“Para isto o Filho de Deus se manifestou”, João ensinou, “para desfazer as obras do diabo”

(3:8). Assim, o escritor de Hebreus também afirmou em Hebreus 2:14-15. Parece que a

oposição original que surgiu na mente desse anjo originalmente glorioso foi precisamente

no ponto do propósito de Deus para enviar seu infinitamente glorioso, eternamente gerado,

perfeitamente amoroso e amado Filho para ser um em natureza com os seres humanos

(Hebreus 2:11). Diante da ideia da posição gloriosa que isso daria à humanidade, Satanás,

certamente mesmo sem compreender tudo que isso envolvia, revoltou-se. Jesus

reconheceu claramente a natureza sinistra dessa objeção primitiva ao propósito eterno e

ao arranjo da aliança imutável de Seu Pai quando Pedro argumentou que Jesus certamente

não tinha vindo para morrer (Mateus 16:21-23). Ironicamente, “as obras do diabo” tornaram

necessária exatamente aquilo que Satanás tanto odiou.

5. Significa que a lei de Deus é cumprida

Verdadeiramente encontramos o resumo de todos os mandamentos de Deus neste: “E o

seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos

uns aos outros, segundo o seu mandamento” (3:23). Pois, amarmos uns aos outros cumpre

a segunda tábua dos Mandamentos; crer em “seu Filho Jesus Cristo” é equivalente à

perfeita obediência à primeira tábua. Ao crermos no nome de “seu Filho Jesus Cristo”,

adoramos o único Deus verdadeiro, honramos Seu nome e adoramos a imagem do Deus

invisível. O resumo confessional vem então nos primeiros 8 versículos do capítulo 4,

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versículo 2 em particular: “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que

confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa

que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus”. Nesta confissão, João envolve tudo o que

disse sobre o Filho de Deus, Jesus, o Cristo.

6. Significa que a vida de fato é nossa

A confissão, então, promove várias outras afirmações de peso que dão maior plenitude e

consistência ao resumo confessional: Confessar-Lhe é ter vida pois “Deus enviou seu Filho

unigênito ao mundo, para que por ele vivamos” (4:9), e quem tem “o Filho tem vida” e quem

“não tem o Filho de Deus não tem vida” (5:12).

7. Significa que conhecemos o amor de Deus

Foi somente na carne que Jesus pôde fazer aquilo para o que Ele veio, e somente na carne

Ele pôde dar a manifestação plena e efetiva do amor soberano de Seu Pai pelas pessoas

dadas ao Seu Filho. “Ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos

pecados” (4:10). Com seus próprios olhos, João tinha visto, e o Espírito Santo revelara esta

verdade para seu próprio espírito: “E vimos, e testificamos que o Pai enviou seu Filho para

Salvador do mundo” (4:14). A confissão apropriada, a confissão que expressa total

confiança no amor de Deus para conosco, portanto, é reiterada: “Qualquer que confessar

que Jesus é o Filho de Deus, Deus está nele, e ele em Deus” (4:15).

8. Significa que nascemos de novo

A primeira evidência do novo nascimento, a fé que vence o mundo, é a crença de que

“Jesus é o Cristo” e que “Jesus é o Filho de Deus?” (5:1, 5). Tal crença só vem quando o

Espírito testifica à consciência de alguém, pois “quem crê no Filho de Deus, em si mesmo

tem o testemunho” (5:10).

9. Significa que acreditamos na pessoa e na obra de Cristo

A crença verdadeira de que Ele é o Cristo e o Filho de Deus inclui a convicção da

necessidade de Sua plena justiça e morte substitutiva, porque Aquele em Quem

professamos acreditar é “aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo” (5:6). Ele

se submeteu ao Batismo de João Batista, não para o arrependimento, mas para “cumprir

toda justiça” [Cf. Mateus 3:15]. O arrependimento e sua manifestação pública no Batismo

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testemunham a justiça absoluta da lei de Deus e a nossa submissão à Sua resposta na

morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Cristo se identificou com aquela confissão

em Seu Batismo, comprometendo-se assim a Seu batismo em sangue pelo qual faria a

mesma confissão. Ele veio pela água, comprometendo-Se com a justiça absolutamente

perfeita. Ele veio pelo sangue, completando essa justiça e testemunhando a Sua

inviolabilidade por ser “obediente até à morte, e morte de cruz” [Cf. Filipenses 2:8].

10. Significa que somos mantidos pela verdade

De fato, a totalidade da fé Cristã, a confiança da vida eterna, a única esfera em que alguém

pode ter o verdadeiro conhecimento do verdadeiro Deus, encontra expressão nesta

confissão: “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para

conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus

Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (5:20).

Portanto, a confissão sumária de 4:2-3 tem implicações poderosas e a linguagem é

cuidadosamente selecionada para manter a fidelidade com cada parte do ensinamento do

apóstolo de que Jesus, o Filho de Deus, é o Cristo em natureza humana para o propósito

da redenção. Acreditar em outra coisa é acreditar em um deus falso. A admoestação final,

portanto, adverte sobriamente: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (5:21).

11. É um paradigma para todas as confissões

Embora não se possa atribuir o status de inspiração às proposições individuais de

confissões históricas, extra-canônicas, o mesmo princípio apostólico de dar uma suma que

distingue a verdade do erro é operacional. Além disso, deve-se admitir que essas

confissões, na medida em que se pode afirmar a verdadeira natureza bíblica de cada

proposição, têm a força moral da inspiração e exigem o compromisso consciente.

Sola Scriptura!

Sola Gratia!

Sola Fide!

Solus Christus!

Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’Cheyne

Adoração — A. W. Pink

Agonia de Cristo — J. Edwards

Batismo, O — John Gill

Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo

Neotestamentário e Batista — William R. Downing

Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon

Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse

Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

Doutrina da Eleição

Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos

Cessaram — Peter Masters

Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da

Eleição — A. W. Pink

Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer

Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida

pelos Arminianos — J. Owen

Confissão de Fé Batista de 1689

Conversão — John Gill

Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs

Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel

Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon

Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards

Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins

Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink

Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne

Eleição Particular — C. H. Spurgeon

Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —

J. Owen

Evangelismo Moderno — A. W. Pink

Excelência de Cristo, A — J. Edwards

Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon

Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink

Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink

In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah

Spurgeon

Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —

Jeremiah Burroughs

Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação

dos Pecadores, A — A. W. Pink

Jesus! – C. H. Spurgeon

Justificação, Propiciação e Declaração — C. H. Spurgeon

Livre Graça, A — C. H. Spurgeon

Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield

Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry

Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

OUTRAS LEITURAS QUE RECOMENDAMOS Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

— Sola Fide • Sola Scriptura • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —

Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —

John Flavel

Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston

Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

Spurgeon

Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.

Pink

Oração — Thomas Watson

Pacto da Graça, O — Mike Renihan

Paixão de Cristo, A — Thomas Adams

Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards

Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston

Plenitude do Mediador, A — John Gill

Porção do Ímpios, A — J. Edwards

Pregação Chocante — Paul Washer

Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon

Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200

Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon

Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon

Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

M'Cheyne

Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer

Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon

Sangue, O — C. H. Spurgeon

Semper Idem — Thomas Adams

Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

Owen e Charnock

Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon

Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

Edwards

Sobre a Nossa Conversão a Deus e Como Essa Doutrina

é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen

Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.

Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink

Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing

Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan

Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval

Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

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2 Coríntios 4

1 Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;

2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,

na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está

encoberto, para os que se perdem está encoberto. 4 Nos quais o deus deste século cegou os

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória

de Cristo, que é a imagem de Deus. 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porém,

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. 8 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.

9 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

10 Trazendo sempre

por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos; 11

E assim nós, que vivemos, estamos sempre

entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal. 12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. 13

E temos

portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos. 14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará

também por Jesus, e nos apresentará convosco. 15

Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de

Deus. 16

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

Porque a nossa leve e momentânea tribulação

produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 18

Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se

não veem são eternas.