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5/14/2018 Assertividade - slidepdf.com
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Ser + Eu_______________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Sessão nº 1: Apresentação do programa e seus módulos
Módulo I: Treino de competências sociais
Módulo II: AssertividadeMódulo III: Gestão de sintomas e medicação
Módulo IV: Auto-Estima
Sessão nº 2: Treino de observação e de interacção social
Para desenvolvermos competências sociais adequadas precisamos de ser
bons observadores das pessoas, pois uma má observação pode levar-nos a
provocar desentendimentos e a tomar decisões erradas.Os exercícios desta sessão permitem-nos tomar consciência de que é
importante ter informação, não só acerca dos factos, mas também dos sentimentos
e atitudes das pessoas na interacção social. Pretende-se que os participantes
interajam entre si, aplicando as competências que vão sendo adquiridas ao longo
da sessão.
Objectivos:1. Conhecer os sinais sociais;
2. Perceber o impacto dos mesmos no relacionamento com os outros;
3. Promover ideias e temas de conversa;
4. Fomentar a interacção entre os participantes do grupo;
5. Aplicar competências adquiridas no treino de observação.
Exercício 1Após explicar aos participantes a importância do tema da sessão (sinais
sociais gerais – treino de observação), o técnico dá um exemplo de uma situação
social (comprar pão, falar com um colega, etc), pedindo aos participantes para
darem exemplos deste tipo de situações concretas. Em seguida, é pedido aos
participantes que descrevam uma dificuldade sentida, numa situação social
recente.
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Considerações para o técnico: se o participante refere um problema recente
pouco específico (por exemplo, sentir-se ofendido), o terapeuta deve tentar
clarificar o evento, operacionalizando-o em elementos parciais, para melhor se
trabalharem as competências envolvidas em cada momento. Assim, relativamenteà situação problemática referida, deve perguntar-se ao participante: a) o que disse
especificamente; b) qual o volume de voz utilizado; c) se manteve ou não contacto
ocular com o outro interveniente; d) qual a distância física mantida entre eles, etc.
Exercício 2
Na sequência do exercício 1, e depois de todos os participantes terem
enunciado um problema social, propõe-se agora uma exploração maispormenorizada das situações discutidas anteriormente.
Pede-se aos participantes que descrevam a situação social problemática
referida no exercício 1, incidindo em informações relacionadas com o contexto:
1. Hora e dia da ocorrência.
2. Local (por exemplo, cidade, rua, mercado, loja hospital).
3. Tipo de situação (por exemplo, compras, conversa informal de café).
4. Condições físicas – descrição do contexto (por exemplo, local, luminosidade,sons, etc).
Num segundo momento pede-se uma descrição das pessoas presentes
(enfatizando que se devem focar apenas naquelas que são consideradas relevantes
para a situação):
1. Pessoas envolvidas.
2. Características das pessoas: nome, idade, sexo, personalidade, aparênciafísica e seus papéis (mãe, patrão, trabalhador, etc).
A seguir é pedido um relato do que aconteceu, especificando:
1. Acções (aquilo que se fez).
2. Conversas (aquilo que foi dito, pelo próprio e pelos outros intervenientes na
acção).
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Depois de a situação estar compreendida em todas as suas vertentes, tal e
qual como aconteceu, pede-se aos participantes que reflictam acerca da mesma.
Para isso, poderá ser útil perguntar:
1. O que poderia ter acontecido (por exemplo, era inevitável acontecer destaforma?).
2. O que poderia ter sido diferente (por exemplo, poderia ter reagido de outra
maneira?).
3. O que sentiu durante a situação problemática (por exemplo, constrangido,
envergonhado, à vontade).
Exercício 31. Pedir aos participantes que formem grupos de dois (se necessário o próprio
técnico pode fazer os grupos).
2. Antes de colocar os grupos em interacção verbal, podemos oferecer aos
participantes temas de conversa, no sentido de facilitar a tarefas.
3. Colocar um grupo de cada vez em interação verbal.
Questionar cada elemento dos grupos acerca da situação ensaiada.1. Que atitudes e sentimentos foram exprimidos pelo parceiro:
a. Na conversa em geral (por exemplo, mostrava-se preocupado com o
assunto)?
b. Em relação a si (por exemplo, mostrava interesse pela sua opinião)?
2. Como ficou com essa impressão? Que sinais evidenciou o outro (por exemplo,
estava exaltado enquanto falava; se sim, como notou que ele estava
exaltado)?
Perguntar aos outros participantes se concordam com as opiniões
manifestadas pelo elemento do grupo questionado anteriormente (por exemplo,
concordam que estava exaltado?; se não, quais as emoções que perceberam e
porquê?).
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Sessão nº 3: Sinais vocais e não verbais das emoções
Sinais não verbais das emoções
Sinais sociais específicos: nas sessões anteriores estudaram-se os sinais de umaforma geral. A partir desta sessão, vamos focalizar-nos em determinados aspectos
dos mesmos, trabalhando outras competências sociais relacionadas com os sinais
não verbais das emoções. Em primeiro lugar, aborda-se a expressão das emoções
e, de seguida, aprende-se a “ler” e a reconhecer melhor os sinais não verbais.
Sinais não verbais das emoções: se reconhecermos a comunicação não verbal
dos outros podemos saber se estão interessados em falar connosco. Ao usarmos acomunicação não verbal tornamo-nos bons ouvintes e bons oradores. Esta
comunicação não verbal pode ser usada através de vários sinais não verbais, tais
como: os gestos corporais, o contacto visual, a postura corporal, a orientação
corporal, a expressão facial e a voz. A voz é muito importante, dado possuir várias
características importantes na comunicação, nomeadamente: o volume
(alto/baixo), o tom (grave/agudo) e o ritmo (depressa/devagar).
A tabela 1 dá-nos pistas da comunicação não verbal. Podemos saber através
dos sinais não verbais se o outro quer ou não falar connosco, se está ou não a
gostar da nossa companhia, se precisa de apoio, etc. Quando bem utilizada, esta
lista permite-nos mais facilmente ter conversas agradáveis.
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Tabela 1. Sinais não verbais das emoções.
Gestos
corporais
Contacto
corporal
Postura
corporal
Orientação
corporal
Expressão
facial
Preocupado
Poucos
gestos; anda
de um lado
para o outro
(pensativo).
Contacto
ausente (ou
intenso, se
estiver a
falar do seu
tempo).
Postura tensa. Virado para o
problema
(constanteme
nte a pensar
no
problema).
Séria.
Amigável
Movimentadoe calmo.
Olha comfrequência
para nós.
Descontraído. Inclina-separa quem
fala.
Sorridente.
Zangado
Talvez com a
mão ou com
o dedo
apontado.
Olhar sério
e
penetrante;
sobrancelhas inclinadas.
Tenso, voltado
para a pessoa
com quem está
zangado.
Encara ou
ignora de
forma activa.
Franzir das
sobrancelha
s, expressão
tensa.
Triste
Testa
apoiada na
mão.
Olhar para
baixo.
Caída. Cara afastada
ou para baixo.
Nenhum
sorriso.
Objectivos:
1. Conhecer os sinais não verbais das emoções.
2. Perceber o seu impacto na comunicação.
3. Tornar consciente para cada participante os seus sinais não verbais mais
usuais.
4. Alterar os sinais não verbais menos apropriados.
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Exercício 1
1. Explicar aos participantes o tema da sessão (sinais não verbais).
2. Pedir aos participantes que formem grupos de dois.
Depois de formados os subgrupos, o técnico dá-lhes a seguinte tarefa:1. Um dos elementos do subgrupo deve escolher uma emoção para representar
(por exemplo, revolta, tristeza, felicidade).
2. Em seguida, deve seleccionar dois ou três sinais faciais ilustrativos dessa
emoção (por exemplo, sorrir, bocejar, franzir as sobrancelhas).
3. Num terceiro momento, deve representar para o colega de grupo os sinais
escolhidos.
4. No final da representação, o parceiro que assistiu deve adivinhar a emoçãorepresentada e os sinais faciais utilizados pelo seu colega.
Depois de todos os subgrupos terem executado a tarefa, é-lhes proposta uma
ou outra actividade de representação (o colega que esteve anteriormente a
observar deve agora representar):
1. Um dos elementos do subgrupo deve seleccionar um sinal facial e,
seguidamente, representá-lo para o colega.2. O colega tenta adivinhar o sinal utilizado e a emoção correspondente.
É provável que, para um mesmo sinal facial, surjam várias interpretações
(por exemplo, triste e/ou preocupado). O técnico deve explicar aos participantes
que um sinal não corresponde a uma só emoção, podendo ser usado em várias
situações. Neste sentido, propõe a última tarefa desta série de exercícios:
1. Um dos elementos do subgrupo deve seleccionar um sinal facial que se
adapte a duas emoções diferentes e deve representá-lo.
2. O observador deve adivinhar as emoções associadas, assim como o sinal
facial utilizado.
Considerações para o técnico: no passo 1, ao explicar como vai funcionar a
sessão, poderá ser útil apresentar a tabela 1 aos participantes, exemplificando
determinadas posturas, gestos corporais e expressões faciais.
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Exercício 2
O técnico mostra aos participantes uma folha com imagens de expressões
faciais (deve certificar-se de que todos os participantes têm oportunidade de ver).
Pede aos participantes, um de cada vez, que identifiquem alguma das expressõespresentes na imagem.
Considerações para o técnico: o técnico pode construir esta folha com imagens
de expressões faciais partindo de uma procura em jornais e revistas. Ainda que
seja mais difícil encontrar expressões de pessoas zangadas ou tristes, deve
procurar reunir um leque diversificado de expressões faciais, para que o exercício
se torne mais enriquecedor para os participantes.
Trabalho de casa
Como forma de continuar a praticar as competências trabalhadas, pede-se
aos participantes que façam o seguinte exercício até à próxima sessão:
1. Observem um indivíduo a comunicar outro (por exemplo, podem fazê-lo em
qualquer contexto: café, cabeleireiro, casa).
2. Que atitudes e sentimentos ele exprimiu?3. No geral?
4. Para com o outro?
5. Como ficou com essa impressão? (estar atento aos sinais sociais em geral,
mas também de forma mais específica, através dos sinais não verbais
percebidos pelo observador.)
Sinais vocais das emoções As pessoas comunicam os seus sentimentos e atitudes através de sinais ou
pistas sociais – da cara, voz ou corpo. Podemos melhorar a nossa capacidade de
detectar e exprimir sentimentos e atitudes ao aprender a praticar estes sinais.
Neste momento, estamos a aprender como são os sinais, mais tarde iremos aplicá-
los.
Após termos observado a expressão de emoção vamos, em seguida, aprender
a “ler” e reconhecer melhor as expressão não verbais. Somos já capazes de
reconhecer a comunicação não verbal dos outros, conseguimos saber se estão
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interessados ou não em falar connosco. Podemos ver que o tipo de comunicação
melhor é aquela que transmite que o sujeito é amigável. Assim, colocando em
conjunto as diferentes características de atitude amigável obtemos:
Amigável
Face: expressão positiva (por exemplo, riso, sorriso).
Olhar: contacto ocular longo e frequente.
Voz: meiga, baixa.
Distância: perto.
Posição: cerca de 45o para o outro, braços e pernas descruzadas, movimentos
abertos.Orientação: cabeça e ombros dirigida para o outro.
Discurso: resposta adequadas, revelação de semelhanças, discurso oportuno.
Sinais vocais das emoções: uma das características apontadas na caracterização
da categoria “amig|vel” era a voz (baixa e meiga). Os exercícios abordados nesta
sessão consistem em detectar emoções através da voz, fazendo-se este julgamento
tendo em conta aspectos como: o volume, a tonalidade, a altua, a clareza, o ritmo eas perturbações da fala. Vamos efectuar alguns exercícios para treinar a
sensibilidade dos participantes às várias características da qualidade da voz.
Objectivos:
1. Detectar emoções através da voz.
2. Discriminar as características da qualidade da voz.
3. Treinar a sensibilidade dos participantes à expressão de emoções através davoz (role-play).
Exercício 3
1. Explicar aos participantes o tema da sessão (sinais vocais das emoções).
2. Pedir aos participantes que formem grupos de dois (se for necessário pode
ser o próprio técnico a formar estes grupos).
Depois de formados os subgrupos, o técnico dá-lhes a seguinte tarefa:
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1. Um dos elementos do subgrupo deve escolher dois ou três sinais vocais para
representar (por exemplo, revolta, tristeza, felicidade).
2. Deve representar para o colega de grupo os sinais vocais escolhidos.
3. No final da representação, o parceiro que assistiu deve adivinhar a emoçãorepresentada.
Depois de todos os subgrupos terem executado a tarefa, é-lhes proposta uma outra
actividade de representação (o colega que esteve a observar deve agora
representar):
1. Um dos elementos do subgrupo deve seleccionar apenas um sinal vocal e,
seguidamente, representá-lo para o colega.2. O colega tenta adivinhar o sinal vocal utilizado e a emoção correspondente.
Propõe-se agora a última tarefa desta série de exercícios:
1. Um dos elementos do subgrupo deve seleccionar um sinal facial e um vocal e
representá-los em conjunto.
2. O observador deve adivinhar a emoção associada, assim como os sinais
faciais e vocais utilizados.
Exercício 4
Pede-se aos participantes que repitam a frase: “sim, eu faço isso!”, com
diferentes tons de voz, de forma a exprimi-la de forma:
- amigável
- preocupada
- zangada- triste
- aborrecida
Trabalho de casa
Escrever num cartão uma lista de sinais faciais e vocais para mostrar
sentimentos. Noutro cartão, esquematize os passos desta tarefa:
1. Realizar a tarefa de conversação e observação.
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2. Observar cuidadosamente as outras pessoas e reparar nos sinais faciais de
expressão de sentimentos.
3. Ouvir e reparar nos sinais vocais de expressão de sentimentos.
Sessão 4: Competências de escuta activa e reflexão de conteúdos
Racional
Ouvir: Precisamos de ter boas competências de observação numa conversação.
Precisamos igualmente de saber o que os outros estão a sentir para sermos bons
ouvintes e para que os outros queiram falar connosco. As competências de escuta
activa servem para mostrar a outra pessoa o nosso interesse e atenção naquilo que
ela está a dizer.
Respostas de escuta activa: Quando estamos a ouvir os outros - abanamos a
cabeça, dizemos “hum, hum”, “sim”, “estou a ver”, “pois”, fazemos perguntas entre
outras coisas. Isto faz com que o outro perceba que lhe estamos a dar a nossa
atenção e interesse e é recompensador para quem fala e para quem ouve.
As respostas de escuta activa são:
1. Expressões de interesse: abanar com a cabeça
2. Sons encorajadores: “hum, hum”, “sim”...
3. Pequenos comentários: estou a ver, estou a perceber
4. Pedir explicações (por exemplo, poderia explicar melhor essa ideia?)
5. Fazer perguntas (abertas e fechadas)
Objectivos: Perceber em que consistem as competências de escuta activa
Tomar consciência da sua importância na comunicação
Praticar estas competências em situações de conversa informal (roleplay)
Exercício 1:
Explicar o tema da sessão
Formar grupos de 2 elementos
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Um dos elementos do subgrupo deve falar com o outro acerca de um
assunto qualquer (por exemplo, o que vai jantar hoje)
O que está a ouvir deve fazê-lo atentamente
Enquanto ouve, deve pôr em pratica as respostas de escuta activa (quando
o outro pára e olha para si).
Racional
Ouvir e responder: É também preciso fazer saber ao outro que o entendemos.
Esta competência é chamada de reflexão, isto é “dizer de volta”. Ou seja, repetir o
que os outros dizem nas nossas próprias palavras. Isto demonstra que estamos
interessados e faz com que os outros saibam aquilo que nos interessa mais na sua
conversa.
Reflectir expressões não verbais: podemos reflectir ou “dizer de volta” mais
eficazmente se tivermos em atenção os sinais faciais e vocais.
Objectivos:
Aprender o que é “dizer de volta” ou reflectir
Aplicar esta competência numa conversação (roleplay)
Aperceber-se dos sinais não verbais que o emissor transmite em simultâneo
com o discurso
Usar essa percepção numa reflexão adequada (roleplay)
Exercício 2
1. Explicar o tema da sessão2. Formar grupos de 2 elementos
3. Um dos elementos deve falar acerca de algo
4. O outro deve ouvir atentamente
5. Enquanto ouve deve identificar o sentimento, crença ou opiniões expressas
por ele
6. Deve também identificar os factos descritos
7. Finalmente, deve dizer de volta, usando a frase “sente-se... pensa....acredita... porque (razão)”
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Exercício 3
Na sequência do exercício anterior, é pedido aos grupos, que troquem de posições
(quem estava a ouvir assume a outra posição). Repete-se o mesmo exercício com
pequenas alterações:1. Ouvir o parceiro e identificar os sentimentos e factos exprimidos por este
2. Ver e ouvir os sinais faciais e vocais (reparar neles com atenção)
3. Identificar os factos descritos
4. Depois de apreendidos todos estes sinais, deve dizer de volta, como no
exercício anterior.
Trabalho de casaRealize uma conversação com alguém (pode ser breve). Enquanto as outras
pessoas falam use algumas ou todas as respostas seguintes:
1. Expressões de interesse: abanar a cabeça
2. Sons encorajadores: “hum, hum”, “sim”
3. Pequenos coment|rios: “ estou a ver” “estou a perceber”
4. Pedir explicações
5. Fazer perguntas
6. Respostas completas (reflexões) “tu sentes-te... porque... “
7. Respostas não verbais: reflicta as expressões dos outros.
Sessão 5: Comentários de escuta/ Iniciar e manter uma conversa
Racional
Como ouvintes, não reflectimos apenas acerca do que os outros dizem. Também
comentamos ou falamos acerca dos nossos próprios sentimentos e crenças, que
podem ser iguais ou diferentes daqueles que a pessoa que fala connosco exprime.
Parece ser um facto que às vezes concordamos e outras discordamos com o que
nos é dito. Assim, podemos sentir-nos satisfeitos, aborrecidos, interessados ou
incomodados. Podemos mostrar estas coisas pela expressão facial e corporal, pelo
tom de voz, ou mesmo, dizê-lo por palavras.
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Objectivos:
Expressar adequadamente concordância e discordância ( roleplay)
Exercício 11. Escolha um parceiro com quem falar acerca de algo (por exemplo, episodio
de ontem da telenovela)
2. Ouça cuidadosamente o que ele diz (factos e sentimentos)
3. Revele sentimentos de semelhança (“eu também... porque...”)
Exercício 2
1. Escolha um parceiro com quem falar acerca de algo2. Ouça cuidadosamente o que ele diz (factos e sentimentos)
3. Revele sentimentos de diferença (“ mas eu sinto... porque”)
Nos exercícios anteriores treinamos a expressão de concordância ou discordância
através de palavras. Os próximos exercícios seguem a mesma lógica dos
anteriores: grupo de 2 elementos, onde um fala sobre determinado tema e o outro
escuta atentamente.
Exercício 3
1. Enquanto ouve a outra pessoa mostra-lhe que concorda com ela, usando
sinais não verbais (por exemplo, orientação corporal, expressões faciais)
2. Mostre agora que está satisfeito
3. Finalmente, mostre que está interessado.
Exercício 4
1. Enquanto ouve a outra pessoa mostra-lhe que discorda com ela, usando
sinais não verbais (por exemplo, orientação corporal, expressões faciais)
2. Mostre agora que está insatisfeito
3. Finalmente, mostre que está desinteressado.
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Racional
Para iniciar e manter uma conversa precisamos de saber ouvir e falar. Após termos
treinado algumas competências de escuta vamos agora treinar as competências de
diálogo. As competências aprendidas até aqui encorajam os outros a falar mais,mas não os vão ajudar a iniciar uma conversa. Para isso precisamos de perguntas.
Normalmente começamos com perguntas gerais, passamos depois para as
perguntas especificas e finalizamos com questões de sentimentos. Estas são
questões que perguntam o que os outros sentem, acreditam e pensam acerca de
algo.
A seguir apresenta-se uma lista com assuntos/tópicos e questões que podem servir
como exemplos de como iniciar e manter uma conversa.
Assuntos/tópicos e exemplos:
Tópico 1. Qualquer assunto recente que envolva a outra pessoa.
Exemplos:
a. Questões gerais: “O que é que tens feito ultimamente?”; “O que é que se tem
passado recentemente?”, “Como é que vão as coisas?”
b. Questões específicas: “O que é que fizeste exactamente?” c. Questões de sentimentos: “Estavas zangado/surpreendido?”
Tópico 2: Coisas que está a fazer, já fez ou que se relacionem com: trabalho,
casa, viagens, tempo livre e vida social
Exemplos:
a. Questões gerais: “como vai o trabalho?”, “como vão as coisas em casa?”,
“como est| o teu bebé?” b. Questões específicas: “O que é que fizeste exactamente em casa?”
c. Questões de sentimentos: “achas esse passeio interessante?”, “ficaste
aborrecido com?”
Tópico 3: Coisas em comum: estar aqui (lugar comum); Tv: cinema; bar;
pessoas; amigos; profissão.
Exemplos:
a. Questões gerais: “tens visto bons filmes ultimamente?”
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b. Questões específicas: “j| estiveste c| antes?”; “o que fizeste aqui da última
vez?; “De que tratava o filme?”
c. Questões de sentimentos: “gostas de estar aqui?”; “O que pensas acerca
de...?”
Tópico 4: Assuntos locais e nacionais: noticias, desporto, personalidades,
acontecimentos.
Exemplos:
a. Questões gerais: “aconteceu alguma coisa esta semana?”
b. Questões específicas: “vais ao...?”
c. Questões de sentimentos: “Como é que achas que isto vai ser?”
Tópico 5: Elogie o comportamento ou aparência da outra pessoa
Exemplos:
a. Questões gerais: “pareces óptima! que tens feito?”
b. Questões específicas: “que linda carteira que tu tens!”; “quem te cortou o
cabelo tão bem?”
c. Questões de sentimentos: “como te sentes com esse novo penteado?”
Tópico 6: Escolha um assunto à sua volta
Exemplos:
a. Questões gerais: “Como é que as coisas vão por aqui?”
b. Questões específicas: “Repara na televisão... parece que est| a dar um
programa interessante...”; “Repara no que aquele est| a fazer/dizer... parece
entusiasmado” c. Questões de sentimentos: “Olha aquele quadro na parede... o que achas”
Tópico 7: Peça informações à outra pessoa
Exemplos:
a. Questões gerais: “o que é que se pode fazer por aqui?”
b. Questões específicas: “como é que se vai para o bar?”; “Qual é a hora do
lanche?”
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c. Questões de sentimentos: “Qual é a comida hoje? O que pensas da comida
daqui”
Objectivos: Aprender a iniciar e manter uma conversa
Praticar com situações adequadas à realidade dos participantes (roleplay)
Materiais:
Lista com tópicos de assuntos para iniciar conversas e exemplos
relacionados com situações concretas.
Exercício
Distribuir a lista de tópicos e exemplos pelos participantes, explicando-os e
exemplificando com situações fictícias concretas (por exemplo, vai conhecer o seu
novo terapeuta; está sentado à beira de alguém desconhecido no refeitório).
Pedir aos participantes que:
Façam um questão geral ,(a), do tópico 1.
Façam uma questão especifica, (b), do tópico 1. Faça uma questão de sentimentos (c), do tópico 1.
Repitam com outro aspecto do tópico 1 ou,
Repitam com o tópico 2.
Racional
Encontrar assuntos/tópicos para iniciar ou manter conversa; é necessário quando
o outro tema é aborrecido, o tema já foi esgotado ou o assunto é desconfortávelpara nós e/ou para os outros. Encontrar novos assuntos para a conversa ajuda a
manter uma conversa amigável. Para isso é necessário primeiro ouvir o que a outra
pessoa diz e depois encontrar assuntos relacionados.
Objectivos:
Praticar o treino de conversação com exercícios mais estruturados e
complexos (roleplay)
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Exercício 1:
Apresenta-se aos participantes uma situação fictícia, com o objectivo de, num
segundo momento do exercício, a pôr em prática através da representação em
grupos de dois elementos que devem seguir as directrizes do terapeuta. Situação: A e B conheceram-se anteriormente e agora encontram-se face a
face e querem conhecer-se melhor.
Objectivo: acção – Cumprimentam-se a uma certa distancia através de um
breve contacto ocular e um ou mais dos seguintes actos: piscar o olho,
sorriso breve, aceno, abanar com a cabeça, breve cumprimento verbal.
Se o cumprimento for mútuo: olhe para o lado enquanto se aproxima e
depois olhe para a pessoa; coloque-se nua posição de frente a frente para aoutra pessoa, sorria, aperte a sua mão e use um cumprimento verbal
(usando o nome próprio), ao que se seguem as questões convencionais.
Iniciar uma conversa com questões de rotina gerais enquanto se coloca
numa posição adequada.
Exercício 2
Escolher uma pessoa do grande grupo e iniciar uma conversa agradável comela. Depois, responder às seguintes questões:
1. Onde se realizou a conversa?
2. Quem escolheu para falar?
3. Que sinais não verbais observou que indicam que a pessoa quer falar
consigo?
4. Que assunto escolheu para iniciar a conversa?
5. Porque escolheu este assunto?6. Como se sentiu nesta conversa com esta pessoa?
7. O que aprendeu deste exercício?
Trabalho de casa
Escolha uma pessoa conhecida e inicie uma pequena conversa agradável com
ela (por exemplo, dizer às cozinheiras o quanto gostou da refeição, perguntar a
alguém próximo o que aconteceu num episódio duma série de TV que costumaver). Vá para um lugar onde encontre alguém que queira falar consigo (sinais não
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verbais e agradáveis). Escolha um assunto apropriado e inicie uma conversa
amigável. Mais tarde, responda às seguintes perguntas:
a. Onde se realizou a conversa?
b. Porque escolheu este local?c. Quem escolheu para falar?
- Que sinais não verbais observou que indicaram que a pessoa queria
falar consigo?
- Que assunto escolheu para iniciar a conversa?
1. Porque escolheu este assunto/tópico?
- Como se sentiu nesta conversa com esta pessoa?
- O que aprendeu com este exercício?
Sessão 6: Falar acerca de algo em geral e terminar uma conversa
Racional
Todos nós já vivemos e conhecemos muitas coisas. Mas muitas pessoas pensam
que o que sabem não é suficientemente importante para não partilhar e não falam.
De facto, a maioria das conversas são acerca de assuntos pouco importantes,
situações diárias sobre trabalho, filmes, etc.
Falar sobre sentimentos e opiniões (falar de si): numa conversa, para além de
oferecermos informação sobre o que fazemos ou experimentamos (por exemplo,
fui passear no fim-de-semana) por vezes também podemos falar sobre o que
sentimos relativamente a essas coisas (por exemplo, passei um tempo
maravilhoso). Falar a outra pessoa sobre nós serve para tornar a conversa mais
pessoal, o que leva a que nos conheçamos melhor.
Podemos falar acerca de nós em 3 graus de intimidade diferentes:
Pouca intimidade (por exemplo: “nasci em Famalicão”):
Factos
Não muito pessoal
Fácil de partilhar com qualquer pessoa
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Alguma intimidade (por exemplo “não gosto de sítios com muita gente”):
Dados pessoais particulares
Opiniões
Por vezes é arriscado partilhar com alguém
Muita intimidade (por exemplo: “a minha vida no hospital...”; aspectos
relativos a saúde, doença, medicação e tratamentos; aspectos relacionados
com a sua vida amorosa e familiar):
É arriscado contar a qualquer pessoa
A usar apenas se confiamos no outro
A usar apenas se o outro mostra interesse em ouvir
Objectivos:
Perceber os diferentes níveis de intimidade e a sua aplicação em
contexto de interacção social.
Aplicar e treinar o conhecimento adquirido em conversas com
diferentes níveis de intimidade (roleplay).
Exercício:
1. Explicar o tema da sessão (apresentar e explicar aos participantes o
racional apresentado anteriormente – distinção entre diferentes níveis
de intimidade
2. Pedir aos participantes que pensem num tema para falar com alguém
3. Depois de escolherem o tema, devem enquadrá-lo num dos 3 graus de
intimidade apresentados.4. Seguidamente, devem escolher uma pessoa com quem falar acerca do
assunto (tendo em conta o anterior enquadramento).
5. Partilhar o assunto com a pessoa escolhida.
Considerações para o terapeuta: nos passos 1 e 3 deve ter muito cuidado em dar
um explicação clara acerca da relação entre “tema escolhido e pessoa com que se
vai partilhar o mesmo” (esclarecer dúvidas acerca da medicação com o médico outécnico e não com a empregada do bar.) Se, eventualmente, o assunto escolhido
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não se adequar a partilha do mesmo com elementos do grupo, o participante pode
realizar o passo 5 fora da sessão.
Exercício:1. Os participantes devem escolher um tópico de conversa
2. Depois, deve recordar uma situação que ilustre esse mesmo tópico (por
exemplo: se o tópico escolhido foi assuntos do dia a dia, podem lembrar-
se de uma conversa que tiveram ao pequeno-almoço)
3. Centrando-se nessa situação concreta, devem prestar atenção ao seu
sentimento, crença, ou opinião acerca da situação (por exemplo: se acha
que estava bem disposto, com sono, animado)4. Descreva-a em termos gerais (por exemplo: sobre o que falaram ao
pequeno-almoço: “Hoje vou ter tanto que fazer”)
5. Descreva-a em termos específicos (por exemplo: “ depois do pequeno-
almoço vou as compras, depois...”)
6. Descreva os seus sentimentos, crenças e opiniões (depois de ter
reflectido sobre eles no passo 3, deve partilhar com o resto do grupo
aquilo que pensou).
Considerações para o terapeuta: se for necessário, no passo 1, o terapeuta pode
relembrar ou voltar a mostrar a lista utilizada na sessão 5, no sentido de ajudar os
participantes a lembrarem-se de tópicos de conversa.
Racional
Nesta área vai aprender a terminar uma conversa agradavelmente e a despedir-seda pessoa com quem falou. Uma falha neste ponto pode levar a que os outros se
sintam insultados ou rejeitados. Vai beneficiar em saber como terminar bem uma
conversa porque desta forma as pessoas vão querer falara mais vezes consigo no
futuro. Para terminara agradavelmente uma conversa deve:
1. Dizer a pessoa que tem que terminar agora a conversa
2. Dizer a pessoa que gostava de falar com ele mais tarde ou outro dia
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Objectivos:
Aprender a terminar uma conversa de forma assertiva
Aplicar e treinar competências abordadas em sessões anteriores (roleplay)
Exercício
O exercício deve ser realizado em grupos de 2 e consiste em:
1. Fazer de conta que encontrou pela primeira vez uma pessoa
2. Iniciar uma conversa com ela. Falar durante alguns minutos e depois
terminar a conversa agradavelmente.
Para isto apresenta-se uma situação fictícia aos participantes que eles devem
representar, de acordo com as instruções do terapeuta: Situação: A e B conversaram durante as alguns minutos e A deseja
despedir-se para falara com outra pessoa. Objectivo: terminar uma
conversa sem provocar ressentimentos
Acção:
1. Inicie a separação dizendo a pessoa que tem que terminar agora a
conversa. Faça comentários verbais que justifiquem a sua partida.
2. Se a separação for aceite: sorria, faça contacto ocular, aperte a mão dooutro e despeça-se verbalmente
3. Parta, afaste-se, despeça-se com um aceno e verbalize a partida (“
adeus”), quebre o contacto ocular e acabe com os gestos.
Considerações para o terapeuta:
Os participantes podem não estar conscientes da importância do uso de
competências não verbais na forma de terminar eficazmente uma conversa. Devereiterar-se esta ideia junto deles, fazendo, se necessário, uma breve discussão em
grupo, para aprender a utilizar correctamente estes sinais numa situação
semelhante.
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Sessão 7: Aproximação a pessoas desconhecidas e Recompensar
os outros
Racional
As pessoas normalmente sentem-se ansiosas quando se aproximam deestranhos. Têm medo de dizer algo de errado, parecer “tolas” ou de ser rejeita das.
Há maneiras convencionais e aceitáveis de nos aproximarmos de estranhos podem
evitar esses problemas.
Objectivos:
Aprender a iniciar conversas com estranhos
Aplicar questões de seguimento para manter a conversa
Treinar situações concretas (Roleplay)
Exercício:
Seguindo a lógica dos exercícios que têm vindo a ser realizados nas sessões
anteriores, irão simular-se situações, em grupos de 2 pessoas, com vista a
continuar a prática de competências adquiridas.
Situação: imagine que é um recém-chegado a uma casa de saúde. No bar repara
num estranho que poderá já conhecer o local.
Objectivo: conversar com o “estranho”
Acção:
1. Volte a cabeça para o outro, faça um breve contacto ocular, sorria
socialmente e cumprimente brevemente.
2. Faça um pedido de informação ou diga algo convencional (por exemplo:
o tempo, o que acontece actualmente, usar uma TV, jornal ou assunto do
dia)
3. Se for correspondido faça uma pergunta (por exemplo: “que tal são os
bolos aqui”)
4. Faça a sua apresentação (“chamo-me...”) com uma justificação (“acabei
de chegar”)
5. Troca de informação pessoal - trabalho, casa, etc. (“est| aqui h| muito
tempo”) e questões de seguimento – sobre o assunto introdutório; o
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sitio onde se encontra (condições, serviços, etc); as pessoas no local
(barulho, comportamentos)
6. Se a outra pessoa se der a conhecer podemos pedir informação a cerca
de por exemplo: 1) como se deslocar a um determinado local; 2) comorealizar uma determinada tarefa; 3) acerca de como algo funciona.
Considerações para o terapeuta:
Os participantes deverão, com a pratica e com instruções, perceber que a
aproximação a pessoas estranhas se deve realizar em contextos específicos.
Deverão considerar locais apropriados para o conhecimento de pessoas estranhas
apenas os locais de visita regulara, tais como: o local de trabalho, o hospital ouclínica que possam residir ou frequentar.
Racional
A realização de um exercício que integre todas as competências sociais
treinadas ao longo das sessões vai permitir que a pessoa as integre como um
conjunto lógico e útil no contacto social. Acrescenta-se ainda a noção de
recompensa como forma de tornar o outro mais interessado e falador,respondendo com mais frequência. Esta competência apresenta-se também como
uma forma de terminara amigavelmente uma conversa, favorecendo encontros
futuros.
Objectivos:
Usar adequadamente os elogios e a oferta de ajuda numa conversação
(roleplay)
Exercício:
a. Escolha alguém com quem partilhar informação (se possível, informação
relevante)
b. Cumprimente-o quando o vir
c. Questione-o (perguntas de rotina, por exemplo, “então como estás?)
d. Ofereça respostas de escutae. Ofereça informação pessoal e sentimentos de similaridade
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f. Seja expressivo (fazer uso dos sinais não verbais aprendidos)
g. Ofereça elogios e ajuda
Modulo II – AssertividadeSessão 8: Desfazer os Mitos sobre a assertividade
Objectivos:
Realização do exercício de auto-avaliação
Esclarecer o que é e não é a assertividade
Desfazer o mito de que a assertividade é agressiva
Procedimentos:
Entregar o teste de assertividade, e no final ver os resultados com o grupo.
Explicar que vamos clarificar o que é a assertividade e o que não é,
desfazendo alguns mitos.
Num brainstorming perguntar o que ouviram sobre assertividade e anotar
tudo num quadro. De seguida devemos tentar separar os mitos das
verdades.
Entregar o documento “Asserção, e não agressão” e lê-lo com o grupo.
Entregar o documento “A de Assertividade” e ver os exemplos de
comportamentos assertivos e suas características.
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Qual o seu grau de assertividade?
SIM NÃO
1. Consegue determinar as suas necessidades, com clareza e exactidão, sem se pôr a
pedir desculpa?
2. Sabe pedir o que quer, sem estar com exigências?
3. Consegue dizer “Não” a solicitações insensatas ao seu tempo, em vez de dizer “Sim”
ou “Talvez”?
4. Sabe dizer “Não”, sem parecer agressivo?
5. Está convicto de que tem o direito de mudar de ideias sobre decisões e acordos?
6. Aceita os seus erros sem se culpar a si ou a outros?
7. É capaz de pedir ajuda, sem pensar “Não sou suficientemente bom”?
8. É capaz de escutar criticas, ponderar calmamente se são validas e concordar ou
discordar?
9. Assume a responsabilidade pelo que sente e diz “Sinto...” e não “Vocês fazem-me
sentir....?
10. Reconhecer a sua raiva e canaliza-a construtivamente para realizar mudanças, em
vez de ficar deprimido e incapaz?
11. Reconhece os seus pontos fortes e realizações e fala deles em voz alta para si e
para os outros? Se você não os reconhecer e não disser, os outros não vão saber,
pois não?
12. Consegue governar-se sem depender da aprovação dos outros?
13. Tem uma atitude positiva? Acredita que os números são positivos inclusive este?
14. Consegue ser directo e assertivo com pessoas indirectas e não assertivas que o
tentam manipular, desvalorizar, que são vagas ou dizem “não me importa”, para que
decida por eles?
15. Consegue negociar em pé de igualdade com as pessoas, independentemente do
seu papel ou estatuto?
16. De modo geral, tem boa ideia do seu próprio valor?
Se respondeu “Sim” a doze ou mais questões, está a aplicar a assertividade na suavida.
Se não, faça um esforço consciente para melhorar as |reas onde respondeu “Não”.
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Asserção, e não agressão
Assertividade é: Assertividade não é:
Reconhecer e expressar necessidades
sentimentos e opiniões positivas e
negativas
Ignorar as necessidades, sentimentos e
opiniões das outras pessoas
Pedir claramente o que quer Fazer exigências e seguir a sua própria
via
Dizer não com delicadeza e estabelecer
limites
Dizer não com agressividade e
sobranceria
Deixar cair os velhos padrões de
comportamento, situações e relações
não compensadoras
Agarrar-se aos padrões antigos e a
situações e relações não compensadoras
Assumir a responsabilidade dos seus
sentimentos e actos e utilizar
afirmações “Eu”
Culpar os outros pelo que lhe acontece e
pelo que sente
Respeitar-se; Escutar o que o seu corpo
lhe diz
Tentar ser um sobre-humano e fazer
tudo, mesmo quando o seu corpo lhe
grita que pare
Respeitar e escutar os outros. Desprezar os outros e ignorar o que
dizem.
Estar pronto para aceitar compromissos
Para resolver os conflitos
Negar-se a negociar; ser inflexível no
que você quer, mesmo que seja
inaceitável para a outra parte.
Definir objectivos e planear os passos
para os atingir
Viver sem propósito
Capacitar os outros e desejar que sejam
felizes
Ressentir-se com o sucesso
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A de assertividade
As pessoas assertivas são:
Frontais Honestas Concretas ClarasDecididas Estimulantes Diligentes Espontâneas
Igualitárias Compreensivas Não ajuizadoras Auto-conscientes
Você como é???
Pessoas assertivas:
Utilizam afirmações “eu” Escutam com atenção
Pedem o que querem
Recusam o que não querem
Exercem a escolha, tomam decisões
Escutam criticas e aceitam-nas ou rejeitem-nas
Aceitam os elogios
Reconhecem e elogiam as qualidades e realizações dos outros
Aceitam que os outros tenham limitações
Expressam sentimentos positivos e negativos
Reconhecem e aceitam as suas fraquezas
Têm um nível saudável de auto-estima
Gozam o presente e estabelecem metas para o futuro
Capacitam-se a si próprias e aos outros
Você faz isto?
M de Mitos sobre a assertividade
As pessoas agressivas são egocêntricas, insensíveis, prepotentes, querem tirar
vantagens a todo o custo! Você é assim? Pensa que isso é ser assertivo?
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Sessão 9: Pensar, Sentir, Agir
Objectivos:
Introduzir os participantes a examinar e falar honestamente sobre o seu
comportamento habitual.
Concentra-los no conteúdo e importância da assertividade
Construir confiança e empatia no grupo
Procedimentos:
Explique aos participantes que vão ter a oportunidade de aprender mais
sobre si próprios e sobre cada um dos outros.
Entregue o documento “penso, sinto, faço” aos participantes e leia-o em voz
alta para o grupo e dê alguns exemplos. Por exemplo: “ uma vez ao ser
criticado, pensei “Não gostam de mim”; “senti-me esmagado e desculpei-me
profusamente, ao mesmo tempo que dizia a toda a gente que aquilo era uma
injustiça. Mas a assertividade mudou-me e agora penso “o que estão a
tentar dizer-me?. “Preocupo-me, por isso escuto e decido se concordo ou
não”.
Após todos terem preenchido a ficha peça para lerem em voz alta e debata
as respostas.
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Penso, Sinto, Faço
Quando encontro um grupo de pessoas pela primeira vez
Penso... _____________________________________________________________________________
Sinto... ______________________________________________________________________________
Faço... _______________________________________________________________________________
Quando peço a alguém que faça qualquer coisa
Penso... _____________________________________________________________________________
Sinto... ______________________________________________________________________________
Faço... _______________________________________________________________________________
Quando digo “não” a alguém
Penso... _____________________________________________________________________________
Sinto... ______________________________________________________________________________
Faço... _______________________________________________________________________________
Quando alguém me critica
Penso... _____________________________________________________________________________
Sinto... ______________________________________________________________________________
Faço... _______________________________________________________________________________
Quando alguém me elogia
Penso... _____________________________________________________________________________
Sinto... ______________________________________________________________________________ Faço... _______________________________________________________________________________
Quando falo a alguém sobre as minhas qualidades (por exemplo: determinação,
entusiasmo, honestidade)
Penso... _____________________________________________________________________________
Sinto... ______________________________________________________________________________
Faço... _______________________________________________________________________________
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Sessão 10: Vida Própria
Objectivos:
Capacitar as pessoas para pensar e agir assertivamente
Ajudá-los a ter um sentimento positivo de si próprios
Procedimento:
Explique os objectivos da sessão, questione o grupo sobre o que sabe sobre
os direitos de cada um enquanto pessoas.
Entregue o documento “os meus direitos como pessoa”, leia em conjunto
com o grupo todos os direitos.
Peça aos participantes que se juntem aos pares e debatam os direitos que
consideram serem fáceis ou difíceis. Podem ser direitos ligados à sua vida
pessoal e de trabalho, família, amigos, colegas, filhos, estranhos etc.
Exercício individual: peça aos participantes que assinalem com X os direitos
que atribuem a si próprios, mas negam aos outros. Depois peça que
coloquem XX nos direitos que dão aos outros, mas negam a si próprios.
Faça um brainstorming anotando o que os impede de assumir esses direitos
e o que podem começar a assumi-los.
Peça ao grupo que se divida em 2 ou 3 grupos, entregue-lhes folhas A3 e
marcadores. Explique que estes 14 direitos não são exaustivos, que as
pessoas têm direito a mais. Peça a cada grupo para fazer um cartaz de
direitos extra.
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Os meus direitos como pessoa
1. Tenho direito a ser tratado com respeito, como ser humano igual,
independentemente do modo como são vistos o meu estatuto ou o meu papel
na vida.
2. Tenho o direito de determinar quais são as minhas necessidades e de pedir o
que preciso.
3. Tenho o direito de estabelecer os meus próprios limites, olhar pelas minhas
necessidades e dizer “não”.
4. Tenho o direito de expressar os meus sentimentos e opiniões.
5. Tenho direito de pedir tempo para pensar, antes de concordar, discordar outomar uma decisão.
6. Tenho o direito de tomar as minhas próprias decisões.
7. Tenho o direito de reconsiderar e mudar de ideias.
8. Tenho o direito de dizer “não percebo” e de pedir esclarecimentos ou ajuda.
9. Tenho o direito de cometer erros, sem me sentir culpado ou de me fazerem
sentir ridículo.
10. Tenho direito de defender os meus próprios valores.
11. Tenho o direito de ser ouvido enquanto falo.
12. Tenho o direito de recusar responsabilizar-se pelos problemas dos outros, se
for essa a minha opção.
13. Tenho o direito de definir os meus próprios objectivos de vida e lutar pela
realização das minhas expectativas, em alternativa aos objectivos e
expectativas que os outros definam para mim.
14. Tenho o direito de me relacionar com as pessoas, sem ficar dependente da sua
aprovação.
Responsabilidades: reconheço que além de direitos, tenho responsabilidades; Não
tenho o direito de ultrapassar os direitos dos outros, considero que os outros têm osmesmos direitos que eu.
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Sessão 11: Dinheiro, Dinheiro, Dinheiro
Objectivos:
Aumentar a consciência das nossas atitudes em relação ao dinheiro, e deonde provêm
Capacitar as pessoas a ser assertivas
Praticar e aprender competências de assertividade, dinheiro e auto-estima
Procedimentos:
Explique os objectivos da actividade.
Associações. Pergunte “o que lhes vem { cabeça quando dizem a palavradinheiro”? Escreva as respostas no quadro.
Debata o tipo de dificuldades sentidas pelas pessoas em ser assertivas na
relação com o dinheiro.
Debata o tipo de dificuldades sentidas pelas pessoas assertivas em relação
ao dinheiro
Entregue o documento “Atitudes não assertivas em relação ao dinheiro” .
Peça para se juntarem aos pares e discutirem o documento.
Gastar. Informe os participantes que vão analisar como analisar como
gastam o dinheiro, a fim de compreenderem melhor as suas atitudes e como
se valorizam a si próprios:
1. Peça a cada pessoa que escreva uma lista das coisas onde gasta dinheiro
2. Peça-lhes que reformulem a lista e distribuam os itens em colunas
intituladas “bem gasto” e “mal gasto”.
3. Peça-lhes para se juntarem em grupos de 3 e comparem as suas listas de
bem e mal gasto; cada um avalia o que é isto lhe diz acerca das suas
atitudes e a sua auto-estima, e os outros também lhe dão a sua opinião.
4. Para finalizar inquira-os sobre o que aprenderam.
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Atitudes Não Assertivas em Relação ao Dinheiro
Assinale as afirmações que se aplicam a si – são atitudes que o podem impedir de
ser assertivo.1. Por vezes sou esquecido nas questões de dinheiro
2. Sinto-me egoísta e mesquinho, quando peço a alguém para contribuir para
a gasolina ou para o lanche
3. Estou à espera que as pessoas recusem o que peço (honorários, salário ou
aumento)
4. Como mulher, não espero ganhar tanto como um homem
5. Como homem, sinto-me na “obrigação” de ter êxito e sinto-me mal se não otiver.
6. Por vezes sinto-me bastante descontraído em relação ao dinheiro
7. Sinto-me incomodado em pedir a um colega ou amigo que me devolva o
dinheiro emprestado, especialmente se a quantia é pequena
8. Sinto-me constrangido por ganhar uma quantidade substancial de dinheiro
9. Sinto-me envergonhado por ter tão pouco dinheiro
10. Dou prioridade a pagar o que devo em relação a pedir que me paguem oque me devem
11. Evito pressionar quem me deve pagamentos em atraso
12. Acho que não consigo pedir ou concorrer a um emprego com um
vencimento demasiado alto
Que outras atitudes o impedem de ser assertivo?
Que mensagens não assertivas dá a si próprio?
Transforme estas mensagens não assertivas em afirmações que o preparem para
ser mais assertivo.
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Sessão 12: Dinheiro, Dinheiro, Dinheiro 2
Objectivos:
Aumentar a consciência das nossas atitudes em relação ao dinheiro, e de
onde provêm
Capacitar as pessoas a ser assertivas
Praticar e aprender competências de assertividade, dinheiro e auto-estima
Procedimentos:
Distribua o documento “Carta de direitos do dinheiro”. Peça que cada um
leia um direito
Divida-os em grupos de 3, para discutirem o que acham fácil e difícil, e qual
o direito em relação ao qual gostariam mesmo de agir
Pergunte que direitos gostariam de acrescentar a lista
Peça a cada pessoa para falar ao grupo de um direito em relação ao qual
gostaria de agir com mais assertividade
Entregue o “question|rio de assertividade com o dinheiro”. Peça as pessoas
para colocarem um visto nos comportamentos assertivos e uma cruz nos
restantes. Divida os participantes em grupos de 3 para partilharem o que
descobriram
Peça que cada um descreva uma situação, em que gostaria de fazer ou
recusar assertivamente um pedido de dinheiro
Distribua o documento “capacidades assertivas com o dinheiro” e explora
as competências
Divida os participantes em grupos de 3 para a prática ao vivo, lembrando-
lhes que cada um a vez deve ser o executante , interlocutor e observador. Se
um participante não conseguir lembrar-se de uma situação real dê-lhe o
documento “ dinheiro, dinheiro, dinheiro: prontu|rio”.
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Carta de direitos do dinheiro
1. Tenha o direito de ser tratado com respeito, enquanto ser humano,
independentemente da minha situação financeira.
2. Tenho o direito de pedir o que eu quero3. Tenho o direito de dizer Não
4. Tenho o direito a ter valores meus e a expressá-los
5. Tenho o direito de ser generoso comigo próprio
6. Tenho o direito de ser generoso com os outros
7. Tenho o direito de gastar
8. Tenho o direito de poupar
9. Tenho o direito de pedir emprestado10. Tenho o direito de emprestar
11. Tenho o direito de investir
12. Tenho o direito de pedir mais informação
13. Tenho o direito de declinar responsabilidades pelos problemas financeiros dos
outros
14. Tenho o direito de possuir dinheiro
15. Tenho direito de usufruir do dinheiro16. Tenho o direito de me valorizar
E o mesmo para os outros!
Nota: Esta lista não pretende ser uma receita para o egoísmo, mas antes um meio
para o habilitar a fazer opções, declarações e decisões claras. Lembre-se de
equilibrar direitos e responsabilidades, e de se valorizar a si e aos outros.
Que direitos considera fáceis?
Que direitos considera difíceis?
Em que direitos gostaria de investir mais? Como é que isso o pode ajudar a sentir-
se melhor com o dinheiro e a lidar mais assertivamente com as situações que oenvolvem?
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Questionário de Assertividade
Qual o seu grau de assertividade?
1. Peço o preço que quero sem me sentir envergonhado ou culpado2. Recuso os pedidos de forma clara, sem inventar desculpas
3. Sinto-me à vontade para pedir às pessoas que me paguem o dinheiro que lhes
emprestei
4. Queixo-me dos bens e serviços insatisfatórios e peço que mos troquem,
devolvam o dinheiro ou me compensem de forma justa
5. Confronto quem me pede um preço que considero demasiado alto
6. Lido com as dificuldades à medida que surgem, não deixo assuntos por finalizar7. Expresso o que sinto acerca do dinheiro
8. Trato sem demora dos atrasos de pagamento que me dizem respeito
9. Estou pronto a declinar responsabilidades pelos problemas dos outros e tomo
decisões que equilibram os meus direitos e responsabilidades
10. Não tenho inveja da situação financeira dos outros
O que é que isto lhe revela sobre a sua pessoa?
O que pretende mudar?
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Ser + Eu_______________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Capacidades Assertivas com o Dinheiro
Planear resultados – decida onde pretende chegar
Vai precisar sempre de voltar a este ponto. Mas pode alterar as suas prioridades.Pode querer um pagamento concreto, mas depois decidir que o melhor é ser um
pouco flexível, para consolidar uma relação de trabalho e só depois tratar dos
honorários. Se não tiver satisfeito com o que aufere, pode acabar a fazer o trabalho
de má vontade resultando em menos qualidade e consequente baixa de auto-
estima. Decida o que é mais importante, se os honorários se outras coisas.
Seja claro e especificoVá directo ao assunto. Seja breve e preciso. Defina o quê e quando. Não prefacie o
seu pedido ou a sua recusa de um pedido com centenas de desculpas.
Exemplos:
o meu preço é de 650€ por dia e gostaria de ser avisado com 4 semanas de
antecedência em relação ao cancelamento
pode, por favor, pagar a sua conta até sexta-feira, 11 de Fevereiro?
por favor, pode devolver-me os 50€ que lhe emprestei a semana passada?
Este ano não vou contribuir para o Charity Annual Appel
Mostre empatia - agradeça a resposta
Faça saber à outra pessoa, agradecendo-lhe, que está a escutar e a ponderar o que
diz.
Exemplos:
A outra pessoa argumenta, dizendo: “Mas eu conheço que faça o trabalho
por muito menos de 650€
Você responde: “entendo que alguns levem menos”
A outra pessoa volta a objectar: “receio que esteja tudo bloqueado no
sistema inform|tico”
Você responde: “calculo que haja dificuldades de informatização”
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Ser + Eu_______________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Disco riscado – Repita a sua afirmação
Neste ponto decida se prefere manter a sua posição ou fazer um compromisso –
mas esteja atento a ver se quer fazer um compromisso tão cedo ou se está a ceder
por falta de assertividade.
Exemplos:
.... mas os meus honor|rios são 650€
.... mesmo assim gostaria que me pagasse até 11 e Fevereiro
Compromisso viável
Quando ficar claro que não vai haver acordo, pode tentar chegar a umcompromisso aceitável.
Exemplos:
Como se trata do nosso 1º projecto conjunto, aceito ser um pouco flexível e
trabalhar os 2 primeiros dias a 500€ por dia. Nos dias seguintes, os
honor|rios serão de 650€ por dia.
Se não for possível fazer absolutamente nada em relação ao sistemainformático deste mês, aceito receber um cheque a 22 de Fevereiro.
Gostaria, no entanto, de estabelecer um acordo firme para o próximo mês,
de modo a receber os horários a 11 de Março, o mais tardar.
Auto-exposição – expresse o que sente
As questões de dinheiro emoções fortes em ambas as partem. Pense em que
situações e com que pessoas é útil exprimir o que sente. Mostrar-se vulnerávelajuda frequentemente em situações pessoais, mas não do mundo.
Exemplo:
Sinto-me constrangido, mas pode pagar-me os 50€ que lhe emprestei na
semana passada?
Expressar o embaraço ajuda-o a libertar-se de parte dele, tornando mais
fácil pedir o que quer. A outra pessoa vê que é humano.
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Também pode exprimir sentimentos (sem ser de vulnerabilidade) noutras
situações
Exemplo: Começo a ficar bastante irritado e pressionado, pois é a 3ª vez que me pede
para fazer um donativo
Afirmações positivas
Diga para si próprio frases positivas, antes de manifestar assertividade: por
exemplo, “ eu tenho o direito a pedir o que quero”.
Faça afirmações positivas que mostrem aos outros que dá valor a si próprio:por exemplo: “ Eu presto um serviço de excelente qualidade.”
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Dinheiro, Dinheiro, Dinheiro: prontuário
Será que algum destes exemplos o faz lembrar de alguma coisa em que gostaria de
ser mais assertivo? Se não se lembra de nenhuma situação real, desempenhe umdestes papéis, para aprender a ser assertivo.
Peça ao seu chefe um aumento
Peça a um colega que lhe pague o dinheiro que lhe emprestou há 3 meses
Peça numa loja para lhe devolverem o dinheiro que pagou por um artigo emmás condições, em vez lhe de darem uma nota de crédito, como insistem.
Peça a um amigo, um familiar, no trabalho que lhe emprestem dinheiro para...
Peça a um colaborador para fazer chamadas pessoais no telefone publico
Vai ter uma reunião com um possível empregador – peça os honorários e o
salário que pretende
Peça ao seu chefe que melhore o seu ambiente de trabalho. Os cortes no
orçamento travaram melhorias que esperava no equipamento informático do
seu trabalho, e assim acha que não pode trabalhar com eficiência
Peça uma compensação por danos que os artigos sofreram no transporte
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Sessão 13: Porque está a pedir?
Objectivos:
Reconhecer os benefícios de ser assertivo, através da recordação de
experiencias pessoais
Criar empatia e confiança no grupo
Reconhecer os obstáculos a fazer pedidos com assertividade
Treinar a prática em situações reais e apreciar os seus benefícios
Aprender e aplicar as técnicas de comunicação assertiva, na situação de
fazer um pedido
Procedimentos:
Explique a finalidade do exercício
Peça ao grupo para formar pares e trabalhar com alguém com que se sintam
à vontade a partilhar experiências. Peça que partilhem: a) um pedido que
gostavam de ter feito assertivamente e porquê; b) um pedido que tiveram
prazer de fazer de forma frontal e porquê.
Peça aos participantes que escrevam um pedido que gostariam de fazer
assertivamente, algo concreto e não demasiado emocional, por exemplo:
“Quero que o meu chefe fale mais devagar quando me d| instruções”;
“ Quero pedir a um colega que me ligue antes de vir ao meu gabinete para
conversar”.
De seguida cada um deve ler o seu pedido não podendo acrescentar
informação adicional.
Distribua o documento “ Técnicas assertivas a fazer pedidos” e verifique se
as regras foram utilizadas no exercício anterior.
Informe os participantes que vão praticar situações reais descritas no
documento: “ Fazer pedidos: ficha prontu|rio”.
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Técnicas Assertivas a fazer pedidos
1. Planear o resultado
Decida qual é o resultado que pretende. Se você próprio não sabe o que quer,ninguém mais o saberá, por mais eloquente que você seja.
2. Ser claro e especifico
Decida qual o pedido mais eficaz para obter o resultado. Vá directo ao assunto.
Não se ponha com justificações nem desculpas. Seja concreto: “posso receber
este relatório por volta das quatro?” E não: “Veja se se despacha!”
3. Mostrar empatiaMostre que escutou a resposta e apreciou o ponto de vista expresso, mesmo
que tenha de manter o pedido. “Vejo que est| sob grande pressão, mas...”
4. Disco riscado
Repita o seu pedido para garantir que o ouvem e mostrar que fala a sério.
“...mas gostaria que desse prioridade ao relatório e o terminasse até {s 4h.
5. Ser Educado
Quando o interlocutor concorda, mostre o seu apreço e agradeça.
6. Auto-exposição
Se sentir dificuldade em fazer o seu pedido, identifique primeiro o sentimento
que o está a impedir e exprima-o. Por exemplo: “sinto-me incomodado em falar
nisto, mas gostaria de receber os 20€ que lhe emprestei na semana passada”.
Isso ajuda-o a fazer o pedido e o seu interlocutor vê que você é humano.Assegure-se que usa afirmações “EU” para se abrir. Diga “Eu sinto” e não “Você
fez-me sentir”.
7. Compromisso viável
Se a outra pessoa resiste a concordar com o seu pedido, procure um
compromisso aceit|vel para ambos. Por exemplo, “sugiro que deixe para
amanhã o documento em que está a trabalhar. Concentre-se no relatório de
hoje”.
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Fazer pedidos: ficha prontuário
Quero pedir:
1. mais apoio administrativo ao meu chefe
2. a um colega que me pague o dinheiro que me pediu emprestado há 2 meses
e que parece ter-se esquecido
3. mais tempo para acabar um projecto
4. à minha secretaria para arrumar a mesa e guardar os papeis diariamente,
antes de sair do trabalho
5. a um colaborador para assistir ocasionalmente a reuniões fora do horário
de trabalho (noites e fins de semana), quando estou ausente.
6. ao meu supervisor para me transferir para outro departamento
7. ao meu patrão que me sejam dadas maiores responsabilidades
8. a um colega, para me ajudar a terminar um projecto, embora saiba que ela
também está sobrecarregada
9. a um colega para fumar fora do gabinete
10. a um colega para atender o meu telefone, quando momentaneamente saio
do gabinete.
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Sessão 14: Não, Não, Não!
Objectivos:
Fazer os participantes ouvirem o som da sua voz dizer “não”
Vivenciar os efeitos de dizer e de ouvir “não”, de forma assertiva e não-
assertiva
Mostrar aos participantes que as escolhas que fazem afectam os níveis de
stress
Praticar competências assertivas em situações em que desejam sentir-se
menos pressionados.
Procedimentos:
Explique sumariamente os objectivos e procedimentos do exercício
Peça ao grupo para se sentar em circulo. Peça a cada participante para se
virar para o colega { sua esquerda e dizer “não”, usando um
comportamento passivo verbal e não verbal.
Faça ver aos participantes que algumas das suas escolhas e decisões
afectam o seu nível de stress.
Distribua o documento “Bloqueadores e factores de stress”. Peça aos
participantes que se dividam em grupos de 3. Pergunte-lhes o que
consideram fácil e difícil na questão dos direitos.
Distribua o documento “Situações Stressantes”. Peça aos participantes para
tomarem notas na sua ficha de trabalho, segue-se a discussão em grupo.
Peça aos participantes que indiquem uma situação em que gostariam de
dizer “não”, pedir tempo ou mudar de ideias: ter| que ser um
acontecimento em que estejam à vontade perante o grupo. Se necessário
distribua o documento “Dizer não: prontu|rio”.
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Bloqueadores e factores de stress
Factores de stress
A incapacidade de dizer “Não” de pedir tempo para pensar ou de mudar de ideias
pode criar um stress evitável. Você acaba por fazer aquilo que não quer e censurar-
se a si próprio de ter sido tolo ao ponto de se deixar envolver num problema. Fica
ansioso e preocupado com pensamentos do género: “ Como vou sair disto?” Pode
ficar deprimido quando perceber que supriu as necessidades de outrem em
detrimento das suas. O resultado é a diminuição da auto-estima. Pode até inventar
uma dor de cabeça para evitar dizer que sim ao último momento; e às vezes essadoença inventada torna-se realidade.
Travões do stress
Direitos:
1. Tenho o direito de definir os meus próprios limites, atender às minhasnecessidades e dizer “Não”.
2. Tenho o direito de pedir tempo para pensar, antes de dizer se concordo ou
discordo de uma decisão.
3. Tenho o direito de reconsiderar e mudar de ideias.
Técnicas:
Diga “Não” Peça tempo para pensar melhor no assunto
Mude de ideias
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Situações stressantes
Dizer “NÃO”
No trabalho:
Pense numa situação de trabalho em que você esteja a aumentar o seu stress e a
sua pressão, por responder “Sim”, quando realmente quer dizer “Não”
Porque razão disse “Sim”?
Quais são os benefícios de dizer “Não”?
Na vida pessoal:
Pense numa situação da sua vida pessoal, em que aumente o seu stress, por dizer
“Sim”, quando gostaria de dizer “Não”.
Por que razão diz “Sim”?
Quais são os benefícios de dizer “Não”?
Pedir tempo para pensar
Em que situações pode reduzir o stress e retirar benefícios de pedir tempopara pensar?
Mudar de ideias
Pense numa situação anterior em que podia ter beneficiado se tivesse mudado de
ideias
Existe actualmente alguma situação em que poderia beneficiar com isso?
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Dizer “Não”: Prontuário
Quero dizer “Não”:
quando o meu chefe me pedir para ficar até mais tarde
a um colaborador que me está sempre a pedir para sair mais cedo, por
problemas familiares. Gostaria de dizer “
a um colaborador que quer que a empresa lhe pague um curso que não traz
vantagens directas para o seu trabalho
quando um assistente me devolve, para eu concluir, trabalhos que eu lhe
deleguei
a ter fazer café para os outros colegas do departamento, só por ser mais
jovem
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Sessão 15: Informação sensível
Como colocar limites naquilo que diz
Objectivos:
Mostrar ao grupo as componentes da linguagem corporal
Identificar as características assertivas e não assertivas da linguagem
corporal
Entender e vivenciar o efeito da linguagem corporal: na forma como as
pessoas se relacionam umas com as outras; como os indivíduos se sentem
consigo próprios
Procedimentos:
Comece por esclarecer o que é a linguagem corporal; mostrar que a
linguagem corporal se expressa em 3 tipos diferentes de comportamento:
passivo, agressivo e assertivo; experienciar, através de um exercício de
movimento capacitador, a relação entre linguagem corporal e atitude
mental. Recorra ao brainstorming para listar com o grupo os elementos da
linguagem corporal. Entregue o documento “Elementos da linguagem
corporal”
Divida os participantes em 3 grupos. Cada grupo assume um tipo de
comportamento diferente: passivo, agressivo ou assertivo – e transcreve as
suas ideias para o quadro: a linguagem corporal que associam aos
comportamento; como se sentem, ao serem receptores desse tipo delinguagem corporal. Entregue o documento “Linguagem corporal assertiva”
Peça aos participantes que se mantenham de pé e utilizem todo o espaço da
sala. Diga-lhes que vão demonstrar e experimentar os 3 tipos de linguagem
corporal.
1. Peça que circulem na sala passivamente e saúdem aqueles por quem
passam. Pode ser tímidos, envergonhados, sem poder, evitarem o
contacto visual.
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2. Peça que circulem agressivamente pela sala, adoptando uma postura
agressiva, passada larga, uso do espaço, olhar fixante, e saúdem todos
por quem passam.
3. Peça que circulem assertivamente pela sala, adoptando uma posturacorporal correcta, contacto visual e distancia adequada, gestos e rosto
desanuviado, saudando todos por quem passam.
Em grupo debata: as relações negativas criativas entre indivíduos, durante
os contactos passivo e agressivo; a relação positiva criada pelo
comportamento assertivo; os efeitos negativos da linguagem corporal não
assertiva sobre a auto-estima e o efeito positivo da linguagem corporal
assertiva sobre o modo como se sentem em relação a si próprios e ao seunível de confiança durante o exercício.
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Elementos da linguagem corporal
A linguagem corporal implica dar sinais sobre sentimentos e conteúdo; é como
o corpo se exprimir independentemente das palavras. Pode indicar raiva,medo, nervosismo, dor, amor, alegria. Pode dizer “respeito-o e desejo conhece-
lo”; ou afaste-se de mim; A linguagem corporal assertiva reforça a mensagem
das palavras; a linguagem corporal não assertiva torna a mensagem confusa. A
linguagem corporal assertiva é adequada à mensagem. Por exemplo, um
jornalista está com ar sério ao descrever um desastre natural. Um rosto
sorridente poderia confundir os espectadores e até ser ofensivo.
A linguagem corporal inclui:
Acessórios Ritmo
Respiração Espaço pessoal
Vestuário Contacto físico
Cosméticos Postura
Contacto visual Odor
Expressão visual Óculos/lentes de contactoGestos Tatuagens
Corte de cabelo O carro que conduz
Aperto de mão O Jornal que traz
Tiques nervosos Voz/padrão de fala
O corpo envia mensagens poderosas. O impacto de uma mensagem resulta
aproximadamente de 20% conteúdo verbal, 25% dimensão vocal e 55%
impressão visual.
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Linguagem corporal e assertiva
Respiração:
Constante. Se estiver nervoso como uma situação relaxe, através de exercícios derespiração profunda, inspirando pelo nariz, contanto até 5 e expirando pela boca,
contando igualmente até 5. Isso ajuda a baixar o ritmo respiratório e pode baixar
também o seu nível de ansiedade.
Vestuário e acessórios:
Confortável, adaptado ao clima, ao ambiente e à ocasião. É o reflexo da sua pessoa
e respeita ao mesmo tempo as pessoas com quem está.
Contacto visual:
Directo, sem ser fixo nem duro. Olhe para fora, para os outros, não olhe só para
dentro de si. O contacto visual ajuda-o a ouvir e a concentrar-se e os outros
sentem-se escutados e valorizados.
Expressão facial:Adequada às palavras e aos sentimentos. Se estiver irritado, pareça-o , não sorria.
se estiver contente, sorria. Relaxe a boca e o maxilar.
Gestos:
Expressivos, mas não distractivos. Abertos. Não se agarre a hábitos distractivos,
como roer as unhas, tamborilar na mesa, ou pôr a mão a frente da boca.
Espaço pessoal:
Inclui distância e altura. Adequado à situação e ao grau de familiaridade. Distância
confortável. Respeite o espaço da outra pessoa. Se se sentir em desvantagem pela
altura da outra pessoa, surgira que ambos se sentem para falar.
Postura:
Direita mas não rígida, tanto de pé como sentado. Quando sentado, não tenha aspernas cruzadas
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Voz e padrão da fala:
Firme, fluente. A um bom nível, para que possa ser ouvido, sem ser intrusivo. Faça
silêncios apropriados; não preencha os vazios ou ganhe tempo para pensar, pelo
recurso a bordões como “realmente”, “bem”, “certo”. Fale a ritmo firme, sem acelerações, desacelerações ou hesitações bruscas.
Sumário:
A linguagem corporal assertiva é uma linguagem corporal adequada; confirma e
reforça o que diz, em vez de tornar a mensagem confusa, por um tom de voz ou
expressão facial inadequada. É reforço, não distracção. Pode mesmo dar-lhe poder
criando um senso íntimo de auto-estima, que por seu lado o ajuda a comportar-seassertivamente.
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Sessão 16: Olhos nos olhos
Contacto visual/gestos e expressões
Objectivos:
Ajudar os participantes a serem proactivos na compreensão das pessoas
que contactam pela primeira vez
Assegurar que os participantes avaliam a importância do contacto visual, ao
relacionarem-se com os outros
Aumentar a consciência dos participantes em relação às mensagens não
verbais que enviam
Procedimentos:
Refira a importância do contacto visual;
Peça para imaginarem que chegam a uma recepção, onde não conhecem
ninguém. Ai tomam uma atitude proactiva, o papel de iniciar o contacto
visual com diversas pessoas. Não vão ter tempo de contactar toda a gente
até ao final da actividade. Peça que se mantenham de pé, captem o olhar dealguém e avancem para se apresentarem e tentarem saber mais sobre a
pessoa ou pessoas com quem falam. Podem falar com uma ou mais pessoas
ao mesmo tempo. Após uns minutos, peça-lhes que se dirijam a outra
pessoa.
Realize um brainstorming para saber como se sentiram durante o contacto
visual.
Pergunte quem já viu televisão com o som desligado e o que aprenderam
sobre isso.
Visualização de um filme de Charlot e discussão das emoções/expressões
faciais visualizadas.
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Sessão 17: O Vestuário Fala
Parada da moda
Objectivos:
Melhorar a compreensão dos participantes acerca das muitas mensagens
que emitem com o vestuário que escolhem
Dar aos participantes, individualmente, retorno sobre o modo como se
apresentam, quer no seu aspecto geral quer no seu modo de vestir
Procedimentos:
O que se pode aprender sobre alguém através das suas roupas? Entregue o
documento “O vestu|rio fala”
Peça aos participantes que escrevam o motivo que os levou a escolher as
roupas que vestem nesse dia
Peça aos participantes que coloquem as cadeiras em 2 filas, uma diante da
outra, com um espaço amplo no meio como se fosse uma passerelle. Diga-
lhes que têm a oportunidade de receber dos outros um retorno sincero
acerca da impressão que causam com a roupa que escolheram e o modo
como a vestem.
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O vestuário fala
Qual a razão para as escolhas das pessoas acerca do que vestem?
Impressionar Exprimir crença religiosa
Atrair as atenções Mostra confiança
Evitar as atenções Exprimir valores
Mostrar estatuto Reflectir a idade
Indicar a posição financeira Disfarçar a idade
Dignidade Mostrar a personalidade
Sentir-se agasalhado Parecer bemMostrar autoridade Sentir-se bem
Parecer poderoso Mostrar experiência
Para dizer “afaste-se” Parecer inexperiente
Rebeldia Modéstia
Exprimir identidade nacional/étnica Indicar o estado civil
Esconder algo Conformismo
Não ser visto Sentir-se confortávelIndicar a posição politica Parecer vítima
Ter um ar deprimido Indicar a classe
Ter um ar divertido Parecer amigável/ hostil
Sumário
Escolhemos estes 3 níveis:
necessidades prática (ditadas pela sociedade, clima, meio ambiente)
escolha consciente
escolha inconsciente
Exemplo: faz escolhas consciente de usar cores que o fazem passar despercebido?
ou coloca-as sem pensar que será por essa razão? ou é simplesmente por uma
questão de conforto?
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Sessão 18: Um bom conselho
Os benefícios da crítica
Objectivos:
Pôr em relevo os benefícios da critica e reconhecer o valor de uma critica
construtiva
Dissipar os medos de receber críticas
Levar os participantes a aceitar o que é positivo e negativo deles próprios
Mostrar que, independentemente do muito ou pouco que cada um pense ter
concretizado, toda a gente tem aspectos positivos e negativos e que ambasas coisas são aceites
Procedimentos:
Explique os objectivos da sessão
Faça os participantes falar e procurar alternativas a palavra “crítica”,
consideradas por eles positivas e aceitáveis.
Peça aos participantes para referirem uma situação passada em que lhes
agradou terem recebido uma critica
Divida-os em grupos de 3; Peça-lhes para se lembrarem de ocasiões em que
ficaram contentes com as criticas recebidas, devido aos benefícios que daí
resultaram. Entregue o documento “Um bom concelho: ficha de trabalho”
Explique: que vai realizar com os participantes um exercício que os ajuda a
expressar abertamente o que há de positivo e negativo neles, utilizando as
técnicas assertivas da auto-afirmação e de assertividade negativa, assim
como afirmações “EU”; que a auto-afirmação é declarar algo de positivo
acerca de si próprio, e a afirmação negativa é algo de negativo sobre si;
Peça-lhes para se virarem para a pessoa à sua esquerda quando tiverem
feito a sua declaração, para lhe indicar que é a vez dela. Circule no sentido
dos ponteiros do relógio
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Diga “vamos começar com a auto-afirmação”. Auto-afirme-se, por exemplo,
com “Eu sou bem divertido”. Vire-se para a pessoa a sua esquerda e vai
correndo todo o grupo
Diga “vamos afirmar algo negativo”. Por exemplo, “Não sou l| muitopaciente”...
Repita a auto-afirmação, mas com exemplos diferentes – “Sou um formador
criativo”- e continue até ao fim do grupo.
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Um bom concelho: Ficha de trabalho
Relembre e anote situações passadas em que ficou contente com uma critica
recebida, mesmo que no momento isso não lhe tenha agradado.
Descreva a situação:
Pensamentos/sentimentos, na ocasião: Pensamentos/sentimentos agora:
Descreva a situação:
Pensamentos/sentimentos, na ocasião: Pensamentos/sentimentos agora:
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Sessão 19: O crítico Corajoso
A arte da crítica
Objectivos:
Clarificar o significado de crítica, que é diferente de desvalorização
Desenvolver a consciência do comportamento actual
Treinar competências assertivas
Procedimentos:
Questione o grupo se consegue distinguir o significado de crítica do dedesvalorização. Mostre o documento “Critica ou desvalorização?”.
Mostre o documento “Obstáculos à crítica Construtiva” e discuta-o com o
grupo.
Divida os participantes em grupos de 4. Dê a cada grupo uma folha de
papel-cenário e um marcador. Peça-lhes que façam um brainstorming e
discutirem: os obstáculos a fazer críticas; os benefícios da crítica.
Entregue o documento “O crítico corajoso: auto-avaliação”. Explique que
ele enumera as principais competências assertivas, cuja aprendizagem os
habilitará a fazer críticas mais espontâneas, frontais e honestas.
Peça-lhes para trabalharem em pares, a fim de preencherem o questionário
e debaterem e avaliarem o seu comportamento actual.
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Crítica ou Desvalorização?
A crítica é concreta, incide sobre um aspecto do comportamento
Quando a crítica é construtiva pode resolver o problema e melhorar a relação
Ao contrário, a desvalorização tem o propósito de ferir e provocar raiva, baixa
auto-estima e conflito
Exemplo de crítica: “estou preocupado com o número de erros neste relatório.
Por favor, reveja os relatórios com mais cuidado daqui por diante. Calculo que
seja difícil verificar por si mesmo tanto material; sugiro que peça a alguém do
departamento que o ajude nisso.”
Exemplo de desvalorização: “Que salgalhada impossível você fez disto!”
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Obstáculos à critica construtiva
A ansiedade ao fazer críticas e a falta de conhecimento das técnicas assertivas
geram comportamento não assertivo.
A experiência negativa de receber uma crítica (reactividade) levanta obstáculos ao
modo de fazer críticas (proactividade). Os chefes, por exemplo, podem expressar o
comportamento não assertivo das seguintes formas:
Coloca-se na pele do receptor, pressupõe a dor e a rejeição que ele vai sentir
ao receber a critica e acaba por evitar completamente a questão (chefe
passivo)
Não tem coragem para falar frontalmente com a pessoa, e em vez disso fala
com um colega (seu e dela), na esperança que as suas palavras cheguem
indirectamente ao destinatário, através de rumores (chefe agressivo
indirecto)
A inabilidade para enfrentar os sentimentos difíceis associados à emissão
de críticas pode levá-lo a esconder tanta coisa debaixo do tapete que você
pode explodir violentamente – de forma imprópria, inesperada e ofensiva
(chefe agressivo)
Comportamento assertivo – fazer critica construtiva exige coragem e
conhecimento de técnicas assertivas.
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O crítico corajoso: auto-avaliação
Debata com o seu parceiro do grupo de pares os itens da auto-avaliação que se referem ao
seu modo passado e presente de fazer críticas. Ao debater cada ponto coloque um visto em
verdadeiro ou uma cruz se for falso, de acordo com uma avaliação honesta do seucomportamento.
Verdadeiro Falso
1. Reconheço que tenho o direito de criticar
2. Pondero com cuidado o que pretendo alcançar quando faço
uma critica
3. Escolho o momento e lugar apropriados
4. Pondero de antemão os benefícios que podem advir da critica
5. Antes de fazer uma crítica, asseguro-me que as minhas
emoções estão sob controlo
6. Não censuro (ex: Você é...); uso o “Eu” assertivo (ex: sinto-me
aborrecido quando você chega tarde)
7. Sou concreto nas críticas que faço e peço para mudarem o
comportamento (Ex: as actas são demasiado extensas. Por favor
registe apenas as decisões e não a decisão todas)8. Descrevo os efeitos nocivos do seu comportamento actual
9. Descrevo os benefícios resultantes de mudar esse
comportamento
10. Escuto com atenção o que me dizem e confirmo o que ouvi
11. Considero a critica essencial para uma boa gestão/
execução do meu trabalho
12. Agradeço à pessoa, quando se propõe mudar13. Tenho apreço pelos colegas e digo o que fizeram o que
fizeram me agradou
14. Sou leal – elogio os pontos fortes e critico as falhas
15. O meu objectivo é encontrar soluções para os problemas.
Faço perguntas como: “o que sugere para resolvermos isso?”
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Modulo III: Gestão da medicação
Sessão 20: Lidar com Sintomas Residuais PersistentesObjectivos:
Aprender a reconhecer os sintomas persistentes
Aprender a procurar assistência de um profissional de saúde para
diferenciar entre sinais de alerta, sintomas persistentes, efeitos secundários
da medicação e alterações de humor
Aprender como utilizar técnicas específicas para uma gestão adequada dos
sinais persistentes
Aprender a monitorizar os sintomas persistentes diariamente
Procedimentos:
É importante que os utentes que tem sintomas persistentes compreendam
que estes sintomas podem variar de indivíduo para indivíduo.
Relembrar que os sintomas persistentes são sintomas da patologia que são
experienciados de forma constante. Os mais comuns são as alucinações
auditivas, sentimento depressivo ou ansiedade.
Poderá ter estes sintomas durante meses ou mesmo anos, mas podem
desaparecer em horas ou mesmo dias. Quando os sintomas persistentes são
severos, poderão faze-lo sentir-se muito mal e interferir com a sua vida.
Poderá ser difícil para si trabalhar, na concentração, para ter actividades de
leitura e relacionar-se com outras pessoas.
Mesmo que você faça tudo o que deve fazer, como tomar a medicação
regularmente, monitorizar os sinais de recaída e não beber álcool nem
drogas, poderá na mesma ter os sintomas. Nem todos os utentes tem
sintomas persistentes, no entanto com as recaídas aumenta a possibilidade
de eles aparecerem.
A boa notícia é que os piores sintomas persistentes vão desaparecendo, com
o tratamento.
Pedir ao grupo para partilhar as suas experiencias; Realização do exercício
“Severidade dos Sintomas Persistentes e Técnicas de Coping;
Posteriromente devem ser apresentadas possíveis estratégias.
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Potenciais Sintomas Persistentes
Sintomas Exemplos
Alucinações Auditivas Vozes e sons e que as outras
pessoas não ouvem
Outras experiências alucinatórias Ver coisas que os outros não vêem
Delírios Maus pressentimentos e sensações,
crenças pouco usuais, paranóia ou
superstições
Depressão Mau humor, tristeza e infelicidade
Ansiedade Nervosismo, medo ou apreensão
extrema
Sugestões de Técnicas para Lidar com os Sintomas Persistentes
Alucinações
Auditivas
(vozes, sons ou
nomes
idiossincráticos)
Cantar; Fazer uma sesta
Dizer as vozes para irem embora,
Pensar que elas param
Falar com os amigos
Ver um filme, ler um livro; Jornal ou revista
Encostar-se e relaxarDebater as vozes
Ouvir rádio, realizar exercício físico
Ver televisão; Realizar o seu hobby preferido
Outras
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Outras
experiências
alucinatórias
(visões)
Realizar o seu hobby preferido
Encostar-se e relaxar
Pensar que elas param
Ver televisão; Ler um livroRevista ou jornal
Realizar exercício físico
Falar com amigos
Ouvir rádio; Ver um filme
Delírios
(maus
pensamentos esentimentos,
crenças estranhas,
paranóia ou
superstições)
Falar com os amigos
Ver um filme, ler um livro; Jornal ou revista;
Ouvir rádio; Ver televisãoEncostar-se e relaxar
Debater as vozes
Pensar que elas param
Realizar exercício físico
Realizar o seu hobby preferido
Depressão
(Mau humor,tristeza e
infelicidade)
Falar com os amigos
Ver um filme, ler um livro ; Jornal ou revistaEncostar-se e relaxar
Debater as vozes
Ouvir rádio; Ver televisão
Realizar exercício físico
Realizar o seu hobby preferido
Ansiedade
(medo, nervosismoe apreensão
extrema)
Falar com os amigos
Ver um filme; Ler um livro; Jornal ou revistaEncostar-se e relaxar
Debater as vozes
Ouvir rádio; Ver televisão
Realizar exercício físico
Ralizar o seu hobby preferido
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Severidade dos Sintomas Persistentes e Técnicas de Coping
O terapeuta irá ajudar-te:
Escrever os seus sintomas persistentes à esquerda Definir a severidade desse sintoma e escrever a sua definição à direita
Escolher técnicas para ajudar a lidar com esses sintomas
Sintomas Persistentes Severidade Técnicas de Coping
1. Severo:
Moderado:
Leve:
2. Severo:
Moderado:
Leve:
3. Severo:
Moderado:
Leve:
4. Severo:
Moderado:
Leve:
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Sessão 21: Lidar com Sintomas Residuais Persistentes 2
Objectivos: Aprender a reconhecer os sintomas persistentes
Aprender a procurar assistência de um profissional de saúde paradiferenciar entre sinais de alerta, sintomas persistentes, efeitos secundários
da medicação e alterações de humor
Aprender como utilizar técnicas específicas para uma gestão adequada dos
sinais persistentes
Aprender a monitorizar os sintomas persistentes diariamente
Procedimentos:
Neste exercício, os utentes pensarão em recursos que necessitam para
implementar as técnicas para lidar com sintomas persistentes, bem como de
que forma é que se pode obter esses recursos.
Iniciamos a sessão por fazer revisão das técnicas de coping apresentadas na
sessão anterior; de seguida elabora-se uma listagem conjunta das técnicas
seleccionadas pelo grupo e questiona-se sobre que recursos são necessários
para a utilização das mesmas.
Posteriormente os participantes realizam um exercício em que avaliam as
vantagens e desvantagens de diferentes recursos. Ver documento
“Vantagens e desvantagens de recursos”.
Cada utente irá realizar um roleplay onde será o especialista sobre
Sintomas Persistentes, e irá ajudar o terapeuta a lidar com eles.
Certificando-se de que a técnica que irá dizer é relevante. Ver documento
“Guião de Roleplay 1”
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Vantagens e desvantagens de recursos
Recursos/Como obter Vantagens Desvantagens
Começar um livro1. Vai à biblioteca
2. Ler um livro que
já tenha
3. Algum livro
emprestado
Escolher um local paraler
1. Biblioteca
2. Quarto
3. No parque
Como ir à biblioteca
1. Andar a pé2. Autocarro
3. Carro
Cartão da biblioteca
1. Adquirir um na
biblioteca
2. Usar o seu (casotenha)
3. Pedir emprestado
Outros
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“Guião de Roleplay 1”
Perguntas Respostas
Olá (utente), eu preciso falar contigo.Eu tenho vindo a experienciar (usar
um dos sintomas persistentes do
utente) frequentemente.
Esse sintoma tem incomodá-lo muito?
Sim. Disturba-me e perturba a minha
vida. O que vai fazer a meu respeito?
Esses sons são um sintoma
persistente.
O que é um sintoma persistente? É um sintoma da sua patologia que se
mantém frequentemente ao longo dotempo.
Eu tomo a minha medicação
frequentemente. Porque ainda tenho
sintomas persistentes?
Bem, a medicação ajuda nos seus
sintomas, mas não nos sintomas
persistentes. Isto acontece por vezes.
Mas o que posso fazer então?
Sinto-me bastante mal.
Pode usar técnicas que o ajudem a
lidar com eles.
Como é que encontro as técnicas quefuncionam comigo?
Tem aqui uma lista com algumassugestões de técnicas (Sugestões de
Técnicas para Lidar com Sintomas
Persistentes).
Quais as técnicas que pensa que
resultariam melhor em mim?
(propor ao utente que recomende
técnicas de coping)
Tenho a certeza que não me vou
sentir tão mal e vou aprender a lidar
com os meus sintomas persistentes.
Gostei muito da sua ajuda. Obrigado.
É sempre bem-vindo.
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Sessão 22: Lidar com Sintomas Residuais Persistentes 3
Objectivos: Aprender a reconhecer os sintomas persistentes
Aprender a procurar assistência de um profissional de saúde paradiferenciar entre sinais de alerta, sintomas persistentes, efeitos secundários
da medicação e alterações de humor
Aprender como utilizar técnicas específicas para uma gestão adequada dos
sinais persistentes
Aprender a monitorizar os sintomas persistentes diariamente
Procedimentos:
Novamente, o grupo terá de completar duas resoluções de problemas;
utilizar uma apresentada no manual, desenvolver uma, ou seleccionar
situações de uma lista providenciada nos exercícios.
Relembrar aos utentes, que eles encontraram obstáculos quando tentarem
colocar em prática aquilo que aprenderam, uma vez que podem ser
trabalhadas apenas algumas situações. Ver documento “Exercício 1” e
“Exercício 2”
Preenchimento da ficha “Grelha de Monitorização dos Sintomas
Persistentes”. Esta ficha serve para o utente monitorizar os seus sintomas
diariamente, de modo a perceber como é que as técnicas de coping que
seleccionou estão a resultar consigo. O utente deverá preenchê-la durante
uma semana.
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Exercício 1
Vamos imaginar a seguinte situação: Vão ao seu médico de família, mas ele não
está lá, desta forma irá ter a consulta com um médico que nunca viu. Quando
descreve os seus sintomas persistentes, os quais não se modificaram desde a suaúltima visita ao médico. Este quer aumentar a sua medicação. Irá sentir-se
preocupado, porque no passado quando a sua medicação foi aumentada, esta não
ajudou e causou sérios efeitos secundários. O que faria?
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Exercício 2
Alternativas Concretizável? Resolve o
Problema?
Vantagens /
Desvantagens O que é que o médico
disse para fazer?
Suponha que: Não quer
passar pelos efeitos
secundários.
Dizer ao médico que irá
aumentar a dose mas narealidade irá mantê-la.
Suponha que: Os novos
comprimidos
são diferentes dos
anteriores, e não sabe
quanto há-de tomar.
Explicar ao médico que o
aumento da medicação
provoca graves efeitos
secundários
Suponha que: O médico
dirá que o aumento
da medicação é o melhor
para ele.
Outras
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Folha de monitorização dos Sintomas Persistentes
1. Escolha quatro sinais de alerta que pretende monitorizar e escreva-os nas tabelas abaixo representadas, no espaço indicado.
2. Todos os dias, atribua um grau de severidade para cada sintoma.
1. Sintoma Persistente:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Severo
Moderado
Leve
Ausente
2. Sintoma Presistente:
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Severo
Moderado
Leve
Ausente
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Sessão 23: Obter informação relativamente à medicação 1
Objectivos:
Aprender a razão de tomar anti-psicóticos e em manter a medicação prescrita
após a alta hospitalar
Obter conhecimento sobre o funcionamento das medicações
Aprender os benefícios da medicação em regime de manutenção - alívio e
prevenção dos sintomas da psicose
Promover uma mudança de atitude perante a medicação, tornando-a favorável
Compreender a necessidade de manter a medicação por um período de tempo
indefinido
Procedimentos:
O terapeuta deverá explicar ao grupo que a medicação antipsicótica proporciona
dois grandes benefícios: reduzir ou eliminar os sintomas de doença psiquiátrica,
anteriormente abordados neste programa, e prevenir a manifestação destes.
Deverá enfatizar ainda a necessidade da medicação para prevenir e retardar as
recaídas, promovendo a manutenção do bem-estar, após a alta hospitalar. Verdocumento “benefícios da toma de medicação”.
Realização de um roleplay e posterior discussão do mesmo. Ver “roleplay gestão da
medicação” .
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Benefícios da Toma de Medicação
Alguns benefícios resultantes da ingestão correcta da medicação (tipo e dose) são:
1. Elimina vozes, visões e monólogos.
2. Reduz as ideias e crenças falsas que não são partilhadas pelos outros.
3. Diminui a tensão, agitação – tornando-no mais calmo e relaxado.
4. Ajuda-o a pensar com mais clareza e concentração; diminui os pensamentos estranhos,
hostis e agressivos.
5. Reduz medos, confusão e insónias.
6. Ajuda-o a falar coerentemente e melhora a sua auto-expressão – os outros irão
compreendê-lo melhor.
7. Fazem com que se sinta feliz e saudável.
8. Ajuda-o a agir adequadamente – perda do desejo de rir, chorar e sorrir sem razão.
9. Previne ou atrasa as recaídas e a necessidade de re-hospitalização.
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Roleplay - gestão da medicação
Pergunta Resposta do Utente
1. Obrigado por disponibilizar este tempo para mefalar acerca da minha medicação… Eu tenho uma
série de questões que gostaria que me respondesse.
Pode dizer-me porque tenho eu de tomar
medicamentos, agora que me sinto bem?
Os medicamentos não curam a doença mental;eles devem ser tomados regularmente para que
permaneça bem, ajudando a prevenir as
recaídas e as rehospitalizações.
2. Porque tenho de tomar mais que um tipo de
medicamentos?
Cada medicação tem um objectivo específico;
por vezes, a combinação é necessária para que
permaneça bem e para controlar os efeitos
secundários.
3. Estes medicamentos são perigosos ou aditivos?
(Se o utente responder não sem justificar,
pergunte-lhe Como saberei se uma droga é
aditiva?)
Não, não são aditivas (afastamento de sintomas
como a náusea, vómito, cefaleias, aperto no
estômago, sudação, e dor poderá estar
presente).
4. Estes medicamentos provocam o aumento de
peso?
Não, contudo a medicação pode estimular o
apetite, por isso deve realizar exercício e ter em
atenção a sua dieta.5. O que acontecerá se eu ingerir álcool enquanto
tomo estes medicamentos?
Pode aumentar os efeitos secundários, ou pode
ocorrer um retorno dos seus sintomas, ou
mesmo uma recaída.
6. Pode dizer-me alguns benefícios de tomar a
medicação? (Se necessário, incentive ao perguntar:
Pode pensar em mais benefícios? Caso o utente
efectue uma pausa, pergunte: O que fazem esses
medicamentos? De que modo eles me fazem sentir
melhor? O que muda depois de eu começar a tomar
a minha medicação?)
Elimina vozes, visões e monólogos.
Reduz crenças falsas que não são partilhadas
pelos outros.
Diminuem a tensão, agitação – tornam-no mais
calmo e relaxado.
Ajuda-o a pensar com mais clareza e
concentração; diminui os pensamentos
estranhos, hostis e agressivos. Reduz medos,
confusão e insónias.Ajuda-o a falar
coerentemente e melhora a sua auto-expressão
– os outros irão compreendê-lo melhor.
Previne ou atrasa as recaídas /re-
hospitalizações.
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Sessão 24: Obter informação relativamente à medicação 2
Objectivos:
Promover o conhecimento de quais os recursos a utilizar quando necessário para amedicação
Fomentar a identificação de soluções e suas vantagens e desvantagens para a
resolução de problemas
Promover a generalização das competências aprendidas para outros contextos,
que envolvam um maior grau de independência
Promover o desempenho de competências de forma independente pelo utente
Procedimentos:
Nesta actividade, o terapeuta solicitará aos utentes a identificação de recursos, os
quais permitem obter conhecimento sobre a medicação.
Os recursos mais frequentes são: o tempo, dinheiro, pessoas, transporte, telefone e
locais. Contudo, o terapeuta enfatiza que os utentes apresentem outros tipos de
recursos, além dos mencionados, devendo estes ser realistas e relevantes para a
competência em causa. Realização do exercício “Vantagens e desvantagens de diferentes recursos”
Realização do exercício “Resolução de problemas”
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Vantagens e desvantagens de diferentes recursos
Recursos / Como os Obter Vantagens Desvantagens
Médico, enfermeiro, assistentesocial
1. Visitar um deles
2. Telefonar
3. Escrever uma carta
Caneta e Papel
1. Emprestados de um
amigo2. Comprar
3. Pedir à equipa do
programa
Telefone
1. Emprestado de um amigo,
relativo ou vizinho
2. Usar telefone público3. Perguntar à equipa do
programa para usar o
telefone da clínica
Suporte em papel da Informação
1. Questionar o medico,
enfermeiro ou
farmacêutico
2. Procurar a medicação
numa biblioteca ou
perguntar ao bibliotecário
3. Comprar um livro sobre
medicamentos
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Resolução de problemas
Problema A
Imagine que se encontra na seguinte situação: têm-se sentido muito bem, por estar a
tomar a sua medicação regularmente, conforme lhe foi prescrito. Contudo, apercebe-se
que não sabe para que serve um dos medicamentos; esqueceu-se de perguntar. Começa a
pensar o porquê de ter sido prescrito e quais os sintomas que abrange. Compreende o
porquê de tomar os outros comprimidos mas deste não.
O que deve faria?
Problema B
Imagine que se encontra na seguinte situação: está numa festa com um amigo novo,
que desconhece que você toma medicação. O anfitrião da festa oferece ao utente uma
bebida alcoólica ou droga e este recusa-a. O novo amigo incentiva-o a tomar para relaxar e
ser divertido.
O que deve faria?
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Problema A
Alternativas Concretizável? Irá resolver oproblema?
Vantagens /Desvantagens
Contactar o seu médico ou enfermeiro
do hospital para realizar questões.
Suponha que: O seu médico ou outro
membro da equipa não está disponível.
Contactar o seu farmacêutico e realizar-
lhe as suas questões.
Suponha que: A farmácia está fechada.
Contactar a serviço de urgência local erealizar-lhe as suas questões.
Suponha que: Eles dizem-te para
contactares o teu médico.
Parar de tomar a medicação até voltar à
clínica.
Suponha que: Tem receio de ficar
novamente doente, caso interrompa a
sua medicação.
Esperar até à sua próxima consulta,
efectuando a questão ao seu médico.
Suponha que: A próxima consulta é
daqui a dois meses.
Decide esquecer a questão.
Suponha que: O que pretende saber
continua na sua mente, e sente-se infeliz
por não compreender os seus
medicamentos.
Outras alternativas
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Problema B
Alternativas Concretizável? Irá resolver oproblema?
Vantagens /Desvantagens
Tomar uma bebida ou droga com
o seu amigo.
Suponha que: Tu pretendes
realmente evitar ter riscos com o
álcool ou droga.
Dizer ao teu amigo que decidiste ir
embora da festa mais cedo.
Suponha que: O amigo fica
chateado.
Dizer ao teu amigo que não bebes
nem fumas.
Suponha que: Ele continua a
pressionar-te.
Dizer ao teu amigo que estás a
tomar uma medicação especial e,por isso, não podes beber álcool
ou usar drogas.
Suponha que: Ele poderá
perguntar qual o tipo de
medicação e qual o seu propósito.
Tu irás evitar ligeiramente essas
questões.Outras alternativas
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Sessão 25: Identificar efeitos secundários da medicação
Objectivos:
Promover o conhecimento dos efeitos secundários específicos mais comuns
resultantes da medicação
Compreender as medidas que devem ser praticadas quando os efeitos ocorrem
Procedimentos:
Informar: Todos os medicamentos utilizados no tratamento de condições médicas
e psiquiátricas encontram-se, infelizmente, associados a efeitos secundários. O
utente, ao aprender os efeitos secundários deste tipo de medicação, ficará dotadode capacidades para agir sempre que algum efeito ocorra, permitindo que
continue a receber o máximo de benefícios. O terapeuta reforçará o facto de ser
importante o utente referir ao médico todos os efeitos secundários que ocorram,
para este o avaliar imediatamente, proporcionando-lhe assim o melhor
tratamento possível.
Ver possibilidade de fazer power point. Ver documento “Grelha de Controlo dos
Efeitos Secundários”. Através do guião “Perguntas e respostas” (adaptar ao grupo) verificar o
conhecimento dos utentes e discutir possíveis estratégias para a resolução de
alguns efeitos secundários.
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Grelha de Controlo dos Efeitos Secundários
1-Sintomas Menos Severos
Sintoma Acção a Tomar
Olhos sensíveis ao sol forte ou luz Usar óculos de sol e chapéu, evitando a
exposição prolongada.
Desidratação dos lábios e/ou boca Aumento da ingestão de líquidos, molhar
a boca com água.
Indisposições de estômago ocasionais Beber pequenas quantidades de água
gaseificada e comer tostas. Não deve
tomar anti-ácidos sem a permissão do
seu médico.Obstipações ocasionais Aumentar a ingestão de água, o exercício
físico, comer mais vegetais e cereais,
entre outros. Beber sumo de limão
aquecido, e ocasionalmente um tipo de
laxante sugerido pelo médico.
Tonturas ocasionais Levantar-se lentamente da posição de
sentado ou de deitado.
Cansaço / Fadiga Realizar períodos breves de descansodurante o dia, consultar o médico sobre
alterar a dosagem de um dia inteiro para
a noite.
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2 -Sintomas Mais Severos
Sintoma Explicação
Visão desfocada Dificuldade em focar os olhos.
Babar-se ou dificuldade em engolir Espasmos nos músculos da ingestão.
Espasmos ou tremor no corpo Pequenos movimentos ou contracções
involuntárias dos músculos.
Diarreia Fezes líquidas (por mais de dois dias).
Obstipação severa Incapaz de realizar os movimentos
intestinais (por mais de dois dias).
Rigidez muscular Dificuldade em movimentar-se.
Nervosismo, incapacidade para mentir ouestar sentado direito, ou confusão interior
Agitação muscular no corpo, membrossuperiores ou inferiores.
Irritação da pele Erupções ao nível da pele, inflamações
no corpo.
Descoloração da pele Pigmentação excessiva.
Dificuldade sexual ou desregulação
menstrual
Ejaculação atrasada, impotência,
alterações no peito, alterações no
período.
Queimadura solar Sensibilidade aos raios solares.Disquinésia tardive Lentificação, movimentos involuntários da
boca, língua, mão ou outras partes do
corpo.
Adormecer durante o dia Sedação excessiva
Dificuldade extrema em urinar Diminuição do tónus muscular da bexiga
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Perguntas e respostas
P. Porque é importante reconhecer os efeitos secundários dos medicamentos?
R. Para que possa geri-los melhor.
P. Qual foi o efeito secundário que o Eduardo experienciou?
R. Sensibilidade à luz solar.
P. Como pode ele aliviar este sintoma até que tenha a oportunidade de referi-lo ao seu médico?
R. Através do uso de óculos de sol quando em contacto com a luz solar ou luzes intensas. O
terapeuta pode sugerir o uso de um chapéu.
P. Porque é que a Joana adquire facilmente queimaduras solares?R. Porque o medicamento particular que ela está a tomar, torna a sua pele bastante sensitiva ao
sol.
P. O que pode a Joana fazer para se proteger das queimaduras?
R. Utilizar um protector solar forte, roupa a proteger o corpo, tal como um chapéu. Permanecer à
sombra e evitar a exposição completa ao sol, devendo comunicar isto com o seu médico.
P. Porque é que o Eduardo tem um problema de pele seca?
R. A medicação pode ter um efeito de desidratação na pele.
P. Que sintomas causa a pele seca?
R. Comichão.
P. O que pode o Eduardo fazer para aliviar a comichão?
R. Usar sabonete suave, seguido de uma loção após o banho ou duche.
P. Porque é importante tratar a pele seca?
R. A pele seca pode tornar-se facilmente irritada e gretada, podendo levar a uma infecção.
P. Que efeito secundário está a Joana a experienciar?
R. Ela apresenta a boca seca.
P. Como pode ela aliviar este sintoma?R. Pode beber mais água.
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P. Que outro problema descreveu a Joana?
R. Obstipação
P. O que se pode fazer acerca deste problema?
R. Ingerir líquidos e aumentar o consumo de vegetais e fibras.
P. Porque é que este tipo de alimentos a ajudam?
R. Porque adicionam fibras à sua dieta, o que ajuda a aliviar a obstipação.
P. Que outros alimentos ou líquidos poderão ajudar a aliviar a obstipação?
R. Sumo de limão em água quente.
P. Que outro problema apresenta o Eduardo e que ele pode fazer para ultrapassar isso?
R. Tem apresentado problemas ao urinar. Pode colocar as suas mãos em água quente quando
tenta urinar. Deve informar o seu médico, podendo ser aconselhado uma alteração na medicação.
P. O que disse a enfermeira à Joana relativamente às suas tonturas?
R. Após o sentar ou deitar, ela deve mover as suas pernas antes de se
levantar, e colocar-se de pé lentamente.
P. O que pode o Eduardo fazer relativamente à sua sonolência?
R. Ele pode realizar um breve descanso durante o dia ou exercitar-se um pouco.
P. O que referiu a terapeuta sobre o facto da sonolência persistir?
R. O problema pode diminuir após o seu sistema se ajustar à medicação. Caso contrário, deve
informar o seu médico.
P. O que pode o Eduardo fazer relativamente à sua agitação?
R. Andar a pé ou fazer exercício.
P. O que deve fazer, caso um efeito secundário persista, mesmo após ter
realizado o remédio sugerido na Grelha de Controlo dos Efeitos Secundários, durante alguns dias?
R. Consultar o médico.
P. O que pode o médico fazer quanto a isso?R. Pode prescrever uma droga para o efeito secundário ou alterar a medicação.
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P. Quais são os três aspectos fundamentais que deve dizer ao seu médico acerca de qualquer efeito
secundário que tenha experienciado?
R. 1. Descrever especificamente os sintomas
2. Dizer a duração e frequência com que experienciou esses sintomas
3. Explicar o grau de desconforto
P. Porque sugeriu a enfermeira que mantivesse o número de telefone do médico no formulário
efeitos secundários severos?
R. Esses efeitos secundários são importantes não devendo ser negligenciados. Caso ocorram, o
médico deve ser contactado rapidamente.
P. Todos experienciam estes efeitos secundários severos?R. Felizmente não. Eles não afectam muitos dos indivíduos e usualmente podem ser auxiliados
pelo médico.
P. A Joana perguntou à enfermeira sobre um efeito secundário. Qual era?
R. Discinécia tardia (movimentos involuntários e repetitivos)
P. O que é a discinécia tardia?
R. Os sintomas da discinécia tardia incluem a lentificação, movimentos involuntários das mãos,língua, boca e outras partes do corpo. Usualmente não aparecem até ao momento em que o
indivíduo tenha consumido drogas por um longo período de tempo.
P. Quando deve informar ao seu médico sobre qualquer sinal de discinécia tardia?
R. Imediatamente.
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Sessão 26: Identificar efeitos secundários da medicação 2
Objectivos:
Estimular a criação uma lista de recursos para os efeitos secundários específicos Promoção da avaliação dos recursos gerais
Promover a identificação de vantagens e de desvantagens dos recursos
Incentivar a troca de experiências entre os elementos do grupo
Procedimentos:
Realização de Rolepays A e B.
O Roleplay A apresenta-se complexo, podendo ser necessário repetir algumasvezes as instruções, de forma que os elementos do grupo as memorizem.
Neste roleplay, o utente irá desempenhar o papel de uma pessoa que toma
medicação antipsicótica, e que na última semana tem experienciado tremor ao
nível da mão, suspeitando ser um efeito secundário da medicação. O utente
encontrar-se-à sozinho em casa, e apresenta como tarefa efectuar a acção
apropriada para aliviar o tremor da mão, tal como telefonar para o hospital ou
clínica. Para que o roleplay A seja concretizado com sucesso, o utente deverá efectuar os
12 passos seguintes: Rever as Grelhas de Controlo dos Efeitos Secundários;
Telefonar ao hospital; Introduzir-se a si próprio ao receptor (nome); Explicar
quem é (utente do Dr. X ou Enfermeiro Y);Descrever o tipo de sintomas; Descrever
a duração do efeito secundário; Descrever a extensão do desconforto; Perguntar
para falar com o médico; Marcar uma consulta; Apontar o dia e hora da consulta;
Usar um nível de fluência adequado durante a conversa. Atividade de gestão de recursos apresenta (dois exercícios). O terapeuta solicitará
aos utentes a elaboração de uma lista, na qual referem quais os recursos
necessários para agir apropriadamente, no sentido de obterem alívio
relativamente aos efeitos secundários da medicação (Exercício 1). Deste modo,
pretende-se que os utentes pensem sobre quais os recursos que seriam
necessários numa situação de controlo dos efeitos secundários, e como iriam
obter esses recursos. Numa segunda fase, os utentes imaginarão que descobremem si um efeito secundário: olhos muito sensíveis à luz solar, e que gostariam de ir
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trabalhar para o jardim, nas primeiras horas da manhã, quando o sol está
luminoso. Como poderia agir no sentido de aliviar este efeito secundário?
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Guião do roleplay B - Questões Resposta do Utente
1. Olá, (nome do utente), estou contente por ter
esta oportunidade de falar consigo. Tenho tido
muito em que pensar ultimamente – é sobre a
medicação que o médico me receitou há algumas
semanas.
OK…. { vontade, etc.
2. Passou um mês desde que comecei a realizar a
minha medicação, e desde a semana passada que
tenho notado a minha pele mais seca e ruborizada.
Está muito irritada e tenho pensado se poderá ser
um efeito secundário da medicação?
Sim, poderá ser. Deves informar o teu médico sobre
isso. Entretanto, podes tentar utilizar uma loção para
as mãos ou creme.
3. Parece uma boa ideia.Também tenho notado que durante a tarde fico
sonolento. Pode isto ser igualmente um efeito
secundário? O que posso fazer quanto a isto?
Poderás querer discutir com o teu médico a toma dasdoses diárias à noite (momento de ir dormir). Deste
modo, irias continuar a receber os benefícios da
medicação, mas apresentarias menos sonolência
durante o dia.
4. Se este é um efeito secundário, ele irá continuar
em mim desde que eu tome esta medicação?
Não necessariamente. A sonolência normalmente
diminui após o teu sistema se ajustar à administração
da medicação. Caso persista, deves ser visto pelo teu
médico e tentar tomar a medicação prescrita na hora
de ir dormir ou uma possível redução da dosagem.
5. Quais são alguns dos outros efeitos secundários
que os indivíduos experienciam enquanto tomam a
medicação antipsicótica?
Visão distorcida, babar-se, problemas na ingestão,
tremor, obstipação, tonturas, queimaduras solares,
lentificação, cansaço, espasmos musculares, etc.
6. Conhecer esses sintomas irá ser uma grande
ajuda. Vejo que tens duas listas aqui… onde
poderei eu conseguir alguma informação como
esta?
Através do teu médico… ou eu poderei copiar estas
listas para ti.
7. Uma outra questão. Um dos meus amigos que
tomou medicação durante um longo período de
tempo teve alguns sintomas, chamados discinésia
tardia. Eu penso o que isso será e se eu poderei vir
a ter, também. Parece-me sério.
Lentificação, movimentos involuntários que afectam
as mãos, língua, boca e outras partes do corpo. Caso
estes sintomas ocorram, deves ver o teu médico
imediatamente.
8. Realmente, pareces saber muito sobre estes
efeitos secundários. Obrigado pela tua ajuda.
De nada.
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Exercício 1
Recursos / Como os Obter Vantagens Desvantagens
Grelhas de Controlo dos Efeitos
Secundários
1. Do terapeuta
2. Do médico ou hospital
1. Do farmacêutico
Qualquer informação adicional que
queira acerca dos efeitos secundários
1. Do terapeuta
2. Do médico ou hospital
1. Do farmacêutico
Transporte para ir ao médico, serviço
de urgência ou farmácia
1. Ir a pé
2. Ir de Autocarro
3. Pedir boleia a alguém
4. Chamar um táxi
Telefonar
1. Usar telefone de casa
2. Usar telefone do Centro do
programa
3. Perguntar ao vizinho ou outro
se pode usar o seu telefone
4. Usar telefone público
Caneta e papel
1. Emprestado
2. Comprar
3. Pedir no Centro do programa
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Recursos / Como os Obter Vantagens Desvantagens
Óculos de sol
1. Comprar
2. Emprestado de um amigo3. Ver se o médico os pode
providenciar para si (seguro de
saúde, política da clínica)
Chapéu com viseira para o sol
1. Comprar
2. Emprestado de um amigo
Outra
1. Consultar o médico, que pode
reduzir a dose ou trocar o
medicamento para um que não
provoque este efeito secundário
2. Trabalhar no jardim quando
estiver sombra
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Sessão 27: Identificar efeitos secundários da medicação 3
Objectivos:
Promover a identificação de soluções e suas vantagens e desvantagens para a
resolução de problemas
Fomentar a generalização das competências aprendidas para outros contextos, que
envolvam um maior grau de independência
Incentivar o desempenho de competências de forma independente pelo utente
Procedimentos:
Serão apresentados dois tipos de problemas: Problema A e Problema B. Em ambos,serão usados como exemplo, um de dois efeitos secundários específicos:
sonolência e tremor na mão. Para cada uma destas situações, os utentes deverão
enunciar pelo menos três possíveis soluções, cada uma com duas consequências
positivas e duas consequências negativas.
Revisão dos sintomas e sua explicação.
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Resolução de Problemas
Problema A
Você encontra-se no emprego há duas semanas, tomando a sua medicação três
vezes por dia. Todos os dias ao almoço toma uma das doses, contudo a medicação faz comque se sinta subitamente sonolento. O seu supervisor notou este facto e referiu que se não
ficasse mais desperto, não o poderia manter no emprego. Você não quer ser despedido,
o que faria?
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Alternativas Concretizável? Irá resolver oproblema?
Vantagens /Desvantagens
Contactar o médico e contar-lhe o problema
que tem no emprego; pergunte-lhe sobre
modificar a dose e/ou a frequência dos
medicamentos.
Suponha que: Está incapaz de convencer o
seu médico a alterar-lhe a dose ou
frequência dos medicamentos.
Modifique o horário da toma dos
medicamentos, de forma a não tomar uma
dose ao almoço. Por exemplo, tomar todasas doses do dia à noite.
Suponha que: Receia que ao tomar à noite,
não receba todos os benefícios da
medicação durante o dia.
Continuar a tomar os medicamentos,
deixando o emprego antes que o despeçam.
Suponha que: Não tem outra fonte de
rendimento e os empregos são difíceis de
encontrar.
Contar ao supervisor que toma medicação
três vezes ao dia, e que esta os faz sentir
subitamente sonolento. Refira que este
efeito secundário é temporário.
Suponha que: O supervisor refere que não
quer saber, reforçando que deve estaralerta em todos os momentos, ou não
consegue fazer o seu trabalho.
Sem consultar o médico, decide parar de
tomar a dose do meio-dia.
Suponha que: Necessita da medicação para
permanecer calmo e livre de sintomas.
Outras alternativas
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Problema B
Você vive sozinho no seu apartamento. Encontra-se no emprego há dois meses,
tomando a sua medicação e sentindo-se bem. Contudo, nos últimos dois dias, tem vindo a
experienciar tremor ao nível das mãos. Este tremor está a começar a aborrecê-lo, aointerferir com a sua escrita e com outros tipos de trabalhos manuais.
O que faria?
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Alternativas Concretizável? Irá resolver oproblema?
Vantagens /Desvantagens
Contactar o médico para discutir o
problema, enfatizando a marcação
de uma consulta para ser
examinado.
Suponha que: A secretária diz-lhe
que o seu médico encontra-se de
férias por duas semanas.
Parar de tomar toda a medicação
Suponha que: Receia o retorno dos
seus sintomas iniciais.
Pare de tomar uma ou duas doses
de medicação por dia (diminui a
quantidade total de medicamentos
que toma).
Suponha que: Os tremores não
pararam.
Não faça nada e tenha esperança
que os tremores desapareçam.
Suponha que: Os tremores não
pararam.
Outras alternativas
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Sessão 28: Negociar aspectos relativos á medicação
Objectivos:
Promove a prática de estratégias para a obtenção de ajuda quando têm problemas
com a medicação
Aprender como efectuar um telefonema para um hospital ou médico e como
comunicar-lhe efectivamente os seus sintomas e progressos
Promoção da avaliação dos recursos gerais
Fomentar a selecção de recursos necessários para negociar a medicação com o
médico
Promover a generalização das competências aprendidas para outros contextos,
que envolvam um maior grau de independência
Promover o desempenho de competências de forma independente pelo utente
Procedimentos:
Esta actividade visa a aprendizagem de diferentes modos para obter assistência
quando ocorrem problemas com a medicação (ex: como dizer ao médico quando
um efeito secundário ocorre). Por negociação, entende-se como o modo de obterassistência quando é necessário e o ser capaz de se situar ou afirmar as suas
necessidades e respostas ao tratamento que está a receber.
O utente irá praticar diferentes modos de obter assistência quando lhe surgem
problemas ou questões, focando-se essencialmente em modos efectivos de
comunicar com o seu médico, de forma a referir-lhe os seus sintomas e progressos
com a medicação.
Nesta actividade, os recursos são definidos como pessoas, competências,informação e meios de comunicação, bem como alguns objectos: telefones, papel e
lápis e autocarro. Alguns utentes poderão não considerar essenciais todos os
recursos listados, devido ao contexto em que se inserem no momento (ex: no
hospital não é necessário telefonar ao seu médico). O terapeuta incentivará os
utentes a pensarem nos recursos que serão necessários para negociar a medicação
com o médico ou outro profissional de saúde. É importante relembrar que os
recursos pretendidos, deverão facilitar o contacto com o médico e umacomunicação efectiva das necessidades e questões do utente.
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Durante a elaboração dos recursos, poderá ser necessário que o terapeuta forneça
algumas pistas por meio de questões, como: “Que competências necessita?”; “Que
informação gostaria de ter?”; e “Consegue recordar-se de quais os meios de
comunicação que são adequados para conseguir o seu pedido com sucesso?”.
Roleplay
Neste roleplay, os utentes irão assumir que estão a experienciar um sintoma que
poderá ser um efeito secundário da sua medicação, o qual os tem impossibilitado de
sentar direito ou sentir-se bem, nas últimas duas semanas. Além disso, os utentes sentem-
se agitados e os seus pés e pernas poderão encontrar-se em constante movimento. Osutentes Suponha quem que nunca experienciaram este problema. Assim, estes irão a uma
consulta para conhecer quais as acções mais apropriadas para lidar com esse sintoma.
Estes efeitos secundários poderão ser substituídos por outros tais como: tremor nas
mãos, espasmos no pescoço, língua e extremidades.
O terapeuta realizará o papel de médico, o qual irá prescrever uma nova
medicação. Com a nova medicação, os sintomas deverão desaparecer em alguns dias. Caso
isto não aconteça, o utente deverá contactar novamente o seu médico. O terapeuta ao
“prescrever” a nova medicação, não dever| descrever os seus benefícios, permitindo que
o utente realize questões sobre este tipo de medicação, a sua duração de actuação e quais
os efeitos secundários que poderão advir.
Durante o roleplay, o terapeuta deve permitir que os utentes tenham oportunidade
de descrever os seus sintomas e realizar os seus pedidos.
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Guião de Realização de Questões no Roleplay
Utente Médico
1. Olá, Dr. __________ Olá, _____. O que posso fazer porsi hoje?
2. Vim ter consigo porque sinto-me
desconfortável. Há duas semanas, que
me sinto agitado e como se esteve em
constante movimento.
Por vezes, é um efeito secundário
da sua medicação.
3. O que pode fazer para me ajudar? Vou prescrever uma nova
medicação, a qual deve ser
iniciada hoje à noite, juntamente
com os outros medicamentos.
(Receita a nova prescrição e dá ao
utente)
4. Em que difere esta nova medicação? Combate os efeitos secundários
neuromusculares que está a
experienciar. Os seus sintomas
devem desaparecer em poucos
dias. Caso isto não aconteça,
contacte-me novamente.
5. De acordo. Caso eu não melhore em
poucos dias, contactá-lo-ei novamente.
Exactamente.
6. Muito obrigado, Dr. ______. Até à
próxima.
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Recursos / Como os Obter Vantagens Desvantagens
Telefone
1. Usar telefone próprio
2. Usar o do vizinho ou amigo
3. Usar o do Centro do programa
4. Usar telefone Público
Papel e lápis
1. Comprar
2. Emprestado
Grelhas de Controlo dos Efeitos Secundários
1. Usar uma do Centro do programa
2. Fazer uma para siTransporte
1. Conduzir
2. Pedir boleia a um amigo
3. Ir de Autocarro
4. Ir a pé
5. Chamar um táxi
Nome e telefone do médico, e localização do
gabinete
1. Registar numa agenda
2. Agenda telefónica
3. Telefonar a um amigo que possa saber
Número e localização do centro de
emergência ou clínica mais próximos
1. Agenda telefónica
2. Perguntar a um amigo ou vizinho
3. Telefonar para as informações
Informação sobre os sintomas
1. Duração da experiência
2. Tipo de sintoma
3. Severidade do sintoma
Outra
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Sessão 28: Negociar aspectos relativos á medicação
Objectivos:
Promover a identificação e treino de soluções, bem como reflectir sobre as suasvantagens e desvantagens, para a resolução de problemas relacionados com a
toma da medicação.
Aprender como efectuar um telefonema para um hospital ou médico e como
comunicar-lhe efectivamente os seus sintomas e progressos.
Procedimentos: Realização de exercícios de resolução de problemas.
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Resolução de Problemas
Este problema baseia-se na seguinte situação: você tem administrado a sua própria
medicação nos últimos dois meses. Visita o seu médico uma vez por mês. Ultimamente,tem notado que a sua visão encontra-se desfocada e a sua boca muito seca. Nos últimos
dois dias, estes sintomas têm afectado o seu trabalho, no qual está a maior parte do tempo
a ler facturas e a conversar com as pessoas. Decide, então, reportar estes sintomas ao seu
médico, uma vez que tem consulta nesse dia. No entanto, o seu médico regular não se
encontra e informam-no, que a preencher essa ausência, está um médico substituto, o
qual atenderá os utentes do outro médico. O médico substituto ouve as suas queixas,
consulta a sua ficha, mas no final, refere-lhe apenas que necessita de se preocupar, no
momento, com esses sintomas. O que deve fazer?
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Exercício In Vivo
Esta actividade permite-lhe melhorar a prática das competências de comunicação,
enquanto negoceia a sua medicação com o seu médico.As linhas abaixo em branco são para escrever as questões que ainda tenha sobre a
sua medicação. É sempre bom ir preparado com notas e questões quando for visitar o seu
médico.
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
O seu terapeuta desempenhará o papel do seu médico num roleplay, de forma a
conseguir praticar as competências de comunicação antes da sua consulta. Caso lhe seja
permitido, o terapeuta acompanhá-lo-á à sua consulta.
Pontos a lembrar
Caso seja revelante, informe o seu médico sobre o seguinte:
1. Que tipo de sintoma está a experienciar. Explico o melhor que conseguir.
2. Há quanto tempo está a experienciar este sintoma.
3. A severidade do sintoma. Está a interferir com qualquer uma das suas actividades
de vida diária?
4. Os sinais ou sintomas de aviso que usualmente tem experimentado, previnem-no
de quando vai sofrer uma recaída da sua doença (ex: insónia ou pensamentos
estranhos).
5. Quais os sintomas que estão relacionados com o uso prévio da medicação e o que o
ajudou a aliviá-los no passado (ex: trocar de medicação).
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Trabalho de Casa
Você deverá telefonar ao seu médico e marcar um pequeno encontro com este no
seu consultório, com o intuito de lhe realizar algumas questões sobre a sobre a suamedicação.
Nome do médico _________________________________________________
Telefone ___________________ Data e hora da consulta ________________
Deverá perguntar ao seu médico quais os três efeitos secundários mais severos,
relativamente à sua medicação, bem como pedir-lhe para explicar o que não
compreender.
Escreva as respostas do seu médico. Poderá querer anotar algumas notas enquanto
o médico fala, ou simplesmente escrever após a consulta. Peça ao seu médico para lhe
fornecer informação escrita sobre a sua medicação. A maioria dos médicos possui esta
informação disponível para distribuir aos utentes.
Lembre-se de usar boas competências de comunicação enquanto fala com o
médico.
Quais são os três efeitos secundários mais severos que podem advir da minha
medicação?
1. _______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
2. _______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
3. _______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
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Sessão 29: Medicação Antipsicótica Injectável de Longa Acção
Objectivos:
Promover o conhecimento da medicação antipsicótica injectável de longa acção
Aprender as vantagens e desvantagens deste tipo de medicação, comparando-o
com o método oral
Procedimentos:
Os utentes aprenderão igualmente a frequência com que devem tomar a
medicação, quais os locais de administração, que efeitos secundários poderão
surgir ao usar esta medicação e como reagir a estes efeitos. O terapeuta realçará a quantidade de informação que os utentes já aprenderam
sobre a medicação antipsicótica, relativamente à redução de sintomas, à sua
correcta administração, à identificação de efeitos secundários e à negociação desta
com outros profissionais de saúde.
Inicialmente, os utentes irão responder a um pequeno teste (Pré-teste), Este teste
visa identificar o grau de conhecimentos dos utentes em relação a este tipo de
medicação.
Analisar as vantagens e desvantagens deste tipo de medicação.
Roleplay
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Pré-testeVerdadeiro Falso
1. Eu posso reduzir o risco de ter uma recaída, aprendendo a gerir a minha doença.
2. Ao desenvolver um Plano de Emergência, eu posso reduzir a minha necessidade
de tomar medicação.
3. Pessoas próximas mim, podem identificar os meus sinais de alerta, antes de mim.4. Quando os meus sinais de alerta aparecem, devo contactar o meu médico porque
ele será capaz de me ajudar a definir estratégias de coping para lidar com os
sintomas.
5. Eu posso experienciar sintomas persistentes, mas posso ter uma vida satisfatória
se usar drogas para aliviar os sintomas.
6. É importante monitorizar os sintomas, uma vez por mês.
7. Usar álcool e drogas pode reduzir a sua capacidade para lidar com a doença.
8. Se me esquecer de tomar uma dose da medicação, devo dobrar a dose na vez
seguinte.
9. Se eu tomar a minha medicação todos os dias por 3 a 6 meses, ficarei curado.
10. Mesmo sentindo a minha boca seca e, por vezes, sonolento, devo continuar a
tomar a minha medicação.
11. A diferença entre um sintoma e um efeito secundário é que um sintoma é
causado pela medicação enquanto que um efeito secundário é causado pela doença.
12. Tenho o direito de questionar o meu médico sobre o objectivo da minha
medicação e de qualquer efeito secundário que possa resultar desta.
13. Se eu continuar a tomar a minha medicação, tornar-me-ei aditivo a esta.
14. O efeito secundário da discinésia tardia nunca pode ser controlado.
15. Desde que tome a minha medicação, nunca terei de ser novamente admitido no
hospital.
16. A medicação antipsicótica injectável é administradas dia sim dia não.
17. A medicação permanece no organismo por algumas semanas.18. Tomar a medicação antipsicótica por via injectável poderá tornar-me num
toxicodependente.
19. Nunca mais terei de tomar comprimidos se usar a forma de longa acção da
medicação antipsicótica injectável.
20. Os utentes que são tratados com a medicação injectável de longa acção têm
menos hipóteses de sofrer recaídas relativamente aos indivíduos que tomam
comprimidos.
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Lista de Vantagens, Desvantagens e Efeitos Secundários
da Medicação Injectável de Longa Acção
Vantagens
Pode eliminar a toma diária de comprimidos
Reduz o risco de recaída
Possível diminuição da dose diária
Mantém no organismo uma quantidade constante de medicação
Sem necessitar de um lugar especial para guardar a medicação
A medicação tem um uso mais privado
Desvantagens
Deve ser responsável para cumprir as consultas do tratamento
No início, pode conjugar a toma de ambas as medicações
Com a mudança no modo de administração da medicação deve monitorizar-se
constantemente, reportando imediatamente ao seu médico qualquer sintoma ou
efeito secundário que sinta
Efeitos Secundários
Os efeitos secundários por via injectável são iguais aos efeitos por via oral, da
mesma medicação
Pode ter de continuar a tomar a medicação para os efeitos secundários, caso já
esteja a tomá-la
Se a sua dose total for baixa, os efeitos secundários poderão ser minimizados
Os efeitos secundários poderão durar mais tempo, uma vez que a medicação
permanece no organismo mais tempo do que com os comprimidos
Os efeitos secundários que deverão ser monitorizados e reportados logo que
possível são:
1. Agitação nos movimentos das pernas
2. Movimentos Lentos, dificuldades em realizar movimentos com os músculos
3. Sensação de desequilíbrio ao andar e ao sentar-se
4. Tremores ao nível das mãos
5. Espasmos musculares
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Roleplay
Nesta actividade serão apresentados dois roleplays: Roleplay A e B.
O Roleplay A servirá para reforçar as competências apreendidas anteriormente.O terapeuta desempenhará o papel de um utente que apresenta dúvidas sobre a
medicação injectável de longa acção, enquanto que o utente desempenhará o papel de um
médico ou enfermeiro, com o objectivo de esclarecer as questões colocadas, bem como as
vantagens, desvantagens e efeitos secundários provenientes deste tipo de medicação.
Caso haja necessidade de relembrar as vantagens e desvantagens desta medicação,
o terapeuta remeterá os utentes à página 103 do Manual do Utente, para observarem a
lista das vantagens, desvantagens e efeitos secundários da medicação injectável de longa
acção.
Os utentes deverão ser encorajados a enunciar todas as vantagens e desvantagens
aprendidas, bem como os efeitos secundários que poderão advir do uso deste tipo de
medicação.
No início do roleplay A, o terapeuta abordará as competências de comunicação,
revendo-as e praticando-as com os utentes.
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Guião de Realização de Questões no Roleplay A
Questões Resposta do Utente
1. Olá, (nome do utente), obrigado por concordar
responder às minhas questões sobre medicação
injectável de longa acção. Penso que poderia
começar a tomar injecções, mas gostaria de
conhecer um pouco mais esta forma. Porque acha
que este modo de obter a medicação seria melhor
que os comprimidos.
Com as injecções de longa acção, tem sempre a
quantidade necessária de medicação todos os
dias. Por vezes, os utentes esquecem-se de
tomar os seus comprimidos. Quando isso
acontece, os seus sintomas poderão piorar
novamente, uma vez que não possui a
quantidade correcta de medicação
diariamente necessária.
2. É mais fácil que tomar medicamentos? Sim, é mais fácil. Não terá de se lembrar de
tomar os comprimidos todos os dias, não sepreocupará com as prescrições e recargas, e
não necessita de encontrar um lugar especial
para guardar a sua medicação. Apenas tem de
se lembrar de cumprir as suas consultas.
3. Com que frequência terei de tomar injecções? Apenas uma ou duas vezes por mês.
4. Porque não tenho de tomar uma injecção todos
os dias?
Porque a medicação é libertada lentamente no
organismo durante um longo período de
tempo, e por isso, o utente possui medicação
suficiente no seu organismo todos os dias,
durante o período de tempo entre as
consultas.
5. Não gosto muito de agulhas. A injecção é
dolorosa?
Por vezes dói, mas se permanecer imóvel não
lhe doerá tanto.
6. Irei apresentar piores efeitos secundários? Uma vez que a medicação na injecção é a
mesma que existe nos comprimidos, os efeitos
secundários permanecerão os mesmos. Caso
esteja a experienciar um efeito secundário
enquanto toma os comprimidos,
provavelmente continuará a tê-lo.
7. Ouvi dizer que os efeitos secundários poderão
permanecer mais tempo com as injecções – é isto
verdade?
É possível.
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Competências de Comunicação
1. Manter bom contacto ocular .
2. Mostrar uma boa postura nas posições de pé e sentado. Deve parecer relaxado,
mas atento, e usar movimentos adequados do corpo ou gestos enquanto fala.
3. A sua expressão facial deve ser adequada, agradável e expressiva. Ocasionalmente
sorria e acene com a cabeça quando está a ouvir algo importante.
4. O volume da sua voz deve ser agradável, nem muito alta nem muito suave,
havendo algumas variações ao longo do discurso (evitar a voz monocórdica).
5. Ter uma boa fluência, assegurando que as suas frases são coerentes e que
explicam o que realmente quer expressar.
6. O seu nível de energia deve demonstrar entusiasmo quando apropriado e reflectir
o seu interesse no tema discutido
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Sessão 30: Medicação Antipsicótica Injectável de Longa Acção 2
Objectivos:
Promoção da avaliação dos recursos gerais Fomentar a selecção de recursos necessários para negociar a medicação com o
médico
Promover a identificação e treino de soluções, bem como reflectir sobre as suas
vantagens e desvantagens, para a resolução de problemas relacionados com a
toma da medicação
Promover a generalização das competências aprendidas para outros contextos,
que envolvam um maior grau de independência
Promover o desempenho de competências de forma independente pelo utente
Procedimentos:
Gestão de recursos
Nesta actividade, os utentes discutirão quais os recursos a que eles poderão
recorrer para encontrarem mais informação sobre a medicação injectável de longa
acção.
O terapeuta deve ter em mente que ao enunciar a palavra recursos estará a referir-
se a tudo o que poderá facilitar o alcance do objectivo desta actividade.
O terapeuta deverá encorajar os utentes a participarem nesta actividade com
entusiasmo, ao enunciarem um sem-número de recursos que julguem ser
adequados a esta.
Assim que os recursos estejam listados, o terapeuta pedirá aos utentes que
enunciem diferentes modos de obter esses recursos. Posteriormente, o terapeuta
seleccionará um par de recursos e perguntará aos utentes quais as vantagens e
desvantagens dos métodos de obtenção dos recursos enumerados.
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Perguntar aos utentes para mencionarem um recurso e descreverem a forma como
o obteriam
Pretende-se que os utentes pensem sobre quais os recursos necessários paraobterem informação sobre a medicação injectável de longa acção, como adquiririam esses
recursos.
Ao longo da actividade, os utentes irão escrever os recursos e os métodos de
obtenção num quadro ou numa folha de papel.
Recursos / Como os Obter Vantagens Desvantagens
Outro utente1. Tomar café depois da
sessão
2. Telefonar-lhe
3. Encontrá-lo na clínica
1. Perguntar ao terapeuta
2. Pedir emprestada uma
cassete de vídeo da
clínica
3. Pedir emprestado da
biblioteca
Outra
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Resolução de Problemas
Esta actividade foi programada como forma de apoiar os utentes a superarem os
obstáculos que poderão encontrar, quando forem aplicar estas novas capacidades em
situações do dia-a-dia.
Nesta actividade, o utente deparar-se-á com o esquecimento de uma tratamento,
uma vez que a esquecera-se de consultar o Calendário de Monitorização, o qual indicava a
falha de um tratamento há uma semana. O que deve fazer?
O terapeuta deverá incentivar o grupo a gerar soluções para esta situação. Por
cada uma das soluções mencionadas faça surgir um outro problema que impeça a
implementação dessa solução, sendo por isso necessário a criação de novas alternativas.
Posteriormente, os utentes serão incentivados a discutir as vantagens e desvantagens de
uma das alternativas.
Alternativas Concretizável? Irá resolver oproblema?
Vantagens /Desvantagens
Telefone ao seu médico e peça uma
consulta para esse dia.
Suponha que: A recepcionista dizque não há vaga no horário.
Esqueça esta consulta e espere pela
próxima semana.
Suponha que: Já começou a
experienciar alguns dos sintomas.
Vá à clínica mesmo sem ter consulta
marcada.
Suponha que: A recepcionista fica
chateada consigo porque não tem
consulta marcada.
Outras alternativas
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Ficha de Trabalho – De Resolução de Problemas
Passo A: Pare e pense: como resolve o problema?
Primeiro, imagine que se encontra numa situação, na qual não sabe o que fazere que necessitará de parar e pensar um minuto, de forma a solucionar o
problema. Decide, então, usar o método de resolução de problemas.
Passo B: Qual é o problema?
Decida mentalmente e escreva o problema.
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Passo C: Quais as formas de resolver o problema?
Liste todas as possíveis soluções. Aponte todas as ideias, mesmo as más. Não avalie
nenhuma das soluções agora.
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Passo D: Avaliar as alternativas
Escreva todas as vantagens e desvantagens das possíveis soluções listadas no
Passo C.
Vantagens Desvantagens
Passo E: Escolher e planear a implementação de uma ou mais alternativas.
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Passo F: Que recursos irá necessitar?
Liste os recursos que irá necessitar para resolver esse problema.
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Passo G: Marque uma data e hora para implementar a solução escolhida e Faça-a”
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Módulo IV – Auto-estima
Sessão 31: O inimigo interior
Objectivos:
Ajudar os participantes a reconhecer como este próprios desperdiçam o seu
potencial
Incentiva-los a deixarem de se desvalorizar e a substituírem o comportamento de
depreciação pelo de afirmação
Procedimentos:
Explique, em primeiro lugar, os objectivos da actividade. Explique a seguir os
fundamentos, falando na primeira pessoa:
a) Muita da procura de aprovação resulta de não nos aceitarmos bem a nós próprios,
o que por sua vez vai induzir a nos desvalorizarmos;
b) Se me desvalorizar com frequência, não preciso de ter inimigos exteriores, sou eu
próprio respons|vel por me prejudicar. Se continuar a dizer a mim próprio “não
sou capaz” não só estou a impedir a ser assertivo, como de aprender e
desenvolver. Começo a acreditar no não sou capaz, que digo a mim próprio, como
um facto. Dar um exemplo pessoal ao grupo.
c) Se me desvalorizar continuamente diante dos outros dou abertura para que eles
me desvalorizem e isso serve para confirmar a fraca opinião que tenho de mim
próprio. Uma das maneiras de eu me desvalorizar diante dos outros era dizer “isto
não deve ser muito importante... mas... “, “antes de qualquer intervenção minha
nas reuniões”.
Brainstorming: pergunte ao grupo como se desvalorizam e as consequências que isso
tem para eles. Transcreva as ideias para uma cartolina, alinhadas em duas colunas
intituladas: A) Auto-desvalorizações; B) Consequências.
Distribua o exercício “Derrotar o inimigo interior”. Peça ao grupo para preencher
apenas a parte superior com 3 formas de se desvalorizarem
Peça aos participantes para formarem par coma alguém com quem se sintam a
vontade. Peça-lhes que digam um ao outro as suas próprias desvalorizações e que as
transformem em afirmações positivas acerca de si próprios. Escrevem estas na
segunda parte da folha.
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Exercício: Derrotar o inimigo interior
O inimigo dentro de nós é a baixa auto-estima
Três formas de me desvalorizar:
1.
2.
3.
O amigo dentro de nós é uma elevada auto-estima
Transforme as desvalorizações em declarações positivas sobre si e/ou compromissos
para introduzir mudanças na sua vida:
1.
2.
3.
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Sessão 32: Estratégias
Objectivos:
Mostrar aos participantes que podem tomar na sua vida medidas concretaspara elaborar estratégias de auto-estima
Habilitar os participantes a perceber os seus modos habituais de baixar ou
elevar o seu nível de auto-estima.
Procedimentos:
Explique os objectivos da actividade e defina auto-estima (diferenciando de
auto-confiança). A auto-estima é o modo como cada um se avalia, o seusentimento interior de bem-estar, ao passo que auto-confiança é o
comportamento visível, o modo como nos mostramos aos outros. A auto-
estima ajuda-nos a agir assertivamente e o comportamento assertivo
aumenta a auto-estima.
Entregue o documento “os círculos de auto-estima” (fotocopia) e explique
como a “pessoa sob controlo” é o reflexo positivo de todos os negativos do
circulo “vitima”. Peça aos participantes para sublinharem nos círculos as expressões que se
aplica a eles.
Diga-lhes para os debaterem em pares.
Peça-lhes que digam uma coisa que lhes agrada, uma coisa que gostariam de
mudar e como.
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Sessão 33: Depressão matinal
Objectivos:
Elaborar medidas praticas para combater a depressão matinal
Preparar planos de acção e incorpora-los na vida quotidiana
Procedimentos:
1) Explique os objectivos
2) Coloque a questão: “acorda sempre com uma depressão matinal?”. Através
do brainstorming desenvolva boas ideias para superar essa depressão e
transcreva-as para uma cartolina.
3) Divida os participantes em pequenos grupos; Dê a cada um uma folha de
papel e um marcador. Peça a cada grupo para traçar um plano de acção em
termos cronológicos para um dia positivo que apresentarão aos outros
grupos.
4) Apresente os planos de acção. Comente-os acrescentando os pontos-chave
do documento “20 sugestões para acabar com a depressão matinal” que os
grupos não referiram.
5) Distribua o documento “20 sugestões para acabar com a depressão
matinal”. Peça aos participantes para concluírem o exercício.
6) Peça a cada participante para definir: o que vai deixar de fazer; o que
passará a fazer, como resultado desta actividade.
7) Assinale ao longo do processo que os participantes podem construir um dia
de qualidade e auto-estima, com base no respeito e cuidado consigo
próprios. Incentive-os a procurar ideias práticas e benéficas a partir desta
actividade e a introduzi-las na sua vida de modo a aumentarem a sua auto-
estima a longo prazo.
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20 Sugestões para acabar com a depressão matinal
1) Telefone a combinar um encontro com um amigo ou colega que seja positivo
ou de confiança
2) Ofereça algo a si próprio
3) Comece bem o dia: relaxe com um banho de sais aromáticos e tome um
pequeno-almoço delicioso
4) Exprima o que sente/desabafe com alguém que tenha gosto em ouvi-lo e lhe
dê apoio positivo
5) Faça um plano para esse dia na noite anterior, estabelecendo objectivos
exequíveis. Pode sempre rever o plano logo pela manhã
6) Seja assertivo, peça o que deseja
7) Formule declarações positivas a seu respeito - lembre-se das suas qualidades
8) Interrogue-se: “qual é a pior coisa que pode acontecer se...?”
9) Seja assertivo: elogie alguém
10) Reprograme o seu dia para não colocar pressão excessiva sobre si, embora
mantendo objectivos suficientes para por a funcionar a sua adrenalina
11) Vista-se de forma a sentir-se realmente bem
12) Dê um toque especial a sua aparência – para enaltece-la e ficar com a
sensação de bem-estar
13) Faça algum exercício físico vigoroso – funciona como uma excelente fonte de
energia
14) Sente-se indeciso??? Tome uma decisão
15) Se está preocupado com alguma coisa tome medidas para resolver o
problema em vez de se por a rumina-lo
16) Lembre-se das suas realizações na vida, tanto pessoais como profissionais
17) Escreva um objectivo de vida, mesmo que lhe pareça um sonho. Enuncie 3
medidas para o atingir. Avance com uma.
18) Planei uma viagem curta ou umas férias.
19) Arranje tempo para si - lembre-se que é um ser humano e não robot em
hiper-aceleração
20) Tem demasiado que fazer – Adie, elimine ou delegue!
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O que mais pode ajuda-lo?
Agora escolha e dê prioridade às sugestões que considerar mais úteis
estabelecendo um plano de acção para o dia.
Pode rever o seu dia e dizer: “Consegui concretizar X, Y ou Z?”
Transfira para a sua vida as sugestões de sua escolha.
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Sessão 34: Desfrutar sem culpa
Objectivos:
Ajudar os participantes a ser assertivos consigo próprios, planeando e
introduzindo a sua vida quotidiana agrados, recompensas, cuidados eprazeres.
Procedimentos:
Reitere a importância de se valorizarem e recompensarem a si próprios,
com a incorporação de elementos que gostam nas suas vidas. Peça aos
participantes que, de futuro, planeiem conscientemente, para cada dia,
pequenos agrados nas suas vidas, e agrados mais importantes mensalmenteou anualmente.
Peça a cada participante que informe o grupo sobre o seu compromisso em
tentar algo de novo.
Peça aos parceiros de cada par que arranjem maneira de se contactar
semanalmente durante um mês, para conferirem o seu progresso em
relação os compromissos A, B, C do documento “desfrutar sem culpa”.
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Desfrutar sem culpa
Primeira Parte
a) Coisas que gosto de fazer e faço:
b) Coisas que gosto de fazer e não faço:
c) Coisas que gostaria de fazer pela primeira vez:
Segunda ParteEstabeleça agora o compromisso de fazer mais de a), começar a fazer alguma coisa
de b) e tentar fazer alguma coisa de c).
Compromissos de aumentar o meu contentamento:
a)
b)
c)
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Sessão 35: Vangloriar-se ou afirmar-se
Objectivos:
Levar os participantes a concentrarem-se exclusivamente nas suas
qualidades Encorajara o reconhecimento da valia e aceitabilidade da afirmação franca
dessas qualidades
Praticar a competência da auto-afirmação.
Procedimentos:
Explique que os participantes se vão concentrar exclusivamente nas suas
qualidades, entregue o documento “Auto-avaliação das qualidades”. Peça-lhes para marcarem com um circulo as qualidades que têm sempre ou em
determinado momento. Explique que não se trata de uma competição para
descobrir quem tem mais ou menos dificuldades, mas é uma oportunidade
para se verem a si próprios de forma honesta e generosa.
Divida os participantes em grupos. Diga-lhes para estabelecerem a ordem
em que afirmarão as suas qualidades perante o resto do grupo. Exponha as
qualidades que tem dando um breve exemplo e precedendo cada qualidadecom “gosto de mim porque eu sou...porque...” .
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Auto-avaliação das qualidades
Coloque um circulo nas qualidades que possui. Pode ter estas qualidades em
todas as ocasiões ou em parte delas.
Aceita o risco Com princípios Especial Interessado
Aceita-se Compassivo Espírito aberto Interessante
Acolhedor Comunicativo Espontâneo Justo
Ambicioso Confiável Estável Não ajuizador
Amigável Construtivo Estimulante Optimista
Amistoso Corajoso Expansivo Paciente
Amoroso Cortês Expressivo Perspicaz
Animado Curioso Extrovertido Pleno de recursos
Assertivo Dinâmico Flexível Ponderado
Atento Diplomata Franco Positivo
Atraente Directo Generoso Prestável
Aventureiro Divertido Honesto Realista
Bondoso Eficaz Humano Respeita-se
Calmo Eficiente Igualitário Responsável
Caloroso Eloquente Imaginativo Seguro de si
Capacitador Empenhado Incentivador Sensível
Carinhoso Empreendedor Independente Simpático
Carismático Engenhoso Informado Sossegado
Com aspirações Entusiasmante Inspirador Tolerante
Com iniciativa Entusiasta Inteligente Único