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    SISTEMAS de INFORMAOLus Manuel Borges Gouveia

    Apontamentos de S.I. utilizados para leccionar entre 1993 e 1996 diversas verses dacadeira com o mesmo nome em duas instuies de ensino superior.

    permitida a utilizao do presente documento no seu todo ou em parte, desde queseja referida a sua origem e autor.

    1. As organizaes e a necessidade de sistemas de informao1.1. Necessidade de informao1.2. O conceito de sistemas para a compreenso das organizaes1.3. As organizaes como sistemas

    1.4. Sistemas de informao

    2. Conceitos de informao e dados2.1. Objectos de informao: entidades e eventos2.2. Definio de dados e informao2.3. Informao registada2.4. Ficheiros e bases de dados2.5. ltima etapa: o conhecimento

    3. Caractersticas de sistemas de informao

    3.1. Sistemas & organizao3.2. O SI nas organizaes3.3. A anlise de sistemas3.4. O ciclo de desenvolvimento de um sistema

    4. Representao de sistemas de informao4.1. Utilizao de tcnicas baseadas em diagramas4.2. Diagrama de fluxo de dados4.3. Desenho de diagramas de fluxo de dados4.4. Modelo de dados4.5. Desenho de Modelo de dados

    5. Processos primitivos5.1. Beneficios da sua utilizao5.2. Descrio dos processos primitivos5.3. Relao com estruturas de dados e de processamento

    6. Implementao de um sistema de informao6.1. Introduo6.2. Hardware6.3. Software

    6.4. Comunicaes & armazenamento de dados6.5. Recursos humanos & formao

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    Sistemas de Informao1. As organizaes e a necessidade de informao

    - necessidade de informao.- o conceito de sistema na compreenso das organizaes.- as organizaes como sistemas.- sistemas de informao.

    Objectivos:

    - constatar que o processamento de dados uma actividadediria de pessoas e organizaes.- reconhecer a importncia da informao para individuose organizaes.- compreender quais as relaes entre computadores,dados, processamento de dados, sistemas de informao e

    organizaes.- reconhecer a existncia de um sistema de informaonuma organizao.- defender a importncia de dados e informao nofuncionamento de uma organizao.

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    Necessidade de informao

    - ao ser humano

    especializao

    conhecimento & experincia

    actualizao e expanso das suas capacidades

    novos ideias e conceitos

    - organizao (ex. empresa)

    vital para o seu funcionamento

    Administrao

    Contabilidade I & D

    Pessoal

    Vendas

    Stocks

    Armazem

    Entradas Sadas

    O fluxo de informao numa empresa

    Necessidade de Informao IIfluxo informalfluxo formal

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    - a necessidade de informao surge como forma de

    cumprir objectivos, realizar aces...

    A informao tem de possuir um conjunto de caractersticas quegarantam a sua qualidade.

    1 Precisa (correcta verdadeira)2 Concisa (de fcil manipulao)

    3 Simples (de fcil compreenso)4 Oportuna (existe no momento e local correcto)

    - no entanto, nem toda a informao tem a mesmaimportncia!

    => necessidade de estabelecer prioridades, ordenando ainformao para diferentes canais de tratamento.

    Nveis de responsabilidade

    .Estratgico planeamento a longo prazo

    . Tctico superviso e planeamento de actividades

    . Operacional actividades normais do dia a dia

    - o fluxo de informao obedece a necessidades de planeamento,controlo e rotina de trabalho e serve igualmente de seu suporte.

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    O conceito de sistema na compreenso das organizaes.

    - uma organizao possui vrias unidades funcionais quenecessitam de trocar informao => componentes.

    - a tomada de deciso corresponde ao nvel estratgico eexige a recolha de informao gerada pelos componentese/ou entre componentes.

    A observao de um objecto de qualquer tipo, constitudo decomponentes relacionados com o todo e com funes cujosresultados pertencem ao todo, define uma forma de observao-perspectiva - baseada no conceito de sistema.

    Esta perspectiva a base da cadeira de S.I. e todo o trabalho adesenvolver baseia-se neste princpio.

    SISTEMA: Conjunto de partes que forma um todo.

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    O conceito de sistemas para a compreenso das organizaes

    SISTEMAS (definio)

    um conjunto de componentes que interagem paraalcanar um objectivo comum.

    Obs:

    - um componente pode ele prprio constituir um sistema;sub-sistema.

    - um sub-sistema pode ser componente de mais de umsistema.

    => exige cuidado na alterao de sistemas(efeitos secundrios)

    - o conjunto de componentes que forma o sistemarepresenta mais do que a soma das suas partes.

    => na prtica, da juno de diversos componentesque actuam como um sistema, diz-se serempossuidores de sinergia (possuem um objectivocomum).

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    - todo e qualquer sistema possui um conjunto decaractersticas que o identificam.

    - o conhecimento destas caractersticas permitem a anlise,o desenho (alteraes aps avaliao) e controlo de umsistema.

    - pela sua importncia distinguem-se 5 caractersticasprincipais:

    1 Objectivo

    Proposta fundamental que justifica o sistema, podeser mais do que um objectivo.

    2 ComponentesPartes do sistema que funcionam em conjunto paraalcanar os resultados pretendidos (objectivos).

    3 Estrutura

    Relao ou relaes entre os componentes;responsvel pela definio de fronteira entre osistema e o meio envolvente.

    4 ComportamentoForma de reaco do sistema envolvente. Ocomportamento determinado pelos processosdesenvolvidos para, no sistema, se alcanarem os

    resultados pretendidos.

    5 Ciclo VitalOcorre em qualquer sistema e inclui fenmenos deevoluo, desgaste, desadequao, envelhecimento,substituio, reparao e "morte" do sistema.

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    - uma organizao pode ser vista como um sistema e nestecaso descrita pelas suas caractersticas.

    Objectivo: conforme o nvel de responsabilidade possveldefinir objectivos estratgicos, tcticos eoperacionais. Para o alcane destes objectivos necessria uma determinada quantidade deinformao.

    Componentes: as organizaes envolvem um conjunto depessoas. As pessoas so agrupadas por funes. Os

    departamentos contribuem para a prpriaorganizao e cada um destes exige informao adiferentes nveis de responsabilidade.

    Estrutura: numa organizao, a estrutura definida pelaforma como a autoridade e a responsabilidade sodistribudas pelos seus colaboradores. A estruturadefine as fronteiras do sistema. Certas relaes

    existentes, no visveis na estrutura condicionam aorganizao e determinam a sua aparncia externa;=> complexidade.

    Comportamento: determinado pelos procedimentos daorganizao. Os procedimentos entendem-se porsequncias especficas de actividades levadas a cabopara alcanar os objectivos. Os procedimentos

    constituem um patrimnio de uma organizao, vistoserem especficos a esta.

    Ciclo Vital: a organizao passa por vrios estados aolongo da sua vida til. Exige a reviso de objectivos.Uma soluo so os objectivos com prazo;

    => "objectivos yogurte" ou de revisoperidica.

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    - numa organizao existe um componente que suporta ofluxo de informao entre o sistema tanto internamentecomo com o exterior.

    - o sistema de informao existe numa organizao, nocomo um departamento isolado mas como uma redeespalhada pelos diversos componentes do sistema.

    - pela sua importncia, os sistemas de informao sotomados como um sub-sistema principal sobre o qual recaibastante ateno por parte dos agentes decisores.

    Exemplos de sistemas de informao:

    - sistemas de informao de contabilidade.

    - sistemas de controlo de existncias (stocks).

    - sistemas de apoio navegao.

    - sistemas de apoio a vendas.

    - sistemas de apoio a profisses liberais.

    - outros...

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    Da mesma forma que se definiram as caractersticas de umsistema em geral, possvel enumerar as caractersticas deum sistema de informao (S.I.):

    - objectivo- componentes- estrutura- comportamento- ciclo vital

    - o sistema de informao pode constituir por si s umsistema autnomo, mas a sua principal utilidade a de darsuporte a outros sistemas.

    - o sistema de informao o principal objecto de estudopara os profissionais de analise de sistemas e razo das

    tecnologias de informao.

    - pelo conveniente estudo da teoria dos S.I. possvelobter a informao necessria para poder realizar a anlise,conceber um desenho e proceder implementao dasoluo que melhor se adaptar ao sistema.

    - a teoria de sistemas de informao a base de trabalhopara os analistas de sistemas e um bom suporte para acompreenso duma rea de negcio, para auditores,consultores e os prprios agentes decisores.

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    Sistema de informao

    Objectivo: orientar a tomada de deciso nos trs nveis deresponsabilidade descritos; operacional, tctico eestratgico.

    Alm das qualidades necessrias (precisa, concisa, simplese oportuna), a informao tem de ser obtida mediante umcusto razovel. Igualmente, o S.I. deve assegurar asegurana e futura disponibilidade da informao.

    Componentes: - dados- sistema de processamento de dados- canais de comunicao

    Os dados contituem a entrada (input) do sistema eso compostos pelas ocorrncias e movimentaesdetectadas no sistema. Alguns destes dados podem

    resultar do prprio funcionamento do sistema(realimentao, utilizada muito para controlo).

    O sistema de processamento de dados - SPD - ocupa-se da transformao dos dados em informao tilpara o sistema. Podem existir vrios sistemas deprocessamento de dados em uso, como componentesdo sistema de informao. Os SPD baseiam-se em

    procedimentos e estes podem ser manuais (realizadospor pessoas) ou automticos (usando mquinas,normalmente computadores).

    Os canais de comunicao contituem os meios pelosquais se transmite informao entre os componentesdo sistema e inclusivamente para o exterior.

    Estrutura de um S.I.

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    Forma como os diversos sistemas de processamento dedados esto relacionados entre si.

    A sada (output) de um sistema de processamento de dadosde um sistema a entrada (input) de dados de um outrosistema de processamento de dados, pertencente ao mesmosistema ou ao exterior.

    Input dedados

    Sistema deprocessamento de dados Ouput

    Input Sistema deprocessamento de dadosOuput dedados

    Informao

    Dados

    - os vrios fluxos de um componente para outro criam umaestrutura geral que define a forma e a operao do sistemade informao.

    Comportamento- cumprimento dos objectivos do S.I.- fornecimento de informao para a organizao emformato, tempo e custo apropriados.

    O controlo do comportamento de um S.I. conseguidoutilizando procedimentos tipo para a realizao dasdiversas aces, decorrentes do funcionamento do sistema.

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    Sistemas de Informao

    2. Conceitos de informao e dados

    - objectos de informao: entidades e eventos.- definio de dados e informao.- informao registada.

    - estruturas de dados.- ficheiros e sistemas operativos.- bases de dados e sistemas de gesto de base de dados.- a ltima etapa: o conhecimento.

    Objectivos:

    - definir em termos precisos dados, informao econhecimento.- distinguir dados de conjunto de dados.- reconhecer que os registos so conjuntos de dadosrelacionados com eventos e entidades.- distinguir sistemas manuais de sistemas automticos esaber quais as diferenas de operao resultantes dapassagem dos primeiros para os segundos.- especificar o formato e contedo de um objecto.Caracterizar um conjunto de objectos pelos seus atributos.- reconhecer a importncia das estruturas de dados.- reconhecer a importncia das bases de dados nos sistemasde informao.

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    Objectos de informao: entidades e eventos

    - a necessidade de informao um factor desobrevivncia para as empresas; mas deve ser "fornecida"de forma adequada para ser til.

    - os objectos de informao servem como referncia para aaco do S.I..

    - existem dois tipos de objectos de informao:entidades

    acontecimentos ( ou eventos).- a forma como so descritos e os objectivos de informaoexige a estruturao de dados a partir dios quais possvelretirar informao.

    - os dados so adquiridos e armazenados para posteriorrecuperao. Para o efeito so utilizadas tecnologias cada

    vez mais sofisticadas (um exemplo so os sistemasgestores de base de dados).

    - a importncia de considerar os objectos de informaodeve-se:

    => os acontecimentos ou eventos descrevem asaces particulares realizadas na empresa.=> num S.I. os objectos necessitam de ser

    manipulados e controlados.

    Entidade: pessoa , coisa ou lugar.No confundir entidade com o seu nome.Uma entidade pode pertencer a diferentes categorias.

    Evento(acontecimento): algo que ocorre num dadoinstante.

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    O conjunto de acontecimentos - eventos - que ocorre numatroca comercial designado por transaco.

    Atributos:- as entidades e eventos podem ser reconhecidos,referidos e descritos em termos dos seus atributos.- factos caracterzadores dos objectos de informao.

    Tipos de atributos:

    - identificadores: teis na distino de objectos.- descritores: descrio fsica dos objectos.

    - localizadores: espao fsico dos objectos.

    - temporais: quando ocorre um evento (tempo).

    - relacionais: permitem relacionar eventos e entidades.

    - classificadores: factos que determinam o modo derelacionamento entre os objectos de informao e aorganizao, por categoria ou tipo.

    - condicionais: factos que identificam o objecto deinformao, escolhendo uma de vrias alternativas.

    Os atributos so usados de forma combinada paradescrever, de forma completa os objectos de informao.

    Quanto mais atributos, mais completa a descrio doobjecto de informao em estudo.

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    Dados:so factos que descrevem os objectos de informao(eventos e entidades). Os dados referem-se a mais deum facto. Um determinado facto referido comoitem.

    Informao:constituida por um conjunto de dados com

    caractersticas especficas, isto , trata-se de umconjunto de dados significativos e relevantes para acomponente ou sistema a quem se destinam.

    Dados significativos:para serem significativos, os dados devem serrepresentados por smbolos compreensveis, devem

    ser completos e devem expressar ideias noambiguas.

    Dados relevantes:so os dados que podem ser utilizados na resoluodos problemas propostos.

    => a organizao deve seleccionar os factos sobre certoseventos e entidades para satisfazer as suas necessidades deinformao.

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    A necessidadede registo de informao, tanto humanacomo das empresas, por demais evidente!

    A acumulao de informao (experincia) uma dasriquezas - patrimnio - que as organizaes possuem; mass utilizvel desde que seja possvel a sua posteriorrecuperao.

    Tirar concluses e tomar decises requer normalmente o

    acesso a factos e ideias passadas. Estes factos e ideias somais confiveis se forem registadas e com eles guardadasas referncias aos objectos de informao com queinterferiram.

    => o registo de factos e ideias sobre eventos eentidades um aspecto importante do processamentode dados.

    Vrios problemas devem ser analisados quando sepretende guardar dados.

    - captao de dados (aonde, como e quando);- como os ordenar (quais e quantos critrios);- que atributos considerar e quais os seus valores;

    - que segurana deve o sistema possuir;- quem e como deve recuperar os dados;- que relaes devem existir entre os dados;- que tecnologia usar (hardware e software);- . . .

    Captao de dados: - recolha de dados.

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    Quando so registados dados - itens isolados deinformao - as relaes entre estes itens e outrosquaisquer j existentes devem ser igualmente objecto deregisto.

    Existe assim um conjunto adicional de dados que necessrio para descrever e relacionar os dados relevantese significativos

    => metadados.Os metadados so responsveis pela descrio dosdados.

    Igualmente tem de existir um conjunto de dados (atributos)que relacionem os diferentes itens que so

    progressivamente registados=> estes dados fornecem o contexto.

    Um enorme desafio que se coloca actualmente anecessidade de reduo de dados significativos paraefectuar procedimentos tpicos da nossa sociedade, como o caso das transaces comercais.

    => desde que registados convenientemente, os dadosrelativos a um item podem ser captados automticamente,com base em registos anteriores e assim melhorar o fluxode informao colocando apenas os dados relevantes parao procedimento em causa.

    Contexto explcito para dados:

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    => o processamento de dados requer afirmaes explcitasde contexto para todo o dado ser processado.

    => na recolha de dados obrigatria a identificao decontexto.

    O meio mais comum de identificao do contexto atravsde um referente que designaremos por nome de item.

    A cada nome de item podemos, num dado instante,associar um valor quantitativo ou qualitativo especfico

    que designaremos por valor de item.Devido aos valores de item variarem peridicamente sodesignados por ocorrncias e o item denomina-se varivel.

    Um dado item pode constituir-se como atmico e ento edesigna-se por item elementar; este no passvel denenhuma diviso.

    Um item de grupo consiste num conjunto de itenselementares que possuem uma relao entre si; um item degrupo comporta sub divises

    exemplo:

    Quando se procede ao registo de factos e ideias, os itens degrupo so frequentemente utilizados.

    DATA: DIA / MS / ANO1 2 3

    3.1 sculo3.2 dcada3.3 ano de dcada

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    Quando se procede recuperao os dados, pretende-senormalmente itens elementares, contidos em itens degrupo.

    Esta situao deve ser prevista inicialmente quando seprojecta o sistema e se definem quais os atributos quedescrevem os objectos de informao.

    Quando os itens relacionados so reunidos num conjuntode novos itens obtemos dados elaborados; precisamenteesta elaborao que d origem informao.

    Ao conjunto de itens relacionados que formam o contextocomum a um evento ou a uma entidade designamos porregisto.

    => os registos de processamento de dados s devemconter itens relevantes ao processamento em causa.

    Os registos possuem tambm um nome de registo numSPD facilitando assim a identificao do contexto doregisto.

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    Uma entidade ou evento pode possuir mais de um registodentro da organizao.

    => note-se que o contexto, em cada local, diferente.

    Um evento possui igualmente uma relao um para muitoscom os seus registos, isto , um dado acontecimento temmltiplas e diferentes consequncias para a organizao,em funo do contexto em que apreciado.

    Os registos de eventos so utilizados na actualizao deregistos de entidades.

    => esta situao de capital importncia e ocorrefrequentemente em processamento de dados.

    Formas de registo

    => essencial que os registos do mesmo tipo deinformao sejam consistentes entre si.

    - em contexto- em formato

    => existem diversos suportes para registo deinformao.

    - microforma- papel- magntico- ptico

    Qualquer que seja o suporte utilizado, devem ser

    especificados os procedimentos necessrios para otratamento de registos, que incluem:

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    - recolha- obteno- armazenamento- recuperao- posterior processamento

    Para poder manipular os dados necessrio definir a suaforma, designada porformato de registo.

    O registo destes dados tem de possuir um conjunto decaractersticas que garantam a sua consistncia:

    - nomes de itens (identificao)- sequncia de itens (ordem)- valores vlidos (validao)- comprimento dos itens (tipo/dimenso)

    - tipo de smbolos de dados (tipo/definio)

    As relaes entre os itens so garantidas pelo seuagrupamento em termos de itens elementares e itens degrupo.

    De igual forma, no mesmo contexto e por colocao do

    mesmo registo ou recorrendo a cdigos de associaomantm-se as relaes.

    A descrio de todas as caractersticas dos registos queanimam um sistema de processamento de dados deve serdocumentada de forma o mais rigorosa possvel.

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    Assim existem mtodos de especifcao que incluemdiagramas e regras rgidas que disciplinam a forma comotodo o desenho do sistema vai "tratar" os objectos dainformao.

    A totalidade das definies de registo de informaoacerca do sistema, deve estar centralizada num nico pontoque quando automtico, se designa por dicionrio dedados.

    Posteriormente, sero introduzidos formatos e diagramas quepermitam visualizar o contedo de registos, o seu formato, as suasrelaes e o contexto em que se movimentam.

    A documentao de um sistema (que inclui informaosobre os registos) deve ser encarada de forma dinmica ecentral ao sistema, isto , quando se processam alteraesestas devem ser referidas na documentao e s depoisobjecto de concretizao da alterao.

    => a manuteno do registo de informaoactualizado facilitado pelo recurso a meiosautomticos de base de dados...

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    dados - registos - ficheiros - bancos de dados

    - conjuntos de dados constituem os registos.- um ou mais registos correlacionados constituem umficheiro.- um conjunto de ficheiros constitui um base dedados.

    Numa organizao estes conceitos so vlidos tanto para

    procedimentos manuais como automticos, isto , qualquerque seja o suporte usado os conceitos apresentadasaplicam-se.

    - registofolha de inscrio no videoclube.

    - ficheiroconjunto de todos os scios

    (folhas de inscrio do videoclube).- base de dadosconjunto de informao disponvel sobrescios, filmes e requisies de filmes.

    Existem videoclubes que processam a sua informao atravs desuportes como o papel e videoclubes que utilizam o computador(suporte magntico), mas a informao a tratar a mesma.

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    Os computadores utilizam o conceito de ficheiro. Neste, oconceito de ordem de extrema importncia: os dadosneste tipo de dispositivos, tem de estar altamenteestruturados.

    Nos ficheiros as preocupaes princpais so:

    1.a forma como se podem recuperar os dados;2.a simplicidade de como pode ser feito;3.a velocidade de execuo.

    Em consequncia, quando se armazenam os dados tem deser definida a forma como os dados vo ser recuperados eidentificados. O conceito de chave (informao pela qualdistinguimos uma dada ocorrncia ou registo) umauxiliar poderoso para resolver este problema.

    Igualmente os mtodos de acesso definem quefuncionalidade possui o sistema para garantir mais do queuma chave.

    - acesso sequencial; s possvel uma sequncia quetemos de percorrer, qualquer que seja o elementodesejado.

    - acesso directo; o elemento desejado referenciadodirectamente, sendo recuperado sem necessidade demais processamento.

    Estes mtodos possuem funcionalidades distintas que ostornam teis em aplicaes diferentes. Utilizam suportesde informao diferentes que tiram partido daspotencialidades de cada um, (com vantagens e

    desvantagens).

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    Uma base de dados pode ser definida como um conjuntode ficheiros relacionados entre si, dividindo a mesmarelao geral de contexto, pois as entidades e eventosdescritos so geralmente comuns a todos os ficheiros emquesto.

    A tecnologia de bases de dados (SGBD - sistemas gestoresde bases de dados) evoluiu imenso nos ltimos anos,atingindo a maturidade. actualmente possvel encontraraplicaes em computador especialmente concebidos para

    automatizar as bases de dados e dessa forma, suportar nantegra subsistemas de informao.

    Os SBGDs disponveis comercialmente utilizam, na suagrande maioria, o modelo de dados relacional.

    O modelo relacional, baseado em algebra (clculo)relacional introduz um conjunto de conceitos quecomplementa os apresentados e extende os conceitos dateoria de sistemas.

    No desenho de um sistema de informao moderno, nogrupo de componentes a considerar devem constar as bases

    de dados.

    Os SGBD actuais revelam-se um item indispensvel.

    (Este tpico ser tratado em local prprio...)

    A ltima etapa: o conhecimento

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    Classificao de bases de dados/informao

    Enfase nocontedo

    Natureza daaplicao

    Enfase nocontrolo

    Enfase no contedo - especfico- geral

    Natureza da aplicao - profissional- domstica

    Enfase no controlo - pblico- privado

    Exemplo:

    Base de dados de Legislao, Jurisprudncia e Doutrina.

    Base de dados - especfica informao bem caracterizada- profissional orientada para Juristas- privada acesso reservado a inscrio

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    T.I.Tecnologias de Informao

    TRATAMENTO DEINFORMAO COMPUTADORES COMUNICAES

    O QUE? COMO?

    PEOPLEWARE SOFTWARE + HARDWARE

    O sistema de informao ideal possui um conjunto de itensque representa a "mistura" correcta do uso das tecnologiasde informao, no seu sentido mais lato.

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    REPRESENTAO da REALIDADE

    REALIDADE(mundo real)

    MODELO(implementao)

    Violao de fronteiras

    A qualidade derepresentao temcorrespondncia coma capacidade derespeitarasronteiras do sistema

    Caminhos para arepresentao deum sistem realnum modelo

    Tentativa e erro

    Simulao

    Ad Hoc(no planeado)

    Anlise deSistemas

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    A ltima etapa: o conhecimento

    COMO PROJECTAR UM S.I.

    - necessidade de "captar o real"

    REALIDADE MODELO

    - necessidade de interveno de especialistas

    - estgio crtico na automatizao de um sistema(ser mesmo necessria a automatizao?)

    - cada organizao exige as suas "medidas"

    O patrimnio insubstituvel duma empresa o seu conhecimento! (experincia...)

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    OS NVEIS de CONHECIMENTO

    CONHECIMENTO

    Informao hierarquizada

    INFORMAO

    Dados elaborados

    DADOS

    Desc riptores e q ualific ad ore

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    A ltima etapa: o conhecimento

    =>Nveis de responsabilidade versusnveis de conhecimento

    Nvel ESTRATGICO exige:Quant.MAIOR de conhecimentoQuant.MEDIA de informaoQuant.MENOR de dados

    Nvel TCTICO exige:Quant.MEDIA de conhecimentoQuant.MAIOR de informao

    Quant.MDIA de dadosNvel OPERACIONAL exige:

    Quant.MENOR de conhecimentoQuant.MENOR de informaoQuant.MAIOR de dados

    - perspectivas diferentes sobre o S.I.

    - a forma como o S.I. funciona depende do grau deconhecimento que existe do seu prprio funcionamento edas suas potencialidades

    - utilizar o conhecimento dos R.H. um bom meio deanalizar a organizao

    - o sucesso de um S.I. depende do grau de conhecimentoque permite criar

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    Sistemas de Informao

    3. Caractersticas de Sistemas de Informao

    - caractersticas de um sistema de informao;

    - o sistema de informao nas empresas;

    - anlise e projecto de sistemas de informao;

    - ciclo de desenvolvimento de um sistema de informao.

    Objectivos:

    - compreender o papel dos computadores como auxiliaresde operao de um sistema de informao;

    - compreender quais os subgrupos de especifcaes doutilizador, que devem conduzir ao desenvolvimento de umsistema de informao envolvendo computadores;

    - justificar a necessidade de anlise de sistemas, do uso demetodologias e ferramentas de auxlio no projecto do S.I.;

    - reforar a capacidade de argumentao para defesa danecessidade da anlise de sistemas, na sistematizao doconhecimento do S.I.;

    - reforar a capacidade de reconhecer e detectar ascaractersticas de um S.I. j existente.

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    Caractersticas importantes de um S.I.

    Uma organizao depende em maior ou menor grau do seusistema de informao.

    O sistema de informao responsvel pelo fluxo dedados.

    Um sistema existe com o propsito de alcanar osobjectivos a que se prope.

    No sentido de alcanar esses objectivos, o sistema interagecom o ambiente envolvente (adjacente s fronteiras dosistema).

    As fronteiras delimitam comunicam com a envolvente doprprio sistema.

    Os sistemas que interagindo com o meio envolventerecebem e produzem dados so designados por sistemasabertos.

    Um sistema que no interaja com o exterior designadopor sistema fechado.

    Os sistemas que estudaremos so os sistemas abertos poisso os que representam melhor as empresas, (comosistemas enquadrados no mercado com clientes efornecedores).

    Para garantia do funcionamento de um sistema, existemmecanismos de controlo que o regulam, de acordo comparmetros ou nveis de desempenho especificados.

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    O controlo representa uma funo crtica, de extremaimportncia, para o funcionamento de um sistema.

    Existem nveis de desempenho aceitveis que se designampor normas. O desempenho observado do sistema comparado com valores especificados pelas normas -padro.

    Se for detectada uma discrepncia significativa sorealizados (devem ser!) ajustamentos - correces.

    A informao fornecida pela comparao dos resultadoscom as normas permite obter dados que servem comoelementos de controlo. prtica de realizar ajustamentos,verificar os resultados que produzem e realizar novosajustamentos, comum designar-se por feedback (ourealimentao).

    Os sistemas usam um modelo de controlo simples:

    1.norma para um desempenho aceitvel,(com indicao de valores padro);2.um mtodo de medida para um desempenho do

    sistema - mtrica;3.um meio de comparao do desempenho do

    sistema real com a norma - relao;4.um mtodo para reintroduo das concluses

    obtidas no sistema,(correco/feedback) - ajustamentos.

    -SE um sistema consegue ajustar as suasactividades para nveis aceitveis

    - ENTO continua em funo;- SENO pra, Desaparec e !!!

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    O conceito de interaco com a envolvente, caractersticade sistemas abertos, essencial para o estabelecimento demecanismos de controlo.

    A realimentao, forma particular do fluxo de dados,permite a auto-avaliao do desempenho do sistema(noo do mercado como avaliador da empresa e maiorinflunciador das mudanas de comportamento dela).

    Um objectivo que deve reger o projecto de sistemas ocontrolo da interaco com o exterior. Atravs do correctoconhecimento dos canais de comunicao, dosprocedimentos utilizados e da frequncia e especificaesdos dados em troca, possvel assegurar maior controlo esegurana ao sistema.

    A auto-regulao e auto-ajustamento constituem doisobjectivos a alcanar no projecto de um sistema deinformao.

    Um sistema normal contm vrios subsistemas, todos elescom preocupaes especficas, mas que tambm possuemas mesmas caractersticas do sistema principal.

    Numa empresa podem existir vrios sistemas deprocessamento de dados com caractersticas prprias:fronteiras, normas, padres, mecanismos de auto-regulaoe auto-ajustamento, etc..

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    Na empresa, alm do fluxo de dados existe um patrimnioque deve ser considerado e que consiste no conhecimentoespecfico de negcio e do mercado.

    Este patrimnio, imaterial, reflete-se nos canais informaisde comunicao, no valor acrescentado introduzido porgrupos e individuos e resultante das caractersticasdistintivas da actividade da empresa - fluxo de informao.

    Considerando uma empresa como um sistema possvelflexibilizar o projecto do seu S.I., graas considerao de

    um modelo que inclua esquemas de realimentao.

    Realimentao

    Entrada de dados

    SistemaSada de dados

    Avaliao:desempenhonormas e

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    S.I. nas organizaes

    O objectivo do S.I. na empresa garantir o fluxo de dadose provir os meios de suporte essenciais para o fluxo de

    informao.

    O S.I. suporta de forma integrada, o processamento dedados, a entrada e registo de dados da empresa, a produode informao, a gerao de relatrios e as necessidades desada de dados.

    Os sistemas de informao so constitudos por vriossubsistemas, responsveis por subgrupos de necessidadesde informao e operao na empresa e que possuem o seuprprio fluxo de dados e suportam um fluxo de informao

    especfico.Os elementos de um S.I. so o hardware, o software, oarmazenamento de dados, as comunicaes, os dados, ainformao e os recursos humanos.

    Uma aplicao especfica constituda por uma sequnciaespecfica de elementos que engloba um conjunto deprocedimentos de funcionamento.

    O sistema de processamento de dados engloba alguns doselementos considerados: software, armazenamento de

    dados, hardware.

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    O S.I. especifca ou incorpora:

    - input e output do sistema;- modo de operao do sistema e subsistemas;- quais as tarefas manuais e as automticas;- descrio dos elementos de controlo;- descrio dos fluxos de dados;- mecnismos de realimentao.

    possvel desenvolver dois tipos de sistema de

    informao, numa empresa:- sistemas de processamento de

    transaces

    x suportam (e melhoram) as actividades diriasde um negcio (as fundamentais);

    x enfse no processamento automtico de

    dados;x grande ateno eficincia, velocidade e

    preciso no processamento de grandesvolumes de dados.

    - sistem as de dec iso para gesto

    x suportam a tomada de decises pelos gestoresresponsveis;

    x enfse na informao auxiliar e no em comotomar decises e/ou resolver problemas;

    x so sistemas altamente estruturados - MIS -,proporcionam informao regular;

    x os sistemas interactivos de apoio administ887 -1.248 TDis;

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    Anlise de sistemas

    J se verificou que numa empresa, os seus objectivos sotambm alcanados atravs do tratamento de informao,proveniente dos seus objectos de informao.

    Estes por sua vez, possuem um comportamento ditado porprocedimentos que regulam o fluxo de dados.

    Os procedimentos podem ser:

    - manuais ou,- automticos.

    O conjunto de procedimentos manuais e automticosconstituem o sistema de informao.

    Ma s c omo d eterminar o S.I. ?

    Preocupao que constitui o objectivo de anlise desistemas.

    Garante :

    x Uma metodologia;x Um conjunto de ferramentas;x Possiblidade de documentao;x Forma de dilogo;x Possiblita um percurso de trabalho;

    xAuxiliar na formao de fronteiras;

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    x Permite reflexo sobre sistemas emtodos;

    An lise d e um p rob lem a...

    Entender oproblema

    Exame doproblema

    Existncia desoluo

    Desenvolversoluo

    COMO fazerO QUE fa zer

    Processamentode dados

    A B C D

    A- ser capaz de o enunciar;- constituir especificaes claras, precisas econcisas.

    B- anlise do trabalho realizado em A;- passagem para um formato base para alcance dosobjectivos.

    C- existe algoritmo que soluciona, se sim, utilizare/ou fazer a sua adaptao;- algum j criou uma soluo, pode ser melhorada.

    D - em caso de no existir ainda soluo, estudar uma;

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    - dividir para perceber e desenvolver soluo.

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    Competncias necessriasao analista de sistemas:

    - habilidade para examinar os requisitos de umindivduo de forma a determinar da necessidade ouno do uso de computador;

    - know-how para recolha e interpretao de factospara diagnstico de um S.I.;

    - entendimento onde, numa organizao, devem serusados procedimentos manuais ou automticos;

    - capacidade de desenho e desenvolvimento deespecificaes para um S.I. com base no sistemaactual;

    - conhecimento para seleco dos melhores mtodosde entrada de dados, armazenamento e recuperao,processamento e sada de dados para um situaoespecfica;

    - uma viso actual da oferta do mercado em termosde tecnologia e aplicaes em tecnologias deinformao;

    - conhecimento de como se desenvolve software,mtodos de testes e estratgias de implementao;

    - capacidade de comunicao.

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    Anlise eprojecto de sistemas (de informao) denomina oprocesso de exame de uma situao de gesto com ointuito de melhorar o seu desempenho, atravs dautilizao de melhores mtodos e procedimentos no querespeita ao processamento de dados e a necessidades deinformao.

    O desenvolvimento de sistemas de informao possui doisgrandes componentes:

    - an lise de sistemas,- projec to d e sistem as.

    A anlise de sistemas consiste no processo de recolha e

    interpretao de factos, diagnstico de problemas elevantamento de necessidades de informao para melhoriade conhecimento do sistema.

    => Objectivo: tornar o sistema mais eficaz(na realizao dos seus objectivos).

    O projecto de sistemas consiste no processo deplaneamento de um novo sistema de gesto para substituirou complementar o existente.

    => necessrio conhecer o sistema actual.

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    Anlise de sistemas,

    no :- o estudo de uma organizao, para verificar queprocessos devem ser manipulados por computadorou, em alternativa, por outros mtodos.

    - a determinao das modificaes que devem serrealizadas no sistema.

    - a determinao da melhor forma de resoluo deum dado problema do sistema.

    Tipos de ana lista s

    - conceptual- orgnico- funcional

    - o trabalho deanlise de sistemas pode abarcar:

    - anlise de sistemas;- anlise de sistemas e projecto de sistemas;- anlise de sistemas, projecto e programao.

    EstratgicoTctico

    Operacion

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    Quem so os utilizadores ?

    Gestores e funcionrios de uma organizao queinteragem com o sistema de informao.

    Tipos de utilizadores

    - utilizadores directosx operam (e mantm) o sistema;x interagem com o sistema atravs do uso de

    equipamento apropriado.

    - utilizadores indirectosx usam a informao produzida pelo sistema;x no operam equipamento do sistema.

    - agentes dec isoresx supervisionam a aquisio de equipamentos,

    a introduo de novos procedimentos ou

    mesmo colaboradores - desenvolvimento euso do sistema;

    x controlam e so responsveis pela actividadedo sistema.

    Numa organizao...

    - quadro do pessoal;- funes e obrigaes (grau deresponsabilidade e autoridade);- progresso de carreira;- descrio de tarefas (trabalho);- ambiente de trabalho;- acesso informao (qualidade, quantidade esegurana).

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    A anlise e projecto de um sistema de informao tem oseu incio quando a entidade responsvel pela gesto,pretende melhorar ou optimizar o sistema.

    O ciclo de desenvolvimento (projecto) de um sistema deum sistema um conjunto de actividades que os analistas,projectistas do S.I. e utilizadores desenvolvem (e estoenvolvidos) para conceber e implementar um sistema deinformao.

    O ciclo de desenvolvimento de um S.I. pode ser visto

    como um conjunto de actividades integradas. Existemvrios modelos para o ciclo de desenvolvimento sendo queo apresentado um modelo clssico de sete (7) actividadesintegradas.

    1

    2 3

    4 5 6 7

    1. Investiga o preliminar

    2. Determina o da s espec ifico es

    3. Desenvo lvime nto de um sistem a prot

    4. Desenho do sistema

    5. Desenvolvimento do sistema

    6. Teste do siste ma

    7. Implementao

    - normal estas actividades estarem relacionadas eserem inseparveis;

    - frequentemente a ordem dos passos difcil dedeterminar;

    - diferentes partes do projecto podem estar nasactividades iniciais e outras na actividades finais;

    - cada equipa de anlise possui uma forma detrabalho e um ritmo prprio, (o autoconhecimento

    importante!).

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    Ciclo de desenvolvimento - 2Determinao das Especificaes

    O essencial da anlise de sistemas consiste na aquisio deum conhecimento detalhado de todas as facetasimportantes da rea de negcio da empresa.

    Deve ser realizado um estudo completo pelos analistaspara responder s seguintes questes:

    - o que est a ser feito?;

    - como est a ser feito?;- qual a frequncia destas actividades ?;- qual o volume de dados a processar?;- at que ponto so as actividades correctamenterealizadas?;- o problema existe realmente?;- se o problema existe, at que ponto importante?- se o problema existe, qual a sua causa principal?

    => para rec olher a informa o

    x entrevistas com os utilizadores do sistema;x dilogo com os utilizadores do sistema;x utilizao dos questionrios;

    x observao das actividades de trabalho;x recolha de dados, amostras e documentos.

    => o p rod uto obtido

    - diagramas, listas de actividades e processos dosistema, controlo, input e output, tempos, facilidades,critrios, etc...

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    Ciclo de desenvolvimento - 3Desenvolvimento de Sistema Prottipo

    => quando existe dificuldade em especificar o sistema nantegra;

    => quando a rea do sistema a desenvolver nova e noexiste experincia e/ou informao.

    O prottipo pode constituir uma verso do sistema empequena escala ou uma simulao com base num modelo

    adequado, desenvolvido para o efeito.

    O funcionamento do prottipo fornecer informao queser utilizada para o desenvolvimento do sistema -permitindo a interaco com o utilizador;

    => o prottipo funciona como um piloto de teste que modificado medida que vai sendo experimentado.

    O prottipo constitui um sistema de trabalho:

    - normalmente realizado com base em softwareespecial e no serve de base ao sistema final;

    - no entanto, o desenvolvimento de prottipo, quandofeito, coincide muitas vezes com o desenho desistema.

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    Ciclo de Desenvolvimento - 4Desenho do Sistema

    O desenho do S.I. produz os detalhes que determinamcomo o sistema cumprir as especifcaes identificadasdurante as actividades iniciais do ciclo dedesenvolvimento.

    Esta actividade frequentemente designada por desenholgico em contraste com o desenvolvimento de software

    que designado por desenho fsico.

    Os analistas de sistemas iniciam a actividade desta fasepela identificao dos mapas e outras sadas de dados queo sistema produz (a descrio o mais exaustiva possvel einclui Layout de mapas para ecran e impressora).

    O projecto de sistema tambm descreve os dados de

    entrada, os clculos e o que deve ser guardado; (descriodetalhada de formato de dados e clculos sobre os dados).

    Descrio de procedimentos de processamento de dados,suportes e necessidades de sada de dados.

    A documentao, produto do projecto realizado, feitacom base em grficos, tabelas, smbolos especiais,narrativa estruturada e diagramas diversos.

    O resultado obtido fornecido aos programadores querealizaro o cdigo com base nas especifcaes realizadascom o apoio dos analistas, para discusso dos pontosmenos claros ou para obter mais informao sobre osistema de informao. Podem ser utilizados sistemasCASE para gerao automtica de cdigo.

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    Ciclo de desenvolvimento - 5Desenvolvimento de Software

    Opes para desenvolvimento de software:

    - software adquirido- instalado;- alterado e instalado.

    - software desenvolvido

    - de raiz, desenvolvido medida;- adaptado com base em anteriordesenvolvimento;- adaptado, com base em softwareparmetrizado.

    Como decidir?

    => funo de variveis como:

    - custo- prazos- recursos humanos- subcontratao- oferta do mercado em solues e preos

    Todo o desenvolvimento deve ser planeado e controlado.

    A documentao de ver ser encarada como uma actividadeprincipal no desenvolvimento do sistema.

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    Ciclo de Desenvolvimento - 6Teste do Sistema

    Objectivo:- assegurar que o sistema no falhe.

    O teste deve ocorrer em condies iguais s

    especificadas nas fases inicias e de acordo com ascondies em uso no sistema real.

    Os testes devem ser objecto de um plano no qual seespecificam dados que constituem casos especiais eque provoquem as sadas de dados conhecidas dosistema, que sero posteriormente analisadas.

    Os testes incluem a utilizao do sistema por pessoasque no possuem qualquer conhecimento de como feito e tambm deve, se possvel, ser objecto deutilizao por futuros utilizadores directos com ummnimo de esforo de formao.

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    Ciclo de Desenvolvimento - 7Implementao

    Consiste na colocao do sistema de informao no terreno(empresa) e em funcionamento:

    - verificao das condies de funcionamento;- colocao de novo equipamento;- treino e formao do pessoal;- construo de ficheiros e tabelas;- arranque do sistema.

    Normalmente, a implementao de um novo sistema realizada de modo progressivo (com a gradual introduodo novo S.I. pela substituio do j existente).

    - implica um teste piloto;- abarca apenas umaparte da organizao.

    Por vezes opta-se por manter o sistema antigo enquanto onovo se encontra nafase de arranque.

    Por vezes opta-se por substituir o sistema antigo pelonovo, com base numa mudana rpida (durante uma noiteou o fim de semana).

    Na fase de implementao importante assegurar que aresposta do sistema a correcta!

    Resta agora desejar longa vida ao sistema!...e fcil

    manuteno .

    (o sistema deve ter sido concebido tendo em contafacilitar a sua manuteno).

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    Sistemas de Informao

    4. Representao de sistemas de informao

    - formas de representao.

    - diagramas de fluxo de dados.

    - utilizao de diagramas de fluxo de dados.- modelos de dados.

    - utilizao do modelos de dados.

    Objectivos:

    - reconhecimento da necessidade de diagramas para arepresentao de um S.I.;- dotar o utilizador com a capacidade de representao dosS.I. atravs das ferramentas descritas.- sensibilizar para a aprendizagem e utilizao de outrasferramentas caso seja necessrio.

    - fundamentao do uso de DFDs e E-Rs para descrio deum S.I..- reconhecer a necessidade de uma metodologia para aabordagem sistemtica de um sistema.- fundamentao da necessidade da documentao grficae de apoio ao trabalho desenvolvido.- sensibilizao para o uso de dicionrio de dados comoferramenta potenciadora do aumento de qualidade das

    especifcaes desenvolvidas

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    "uma ima gem va le p or mil pa lavras"

    Diagramas claros e com bom contedo desempenham umpapel importante no projecto de sistemas complexos e nodesenvolvimento de programas.

    e porqu?...

    A capacidade de raciocnio depende muitas vezes dalinguagem que usada.

    Os diagramas que representam um S.I. so uma espcie delinguagem; o objectivo fazer com que os computadorespossam lidar com processos mais complexos que osrealizados manualmente.

    => com os diagramas apropriados obtida uma ajudafundamental na visualizao e criao de processoscomplexos.

    Para uma s pessoa ...

    O diagrama constitui um auxiliar para um raciocnio claro;mas ateno uma m escolha pode inibir boas ideias euma boa escolha acelera o trabalho e aumenta a suaqualidade.

    Para vrias pessoas ...

    O diagrama constitui uma ferramenta essencial paracomunicao; uma tcnica formal de diagramas necessria de modo a possibilitar a troca de ideias einterligar (integrar) o trabalho de cada um dos elementosdo grupo, com um mnimo de esforo adicional.

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    Para a modificao de sistemas existe necessidade deresponder com uma modificao no S.I. existente, assimum bom diagrama constitui uma ajuda importante, tambmpara a manuteno:

    - permite que novas pessoas sejam introduzidas nosistema existente;-remontar o sistema numa outra organizao;- como documento de anlise da organizao;- como modelo de causa-efeito para eventuais

    modificaes a realizar;- como auxiliar para especificao de baterias detestes;- como auxiliar de anlise e previso docomportamento esperado para o sistema.

    => formas de representao:

    diagramming

    uma linguagem essencial para:

    - um raciocnio claro;- comunicao humana.

    Como linguagem, cada grupo precisa de estabelecernormas que tem de respeitar.

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    O projecto de um S.I. est cada vez mais automatizado!

    => assiste-se transio gradual do clssicopapel-e-lpis para sistemas auxiliados porcomputador.

    Porqu?Aumento d e p rod utividad e.

    + Aumento de qua lidad e

    Existem assim sistemas de representao para anlise eprojecto de sistemas em computador que foram autilizao de normas e do consistncia ao trabalhodesenvolvido.

    Temos assim dois tipos de sistemas:

    x CASAComputer Aided Systems Analysis

    x CAPComputer Aided Programming

    Estes sistemas possuem:

    - capacidades grficas;- interactividade;- simbologia de acordo com normas;- validao de diagramas;- validao de consistncia de dados;- integrao com um dicionrio de dados;

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Existe necessidade de um esquema formal (para arepresentao).

    Porqu?

    A anlise de sistemas exige o trabalho de vrias pessoas e este deve ser interligado de formaintegrada (muitas vezes a integrao extremamentecomplexa).

    Esta actividade tende, em consequncia, para se tornarmenos formal (talvez devido ao facto de constituir umadisciplina jovem cheia de brilhantes profissionais quepretendem constituir as suas prprias regras!...).

    O custo de projecto de sistemas est directamenteassociado dificuldade de comunicao entre os elementosda equipa de trabalho.

    Quanto maior a equipa encarregada do projecto, maior anecessidade de preciso (formalismo) nas formas derepresentao utilizadas.

    => cada membro da equipa desenvolve umcomponente;=> todos os membros da equipa devem possuir uma

    ideia concreta do projecto geral do sistema;=> as interfaces dos vrios componentes devem serespecificadas partida e tem de permanecerimutveis (nem sempre assim acontece!...).

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    A utilidade da documenta o

    => as tcnicas de representao de um S.I. produzemdocumentao interna e externa.

    x interna: est embebida no prprio cdigo.

    x externa: est separada do cdigo fonte.

    A documentao externa (a exemplo do pseudo cdigo ediagramas de fluxos de dados) descartada assim que osistema for concluido (fase de desenvolvimento).

    A documentao de maior fiabilidade em dois casos:

    1. gerada a partir do cdigo;2. como base automtica da prpria gerao do

    cdigo.

    Existem diferentes tipos de documentao externa:

    i) de alto nvel de estrutura:lgica detalhadamuda poucofacilmente actualizvel

    fonte de informao valiosa (durante a vida dosistema)

    ii) De estrutura ao nvel de procedimentos:estruturas de dados.essencial para concepo do sistemade difcil actualizaomuda regularmente (com novas

    necessidades no sistema)

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    A batalha com a complexidade

    => no essencial a computao tem como missouma batalha contra a complexidade.

    Para alargar o campo de aplicao, expandir fronteiras, necessrio aprender a dominar maiores nveis decomplexidade, isto , construir sistemas mais complexos.

    At ao momento esta batalha foi mais urgente no campo de

    hardware, os conceptores dos modernos chips no podiamter sucesso sem sistemas de suporte ao projecto altamentesofisticados. As ferramentas de desenho por computadortem de ser capazes de auxiliar na construo de sistemascom uma rea reduzida (1cm2) onde so colocados mais deum kilometro e meio de ligaes.

    Enquanto os engenheiros de hardware consideram as suas

    ferramentas de um modo srio, os engenheiros de softwareno! Tal facto provoca que o projecto e desenvolvimentode software seja ainda encarado como uma "arte" e sujeitoa grande nmero de erros.

    necessrio empregar ferramentas que proporcionem aosengenheiros de software o mesmo desempenho que oobtido pelos seus colegas do hardware.

    Exemplos:CAD Computer Aided DesignCAT Computer Aided ThinkingCASE Computer Aided Software EngineeringIPSE Tools

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    diagramas estruturadosBoas formas de representao devem possuir (e permitir)as seguintes funes:

    - um auxiliar para raciocnio claro;- comunicao com preciso entre os membros daequipa de projecto;- interligao com o sistema de gerao automticade cdigo;- interfaces normalizados entre mdulos;- documentao de sistema;

    - proporciona naturalmente uma boa estruturao;- um auxilio de depurao;- um auxiliar para acompanhar a mudana dossistemas (manuteno);- possibilita o desenvolvimento rpido;- reforo de rigor nas especifcaes;- verificao automatizada (validao);- ligao com ferramentas de administrao de

    dados;- permitir aos utilizadores finais a reviso doprojecto;- encoraja os utilizadores finais a descreverem assuas necessidades de forma clara;

    e, por ltimo

    - capacidade de refinamento das especifcaes atao momento em que possvel obter o cdigo deprogramao directo.

    este caso a programaoconvencional desapareceria!

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Um analista de sistemas precisa de um conjunto deferramentas que permitam executar as tarefas que lhe sopedidas.

    Ferramentas (Tools)

    As que constituem o nosso objecto de estudo tem porobjectivo permitirem implementar tcnicas derepresentao que possibilitem um raciocnio claro sobreos sistemas (normalmente complexos) e seus projectos.

    Nota: existem outras ferramentas, por exemplo, pararecolha de dados, tais como a entrevista e os questionrios.

    Uma plataforma de trabalho (wokbench) constitui umconjunto de ferramentas que o analista de sistemas utilizapara a representao completa do sistema.

    Exemplo de ferramentas:

    - diagramas de fluxo de informao- diagramas de decomposio- diagramas de dependncia- diagramas de fluxo de dados- diagramas de anlise de dados- diagramas de aco

    - diagramas de estrutura de dados- diagramas de entidade-relao- diagramas de navegao de dados- diagramas de estados finitos- diagramas de desenho de dilogo- diagramas de configurao de equipamento- diagramas de redes de dados- ...

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    A anlise e projecto de um S.I. pode ser esquematizadacomo possuindo uma estrutura em pirmide.

    Neste caso, a anlise e projecto de sistemas dividida emduas partes: a primeira relativa aos dados e a segunda,relacionada com o processamento (correspondendorespectivamente aos lados esquerdo e direito da pirmide).

    O trabalho de anlise e projecto encontra-se ainda divididoem quatro (4) nveis:

    x estratgia (misso e objectivos da organizao);x arquitectura (dados necessrios e relaes entreprocessos);

    xprojecto de sistemas (quais os procedimentos que necessrio considerar);

    x desenvolvimento e programao (como resolver).

    REPRESENTAO GRFICA

    1

    2

    3

    4

    1. Estratgia2. Arquitectura3. Projecto do sistema4. Desenvolvimento e

    programao

    1. Planeamento estratgico deinformao2. Anlise da rea de negcios3. Projecto do sistema4. Especificao edesenvolvimento

    1

    2

    3

    4

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Rep resenta o d e Dad os

    1.Alto nvel: viso estratgica das funes na empresa2.Processos necessrios para gerir o negcio e sua relao(arquitectura do sistema)3.Procedimentos, desenvolvidos para suporte dosprocessos do negcio4.Modulos, que constituem os programas e aplicaes

    => cada nvel possui modulos de actividade com os quaisse relaciona diferentes diagramas (entendidos como

    ferramentas de descrio)

    Os modulos de actividade possuem designaes diferentesem funo do nvel, pelo que o termo actividade pode serdesdobrado em termos mais precisos:

    1. estratgico - funo do negcio2. arquitectura - processo3. projecto do sistema - procedimento4. desenvolvimento - modulo do programa

    Dados Actividades

    Estrutura dearmazenamento eviso dos dados

    pelo programa

    Desenho dosregistosutilizados pelos

    procedimentos

    Modelo lgico dedadosnormalizado

    Viso estratgicados dados daempresa

    Viso estratgicadas funes naempresa

    Os processosnecessrios e a suainterdependncia

    Projecto edesenvolvimento de

    procedimentos e doseu relacionamento

    Projectodetalhado dalgica de

    programao

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Correspondncia entre os objectos de actividade dosquatro nveis e respectivos objectos de dados

    A Diagramas de Fluxo de Dados (DFD)

    Este diagrama mostra procedimentos e fluxo dedados entre processos. Trata-se de uma ferramentade projecto de alto nvel para visualizar osprocedimentos necessrios.

    B Diagramas Entidade Relao (Modelo E-R)

    O Modelo E-R um diagrama que mostra o percursode acesso num modelo de dados ou base de dados(estrutura), que usada por um processo ouprocedimento; de uso frequente no projecto de basede dados.

    Muitas das tcnicas de representao de S.I. usadas

    actualmente baseiam-se em metodologias de anlise,projecto e programao estruturadas.

    Tipos deobjectos de

    Dados

    Tipos deobjectos deActividades

    Conjunto de dadosou vista de dadosdo programa

    Tipo de registo

    Tipo de entidade(normalizada)

    Assunto/temados dados

    Funo donegcio

    Processo

    Procedimento

    Modulo doprograma

    B

    B

    A

    Planeamento estratgicodeinformao

    Anlise da rea denegcio

    Projecto do sistema

    Desenvolvimento eprogramao

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Uma metodologia deve ser escolhida de forma a fornecerconsistncia e continudade ao trabalho desenvolvido.

    As tcnicas estruturadas atravessam uma fase de grandemudana e enquadram-se em metodologias que devempossuir como caractersticas:

    - ser completas;- de uso rpido e fcil;- baseadas em princpios de administrao de dados

    assumidos pela empresa;- adequada para sistemas do tipo 4GL e parageradores de aplicaes;- que permitam optimizar a comunicao com outilizador final;- possam ser usadas com tcnicas de verificao etestes;- resolvam (ou minimizem) os problemas de

    manuteno;- adequadas para o uso de sistemas CAD comgrficos interactivos.

    Os ob jec tivos a a lc anar:

    - acelerar tempo de execuo do trabalho.

    - automatizar a criao de programas.- melhorar a qualidade dos sistemas.- facilitar a mudana do sistema (manuteno).

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    A evoluo das tcnicas estruturadas

    Incio dos - programao estruturada

    Anos 70 convenes de codificao estruturadaprogramao Top- DownDijkstra, nveis de abstraoWirth, refinamento passo a passo

    Meio dos - projecto estruturadoAnos 70 Yourdon/Constantine, projecto estruturado

    Jackson, metodologia de projecto

    Warnier-Orr, metodologia de projecto

    Final dos - anlise estruturadaAnos 70 Demarco, anlise estruturada

    Gane e Searson, anlise estruturadaSADT, linguagem de desenvolvimento de

    especificaes- tcnicas de bases de dados

    Codd, terceira forma normalmodelao de dados

    Incio dos - tcnicas de automaoAnos 80 Intelligent Data Models

    Nom Procedural LanguagesDiagramas de aco

    Finaldos - tcnicas de CADAnos 80 engenharia de informao

    Workbench grficos para anlise desistemas

    diagramas de aco integrados emeditores 4GL

    Rule Based Systemsespecificaes para gerao automtica

    de cdigo

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Diagramas de fluxo de dados

    Num sistema de informao existem normalmente muitoscomponentes sobre os quais difcil obter uma viso clarasem uma anlise mais detalhada.

    Existe portanto, necessidade de estabelecer at que nvelde detalhe se pretende especificar o S.I., tendo em ateno:

    - o equilbrio de nvel de detalhe na descrio dos

    diversos componentes;- a aproximao gradual, de forma paralela organizao do sistema;

    - utilizao de tcnicas de anlise de sistemas pararecolha de dados (por exemplo, a observao, asmedies de tempo, a busca de documentao, etc.);

    necessrio providenciar formas de, em sistemas maiores,vrios elementos de uma equipa de anlise poderemefectuar o seu trabalho de forma concertada eindependente.

    Existe assim a necessidade:

    - de definir uma forma de determinao das especificaesde sistemas e de aprofundamento de detalhe;

    - de descrever os relacionamentos entre dados e processos;

    - de descrever os elementos e dados envolvidos;

    - de efectuar a anlise de processos.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Determinao de especificaes de sistemas

    Duas estratgias de uso corrente

    1. estratgia baseada nofluxo de dados2. estratgia baseada na anlise de deciso

    Estra tg ia de fluxo de dados

    - que processos constituem um sistema.

    - que dados so usados em cada processo.- que dados so armazenados.- que dados entram e saem do sistema.

    => Enfse na anlise de dados

    Os dados "dirigem" as actividades de negcios; os dadospodem "disparar" acontecimentos.

    Objectivo de anlise de dados seguir o fluxo de dadosatravs dos processos que decorrem no sistema.

    Para a realizao das transaces e concluso de tarefas osdados so:

    - recolhidos (data input); usados;- processados; armazenados;

    - recuperados; modificados;- disponibilizados (data output).

    realizado o estudo de fluxo de dados em cada actividade,o resultado deste estudo documentado em DFDs quemostram graficamente a relao entre processos e dados.Recorre-se aos dicionrios de dados para descrever comoe onde so usados os dados.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Estra tg ia basea da na an lise d ec iso

    x complementa a anlise de fluxo de dados;x baseia-se no estudo dos objectivos de uma operao e

    nas decises que tem de ser tomadas para a realizar;

    x pretende obter resposta para as seguintes questes:

    - que condies podem ocorrer que afectam a

    deciso?

    - que solues alternativas possui o agente decisor?

    - quais as condies mais importantes para a

    tomada de deciso?

    x revela, de um modo claro, os dados e a informaonecessrios para a tomada de deciso em cada caso;

    x usada para entender a forma de deciso da alta direco(o como);

    x permite sintetizar os resultados da anlise atravs de umconjunto de regras estruturadas (portugus estruturado) e

    de tabelas de deciso;

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    DIAGRAMAS de FLUXO de DADOS

    Os DFD mostram o uso de dados num sistema, de modogrfico, considerando:

    => todos os seus componentes essenciais,=> o modo como os componentes esto interligados.

    Notaox existem apenas quatro (4) elementos bsicos:

    Fluxo de dados(possui um sentido bem determinado)

    Processo(pessoas, procedimentos, produo e uso de dispositivos)

    Entidade(fonte ou destino dos dados; podem ser pessoas, programas,

    organizaes - exteriores ao sistema)

    Deposito de dados(dados armazenados ou referenciados por um processo; poderepresentar um computador ou outro qualquer dispositivo)

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    => cada componente deve ser identificado de modo noambguo, de modo consistente e auto explicativo. Cadaentrada do diagrama de fluxo de dados deve ter umaentrada correspondente no dicionrio de dados.

    Vantagens da ferramenta DFD

    - facilmente compreendida pelos utilizadores do sistema;

    - facilita a anlise com possibilidade de realimentao do

    trabalho realizado (analise interactiva);

    - previne eventuais erros, (o que ptimo!);

    - permite isolar as reas mais complexas do sistema ou as

    que exigem maior detalhe;

    - permite o conhecimento gradual do sistema a partir da

    fase de analise;

    - permite a definio de fronteiras do sistema;

    - permite uma analise detalhada sobre os dados e eventuais

    necessidades de armazenamento;

    - permite o estudo de alteraes ao sistema pela eliminao

    e introduo de elementos no sistema;

    - permite a constituio de documentao para futurautilizao;

    - permite a utilizao como estudo de determinado ponto,

    seguindo o fluxo de dados e estabelecendo as suas relaes

    dentro e fora do sistema.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Os DFDs mostram as caractersticas da parte lgica dosistema, esquematizando o que ocorre e quando tem lugar.

    NO especifica como ocorrem os acontecimentos...O desenho de um DFD obedece a um conjunto de regrasde construo que especificam:

    - onde comear o diagrama;- como adicionar detalhe ao diagrama;- quando adicionar informao de controlo;

    - como designar os itens no diagrama de formaconsistente;- como evitar os erros mais comuns;- dicas sobre a construo de DFDs

    De onde resultam os seguintes princpios:

    - utilizao de uma aproximao Top-Down;- expanso dos processos para obter maior detalhe;

    - manter sempre a consistncia entre processos;

    - adicionar informao de controlo apenas nos

    nveis de maior detalhe;

    - utilizao dos nomes/designao como forma dedocumentao.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Desenho de DFDs

    A forma de ataque para incio da construo de umDFD, comea pela aprendizagem das caractersticas geraisdos processos do negcio em anlise.

    - o nvel de topo de detalhe analizado- com a recolha de informao mais detalhada,especfica de cada um dos processos envolvidos,permite a expanso do diagrama e o aumento da

    qualidade de representao do sistema

    Uma aproximao gradual do geral para o pormenor,melhorando o conhecimento de compreenso do sistema,define a analise com base no mtodo Top-Down.

    Considere-se um sistema de pagamento de fornecedores.

    - em que dados que o sistema se suporta? (input)- que dados que o sistema produz? (output)- quais os dados e de que forma, esto envolvidos noprocesso de processamento de pagamento afornecedores.

    Pagamentoa

    fornecedoresFornecedores

    Verificao cc

    Factura/recibo

    Contas/correntes

    Fornecedores

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    A informao obtida no DFD de descrio geral do sistemano suficiente para compreender como funciona o seusistema de informao.

    O passo seguinte consiste em descrever o processo depagamento a fornecedores em maior detalhe.

    Este processo de expanso sucessiva, do geral para oparticular - Top-Down - repetido vrias vezes na analisedo sistema, como forma de se obter a quantidade dedetalhe necessria para o processo pagamento a

    fornecedores estar completamente compreendido.DFD de expanso do nvel de descrio geral

    - cada nvel, representado por um DFD, no deve contermais de sete (7) processos de modo a salvaguardar a sualegibilidade

    - um DFD deve estar representado num diagrama queocupe apenas uma nica folha de papel (A4, A3 ou, senecessrio, A0)- um fluxo de dados deve ser visto como um "envelope" quecontm todos os dados que fluem ao mesmo tempo entredois processos.- se os dados circularem a tempos diferentes ou de formaassncrona entre processos, ento necessrio considerar ainterposio de depsitos de dados

    1Aprovao

    da a uisi oFornecedores

    Cheque

    Factura/doc.

    Contas de

    Bancos/cheques

    Ordens de compra

    Facturas/recibos

    Guia de compra

    2Verificaoda factura

    Guia de pag.

    Balano Registo deoperao

    Contas/corrente

    3Emisso

    de che uesValor a

    pagarOrdempagamento

    Saldodisponivel

    Dbitoscrditos

    Extrato depagamentos

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    => necessrio, na exploso de um processo, garantir asmesmas entradas de dados e as mesmas sadas, isto , nodevem ser indicados fluxos de dados que no tenham sidoj referenciados em diagramas de nvel superior.

    x Apenas se podem desdobrar fluxos de dadosquando se detalha o diagrama.

    Exemplo:exploso do processo de aprovao da aquisio.

    1.1Verificao

    facturas

    Factura

    Ordens de compra

    Facturas recebidas

    1..3Verificao

    damercadoria

    Facturasverificadas

    Dadosda Registo dealteraes

    Facturas (arquivo)

    1.5Preo dafactura

    detalhes depagamento

    Dados sobrefactura

    Detalhesde aprovao

    Produtos equantidades

    Facturas aprovadas

    Elementosda factura

    1.6Factura

    aceite

    Guia depagamento

    Facturasrejeitadas

    Facturasno

    assinadas

    1.2Verificao

    damercadoria

    Facturas

    assinadas

    Facturas a pagar

    1.4Autorizaode compra

    Factura noustificada

    Notificaocontabilidade

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Desenho de DFDs

    Existe necessidade de adicionar informao de controlo

    Porqu?

    =>para tratar os erros e casos de excepo

    Quando?

    => apenasnos nveis de maior detalhe

    nesta fase que so cometidos os erros maiscomuns no desenho de DFDs

    - evitar descrio de origem/destino de cpias dedocumentos (a preocupao deve ser com os dadosnecessrios a cada processo e no comdocumentos);

    - evitar as descries temporais, as lgicas ou asdescries de controlo:

    => tempo

    => lgica=> controlo

    x comum ver o desenho de DFDs como uma boaoportunidade de separar o fluxo de papeis do fluxoreal de informao!

    - evitar descries de procedimentos de controlo.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Um dos elementos fundamentais no uso de diagramas asua componente escrita, isto , as legendas do diagrama.

    Os nomes usados para designar os fluxos de dados eprocessos devem ser o mais explictos possvel e no fazero leitor incorrer em errros, na analise do diagrama.

    Em vez de realizar a notao de fluxos de dados eprocessos com nomes/descrio possvel optar por uma

    notao mais consistente, baseada na atribuio denmeros em sequncia comeados por uma letra paradados e um cdigo articulado numrico para processos.

    No caso de fluxo de dados podem ainda ser utilizada aseguinte notao, que contm informao adicional:

    => smbolo com o significado de AND

    Os fluxos de dados indicados ocorrem sempre

    => smbolo com o significado de OROs fluxos de dados indicados so alternativos

    D1

    D2

    D3

    D4

    D5

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Dicionrio de dados:(2 componente da anlise de fluxo de dados)

    Complementam os DFD na descrio da realidade arepresentar, adicionando mais informao.

    Um dicionrio de dados uma lista onde includa umadescrio de todos os elementos representados num DFD:

    fluxo de dados, depsito de dados, processos e entidades.=> alm de listar, descreve e detalha os elementosdos DFDs.

    O dicionrio de dados deve ser criado e actualizado emsimultneo com o desenho dos DFDs.

    Embora essencial na fase de representao e projecto dosistema, o dicionrio de dados til para a prpriaimplementao do sistema, assistindo a equipa deprogramao e testes.

    ODicionrio de dados permite:

    - a clarificao de significados e referentes;- a quantificao de conceitos;- a definio e detalhe de procedimentos alternativos;- uma melhor representao do sistema.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Todos os dados so constituidos por elementos de dados,que agrupados, constituem estruturas de dados.

    Os elementos de dados so o nvel mais elementar(atmico) de dados, que permite a representao deatributos do sistema.

    A estrutura de dados um conjunto de elementos dedados relacionados que colectivamente descrevem umcomponente/objecto do sistema.

    Cada referncia no dicionrio de dados possui um conjuntode elementos de dados, de acordo com o tipo de entrada eque contempla:

    - nome/designao- descrio- outras designaes possveis (alias)- tipo de dados- comprimento/tamanho- domnio de valores possveis/gama

    Elementosde dados

    Estruturasde dados

    Nmero de facturanmero de clientenome clientenmerocontribuinteQuantidade*Cdigo artigo*Descrio artigo*

    Custo unitrio*Quantia

    FACTU

    RA

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

    84/200

    Para registo da descrio de dados utilizada uma notaoque representa as relaes entre elementos de dados deforma simples e precisa.

    Smbolos Significado

    = equivalente

    + AND - conjuno

    > @ OR - alternativa

    iterao - repetio

    ( ) opo - no obrigatrio

    * comentrio (anotao)

    Definio de fluxo de dados

    - nome- descrio- processos origem- processos destino- estrutura de dados

    Definio de depsito de dados

    - nome- descrio- fluxo de dados recebidos- fluxo de dados fornecidos- descrio dos dados- volume/carga de utilizao- acesso (caractersticas de acesso)

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Definio de processo

    - nome- descrio- entrada de dados- sada de dados- resumo do funcionamento (lgica)

    Definio de entidade

    - nome

    - descrio- entrada de dados- sada de dados

    Os dicionrios de dados so teis como elemento dereferncia sobre o formato dos dados (informaoimportante para a fase de implementao).

    O prprio processo de construo do dicionrio de dadosfora os analistas de sistemas obteno de um correctoentendimento do sistema em estudo.

    O uso do dicionrio de dados permite descobrir:

    - falhas de fluxo de dados (omisses);

    - detectao de definies em duplicado;- dados no descritos ou no utilizados.

    Com base no processamento do dicionrio de dados possvel obter:

    - listagens de elementos de dados e estruturas de dados;- listagens de processos;- verificaes por referncia cruzada de entradas;

    - deteco de erros.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Modelos de dados

    Aps a descrio de um S.I. pelo fluxo de dados eprocessos envolvidos com base em DFDs e no dicionriode dados, necessrio complementar a informao,definindo os prprios dados.

    A modelao dos dados (lgica) essencial para iniciar afase de implementao do sistema.

    Para o efeito recorre-se a diagramas entidade/associaonormalmente designados por modelo E-R.

    Pretende-se com o modelo E-R, uma representao de altonvel usada para o planeamento Top-Down do sistema(nvel estratgico).

    O planeamento Top-Down identifica os tipos de entidades

    envolvidas no decorrer do negcio e compila uma listacom as entidades detectadas.

    Para a construo do modelo E-R, o analista de sistemasnecessita de recolher dados junto do utilizador final. Poresta razo, a qualidade do trabalho produzido pelo analistade sistemas est dependente do utilizador.

    A definio dos tipos de relao e a constituio deagrupamentos lgicos de dados constitui um auxiliarvalioso para utilizao em sistemas gestores de bases dedados relacionais.

    Os modelos E-R podem ser um passo importante para aimplementao e/ou adaptao de um S.I. com recurso tecnologia de base de dados relacional.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Modelo de dados

    Conjunto de conceitos bem definidos (matematicamente)que permitem considerar e expressar as propriedadesestticas - estrutura da informao - e (possivelmente)dinmicas - processamento da informao - de aplicaesintensivas de informao, isto , de S.I..

    Exemplos...

    xModelo Infolog

    - representa propriedades dinmicas,generalizaes, relaes, caractersticas,...xModelo Entidade-Relao- s representa propriedades estticas, entidades,

    associaes, atributos, chaves...xModelo Relacional- relaes (tabelas ), cculo relacional, algebra

    relacional...

    xModelo Hierrquico- rvores, visita de rvore (travessias)...xModelo de Rede- conjuntos com dono e membros, navegao...

    Esquema de dados

    Definio das estruturas de dados de acordo com anotao e semntica dum modelo de dados.

    Exemplos so o esquema e o sub-esquema da base dedados, o esquema de uma relao e o esquema de umficheiro.

    Ocorrnciade dados representa o contedo propriamentedito, possibilitado por um dado esquema.

    Nvel de abstracocrescente

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Modelo Entidade-Associao

    Modelo intermdio entre a realidade e os modelos dedados de menor nvel de abstraco (modelos usados emSGBD). O modelo E-R destina-se a facilitar a captura da(semntica da) realidade.

    O modelo E-R s se ocupa das propriedades estticas(estrutura) da informao.

    EntidadeCoisa que existe por si s e distinguvel (uma entidade ,por definio, distintas das demais), podendo ser concreta(cada pessoa, cada automvel, etc...) ou abstracta (asemoes, as palavras,...).

    Atributos

    Propriedades ou caractersticas que permitem descreveras entidades (cor, altura, idade,...); constituem asparticulas elementares de informao.

    Entidade- TipoConjunto de todas as entidades dum mesmo tipo, isto ,descritas pelos mesmos atributos (todos os carros, todasas pessoas, todas as pessoas desempregadas,...)

    Domino d e um a tributoConjunto de todos os valores possveis que o atributo podetomar.

    Cha ve de uma Entidade-TipoUm atributo (chave simples) ou grupo de atributos (chavecombinada), que permite identificar univocamente cada

    entidade de uma entidade-tipo.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Modelo E-RModelo Entidade Associao

    Entidade

    Objecto existente e que distinguvel de outros objectos

    Conjunto de entidades

    Conjunto de entidades do mesmo tipo

    ExemplosAlunoClienteConta bancriaEmpregado

    Associao

    Estabelecimento de uma relao intencional entre umaentidade ou vrias entidades.

    Conjunto Relao

    Conjunto de associaes do mesmo tipo.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Tipos de associaes binrias (funcionalidade)

    Dados dois conjuntos de entidades A e B

    1. Assoc ia o 1:1 (umparaum)

    Representao grfica:

    L-se:

    x um homem est casado (casamento convencional)com uma mulher

    x uma mulher est casada (casamento convencional)com um homem

    A1

    A2

    A3

    A4

    A5

    B1

    B2

    B3

    B4

    B5

    A B

    HOMEM MULHERCasamento

    convencional1 1

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Tipos de associaes binrias (funcionalidade)

    Dados dois conjuntos de entidades A e B

    2. Assoc ia o 1:n (umparamuitos)

    Representao grfica:

    L-se:

    x numa empresa trabalham muitos empregados

    x um empregado trabalha numa empresa

    A1

    A2

    A3

    B1

    B2

    B3

    B4

    B5

    A B

    EMPRESA EMPREGADOTrabalhar1 N

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Tipos de associaes binrias (funcionalidade)

    Dados dois conjuntos de entidades A e B

    3. Assoc ia o n:m (muitosparamuitos)

    Representao grfica:

    L-se:

    x um autor escreveu vrios livros

    x um livro pertence a vrios autores

    A1

    A2

    A3

    A4

    A5

    B1

    B2

    B3

    B4

    B5

    A B

    AUTOR LIVROEscreveupertence

    N M

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Modelo E-RRepresentao grfica

    ENTIDADESrepresentadas por rectngulos

    ASSOCIAES

    representadas por losangos

    ATRIBUTOSrepresentadas por elipses

    Exemplo:

    ALUNO CADEIRAInscritoN M

    N aluno

    Morada

    NomeCod. cadeira

    Designao

    Regente

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Exemplo: biblioteca

    Com base na leitua do Modelo E-R representado, possvel concluir que:

    - as associaes edio e requisio so ambas demuitos para muitos;

    - a associao requisio um exemplo de umaassociao com atributos prprios;

    - um utilizador pode requisitar mais de que um livro;

    - um livro pode ser requisitado por mais do que umutilizador (em datas diferentes);

    - um editor edita muitos livros;

    - pode existir mais do que um editor para cada livro(ttulo);

    EDITOR LIVROEdio

    N M

    Requisio

    UTENTE

    M

    N

    Nome

    Morada

    Cidade Data

    Numero

    Ttulo

    Autor

    Nome

    Morada

    N_scio

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    Mod elo de dados da a c tividad e lec tiva de uma

    universidade

    EMPREGADO DEPARTAMENTO ALUNO

    CURSO

    ANO_CURSO

    DOCENTE

    CADEIRA TURMA

    PLANO_CAD SALA

    TIPO_AULA

    Pertence a Pertence a

    AulaPlano

    docncia

    Frequncia

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Observaes relativas ao modelo E-R da actividade deuma universidade:

    x (1) a entidade tipo plano_cadeira de facto umaassociao tipo que foi promovida a entidade tipo paraque as associaes aula e plano_doc dependamgarantidamente das mesmas combinaes de cadeira +tipo_aula.

    Caso contrrio, um docente poderia ter no seu plano,aulas tericas, etc. A associao promovida a entidade

    tipo plano_cadeira, ficou assim com ligaes intrnsecasaos seus anteriores componentes (cadeira e tipo_aulas).

    x (2) a associao tipo inscrio constituda por trsentidades tipo. A funcionalidade desta associaoindica-se por partes:

    1.urma - aluno M : M

    2.cadeira - aluno M : M3.turma - cadeira M : M4.(turma, cadeira) - aluno M : M5.(turma, aluna) - cadeira M : M

    Supe-se que cada aluno se pode inscrever em turmasdiferentes, a cadeiras diferentes.

    x (3) A associao tipo aula constituda por 4 entidadestipo! A associao de funcionalidade muitos paramuitos entre qualquer par de entidades constituintes.

    Mas, por exemplo, a associao a associao pode ser demuitos para 1 de (plano_cadeira, turma) para docente.Seria o caso de ser sempre o mesmo docente a dar asaulas dumna cadeira mesma turma => regras de

    integridade adicionais!

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    x (4) Pode haver um plano de docncia (de distribuio deservio) antes de se efectuarem os horrios. Da ointeresse na associao plano_doc separadamente daassociao aula.

    lgico pretender que o plano de docncia (plano_doc)coincida com o horrio atribudo ao docente (nointeressa aqui a informao das salas) => regras deintegridade adicionais!

    x (5) A associao entre cadeira e seco s aparece pelo

    facto de se admitir a possiblidade do regente da cadeirano ser da seco a que a cadeira pertence (docenteemprestado por outro departamento).

    Caso contrrio, essa informao obtinha-se atravs dasassociaes entre cadeira e docente, e entre docente eseco.

    x (6) A associao inscrio no impede que um aluno seinscreva numa turma que que no tem a cadeirapretendida de facto, no cabe no esquema impedir queapaream combinaes de turma e cadeira ilegais, isto ,que no sejam do mesmo ano_curso => regras deintegridade adicionais !

    x (7) Supe-se que s turmas atribuida um cdigo nico

    dentro de toda a universidade, assim como s cadeiras.

    x (8) A associao entre seco e departamento intrnseca pelo facto de se admitir a possiblidade deexistirem seces com o mesmo nome (designao) emdepartamentos diferentes.

    Assim necessrio saber o departamento para identificar

    completamente a seco.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    x (9) Pode interessar impedir que o aluno faa a suainscrio numa turma e cadeira, se ainda no efectuou amatricula nessa cadeira.

    x (10) O modelo de dados representado pressupe que asturmas do mesmo ano do curso tem as mesmas cadeiras.Se isso no acontecer, seria necessrio acrescentar maisalguma informao ao diagrama.

    => desenvolver como exerccio.

    Mais informao!=> mais restries de integridade=> mais restries de acesso

    Questo:

    Para permitir aos alunos efectuar a sua prpria inscriono computador, havendo tanta informao critcaarmazenada (classificao, etc), que cuidados seronecessrios ?

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Sistemas de Informao

    5. Processos primitivos

    - benefcios do uso de primitivas e suas aplicaes

    - descrio de primitivas

    Objectivos:

    - compreender o conceito de primitiva de processamento eenumerar as suas potencialidades;

    - verificar e conhecer quais as situaes onde o seu uso serevela benfico;

    - ser capaz de identificar as primitivas e de as descrever;

    - compreender as relaes entre as primitivas e aslinguagens de programao;

    - ser capaz, com base no enunciado por primitivas dedescrever uma actividade e realizar a sua implementao,com base em manuais de software, em que o analista nopossui grande experincia.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Processos primitivos - benefcios

    Uma vez definido um sistema, as suas componentes e assolues pretendidas, necessrio especificar essassolues.

    O princpio do como obter as solues" requer aenumerao de todos os passos necessrios para conseguiros resultados pretendidos.

    O resultado obtido um enunciado que permite descrever

    de forma til para posterior implementao no computadordas tarefas que foram definidas como necessrias paraencontrar a soluo pretendida.

    Para a descrio do processamento de dados recorre-se aum nmero limitado de primitivas que, de um modocompleto, asseguram o material necessrio para o analistade sistemas descrever as aces requeridas na soluo de

    um problema.

    As primitivas de p roc essamento

    i) descrevem o que o processamento de dados faz eno faz (pela sua definio passo a passo);

    ii) constituem um conjunto padro de ferramentasutilizadas em tarefas de processamento de dados;

    iii) constituem a base conceptual de aprendizagemde qualquer linguagem de programao emcomputador.

  • 8/14/2019 ASI-Outros apontamentos 1

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    Processos primitivos - descrioSo consideradas oito (8) primitivas de processamento:

    x output- sada de dadosx input- entrada de dadosx save- armazenamento de dadosx retrieve- recuperao de dados (armazenados)x assign

    - atribuio de valores (a variveis)x compare- comparao de valoresx derive- transformao de valores (funes matemticas,

    texto e tabelas)x discard

    - anulao/eliminao