As Diretrizes Operacionais da As Diretrizes Operacionais da Educação Básica do Campo.Educação Básica do Campo.

Organização, produção e Organização, produção e apresentação Rodney apresentação Rodney

GarciaGarcia..

O CAMPOO CAMPOO campo, mais do que um O campo, mais do que um perímetro não urbano, é um perímetro não urbano, é um campo de possibilidades que campo de possibilidades que

dinamiza as condições sociais dinamiza as condições sociais existentes, enquanto projeto de existentes, enquanto projeto de mundo, de homem/mulher e de mundo, de homem/mulher e de

sociedade. sociedade.

A EDUCAÇÃO DO CAMPOA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Fundamenta-se no exercício da cultura, da Fundamenta-se no exercício da cultura, da prática social, buscando construir uma prática social, buscando construir uma Educação de qualidade resultante de Educação de qualidade resultante de

políticas que valorizem o povo que vive políticas que valorizem o povo que vive do e no campo, respeitando sua do e no campo, respeitando sua

sabedoria e reconhecendo-o como sabedoria e reconhecendo-o como “guardião da terra.” Será resultado das “guardião da terra.” Será resultado das

políticas intencionais definidas pelo políticas intencionais definidas pelo currículo, destacando a dimensão social currículo, destacando a dimensão social da educação. Portanto, a educação do da educação. Portanto, a educação do campo está vinculada a um projeto de campo está vinculada a um projeto de

nação. nação.

““... A escola não está apenas ... A escola não está apenas histórica e socialmente montada histórica e socialmente montada para organizar as experiências de para organizar as experiências de conhecimento de crianças e jovens conhecimento de crianças e jovens com o objetivo de produzir uma com o objetivo de produzir uma

determinada identidade determinada identidade individual e social. Ela, de fato, individual e social. Ela, de fato, [...] funciona dessa forma. [...].[...] funciona dessa forma. [...].

(Tomaz Tadeu da Silva. Territórios contestados: 184)(Tomaz Tadeu da Silva. Territórios contestados: 184)

A educação do campo nasceu para A educação do campo nasceu para denunciar a exclusão da população denunciar a exclusão da população do campo dos indicadores sociais, do campo dos indicadores sociais,

econômicos, educacionais. Também, econômicos, educacionais. Também, traz sobre si a responsabilidade de traz sobre si a responsabilidade de problematizar a dinâmica da terra, problematizar a dinâmica da terra,

lembrando sempre que a mobilização lembrando sempre que a mobilização produz uma nova dinâmica social e produz uma nova dinâmica social e

cultural.cultural.

““... ... Um dos saberes fundamentais mais Um dos saberes fundamentais mais requeridos para o exercício de tal requeridos para o exercício de tal testemunho é o que se expressa na testemunho é o que se expressa na

certeza de que mudar é difícil, mas é certeza de que mudar é difícil, mas é possível. É o que nos faz recusar possível. É o que nos faz recusar

qualquer posição fatalista que qualquer posição fatalista que empresta a este ou àquele fator empresta a este ou àquele fator

condicionante um poder determinante, condicionante um poder determinante, diante do qual nada se pode fazer.”diante do qual nada se pode fazer.”

(Paulo Freire. Pedagogia da indignação: 55)(Paulo Freire. Pedagogia da indignação: 55)

O campo é lugar onde as pessoas O campo é lugar onde as pessoas moram, trabalham, constroem moram, trabalham, constroem sonhos, fazem política; existem sonhos, fazem política; existem

socialmente.socialmente.

Enquanto espaço, é um lugar de vida, portanto, de educação

Enquanto história, o campo é um espaço Enquanto história, o campo é um espaço de luta contra o cativeiro e o latifúndiode luta contra o cativeiro e o latifúndio..

Enquanto pressuposto, a educação do campo está centrada na defesa da

cidadania, partindo de um marco real rumo a uma concepção de mundo, de

homem e sociedade.

EnquantoEnquanto política pública, a Educação do política pública, a Educação do Campo respeita todas as formas e Campo respeita todas as formas e modalidades de educação que se modalidades de educação que se

orientem pela consideração do orientem pela consideração do campo campo como um espaço de vida e de relações como um espaço de vida e de relações

vividas, como um espaço ao mesmo vividas, como um espaço ao mesmo tempo produto e produtor de culturatempo produto e produtor de cultura. É . É

essa capacidade produtora de cultura que essa capacidade produtora de cultura que o constitui como um espaço de criação o constitui como um espaço de criação

do novo e do criativo e não, quando do novo e do criativo e não, quando reduzido meramente ao espaço da reduzido meramente ao espaço da

produção econômica, como o lugar do produção econômica, como o lugar do atraso, da não-cultura. atraso, da não-cultura. O Campo é acima O Campo é acima

de tudo o espaço de culturade tudo o espaço de cultura..(Dra Artemis – UFMT)(Dra Artemis – UFMT)

BASES LEGAIS BASES LEGAIS

CF/88 – art. 205CF/88 – art. 205 LDB – Art. 28. LDB – Art. 28.

P N EP N E RESOLUÇÕESRESOLUÇÕES

LDBLDB Art. 28. Na oferta da educação básica para a Art. 28. Na oferta da educação básica para a

população rural, os sistemas de ensino promoverão população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:especialmente:

I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos na às reais necessidades e interesses dos alunos na zona rural; zona rural;

II - organização escolar própria, incluindo adequação II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;condições climáticas;

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃOPLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

Ensino FundamentalEnsino Fundamental: metas nº 1, 15, : metas nº 1, 15, 16, 17 e 26, defendem a 16, 17 e 26, defendem a

universalização do atendimento universalização do atendimento escolar, as condições de acesso e escolar, as condições de acesso e

permanência à escola, o fim das escolas permanência à escola, o fim das escolas unidocentes, o transporte escolar para unidocentes, o transporte escolar para alunos e professores, a organização alunos e professores, a organização

curricular e a formação de professores .curricular e a formação de professores .

EJAEJA: meta nº 09, propõe o mapeamento, : meta nº 09, propõe o mapeamento, por meio de senso educacional, para por meio de senso educacional, para levantar a demanda e consolidar políticas levantar a demanda e consolidar políticas de educação de jovens e adultos .de educação de jovens e adultos .

Educação Tecnológica e a Formação Educação Tecnológica e a Formação ProfissionalProfissional, nas metas nº 06, 12 e 13, , nas metas nº 06, 12 e 13, propõe a instituição de uma rede de propõe a instituição de uma rede de educação profissional permanente, com educação profissional permanente, com vistas a ofertar educação profissional vistas a ofertar educação profissional específica à população do campo e específica à população do campo e cursos básicos para agricultorescursos básicos para agricultores

A educação especialA educação especial propõe parcerias entre propõe parcerias entre estados e municípios para a inclusão dos estados e municípios para a inclusão dos alunos com necessidades especiais à alunos com necessidades especiais à educação básica, um sistema de educação básica, um sistema de informações sobre a população a ser informações sobre a população a ser atendida pela educação especial e a atendida pela educação especial e a implantação de programas de atendimento implantação de programas de atendimento aos alunos com altas habilidades nas áreas aos alunos com altas habilidades nas áreas artísticas, intelectual ou psicomotora. artísticas, intelectual ou psicomotora.

financiamento e gestãofinanciamento e gestão, a meta nº 24 , a meta nº 24 propõe o controle social, através de seus propõe o controle social, através de seus organismos e de organizações no organismos e de organizações no ambiente escolar, sobre os recursos da ambiente escolar, sobre os recursos da educação, bem como a autonomia da educação, bem como a autonomia da escola, tendo o foco na aprendizagem do escola, tendo o foco na aprendizagem do alunoaluno . .A meta nº 26 pretende A meta nº 26 pretende ““organizar a educação básica no organizar a educação básica no campo, de modo a preservar as escolas campo, de modo a preservar as escolas rurais no meio rural e imbuída dos rurais no meio rural e imbuída dos valores rurais”. valores rurais”.

DIRETRIZES OPERACIONAIS DA DIRETRIZES OPERACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DAS ESCOLAS DO EDUCAÇÃO BÁSICA DAS ESCOLAS DO

CAMPOCAMPO

Resolução CNE/CEB Nº 1 – 03 de abril de 2002.Resolução CNE/CEB Nº 1 – 03 de abril de 2002.

Resolução CEE/CEB Nº 126 – 12 de agosto de 2003Resolução CEE/CEB Nº 126 – 12 de agosto de 2003

O QUE SÃO AS DIRETRIZESO QUE SÃO AS DIRETRIZES?? Bases legais e pedagógicas a serem Bases legais e pedagógicas a serem

implementadas nos sistemas de ensino (Art implementadas nos sistemas de ensino (Art 1º)1º)

Princípios e procedimentos para adequar o Princípios e procedimentos para adequar o projeto institucional das escolas do campo projeto institucional das escolas do campo as diretrizes nacionais, vinculando sua as diretrizes nacionais, vinculando sua prática à realidade, à temporalidade, à prática à realidade, à temporalidade, à ciência, à tecnologia, aos Movimentos ciência, à tecnologia, aos Movimentos Sociais (identidade). (Art. 2º)Sociais (identidade). (Art. 2º)

Princípios da Escola do CampoPrincípios da Escola do Campo Exercício da cidadania plena Exercício da cidadania plena Justiça socialJustiça social Solidariedade Solidariedade Diálogo entre todosDiálogo entre todos Expressão de todos os setoresExpressão de todos os setores Espaço público de investigação Espaço público de investigação Estudos do mundo do trabalho, Estudos do mundo do trabalho,

desenvolvimento social, economicamente desenvolvimento social, economicamente justo e ecologicamente sustentável (art 3º e justo e ecologicamente sustentável (art 3º e 4º).4º).

PROPOSTA PEDAGÓGICAPROPOSTA PEDAGÓGICA respeito a diferença e o direito a igualdade – art respeito a diferença e o direito a igualdade – art

28 LDB28 LDB organização da escolaridade – séries, módulos, organização da escolaridade – séries, módulos,

ciclos, multisseriado, alternância- art 23 LDBciclos, multisseriado, alternância- art 23 LDB tempo: alternância, calendário tempo: alternância, calendário espaço: diferentes espaços espaço: diferentes espaços organização curricular: base nacional e organização curricular: base nacional e

especifico – art 26 LDBespecifico – art 26 LDB resgate das identidades (resgate das identidades (art 5º e 7º)art 5º e 7º)

PAPEL DO PODER PÚBLICOPAPEL DO PODER PÚBLICOArt. 6º O poder público, no cumprimento das Art. 6º O poder público, no cumprimento das

suas responsabilidades com o atendimento suas responsabilidades com o atendimento escolar e à luz da diretriz legal do regime de escolar e à luz da diretriz legal do regime de colaboração entre a União, os estados, o DF e colaboração entre a União, os estados, o DF e os municípios, proporcionará os municípios, proporcionará Educação Educação Infantil e Ensino Fundamental nas Infantil e Ensino Fundamental nas comunidades rurais, inclusive para aqueles comunidades rurais, inclusive para aqueles que não o concluíram na idade prevista, que não o concluíram na idade prevista, cabendo em especial aos estadoscabendo em especial aos estados garantir as garantir as condições necessárias para o acesso ao Ensino condições necessárias para o acesso ao Ensino Médio e à Ed. Profissional de Nível Técnico.Médio e à Ed. Profissional de Nível Técnico.

O PAPEL DE MATO GROSSOO PAPEL DE MATO GROSSO

A universalização incluirá a educação A universalização incluirá a educação infantil e o ensino fundamental e médio infantil e o ensino fundamental e médio inclusive para os que a eles não tiveram inclusive para os que a eles não tiveram acesso na idade própria, cabendo, em acesso na idade própria, cabendo, em especial, ao Estado, garantir as especial, ao Estado, garantir as condições necessárias para o acesso ao condições necessárias para o acesso ao ensino médio e a educação profissional ensino médio e a educação profissional de nível técnicode nível técnico

(§ único. Art. 4º. Resol. 126/03 CEE/MT).(§ único. Art. 4º. Resol. 126/03 CEE/MT).

DA ORGANIZAÇÃO CURRICULARDA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

PPPs vinculados a universalização da educação e PPPs vinculados a universalização da educação e qualidade social, em diálogo com os órgãos da qualidade social, em diálogo com os órgãos da agricultura, da agropecuária e da extensão, com a agricultura, da agropecuária e da extensão, com a família e comunidade, buscando a sustentabilidade. família e comunidade, buscando a sustentabilidade. (art. 3º, § único. Resol. 126/03 CEE/MT.)(art. 3º, § único. Resol. 126/03 CEE/MT.)Calendário escolar diferenciadoCalendário escolar diferenciadoSustentabilidade Sustentabilidade Controle social Controle social Gestão democrática e sociedade (art. 5º)Gestão democrática e sociedade (art. 5º)

PAPEL DOS CONSELHOS - CMEPAPEL DOS CONSELHOS - CME

Art. 7º É de responsabilidade dos respectivos Art. 7º É de responsabilidade dos respectivos sistemas de ensino, por meio de seus órgãos sistemas de ensino, por meio de seus órgãos normativos (normativos (conselhos)conselhos), regulamentar as , regulamentar as estratégias específicas de atendimento estratégias específicas de atendimento escolar do campo e flexibilização da escolar do campo e flexibilização da organização do calendário escolar, organização do calendário escolar, salvaguardando , nos diversos espaços salvaguardando , nos diversos espaços pedagógicos e tempos de aprendizagem, os pedagógicos e tempos de aprendizagem, os princípios da política de igualdade.princípios da política de igualdade.

PARCERIAS E PARCERIAS E MOVIMENTOS SOCIAIS MOVIMENTOS SOCIAIS

Art. 8º Parcerias para escolarização básica – Art. 8º Parcerias para escolarização básica – articulação da proposta pedagógica com as articulação da proposta pedagógica com as diretrizes, projeto de desenvolvimento diretrizes, projeto de desenvolvimento sustentável, avaliação institucional e controle sustentável, avaliação institucional e controle social.social.

Art. 9º Demandas dos movimentos sociais Art. 9º Demandas dos movimentos sociais para subsidiar os componentes da política para subsidiar os componentes da política educacional.educacional.

GESTÃO ESCOLARGESTÃO ESCOLAR

Projeto institucional das escolas do campo, que Projeto institucional das escolas do campo, que garanta a participação dos profissionais da educação garanta a participação dos profissionais da educação e da comunidade escolar na elaboração do PPP da e da comunidade escolar na elaboração do PPP da UE e nos Conselhos Deliberativos, que estabeleça UE e nos Conselhos Deliberativos, que estabeleça entre a escola, a comunidade, os MS, os órgãos entre a escola, a comunidade, os MS, os órgãos normativos e a sociedade . (art. 10).normativos e a sociedade . (art. 10).

Mecanismos de gestão fundamentadas “Mecanismos de gestão fundamentadas “na na soberania, na cidadania, na dignidade da pessoa soberania, na cidadania, na dignidade da pessoa humana e nos valores sociais do trabalho”humana e nos valores sociais do trabalho” (CF. art. (CF. art. 1º); na autonomia das escolas, na sustentabilidade; 1º); na autonomia das escolas, na sustentabilidade; na solidariedade, na coletividade. (art. 11).na solidariedade, na coletividade. (art. 11).

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃOPROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Formação inicial de magistério para as séries Formação inicial de magistério para as séries iniciais e superior para a educação básica. iniciais e superior para a educação básica. (art. 12) (art. 12)

Política de formação inicial e continuada. Política de formação inicial e continuada. (§ un. art. 12).(§ un. art. 12).

Normatização da formação de professores, obs:Normatização da formação de professores, obs: Estudo sobre a diversidade, a qualidade social da Estudo sobre a diversidade, a qualidade social da

vida individual e coletiva;vida individual e coletiva; PPP que valorize a diversidade cultural, a gestão, PPP que valorize a diversidade cultural, a gestão,

o acesso ao o avanço científico, os princípios o acesso ao o avanço científico, os princípios éticos da solidariedade e da colaboração. éticos da solidariedade e da colaboração. (art. 13)(art. 13)

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃOFINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO Regulamentar o art 212 da CF (Regime de colaboração) (art. Regulamentar o art 212 da CF (Regime de colaboração) (art.

14)14) regulamentação do fundo de Valorização da educação regulamentação do fundo de Valorização da educação

básica (art. 15)básica (art. 15) diferença custo-aluno- variação na densidade demográfica e diferença custo-aluno- variação na densidade demográfica e

na relação professor/aluno; (I art. 15)na relação professor/aluno; (I art. 15) atendimento as exigências de materiais didáticos, atendimento as exigências de materiais didáticos,

equipamentos, laboratórios e condições de deslocamento (II equipamentos, laboratórios e condições de deslocamento (II art. 15)art. 15)

remuneração, carreira (ingresso por concurso público, PSP, remuneração, carreira (ingresso por concurso público, PSP, habilitação em Magistério I a IV e Superior V a VIII E. M), habilitação em Magistério I a IV e Superior V a VIII E. M), formação continuada que associe teorias e práticas, valorize formação continuada que associe teorias e práticas, valorize experiências anteriores. ( III art. 15)experiências anteriores. ( III art. 15)

DO TRANSPORTE ESCOLARDO TRANSPORTE ESCOLAR

Condições de deslocamento:Condições de deslocamento:distâncias a serem percorridas distâncias a serem percorridas densidade demográfica;densidade demográfica;existência de monitor de transporte escolar em existência de monitor de transporte escolar em cada veículo;cada veículo;tempo de permanência em transporte que não tempo de permanência em transporte que não ultrapasse 1 h e 30 minutos diários. (art. 11. ultrapasse 1 h e 30 minutos diários. (art. 11. Resol. 126/03 CEE/MT)Resol. 126/03 CEE/MT)

Escola do campo se organizará Escola do campo se organizará considerando a singularidade das considerando a singularidade das condições sociais e suas múltiplas condições sociais e suas múltiplas

possibilidades, compreendendo o seu possibilidades, compreendendo o seu “valor social”, a sua função na formação “valor social”, a sua função na formação para o trabalho e na constituição de sua para o trabalho e na constituição de sua

cultura/práxis, extraindo “alternativas cultura/práxis, extraindo “alternativas mínimas quanto à organização mínimas quanto à organização

institucional, de racionalização de institucional, de racionalização de recursos prováveis e de justificativas recursos prováveis e de justificativas

para a ação pedagógica entre os alunos para a ação pedagógica entre os alunos do campo, das bases críticas e do campo, das bases críticas e

epistemológicas da escola rural, seu epistemológicas da escola rural, seu conteúdo, prerrogativas e seu período conteúdo, prerrogativas e seu período

máximomáximo”.”. (Leite, 1999:78).(Leite, 1999:78).