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ANO 52 . Nº 388 . MAIO 2018 INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO Páginas 08 e 09 Assembleia da CNBB Mensagem ao Povo de Deus (sobre a missão da CNBB) Mensagem ao Povo Brasileiro (sobre as eleições 2018)

Assembleia da CNBB - diocesetb.org.brdiocesetb.org.br/f/downloads/jornalDF/dioceseTubaraoJornalDFMaio... · Para o “55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações”, em 22/04/18,

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ANO 52 . Nº 388 . MAIO 2018INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

Páginas 08 e 09

Assembleia da CNBBMensagem ao Povo de Deus (sobre a missão da CNBB)Mensagem ao Povo Brasileiro (sobre as eleições 2018)

Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 02 Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018

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No domingo dia 20 deste mês de maio, teremos a gran-de celebração de Abertura Diocesana das Santas Missões Populares, às 15h, na Catedral. Estarão presentes todos os mis-sionários e missionárias das paróquias. Este há de ser um momento marcante da etapa de preparação, conforme prevê o nosso projeto das Santas Mis-sões, e de grande importância para toda a atividade missioná-ria que desejamos realizar até o fim do próximo ano.

Os discípulos de Emaús correram para anunciar a res-surreição de Jesus porque Ele havia feito “arder” o coração deles no encontro enquanto caminhavam (cf. Lc 34,13-25). A participação alegre, vibrante e ardorosa nessa Santa Missa de Aberura e em todas as ativi-dades programadas em nosso Projeto Missionário, oferecerá a Jesus a oportunidade de nos contagiar, de se revelar e de nos fazer reconhecê-lo presen-te, vivo entre nós, transforman-do-nos em “Igreja em saída”. Quando o coração arde, os pés andam, dizia alguém.

Nestas Santas Missões Po-

Santas MissõesPopulares

pulares, nós queremos sair pe-los caminhos, dois a dois, ao encontro de todos os nossos irmãos e irmãs: dos que partici-pam ativamente da vida de nos-sas comunidades; dos que se afastaram por qualquer razão; dos que não creem em Cristo, dispersos no mundo seculariza-do em que vivemos; e dos que, por ventura, por aqui, perto de nós, ainda não conhecem Je-sus Cristo. Estes últimos, tão numerosos pelo mundo afora, certamente esperam que os en-contremos e lhes anunciemos o Cristo Vivo e seu Evangelho. Para isso teremos de dar um passo ainda além: abrir-nos à missão além-fronteiras.

Três imagens bíblicas po-derão nos inspirar e motivar: o bom pastor, o semeador e o pescador: – a figura do bom pastor sugere e estimula o cui-dado com quem faz parte das nossas relações comunitárias; é a presença, o serviço e o tra-balho que fazem a comunidade crescer; é a caridade pastoral e a proximidade maternal da Igreja (cf. DAp 199); – a figu-ra do semeador, que atua no campo do mundo (cf. Mt 13,48),

- P A L A V R A D O B I S P O -

além dos limites do seu espa-ço mais familiar, lugar aberto, de risco e inseguro, exigindo do missionário uma esperança invencível de que os frutos vi-rão; – a figura do pescador que parte “à procura”, “em busca”, por caminhos cheios de impre-vistos, de surpresas e de riscos, tendo como rocha a sua fé.

Portanto, nossas Santas Missões querem ser uma mo-bilização evangelizadora da Igreja Diocesana de Tubarão, envolvendo homens e mulhe-res, crianças, jovens e adultos sob o lema “Anunciai Jesus”. Vários passos já foram dados: a divulgação, a constituição das coordenações e dos grupos de missionários nas paróquias e a confecção do material de apoio. Após a abertura oficial, até ju-lho de 2019, virão encontros de formação, de estudos e retiros espirituais para os grupos de missionários; em seguida o pe-ríodo missionário propriamente dito e o planejamento de como acolher e acompanhar os que foram despertados.

Precisamos andar juntos na oração e nas ações. Esta é uma obra de Deus.

55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

- P A L A V R A D O P A P A -

01. A iniciativa do chamado continua sendo de Deus.

(...) O mistério da Encarna-ção lembra-nos que Deus não cessa jamais de vir ao nosso encontro: é Deus conosco, acompanha-nos ao longo das estradas por vezes poeirentas da nossa vida e, sabendo da nossa pungente nostalgia de amor e felicidade, chama-nos à alegria. Na diversidade e es-pecificidade de cada vocação, pessoal e eclesial, trata-se de escutar, discernir e viver esta Palavra que nos chama do Alto e orienta-nos para a plenitude da felicidade.

02. ESCUTAR: uma arte difícil em meio aos muitos

apelos do mundo.

A chamada do Senhor não possui a evidência própria de uma das muitas coisas que po-demos ouvir, ver, ou, tocar na nossa experiência diária. Deus vem de forma silenciosa e dis-creta. Pode acontecer que a sua voz fique sufocada pelas muitas inquietações e solici-tações que ocupam a nossa mente e o nosso coração. À barafunda exterior correspon-de frequentemente uma dis-persão e confusão interior, que não nos permite parar e pro-var o gosto da contemplação. Hoje este contemplar vai-se

tornando cada vez mais difícil, imersos como estamos numa sociedade rumorosa, na abun-dância frenética de estímulos e informações que enchem a nossa jornada.

03. DISCERNIR: uma tarefa que exige um grande

cuidado espiritual.

Como Jesus na Sinagoga de Nazaré (Cf Lc, 4, 18-19), cada um de nós só pode descobrir a sua própria vocação através do discernimento espiritual, um “processo pelo qual a pes-soa, em diálogo com o Senhor e na escuta da voz do Espírito, chega a fazer as opções fun-damentais, a começar pela do seu estado da vida”. Em parti-cular, descobrimos que a vo-cação cristã tem sempre uma dimensão profética. Como nos atesta a Escritura, os profetas são enviados ao povo, em situ-ações de grande precariedade material e de crise espiritual e moral, para lhe comunicar, em nome de Deus, palavras de conversão, esperança e conso-lação.

04. Discernir para a vida em Cristo, é sempre um

desafio profético.

Como um vento que levanta o pó, o profeta perturba a falsa tranquilidade da consciência

que esqueceu a Palavra do Se-nhor, discerne os acontecimen-tos à luz da promessa de Deus e ajuda o povo a vislumbrar, nas trevas da história, os sinais duma aurora. Também hoje temos grande necessidade do discernimento e da profecia, de superar as tentações da ideologia e do fatalismo e de descobrir, no relacionamento com o Senhor Jesus, os lugares, instrumentos e situações atra-vés dos quais Ele nos chama. Todo o cristão deveria poder desenvolver a capacidade de “ler por dentro” a vida e indivi-duar onde e para quê o está a chamar o Senhor a fim de ser continuador da sua missão.

05. VIVER: apesar dos desafios na caminhada, o tempo urge!

No “cumpriu-se hoje...”, Jesus anuncia a novidade da hora presente, que entusias-mará a muitos e endurecerá a outros (Cf Lc 4,20). A alegria do Evangelho, que nos abre ao encontro com Deus e os ir-mãos, não pode esperar pelas nossas lentidões e preguiças se ficarmos debruçados à janela, com a desculpa de continuar à espera dum tempo favorável; nem se cumpre para nós, se “hoje” mesmo não abraçarmos o risco duma escolha. A voca-ção é “hoje”! A missão cristã é para o momento presente!

E cada um de nós é chamado – à vida laical no matrimônio, à vida sacerdotal no ministé-rio ordenado, ou à vida de es-pecial consagração – para se tornar testemunha do Senhor, aqui e agora.

06. Não há porque esperar mais; segui-Lo é pra “hoje”!

Realmente este “hoje” pro-clamado por Jesus assegura--nos que Deus continua a “des-cer” para salvar esta nossa humanidade e fazer-nos par-ticipantes da sua missão. Não

temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como res-posta o nosso generoso “eis--me aqui”, nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com o coração aber-to. Escutá-la, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no “hoje” que Deus nos conce-de. Maria Santíssima, a jovem menina de periferia que escu-tou, acolheu e viveu a Palavra de Deus feita carne, nos guar-de e sempre acompanhe no nosso caminho.

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Edição Padre Nilo BussPara o “55º Dia Mundial de Oração pelas Vocações”, em 22/04/18, no dia do Bom Pastor,

o papa nos brinda com a mensagem: “Escutar, discernir e viver a chamada do Senhor”.- Se o coração arde, os pés andam -

Estágio Vocacional no Seminário

No coração de alguns jovens e adolescentes, Deus co-loca a semente da vocação sacerdotal. Mas nem sempre sabem como discernir e conhecer a vida e missão do padre diocesano. Com este especial intuito, o Seminário Nossa Senhora de Fátima promove Estágios Vocacionais, onde há espaço para oração, vida fraterna, diversão, prática de es-porte e testemunhos vocacionais!

O 1º estágio deste ano será nos dias 19 e 20 de maio. Se você conhece algum adolescente e jovem que deseja parti-cipar, faça contato conosco.

Quando: 19 e 20 de maio;

Horário: das 08h30 de sábado, às 13h de domingo;

Onde: Seminário de Tubarão;

Para quem: rapazes que estudam no 9º do Fundamental e que estão ou já tenham terminado o Ensino Médio;

O que levar: roupa de cama, material para higiene pessoal, roupa de esporte, bíblia,

material para anotação e um terço.

Investimento: R$ 15,00

Para mais informações, escreva para o e-mail: [email protected]

- P A R Ó Q U I A D E G R Ã O P A R Á -

Reunião, dia 17 de abril, com lideranças da paróquia. Padre Elias apresentou o projeto das Santas Missões Popu-lares. Com as Santas Missões, com o sim dos que ouviram e entenderam este clamor que a Igreja está fazendo, teve início a constituição do grupo de Missionários e Missioná-rias que irão colaborar

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Grupo de missionários/as

Jornal Diocese em Foco . Tiragem 14.600Rua Senador Gustavo Richard , nº 90 . Caixa Postal 341 88701-220 . Tubarão . Santa Catarina Fone/Fax.: (48) [email protected] . www.diocesetb.org.br

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Testemunhar Jesus entre Lagartas e Borboletas

- A R T I G O -

Incomodam uma barba-ridade. Não há hortelão que não se irrite com elas. E elas surgem inesperadamente... primeiro uma, depois duas... e logo são dezenas, centenas... incontáveis! Parecem estar brincando em meio aos cantei-ros com verduras no quintal de nossa casa.

Eu gosto de borboletas! Elas são lindas, têm tamanhos variados, são multicolores e silenciosas... Sobrevoam salti-tantes de planta em planta. No entanto, passados alguns dias, o resultado daquela dança se revelará nefasta, destruidora, invasiva: uma multidão de la-gartas de todos os tamanhos a devorar as folhas mais tenras das plantinhas. É a chegada do caos... e quase sempre é, real-mente, o fim. As lagartas pe-çonhentas provocam ânsias e até repulsa no observador mal acostumado.

Porém, a mãe natureza pre-parou uma surpresa. Quando ninguém poderia imaginar, aquelas repugnantes lagartas vão se protegendo dentro de casulos. E, numa bela manhã ensolarada, elas eclodem do seu esconderijo e já não lem-bram mais (nem de longe) as lagartas que eram: agora têm asas, multiformes e com cores variadas... Aos poucos vão se acostumando com a nova con-dição até começarem a voar.

As borboletas parecem frá-geis, mas elas suportam tem-peraturas hostis e conseguem

viajar milhares de quilômetros sem um pouso de descanso se-quer.

Elas podem nos ensinar muitas coisas. Somente os simples de coração são capa-zes de contemplar a nature-za e perceber como Deus, o Criador, vai se comunicando conosco através de suas cria-turas; inclusive através de um punhado de borboletas. Jesus já nos exortava: “Olhai as aves do céu... as flores dos campos...” (Mt 6,26-28)!

Há momentos na nossa his-tória pessoal em que queremos um lugar ao sol, ser reconheci-dos, ser respeitados em nossa condição humana e por nossas habilidades. Gostamos que va-lorizem nossa presença, nossas opiniões e as escolhas que fa-zemos. Buscamos, quase que mecanicamente, ser enturma-dos, acolhidos no grupo e, mui-tas vezes, colocados no cen-tro das atenções. Parecemos aquelas borboletas irrequietas que se fazem notar, pois salti-tam, nos seus voos treslouca-dos, entre a ramagem.

Nossa sociedade tem in-centivado a vaidade, o narci-sismo e o “sobresimesmar-se” (isto é, o endeusamento de si mesmo). No mundo artístico e desportivo isso parece natural; e vale tudo para permanecer nas listas dos “mais famosos”, “mais comentados”, com maior quantidade de “likes” (joinhas nas redes sociais), os mais ba-dalados, os mais premiados...

Há empresários que lucram fortunas promovendo pessoas; tudo em nome do dinheiro!

Passado algum tempo, per-cebe-se o resultado de tanta vaidade: as “lagartas” surgem devorando tudo!... Absoluta-mente, tudo! Em outras pala-vras: vale tudo pelo sucesso! Assim, os valores da religião, da família, das Instituições... tudo fica relegado ao segun-do plano. A herança recebida e transmitida como valor, de geração em geração, agora é questionada, menosprezada, abandonada.

Não é isso o que perce-bemos, por exemplo, com o advento das ideologias que promovem a descriminaliza-ção do aborto e das drogas?! A destruição dos princípios vitais desnorteia a sociedade. Quais “lagartas” no quintal, tais ide-ologias causam repulsa e des-prezo.

Porém, assim como aconte-ce na natureza, o ser humano tem percebido que o mal pode

ser superado, que o tempo pode resolver muitos proble-mas, que a paciência profética também pode ajudar a cons-truir o bem!... Sábias as pessoas que não se desesperam porque a noite tornou-se de um breu tão espesso e sem luar. Elas sa-bem que o sol tornará a raiar na manhã seguinte; é preciso esperar o alvorecer!

Vivemos tempos sombrios em nossa sociedade. No mun-do da política, por exemplo, quase já não vemos luz... às vezes, nem no fim do túnel. Nossos relacionamentos têm revelado que precisamos nos amar mais, nos valorizar mais, nos respeitar mais!

Assassinatos, roubos, cor-rupção, mentiras... tudo con-tribui para que desanimemos na caminhada. É quando a luz da fé vem nos iluminar: “Vós sois todos irmãos”, disse Jesus, como lembramos na Campa-nha da Fraternidade (Mt 23,8). É como costumamos cantar: “Onde o amor e a caridade, Deus aí está” (cf 1Cor 13).

Nós, cristãos, já sabemos que a vida pode renascer do nada, “das cinzas”. Jesus rom-peu o lacre que o prendia no túmulo funerário. O sepulcro está vazio! “Ele não está aqui; ressuscitou!” (Mt 28,6). Nós somos testemunhas d’Ele, do Cristo vivo, o Ressurreto, o que vive para sempre!

São Paulo escreveu: “agora vemos tudo como que por um espelho, de maneira confusa...

mas, depois, veremos face a face..” (1Cor 13,12). Nós conhe-cemos as “lagartas” do dia a dia, mas também lembramos das promessas de Jesus: “No terceiro dia, Eu ressuscita-rei” (cf Lc 18,33)! Nem para os Apóstolos foi fácil “ficar sem Jesus”!

Mas, naquele Domingo, “o primeiro dia da semana”, uma alegria tomou conta do cora-ção de todos, e eles saíram a anunciar o Evangelho, anima-dos pelo Espírito Santo. Pen-tecostes! Passou o tempo do medo, da desesperança, das in-verdades recobertas com “pele de cordeiro”. As “lagartas” se tornaram borboletas muito lin-das e divertidas, voando e so-brevoando toda a verdura do quintal.

Eis uma singela metáfora da Ressurreição do Senhor. É preciso que percebamos o sen-tido das várias fases da vida e dos acontecimentos. Jesus compartilhará sua vitória com os seus amigos (cf Ap 3,20-21).

Esse mesmo exemplo nos faz pensar sobre tantos irmãos que deixamos à margem de nossa história, quais lagartas desprezíveis. É tempo de aco-lher, de bendizer! Deus está agindo em nossas vidas. Ele pode transformar meras la-gartas em borboletas. E sabe-rá nos ajudar a superar nos-sas cadeias e prisões. Enfim, o desespero do hortelão será transformado em espetáculo da Criação!

Pe. Auricélio Costa

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Pátio dos Gentios discute diálogointerreligioso

- P A S T O R A L U N I V E R S I T Á R I A -

A pastoral universitária tem o objetivo transmitir os valores do evangelho, for-mando profissionais no am-biente acadêmico para a construção do Reino de Deus. Neste intuito, acontece to-dos os meses, o evento “Pátio dos Gentios”. Trata-se de um espaço de diálogo entre cris-tãos, crentes e ateus sobre te-mas relevantes da sociedade

contemporânea. Em abril, o evento aconteceu na noite do dia 16 e abordou o tema “Ca-minhos para a promoção do diálogo interreligioso”. O en-contro aconteceu na sala da videoconferência da Unisul e contou com a participação do pr. Luis Valério, sheik Ali Abil e pe. Rafael Uliano. Além disso, acompanharam este diálogo, alguns estudantes e profes-

sores de diversos cursos da universidade. O tema se de-bruçou sobre as alternativas que a vivência religiosa en-contra para promover a paz em contextos marcados pela violência. Ficou claro para os participantes que a religião ajuda a ver no outro não um inimigo que deve ser combati-do, mas um irmão que precisa ser amado.

Willian de Jesus

Escola Paroquialem Magalhães

A Escola Paroquial de Formação do Magalhães iniciou suas atividades com mais de 80 alunos inscritos em dois núcleos de estudo, um na Matriz e outro atravessando a balsa nas comunidades conhecidas como Ilha. Fator rele-vante deste ano é a boa participação de fiéis que não par-ticipam de serviços pastorais na paróquia, mas que mar-cam presença constante nas celebrações eucarísticas.

A Escola foi estruturada com matrículas, lista de pre-sença, material didático e planejamento das aulas ini-ciando os estudos com aula inaugural, dias 10 e 14 de abril, sobre o Doc. 105 da CNBB “Cristãos Leigos e Leigas na Igreja e na Sociedade”. Os encontros acontecerão a cada 15 dias às terças-feiras, na matriz, e aos sábados, em uma das comunidades da Ilha.

No dia 28 de abril Dom João Francisco Salm ministrou aula para as duas turmas na comunidade de Campos Verdes (São Bernardo). A partir de julho a Escola iniciará estudo sobre a Bíblia seguindo o modelo da Escola Dio-cesana.

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Pátio dos Gentios é um espaço de diálogo entre cristãos, crentes e ateus

Os encontros acontecem a cada 15 dias

Em julho a Escola iniciará estudo sobre a Bíblia

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A situação do Laicato segundo Aparecida e o Papa Francisco

- O L A I C A T O N A I G R E J A E N O M U N D O - ( I I I ) -

Na abordagem do laicato na Igreja e no mundo, antes de ver sua vocação e missão, começa-mos por ver sua situação. Já fa-lamos de seu potencial pouco valorizado, tratado como cris-tãos de segunda categoria e do resgate de sua identidade pelo Concílio Vaticano II, no seio de uma Igreja, onde todos são su-jeitos. Expressão da co-respon-sabilidade de todos os batiza-dos, surgiram as assembleias e conselhos de pastoral em todos os níveis eclesiais, assim como as equipes de coordena-ção e os ministérios confiados aos leigos e leigas. Entretanto, nas últimas décadas, propor-cionalmente ao gradativo dis-tanciamento da renovação do Vaticano II e da tradição ecle-sial latino-americana, tivemos o retorno de uma Igreja-visibi-lidade e dos grandes templos, de eventos de massa em lugar de processos no seio de peque-nas comunidades, com a volta do clericalismo, em detrimento de um laicato sujeito e corres-ponsável.

A grata surpresa de Aparecida

A Conferência de Apareci-da (2007) desautorizou os seg-mentos da Igreja que estão “vi-rando a página para trás” em relação à novação do Vaticano II e da tradição eclesial latino--americana. Dizem os Bispos: “… tem nos faltado coragem, persistência e docilidade à graça, para levar adiante a re-novação iniciada pelo Concílio Vaticano II, e impulsionada pelas anteriores Conferências Gerais e para assegurar o rosto latino-americano e caribenho de nossa Igreja” (100h). Prova disso, continuam, são “… algu-mas tentativas de voltar a uma eclesiologia e espiritualidade (e clericalismo) anteriores à re-novação do Vaticano II” (100b). O Documento original de Apa-recida nomeava também o clericalismo, que os censores curiais suprimiram do Docu-mento oficial, mas que o Papa Francisco o reintroduz de ma-neira contundente na Evangelii

Gaudium. Desde o Sínodo dos Bispos

de 1985, segmentos conser-vadores da Igreja vinham ten-tando fazer uma “reforma da reforma” do Vaticano II, rein-troduzindo práticas da tradi-ção tridentina, seja na liturgia e na doutrina, seja no exercí-cio do ministério presbiteral e na ação pastoral, marcada por devocionismos e provi-dencialismos. Daí a denuncia de Aparecida da volta a uma “eclesiologia” e “espirituali-dade” anteriores à renovação do Vaticano II, assim como do “clericalismo”, que faz dos lei-gos e leigas, em lugar de su-jeitos, objetos da pastoral, co-adjuvantes do clero, em lugar de “protagonistas” na evange-lização, como havia dito Santo Domingo.

Francisco, o Papa reformador

Oficialmente, o Papa Fran-cisco pôs fim à “reforma da reforma” do Vaticano II, resga-tando, com Aparecida, o Con-cílio e a tradição eclesial li-bertadora latino-americana. A Exortação Evangelii Gaudium é um dos documentos do ma-gistério pontifício que melhor recolhe e relança as intuições básicas e os eixos fundamen-tais da renovação conciliar. O Papa reformador está tendo a firmeza de desautorizar expli-citamente os nostálgicos de

um passado sem retorno, inclu-sive cardeais. E no resgate da teologia do laicato oriunda do Vaticano II, tem sido um crítico contundente da volta do cle-ricalismo. Em entrevista a um jornalista italiano, afirmou que “o clericalismo não tem nada a ver com cristianismo. Quando tenho na minha frente um cle-ricalista, instintivamente me transformo num anticlerical”. Adverte que “na maioria dos casos, o clericalismo é uma tentação muito atual; trata-se de uma cumplicidade viciosa: o padre clericaliza o leigo e, o leigo, lhe pede o favor de o cle-ricalizar, porque, no fundo, lhe é mais cômodo”. Para o Papa, “o fenômeno se explica, em grande parte, pela falta de ma-turidade e de liberdade cristã em parte do laicato”.

No Brasil, falando aos Bis-pos do CELAM, o Papa Fran-cisco pergunta: “nós, Pastores, Bispos e Presbíteros, temos consciência e convicção da missão dos fiéis leigos e lhes damos a liberdade para irem discernindo, de acordo com o seu caminho de discípulos, a missão que o Senhor lhes con-fia? Apoiamo-los e acompa-nhamos, superando qualquer tentação de manipulação ou indevida submissão? Estamos sempre abertos para nos dei-xarmos interpelar pela busca do bem da Igreja e pela sua missão no mundo?” Como real espaço do exercício da cor-

responsabilidade de todos os batizados na Igreja, o Papa re-corda aos Bispos a importância dos conselhos: “os Conselhos paroquiais de Pastoral e de Assuntos Econômicos têm sido espaços reais para a participa-ção laical na consulta, orga-nização e planejamento pas-toral? O bom funcionamento dos Conselhos é determinante. Acho que estamos muito atra-sados nisso”.

Na superação do clerica-lismo, em vista de uma Igreja toda ela ministerial, o Papa alude ao lugar e ao papel das mulheres. Falando aos Bispos do CELAM no Rio de Janeiro, adverte: “não reduzamos o em-penho das mulheres na Igreja; antes, pelo contrário, promo-vamos o seu papel ativo na co-munidade eclesial. Se a Igreja perde as mulheres, na sua di-mensão global e real, ela cor-re o risco da esterilidade”. Na Exortação Evangelii Gaudium, Francisco reconhece com ale-gria como “muitas mulheres partilham responsabilidades pastorais com os presbíteros, contribuem para acompanha-mento de pessoas, de famílias e grupos, assim como enrique-cem a reflexão teológica. En-tretanto, é necessário ampliar os espaços para uma presença feminina mais incisiva na Igre-ja” (EG, 103). Superar o clerica-lismo, em relação às mulheres, equivale à Igreja despatriarca-lizar-se.

Pe. Agenor Brighenti

Encontro de Formação sobre Pastoral com Famílias em

situações difíceis

- P A S T O R A L F A M I L I A R -

Dia 14 de abril, o casal Maria do Rosário e Cláudio Rodrigues, de Uberaba – MG, casal responsável pela asses-soria pedagógica nacional da Pastoral Familiar, Setor Casos Especiais, esteve em Tuba-rão orientando o Encontro de Formação promovido pela Pastoral Familiar. O encontro buscou refletir sobre as dife-rentes realidades em que se encontram as famílias, muitas delas desafiadoras e difíceis. Além disso, buscou motivar os membros da Pastoral Fami-liar, dos Movimentos e de ou-tras Pastorais que trabalham com as famílias nas paróquias, para que acolham e assistam com acompanhamento es-pecial famílias que se encon-tram em situações difíceis ou irregulares. O encontro serviu para esclarecer a importância do trabalho feito com os ca-sais em 2ª união mas também

com as tantas famílias, parti-cularmente as mais fragiliza-das, que enfrentam situações difíceis. O Setor Casos Espe-ciais se fundamenta sobre dois princípios: da compaixão e misericórdia e da verdade e coerência. O tema aborda-do foi baseado no documen-to “AMORIS LAETITIA”, sobre o amor na família, do Papa Francisco. A Pastoral Familiar tem por missão atender todas as famílias independente-mente da situação familiar e tem o propósito de promover a inclusão e resgatar os valo-res e a dignidade da pessoa. Das pastorais e movimentos, incluindo religiosas e diáco-nos, houve a participação de 85 pessoas. Também partici-param do encontro Padre Lino Brunel, Coordenador Diocesa-no de Pastoral, e Padre Rafael Uliano, Assessor Eclesiástico da Pastoral Familiar.

Almir e Claudete

- P A S T O R A L L I T Ú R G I C A -

A cúria diocesana aco-lheu, no sábado, 7 de abril, a reunião da Equipe Dio-cesana de Liturgia com a assessoria do Padre Elias Della Giustina. A Equipe re-fletiu sobre as “Equipes de

Pastoral Litúrgica” e defi-niu estratégias para traba-lhar a organização litúrgica nas comunidades, no que diz respeito à formação da Equipe e a preparação e re-alização das celebrações.

“Uma das principais tarefas da pastoral litúrgica é a pre-paração das celebrações. Nada de improviso! Tudo deve ser bem preparado e com muita antecedência” ressaltou o Pe. Elias.

Teresinha Bardini

Jovens fizeramFormação

No domingo, 15 de abril, o Setor Juventude da Comar-ca de Jaguaruna promoveu o 4º Dia de Formação para lideranças jovens, a partir do tema “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” Jo 14,6. Acolheu o encontro a Paró-quia São João Batista de Morro Grande e Padre Adelino de Souza Matildes, assessor da Juventude na Comarca, foi o orientador.

Raiane Ricardo

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Equipe definiu estratégias para a organização litúrgica nas comunidades Acolhida dos jovens aconteceu em Morro Grande

Encontro buscou refletir sobre as diferentes realidades em que se encontram as famílias

Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 08 Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018

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Assembleia da CNBBPe. Lino Brunel

fam muitas vidas; discursos e atos de intolerância, de ódio e de violência, tanto nas redes sociais como em manifestações públicas, revelam uma polarização e uma radicalização que produzem posturas antidemocráti-cas, fechadas a toda possibilidade de diálogo e conciliação.

A importância das Eleições 2018

• As eleições de 2018 devem garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da população brasileira. (Constituem em) passo importante para que o Brasil reafirme a normalidade democrática, su-pere a crise institucional vigente, garanta a independência e a autono-mia dos três poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e evite o risco de judicialização da política e de politização da Justiça. É imperativo assegurar que as eleições sejam realizadas dentro dos prin-cípios democráticos e éticos para que se restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro.

Compromissos do eleitor

• Não abrir mão de princípios éticos e de dispositivos legais, como o valor e a importância do voto, embora este não esgote o exercício da cidadania.

• Assumir o compromisso de acompanhar os eleitos e participar efetiva-mente da construção de um país justo, ético e igualitário.

• Fazer valer a Lei 9840/1999 de combate à corrupção eleitoral mediante a compra de votos e o uso da máquina administrativa e a Lei 135/2010, conhecida como “Lei da Ficha Limpa”, que torna inelegível quem tenha sido condenado em decisão proferida por órgão judicial colegiado.

De que políticos o Brasil precisa

• (O Brasil tem necessidade de) dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, (…) solidários com os seus sofrimentos e espe-ranças; políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses pri-vados; que não se deixem intimidar pelos grandes poderes financeiros e midiáticos; que sejam competentes e pacientes face a problemas com-plexos; que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático; que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação”.

Votar Certo

• É fundamental conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando identificar com clareza os interesses subjacentes a cada can-didatura.

• Não merecem ser eleitos ou reeleitos candidatos que se rendem a uma economia que coloca o lucro acima de tudo e não assumem o bem co-mum como sua meta, nem os que propõem e defendem reformas que atentam contra a vida dos pobres e sua dignidade.

• São igualmente reprováveis candidaturas motivadas pela busca do foro privilegiado e outras vantagens.

Exortação

• Fazer desse momento difícil uma oportunidade de crescimento, abando-nando os caminhos da intolerância, do desânimo e do desencanto.

• Assumir, à luz do Evangelho, a dimensão política da fé, a serviço do Reino de Deus. povo.

• Ter cuidado com fake News (mentiras) já presentes nesse período pré--eleitoral, com tendência a se proliferarem, em ocasião das eleições, cau-sando graves prejuízos à democracia.

(Leia toda a mensagem no portal www.diocesetb.org.br)

Neste ano, a Assembleia dos Bispos (11 a 20 de abril) teve como tema central as “Novas Diretrizes para a Formação dos Presbíteros no Brasil”. Dom João Francisco assim definiu a Assembleia dos Bispos: “A Assembleia Geral é, todos os anos, um momento marcante da Igreja no Brasil: um sinal de unidade, comunhão e sinodalidade. A seriedade, a verdade e o empenho sincero com que se desenvolveram as atividades, com a participação de todos, conferem o tom e a intensidade do compromisso com Jesus Cristo e seu evangelho. Uma reunião como essa, tão serena e fraterna de mais de trezentos bispos de todos os recantos desse imenso país, de realidades tão diversas, é obra do Espírito Santo e um presente de Deus. Quanta esperança para nossa Igreja!”.

Mensagens da CNBBNo final da 56ª Assembleia da CNBB, os bispos divulgaram duas mensa-

gens: 1. Mensagem ao Povo de Deus (sobre a missão da CNBB); 2. Mensagem ao Povo Brasileiro (sobre as eleições 2018). Leia alguns trechos contidos nas duas mensagens:

Mensagem ao Povo de Deus sobre a Missão da CNBB

• Vivemos um tempo de politização e polarizações que geram polêmicas pelas redes sociais e atingem a CNBB.

• A CNBB, em sua missão evangelizadora, vem servindo à sociedade brasi-leira, pautando sua atuação pelo Evangelho e pelo Magistério, particu-larmente pela Doutrina Social da Igreja. “A fé age pela caridade” (Gl 5,6); por isso, a Igreja, a partir de Jesus Cristo, que revela o mistério do homem, promove o humanismo integral e solidário em defesa da vida, desde a concepção até o fim natural. A opção preferencial pelos pobres é uma marca distintiva da história desta Conferência.

• A CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político. As ideologias levam a dois erros nocivos: por um lado, transformar o cristia-nismo numa espécie de ONG, sem levar em conta a graça e a união in-terior com Cristo; por outro, viver entregue ao intimismo, suspeitando do compromisso social dos outros e considerando-o superficial e mundano (cf. Gaudete et Exsultate, n. 100-101).

• Ao assumir posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e políticas, a CNBB o faz por exigência do Evangelho. (...). Não podemos nos calar quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada. Se, por este motivo, formos perse-guidos, nos configuraremos a Jesus Cristo, vivendo a bem-aventurança da perseguição (Mt 5,11).

• A Conferência Episcopal, como instituição colegiada, não pode ser res-ponsabilizada por palavras ou ações isoladas que não estejam em sin-tonia com a fé da Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo quando realizadas por eclesiásticos.

• “Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a co-munhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor” (Papa Francisco, Mensagem para o 52º dia Mundial das Co-municações de 2018).

(Leia toda a mensagem no portal www.diocesetb.org.br)

Mensagem ao Povo Brasileiro sobre as Eleições 2018

A realidade preocupa

• O Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política.

• Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes pú-blicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador, no qual a corrupção ganha destaque, ao revelar raízes cada vez mais alastradas e profundas. (...) Cresce, por isso, na população, um perigoso descrédito com a política.

• A perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres e dos que vivem em situação de vulnerabilidade; a situação dos presidiários é causa, em grande parte, das rebeliões que cei-

Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 10 Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018

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Santas Missões Populares em

bom ritmo

- P A R Ó Q U I A D E R I O F O R T U N A -

A Comissão da Paróquia São Marcos para as Santas Missões Populares esteve reunida, pela segunda vez, dia 4 de abril. Foi feita uma avaliação sobre o período de en-cantamento e divulgação do projeto. A partir de agora, a equipe começa a mapear as comunidades da paróquia, ver as necessidades reais, as periferias existenciais e ou-tras realidades que devem ser evangelizadas. Foi suge-rida a participação dos padres em programas de entre-vista nas Rádios para melhor divulgar as Santas Missões Populares.

Apesar da boa adesão inicial de missionários, cerca de 100 inscritos, a comissão ainda pretende seguir com a motivação e divulgação das Santas Missões nas comuni-dades e com convites individuais, a fim de que mais leigos façam parte do projeto. A comissão ainda analisa a pro-posta de, no período das missões, realizar encontros com a classe empresarial, política, profissionais da educação e de outras áreas.

Sintia Milena

Iniciação à Vida Crista foi tema de

Encontro

- C A T E Q U E S E -

A coordenação comarcal de catequese da Comarca de Laguna promoveu Encontro de Catequistas, dia 15 de abril, na Comunidade de Paes Leme,

em Imbituba. Foi um dia de es-tudos e reflexão sobre a Inicia-ção à Vida Cristã. Assessorou o encontro Maria Stela Della Giustina, de Tubarão. Parti-

ciparam 220 catequistas das seis paróquias da comarca. No encerramento, padre Sérgio Gomes conduziu a entrega da cruz e o rito do envio.

Maristela Querino Alves

A Caritas Paroquial de Capivari de Baixo reuniu-se, dia 05 de abril, com as Secretárias Municipais Selma Machado Costa da Secretaria de Administração, Finanças e Planejamento Ur-bano; Iara Faraco Zin da Secretaria de Educa-ção, Cultura, Esporte e Turismo; Jane Sobreira Mota da Secretaria da Saúde e Ana Maria Fa-biano Costa da Secretaria de Assistência Social e da Família. O encontro teve como objetivo confrontar informações, parcerias e projetos da cidade em torno da promoção da vida, saben-

do-se que as mesmas passam necessariamente por políticas públicas comprometidas, claras e eficazes. Com franqueza e educação, tanto os membros da Cáritas quanto as secretárias mu-nicipais colocaram a realidade da comunidade. Tendo maior clareza dos trabalhos feitos e do quanto mais se precisa fazer, sentimos a neces-sidade de novos encontros para estreitarmos mais a parceria entre a Cáritas paroquial e a Prefeitura Municipal e demais agentes sociais.

Pe. José Eduardo Bittencourt - Cáritas Paroquial

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Um convite à Oração!- P A S T O R A L E C U M Ê N I C A -

A Semana de Oração pela Unidade Cristã – 2018, com o tema: “A mão de Deus nos une e liberta” (Ex 15,1-21), nos traz a reflexão e o pedido de ora-ção por todas as pessoas que vivem realidades de escravi-dão e de busca de refúgio para salvar suas vidas.

Somos convidados, no perí-odo de 13 a 20 de maio, unidos às Igrejas Cristãs, a rezarmos

pela unidade, confiantes no Deus libertador.

Rezemos a Oração da Se-mana e a Oração para cada dia.

Oração da Semana 2018

Deus bondoso e gracioso, diante da riqueza na diversi-dade dos povos do Caribe, que nos motivam para esta Sema-

Semana de Oração pela Unidade Cristã - 2018

Oração no 1º Dia - (13 de maio)

Deus eterno, não pertences a nenhuma cultura ou terra, mas és Deus de todos. Tu, nos chama a aco-lher o estrangeiro em nosso meio. Ajuda-nos por teu Espírito a viver como irmãos e irmãs, acolhendo to-dos em teu nome, e vivendo na justiça do teu Reino. Assim oramos em nome de Jesus. Amém.• A mão de Deus está semeando em nossa terra,

plantando sementes de liberdade, esperança e amor nessas terras de tantos povos, que todas as crianças juntem as mãos e se tornem UMA, na mão de Deus que nos une e liberta.

Oração no 2º Dia - (14 de maio)

Generoso Deus, fica perto dos que são vítimas da escravidão e do tráfico humano, assegurando-lhes que estás vendo seu problema e ouvindo seu cla-mor. Que a tua Igreja possa estar unida em compai-xão e coragem para trabalhar pelo dia em que nin-guém mais será explorado e todos serão livres para viver com dignidade e paz. E, confiantes na Palavra

de teu Filho Jesus: “O Espírito do Senhor me ungiu para dar liberdade aos oprimidos” (cf. Lc 4,18-19) e com a força do Espírito Santo, possamos ser agentes de mudança nos diferentes espaços que atuamos. Amém.• A mão de Deus está elevando nossa terra, er-

guendo os caídos um por um. Cada pessoa pre-cisa ter seu nome conhecido, sua dignidade res-taurada, na mão de Deus que une e liberta.

Oração no 3º Dia - (15 de maio)

Por tua celestial graça, ó Deus, restaura-nos em cor-po e mente, cria em nós um coração limpo e uma mente pura, para que possamos dar glória ao teu Nome. Que as Igrejas consigam unidade de objeti-vos para a santificação do teu povo, por Jesus Cristo que vive e reina contigo, na unidade do Espírito San-to para todo o sempre. Amém.• A mão de Deus está curando nossa terra, curan-

do dilacerados corpos, mentes e almas; tão ma-ravilhoso é seu toque, com amor que tanto sig-nifica, quando somos curados pela mão de Deus que nos une e liberta.

Oração no 4º Dia - (16 de maio)

Deus de toda consolação e esperança, tua Ressur-reição derrotou a violência da cruz. Como teu povo, possamos ser um sinal visível de que a violência do mundo será vencida. Assim oramos em nome de Je-sus Cristo ressuscitado. Amém.• A mão de Deus aponta para nossa terra, indican-

do o caminho que devemos seguir; o caminho é nebuloso, tão facilmente nos desviaríamos. Mas, somos guiados pela mão de Deus que nos une e liberta.

Oração no 5º Dia - (17 de maio)

Senhor, nosso Deus, que a nossa oração seja sim por justiça. Esta, que vem do Cristo que transforma vi-das e realidades! Faze com que a igreja de Cristo (pensando aqui além dos muros dos templos) seja o espaço, onde vidas, onde histórias e realidades se-jam transformadas pela ação de Deus. Que sejamos todos nós instrumentos nas mãos de Deus. Sejamos braços e abraços do Deus da Justiça! Amém!

• A mão de Deus está elevando nossa terra, er-guendo os caídos um por um; cada um tem seu nome conhecido, e é resgatado agora da vergo-nha pela elevação da mão de Deus que une e liberta.

Oração no 6º Dia - (18 de maio)

Deus todo poderoso e Pai Amado dá coragem e for-ça à tua Igreja para continuamente proclamar a jus-tiça e o direito em situações de dominação e opres-são. Celebrando nossa unidade em Cristo, que o teu Espírito nos ajude a cuidar as necessidades dos ou-tros. Pois a tua mão nos une e nos liberta! Amém!• A mão de Deus que nos une e liberta, está atin-

gindo nossa terra, pondo para fora inveja, ódio e ambição; nosso egoísmo e luxúria, nosso orgulho e atos injustos são transformados pela mão de Deus.

Oração no 7º Dia - (19 de maio)

Deus cheio de graça, enviaste teu Filho para nascer numa família, com ancestrais que eram tanto fiéis como pecadores. Pedimos a tua bênção para todas as famílias dentro dos lares e comunidades. Oramos especialmente pela unidade da família cristã para que o mundo possa crer. Em nome de Jesus oramos. Amém.• A mão de Deus está escrevendo em nossa terra,

escrevendo com poder e amor; nossos conflitos e nossos medos, nossos triunfos e nossas lágri-mas, são gravados pela mão de Deus que une e liberta.

Oração no 8º Dia - (20 de maio)

Querido Deus, humildemente pedimos que, por tua graça, as Igrejas do mundo inteiro possam se tornar instrumentos da tua paz. Através de sua ação con-junta como representantes e agentes da tua cura, na reconciliação do amor entre povos divididos, possa teu nome ser santificado e glorificado. Amém.• A mão de Deus está semeando em nossa terra,

plantando sementes de liberdade, esperança e amor; nessas terras de tantos povos, que todos os seus filhos juntem as mãos e sejam UM com a mão de Deus que une e liberta.

na de Ortação, nós também comungamos, a partir da diver-sidade que caracteriza a reali-dade brasileira.

Ó Deus bondoso, nossos olhos não podem deixar de perceber e ver as dores que se espalham por este mundo. Vemos e ouvimos os rumores de guerras, catástrofes natu-rais, dores e sofrimentos do planeta do qual fazemos par-

te. Perdoa-nos, quando ma-chucamos a Tua boa criação. Pedimos que os Teus olhos estejam velando sobre nos-so País, tão manchado pela injustiça e pelos desmandos daqueles que deveriam ser líderes e cuidadores desta Nação, quando o que fazem é agir em benefício próprio. Livra-nos de sermos inertes diante do pecado coletivo e

individual. Ajuda-nos a sermos tuas

testemunhas vivas e atuantes. Pedimos que nossas Igrejas e comunidades vivam o compro-misso de denunciar o pecado e anunciar o amor e a justiça. Que sejamos cada vez mais comunidades acolhedoras e ecumênicas, acolhendo-nos na diferença. Em Cristo Jesus. Amém!

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Parceria Cáritas e Prefeitura pela promoção da vida

- P A R Ó Q U I A D E C A P I V A R I D E B A I X O -

Participaram do encontro 220 catequistas

Comissão segue com a motivação e divulgação das SMP

Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 13Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018

www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 12- P A R Ó Q U I A D E O F I C I N A S -Pe. Sérgio J. de Souza

Almoço organizado e oferecido pela Pastoral Vocacional da Paróquia de Oficinas, dia 14 de abril, no Seminário Nossa Senhora de Fátima e confraternização com os seminaristas.

Noites de formação bíblica para catequistas em abril. Formação orientada pela Irmã Jô, do Colégio Santíssimo Sacramento. A coordenação paroquial de catequese estenderá esta formação nos pró-ximos meses do ano.

Nos meses de abril, maio e junho, a Escola de Formação da pa-róquia São José Operário de Oficinas está tratando sobre o tema Liturgia e o Banquete do Cordeiro

Encontro de pais e padrinhos, dia 06 de abril, com 100 participan-tes.

Encontro de preparação para o casamento, dia 06 de abril.

- P A R Ó Q U I A D E H U M A I T Á -

1º Encontro da Pastoral Vocacional, na tarde do dia 14 de abril, na comunidade de São Bom Jesus com a presença das comunidades de São Bernardo e Sombrio.

Tradicional Café Colonial, dia 14 de abril, no Centro de Atividades da Capela São Judas Tadeu.

Primeiro Lual da Paróquia, animado pelo MEJ de Gravatal, contou com a presença do Pregador Fer-nando Menegaz e do Padre Rafael Uliano.

O II Encontro Diocesano do Terço dos Homens, realiza-do dia 8 de abril, em Gravatal, reuniu mais de seiscentos homens. Pe. Realdo Sartor deu as boas vindas a todos e fez breve apresentação dos grupos participantes. O encontro se constituiu numa agradável tarde de reflexão e oração con-duzidas por dom João Francisco e os padres Sérgio Jeremias de Souza, Eduardo Rocha e Édison de Souza Müller. Dom João Francisco Salm, ao falar do sentido do rosário, destacou os cinco olhares de Maria em cada terço e motivou a se co-locar uma intenção pelas vocações sacerdotais e religiosas em cada terço que se reza. “Acessível a todos, o santo terço é uma oração poderosa que todos podem rezar sejam crian-ças, jovens ou adultos, pobres ou ricos”, lembrou o bispo.

Rosário, oração acessível a todos

- T E R Ç O D O S H O M E N S -

Enio Bagio - Pascom Grão-Pará

O 6º Acampamento Zimba Jovem, dias 21 e 22 de abril, na comunidade de São Tomaz, paróquia de Imbituba, reuniu mais de oitenta participantes de várias partes da diocese. Foram dois dias de muitas atividades, reflexão e muita inte-ração dos jovens com Deus, com a natureza e com os irmãos. A programação intercalou momentos na igreja, no salão de eventos, na praia e dunas. Ederson Scotti coordenou todo o trabalho e contou com quase cinquenta colaboradores na organização. Pe Sérgio Gomes presidiu a Santa Missa. Houve também a participação do Coral São José, de Guaiúba; do Grupo Tons de Deus e Grupo Kairós, além da presença super marcante do mendigo “Nei”.

6º Zimba JovemInteração com Deus, com a Natureza e com os Irmãos

Pascom Imbituba

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Encontro reuniu mais de 600 homens

Acampamento reuniu jovens de toda a Diocese

Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 14 Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018

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A transmissão da vida e a educação

dos filhos

- A R T I G O -

Quando o casal se une pe-los laços sagrados do Matrimô-nio, promete livremente amor, fidelidade e respeito por toda a vida. Mas não é só isso que torna o casamento abençoado e válido. A abertura à vida e a educação dos filhos são com-promissos assumidos pelos nu-bentes e que devem fazer parte da vida do casal. Isto porque o matrimônio é uma íntima co-munidade de vida e de amor conjugal, que constitui um bem para os próprios esposos.

A união do casal, através do Sacramento do Matrimônio, está ordenada para a geração dos filhos, por sua própria na-tureza. O bebê que chega, não vem de fora acrescentar-se ao amor mútuo dos esposos, mas

surge no âmago desta doação mútua, do qual é fruto e reali-zação. Os casais a quem Deus não concedeu ter filhos podem, no entanto, ter uma vida conju-gal cheia de sentido, humana e cristãmente. Seu matrimônio pode abrir-se para a adoção, num gesto de amor e solida-riedade. Desde o início, o amor conjugal rejeita o impulso para fechar-se em si mesmo e abre--se a uma fecundidade que o prolonga para além da sua pró-pria existência.

Não se pode ignorar que, se a família é o santuário da vida, o lugar onde a vida é gerada e cuidada, constitui uma contra-dição fazer dela um lugar onde a vida é negada e destruída. É tão grande o valor de uma vida

humana e inalienável o direito à vida do bebê inocente que cresce no ventre de sua mãe que, de modo algum, pode al-guém tomar decisão sobre esta vida indefesa argumentando direitos sobre o próprio cor-po. Nenhum ser humano, nem mesmo o nascituro, poderá ser objeto de domínio de outro ser humano. A família deve prote-ger a vida em todas as suas fa-ses até o seu fim natural.

Um dos grandes desafios que as famílias enfrentam hoje é a educação dos filhos, que se torna ainda mais difícil por cau-sa da realidade cultural atual e da influência dos meios de comunicação. A igreja desem-penha um papel precioso de apoio às famílias na educação dos filhos, a começar pela ini-ciação cristã. Mas é importante lembrar que a educação inte-gral dos filhos é dever e direito primário dos pais, um direito essencial e insubstituível que estão chamados a defender e que ninguém deve tirar-lhes. O estado oferece um serviço edu-cativo voltado à formação nos diversos níveis de escolarida-de, porém de forma subsidiária; aos pais cabe o direito de es-colher o tipo de educação que querem dar aos seus filhos de acordo com as suas convicções. A escola não substitui os pais; serve-lhes de complemento.

Tarcisio e Rosângela Bitencourt

- M O V I M E N T O D E I R M Ã O S -

Aprofundamento para Casais, dia 15 de abril, na Paróquia São Ludgero, com 41 casais convidados e 35 casais do Movimento de Irmãos. Os palestrantes Antônio Matiolla e Cleimar Dalsasso desenvol-veram os temas educação dos filhos e harmonia conjugal.

Noite das Massas, dia 14 de abril, organizada pelo Movimento de Irmãos da Paróquia Santo Antônio dos Anjos de Laguna. Foram vendidos todos os 300 ingressos colocados à disposição. Os participan-tes demonstraram satisfação pelos pratos servidos e pela organização.

REENCONTRO para casais do Movimento de Irmãos da Área III da Diocese, dia 08 de abril, em São Ludgero. Domício e Genice, casal coordenador da Área III, esteve à frente da organização do evento. Muito dinâmico, o dia contou com momentos de espiritualização, palestras com as psicólogas Eli-sângela e Andréia, teatro com o Grupo Teatral Divina Arte de Tubarão, momento de descontração com o grupo teatral Movimento em Ação da Paróquia Nosso Senhor do Bom Fim de Braço do Norte. Relacionamento Familiar foi o grande foco do encontro.

Edison De Pieri

Dados dos períodos do governo Lula (2003 a 2010) e Dil-ma (2011-2016) indicam a mobilidade social de cerca de 44 milhões de brasileiros. Outros números apontam que o total de pessoas atingidas por alguma política pública como Mi-nha Casa Minha Vida, Bolsa Família, Pronatec, Prouni, Luz para Todos, IPI Reduzido, Vale Reforma, Vale Cultura, Linha Branca, Linha Cinza, dentre outros, chegaria a mais de 62 milhões. É fato, um quarto da cidadania do país mais desi-gual do mundo industrializado e mais violento do planeta, foi atingida por ações de governo. Logo, se tanta gente teve uma melhoria de suas condições materiais de vida, era de esperar uma mudança na perspectiva ideológica e um ali-nhamento ao projeto de país então vigente. Certo? Absolu-tamente errado.

A materialidade concreta e o cotidiano incidem sobre nossa percepção do mundo da vida, mas isso por si não al-tera mentalidades e menos ainda transforma consciências. Para dar significado às políticas públicas, o governo depos-to deveria querer fazer justo o que nunca quis: organizar a base da pirâmide social e traduzir as “melhoras” como con-quistas coletivas, acima das capacidades individuais. Não que os indivíduos, as mulheres e homens do Brasil, não se-jam meritórios de suas vidas melhorarem, mas a ignorância política, somada à manipulação grosseira da fé alheia e o culto ao individualismo estadunidense, fez da conquista ma-terial uma derrota ideológica. A consequência é o desencan-to quando o modelo rui pela também derrota ideológica de Dilma no segundo mandato, governando com Joaquim Levy e cumprindo os desígnios dos especuladores e financistas.

Romper o cerco das bolhas de internet e o desencanto somado à sobrevivência durante o terceiro ano de recessão consecutivo não é tarefa fácil, mas pode servir como lição histórica. A traumática experiência dos assassinatos de Ma-rielle Franco e Ânderson Gomes no Rio de Janeiro demons-trou que é possível somar a indignação coletiva, com a práti-ca de um ecumenismo de libertação e exigindo do aparelho de Estado respostas para ausência de direitos. Mas a indig-nação precisa ser canalizada para algo permanente, tanto no esforço da unidade possível através das lutas sociais, como no diálogo entre os sistemas de crenças, isolando os manipuladores e atraindo para uma agenda construtiva e cidadã os manipulados.

A luta social brasileira é diária, e esta opera de forma independente do calendário eleitoral. Mais importante do que eleger uma candidatura, é ter condições de força para reverter leis e medidas absurdas tomadas pelo governo ile-gítimo. E isso já no primeiro semestre de 2019. Ao lado da organização de base – imprescindível e prioritária – esta for-ça social precisa ser transmitida como potência ideológica, afirmando a vida e a sociedade por cima da vilania crimino-sa dos que querem os recursos do Estado apenas para a ca-mada dominante da população. A luta também é – e sempre foi - por corações e mentes.

* Bruno Lima Rocha é cientista político, professor de rela-ções internacionais e de jornalismo (estrategiaeanalise.com.br / estrategiaeanaliseblog.com / Canal do Telegram t.me/estrategiaeanalise / [email protected] para E--mail e Facebook)

Lutando porcorações e mentes

do Brasil

- A N Á L I S E D E C O N J U N T U R A I I I -

Bruno Lima Rocha* e Pe. Aloisio

01 3ª F Calendário Civil Dia do Trabalho 01 3ª F 09h00 Pastoral dos Pescadores Reunião da Coordenação Pas. da Barra02 4ª F 14h00 Apost. da Oração – TB Reunião Coordenação Diocesana CEAC/TB02 4ª F 14h00 Pastoral Carcerária Reunião da Coordenação Humaitá03 5ª F 08h30 Coordenação Ampliada Reun. da Coord. Ampliada Pastoral Cúria/TB03 5ª F 20h00 MFC- TB Reunião e Campanha do Agaslho CEAC/TB04-05 6ª F 18h30 Diaconado Permanente Reunião CDR Sul 4 Blumenau04-06 6ª F 18h00 Grupos de Famílias/CEBs Seminário Regional Caçador04-06 6ª F Pastoral Litúrgica Escola Reg. de Música – 1ª Etapa Lages05 Sáb 08h30 Conselho Dioc. Pastoral Reunião do CDP CEDA/TB05 Sáb 14h00 Vicentinos Reunião Ordinária Jaguaruna06 Dom Apost. Mãe Peregrina Festa Interdiocesana Fig. G./Imaruí07 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Escola de Formação CEAC/TB07 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos BN Escola de Formação Rio Fortuna07 2ª F 20h00 Mov. de Irmãos – BN Reun. do Cons. Consultivo Área 3 Rio Bonito07-10 2ª F 08h00 Pastoral da Criança Encontro Regional Sul Caxias do Sul08 3ª F 19h30 Conselho Comarcal – JG Reunião do Conselho Comarcal Jaguaruna08 3ª F 20h00 Mov. de Irmãos – LG Reunião da Coordenação de Área Imbituba09 4ª F 10h00 Pastoral Carcerária Missa das Mães Pres. Feminino09 4ª F 19h30 Conselho Comarcal – LG Reunião do Conselho Comarcal Nova Bars.09-10 6ª F Pastorais Sociais Fórum Regional Lages10 5ª F 19h30 Conselho Comarcal – BN Reunião do Conselho Comarcal B. do Norte11 6ª F 10h00 Cúria Reunião Equipe da Cúria Cúria/TB11 6ª F 19h30 Conselho Comarcal – TB Reunião do Conselho Comarcal M. Castelo12 Sáb 14h00 Setor Juventude – TB Reunião Coordenação Comarcal M. Castelo12 Sáb 16h00 ACAMPs TUBA Reunião Diocesana CEAC/TB13 Dom Pastoral Familiar Dia das Mães Paróquias13-20 Dom Pastoral Ecumênica Semana de Oração p/Unidade Cristã Paróquias14 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Escola de Formação CEAC/TB15 3ª F 08h30 COMIDI – SMPs Reunião Cúria/TB15 3ª F 08h30 Cáritas Reunião Diocesana Alamandas15 3ª F 13h30 Fórum das Past. Sociais Reunião do Fórum Alamandas15 3ª F 14h00 Pastoral da Criança – BN Reun. da Coordenação Comarcal B. do Norte15 3ª F 19h30 Pastoral Familiar – TB Reunião Coordenação Comarcal Morrotes15 3ª F 19h30 Calendário Civil Dia Internacional da Família Paróquias15-16 3ª F 08-17 Mitra Diocesana Encontro com Funcionários CEDA/TB15-18 3ª F CNBB – Dom João Enc. Nac. das Escolas Diaconais Salvador/BA15-20 3ª F Pastoral da Saúde Desintoxicação C. Orialan17-20 5ª F 19h30 Catequese Escola Catequética Reg – 1ª Etapa Lages18 6ª F Apost. Mãe Peregrina- LG Peregrinação da Imagem Nova Brasília18-19 6ª F 08h30 Pastoral da Criança Capacitação Nutricional CEDA/TB18-20 6ª F 20h00 Mov. de Irmãos - BN Encontro Matrimonial Área 3 CEDA/TB19 Sáb 14h00 Past. Of. Dízimo – JG Reunião Coordenação Comarcal Jaguaruna19 Sáb 14h00 PASCOM - LG Encontro com as Pastorais Cabeçuda19 Sáb 14h00 Liturgia – TB Reunião Coordenação Comarcal CEAC/TB19 Sáb 15h00 Setor Juventude – BN Reun. da Coordenação Comarcal São Ludgero19 Sáb Escola de Fé e Política Missão Cristão Leigo na Sociedade Morrotes19 Sáb Pastoral da AIDS SC Reunião Regional Lages19 Sáb Pastoral do Migrante Reunião Regional Lages19 Sáb Pastoral Indiginista Reunião Regional Lages19-20 Sáb 08h30 Pastoral Vocacional/SAV Estágio Vocacional Seminário/TB20 Dom Calendário Litúrgico Domingo de Pentecostes Paróquias20 Dom 15h00 SMPs Celebração de Abertura das SMPs Catedral/TB22 3ª F 19h00 Catequese Reunião da Equipe de Redação Oficinas22-24 3ª F 08h30 Pastoral Presbiteral Formação Padres: Rica e IVC CEDA/TB24-27 5ª F 13h00 Movimento de Cursilhos 66º Cursilho Masculino CEDA/TB25 6ª F 19h30 RCC - TB Reunião Comarcal Passagem/Gruta26 Sáb 08h30 Escola de Fé e Política Seminário: Missão do/a Leigo... ????26 Sáb 13h30 Pastoral Familiar 4º Amorizar – Encontro de Casais Santuário BAA26 Sáb 16h00 ACAMPs TUBA Reunião Diocesana CEAC/TB26 Sáb 19h00 Pastoral Afro Brasileira Missa da Mãe Negra Capivari26 Sáb Pastoral Familiar 8º Simpósio Nacional da Família Aparecida/SP26 Sáb Pastoral da Saúde Encontro Diocesano B. do Norte27 Dom Pastoral Familiar 10ª Peregrinação Nac. da Família Aparecida/SP27 Dom Past.da Pessoa Idosa SC Encontro Regional Joinville27 Dom 08h00 RCC Formação Permanente Cemas/S.Mart.27 Dom 08h00 RCC Cenáculo de Pentecostes Imaruí27 Dom 08h00 Congregação Mariana Enc. Interdiocesano TB + CR Barreiros/PB28 2ª F 19h30 Escola de Fé e Política Reunião da Coordenação Cúria/TB28 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Ultréia M. Castelo28 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos BN Ultréia Solidária e de Acolhida Rio Bonito31 5ª F 19h00 CPT Reunião CPT Diocesana Grão-Pará31 5ª F Calendário Litúrgico Festa de Corpus Christi Paróquias31-3/6 5ª F 14h00 Pastoral da Juventude SC Assembleia Regional Caçador

Agenda Pastoral

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Informativo da Diocese de Tubarão - Maio 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 16