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ANO 52 . Nº 392 . SETEMBRO 2018 INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO Dia 16, em Turvo, diocese de Criciúma, haverá o 5º Interdiocesano de Grupos de Famílias e Comunidades Eclesiais de Base. Nossa Diocese tem 500 vagas e uma pode ser sua. Converse com quem coordena os Grupos de Famílias em sua Paróquia ou com seu pároco, pois as paróquias estão organizando as lotações. JUBILEU DE DOM HILÁRIO - Missa e Jantar de Confraternização - Dom Hilário, Bispo Emérito de Tubarão, celebrará seus aniversários de Ordenação Presbiteral (60 anos) e Episcopal (30 anos). 14/09/18 Missa na Catedral Diocesana e jantar por adesão no Centro de Atividades da Catedral. 19h30 SMPs - Formação pelas Paróquias Páginas 10 e 11 Afirmar a esperança, sem esmorecer Página 02 ENJOCRI Encontro de Jovens Cristãos Página 04 Página 16 Eleições 2018 Páginas 12 e 15 DF/Arquivo

DF sem esmorecer - diocesetb.org.brdiocesetb.org.br/f/downloads/jornalDF/dioceseTubaraoJornalDFSetem... · disposição para o diálogo e o entendimento. Candidatos que, ao invés

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ANO 52 . Nº 392 . SETEMBRO 2018INFORMATIVO DA DIOCESE DE TUBARÃO

Dia 16, em Turvo, diocese de Criciúma, haverá o 5º Interdiocesano de Grupos de Famílias e Comunidades Eclesiais de Base. Nossa Diocese tem 500 vagas e uma pode ser sua. Converse com quem coordena os Grupos de Famílias em sua Paróquia ou com seu pároco, pois as paróquias estão organizando as lotações.

JUBILEU DE DOM HILÁRIO

- Missa e Jantar de Confraternização -

Dom Hilário, Bispo Emérito de Tubarão, celebrará seus aniversários de Ordenação Presbiteral (60 anos) e Episcopal (30 anos).

14/09/18Missa na Catedral Diocesana e jantar por

adesão no Centro de Atividades da Catedral.

19h30

SMPs - Formaçãopelas Paróquias

Páginas 10 e 11

Afirmar a esperança,sem esmorecer

Página 02

ENJOCRIEncontro de Jovens Cristãos

Página 04

Página 16

Eleições 2018Páginas 12 e 15

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Informativo da Diocese de Tubarão - Setembro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 02 Informativo da Diocese de Tubarão - Setembro 2018

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“Continuemos a afirmar a nossa esperança, sem esmorecer” (Hb 10,23). Foi à luz destas pa-lavras de estímulo – de compromisso e de espe-rança – que no último mês de abril, por ocasião de sua 56ª Assembleia Geral, os Bispos do Brasil se dirigiram à população brasileira, tendo em vista as Eleições deste ano.

O momento nacional é de muitos problemas e de uma crise profunda. Apesar de tudo, mas também por isso, as eleições se apresentam como grande oportunidade para a participa-ção responsável de cada cidadão, valorizando o voto, num processo político que seja capaz de levar o Brasil a dias melhores para todos. E o cristão, comprometido com a caridade, não pode lavar as mãos numa hora decisiva como essa que o nosso País vive.

O descrédito em relação à política tem se espalhado entre a população. É hora de se res-tabelecer a confiança e a esperança. Daí a “ne-cessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, (…) solidários com os seus sofrimentos e esperanças; políticos que anteponham o bem comum aos seus inte-resses privados; que não se deixem intimidar pelos grandes poderes financeiros e midiáticos; que sejam competentes e pacientes face a pro-blemas complexos; que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático; que conju-guem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação” (Papa Francisco). Não nos esque-çamos, porém, que quem os elege somos nós eleitores. A responsabilidade é grande. As elei-ções serão aquilo que faremos delas.

É importante conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando identificar seus reais interesses, para não eleger ou reeleger aqueles que põem o lucro acima de tudo, que dei-xam o bem comum em segundo plano, que estão a favor de reformas que atentam contra a vida dos pobres e sua dignidade, ou que buscam foro privilegiado e outras vantagens. Também não têm condições de nos governar, candidatos com discursos e atos de intolerância, de radicalização, com posicionamentos antidemocráticos, sem pre-

Afirmar a esperança,sem esmorecer

disposição para o diálogo e o entendimento.Candidatos que, ao invés de apresentarem

projetos e discutirem as grandes questões do país, preferem acusar e destruir adversários de campa-nha, com ódio e mentiras, se vencerem, dificil-mente governarão preocupados com o bem das pessoas, em especial os mais frágeis. Almejam o poder para estarem a serviço de outros objetivos.

Interessam-nos apenas candidatos com fi-cha limpa; que defendam a vida sempre, desde a concepção até seu ocaso natural; que tenham compromisso com projetos claros para a saúde, educação, segurança e a geração de emprego; que percebam quanto é crucial o cuidado com a “casa comum”; que respeitem a religiosidade do povo brasileiro e estejam dispostos a garantir a liberdade de praticá-la; que se mostrem livres de viseiras ideológicas e paixões cegas.

Diante das notícias falsas, conhecidas como “fake News”, o eleitor deve estar muito atento, saber desconfiar e procurar informar-se em fon-tes seguras para discernir.

É muito importante ter presente que além do presidente e governadores, iremos eleger senadores e deputados federais e estaduais. É desses homens e mulheres que vão depender leis, a aprovação ou não de políticas públicas e, portanto, a superação dos problemas sociais. Se-gundo a Folha de S. Paulo (21/08), “mesmo com o desgaste na imagem dos políticos, três de cada quatro deputados e senadores”, 77% dos legisla-dores federais, tentarão se manter em atividade no Congresso. É preciso considerar a atuação po-lítica passada de cada um.

Apesar de toda dificuldade para discernir em quem votar, é necessário que participemos das eleições, e que sincera e honestamente nos es-forcemos para acertar. Isso garantirá vida às ins-tituições democráticas, sem as quais seria o caos.

Tudo isso, e muito mais, diz respeito a nós ca-tólicos porque, como cristãos, a luta pela justiça é dever que se nos impõe (cf. Deus Caritas Est n. 28), e a adesão ao Evangelho traz como conse-quência a preocupação com a construção de um mundo melhor (cf. Evangelii Gaudium n. 183).

- P A L A V R A D O B I S P O -

Acolher bem osmigrantes, refugiados...

- P A L A V R A D O P A P A -

A reflexão abaixo é parte da homilia do papa, proferida no dia 06 de julho/18, na Basí-lica São Pedro, na Missa com migrantes, refugiados e socor-ristas. Esta mesma reflexão nos diz respeito porque somos cha-mados a acolher, hoje, a hai-tianos, venezuelanos e outros tantos que batem ás portas do Brasil.

A pergunta pelo irmão não pode ficar sem resposta.

“Ouvi isto, vós que esmagais o pobre e fazeis perecer os des-favorecidos da terra...” (Am 8,4)... Quantos pobres são hoje esma-gados! Quantos desfavorecidos são feitos perecer! Todos eles são vítimas daquela cultura do descarte que repetidamente foi denunciada. E, entre eles, não posso deixar de incluir os migrantes e os refugiados,

que continuam a bater às por-tas das nações que gozam de maior bem-estar... “Onde está o teu irmão?” (Gn 4,9), esta não é uma pergunta posta a outrem; é uma pergunta posta a mim, a ti, a cada um de nós.

Um chamado a agir em e como Cristo.

A aclamação do Evangelho contém este convite de Jesus: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei de aliviar-vos” (Mt 11, 28). O Senhor promete des-canso e libertação a todos os oprimidos do mundo, mas pre-cisa de nós para tornar eficaz a sua promessa. Precisa dos nossos olhos para ver as ne-cessidades dos irmãos e irmãs. Precisa das nossas mãos para socorrê-los. Precisa da nossa voz para denunciar as injusti-

ças cometidas no silêncio – por vezes cúmplice – de muitos. Na realidade, deveria falar de muitos silêncios: o silêncio do sentido comum, o silêncio do “fez-se sempre assim”, o silên-cio do nós” sempre contrapos-to ao”vós”. Sobretudo o Senhor precisa do nosso coração para manifestar o amor misericor-dioso de Deus pelos últimos, os rejeitados, os abandonados, os marginalizados.

As eternas desculpas e justificativas,

lavando as mãos.

Mateus recorda claramen-te a censura de Jesus aos fa-riseus, com tendência fácil a murmurar: ”Ide aprender o que significa: prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt 9, 13). É uma acusação direta à hipocrisia estéril de quem não quer”sujar as mãos”, como o sacerdote e o levita na parábola do Bom Sa-maritano. Trata-se duma ten-tação muito presente também nos nossos dias, que se traduz num fechamento a quantos têm direito, como nós, à se-gurança e a uma condição de vida digna, e que constrói mu-ros, reais ou imaginários, em vez de pontes.

Um chamado á hospitalidade cristã.

Perante os desafios migra-tórios da atualidade, a única resposta sensata é a solidarie-

dade e a misericórdia; uma res-posta que não faz demasiados cálculos, mas exige uma divi-são equitativa das responsabi-lidades, uma avaliação hones-ta e sincera das alternativas e uma gestão prudente. Política justa é aquela que se coloca ao serviço da pessoa, de todas as pessoas interessadas; que pre-vê soluções idôneas a garantir a segurança, o respeito pelos direitos e a dignidade de todos; que sabe olhar para o bem do seu país levando em conta o dos outros países, num mun-do cada vez mais interligado. É para um mundo assim, que olham os jovens.

Gratidão e solidariedade, uma palavra de ânimo a todos.

Quis celebrar o quinto aniversário da minha visita a Lampedusa convosco, que re-presentais os socorristas e os

resgatados no Mar Mediterrâ-neo. Aos primeiros, quero ex-pressar a minha gratidão por encarnarem hoje a parábola do Bom Samaritano, que pa-rou para salvar a vida daquele pobre homem espancado pe-los ladrões, sem lhe perguntar pela sua proveniência, pelos motivos da sua viagem ou pe-los seus documentos: simples-mente decidiu cuidar dele e salvar a sua vida. Aos resgata-dos, quero reiterar a minha so-lidariedade e encorajamento, pois conheço bem as tragédias de que estais a fugir. Peço--vos que continueis a ser tes-temunhas da esperança num mundo cada vez mais preocu-pado com o próprio presente, com reduzida visão de futuro e relutante a partilhar, e que elaboreis conjuntamente, no respeito pela cultura e as leis do país de acolhimento, o da integração.

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Edição Padre Nilo Buss

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Registros PóstumoFaleceu dia 19 de agosto, domingo,

no Instituto Sagrado Coração de Jesus, em Braço do Norte, Irmã Afonsa Vag-ner (Ana Vagner). Irmã Afonsa estava com 85 anos de idade e 61 anos de consagração vividos a partir do tema “Para os que amam a Deus, todas as

coisas concorrem para o bem” (Rm 8,28)Irmã Afonsa marcou presença por muitos anos na Casa

Regional de Braço do Norte nos serviços internos da Co-munidade das Irmãs, na Catequese da Comunidade da Re-presa e servindo como ministra extraordinária da Comu-nhão. Trabalhou também no Hospital Santa Terezinha de Braço do Norte; na pastoral paroquial em Braço do Norte, Tubarão (Humaitá), na periferia de Porto Alegre (RS), em Goiânia e Goianira (GO); na Pastoral dos Enfermos e idosos em São Luís de Montes Belos (GO) e na Casa Episcopal de Tubarão. Passou seus últimos tempos na comunidade da Casa Regional.

Irmã Afonsa Vagner foi sepultada às 16 horas do dia 20 de setembro, após Missa de Corpo Presente, no jazigo da Congregação, em Braço do Norte.

Faleceu, na manhã do dia 29 de agosto, no Hospital São José, em Crici-úma, o Sr. Aurélio Teixeira Oenning, aos 59 anos. Após velório na Capela Mortu-ária de Termas do Gravatal, houve Mis-sa de Corpo Presente na Capela Santo Antônio, às 08 horas do dia 30, e sepul-

tamento. Aurélio é pai do Pe. André Oenning, pároco em Rio Bonito, Braço do Norte. “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. (João 11:25-26). Ao padre André, sua mãe e familiares nossos sentimentos e so-lidariedade cristã.

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Testemunhar Jesus em Tempos Sombrios

- A R T I G O -

Acho que nunca esquecerei aquele brilho nos negros olhos daquela criança. E nem de seu sorriso casto ao me abraçar com toda a sua força pueril. Mas, sobretudo, não olvidarei suas palavras: “EU TE AMO, JESUS!”. Fiquei tocado interior-mente com aquela declaração de afeto, enquanto observava a menina que corria feliz para junto dos seus pais.

Os noticiários estão reple-tos de reportagens e notas so-bre os pecados da Igreja e dos

seus filhos e filhas. Diante dis-so, muitos cristãos se sentem perseguidos ou confusos na própria fé.

Por outro lado, também o sonho patriótico de construir-mos um país com “ordem e pro-gresso” - compreendido numa perspectiva para além da filo-sofia positivista – vai se desmo-ronando no coração da nação.

Estas são algumas das ce-nas de nossas vidas enquanto a história se desenrola no palco da existência. A sensação é de que tudo é tão automático, me-cânico!... E os dias vão passan-do... tudo vira rotina!

Mas, como cristãos, marca-dos com o selo batismal, não podemos nos entregar a esta letargia. É preciso acordar des-te sono doentio. Sim, hoje Jesus está nos chamando incansavel-

mente para que sejamos suas testemunhas. “Vós sois sal da terra... e luz do mundo!” (Mt 5,13-14).

É preciso que todos assu-mamos a nossa missão cristã. A “Igreja em saída” sonhada e exigida pelo Papa Francisco não é uma invenção de nossos dias. É uma urgência que bro-tou do coração de Jesus: “Ide por todo o mundo, anunciai o Evangelho...” (Mc 16,15).

Nossa presença na socie-dade precisa ser diferenciada, pois o Senhor “nos chamou e nos dotou com uma vocação santa” (2Tim 1,9). Precisamos retornar ao “primeiro amor” (Apoc 2,4) e “reavivar o dom da graça de Deus em nós” (2Tim 1,6).

O cristão é chamado a ser “outro Cristo” em meio à di-

nâmica da história. Isso é, re-almente, muito exigente. Mas não podemos renunciar à mis-são que nos foi confiada. O anúncio do Reino de justiça, de esperança, de fraternidade... não pode esperar. Podemos ajudar as pessoas a percebe-rem os sinais do Reino já em nossas famílias, em nossos or-ganismos pastorais, em nossas comunidades... E rezar para que aconteça na Terra, como é no Céu (Mt 6,10).

Todavia, em primeiro lu-gar, eu e você devemos nos deixar envolver por Ele, Jesus, que nunca se afasta de nós. Tão perto de nós Ele está, que chegou ao ponto de vir habi-tar em nosso coração. Somos morada do Senhor! Então, Ele nos acompanha não somente ao lado, mas interiormente. De

modo que podemos citar São Paulo: “já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim” (Gál 2,20).

Foi nisso que pensei quando aquela menininha veio me se-gredar no ouvido: “Eu te amo, Jesus!”. Eu represento Jesus! As pessoas podem “ver” Jesus em mim! Isso é ser cristão! Isso é tremendo!

Diante dos desafios con-temporâneos que nos desa-fiam e ameaçam nos intimidar, permaneçamos firmes na fé. Afinal de contas, “nada pode nos separar do amor de Cristo” (Rom 8,35-39). Às vezes “somos afligidos, mas não aniquilados” (2Cor 4,9).

Sintamo-nos abraçados por Jesus que nos diz: “Eu também te amo. Dou-te a minha vida por amor!” (cf Jo 10,15).

Pe. Auricélio Costa

Congresso prepara diocese para os 50 anos da RCC no Brasil

Com o tema “Eis que estou à porta e bato”, o Congresso Diocesano da Renovação Caris-mática Católica (RCC) da Diocese de Tubarão foi realizado no dia 19 de agosto na Comu-nidade de Termas do Gravatal, Capela Santo Antônio, com mais de 550 participantes. Um dos objetivos do Congresso foi a preparação da diocese para vivenciar o jubileu dos 50 anos da RCC no Brasil, cujo tema será “Comu-nhão Fraterna”. Sérgio Zavaris, Coordenador Nacional do Ministério Fé e Política, falou

sobre “Vida, Família e Sociedade: os desafios nos tempos atuais”. A palestra foi aberta para toda a comunidade paroquial. Houve tam-bém formação para 220 servos da RCC, visan-do o aperfeiçoamento em seus ministérios. O trabalho foi conduzido pelos coordenadores estaduais dos ministérios. Pe. Cláudio, orien-tador espiritual da RCC em Santa Catarina e pároco na paróquia São José, em São José, presidiu a missa de encerramento do Con-gresso.

Milene M. C.

ENJOCRIEncontro de Jovens Cristãos

O ENJOCRI é o evento cele-brativo da juventude da Dioce-se de Tubarão realizado pelo Setor Juventude Diocesano e, neste ano, com o apoio da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Humaitá. O ENJO-CRI será no dia 21 de outubro, em Tubarão/SC, com início às 8h00, na Arena Multiuso,

Bairro Vila Moema. Estamos preparando apresentações de teatros, danças e músicas. Contamos com a presença da juventude e dos crismandos de todas as paróquias

Faça sua inscrição na Se-cretaria de sua Paróquia, pre-enchendo ficha de inscrição e contribuindo com R$ 6,00 (seis

reais). Estruturas de som, divul-gação, pregadores, segurança, licenças, transportes, café da manhã e almoço e demais despesas serão custeadas com o valor das inscrições. As ins-crições nas Paróquias ficarão disponíveis até o dia 14 de ou-tubro.

Venha participar conosco!

Murilo Medeiros da Silva

Escola Jovem Querigma

A II Etapa da Escola Jovem de Evangelização Querigma que aconteceu nos dias 18 e 19 de agosto, na Casa de En-contro Dom Anselmo - CEDA, proporcionou aos jovens o aprofundamento da fé cristã.

Os jovens presentes tiveram estudos sobre as pessoas da Santíssima Trindade, a Vida de Jesus Cristo e o Reino de Deus e sobre Maria, a Mãe de Deus. O curso procurou insti-gar os jovens a perceberem a

importância da busca diária de conhecimento e aprofun-damento da fé. Agradecimen-tos fraternos a todos que con-tribuíram para a realização desse magnífico momento de estudo! Deus os abençoe!

Luziana M. de Pieri

Encontro deAssessores Adultos e Coordenadores de Grupos Jovens

Desde de 2016, o Setor Juventude da Diocese de Tuba-rão realiza um encontro anual para troca de experiências e de formação de Assessores Adultos e Coordenadores de Grupos de Jovens e Adolescentes das diferentes expres-sões. Neste ano, o encontro foi realizado no dia 05 de agos-to, no Centro de Apoio à Criança e ao Adolescente - CEACA, em Capivari de Baixo e reuniu cerca de 30 participantes de diversas paróquias da Diocese de Tubarão. Os temas de formação foram apresentados, de forma dinâmica, pelo psicólogo e agente de pastoral, Murilo Debiasi Ferrareis, de Orleans. A formação faz parte do projeto IDE da Pas-toral Juvenil da CNBB que a diocese de Tubarão acolheu com alegria.

Murilo Medeiros da Silva

Festa Preparada- B R A Ç O D O N O R T E -

A 101ª Festa do Nosso Senhor do Bom Fim, dias 14 a 16 de setembro, está preparada. Envolveram-se em sua preparação o Con-selho Paroquial de Pastoral e casais de festeiros, Além da parte religiosa, a festa terá apresentações de es-colas e serviços de bar e cozinha, no dia da abertura, 14 de setembro. No sábado, 15, almoço de incentivo ao

Laurimar Gross

consumo de carne suína, show com o padre Ezequiel Dal Pozzo, padre da dio-cese de Caxias do Sul que lidera o projeto “Despertai para o Amor” e que já tem 6 CDs e um DVD gravados. Padre Ezequiel será tam-bém o presidente da Missa da Família, às 19 horas do mesmo dia. No domingo, 16 de setembro, após a procis-são e a missa festiva, às 10 horas, almoço no salão de festas e coroação da rainha e princesas da festa. O en-cerramento religioso será com a Missa das Crianças, às 19 horas, no dia 16 e o encerramento da parte so-cial será com o sorteio de cinco motos Fan 125, dia 30 de setembro, às 20 horas.

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Encontro teve 30 participantes de diversas paróquias

Jovens tiveram um aprofundamento da fé cristã.

Palestre com Sérgio Zavaris foi aberta para as comunidades

Informativo da Diocese de Tubarão - Setembro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 06 Informativo da Diocese de Tubarão - Setembro 2018

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A Identidade do Laicato no Vaticano II

- O L A I C A T O N A I G R E J A E N O M U N D O - ( V I I ) -

Em grande medida, as mu-danças do Vaticano II se deram antes dele, nos movimentos inovadores que o prepararam, entre eles, o movimento do lai-cato, em especial a Ação Cató-lica. O Concílio, praticamente assumiu a teologia do laicato elaborada na década de 1950, situando-a na concepção da Igreja como “Povo de Deus”. A Lumen Gentium caracteriza de forma clara e concisa a identi-dade do laicato: “os leigos são fiéis que pelo batismo foram incorporados a Cristo, constitu-ídos no povo de Deus e, a seu modo, feitos partícipes do mú-nus sacerdotal, profético e ré-gio de Cristo, pelo que exercem sua parte na missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo” (LG 31). Três aspectos principais da identidade do lei-go são mencionados pelo Con-cílio: a relação com Cristo, com a Igreja e com o mundo. É desta tríplice relação que nasce a vo-cação e a missão do laicato.

Identidade que se funda na relação com Jesus Cristo

Como com todos os cristãos, pelo batismo os leigos e leigas são enxertados em Cristo. Este sacramento da iniciação cris-tã incorpora o fiel a Jesus e à sua missão -missão da Igreja, que consiste em continuar sua obra, que é o Reino de Deus, por ele inaugurado e tornado presente em sua pessoa. É do

batismo de onde derivam to-dos os ministérios, incluídos os ministérios ordenados, o que faz de todos os fiéis “sujeitos” na Igreja, dada a “radical igual-dade em dignidade de todos os ministérios”, diz o Concílio. Consequentemente, o “aposto-lado” do leigo não se remete a um “mandato da hierarquia”, mas ao “mandato de Cristo”, uma vez enxertado Nele pelo batismo. A missão dos leigos não é a de “colaborar” ou “co-operar” com o clero, mas de continuar a obra de Jesus na Igreja, numa relação de igual-dade e corresponsabilidade entre todos os batizados.

Identidade que se funda na relação com a Igreja

Como o seguimento do Mestre consiste em continuar sua obra na comunidade dos discípulos, a identidade do

laicato, além de fundar-se em Cristo, também está relaciona-da à Igreja. Pelo batismo, atra-vés de Cristo, todos os fiéis são profetas, sacerdotes e reis, no seio do Povo de Deus, que é a Igreja, um povo todo ele profé-tico (LG 35), sacerdotal (LG 34) e régio (LG 36). Consequente-mente, é o sacerdócio ministe-rial que está fundado no sacer-dócio comum dos fiéis, a base laical da Igreja, e não o contrá-rio. O leigo, numa Igreja como “comunidade de iguais”, tem uma identidade, não assenta-da sobre o binômio “clero-lei-gos”, mas sobre “comunidade--ministérios”, uma Igreja toda ela ministerial, em decorrência do tríplice múnus que todo fiel recebe no batismo. A relação, pois, entre os membros da Igreja não é de superioridade ou inferioridade, mas de com-plementariedade, no serviço à causa do Reino de Deus.

Identidade que se funda na relação com o mundo

Finalmente, a identidade do laicato, além da relação com Jesus e sua Igreja, deriva também de sua relação com o mundo. Todo cristão, pelo batismo, tem uma missão a realizar na Igreja e no mundo. É Jesus que envia o cristão ao mundo, seja ele membro do laicato ou do clero. Portanto, a missão dos leigos no mun-do, não se dá pelo “mandato”, delegação ou envio por parte da hierarquia. Frisa o Concílio Vaticano II que ela se dá pelo fato da Igreja estar no mundo e existir para a salvação do mun-do, compromisso de todo ba-tizado, incluídos os ministros ordenados. Tanto o clero como os leigos são depositários de uma missão a ser desempe-nhada na Igreja e no mundo. Antes do Vaticano II, se tendia

a pensar que o lugar e a missão do clero é no interior da Igreja e o lugar e a missão dos leigos é no mundo.

A Constituição Gaudium et Spes é clara em relação à missão de todo batizado no mundo: “a esperança de uma Nova-terra, longe de atenuar, antes deve impulsionar a soli-citude pelo aperfeiçoamento desta terra” (GS 39). E continua: “afastam-se da verdade os que sabendo não termos aqui mo-rada permanente, mas busca-mos a futura julgam, por conse-guinte, poderem negligenciar os seus deveres terrestres, sem perceberem que estão mais obrigados a cumpri-los, por causa da própria fé, de acordo com a vocação à qual cada um foi chamado”. E adverte: “não erram menos aqueles que, ao contrário, pensam que podem entregar-se de tal maneira às atividades terrestres, como se elas fossem absolutamente alheias à vida religiosa, julgan-do que esta consiste somente em atos de culto e ao cum-primento de alguns deveres morais. Este divórcio entre fé professada e a vida cotidiana de muitos deve ser enumerado entre os erros mais graves de nosso tempo”. E conclui: “ao negligenciar os seus deveres temporais, o cristão negligen-cia os seus deveres para com o próximo e o próprio Deus e co-loca em perigo a sua salvação eterna” (GS 43).

Pe. Agenor Brighenti

Dom Hilário Moser- E N T R E V I S T A -

A Catedral Diocesana de Tubarão vai acolher a celebra-ção dos 60 anos de sacerdó-cio e 30 anos de episcopado de Dom Hilário Moser, bispo emérito de Tubarão, no dia 14 de setembro às 19h30min. No clima deste momento, Diocese em Foco oferece a você uma entrevista com Dom Hilário.

DF: Dom Hilário, suas ori-gens estão em Rio dos Cedros--SC (cidade próxima de Blume-nau). Quantos são seus irmãos? Mais alguém ingressou na vida religiosa?

Dom Hilário: A minha fa-mília era constituída por 12 pessoas: pai, mãe e 10 irmãos (4 mulheres e 6 homens). So-brevivemos dois: minha irmã Cecília e eu. Ela é religiosa, Fi-lha da Caridade de São Vicente de Paula, e reside em Curitiba; eu sou Salesiano de Dom Bos-co, e resido em São Paulo. Os demais membros da família já faleceram e “residem” no céu, assim espero.

DF: Como se deu o chama-do de Deus para ser padre? Por que o sr. escolheu ser salesia-no?

Dom Hilário: Numa família profundamente religiosa como a minha, penso que Deus não encontrou dificuldade em fa-zer a proposta do sacerdócio para mim e da vida consagrada para minha irmã.

Na verdade, eu sempre quis se padre; não me lembro de algum momento ter duvidado disso. E acabei por me fazer Salesiano de Dom Bosco, pois eu tinha diante dos olhos o mo-delo vivo, que eram os Padres Salesianos que cuidavam da minha paróquia.

DF: Quais as principais mis-sões assumidas ao longo da vida sacerdotal nos 30 primei-ros anos, como padre?

Dom Hilário: Ao longo da

vida, sempre me orientei pela fé, que gosto de traduzir no lema: “Obediência e Paz”. Não “obediência” em sentido au-toritário, mas no sentido de corresponsabilidade, dispo-nibilidade, colaboração. Com esse espírito, sempre foram os meus Superiores (assim eram chamados) a dispor da minha vida, que entreguei à Igreja na Congregação salesiana.

Foi assim que, ordenado padre, fui encaminhado para estudos superiores em Roma (Faculdade de Teologia na Universidade Salesiana). Vol-tando ao Brasil, passei 18 anos e meio no Instituto Teológico Pio XI em São Paulo, como pro-fessor de Teologia, formador, por fim reitor.

Depois, por 6 anos, exer-ci o ministério de provincial da Província Salesiana de São Paulo. Após isto, fui chamado a Roma como reitor do Institu-to Salesiano Internacional de alunos da nossa Universidade, onde deveria cumprir minha missão por três anos: na práti-ca foram somente dois porque fui nomeado bispo.

DF: E a nomeação como bis-po como se deu?

Dom Hilário: No final do se-gundo ano de reitor em Roma, vim ao Brasil pregar retiro para os Salesianos de São Paulo. No final do retiro, recebi uma car-ta do núncio apostólico dizen-do que o Papa João Paulo II me tinha nomeado bispo auxiliar da arquidiocese de Olinda e Recife.

A mensagem do Núncio me pedia uma carta “comunican-do a minha aceitação” e tam-bém um telegrama com esses dizeres: “Estou de acordo com o protocolo tal...”. Não havia brechas para uma negativa.

Apesar disso, depois do pri-meiro atordoamento, telefo-nei para o núncio apostólico e tentei recusar. Ele cortou a conversa e perguntou: “Onde se viu um filho de Dom Bosco dizer não ao Santo Padre?”. Di-zer o quê? Pois que assim seja! Mais uma vez: “Obediência e Paz!”.

DF: Como bispo o sr. não esteve somente em Tubarão, onde passou 12 anos. Quais os trabalhos feitos nos últimos 30

anos de sua vida, como bispo? Algum ponto de destaque para os anos em Tubarão?

Dom Hilário: Ser bispo Auxi-liar de Olinda e Recife foi uma espécie de “noviciado”, de trei-namento. Foram 3 anos e meio difíceis. Mas entreguei-me de corpo e alma ao ministério episcopal. Senti-me sempre bem acolhido e respeitado.

Exerci também a função de vigário geral e, por fim, a de reitor do seminário de Olinda, à frente do qual permaneci dois anos. Ao mesmo tempo fui membro da Comissão Episco-pal de Doutrina da CNBB, pelo período de três anos.

Em 1992, o Santo Padre me nomeou bispo Diocesano de Tubarão. Não vim para a dio-cese com planos próprios; pro-curei encaixar-me nos planos pastorais em andamento.

Procurei valorizar e apoiar meus irmãos padres, querer bem e acompanhar pesso-almente os seminaristas e dedicar-me ao ministério epis-copal com todas as minhas forças, até quando começaram a declinar, o que me levou a apresentar minha renúncia ao Santo Padre dois anos e meio antes de completar 75 anos.

Entre outros acontecimen-tos de relevo, destaco parti-cularmente dois: a criação da diocese de Criciúma e o pro-cesso de beatificação de Alber-tina Berkenbrock.

Fiz o que sabia e podia du-rante os 12 anos que perma-necei em Tubarão. Deixo aos outros fazer maiores conside-rações.

DF: Quantos padres e bis-pos foram ordenados pelo sr. até hoje?

Dom Hilário: Até hoje, no conjunto, tive a alegria de or-denar 90 padres. Nos 12 anos de bispo de Tubarão ordenei 21 padres diocesanos: o pri-meiro foi o atual bispo de Rio do Sul, D. Onécimo Alberton. Ordenei também um bispo, D. Juventino Kestering, para a diocese de Rondonópolis, MT.

DF: Muitas pessoas não sa-bem o que é o bispo emérito. O sr. pode falar sobre isso e como se deu sua renúncia?

Dom Hilário: Bispo emérito é o bispo que, ao atingir a ida-

de de 75 anos, ou por outros graves motivos, renuncia à dio-cese a que ele preside. Conti-nua, porém, sempre Bispo até o fim da vida e continua também a prestar sua ajuda pastoral-mente de alguma outra forma, dependendo de suas capacida-des, das circunstâncias concre-tas e de sua saúde.

No meu caso, ao sentir que diminuíam as forças, solicitei ao núncio apostólico a nome-ação de um bispo coadjutor, ao qual eu tencionava passar o governo da diocese depois de alguns meses que ele estives-se ao meu lado em Tubarão. Aguardei durante dois anos, sem nenhuma solução, apesar da minha insistência.

Consciente de que a Igreja merecia mais do que eu podia dar e que, quando a gente sen-te as forças diminuir, é necessá-rio saber passar as próprias res-ponsabilidades a pessoas mais jovens, resolvi renunciar, no que fui prontamente atendido.

DF: Com sua longa experi-ência como formador e con-sequentemente promotor vo-cacional, que ideias o sr. daria, para promover as vocações no contexto atual?

Dom Hilário: O Espírito San-to é quem suscita as vocações. A nós cabe criar boas condi-ções para que Ele possa traba-lhar. De modo geral, famílias e comunidades que vivem inten-samente a própria fé são terre-nos férteis onde o Espírito San-to suscita seguidores de Cristo.

Particular força de atração tem o testemunho de vida dos padres que procuram viver co-erentemente com o sacramen-to da Ordem que receberam e que também se dedicam de corpo e alma à missão de evan-gelizar as próprias ovelhas. Quantos se fizeram padres por querer ser como algum padre que os impressionou pelo seu testemunho de vida!

Para ter boas vocações, Je-sus mandou que as pedíssemos ao Senhor da Messe: portanto, rezar, pedir, insistir... é condi-ção indispensável para favo-recer a ação do Espírito Santo nos corações.

É fundamental também chamar (vocação = chamado), convidar, fazer a proposta con-

creta... Muitas vezes, um jovem tem o desejo de ser padre, mas é tímido, não compreende bem, não se acha à altura de tão grande ministério...

Além de chamar, se o con-vite em princípio foi aceito, é importante acompanhar, orientar, aconselhar, cultivar o germe de vocação. Esta tare-fa cabe, não só ao padre, mas também à comunidade da qual o jovem participa.

Claro, depois não pode fal-tar um sério discernimento vo-cacional, um bom acompanha-mento ao longo da formação no seminário, especialmente para criar um alicerce espiri-tual sólido (do contrário o edi-fício do sacerdócio mais tarde ruirá) e um grande espírito de doação aos outros.

Finalmente, considero ser de importância fundamental ajudar os candidatos a purifi-car a própria motivação voca-cional. Sobretudo nos inícios, as motivações podem ser va-riadas, até inconsistentes, mas a verdadeira e única motiva-ção só pode ser Jesus Cristo: é por causa dele que se faz a grande opção vocacional.

DF: O sr. sempre esteve muito atento, acompanhando os padres. De suas reflexões e orações, que ideias nascem como sugestões para se ali-mentar e animar a vida sacer-dotal, hoje?

Dom Hilário: Em síntese muito apertada, digo que o pa-dre, com uma das mãos deve agarrar-se a Deus, com a ou-tra deve agarrar-se ao povo de Deus que lhe foi confiado.

A vida sacerdotal, funda-mentalmente, depende dis-so. O padre naufraga quando não alimenta seu contato com Deus (Palavra, Eucaristia, ora-ção...) e quando se afasta das suas ovelhas e pouco se dedica a elas. Padre: homem de Deus e homem do povo de Deus.

DF: O sr. Gostaria de dizer ainda alguma coisa?

Dom Hilário: Sim. Agra-decer a fraterna atenção e o carinho com que a diocese de Tubarão me acolhe, em parti-cular D. João Francisco, os pa-dres e os leigos/as em geral. A todos/as meu cordial muito obrigado!

Colaboração: Pe. Rafael Uliano

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Dia 26 de agosto, a Igre-ja celebrou o dia do/as ca-tequistas e dos ministérios leigos. Neste dia, padre Ângelo Bússolo, que se re-cupera de uma cirurgia, em sua casa, escreveu:

Companheira, compa-nheiro!

Antes de mais nada, quero cumprimentá-lo/a pelo seu dia. Hoje, todas as paróquias do Brasil de-veriam estar fazendo uma grande festa. Vocês me-recem. Se lhes escrevo é porque entendo que, de alguma ou de muitas for-mas, você é um cristão/ã “Luz e Sal do mundo”. Pa-rabéns por ser discípula/o do Senhor não só na Igreja, mas, e sobretudo, no mun-do, lugar específico da sua missão.

Tenho três preocupa-ções em relação ao ano do laicato: 1°. Estamos em agosto e a Comissão Dioce-sana do Laicato está muito modesta. Pra mim, se che-garmos ao fim do ano sem uma Comissão Forte do Laicato, teremos fracassa-do. O Papa Francisco tem insistido, quase que diaria-mente, em acabar com o clericalismo. É decorrente o doc. 105 “Cristão Leigos e Leigas na Igreja e na Socie-dade”, quando afirma: “O padre centraliza tudo em sua pessoa e poder pesso-al e clericaliza os leigos. Por outro lado, há leigos que procuram a clerica-lização e, para não se in-comodar, assumem o que é mais cômodo” (n.82.c.). Ainda: “A tomada de cons-ciência desta responsabi-lidade laical que nasce do Batismo e da Confirmação não se manifesta de igual modo em toda a parte; em alguns casos, porque não se formaram para assumir responsabilidades impor-tantes, em outros por não encontrar espaço nas suas Igrejas particulares para poderem exprimir-se e agir por causa de um ex-

Dia do Laicato- O P I N I Ã O -

Pe. Ângelo Bússolo

cessivo clericalismo que os mantém à margem das decisões” (n.106). Urge, lei-gos e leigas adultos, que se posicionem de forma responsável e serena, mas firme, diante daqueles que insistem em fazer da religião uma forma de se promover, se proteger e, às vezes, de se beneficiar, lon-ge do que o evangelho pro-põe. 2º. A Comissão Espe-cial para o Ano do Laicato da CNBB lançou, em 1º de maio de 2018, uma espécie de cartilha, intitulada: “Cír-culos Bíblicos - Auditoria da dívida pública: vamos fazer?” Você já sabia? Pois é, nós brasileiros gastamos, com a dívida pública, 43% do PIB. Ninguém fala. Nin-guém fica indignado. Mas muitos berram, indignados, contra a corrupção. Que corrupção? Um triplex? Entendo que o laicato de-veria exigir, através de um abaixo assinado ou de um plebiscito, a realização de uma auditoria da dívi-da pública, que transfere o dinheiro do povo brasi-leiro para meia dúzia de banqueiros. 3º Restaria uma terceira questão fun-damental para este ano. As pesquisas mostram um cidadão, que se mostrou e se mostra desiquilibrado, contar com a aprovação de igrejas, militares e de muitos que se dizem cató-licos. Outros que estão em nossas igrejas dando uma “ofertazinha” e abraçando padres e lideranças, lá no congresso traíram o povo. Você concorda? É daqueles que defendem que a igre-ja não deve se meter em questões políticas? Mar-tim Luther King dizia: “Não tenho medo do grito dos maus. O que me assusta é a omissão dos bons.

Um grande abraço e pa-rabéns pelo seu dia, leigo e leiga discípula/o do Se-nhor.

Com carinho e amor. Ângelo.

Encontro Diocesano do Voluntariado

- A N O D O L A I C A T O -

A Igreja Católica no Brasil instituiu o Ano Nacional do Lai-cato que tem como objetivo es-pecífico estimular a presença e a atuação dos cristãos leigos e leigas, “verdadeiros sujeitos eclesiais” (Dap, n. 497a), como “sal, luz e fermento” na Igreja e na Sociedade; celebrar a or-ganização dos Cristãos Leigos e Leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, es-piritualidade e missão, dentre outros.

Nesse contexto, a Comissão de Leigos e Leigas da Diocese de Tubarão organizou evento diocesano onde juntos cele-bramos com alegria nossas “ações voluntárias”, ações al-truístas que nos tornam pesso-

as mais atuantes em favor do Reino. O evento foi realizado no dia 19 e agosto, no Teatro da Arena Multiuso Prefeito Es-tener Soratto, em Tubarão, e contou com presença de apro-ximadamente 250 pessoas, leigos e leigas que representa-ram as pastorais, movimentos, associações, as entidades fi-lantrópicas, os organismos. As religiosas, padres, diácono e o bispo diocesano também esti-veram presentes prestigiando o evento, que teve como obje-tivo ser mais um instrumento de reflexão que favorecesse o despertar de todos os batiza-dos a serem ainda mais cida-dãos do bem, cristãos da fra-ternidade e da justiça, sempre

em favor dos que mais neces-sitam.

Salésio João de Souza, da Diocese de Lages e presiden-te da Comissão Regional do Laicato em SC, falou sobre os “Cristãos Leigos e Leigas a Ser-viço do Reino” e o psicólogo Renato de Oliveira, proferiu palestra sobre o tema “fazer o bem faz bem!”. Algumas enti-dades, representando expres-sões da Igreja na sociedade, partilharam seus trabalhos e projetos, enaltecendo a impor-tância da presença e participa-ção dos voluntários. Ao final do evento a orquestra sinfônica Santa Terezinha da Paróquia da Passagem presentou o pú-blico com músicas clássicas.

Comissão Pe. Paulo Henrique de Lira Santos

Primeira Ordenação em Magalhães

O cearense de Beberibe Paulo Henrique de Lira San-tos foi o primeiro padre a ser ordenado na Igreja Matriz de Magalhães, Laguna, em seus 107 anos como Capela e 51 anos de Paróquia. O semina-rista Paulo Henrique, egresso do Seminário Josefino, foi aco-lhido na Diocese de Tubarão e cursou Filosofia em Brusque e Teologia em Florianópolis. Foi ordenado Padre no dia 04 de agosto, dia de São João Ma-ria Vianei. Sua ordenação foi razão de alegria e motivação vocacional na diocese e, parti-cularmente, na paróquia Nossa Senhora dos Navegantes.

Ordenado, Pe. Paulo Henrique recebe a patena e o cálice para a cele-bração da Missa e ouve o bispo lhe dizer: “Recebe a oferenda do povo para apresentá-la a Deus. Toma consciência do que vais fazer e põe em prática o que vais celebrar, conformando tua vida ao mistério da cruz do Senhor”.

Pe. Paulo Henrique com sua mãe e seus irmãos.

Pe. Paulo Henrique com seu bispo e os padres de sua terra natal.

O 2° Cerco de Jericó, de 12 a 19 de agosto, acolheu centenas de pessoas de di-ferentes religiões que, em busca de oração, refúgio e encontro particular com Deus, participaram nas 24 horas ininterruptas de ora-ção durante uma semana. Houve Missa diária, com Bênção do Santíssimo no início da missa e um volta pela Igreja, ao final. No úl-timo dia, para encerrar o Cerco de Jericó, 7 voltas ao redor da Igreja.

O silêncio das adora-ções, diante do Cristo pre-sente na Eucaristia, foi mo-

Cerco de Jericó reuniu diferentes

religiões

- C A P I V A R I D E B A I X O -

Milene Machado Cardoso

mento oportuno para cada um realizar súplicas, agra-decer pela vida, reconciliar, orar por entes queridos e, acima de tudo, ter momen-to de serenidade e intimi-dade com Jesus. Este mo-mento também mostrou o quanto é importante a vida em comunidade, a partilha, o preparo, a troca de ora-ção por pessoas próximas. Sentir o amor que emana do Senhor para os nossos corações e que é possível, a partir desse momento de fé, ter vida de oração diária, seguir a palavra de Deus e vivenciar a santidade.

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Leigos e leigas, religiosas, padres, diáconos e o Bispo Diocesano participaram do encontro.

Cerco de Jericó acolheu centenas de pessoas

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Formação pelas Paróquias

Paróquia de Capivari de Baixo - 01.08.2018 Paróquia de São Ludgero -02.08.2018 Paróquia de Armazém - 04.08.2018 Paróquia de Rio Fortuna - 05.08.2018

Paróquias de S. Martinho e V. do Cedro - 11.08.2018 Paróquia de Monte Castelo - 16.08.2018 Paróquia de Gravatal - 16.08.2018 Paróquia de Humaitá - 18.08.2018

Paróquia de Imaruí - 22.08.2018Paróquia da Catedral - 23.08.2018 Paróquia de Magalhães - 29.08.2018 Paróquia de Oficinas 30.08.2018

- S A N T A S M I S S Õ E S P O P U L A R E S -

Das 28 paróquias que há na diocese de Tubarão, 26 já realizaram o encontro de introdução à formação dos missionários e missionárias. Fo-ram encontros assessorados pela Comissão Diocesana das Santas Mis-sões Populares. O período de formação dos missionários, até junho de

2019, incluirá o estudo dos temas: Santas Missões Populares o que são? SMPs: Alegre Anúncio de Jesus Cristo, SMPs: obediência ao mandato de Jesus Cristo, Igreja Missionária é Igreja em Saída, Espiritualidade: Supor-te para a Vida Missionária, Grupo Missionário Paroquial e a Missão. Ain-

da incluirá a participação no Retiro Espiritual “Somos Chamados” (após o estudo do 3º tema) e do Retiro “Enviados em Missão” (após o estudo do 6º tema) e de duas celebrações com a Comunidade Paroquial. A maioria das paróquias já está bem alinhada com o projeto das Santas Missões

Populares e é visível a animação tanto entre os padres quanto entre os leigos. Encontros de formação já estão sendo realizados. Paróquias que em agosto reuniram os missionários e missionárias junto com a Comis-são Diocesana:

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A partir de 2014 o país se viu diante de um avanço das ideias oriundas daquilo que se convencionou chamar de ne-oliberalismo selvagem ou ultra liberalismo. Isto é, uma soma do mais nefasto individualismo - até em termos filosóficos - com a noção de que o papel do Estado como garantidor do serviço público e da ampliação dos direitos políticos, sociais, econômicos e civis, seria algo como uma heresia ou um ato autoritário. Todo esse tipo de afirmação estapafúrdia não passaria de simples bobagem se não fosse reproduzido pe-los grupos de mídia em alguma escala. Uma mentira repeti-da mil vezes se torna uma meia verdade na mente das maio-rias destreinadas na lida política e em especial no que diz respeito às medidas e instrumentos de política econômica para disputar o controle dos gigantescos recursos do Brasil.

Todos os dias a lenga-lenga volta: “toda dona de casa sabe que ela não pode ir a um supermercado e gastar mais do que recebe no salário e nem sequer ficar super endivi-dada a ponto de comprometer seus ingressos e patrimô-nio”. O que parece ser uma frase razoável não passa de pe-rigosa mentira. Uma família chefiada por alguém, homem ou mulher, não se assemelha em nada a um governo, pois não pode emitir moeda, não tem poder de gerar e rolar a própria dívida, não encarcera e nem cobra tributo e menos ainda detém o monopólio da força e nem de longe admi-nistra um sistema de Justiça. Ou seja, uma família não é um governo e menos ainda um Estado.

Mas, ao comparar uma “banana com um parafuso”, a propaganda neoliberal avança na mente do cidadão co-mum. E, ao fazer uso desta mentira já difundida para apli-car conceitos ainda mais nefastos, como na confusão entre direito e serviço “eficiente”, a população fica sem o grau de certeza necessário para rechaçar o engodo.

O perigo ganha proporção quando para além das men-tiras midiáticas, vociferadas pelos defensores da especula-ção financeira e do “tal do mercado de capitais”, a noção do individualismo como fim último do ser humano é es-palhada por institutos financiados por grandes empresas. Para piorar, quando tais ideias reacionárias e conservado-ras adquirem nova roupagem, se propagam pela internet como metástase avançada e terminam por ocupar o ima-ginário de auto realização de jovens até bem pouco tempo atrás encantados com o debate político de duas patas: uma linguagem da cultura nerd e os mais nefastos preconceitos para quebrar a suposta hegemonia das esquerdas nas áre-as de humanidades nos centros de educação.

A ameaça ganhou forma política; entra nos discursos de várias candidaturas e chega a ter um “herói social” no plei-to de 2018: “o especulador esclarecido”, conformado por candidatos ou supostos gurus econômicos todos enriqueci-dos com fundos de renda fixa e literalmente mamando no Tesouro através das aplicações financeiras. Tratam-se de raposas querendo ser gestoras do galinheiro, literalmente. Diante disso, todo cuidado é pouco.

* Bruno Lima Rocha é cientista político, professor de re-lações internacionais e de jornalismo (estrategiaeanalise.com.br / estrategiaeanaliseblog.com / Canal do Telegram t.me/estrategiaeanalise / [email protected] para E--mail e Facebook)

Estamos diantede uma ameaça

ultra liberal?

- A N Á L I S E D E C O N J U N T U R A V I I -

Bruno Lima Rocha* e Pe. Aluisio

Cinco pontos quemerecem atenção dos

cristãos no PeríodoEleitoral do Brasil

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Dom Joaquim Geovani Mol, bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte, MG, afir-ma que é importante acom-panhar o processo eleitoral, mas é preciso sempre ter al-gumas perguntassem mente: A que segmento da sociedade e segmento político o candida-to está vinculado? Como ele vive? Quem são seus amigos? Com quem ele anda? O que ele faz com os pobres? Já exerceu cargos políticos? É um defen-sor das causas populares? Está envolvido com corrupção? Usa a religião para se promover? É democrático? Respeita as diversidades? Estimula a par-ticipação das pessoas? Pensa e trabalha por um Brasil mais justo e fraterno? É uma pessoa de paz e diálogo?

O bispo alerta sobre cinco pontos que merecem a aten-ção dos cristãos no período eleitoral do Brasil:

1. É preciso identificar candidatos/as que defendam a vida em toda em qualquer cir-cunstância, da gestação ao seu término natural. Mas, como nos lembrou o Papa Francisco, é preciso defender a vida tanto

contra o aborto quanto con-tra as desigualdades sociais e suas mazelas e misérias. Pois ambos matam com a mesma intensidade. O papa e a Igreja são movidos pela mesma con-vicção, numa postura de coe-rência, principalmente agora que ele declarou a pena de morte inaceitável em qualquer situação.

2. É preciso identificar candidatos/as que priorizem três áreas de atuação de for-ma clara e inequívoca e apre-sentem propostas concretas para a educação, a saúde e o emprego. Uma das graves cau-sas da situação difícil de nosso País são os baixos níveis de qualidade na educação, no cui-dado da saúde e na geração de empregos. Um povo educado com qualidade e consciência crítica, com boa saúde uni-versalizada e pleno emprego consegue dar passos largos na construção dos seus destinos.

3. É preciso identificar candidatos/as que tenham compromisso sério com o meio ambiente, numa expressão do

cuidado com a Casa Comum e neste contexto seja inserido o compromisso de respeito e for-te defesa dos povos tradicio-nais, comunidades indígenas, ribeirinhas, negras e outras.

4. É preciso identificar candidatos/as que promovam a paz e a dignidade humana; trabalhem contra toda violên-cia; restaurem a confiança e a democracia, aperfeiçoando-a com a participação popular; comprometam-se com as re-formas necessárias de forma justa, sem supressão de direi-tos do povo trabalhador e dos segmentos excluídos da socie-dade; colaborem com a neces-sária reforma do Judiciário e do Ministério Público do País, que a cada dia se mostram como “castas” superiores e cor-porativistas.

5. Ainda, é preciso iden-tificar candidatos/as que res-peitem a laicidade do Estado e cuidem da pacífica convivên-cia entre as várias culturas e religiões, as regionalidades e as tradições, com espírito fra-terno de tolerância e justiça.

cnbbsul4.org.br

Encontros parasolidificar a união

- M O V I M E N T O D E I R M Ã O S -

Chamado de Reencontro de Casais do Movimento de Irmãos, dois destes eventos fo-

ram realizados no espaço de eventos Terra Nostra, em Tre-ze de Maio, dia 29 de julho da

Área 1 (Comarca de Tubarão) e dia 26 de agosto, da Área 4 (Co-marca de Jaguaruna). A Famí-lia e Missão de Servir na Igreja foram temas de palestras. Um Grupo do Movimento de Irmãos de Criciúma animou o primeiro encontro e um Grupo do Mo-vimento de Irmãos de Cocal do Sul, o segundo. Momentos como estes são muito impor-tantes na caminhada, pois tra-zem vigor e solidificam a união e a colaboração, que conduzem e tornam o trabalho mais sua-ve, vibrante e abrangente, além de ser um momento especial de aproximação com Deus e apri-moramento da fé. SHALOM.

Edison De Pieri

Congresso da Pastoral FamiliarA Diocese de Criciúma receberá, em Nova Veneza, nos

dias 28 a 30 deste mês, setembro 2018, integrantes da Pasto-ral Familiar das dez dioceses de Santa Catarina.

Após a abertura do evento, às 19 horas do dia 28, e da Caminhada pela Vida e pela Família, os dias seguintes serão ocupados com reflexões sobre a vida familiar e celebrações. Dom João Bosco, bispo de Osasco – SP e presidente da Co-missão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, falará sobre o tema do Congresso “O Evangelho da Famí-lia, alegria para o mundo” e Pe. Jorge Alves Filho, assessor nacional da mesma comissão, falará da Pastoral Familiar e seus desafios.

Os participantes do Congresso receberão, ainda, for-mação sobre o Setor Pré-Matrimonial da Pastoral Familiar, com enfoques para a Afetividade e Sexualidade e Namoro Cristão. Sobre o Setor Pós-Matrimonial, com enfoque para o acompanhamento dos recém-casados e a educação dos filhos. E ainda sobre os Casos Especiais, com enfoque para a Pessoa Idosa, Suicídio, Aborto e Ideologia de Gênero.

O encerramento do IX Congresso da Pastoral Familiar – Regional Sul 4, será marcado com a Abertura da Semana Nacional da Vida.

II Sulão das Santas Missões Populares

O II Sulão das Santas Mis-sões Populares, acolhido pela arquidiocese de Florianópolis, dias 24 a 26 de Agosto, em Go-vernador Celso Ramos, foi um bonito momento de reflexão e de entusiasmo missionário. Muitos temas foram aborda-dos: missão é vida, dimensão

existencial da missão, perfil do missionário, metodologia das SMPs, pequenas comu-nidades de discípulos, etc... Laércio Vitorino de Jesus Oli-verira assim se referiu sobre o encontro: “O encontro do Su-lão me foi muito proveitoso. O entusiasmo, o encantamento

pelas Santas Missões Popula-res que partia do Pe. Mosconi e da maioria dos presentes foi sem sombra de dúvida, conta-giante. Foi um encontro mui-to provocativo, daqueles que nos chama a sair da zona de conforto, que nos chama a ca-minhar e a se posicionar

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Reencontro de Casais da Área 1

Reencontro de Casais da Área 4

O II Sulão das SMPs foi um bonito momento de reflexão e entusiasmo missionário

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Pastorais e Ações Sociais refletem sobre a missão dos leigos e leigas

- P A S T O R A L S O C I A L -

Irmã Maria Paloschi, coor-denadora do Fórum das Pasto-rais Sociais promoveu encon-tro de estudos com as pastorais e ações sociais atuantes nas paróquias da diocese, dia 18 de agosto, na Paróquia do Morrotes. Carla C. de Oliveira Guimarães, coordenadora das Pastorais Sociais na CNBB, Re-gional Sul 4, Florianópolis, de-senvolveu o tema “Missão do Leigo e da Leiga na Transfor-mação Social”. Carla lembrou o que pede o papa Francisco: “toda a igreja deve renovar seu compromisso com os pobres e com a justiça (...) ninguém pode sentir-se exonerado da preocu-pação pelos pobres e pela jus-tiça social” (EG, 201). E recor-reu a outros documentos da Igreja para reafirmar o tema que estava desenvolvendo. “Ser sujeito eclesial significa ser maduro na fé, testemunhar amor à Igreja, servir os irmãos e irmãs, permanecer no segui-mento de Jesus, na escuta obe-

diente à inspiração do Espírito Santo e ter coragem, criativi-dade e ousadia para dar teste-munho de Cristo”. “A atuação cristã no social e no político não deve ser considerada “mi-

nistério”, mas “serviço cristão ao mundo“, respeitando a legí-tima autonomia das realidades terrestres e do cristão nelas envolvido (CNBB, Doc. 62, n. 91). E afirmou: “a participação

Raquel Bittencourt

consciente e decisiva dos cris-tãos em movimentos sociais, entidades de classe, partidos políticos, conselhos de políti-cas públicas e outros, sempre à luz da Doutrina Social da Igre-

ja, constitui-se num inestimá-vel serviço à humanidade e é parte integrante da missão de todo o Povo de Deus.

A Pastoral dos Pescadores pôde falar do seu trabalho. Maria Aparecida e Maria Re-gina, de Laguna, educadoras popular, falaram da luta pela garantia da pesca artesanal no complexo lagunar. Seu traba-lho tem procurado mostrar aos pescadores(as) os seus direitos e incentivado os mesmos a não desistirem da pesca artesanal e do cuidado sócio ambiental. O trabalho tem parceria com a UDESC e requer uma contí-nua formação. Recentemente participaram em um evento em Brasília e logo estarão indo para o Rio de Janeiro, exem-plificaram. Maria Aparecida e Maria Regina também anun-ciaram a celebração dos 50 anos do Conselho Nacional dos Pescadores e Pescadoras, em maio de 2019, em Belém (PA).

Pastoral da Criançarealizou Encontro de Líderes

Dia 11 de agosto, sába-do, realizou-se na Paróquia Santa Otília de Orleans, um encontrão de líderes e co-ordenadores da Pastoral da Criança. Maria Morgan, co-ordenadora da Pastoral da Criança na paróquia anfitriã, acolheu a todos no Salão de

Festas, no Morro da Santinha. O encontro iniciou com uma Santa Missa que foi presidida pelo bispo diocesano Dom João Francisco Salm e con-celebrada pelo Padre Cor-nélio Dall’Alba. Um grupo de professores da APAE de Orleans apresentou, em for-

ma de teatro, o tema “como evitar as más formações no desenvolvimento dos bebês”. Em grupo, as líderes fizeram troca de experiências e pro-curaram perceber umas com as outras a melhor maneira de realizar suas atividades. A Coordenadora Diocesana Janete Sernajjoto e a Coorde-nadora de Núcleo Ana Peru-chi auxiliaram nessa dinâmi-ca tirando algumas dúvidas. A tarde também foi festiva e de confraternização. Teve animação musical e um bom lanche partilhado. Especial gratidão e parabéns a todas as líderes e coordenadores que se esmeraram para que nossas crianças tenham vida em abundância e fizeram-se presentes no encontro.

Como evitar as más formações no desenvolvimento dos bebês

Maria Morgan

Na Comunidadedo Farol, Capela

do Morro foireinaugurada

- M A G A L H Ã E S -

Com o esforço de muitos leigos e leigas, foi reinaugura-da, no dia 25 de agosto, com uma Santa Missa, a pequena e antiga capelinha, no alto do morro na comunidade do Farol. A capela marca o lugar de origem da comunidade do Farol, hoje utilizada para apenas algumas celebrações. Estava, há alguns anos, sem condições de uso. Após a Missa de reinau-guração foi servido um grandioso café colonial, gratuita-mente para todos.

Não faço referência à recente descoberta de água em Marte e a possi-bilidade de vida e escolha dos líderes no Planeta Ver-melho. Refiro-me ao fato de economistas que as-sessoram pré-candidatos a presidência do Brasil, em entrevistas na Rede de Comunicações NSC, omiti-rem a Educação como ins-trumento para superar as mazelas nacionais.

Como nenhum país do Planeta Terra supe-rou suas dificuldades sem forte e adequado investi-mento em Educação, per-guntei se são candidatos à presidência em Marte. Significa que teremos mais uma eleição de bra-vatas sem que se adentre às questões estruturantes do país.

Sistema educacional de base forte transforma pes-soas que precisam de aju-da em pessoas que podem ajudar. Com base educa-cional forte, elas prosse-guem com mais facilida-des nos estudos, acessam aos melhores empregos e salários, deixam de utilizar os serviços públicos, con-somem mais e contribuem com mais impostos.

O grande problema é que o Brasil não prioriza a base da Educação. Investe quatro vezes menos nesta etapa do Ensino do que no Superior. Como consequ-ência, 70% dos alunos que concluem o Ensino Funda-mental não “aprendem o adequado” em Português e 86%, em Matemática, conforme a Prova Brasil 2015. No Pisa (Programa Internacional de Avalia-ção dos Alunos), estão no final da fila (59ª posição

Candidatos àPresidência em

Marte?

- O P I N I Ã O -

Prof. Maurício da Silva*

* Professor Maurício da Silva, Mestre em Educação e Coor-denador da Pastoral Afro brasileira Maria Cândida da dio-cese de Tubarão

entre 70 países).Tantas deficiências

constituem dificuldades para prosseguirem nos es-tudos e acessarem aos me-lhores empregos e salários (isso mantém, em vez de romper, o ciclo da pobreza e da criminalidade). Salvo exceções, serão vítimas ou autores da crescente vio-lência (a cada 1% de au-mento dos adolescentes, de 15 a 17 anos, na escola, os homicídios registrados em um município caem 5,8%, revela pesquisa do Ipea e FGV).

Na prisão (são 750 mil) custam, anualmente, R$ 21mil cada. Quando as-sassinados (foram 62. 517, somente em 2016), o cus-to é de R$ 550 mil cada, segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos do governo federal. Quer di-zer: Em vez de ajudarem a sociedade, como no caso dos que recebem base educacional forte, custam progressivo aumento de impostos, e sem retornos, devido à prioridade edu-cacional errada.

Não que apenas inves-tir mais na Educação Bási-ca garante o seu fortaleci-mento. Segundo o IDados, entre 2007 e 2016, o inves-timento dos estados su-biu, em média, 32% e dos municípios, 66%, mas me-lhoraram a infraestrutura e os salários, não a apren-dizagem. É preciso, tam-bém, reescrever a escola brasileira, como minuciei noutro texto.

Talvez no Planeta Mar-te este debate seja desne-cessário, mas nos países do Planeta Terra, espe-cialmente no Brasil, é cru-cial.

Novas Gerações foi tema de Assembleia

- C R B N Ú C L E O D E T U B A R Ã O -

Religiosas e Religiosos atu-antes na diocese de Tubarão realizaram Assembleia, dia 25 de Agosto, nas dependências do Colégio São José. “Novas Gerações”, projeto iniciado em 2014, foi o tema da Assembleia. A maior parte da Assembleia foi ocupada com reflexões. A Santa Missa foi presidida pelo padre Silvino Hoeppers e con-celebrada pelo padre Corné-lio Dall’Alba. E os trabalhos se concluíram com um festivo al-moço de confraternização.

Reflexão

Irmã Maria Aroni Rauen, CF - Assessora executiva do Regio-nal de SC, em sua fala, enfati-zou a importância da intera-ção entre as gerações. As Irmãs e Irmãos mais vividos têm hoje a missão de acolher, apoiar e oferecer espaço e acompa-nhamento aos jovens que ma-nifestam interesse em seguir o caminho da Vida Religiosa Consagrada. As pessoas idosas também têm muito a aprender com os jovens. É sempre uma troca de experiências. “A inte-ração, o diálogo, a escuta entre as gerações, deve ser valoriza-da na vida de comunidade”,

pontuou.Continuando a reflexão,

Irmã Maria Aroni motivou a Assembleia a assumir a missão da Vida Religiosa Consagrada como mulheres e homens, e juntos empenhar-se na com-preensão do diferente, modi-ficando maneira de pensar e agir, valorizando as diversas vocações que o espírito susci-ta em cada tempo. E lembrou o testemunho do ministério religioso na história. “A histó-ria demostra a contribuição da Vida Religiosa Consagrada no Estado de Santa Catarina. Fomos pioneiras na educação, no atendimento à saúde e em muitos outros trabalhos sociais e pastorais. Enviamos missio-nárias/os para muitas áreas de fronteiras. Hoje temos um grupo majoritariamente enve-lhecido. Muitas irmãs e irmãos, após doarem suas vidas no Bra-sil e na missão além-fronteiras, voltam para a terra mãe. Al-guns retornam doentes, e são cuidados com muito carinho pelas congregações. Temos o desafio da renovação”. Neste contexto, Irmã Hilga Fritzen anunciou a celebração de seu jubileu de ouro pelos 50 anos de caminhada, em 2020.

Em sintonia com as coloca-ções de Irmã Maria Aroni, as ir-mãs destacaram, com alegria, o ingresso de irmãos e irmãs de origem indígena, de dife-rentes grupos da Amazônia e da África e Ásia, de onde mui-tos vocacionados estão ingres-sando nas Congregações. Com a mesma alegria, referiram--se às Novas Comunidades na Diocese: Fraternidade dos Ir-mãos O Caminho; das Irmãs O caminho; Porta do Céu; Arca da Aliança e Instituto Pietatis Opus-Pequenas Hóstias.

Compromissos

Assembleia da CRB apro-vou os seguintes encaminha-mentos: Integrar-se nas Santas Missões Populares; estudar a possibilidade de apoiar a co-munidade de Imaruí que se encontra em estado de grande vulnerabilidade social no cam-po da saúde; realizar visitas espontâneas entre as comu-nidades religiosas; participar de Profissões Religiosas e Or-denações; visitar as periferias de nossas comunidades; dar continuidade no programa” Religiosas se Comunicam”, na Rádio Tubá.

Ir. Luzia Bertoldi

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Religiosas e religiosos participantes da Assembleia

Representantes das Pastorais Sociais

Encontro teve a participação do Bispo Diocesano

Comunidade reunidos para reinauguração

Informativo da Diocese de Tubarão - Setembro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 17Informativo da Diocese de Tubarão - Setembro 2018

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O CONAGE – Congresso Na-cional de Gestão Eclesial nas-ceu em 2004, com o objetivo de capacitar os envolvidos na Ad-ministração Eclesial, focando em aspectos relacionados ao gerenciamento das paróquias, congregações e demais casas religiosas, bem como orientar as dioceses nessa desafiadora temática.

Ao longo dos anos, o CO-NAGE também se estabeleceu como um momento de encon-tro, formação e troca de expe-riências para sacerdotes, reli-giosos e religiosas, diáconos, seminaristas e todos aqueles que partilham suas experiên-cias no Congresso, como os secretários e as secretárias paroquiais, ecônomos, admi-

nistradores de comunidades e congregações, vigários paro-quiais, ministros, evangeliza-dores, membros dos conselhos, agentes de pastorais e pessoal auxiliar de paróquias e capelas de vários estados do Brasil.

Entre os temas abordados destacam-se a administração, contabilidade, recursos hu-manos, direito civil e canôni-co, patrimônio, comunicação, marketing, captação de recur-sos, dízimo, formação pastoral para clero e agentes, plane-jamento, projetos, liderança, atendimento ao público, den-tre outros temas que, preferen-cialmente, estão em sintonia com a necessidade das dioce-ses, paróquias ou congrega-ções.

Na última edição do CO-NAGE, entre os dias 14 a 17 de agosto, em Aparecida-SP, a Diocese de Tubarão esteve representada pelo Pe. Rafa-el Uliano que participou do evento.

Pe. Rafael Uliano

Capacitação emAdministração Eclesial

Com a administração em ordem sobra tempopara o mais importante: evangelizar!

5º Iluminai- V A R G E M D O C E D R O -

A 5ª edição do ILUMINAI - Retiro de Jovens e Adolescen-tes do Santuário da Beata Albertina, em São Luiz (Vargem do Cedro), aconteceu no último dia 05 de agosto. Os 100 parti-cipantes vieram de várias Paróquias: Imaruí, São Bonifácio, São Martinho, Armazém... As atividades foram coordenadas por uma Equipe de 50 cooperadores liderada pela jovem Ângela. A animação ficou à cargo do Ministério Paráclitus, de Tubarão. Durante todo o dia os jovens se conheceram, re-zaram, cantaram, interagiram e se divertiram muito. O lema do ILUMINAI é “Vós sois a LUZ do mundo!” (Mt 5,14), enri-quecido com a temática do Ano do Laicato e da preparação para o 1º Centenário da Beata Albertina.

Retiro de Jovens eAdolescentes Santuário

de Albertina

Igreja em Santa Catarinarealizou Assembleia Pastoral

Uma bíblia e uma vela acesa marcavam cada diocese no mapa de Santa Catarina, à frente de um painel que contava a história das 50 Assembleias anteriores. Este foi o ambiente montado para a Celebração de Abertura.

A CNBB Regional Sul 4 realizou a Assembleia Pastoral de número 51,nos dias 24 e 25 de agosto, em Lages, tendo por tema Animação Bíblica.

Celebração de Abertura

Como primeiro ato da 51ª Assembleia do Regional Sul 4, Franklin Machado, assessor de comunicação do Regional Sul 4 da CNBB, fez a apresentação da arte comemorativa do jubileu de 50 anos de instalação do Regional Sul 4, a ser celebrado em 2020. A arte, produzida pela agência baiana Ateliê 15, reproduz a cami-nhada histórica de fé e evangelização da Igreja em Santa Catari-na. A arte será estampada nas principais publicações do Regional.

Rumo aos 50 Anosdo Regional

Animação bíblica da vida e da pastoral” foi o tema principal da Assembleia. Alguns painéis so-bre atividades eclesiais que tem a Palavra de Deus como Eixo antecederam a fala de Dom José An-tônio Peruzzo, arcebispo de Curitiba/PR. Foram conhecidas a Leitura Orante que a Pastoral Uni-versitária realiza na Universidade, em Tubarão; o Projeto Amigos de Jesus, em Caçador; a Celebra-ção Dominical da Palavra de Deus e as Santas Mis-sões Populares, em Chapecó e a Catequese de Ins-

Animação bíblica da vida e da pastoral

piração Catecumenal que recupera a centralidade bíblica no processo catequético. Dom Peruzzo, en-tão, desenvolveu o tema com muita lucidez. Para o bispo “a Palavra de Deus é a Pessoa Divina que sai para viver na existência da pessoa que escu-ta”. Por isso a Palavra de Deus deve ocupar lugar central na vida de cada pessoa e nas atividades da Igreja. “Se faltar animação bíblica, cuidaremos da organização; se houver animação bíblica, cuidare-mos da missão”, advertiu dom Peruzzo.

Novas Diretrizes e Romaria da Terra

Além de outros assuntos, as indicações para a avaliação do atual Plano de Pastoral e para a construção das Novas Diretrizes para a Ação Evangelizadora da Igreja em Santa Catarina foram conhecidas. E, já no final da Assembleia, diante da pergunta “qual diocese acolherá a 25ª Romaria da Terra e das Águas,

em 2019?”, Dom Guilherme Werlang, bispo de Lages, respondeu, “tendo ouvido os padres e o povo da diocese foi unânime a disposição em acolher a Romaria nesta diocese”. Portan-to, dia 15 de setembro de 2019, a 25ª Romaria da Terra e das Águas será na vizinha diocese serrana.

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Ambiente ornamentado para a Celebração de Abertura

Apresentação da arte comemorativa do Jubileu de 50 anos

Dom João Francisco Salm e Dom Guilherme Werlang

Momento de reflexão entre os jovensO objetivo principal é oferecer cursos e palestras sobre gestão eclesial e prática pastoral

Animação bíblica da vida e da pastoral” foi o tema principal da Assembleia

Pe. Rafael Uliano representou a Diocese de Tubarão

Informativo da Diocese de Tubarão - Setembro 2018www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 18 Informativo da Diocese de Tubarão - Setembro 2018

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Família, Igreja Doméstica

- A R T I G O -

Cabe aos pais conduzir seus filhos à Pia Batismal, lu-gar da confirmação como fi-lhos de Deus e do nascimento para a vida eclesial. A família é o berço da formação de uma pessoa e é na família que al-guém aprende a ser cidadão e cristão. Portanto, para que uma pessoa seja autentica-mente cristã é preciso que sua família seja um ambiente privilegiado para seu contato com Deus, através da experi-ência com Cristo.

Neste sentido, é fundamen-tal que a família resgate seu

papel de evangelizadora, ven-cendo as dificuldades às quais está exposta a cada dia, para que assim possa cumprir sua missão de ser o primeiro lu-gar do anúncio da Palavra de Deus para seus membros. Em tempos moralmente conflituo-sos e mais exigentes, em que a resposta precisa ser mais dire-ta e eficaz, se quisermos evan-gelizar alguém, é preciso que iniciemos evangelizando nossa família para que possa cumprir sua tarefa diante da sociedade. A Igreja precisa atentar-se para as realidades que sugerem

mais sua atenção pastoral para que possa preparar melhor seus fiéis, principalmente atra-vés de uma catequese que prio-rize a iniciação à vida cristã.

Muitas vezes, os cristãos não têm respostas aos aconte-cimentos que surgem e desa-parecem dando lugar a outras realidades num curto espaço de tempo. Cabe à Igreja a mis-são de zelar pelos seus fiéis, que a ela foram entregues por Jesus Cristo, com o mandato de ir pelo mundo anunciando o Evangelho a todos os povos. A salvação prometida por Cris-to – “quem crer e for batizado será salvo” - também, passa pela família, Igreja Doméstica.

Cada família deve ser uma comunidade de vida e amor numa busca incessante do Rei-no de Deus. No seio da família é que precisamos receber o anún-cio e tornar-nos anunciadores, para que dessa forma o mun-do possa conhecer, a partir da família, a beleza do amor que Deus tem pela humanidade.

A partir desta realidade, podemos perceber que cada pessoa deve ter, em sua famí-lia, a experiência do encontro com Deus. Por esse motivo, as famílias tão fragilizadas no mundo de hoje, precisam de atenção especial da parte da Igreja, que se esforçará para curar as feridas deixadas pelo mundo. Podemos concluir que, se queremos evangelizar al-guém, devemos iniciar pela nossa família.

Tarcisio e Rosângela Bitencourt

Comissão da Semana da Família, Rio Fortuna Missa das Mulheres, Orleans Comissão da Semana da Família, Humaitá

Missa da Família - Comunidade Santo Antônio, Catedral Árvore dos pedidos das Famílias, São Ludgero

Semana Nacional da Família foi celebrada na Diocese de Tubarão

A Exortação do Papa Fran-cisco, sobre “O Amor na Famí-lia” – Amoris Laetitia, procla-mando que o Evangelho da Família deveria ser a melhor e mais alegre notícia a ser difun-dida no mundo de hoje, com-pletou, em abril, dois anos de sua publicação.

A Igreja tem levado a sério a inspiração do Papa Fran-cisco e a importância que ele deu à Família, ao colocar em discussão os grandes desafios do mundo atual, por isso, na Semana Nacional da Família, Ela pôs em foco “O Evangelho da Família, Alegria para o Mun-

do”. Buscou-se, neste Ano do Laicato, compreender a Famí-lia como formadora dos valo-res humanos e cristãos, comu-nidade de vida e amor, escola de valores e Igreja Doméstica e grande benfeitora da huma-nidade. Nela se aprendem as orientações básicas da vida: o afeto, a convivência, a edu-cação para o amor, a justiça e a experiência da fé. Ainda, ecoou o clamor do papa Fran-cisco para que sejamos uma “Igreja em Saída” que vai em direção aos outros, para ajudar quem ficou caído à beira do caminho, para caminhar jun-

to, para acompanhar e formar, com lucidez e esperança, com paciência e misericórdia, com coragem e humildade. Sen-do presença viva da Igreja no mundo somos chamados a ser agentes transformadores da realidade em que vivemos, ge-rando uma relação construtiva entre a Igreja e a sociedade.

A Semana da Família tam-bém favoreceu o entendimen-to de que nossa casa é o es-paço do mundo mais seguro e belo. É o lugar onde passamos grande parte de nossa vida. A FAMÍLIA é sua preciosidade maior, por isso devemos sem-

pre colocá-la sob a proteção de Deus e pedir as bênçãos que necessitamos.

As famílias de nossa Dio-cese celebraram a Semana da Família de diversas formas: confecção de adesivos e lem-brancinhas para distribuição às famílias, programa de entre-vista nas rádios, celebrações com transmissão pela internet e outros meios (abertura, dia dos pais, celebração da luz nas casas...), estudo do subsídio Hora da Família, Campanha das Talhas de Caná, terço pe-las famílias, noite de oração, Cerco de Jericó, Bênçãos dos

ambientes da casa, piquenique das famílias com brincadeiras e gincanas, visitação nas casas das famílias, participação das crianças da catequese durante celebração eucarística, adora-ção ao Santíssimo, reza das mil Ave marias, teatros, celebração dos avós na família, missa dos homens, das mulheres, dos ca-sais, das crianças e da juventu-de, testemunhos de Fé, novena pelas Famílias, terço luminoso, vigília Jovem, ambiente de va-lorização à família para fotos, momentos de confraterniza-ção e partilha, arrecadação de alimentos e vários outras.

01 Sáb Calendário Religioso Dia Mundial Oração p/Cuidado Criação Paróquias01 Sáb 15h00 Setor Juventude – BN Reun. da Coordenação Comarcal Orleans01 Sáb 16h00 Escola Querigma Jovem Reunião da Coordenação Cúria/TB01 Sáb 16h00 ACAMPs TUBA Reunião Diocesana CEAC/TB01-02 Sáb 13h00 Mov. de Cursilhos BN 15º EDIJO e 2º EDIJO Kids B. do Norte03 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Escola de Formação CEAC/TB03 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos BN Escola de Formação Rio Fortuna03-12 3ª F Pastoral da Saúde Desintoxicação C. Orialan04 3ª F 08h30 CNBB Sul 4 Reunião do Colegiado CEDA/TB04 3ª F 09h00 Pastoral dos Pescadores Reunião da Coordenação Pas. da Barra05 4ª F 14h00 Pastoral Carcerária Reunião da Coordenação Humaitá06 5ª F 20h00 MFC- TB Reun. da Coordenação Comarcal CEAC/TB06-09 5ª F 18h00 Movimento de Cursilhos Assembleia Nacional Itaici/SP07 6ª F Calendário Civil Independência/Grito dos Excluídos Paróquias07-09 6ª F Pastoral da Criança Assembleia Estadual Lages08 Sáb 13h30 RCC – BN Reunião dos Coordenadores B. do Norte08 Sáb 14h00 Setor Juventude – TB Reunião Coordenação Comarcal M. Castelo08 Sáb 14h00 Vicentinos Retiro/Festa Pinheirinho/CR08-09 Sáb 08h30 Pastoral Vocacional/SAV Estágio Vocacional Seminário/TB09 Dom 09h00 Santuário BA Albertina 16ª Peregrinação da Fé Santuário BAA10 2ª F 14h00 CPT Estudo Plano Estratégico da CPT CTG Tio Preto10 2ª F 18h30 CPT Missa de 1 ano da 24ª Romaria CTG Tio Preto10 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Escola de Formação CEAC/TB11 3ª F 19h30 Pastoral Familiar – TB Reunião Coordenação Comarcal Oficinas12 4ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Nova Brasília12 4ª F 19h45 Comissão de Leigos Reunião da Comissão Diocesana Cúria/TB12-13 4ª F Pastorais Sociais SC Fórum Regional Lages13 5ª F 14h00 Pastoral da Criança – LG Reun. da Coordenação Comarcal Laguna13 4ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Cabeçuda13 5ª F 20h00 Movimento de Cursilhos Reun. da Coordenação Diocesana CEAC/TB14-15 6ª F 18h30 Diaconado Permanente Reunião CDR Sul 4 Lages15 Sáb 08h30 Past. Vocacional/SAV - TB Reunião Equipe Comarcal CEAC/TB15 Sáb 14h30 Past. Vocacional/SAV - BN Reunião Equipe Comarcal Grão-Pará15 Sáb 16h00 ACAMPs TUBA Reunião Diocesana CEAC/TB16 Dom 08h00 Grupos de Famílias/CEBs Interdiocesano CR + TB + FL Criciúma17-18 2ª F Pastoral da Saúde Reunião da Equipe Diocesana C. Orialan18 3ª F Apost. Mãe Peregrina- LG Peregrinação da Imagem Cabeçuda18 3ª F 08h30 Coordenação Ampliada Reun. da Coord. Ampliada Pastoral Cúria/TB18 3ª F 08h30 Cáritas Reunião Diocesana Alamandas18 3ª F 13h30 Fórum das Past. Sociais Reunião do Fórum Alamandas18 3ª F 14h00 Pastoral da Criança – BN Reun. da Coordenação Comarcal B. do Norte18 3ª F 19h30 Pastoral Familiar Reunião da Comissão Diocesana Cúria/TB19 4ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Passagem19-8/10 4ª F Pastoral Vocacional/SAV Jornada Vocacional e Missionária Diocese20 5ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Gravatal20 5ª F 19h30 Grupos de Famílias – LG Reun. Coord. Comarcal Ampliada Imbituba20-23 5ª F Catequese Escola Catequética Reg – 2ª Etapa Lages22 Sáb Pastoral da AIDS SC Reunião Regional Lages22 Sáb Pastoral do Migrante Reunião Regional Lages22 Sáb Pastoral Indiginista Reunião Regional Lages21-22 6ª F 09h00 Pastoral da Criança Assembleia Diocesana Eletiva CEDA/TB’21-23 6ª F CRB Regional Enc. Partilha dos Carismas Rio do Oeste22 Sáb 08h30 Conselho Dioc. Pastoral Reunião do CDP CEDA/TB22 Sáb 14h00 PASCOM – BN Encontro com Coords. Pastorais B. do Norte22 Sáb 14h30 Past. Vocacional/SAV- JG Reun. da Coordenação Comarcal P. Grandes22-23 Sáb 13h00 RCC Retiro de dons São Ludgero23 Dom 13h30 Past. Of. do Dízimo – TB Enc. Coordenações Comunidades M. Castelo23 Dom 13h30 Ap. Mãe Peregrina – TB Enc. Comarcal Missinários/as Oficinas24 2ª F 19h30 Escola de Fé e Política Reunião da Coordenação Cúria/TB24 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos TB e JG Ultréia M. Castelo24 2ª F 20h00 Mov. de Cursilhos BN Ultréia Solidária e de Acolhida Rio Fortuna25 3ª F 09h00 ESTEL Reunião dos Professores c/ Bispo CEDA/TB25 3ª F 13h30 Pastoral dos Pescadores Reunião da Coordenação Laguna/S.Ant25 3ª F 19h30 Conselho Comarcal – JG Reunião do Conselho Comarcal M. Grande26 4ª F 19h00 SMPs Formação Missionário/as – 1ª fase Capivari26 4ª F 19h30 Conselho Comarcal – LG Reunião do Conselho Comarcal Imaruí27 5ª F 19h30 Conselho Comarcal – BN Reunião do Conselho Comarcal São Martinho28 6ª F 08h30 CRB/Núcleo Tubarão Reunião da Equipe Vocacional CEAC/TB28 6ª F 19h30 Conselho Comarcal – TB Reunião do Conselho Comarcal Gravatal28 6ª F 19h30 RCC - TB Reunião Comarcal Passagem/Gruta28 6ª F 19h30 Diaconado Permanente Confraternização dos Diáconos B. do Norte28-30 6ª F CRB Regional Assembleia Geral Eletiva Lages28-30 6ª F 18h00 Pastoral Carcerária SC Assembleia Estadual CEDA/TB28-30 6ª F Pastoral Familiar SC Congresso Regional Criciúma28-30 6ª F COMIRE Assembleia Iomerê29 Sáb 08h30 Pastoral da Educação Enc. Dioc. Profissionais Educação Col. S. José29 Sáb 09h00 Apost. da Oração – LG Reunião Coordenação Comarcal Cabeçuda29 Sáb 14h00 Past. Of. do Dízimo Reunião Coordenação Diocesana Humaitá29 Sáb 14h00 Liturgia – TB Reunião Coordenação Comarcal CEAC/TB29 Sáb 14h00 MFC- TB Gincana Solidária As. BESC/TB29 Sáb 15h00 Legião de Maria SARAU CEAC/TB29-30 Sáb 09h00 Setor Juventude – BN Ação Missionária Comarcal Grão Pará30 Dom 08h00 RCC Formação Permanente Cemas/S.Mart.30 Dom 08h30 Apost. Mãe Peregrina- LG Encontro Comarcal Laguna/S.Ant30 Dom 08h30 Setor Juventude - LG Encontro Comarcal Celebrativo Nova Brasília

Agenda PastoralSetembro

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