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Brasília-DF., 23 de junho de 2004.
CARLOS ALBERTO WANDERLEY NOBREGA Diretor-Geral da ANTAQ
AS HIDROVIAS E A LOGÍSTICA DAS EXPORTAÇÕES
Seminário “As Hidrovias como Fator de Integração Nacional”
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI
Agência Nacional de Transportes Aquaviários
FONTE: AET - 2001 / GEIPOT .(*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso.
RODOVIÁRIO60,49%
FERROVIÁRIO20,86%
AQUAVIÁRIO (*)13,86%
DUTOVIÁRIO4,46%
AEROVIÁRIO0,33%
BRASIL - MATRIZ DE TRANSPORTES (CARGAS)- 2000 -
Rede Hidroviária – por Bacias
Bacia Extensão (Km) Principais Rios e Lagos
Amazônica 18.300 Amazonas, Solimões. Negro, Branco, Madeira, Purus e Tapajós
Nordeste 3.000 Mearim, Pindaré, Itapecuru e Parnaíba
Tocantins / Araguaia 3.500 Tocantins, Araguaia e das Mortes
São Francisco 4.100 São Francisco ,Grande e Correntes
Leste 1.000 Doce e Paraíba do Sul (potenciais)
Paraná 4.800 Paraná. Tietê, Paranaíba, Grande, Ivaí e Ivinheima
Paraguai 2.800 Paraguai e Cuíba
Sul 1.300 Jacuí,Taquarí, Lagoa dos Patos, e Lagoa Mirim
Uruguai 1.200 Uruguai e Ibicuí (potenciais)
Total 40.000
Movimentação Geral nas principais Hidrovias
HIDROVIAS Movimentação 2000 (t)
Movimentação 2001 (t)
Movimentação 2002 (t)
Variação no Biênio
2000 / 2001
Variação no
Biênio 2001 / 2002
Variação no Triênio
2000 / 2002
Bacia Amazônica - Amazônia Ocidental 4.246.636 4.780.884 7.689.270 12,60% 60,80% 81,00%
Bacia Amazônica - Amazônia Oriental 13.718.530 15.980.257 15.980.257 16,40% 0,0% 16,40%
Bacia do Nordeste 187.180 211.359 205.144 12,91% -6,21% 9,59%
Bacia do São Francisco 58.766 60.631 75.009 3,17% 23,71% 27,64%
Bacia do Tocantins - Araguaia 2.400 0 0 -100,00% 0,00% -100,00%
Bacia do Paraguai 1.911.326 1.632.521 2.178.744 -14,59% 33,46% 13,99%
Bacia do Tietê - Paraná 1.531.920 1.991.600 2.042.522 30,01% 2,56% 33,33%
Bacia do Sudeste 407.139 638.769 642.538 56,89% 0,59% 57,82%
Total 22.063.897 25.296.021 28.813.484 14,65% 13,91% 30,59%
Fonte: Administrações das Hidrovias
Hidrovia do Madeira – Movimentação de Cargas - 2002
TERMINAL ORIGEM
TERMINAL DESTINO
DISTÂNCIA (km) QUANT. (t) PRODUTOS
MOVIMENTADOS DISTRIBUIÇÃO DA CARGA POR TIPO
1.106 1.071.319 Soja em grãos
Itacoatiara (AM)
1.211 169.195 Carga Geral
GRANÉIS SÓLIDOS 1.303.161.090 (t)
41%
1.211 134.997 Álcool
Porto Velho (RO)
Manaus (AM) 1.211 224.237 Carretas
1.211 173.658 Carretas
GRANÉIS LÍQUIDOS 1.063.922.839 (t)
34%
1.211 94.926 Carga Geral
1.211 3.609 Álcool
1.211 571.456 Óleo Diesel
1.211 106.903 Gasolina
1.211 41.575 GLP
Manaus (AM) Porto velho (RO)
1.211 20.009 Querosene
Itacoatiara (AM) Porto velho (RO) 1.106 106.946 Fertilizantes
CARGA GERAL 801.701.376 (t)
25%
TOTAIS 2.718.830 3.168.785.305
Fonte: Administração da Hidrovia da Amazônia Ocidental – AHIMOC
Hidrovia do São Francisco – Movimentação de Cargas – 2002
TERMINAL DE ORIGEM
TERMINAL DE DESTINO
DISTÂNCIA (km)
QUANTIDADE (t)
PRODUTOS MOVIMENTADOS
Ibotirama(BA) Juazeiro(BA) 573 71.407 Soja
Juazeiro(BA) Barreiras(BA) 799 1.300 Diversos
Barreiras(BA) Juazeiro(BA) 799 1.400 Diversos
Juazeiro(BA) Januária(MG) 1010 288 Diversos
Juazeiro(BA) Ibotirama(BA) 573 130 Diversos
Juazeiro(BA) Barra(BA) 433 100 Açúcar
Januária(MG) Juazeiro(BA) 1010 384 Diversos
TOTAIS 75.009
Fonte: Administração da Hidrovia do São Francisco - AHSFRA
Hidrovia do Paraguai – Movimentação de Cargas - 2002
TERMINAL DE ORIGEM TERMINAL DE DESTINO DISTÂNCIA (km) QUANT. (t)
PRODUTOS MOVIMENTADOS
668 Porto Fluvial de Cáceres (MT) Terminal Gravetal Porto Quijarro (Bol)
668 96.583 Soja
Terminal da Ceval Cáceres (MT) Terminal Gravetal Porto Quijarro (Bol) 669 61.180 Soja
Porto Mato Grande Corumbá (MS) Terminal CODESP/AHIPAR Ladário (MS) 156 7.273 Reses
Term. Da Granel Quimica Lad. (MS) 12 3.492 Farelo de Soja
Term. Da Granel Quimica Lad. (MS) 12 10.230 Farelo Casca de Soja (pellets) Terminal Gravetal Porto Quijarro
(Bol) Porto Nueva Palmira (Uruguai) 2.634 39.408 Farelo de Soja
Porto Villa Hayes (Paraguai) 1.031 46.844 Terminal Itaú S/A Corumbá (MS)
Porto San Nicolas (Argentina) 2.414 0 Cimento (saco)
1.030 160.943 Minério Ferro Granulado
1.030 5.075 Minério de Ferro Granulado
1.030 6.300 Minério de Ferro Fino
1.030 2.089 Minério de Manganês Granulado
Porto Villa Hayes (Paraguai)
1.030 800 Minério de Manganês Granulado
2.413 578.658 Minério Ferro Granulado
2.413 45.540 Min. Manganês Granulado
2.413 18.182 Ferro. Silico Manganês (Granel)
2.413 1.863 Ferro. Silico Manganês (C. Geral)
Porto San Nicolas (Argentina)
2.413 2.169 Min. Manganês Gran.
Terminal Sobramil Corumbá (MS)
Porto Nueva Palmira (Uruguai) 2.625 56.041 Min. Manganês Gran.
TOTAL 1.142.670
Hidrovia Tietê-Paraná – Movimentação de Cargas 2002
TERMINAL DE ORIGEM
TERMINAL DE DESTINO
DISTÂNCIA (km)
QUANTIDADE (t) PRINCIPAIS PRODUTOS
Anhembi (SP) 759 400.581 Soja 48%, Farelo 51%, Óleo Soja 0,5%, Açúcar 0,5%
Pederneiras (SP) 640 387.556 Soja 60%, Farelo 40%
Sta. Maria da Serra (SP) 740 148.090 Soja 98%, Açúcar 1%, Farelo 1%
Panorama (SP) Terminal Público 411 0 -
S.Simão(GO) Terminais
Privativos:
Caramurú, Quintella,
Adm, Nova Roseira
Pres. Epitácio (SP) 475 0 -
Três Lagoas (MS) Anhembi (SP) 400 21.792 Óleo de Soja 50%, Farelo de Soja 50%
Guaira (PR) S.Helena/Foz (PR) 180 250.206 Areia p/construção
Porto Itaipú Porã (PY) Trav. Sta. Helena (PR) 30 30.000 Diversos
Panorama (SP) 405 8.587 Soja
Pres. Epitácio (SP) 341 0 - Salto Del Guairá Tedesa (PY)
Trav. Guaíra (PR) 10 166.000 Soja/Carretas
Panorama (SP) Terminal Público 590 0 _
Hernandária Xuxa (PY) Terminais Paraguaios Pres. Epitácio (SP)
Terminal Público 526 0 -
Total Toneladas Mov. origem rio federal 570(média) 1.412.812
Terminais origem / destino no Tietê 51 (média) 635.710 Derivados / Cana
Totais 2.048.522
Governo Federal – Investimentos em Hidrovias – R$mil
Discriminação 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Hidrovia do Madeira 6.227 5.000 - - 4.000
Hidrovia de São Francisco 4.410 1.700 550 5.112 9.000 5.112 3.200
Hidrovia Araguaia Tocantins 6.900 2.806 1.350 4.100
2.750 11.600
3.750 330
15.680 5.600
Eclusas na Barragem de Tucurui 19.163 27.350 30.000 90.000 70.000
Hidrovia Tietê – Paraná e Eclusa de Jupia 4.000 35.540 3.400 2.000 - 4.000
Hidrovia do Paraguai 485 500 1.200 3.600
Hidrovia do Capim 778 2.895 1.500 1.620 4.000
Hidrovia do Tapajós – Teles Pires 1.900 100 300 240
Hidrovia da Ilha de Marajó 1.500 350 1.600 300 1.600
Lagoa Mirim 2.000
15.310 49.673 22.191 49.942 113.920
Aplicações Financeiras em Administração/Manutenção Hidrovias – R$ 1.000,00 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002
TODAS AS HIDROVIAS 11.563 14.650 14.653 10.840 16.750 28.000 14.897
EMPRESAS QUE ATUAM NO TRANSPORTE FLUVIAL
PERCURSO NATUREZA DO TRANSPORTE QUANTIDADE
TRANSVERSAL Passageiros, veículos e cargas 118
Passageiros e mistos 145
LONGITUDINAL Carga (carga geral, granéis sólidos e líquidos, ro-ro)
292
TOTAL 555
NAVEGAÇÃO INTERIOR (Constituição Federal - artigo 21)
Rotas Internacionais;
Rotas Interestaduais;
Rotas em Diretriz Federal.
ATUAÇÃO DA ANTAQ:
56,7 MILHÕES DE TONELADAS
PRODUÇÃO DE SOJA, ESTIMADA PARA 2015, EM POLOS DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO CENTRAL DO BRASIL
20,6 MILHÕES DE TONELADAS
PRODUÇÃO A SER ESCOADA PELA AMAZÔNIA
Fonte: GEIPOT
Fonte: GEIPOT
Fonte: GEIPOT
FRETES - 2000 FRETES - 2015 ESTADO REGIÃO Rotterdam Shangai Rotterdam Shangai
MT Oeste de Mato Grosso 10,85 1,95 9,18 2,04 MT Norte de Mato Grosso 2,34 0,58 2,30 1,54 MT Leste de Mato Grosso 3,44 0,88 1,71 3,39 MT Sudeste de Mato Grosso 2,84 0,68 7,02 4,68 MT Centro-Leste de Mato Grosso 0,39 0,04 3,30 1,82 GO Centro de Goiás 1,44 0,36 4,26 2,88 GO Sudoeste de Goiás 5,49 1,35 25,45 16,95 BA Oeste da Bahia (1) − − 7,60 5,08
MA/PI Sul do Maranhão e do Piauí (1) (2) − − − − MS Norte de Mato Grosso do Sul 2,03 0,56 3,92 2,59 MS Centro de Mato Grosso do Sul (2) 1,54 0,42 − − MS Sul de Mato Grosso do Sul 3,96 0,96 6,20 4,15 MG Oeste de Minas Gerais 1,90 0,50 1,80 1,25 TO Centro de Tocantins (1) − − 3,16 2,12 RO Sul de Rondônia (1) − − 3,56 2,38
TOTAL 36,22 8,28 79,46 50,87
RESUMO DAS ECONOMIAS DE FRETE GERADAS PELAS ROTAS OTIMIZADAS – 2000 e 2015
(Em US$ milhões)
(1) No pólo não houve exportação em 2000 ou havia uma única opção de escoamento, impossibilitando a comparação de alternativas.
(2) – As rotas de menor frete e a segunda melhor apresentam valores iguais de frete.