61
As 3 grandes civilizações do passado: EGITO, GRÉCIA E ROMA

As 3 grandes civilizações do passado: EGITO, …rickardo.com.br/esthar/arquivos/Ap_EgitoRomaGrecia.pdf · Objetos EGITO ANTIGO Busto de Nefertiti Neuen Museum, Berlin Vasos canópicos

Embed Size (px)

Citation preview

As 3 grandes civilizações do passado:EGITO, GRÉCIA E ROMA

EGITO ANTIGO

Período pré-dinástico

Um típico jarro Naqada II decorado com gazelas. (Período pré-dinástico).

Por volta de 5500 a.C., pequenas tribos que viviam no vale do Nilo haviam se desenvolvido em uma série de culturas demonstrando o firme controle da agricultura e pecuária, e são identificável pela sua cerâmica e objetos pessoais, como pentes, pulseiras e colares.

EGITO ANTIGO

Império Antigo

Um típico jarro Naqada II decorado com gazelas. (Período pré-dinástico).

Estela do rei Djet, I dinastia.

Impressionante avanço na arquitetura, arte e tecnologia foram feitos durante o Império Antigo, alimentado pelo aumento da produtividade agrícola possível graças a uma administração central bem desenvolvida

EGITO ANTIGO

Império Antigo

EGITO ANTIGO

Mapa da extensão territorial máxima do Antigo Egito (século XV a.C.).

Império Médio

Cabeça de esfinge de Amenemhat III em alabastro (Museu do Louvre)..

EGITO ANTIGO

Os faraós do Império Médio restauraram a prosperidade do país e a estabilidade, estimulando um renascimento da arte, literatura e projetos grandiosos de construção.

Império Novo

As quatro colossais estátuas de Ramsés II na entrada do templo de Abu Simbel.

Representação de Ramsés enquanto criança

EGITO ANTIGO

Os faraós do Império Novo estabeleceram um período de prosperidade sem precedentes, ao assegurar suas fronteiras e reforçar os laços diplomáticos com seus vizinhos.

Pinturas

Detalhe de pintura mural do túmulo de Nebamun que mostra dançarinas e uma instrumentista

EGITO ANTIGO

Pinturas

Pintura mural do túmulo do vizir Rekhmiré, c. 1500-1450 a.C.

EGITO ANTIGO

Pinturas

EGITO ANTIGO

Detalhe de pintura mural no túmulo do funcionário Sennedjem (XIX dinastia), c. 1200 a.C.

Objetos

EGITO ANTIGO

Máscara funerária de Tutancâmon (Museu Egípcio do Cairo).

Pendente em ouro de Osorkon II (XXII dinastia). O deus Osíris (ao centro) acompanhado pelo seu filho Hórus e esposa, Ísis, formando uma tríade.

Objetos

EGITO ANTIGO

Busto de NefertitiNeuen Museum, Berlin

Vasos canópicos da XIX Dinastia. Museu Egípcio de Berlim

Vasos canópicos ou canopos eram recipientes utilizado no Antigo Egipto para colocar órgãos retirados do morto durante o processo de mumificação.

O busto de Nefertiti é um busto feito de calcário com cerca de 3.300 anos de idade, retratando Nefertiti, a Grande Esposa Real do faraó egípcio Aquenáton, uma das obras de arte mais imitadas do Antigo Egito. Devido à obra Nefertiti tornou-se uma das mulheres mais célebres da Antiguidade, bem como um ícone da beleza feminina. Acredita-se que tenha sido feito em 1345 a.C., pelo escultor Tutmóses.

Escrita

EGITO ANTIGO

GRÉCIA ANTIGA

GRÉCIA ANTIGA

As três ordens arquitetônicas gregas

As três ordens arquitetônicas gregas e variações posteriores

Os três tipos de capitéis da arquitetura clássica grega : o dórico, o jônico e o corintio

Partenon de Atenas

Fragmento, em alto-relevo do frontão do Partenon.

Vista do Partenon na Acrópole de Atenas.

ESCULTURAS

Período Arcaico

A influência do estilo arcaico se disseminou por outras regiões do Mediterrâneo.

Sua absorção pelas colônias gregas foi um processo natural, mas ele também inspirou a formulação do estilo nacional etrusco de escultura na península itálica, onde foi adaptado ao contexto local, abandonando-se a pedra como material de eleição em favor principalmente da terracota, mesmo no caso da decoração arquitetural. Chipre, Fenícia e partes da Ásia Menor também aceitaram elementos da escultura arcaica em suas produções, com resultados distintos, nem sempre de alta qualidade.

Da mesma forma, a Pérsia incorporou no século VI a.C. alguns traços gregos em seu estilo artístico

ESCULTURAS

Período Arcaico

Kouros Anavyssos, c. 530 a.C., Museu Arqueológico Nacional de Atenas

O Moscóforo, c. 560 a.C., Museu da Acrópole de Atenas

Kore arcaica, Museu Arqueológico Nacional de Atenas

·

ESCULTURAS

Período Severo

Como transição entre o Período Arcaico e o Período Clássico está a fase conhecida como Período Severo (c.500-450 a.C.) justamente pelo seu repúdio ao decorativismo.

A fundação de vários templos, favorecendo a aplicação dos novos conhecimentos anatômicos na estatuária pedimental e nos relevos, e mais a ascensão da burguesia urbana, a secularização dos costumes e a introdução da democracia em Atenas, levaram ao fim a cultura aristocrática epitomizada pelos kouroi, com um resultado visível na mudança importante no estilo e na função da estatuária, que abandona a uniformidade dos kouroi votivos para representar também os atletas vencedores dos Jogos, os líderes políticos e generais, e as várias divindades.

Cópia moderna do Apolo do Templo de Zeus em Olímpia. O original está no Museu Arqueológico de Olímpia

ESCULTURAS

Período Severo

Como transição entre o Período Arcaico e o Período Clássico está a fase conhecida como Período Severo (c.500-450 a.C.) justamente pelo seu repúdio ao decorativismo.

A fundação de vários templos, favorecendo a aplicação dos novos conhecimentos anatômicos na estatuária pedimental e nos relevos, e mais a ascensão da burguesia urbana, a secularização dos costumes e a introdução da democracia em Atenas, levaram ao fim a cultura aristocrática epitomizada pelos kouroi, com um resultado visível na mudança importante no estilo e na função da estatuária, que abandona a uniformidade dos kouroi votivos para representar também os atletas vencedores dos Jogos, os líderes políticos e generais, e as várias divindades.

O Bronze de Artemísion, possivelmente Poseidon ou Zeus, c. 460 a.C., Museu Arqueológico Nacional de Atenas

ESCULTURAS

Período Clássico

Uma rápida evolução na técnica e no estilo leva ao classicismo grego (c. 450-323 a.C.), período em que se realizam as mais importantes e seminais conquistas no terreno do naturalismo, ao mesmo tempo em que perduram uma série de convenções estritas a respeito de proporções e ordem, dando origem a uma síntese sem paralelos no mundo antigo e que até hoje permanece uma referência vital para a arte e cultura de grande parte do mundo.

Leocarés: Apolo Belvedere, c. 350-325 a.C.

ESCULTURAS

Período Clássico

Uma rápida evolução na técnica e no estilo leva ao classicismo grego (c. 450-323 a.C.), período em que se realizam as mais importantes e seminais conquistas no terreno do naturalismo, ao mesmo tempo em que perduram uma série de convenções estritas a respeito de proporções e ordem, dando origem a uma síntese sem paralelos no mundo antigo e que até hoje permanece uma referência vital para a arte e cultura de grande parte do mundo.

Cópia de Míron: Discóbolo, c. 455 a.C , Gliptoteca de Munique

ESCULTURAS

Período Clássico

Fídias (Atenas, c. 490 — Olímpia ?, c. 430 a.C.) foi um célebre escultor da Grécia Antiga. Sua biografia é cheia de lacunas e incertezas, e o que se tem como certo é que ele foi o autor de duas das mais famosas estátuas da Antiguidade, a Athena Parthenos e o Zeus Olympeios, e que sob a proteção de Péricles encarregou-se da supervisão de um vasto programa construtivo em Atenas, concentrado na reedificação da Acrópole, devastada pelos persas em 480 a.C.

Athena Varvakeion, cópia da Athena Parthenos

Zeus do Hermitage, interpretação livre romana do colosso criado por Fídias. A águia ao seu lado não fazia parte do original

ESCULTURAS

Período Clássico

Oficina de Fídias: Dionísio, c. 440 a.C., antigamente no Partenon, hoje no Museu Britânico

ESCULTURAS

Laocoonte e seus filhos, c. 200 a.C., Museus Vaticanos

A transição para o Período Helenístico (c. 323-27 a.C. ) ocorreu ao longo do século IV a.C., seguindo as conquistas de Alexandre Magno, que levou a arte grega até a Índia.

Esta incursão pela Ásia fez com que numerosos artistas entrassem em contato com as culturas locais e delas recebessem influências, ganhando em diversidade de temas e formas de tratamento.

Período Helenístico

ESCULTURAS

Período Helenístico

A Vitória de Samotrácia, c. 190 a.C., Louvre

Velha bêbada, c. 190 a.C., Museus Capitolinos

O Período Helenístico na escultura grega é dos mais complexos e menos compreendidos, em função da multiplicidade de influências que se cruzam e da ausência de um único centro difusor.

Em seu início continua a grande tradição do auge do classicismo, criando obras perfeitamente modeladas em todos os ângulos, mas já estudando efeitos de transparência no vestuário, aproveitando os jogos de luz com finalidades estéticas e expressivas, e enfatizando a variedade de posturas e sentimentos, criando um repertório de formas inteiramente novo e que muitas vezes tinha um caráter historicista, resgatando elementos de períodos anteriores.

Os escultores já não se sentiam obrigados a retratar o ideal. São introduzidos temas como o sofrimento, o sono, a morte e a velhice, que ofereciam formas e expressões ainda pouco exploradas.

As cariátides do Erecteum

PINTURAS

A pintura mural

Afresco em Paestum, com cena de banquete, século V a.C.

Placa de madeira pintada, encontrada em Corinto. Século VI a.C. Museu Arqueológico Nacional de Atenas.

A pintura, na Grécia antiga, foi em geral associada a outras formas de arte, como a cerâmica, a estatuária e a arquitetura.

Ao contrário do caso da pintura cerâmica, restam pouquíssimos exemplos de pintura mural ou de painel, e a maior parte do que se sabe sobre esta forma de expressão plástica deriva de fontes literárias antigas e algumas cópias romanas.

PINTURAS

Pintura na cerâmica grega

Dypilon: fragmento de vaso do período tardo geométrico, c. 725–720 a.C. Louvre

A maior parte dos relictos pictóricos que sobrevivem da Grécia antiga se encontra na vasta produção de vasos para uso decorativo ou utilitário. Mas é importante lembrar que a técnica de pintura sobre cerâmica constitui uma esfera especial, com técnicas e estética diferenciadas, basicamente de caráter gráfico e não propriamente pictórico, muito diversa da pintura mural ou de painéis cênicos.

Mesmo assim é uma arte que merece atenção pela riqueza de soluções plásticas, pela sua beleza e grande efeito decorativo, e pela enorme quantidade de peças que sobreviveram até os dias de hoje, possibilitando pelo menos sobre esta modalidade de pintura formarmos um panorama bastante detalhado sobre suas origens, evolução e influência sobre outras culturas.

PINTURAS

Pintura na cerâmica grega

Cena de Ulisses e Polifemo, na Ânfora de Eleusis, c. 650 a.C., Museu de Elêusis

Exéquias: Dionísio em seu barco,c. 530 a.C., figura negra,

Staatliche Antikensammlungen, Munique

Dionísio segurando um cântaro, c. 490-480 a.C., exemplo do estilo de figura vermelha. Louvre

A história da pintura dos vasos gregos pode ser dividida estilisticamente em:

> Estilo Protogeométrico – de aproximadamente 1050 a.C.> Estilo Geométrico – de aproximadamente 900 a.C.> Estilo Arcaico – de aproximadamente 750 a.C.> Pinturas negras – do aproximadamente entre 700 a 600 a.C.> Pinturas vermelhas – de aproximadamente 530 a.C.

PINTURAS

Pintura na cerâmica gregaExéquias: Dionísio em seu barco,

c. 530 a.C., figura negra, Staatliche Antikensammlungen, Munique

Exéquias foi considerado o maior pintor de pinturas negras. Outros também se destacaram, como Clítias e Sófilos. Neste tipo de cerâmica, os personagens da ânfora são pintados de preto, permanecendo o fundo com a cor natural da argila.

Essas são as chamadas figuras negras. Após a pintura o contorno e o interior do desenho eram riscados com uma ferramenta pontiaguda, de forma que a tinta preta fosse retirada.

PINTURAS

Pintura na cerâmica grega

Em 530 a.C. ocorreu uma revolução na pintura de cerâmicas, surgindo as pinturas vermelhas. Um discípulo de Exéquias, o Pintor de Adokides, decidiu inverter o esquema de cores, ficando o fundo preto com as figuras da cor vermelha do barro cozido. Era uma cópia no antigo padrão, com praticamente os mesmos detalhes, mas com as cores invertidas.

Dionísio segurando um cântaro, c. 490-480 a.C., exemplo do estilo de figura vermelha. Louvre

ROMA ANTIGA

Vexillum do Império RomanoMáxima extensão do Império Romano em 117 d.C.

SPQR é um acrônimo para a frase latina: «Senatus Populusque Romanus»

"O Senado e o Povo Romano"

Máxima extensão do Império Romano em 117 d.C.

Império Romano em 117 d.C.

Províncias imperiais

Territórios filiados

Províncias senatoriais

Afresco romano da Tumba do Esquilino, c. 300-280 a.C.

Cena da vida de Íxion, Casa dos Vettii, Pompéia

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco pintado em um quarto de dormir (cubiculum) na Vila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Afresco Mulher sentada tocando CitaraVila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Mulher e Homem sentados lado a ladoVila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Fragmento do afrescoVila de P. Fannius Synistor em Boscoreale, 40 – 30 A.C.

Paisagem com Perseus e Andromeda: Quarto Mitológico da Vila Imperial em Boscotrecase,

última década do I século D.C.

Paisagem com Polyphemus e Galatea: Quarto Mitológico da Vila Imperial em Boscotrecase,

última década do I século D.C.

Vaso Cálice de mármore com jovens divas and dancing maenads, 1st century A.D.; Imperio Romano

Augusto de Prima Porta, Museus Vaticanos. Busto de Nero, Glyptothek, Munique.

Augusto de Prima Porta, Museus Vaticanos.

Busto de Maximino Trácio, nos Museus Capitolinos.

Busto de Maximino Trácio (Detalhe rosto)

Busto de matrona Flaviana, c. 90. Museus Capitolinos

Estátua de Lívia Drusa, esposa de Augusto.

Museu do Louvre

Áureo de Augusto

Camafeu de Augusto, c. 14-20 d.C. Museu Britânico

Aureus mostrando Augusto laureado e Tibério em uma quadriga, c. 13-14 d.C.

O Coliseu de Roma, mandado erigir por Vespasiano, serviu para vários espectáculos, inclusive

dramatizações de batalhas navais.

Arco de Constantino

Coluna de Trajano que comemorou a campanha na Dácia entre 101 e 106

Estátua eqüestre de Marco Aurélio, c. 176 d.C. Museus Capitolinos

Coluna de Trajano

Detalhe Coluna de Trajano

O primeiro grande monumento da escultura imperial foi a Ara Pacis (32 a.C.), que também foi uma obra-prima da arquitetura romana. Dedicada à deusa Pax, comemorou o retorno bem sucedido do imperador (Julio César) de uma dupla campanha militar na Gália e na Hispânia. O monumento foi decorado com frisos e relevos mostrando procissões, cenas alegóricas da mitologia e sacrifícios.

Cena de sacrifício do Altar de Ahenobarbus, século I a.C. Museu do Louvre

Cena de sacrifício do Altar de Ahenobarbus, século I a.C. Museu do Louvre

Cena de sacrifício do Altar de Ahenobarbus, século I a.C. Museu do Louvre

PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2007.BAUMGART, Fritz. Breve História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Roma_Antigahttp://www.metmuseum.org/toah/works-of-art/03.14.13a-ghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Escultura_da_Roma_Antiga

Fontes