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8/15/2019 Artigo Saúde Mental e s Social Unidade 3- Vivi e Binha
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A RELAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL COM A FAMÍLIA DA PESSOA COM
TRANSTORNO MENTAL1
Bárbara dos Santos de oliveiraVitória Ávila de Souza Meira2
RESUMO: O presente artigo tem como propósito debater sobre a saúde mental, fazendo um recorteno Brasil como um dos campos de interven!o do assistente social, buscando identificar aimport"ncia deste profissional na área da saúde mental, neste conte#to neoliberal, no $ual estamosinseridos% &essa perspectiva, ' relevante realar o trabal(o realizado )unto *s fam+lias da pessoa comtranstorno mental, cu)a interven!o do assistente social deve estar sempre em concord"ncia *snecessidades desses usuários, estimulando a integra!o social e familiar, buscando a constru!o dacidadania e proporcionando a autonomia, a emancipa!o dos indiv+duos sociais na luta pelaefetiva!o de seus direitos%
Palavras-chave: Saúde mental% ssistente Social% -am+lias% .essoa com transtornomental%
1 INTRODUÇÃO
pol+tica de saúde mental passou por várias transforma/es desde a sua
origem% Marcada por lutas e resist0ncias, para compreend01la em sua totalidade, '
necessário entender $ue o conte#to econmico, pol+tico e social s!o determinantes
na sua constitui!o e operacionaliza!o na atual con)untura% .ara tanto,
abordaremos de forma sint'tica as considera/es (istóricas acerca da inser!o do
servio social na saúde mental brasileira, tendo como foco central a pessoa com
transtorno mental%
3estacaremos tamb'm as investidas neoliberais $ue est!o cada vez mais
presentes na contemporaneidade, trazendo consigo severos desmontes, como4 a
falta de leitos (ospitalares para atender a demanda da popula!o, a escassez de
recursos financeiros, materiais e (umanos para manter os servios de saúde
operando com eficácia e efici0ncia5 atrasos nos repasses dos pagamentos, entre
1 rtigo referente * terceira avalia!o da disciplina optativa Servio Social e Saúde Mentalministrada pela docente 6ana Vasconcelos%
2 3iscentes do 78 per+odo de Servio Social na 9niversidade do :stado do ;io
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tantos outros desmontes dos direitos sociais, $ue s!o conse$u0ncias de interesses
contraditórios entre as classes dominantes e subalternas%
seguir, ressalta1se a atua!o do assistente social diante da saúde mental,
especificamente tratando de certos e$u+vocos concernentes a esta realidade e
principalmente do fazer profissional realizado )unto *s pessoas com transtorno
mental e seus familiares, diante das demandas trazidas pela fam+lia bem como os
inúmeros desafios enfrentados por estes%
ssim sendo, ' poss+vel sinalizar $ue o Servio Social configura1se como um
novo paradigma no campo da saúde mental, tendo como elemento impulsionador a
reforma psi$uiátrica, na $ual consiste em um processo de constru!o e
transforma!o da sociedade, principalmente no "mbito da saúde mental%
RECORTES SO!RE A INSERÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA SA"DE MENTAL
NO !RASIL
inser!o do assistente social em saúde mental no Brasil, a partir dos anos
=> tem por determinante o processo de desinstitucionaliza!o da pessoa com
transtorno mental, isto ', todo um processo de ?cr+tica epistemológica ao saber m'dico constituinte da psi$uiatria @marante apud ;osa5 Melo, 2>>=A% 3esse modo,
o servio social adentrou na saúde mental em contraponto a lógica de
aprisionamento das pessoas tidas como loucas, ob)etivando assim mel(orias tanto
na forma da sociedade perceber o doente mental na sua dignidade, e especialmente
no $ue diz respeito as pol+ticas sociais destinadas para estes su)eitos%
oncomitantemente a inser!o do servio social na saúde mental se deu o
Movimento da ;eforma .si$uiatra, resultado da luta dessa categoria em con)untocom os movimentos sociais, $ue levantou inúmeros $uestionamentos acerca das
formas in)ustas de tratamento com as pessoas com transtornos mentais% ;essalta1se
$ue esta reforma foi subsidiada pelo Movimento Sanitário na d'cada de C>,
entretanto, considerando a particularidade da saúde mental se fez necessário dar
uma identidade própria a esta $uest!o, parafraseando ;osa5 Melo%
O Minist'rio da SaúdeD E MS @2>>FA aponta $ue,
3 -onte4 ;eforma .si$uiátrica e .ol+tica de Saúde Mental no Brasil% 3ispon+vel em(ttp4GGbvsms%saude%gov%brGbvsGpublicacoesG;elatorioHFIanosIaracas%pdf%
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o in+cio do processo de ;eforma .si$uiátrica no Brasil ' contempor"neo daeclos!o do ?movimento sanitárioJ, nos anos C>, em favor da mudana dosmodelos de aten!o e gest!o nas práticas de saúde, defesa da saúdecoletiva, e$uidade na oferta dos servios, e protagonismo dos trabal(adores
e usuários dos servios de saúde nos processos de gest!o e produ!o detecnologias de cuidado% @p%KA
.ortanto, podemos dizer $ue a (istória da saúde mental no Brasil foi
demarcada pela ideia de aprisionamento e e#tin!o social das pessoas com
transtornos mentais, e $ue as reinvindica/es dos movimentos sociais e do servio
social foram de suma import"ncia no processo de desconstru!o dessa ideia
(ospitaloc0ntrica, $ue percebia o doente mental como ob)eto descartável e $ue
devia ser retirado da sociedade%
ontudo, em H=7=, com a cria!o do .ro)eto de Lei n8 D%KFCG7= do deputado
.aulo 3elgado, $ue propun(a a e#tin!o dos manicmios e sua substitui!o por
servios e#tra1(ospitalares, ' $ue se pode fomentar o debate acerca da saúde
mental, entretanto, foi apenas em 2>>H, $ue se formulou uma lei espec+fica de
saúde mental, a Lei n8 H>%2HK, $ue disp/e sobre a prote!o e os direitos das
pessoas com transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde
mental%
Outrossim, o relatório feito pelo Minist'rio da Saúde em 2>>F, aponta $ue foi
a partir do ano de H==2 $ue,
os movimentos sociais, inspirados pelo .ro)eto de Lei .aulo 3elgado,conseguem aprovar em vários estados brasileiros as primeiras leis $uedeterminam a substitui!o progressiva dos leitos psi$uiátricos por uma redeintegrada de aten!o * saúde mental% N a partir deste per+odo $ue a pol+ticado Minist'rio da Saúde para a saúde mental, acompan(ando as diretrizes
em constru!o da ;eforma .si$uiátrica, comea a gan(ar contornos maisdefinidos% N na d'cada de =>, marcada pelo compromisso firmado peloBrasil na assinatura da 3eclara!o de aracas e pela realiza!o da 66onfer0ncia &acional de Saúde Mental, $ue passam a entrar em vigor nopa+s as primeiras normas federais regulamentando a implanta!o deservios de aten!o diária, fundadas nas e#peri0ncias dos primeiros .S,&.SF e ospitais1dia, e as primeiras normas para fiscaliza!o eclassifica!o dos (ospitais psi$uiátricos%
4 onfer0ncia ;egional e ;eforma dos Servios de Saúde Mental4 HF anos depois dearacas%
5 &úcleo de ten!o .sicossocial%
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abe salientar a$ui um dos traos $ue marcaram a d'cada de H==> foi o
modelo econmico neoliberal implementado no Brasil, o $ual trou#e consigo uma
s'rie de desmontes e rebatimentos na área da saúde% O neoliberalismo tem como
caracter+sticas principais4 o n!o investimento por parte do :stado nas pol+ticas
sociais, priorizando a lógica do mercado5 a pol+tica de privatiza!o de empresas
estatais5 a abertura da economia para a entrada de multinacionais, bem como o
aumento da produ!o em prol do desenvolvimento econmico%
ideologia neoliberal acompan(ada do fenmeno da globaliza!o busca uma
fle#ibilidade no processo de trabal(o, bem como vem acompan(ada da
desregulamenta!o dos direitos sociais% :ssa globaliza!o neoliberal caracteriza1se
pela reconcentra!o de capital em institui/es privadas, barateando assim a forade trabal(o, privatizando os direitos sociais, precarizando as pol+ticas públicas,
devido os cortes nos gastos sociais% :ssas mudanas t0m fortes rebatimentos na
saúde, mais precisamente na saúde mental%
O Servio Social se encontra inserido nessa realidade contraditória, em $ueo neoliberalismo acontece simultaneamente ao Movimento de ;eforma.si$uiátrica% profiss!o, no entanto, mesmo com o advento das propostasneoliberais, insere1se no processo das rela/es sociais tendo em vista aconstru!o de uma prática emancipadora, em $ue o assistente socialdesenvolva uma critica * sociedade burguesa e * loucura na sua correla!ocom o capitalismo% &esse conte#to, o profissional n!o deve buscar apenast'cnicas para atuar na saúde mental, mas deve, tamb'm, desenvolver metodologias ade$uadas a essa realidade e, ainda, deve avanar na análisecr+tica da sociedade nas suas refra/es com a loucura, para da+ conceber as media/es necessárias * interven!o nesse campo @B6S&:PO, 2>>=A%
3iante deste conte#to, o profissional de servio social irá atuar na defesa dos
direitos da pessoa com transtorno mental, com vistas a garantir $ue ela ten(a um
tratamento de saúde digno, recon(ecendo estes en$uanto su)eitos de direitos,
reafirmando $ue ' necessário perceb01lo para al'm de $uest/es m'dicas,
considerando assim as suas peculiaridades dentre de determinada realidade social%
.ortanto, a saúde mental n!o ' apenas uma área de atua!o do servio social, mas
tamb'm ' parte integrante da luta desta categoria%
3essa forma, essa onda de privatiza/es torna1se um grande impasse para a
efetiva!o dos direitos sociais e boa $ualidade nos servios públicos de saúde, $ue
s!o gradualmente es$uecidos em nome da lógica do mercado% .or isso, '
necessária a interven!o do assistente social e a participa!o da fam+lia no $ue diz
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respeito ao tratamento da pessoa com transtorno mental, contribuindo para
efetiva!o dos direitos dessas pessoas, mesmo embora saibamos $ue, no cerne do
da sociedade capitalista a possibilidade de emancipa!o (umana e a efetiva!o dos
direitos em sua plenitude ' $uase imposs+vel%
# O TRA!AL$O DO ASSISTENTE SOCIAL %UNTO AS PESSOAS COM
TRANSTORNO MENTAL E SUA RESPECTIVA FAMÍLIA
omo devemos saber, a ideia de fam+lia está associada ao cuidado e a
prote!o, entretanto, nem sempre ela e#erce este papel e as raz/es disso s!o
inúmeras% : no $ue se refere * saúde mental, geralmente a primeira rea!o dafam+lia ao se deparar com algum parente nessa situa!o ' de reagir com
preconceito e at' ter medo do seu familiar, isto se dá muitas vezes por falta de
con(ecimento acerca da possibilidade de tratamento, mas principalmente por$ue
ainda (o)e ' forte as ra+zes conservadoras da nossa sociedade, $ue de imediato irá
associar uma doente mental a um louco, como era antes da ;eforma .si$uiátrica%
.ortanto, ' neste conte#to $ue o assistente social irá atuar e viabilizar
estrat'gias $ue minimizem ou erradi$uem este tipo de pensamento presente emmuitas fam+lias, ob)etivando garantir $ue a pessoa com transtorno mental possa
desfrutar dos seus direitos, bem como $ue ten(a amparo da fam+lia, conforme prev0
a Lei n8 H>%2HK%
N responsabilidade do :stado o desenvolvimento da pol+tica de saúdemental, a assist0ncia e a promo!o de a/es de saúde aos portadores detranstornos mentais, com a devida participa!o da sociedade e da fam+lia, a$ual será prestada em estabelecimento de saúde mental, assim entendidas
as institui/es ou unidades $ue ofeream assist0ncia em saúde aosportadores de transtornos mentais% @rt% D8A
3estaca1se $ue esta import"ncia dada a participa!o da fam+lia ' fruto da
;eforma .si$uiátrica, $ue props um novo ol(ar acerca da saúde mental% demais,
' importante salientar $ue ainda $ue se)a necessária a participa!o da fam+lia nos
cuidados a pessoa com transtorno mental, ' preciso recon(ecer $ue esta tamb'm
possui limites e fragilidades, $ue muitas vezes limitará o cuidado, sendo assim
necessário $ue os profissionais da saúde mental voltem seu ol(ar tamb'm para ela,
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(a)a vista $ue a responsabilidade pelas pessoas com transtorno ' árdua e re$uer
muito esforo da fam+lia%
&esse vi's, o assistente social buscará compreender as rela/es sociais em
$ue a pessoa com transtorno mental está inserida, especialmente a fam+lia, com o
intuito de apontar as a/es necessárias para a resolu!o da situa!o% 3essa
maneira, o assistente social )untamente a fam+lia visa o fortalecimento dos v+nculos
familiares, para tanto ' necessário $ue este profissional se dispon(a a ouvir a
fam+lia, a fim de con(ecer bem a realidade deles, para ent!o poder definir mel(ores
estrat'gias de cuidado com a e$uipe multiprofissional de determinada institui!o%
Segundo o -:SS @2>H>A4
Q%%%R o assistente social deve contribuir para $ue a ;eforma .si$uiátricaalcance seu pro)eto 'tico1pol+tico% &essa dire!o, os profissionais de ServioSocial v!o enfatizar as determina/es sociais e culturais, preservando suaidentidade profissional% &!o se trata de negar $ue as a/es do assistentesocial no trato com os usuários e familiares produzam impactos sub)etivos, o$ue se p/e em $uest!o ' o fato do assistente social tomar por ob)eto asub)etividade, o $ue n!o significa abster1se do campo da saúde mental, poiscabe ao assistente social diversas a/es desafiantes frente *s re$uisi/esda ;eforma .si$uiátrica tanto no trabal(o com as fam+lias, na gera!o derenda e trabal(o, no controle social, na garantia de acesso aos [email protected]"metros de atua!o de ssistentes Sociais na Saúde, p%HA
Segundo Bisneto @2>H2A ' necessário ao assistente social recon(ecer seu
próprio valor, saber o $ue está fazendo, criar um discurso profissional, publicar
ideias, lutar por seus princ+pios, fazer alianas, se e#por profissionalmente em
Saúde Mental% O autor destaca isto por$ue ainda ' muito comum nos depararmos
com profissionais n!o comprometidos com o ódigo de Ntica da profiss!o e
tampouco com a busca por capacita/es $ue permitam mel(orias no desempen(o
profissional, (a)a vista $ue muitos desses se limitam e se fundamentam no
conservadorismo, o $ue por vez fragmenta a categoria e dificulta ainda mais a
garantia dos direitos das pessoas com transtornos mentais, o e#erc+cio profissional e
a luta pela saúde mental, reduzindo a import"ncia da profiss!o na sociedade%
3esta maneira, cabe ao assistente social oferecer *s fam+lias mecanismos,
$ue dispon(am de formas de aten!o e cuidado * pessoa com transtorno mental,
entretanto, ' necessário $ue este profissional materialize no seu cotidiano os
princ+pios 'ticos da profiss!o, $ue priorizam a autonomia, a emancipa!o, a luta
contra preconceitos e discrimina/es, e vislumbre a efetiva!o das pol+ticas sociais
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e a garantia ao acesso a bens e servios tanto as pessoas com transtornos mentais
como as suas fam+lias%
& CONCLUSÃO
realidade da saúde mental brasileira ' preocupante e embora ten(a
ocorrido muitos avanos no decorrer do tempo, muitas con$uistas relacionadas ao
campo da saúde mental, percebe1se $ue as a/es propostas pela ;eforma
.si$uiátrica ainda n!o foram implementadas e ampliadas efetivamente pela gest!o
da saúde% Os servios e#istentes ainda s!o insuficientes para atender toda a
popula!o com sofrimento ps+$uico%
.or'm, com a implementa!o da ideologia neoliberal no Brasil, as pol+ticassociais s!o as $ue mais sofrem com tais rebatimentos, pois (á cortes nos gastos
sociais, atingindo principalmente a sociedade civil% 3iante dessa problemática,
percebemos $ue a saúde se tornou um instrumento de lucratividade para os grandes
capitalistas, trazendo conse$u0ncias para a popula!o $ue necessita de um servio
e de uma saúde de $ualidade%
O Servio Social en$uanto profiss!o atuante na garantia de direitos sociais
encontra nesse cenário a necessidade de atuar, tendo como ob)etivo a contribui!opara a efetiva!o dos direitos das pessoas com transtorno mental e dos meios $ue
contribuam efetivamente para o processo de reinser!o deste na sociedade, bem
como incentivando a participa!o da fam+lia neste processo%
N necessário $ue ten(amos uma pol+tica de saúde fortalecida e $ue considere
a saúde n!o só como a aus0ncia de doenas, mas como resultante de uma
$ualidade de vida da popula!o, sendo essencial para tanto, garantir a interliga!o
das diversas pol+ticas públicas para $ue se efetive de fato, a pol+tica de saúde nopa+s e $ue atenda * popula!o de modo a ampliar seus direitos e a facilitar o acesso
a eles%
REFER'NCIAS
B;S6L, Minist'rio da Saúde% Le( )* 1+,1, de K de bril de 2>>H% Bras+lia, 2>>H%
3ispon+vel em4 (ttp4GGbvsms%saude%gov%brGbvsGlegislacaoGmental%p(pT cesso em
maiG2>HK%
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IIIIIIII% .ro)etos de Leis e outras proposi/es4 .L DKFCGH=7=% 3ispon+vel em4(ttp4GGUUU%camara%gov%brGproposicoesebGfic(adetramitacaoWid.roposicaoX2>>> cesso em maiG2>HK%
B6S&:PO, Yos' ugusto% Serv(./ S/c(al e Sa0e Me)2al: uma análise institucionalda prática% S!o .aulo4 ortez, 2>>C%
O&S:LO -:3:;L 3: S:;V6ZO SO6L% Par34e2r/s 5ara a26a.7/ eass(s2e)2es s/c(a(s )a sa0e% Bras+lia, 2>H>%
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