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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Av. Cel. Prof. Antonio Esteves, nº 01, Campo de Aviação – Resende-RJ
CEP: 27.523-000
Tel./Fax: (24) 3383 -9000
www.aedb.br
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 2
Prezado(a) Aluno(a);
É com grande satisfação que eu Prof. Msc Mario Esteves e Prof. Dr. Júlio
Batista damos lhes as boas vindas à disciplina de Introdução à Engenharia da
FER(Faculdade de Engenharia de Resende). Ao longo do ano letivo trabalharemos juntos
no intuito de fundamentar, pesquisar e debater os tópicos simultaneamente, oferecendo
um treinamento teórico e prático, por meio de exemplos, simulados e exercícios.
O conteúdo da disciplina foi estruturado em vários módulos, os quais se encontram no
link "conteúdo da disciplina". Clique nesse links para conhecer os diferentes módulos e
iniciar seus estudos.
Não esqueça de acessar o calendário da disciplina (link "calendário de atividades da
disciplina") para acompanhar nossas atividades programadas (trabalhos, provas etc.).
Finalmente, sempre que você tiver qualquer dúvida pode entrar em contato conosco via
e-mail ou fóruns disponibilizados nesta plataforma de EaD.
Abs.,
Prof. Tutor Mario Esteves
Prof. Tutor Júlio Batista
Apresentação da Disciplina
Projeto Multidisciplinar
Projeto Aero gerador
Projeto Artigo
Projeto Braço Hidráulico
Projeto Foguete
Projeto Patente
Projeto Torre
Conteúdo Programático 1º Bimestre
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 3
1. Engenharia
1.1 Curso De Engenharia Civil
1.2 Curso de Engenharia Elétrica com Ênfase em Eletrônica
1.3 Curso de Engenharia de Produção com Ênfase Automotiva
1.4 Curso de Engenharia de Produção com Ênfase em Metalurgia
1.5 Curso de Engenharia Mecânica
2. Ciência, Tecnologia e Inovação
2.1 Conceito de Tecnologia
2.2 Aspectos Históricos de Ciência e Tecnologia (CeT)
2.3 Propriedade Tecnológica
2.4 Patente
2.5 Conceito de Marca
2.6 Conceito de Royalties
2.7 Conceito de Know-How
2.8 Conceito de Franquia
2.9 Ativos Intangíveis
2.10 Eventuais Aspectos Contratuais nas Negociações Tecnológicas
2.11 Invenção e Inovação
2.12 Ciclo de Vida do Produto
3. Aspectos Políticos e Econômicos do Domínio Científico - Tecnológico
3.1 Estratégias de Poderes
3.2 Pesquisa e Desenvolvimento
ENGENHARIA
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 4
1. Conceito de Engenharia
A Engenharia é a ciência e a profissão de adquirir e de aplicar os conhecimentos
matemáticos, técnicos e científicos na criação, aperfeiçoamento e implementação de
utilidades, tais como materiais, estruturas, máquinas, aparelhos, sistemas ou processos,
que realizem uma determinada função ou objetivo.
Nos processos de criação, aperfeiçoamento e implementação, a engenharia conjuga os
vários conhecimentos especializados no sentido de viabilizar as utilidades, tendo em
conta a sociedade, a técnica, a economia e o meio ambiente.
A engenharia é uma ciência bastante abrangente que engloba uma série de ramos
mais especializados, cada qual com uma ênfase mais específica em determinados campos
de aplicação e em determinados tipos de tecnologia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia
Volte para seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.
Lembrando que sua participação é importante e vale ponto.
ENGENHARIA
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 5
1.1 Curso de Engenharia Civil
Objetivo
O Curso de Engenharia Civil visa oferecer aos estudantes a oportunidade de obter
o título de engenheiro civil, com um diferencial profissional de nível superior que o
capacite na solução de problemas do processo de produção civil, e condução das situações
a ele inerente, de formas criativas, competentes, eficazes e decorrentes da busca constante
do aperfeiçoamento, integrando as áreas de estudo abordadas no curso às situações da
vida prática, contribuindo assim para melhor produtividade dos segmentos de produção
e, por conseguinte, o aperfeiçoamento da qualidade de vida na sociedade.
Concepção
O Curso de Engenharia Civil é composto de núcleos de conteúdos básicos,
profissionalizantes e específicos, sendo necessário recorrer à integração de todos eles para
formar uma compreensão do todo. Através de mecanismos de interdisciplinaridade, pode-
se integrar o raciocínio lógico com a visão crítica. A cadeira de Tópicos Especiais procura
incorporar conhecimentos atualizados da Engenharia Civil.
Perfil
O Engenheiro Civil da Faculdade de Engenharia de Resende (FER) será capaz de
desenvolver as seguintes atividades:
- Projetar e construir edificações residenciais multifamiliares;
- Planejar e controlar custos nas diversas etapas de qualquer tipo de construção;
- Realizar orçamentos de construções em geral;
- Projetar estruturas metálicas e em concreto armado;
- Desenvolver sistemas de fluidez de trafego urbano;
- Projetar e construir instalações prediais diversas;
- Planejar e acompanhar obras de movimentação de terra;
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 6
- Planejar, acompanhar e fiscalizar obras de infraestrutura em geral.
Mercado de Trabalho
O crescimento da economia nacional e regional proporciona ao engenheiro civil
campo de trabalho em diversos segmentos, como:
Empresas construtoras de variados portes;
Empresas de petróleo e gás;
Empresas de mineração;
Empresas de logística;
Instituições financeiras de projetos habitacionais;
Instituições públicas no setor de fiscalização de obras;
Poder executivo em geral(prefeitura, estado e federação).
Coordenação
Michel Haddad
Graduado em Engenharia Civil pela UNIFOA – Volta Redonda Mestre em Engenharia
Civil pela UFF – Niterói
Direção
Mário Simon Esteves
Graduado em Engenharia Industrial pela PUC-RJ-Mestre em Ciências e Engenharia pela
UFF
Volte para seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de Discussões.
Lembrando que sua participação é importante e vale ponto.
Anotações
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 7
ENGENHARIA
1.2 Curso de Engenharia Elétrica com Ênfase em Eletrônica
Objetivo
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 8
O objetivo deste curso é formar profissionais na área de Engenharia Elétrica, com
ênfase em Eletrônica, habilitados a atuar junto aos setores industriais e de produção de
energia, em atividades relacionadas à área elétrico-eletrônica.
Concepção
O engenheiro formado pela FER terá ampla formação nos conteúdos básicos, além
de uma formação específica, técnico e laboratorial, tendo a informática como ferramenta
de suas atividades discentes, o que consolidará seu potencial profissional, tornando-o
atrativo e abrangente.
Perfil
O profissional formado será capaz de participar de atividades nas áreas de
circuitos elétricos e eletrônicos, automação industrial, instalações elétricas, conversão de
energia e informática, com atuação segundo a resolução de CONFEA nº 218 de 28 de
Junho de 1973, nas formas a seguir listadas:
- supervisão, coordenação E orientação técnica;
- estudo, planejamento, projeto E especificações;
- Estudo de viabilidade técnico-econômica;
- assistência, assessoria E consultoria;
- Direção de obra e serviço técnico;
- vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo E parecer técnico;
- Desempenho de cargo e função técnica;
- Técnica, extensão;
- Elaboração de orçamento;
- padronização, mensuração E controle de qualidade;
- Execução de obras e serviço técnico;
- Fiscalização de obras e serviço técnico;
- Produção técnica e especializada;
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 9
- Condução de trabalho técnico;
- Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
- Execução de instalação, montagem ou reparo;
- Operação e manutenção de equipamentos ou instalação;
- Execução de desenhos técnicos.
O exemplar nº 1509, da revista ISTO É, em sua separata " Roteiro do Vestibulando",
discorre sobre a carreira e o mercado de trabalho do engenheiro elétrico, assim
expressando-se.
Mercado de Trabalho
As inúmeras aplicações da Engenharia Elétrica, no desenvolvimento das novas
tecnologias, indicam boas e crescentes possibilidades de trabalho.
Entre os setores mais promissores estão a indústria da informática, empresas de
telecomunicação e de eletroeletrônica. Porém, os desafios também são grandes.
Assim, se a especialização em uma determinada área é importante, o engenheiro também
deve estar atualizado em face das inovações nos outros campos de conhecimento
associados à engenharia elétrica.
Coordenação
Onofre Bueno Filho
Graduado em Engenharia Elétrica pela USS.
Especialista em Telecomunicações pela UGF.
Mestre em Ciências da Engenharia Elétrica pela UNIFEI.
Direção
Mário Simon Esteves
Graduado em Engenharia Industrial pela PUC-RJ-Mestre em Ciências e
Engenharia pela UFF
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 10
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Lembrando que sua participação é importante e vale ponto.
Anotações
ENGENHARIA
1.3 Curso de Engenharia de Produção com Ênfase Automotiva
Objetivo Geral
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 11
O curso visa formar profissionais habilitados a projetar, implantar, operar,
aperfeiçoar e manter sistemas produtivos integrados de bens e serviços, buscando a
máxima eficiência e os melhores resultados.
Tem por objetivo formar engenheiros de produção, capacitados e qualificados a lidar com
todo o processo produtivo de qualquer empresa, seja ela uma siderúrgica, um fabricante
de aviões, uma indústria química, uma prestadora de serviços, ou uma montadora de
automóveis.
Objetivos Específicos
Capacitar profissionais a desempenhar atividades relacionadas à engenharia de
produção, com especialização na área automotiva, habilitando-os a concorrer com notória
vantagem de formação e conhecimentos, sobre outros profissionais sem tal formação
específica.
Voltado para a realidade local, o curso visa formar engenheiros para atender à demanda
de mão-de-obra especializada para o importante pólo automotivo da região das Agulhas
Negras, no Sul Fluminense, composto por grandes montadoras e cercado de inúmeras
empresas do ramo de autopeças que ali se estabeleceram na ultima década.
Perfil
O engenheiro de produção automotiva deve possuir habilidades e competências que o
capacite a:
- Identificar e resolver problemas concretos, promovendo abstrações, modelando
casos reais e adequando-se a novas situações;
- Elaborar projetos e proposição de soluções técnicas e economicamente
competitivas;
- Absorver novas tecnologias, promover inovações e conceber, com criatividade,
aplicações na área de Engenharia de Produção Automotiva;
- Dimensionar e integrar recursos humanos e financeiros a fim de produzir com
eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 12
- Prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando
produtos ou melhorando suas características e funcionalidades;
- Incorporar conceitos e técnicas de qualidade em todo o sistema produtivo, tanto
nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e
processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;
- Compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente,
tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de
resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;
- Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a
viabilidade econômica e financeira de projetos;
- Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologia
adequada.
- Ter atitude empreendedora; excelente comunicação oral e escrita; leitura,
interpretação e expressão por meios gráficos; domínio de técnicas computacionais;
conhecimento da legislação pertinente.
Mercado de Trabalho
O engenheiro formado nesse curso pode ser inserido no mercado de trabalho em
diversas áreas e não apenas na automotiva. Devido a sua formação multidisciplinar, as
oportunidades de trabalho para esse profissional são amplas, sendo possível atuar nas
diferentes áreas de uma organização, como finanças, produção, recursos humanos,
marketing ou desenvolvimento do produto. Essas organizações podem ser de manufatura
ou de serviços, relacionados com os mais diversos setores: meio ambiente,
reaproveitamento de energia, mecânica, petróleo, química, civil, eletro-eletrônico,
siderurgia e agroindústria, entre outros.
Coordenação
Henrique Martins Rocha
Pós-Doutorado em Engenharia de Produção pela UNESP
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 13
Direção
Mário Simon Esteves
Graduado em Engenharia Industrial pela PUC-RJ
Mestre em Ciências e Engenharia pela UFF
Volte ao seu curso e partícipe do Fórum "“.
Anotações
ENGENHARIA
1.4 Curso de Engenharia de Produção com Ênfase em Metalurgia
Objetivo Geral
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 14
Desenvolver Conhecimentos e Habilidades de forma a que o aluno se capacite a
discutir e interagir com os mais diversos sistemas de produção industrial metalúrgico e
de materiais, projetando, instalando, reformando, promovendo melhorias e realizando a
manutenção nestas unidades de produção, sempre utilizando a mais moderna tecnologia
do setor.
Objetivos Específicos
Formar / Habilitar profissionais para:
Especificar e implementar escopos de projetos para linhas de produção;
Implementar Sistema de Controle e Supervisão de processos utilizando as
ferramentas estatísticas;
Projetar sistemas de automação juntamente com a equipe de automação
para as instalações industriais;
Executar o start-up de unidades de produção;
Executar a programação, o planejamento e o controle dos processos
produtivos (PCP);
Coordenar a implantação e execução de projetos industriais;
Planejar e executar atividades de gerenciamento de processos nas
instalações industriais;
Ser um facilitador na transferência de conhecimento tecnológico.
Perfil
O Engenheiro de Produção com ênfase em Metalurgia formado pela Faculdade de
Engenharia de Resende deve apresentar:
- Sólida formação básica e profissional geral, incluindo aspectos humanísticos,
sociais, éticos e ambientais;
- Capacidade para resolver problemas concretos, promovendo abstrações,
modelando casos reais e adequando-se a novas situações;
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 15
- Capacidade de análise de problemas e síntese de soluções integrando
conhecimentos multidisciplinares;
- Capacidade de elaboração de projetos e proposição de soluções técnicas e
economicamente competitivas;
- Capacidade de absorver novas tecnologias, promover inovações e conceber com
criatividade aplicações na área de Engenharia de Produção Metalúrgica; o que engloba a
capacidade para consolidar os processos metalúrgicos/siderúrgicos;
- Capacidade para criar sistema de qualidade visando aprimoramento dos
processos metalúrgicos/siderúrgicos;
- Capacidade para formação de recursos humanos fabris;
- Capacidade para propor modificações no projeto/processo, conhecimento de
todas as etapas dos processos metalúrgicos/siderúrgicos;
- Capacidade para definir ensaios necessários para homologação de processos;
- Capacidade de comunicação e liderança para trabalhar em equipe;
- Capacidade de transmitir e registrar, de forma ética, seu conhecimento e
produção;
- Consciência da necessidade de contínua atualização profissional e de uma
constante atitude empreendedora;
- Consciência da importância da busca permanente da qualidade nos produtos e
processos no exercício da atividade profissional;
- Consciência de sua responsabilidade na solução dos problemas da sociedade.
O Engenheiro de Produção Metalúrgico deve ser capaz de implantar ou empreender,
analisar criticamente, administrar recursos humanos, financeiros, materiais, a produção e
os serviços, para cumprir a missão a que estiver vinculado. Deverá ainda, com visão de
futuro, atender as expectativas de um mercado de trabalho em franco desenvolvimento,
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 16
extremamente competitivo, em que a qualidade se sobrepõe aos demais fatores, em um
mundo de relações globalizadas e de rápidas transformações tecnológicas, políticas e
sociais, agindo com o compromisso de continuar a alavancagem sócio-econômica do
elevado potencial regional e do Brasil. Em tempo cada vez mais exigente de otimização
continuada da capacidade de administração dos recursos, sempre mais escassos, cabe ao
profissional uma visão crescente, eclética e holística sobre as dinâmicas das
transformações no mundo contemporâneo.
Em suma o Engenheiro de Produção Metalúrgica da Faculdade de Engenharia de Resende
deve ser um profissional comprometido com valores de responsabilidade social, da justiça
e da ética, demonstrando em suas ações o respeito a vida, pelo ambiente, pelo ser humano
e pela sociedade.
Mercado de Trabalho
Com a crescente demanda do parque industrial nacional, especificamente o setor
siderúrgico, o engenheiro de produção metalúrgico encontra oportunidade de emprego
nos mais diversos segmentos da indústria:
Metal-mecânico (siderurgia, metalurgia e indústria automotiva);
Cimenteiro;
Indústria química e petroquímica;
Mineração entre outros.
Os postos de trabalho são dos mais diversificados, podendo-se colocar de forma geral
como:
Gerente / supervisor de produção industrial;
Integrador;
Profissional de treinamento técnico no seguimento de produção siderúrgica
e/ou metalúrgica;
Engenheiro de produção em processos industriais;
Consultor técnico em produção siderúrgica e/ou metalúrgica;
Representante comercial, vendas ou compras de produtos siderúrgicos e/ou
metalúrgicos.
Coordenação
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 17
Rogério Ferreira Ribeiro
Direção
Mário Simon Esteves
Graduado em Engenharia Industrial pela PUC-RJ
Mestre em Ciências e Engenharia pela UFF
Volte ao seu curso e participe do Fórum "" .
Anotações
ENGENHARIA
1.5 Curso de Engenharia Mecânica
Histórico
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 18
A região Sul Fluminense é um pólo industrial que vem se desenvolvendo
fortemente com a presença das indústrias como: Grupo Votorantin Metais, Volkswagem
(MAN – maior fabricante de caminhões do Brasil), PSA Peugeot Citroën, Michelin
(pneus), Companhia Siderúrgica Nacional – CSN, Saint-Gobain, além da Nissan e
Hyundai que estão sendo implantadas.
O município de Resende situa-se geograficamente na região denominada Médio Paraíba
no Sul Fluminense, ao longo do Rio Paraíba do Sul, que banha três estados brasileiros:
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Esta região é composta por doze municípios
do Estado do Rio de Janeiro: Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Piraí, Porto Real,
Pinheiral, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda;
somando 6.586 km2 e mais de 780.000 habitantes.
O Curso de Engenharia Mecânica foi concebido a partir da observação sobre a
necessidade do ensino superior nesta área de engenharia, em face das empresas
automotivas e suas consorciadas instaladas na região do Médio Paraíba.
Tendo em vista a carência de profissionais do ramo, o curso foi tido como ideal para
contribuir de forma significativa para o desenvolvimento regional.
Objetivo
O Curso de Engenharia Mecânica visa oferecer aos estudantes a oportunidade de
obter o título de engenheiro mecânico, com um diferencial profissional de nível superior
que o capacite na solução de problemas mecânicos, e condução das situações a ele
inerente, de formas criativas, competentes, eficazes e decorrentes da busca constante do
aperfeiçoamento, integrando as áreas de estudo abordadas no curso às situações da vida
prática, contribuindo assim para melhor produtividade dos segmentos industriais e, por
conseguinte, o aperfeiçoamento da qualidade de vida na sociedade.
Perfil
O Engenheiro Mecânico formado pela Faculdade de Engenharia de
Resende, deve apresentar:
• sólida formação básica e profissional geral, incluindo aspectos humanísticos,
sociais, éticos e ambientais;
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 19
• capacidade para resolver problemas concretos, promovendo abstrações,
modelando casos reais e adequando-se a novas situações;
• capacidade de análise de problemas e síntese de soluções integrando
conhecimentos multidisciplinares;
• capacidade de elaboração de projetos e proposição de soluções técnicas e
economicamente competitivas;
• capacidade de absorver novas tecnologias, promover inovações e conceber com
criatividade aplicações na área de Engenharia Mecânica;
• capacidade para criar sistema de qualidade no setor mecânico
• capacidade para formação de recursos humanos para o setor mecânico;
• capacidade para propor modificações no projeto/processo, conhecimento de
todas as etapas do processo construtivo de máquinas e motores;
• capacidade para definir ensaios necessários para homologação de processos no
setor mecânico;
• capacidade de comunicação e liderança para trabalhar em equipe;
• capacidade de transmitir e registrar, de forma ética, seu conhecimento e
produção;
• consciência da necessidade de contínua atualização profissional e de uma
constante atitude empreendedora;
• consciência da importância da busca permanente da qualidade nos produtos e
processos no exercício da atividade profissional;
• consciência de sua responsabilidade na solução dos problemas da sociedade.
Mercado
O Engenheiro Mecânico deverá atender as expectativas de um mercado de
trabalho em franco desenvolvimento, extremamente competitivo, em que a qualidade se
sobrepõe aos demais fatores, em um mundo de relações globalizadas e de rápidas
transformações tecnológicas, políticas e sociais, agindo com o compromisso de continuar
a alavancar o elevado potencial regional e do Brasil socialmente e economicamente. Os
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 20
principais setores de atuação do engenheiro mecânico são: indústrias de diversos setores,
indústria automotiva, indústria siderúrgica, indústria de petróleo e gás, indústria de
geração de energia, manufatura de peças, desenvolvimento de máquinas e ferramentas,
automação e robótica, hidráulica e pneumática.
Coordenação
Prof.ª. Rosana Ravaglia
Graduada em Engenharia Metalúrgica pela UFF.
Mestrado em Engenharia Metalúrgica pela PUC-RIO.
Doutorado em Engenharia Metalúrgica pela PUC-RIO.
E-mail: [email protected]
Direção
Professor Mário Simon Esteves
Graduado em Engenharia Industrial- PUC-Rio
Mestre em Ciências e Engenharia pela UFF.
E-mail: [email protected]
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Anotações
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
2. Conceito de Ciência
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 21
É o conjunto organizado dos conhecimentos relativos ao universo, envolvendo
seus fenômenos naturais, ambientais e comportamentais.
Ciência Pura ou Fundamental
Quando a ciência é desvinculada de objetivos práticos.
Ciência Aplicada
Quando a ciência visa consequências determinadas.
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Anotações
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
2.1 Tecnologia e Inovação
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 22
É o conjunto ordenado de conhecimentos empregados na produção e
comercialização de bens e serviços, e que está integrada não só por conhecimentos
científicos provenientes das ciências naturais, sociais, humanas, mas igualmente por
conhecimentos empíricos que resultem de observações, experiência, atitudes específicas,
tradição, etc. (Sábato, Jorge A.)
Este conjunto de conhecimentos que definem a Tecnologia não é simplesmente um
agregado, mas sim deve estar ordenado, organizado e articulado para a produção e
comercialização de materiais e serviços. Esta característica leva a uma importante
constatação, pois define a Tecnologia como se fosse uma mercadoria.
Volte ao seu curso e participe do Fórum "“.
Anotações
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
2.2 Aspectos Históricos de Ciência e Tecnologia
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 23
C&T percorrem caminhos diferentes até se tornarem indissociáveis e fator central
do progresso da humanidade.
1º Estágio - Antecede a Revolução Industrial
É caracterizado pelo surgimento da Ciência moderna, isto é a Revolução
Científica que teve início na Europa no século XVIII.
Ciências e as técnicas utilizadas para produção de bens e serviços são independentes.
Evolução: Antigüidade - Renascença - Surgimento do Capitalismo - Grandes Descobertas
- Surgimento da Imprensa - Revolução Científica - Surgimento do Método Científico
(experimentação para explicação dos fenômenos da natureza), Galileu, Bacon e Descartes
- Fundação de Sociedades e Academias de Ciências.
2ºEstágio - Revolução Industrial até a 2º Guerra Mundial
Revolução Industrial ou Revolução Científica teve início em 1740 na Inglaterra
sendo caracterizada pela introdução de máquinas no processo produtivo, pela organização
no trabalho de forma intensiva e pela ampliação do sistema de crédito.
Fases: Revolução do Carvão e do Ferro de 1780 a 1850
Revolução do Aço e da Eletricidade de 1850 a 1914
Pode-se afirmar que a contribuição inicial da ciência para a Revolução Industrial
não foi de introduzir o conhecimento científico no processo produtivo, mas sim de criar
uma ambiência (Meio em que se vive; meio ambiente) favorável à inovação.
As invenções da Revolução industrial foram resultadas de experimentos empíricos,
produtos de Engenharia artesanal e grandes quantidades de trabalho árduo.
Somente em fins do século XIX a tecnologia passou a fazer uso significativo da ciência
quando principalmente a Indústria Química e os usos de Engenharia Elétrica se apoiaram
em descobertas científicas.
- Químicas dos corantes sintéticos (Perkin, Royal College of Chemistry em
Londres)
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 24
- Usinas geradoras de eletricidade (trabalhos de Faraday, Ampere, Volta e etc.)
Institucionaliza-se a função da Pesquisa e Desenvolvimento experimental na geração de
Tecnologias.
Edison, Pioneiro como fabricante de Tecnologias. Valendo-se dos conhecimentos
científicos disponíveis, principalmente na área elétrica desenvolveu a lâmpada, o reg. de
voltagem medidor de kW hora, fusíveis etc. totalizando 1097 patentes.
O potencial tecnológico do método experimental ou científico comprovado e o
conhecimento dos fenômenos da natureza passou a ser procurado para fins econômicos e
não apenas intelectuais.
Assista ao vídeo: Thomas Edison e suas invenções
http://www.youtube.com/watch?v=g0NqXVdrFEg
Volte ao seu curso e participe do Fórum "" .
Anotações
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
2.3 Propriedade Intelectual:Industrial e Direito Autoral
Tendo definido Tecnologia como mercadoria podemos observar a importância do
reconhecimento de sua propriedade. As grandes empresas da atualidade e entre essas as
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 25
empresas multinacionais nasceram em grande parte, da propriedade tecnológica. Caso a
Tecnologia fosse um bem livre certamente não estaríamos em um sistema capitalista.
O Acordo de Paris e o Sistema Capitalista
Após a metade do século XIX, os problemas perenes do monopólio e de restrição
do comércio começaram a se apresentar como uma nova face de todos os países
industrializados.
A cartelização e a oligopolizada da Economia Mundial tornou-se um problema visível.
Por outro lado, o reconhecimento do Monopólio Tecnológico, reforçando a “legalização”
do fenômeno também ocorreu no mesmo período.
Em 1883, um acordo intergovernamental foi firmado em Paris estabelecendo-se a
Convenção Internacional para a Propriedade Industrial, antes disso não era possível a
garantia da propriedade a nível Internacional. Ficou sendo chamado o Acordo da União
de Paris.
O acordo de Paris propiciou que o “Livre Comércio” fosse processado como a
defesa dos interesses dos grupos econômicos dominantes na esfera de produção de
mercadorias - através das patentes - e na esfera da comercialização - através das marcas.
Desta maneira a substituição de Importações podia ser controlada ou pelo menos
minimizado pelo emprego do Acordo de Paris.
A adoção da propriedade e monopólio da Invenção segue uma seqüência de países e de
datas, correspondentes à entrada dos mesmos no processo de desenvolvimento capitalista.
Aspectos do Acordo de Paris
Sua aplicação depende das legislações nacionais dos países membros, todavia há
três pontos característicos do acordo de Paris que são primordiais e na sua essência
obedecidos pelos países membros.
1) Igualdade de Tratamento:
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 26
Significa que em termos de proteção à propriedade Industrial, os estrangeiros tem
os mesmos direitos e obrigações que os nacionais
2) Direito de Prioridade:
Prioridade dos direitos que, em todos os países membros de acordo, tem aquele
que primeiro solicitar em um país membro a propriedade de isenção ou da marca. O prazo
de prioridade é de um ano para patentes e seis meses para as marcas.
3) Independência de Propriedade:
A Patente só tem validade jurídica e econômica no país onde foi solicitado ou
concedido, pois os privilégios concedidos pelas patentes podem ser bastantes
diferenciados pelas legislações nacionais.
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Anotações
CIÊNCIA-TECNOLOGIA-INOVAÇÃO
2.4 Patente,Marca e Desenho Industrial
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 27
Saiba mais
Fazendo o pedido, que é feito no INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial,
você já está protegido, embora leve anos para confirmarem que seu pedido é algo novo e
você receber o documento chamado "carta patente" (ou ter o pedido recusado, se o seu
invento já existir em algum lugar do mundo). Se alguém copiar antes de sair a "carta
patente", o INPI acelera o processo.
O pedido de patente no INPI só garante seus diretos no Brasil. Se quiser em outros
países tem que fazer o pedido em cada um deles, exceto nos países da União Européia,
onde fazendo pedido em um país vale para todos.
Para fazer um pedido de patente, entre no site (abaixo) do INPI, que explica como
fazer. O pedido é feito pela Internet, você paga uma taxa e acompanha o andamento do
Núcleo de Educação a Distância – NEAD/AEDB 28
pedido até ser concedido. É importante, antes de fazer o pedido, fazer uma pesquisa para
saber se alguém, em algum lugar do mundo, já inventou primeiro. O INPI faz esta
pesquisa para você.
A marca registrada garante o direito por dez anos, prorrogáveis. A marca pode
ser composta por letras e figuras ou ser tridimensional, ou seja, quando o produto tem
uma forma que o distingue dos concorrentes.
O registro de desenho industrial protege aspectos ornamentais de um objeto.
Você pode pedir este registro se tiver criado, por exemplo, um novo formato de relógio,
brinquedo, veículo, mobiliário ou até uma estampa têxtil. Não tem relação com à função
do objeto nem com a marca.
Saiba mais
Saiba mais: Leia aqui o capítulo do Livro de Introdução à Engenharia: "Criatividade"
EAD - Tarefa 3: Ler as seções 2.3 e 2.4, fazer o questionário abaixo e entregar na
próxima aula presencial (vale 1 ponto no 1o bimestre).
Obs.: Fazer a mão e em letra legível.
Questionário:
1- O ar tem água (umidade), se você achar um jeito de tirar água do ar pode patentear?
Se sim, seria Patente ou Modelo de Utilidade:
2- Se você conseguir um jeito de diminuir o consumo do carro, pode patentear? Se sim,
patentearia como Patente ou Modelo de utilidade?
3- Você pode patentear aqui no Brasil algo que o inventor patenteou só na Inglaterra?
4- Você acha que é melhor não pedir a patente de algo que você descobriu e não contar
para ninguém como que faz ou pedir a patente mesmo valendo por tempo limitado.
5- As lâmpadas já existem a muito tempo, Edison inventou. Essas novas lâmpadas de
led são patenteáveis? Se sim, como Patente ou como Modelo de Utilidade?
Volte ao seu curso e participe dos fóruns que estão no bloco Fóruns de
Discussões.Lembrando que sua participação é importante e vale ponto.