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Nome: Solange Pereira Neiva
Curso: Administração
Disciplina: Introdução à Administração
Data: 15/03/2014
Professor: Afonso Farias
Resumo do Texto, Capital x Tanlento: A batalha que está
reconfigurando os negócios de Roger L. Martin e Mihnea C.
Moldoveanu
Bsb, 16 de Março de 2014
Depois da batalha travada entre o capital e os trabalhadores, instituiu-se um novo
confronto de um lado os acionistas, donos do capital e do outro os administradores ,
detentores do capital intelectual. Isso determinaria uma nova era no capitalismo. Essa
batalha se transformaria em uma guerra pelo capital, pois tanto quem possui intelecto
quanto o quem aposta no capital exigirá um maior retorno.
No passado, foi preciso uma grande quantia em dinheiro para se construir as
industrias para se aumentar a produção, assim aumentando a lucratividade. Essas
indústrias exploravam a mão de obra do trabalhador para maximizar o retorno monetário.
Nesse contexto os trabalhadores não necessitavam de formação intelectual, somente de
força e resistência. Com o passar do tempo, os trabalhadores passaram a refletir sobre
suas situações e reuniram-se em sindicatos, que passaram a defender os seus direitos e
representa-los perante as negociações trabalhistas.
Essa revolução do sindicato levou as empresas a migrarem para regiões onde os
sindicatos não tinham muita ou nenhuma representação. Isso desarticulou os sindicatos e
provocou o fortalecimento do capital.
Esses eventos desencadearam uma nova divergência, pois o trabalhador muitas
vezes, obtinha ganhos maiores que os gerentes e dirigentes, esses cargos se limitavam a
status e eles passara a receber cada vez menos do que aqueles, ou seja o capital estava
vencendo a disputa.
Enquanto o capital celebrava a vitoria sobre o trabalho surge uma nova moeda de
troca, o talento, considerado como capital intelectual. O trabalhador altamente
especializado passou a perceber que seu talento é que alavancava o crescimento
econômico da industria e passou a exigir uma fatia muito maior nos lucros da empresa.
Nesse momento houve uma espécie de ruptura entre a industria movida pelo capital e a
industria movida pelo intelecto, pois de um lado alguém transformava em matéria prima
em produto, por outro transformavam produto intelectual em dinheiro.
Nesse contexto surgiram as empresas que exploram o capital intelectual onde o
capital é o que menos contava, essas empresas de consultoria foram responsáveis pelo
sucesso e lucratividade desse novo sistema.
Essa demanda de novas mentes criativas, que crescia cada vez mais resultou a
saída de países emergentes para o seu crescimento,pois viram a solução da escassez de
seus recursos, sendo agora possível investir no crescimento intelectual sem dispor de
enormes quantias de dinheiro.
A batalha entre o capital e o talento de certa forma descontenta os acionistas que
percebem que seus lucros estão cada vez menores, pois antes os altos executivos não
recebiam tanto, agora com a revolução do capital intelectual que tem ficado com boa
parte do lucro.
Os acionistas se reuniam e reagiram em resposta ao crescimento intelectual
agindo semelhantes a eles, coletivamente passaram a utilizar o capital do trabalhador
para investir nos fundos de pensão e lucrar com o dinheiro do trabalhador.
Como havia feito anteriormente deslocando suas instalações para fugir dos
sindicatos, as empresas passaram a transferir alguns setores administrativos, de
pesquisas e de desenvolvimento para países em desenvolvimento, isso diminuía o custo
dessas operações.
A solução apaziguadora do conflito entre capital e talento ainda está longe de ser
resolvida pois ambos tem o mesmo interesse, ou seja a lucratividade.