13
1 ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA ESTADUAL (AMB), realizada às 14h30 do dia 11 (onze) de setembro de 2014, no Hotel Mercury, Brasília/DF, conforme convocação anterior, Presidida pelo Coordenador da Justiça Estadual, Gervásio Santos, com participação na mesa da Vice-Presidente de Integração da AMB Nartir Dantas Weber e o Subcoordenador da Região Centro Oeste da Justiça Estadual da AMB João Luís Fischer. Iniciada a reunião, o Coordenador Gervásio Santos cumprimentou todos os presentes. Item 1. Aprovação da Ata anterior: Aprovada por unanimidade. Item 2. Acesso de Advogados/Criminalização de Prerrogativas Projetos: O Coordenador Gervásio Santos relatou os problemas vividos em diversos Estados com a OAB, sobretudo em seu Estado (Maranhão), e lembrou que já há alguns anos esses problemas vem acontecendo. Registrou que a OAB tem tido apoio de certa forma, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em vários casos, e disse que entende que a OAB tem tentado cooperar, mas que com esse fato tem interferido nos trabalhos do Judiciário, e que esse comportamento tem refletido em um assunto já considerado superado, mas que voltou ao debate, que se trata do acesso de advogados, no interior das Unidades Judiciárias. Sob o argumento que o art. 7º do inciso 6º, do estatuto, garante ao advogado, livre acesso, a todas as dependências judiciais. Informou que foi relatado ter acontecido em alguns estados, problemas com advogados que, não estando de posse da devida autorização, seja do diretor de secretaria, seja do juiz, ingressaram no interior das Unidades Judiciárias, relatou ainda um acontecimento em seu estado (Maranhão), no qual, um advogado ao chegar ao gabinete do juiz, chutou a porta insistentemente, e que, mesmo com esse comportamento, a porta foi aberta pelo assessor e o advogado foi atendido pelo juiz, que solucionou o problema. Em seguida, antes de se retirar, o advogado pegou um papel que mencionava o art. 7º, inciso 6º do estatuto, e atirou ao chão. Sem reação, o assessor acompanhou o advogado até a porta para que se retirasse e a fechou. Não satisfeito, o advogado retornou e novamente começou a bater violentamente na porta. Diante dessa situação, o juiz foi até a porta e disse ao advogado que aquela situação era inconcebível, quando então foi empurrado pelo advogado. O Coordenador Gervásio Santos continuou o relato informando que o mais grave é que o advogado, apesar desse comportamento, recebeu apoio da OAB local e da OAB nacional, que divulgou duas notas, inclusive citando o nome do juiz na segunda nota. O Coordenador Gervásio Santos avaliou que, com esse comportamento, a OAB demonstrou sua pretensão de acesso a qualquer custo, às Unidades Judiciárias, revivendo uma situação que foi motivo de debate, ocorrido entre 1994 e 1996, logo após a edição do Estatuto do Advogado. O Coordenador informou que, em virtude desse acontecimento com o juiz de seu Estado, a AMAM fez um pleito para o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que por sua vez baixou uma Resolução, que se assemelha a uma Resolução do Rio Grande do Norte, quando a Justiça do Trabalho baixou uma Portaria, que disciplina o acesso ao interior das Unidades Judiciárias (neste momento, o Coordenador Gervásio Santos explicou que, quando se refere ao interior das Unidades Judiciárias, não se refere ao Fórum, mas sim, ao interior das secretarias e dos gabinetes), esclareceu que, essa Portaria, foi contestada, à época, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que o CNJ, por maioria, manteve a Portaria e estabeleceu que, esse livre acesso dos advogados nas Unidades Judiciárias, tem que ser observados com os temperamentos naturais da administração do Fórum, ou da própria equidade entre as partes e inclusive da segurança de todos aqueles que prestam serviço à Justiça. Na sequência, o Coordenador informou que esse movimento dos advogados se nacionalizou, e que, no dia anterior, o

ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

1

ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA ESTADUAL (AMB), realizada

às 14h30 do dia 11 (onze) de setembro de 2014, no Hotel Mercury, Brasília/DF, conforme convocação

anterior, Presidida pelo Coordenador da Justiça Estadual, Gervásio Santos, com

participação na mesa da Vice-Presidente de Integração da AMB Nartir Dantas Weber e o

Subcoordenador da Região Centro Oeste da Justiça Estadual da AMB João Luís Fischer. Iniciada a

reunião, o Coordenador Gervásio Santos cumprimentou todos os presentes. Item 1. Aprovação da

Ata anterior: Aprovada por unanimidade. Item 2. Acesso de Advogados/Criminalização de

Prerrogativas – Projetos: O Coordenador Gervásio Santos relatou os problemas vividos em diversos

Estados com a OAB, sobretudo em seu Estado (Maranhão), e lembrou que já há alguns anos esses

problemas vem acontecendo. Registrou que a OAB tem tido apoio de certa forma, do Conselho

Nacional de Justiça (CNJ), em vários casos, e disse que entende que a OAB tem tentado cooperar, mas

que com esse fato tem interferido nos trabalhos do Judiciário, e que esse comportamento tem refletido

em um assunto já considerado superado, mas que voltou ao debate, que se trata do acesso de

advogados, no interior das Unidades Judiciárias. Sob o argumento que o art. 7º do inciso 6º, do

estatuto, garante ao advogado, livre acesso, a todas as dependências judiciais. Informou que foi

relatado ter acontecido em alguns estados, problemas com advogados que, não estando de posse da

devida autorização, seja do diretor de secretaria, seja do juiz, ingressaram no interior das Unidades

Judiciárias, relatou ainda um acontecimento em seu estado (Maranhão), no qual, um advogado ao

chegar ao gabinete do juiz, chutou a porta insistentemente, e que, mesmo com esse comportamento, a

porta foi aberta pelo assessor e o advogado foi atendido pelo juiz, que solucionou o problema. Em

seguida, antes de se retirar, o advogado pegou um papel que mencionava o art. 7º, inciso 6º do

estatuto, e atirou ao chão. Sem reação, o assessor acompanhou o advogado até a porta para que se

retirasse e a fechou. Não satisfeito, o advogado retornou e novamente começou a bater violentamente

na porta. Diante dessa situação, o juiz foi até a porta e disse ao advogado que aquela situação era

inconcebível, quando então foi empurrado pelo advogado. O Coordenador Gervásio Santos continuou

o relato informando que o mais grave é que o advogado, apesar desse comportamento, recebeu apoio

da OAB local e da OAB nacional, que divulgou duas notas, inclusive citando o nome do juiz na

segunda nota. O Coordenador Gervásio Santos avaliou que, com esse comportamento, a OAB

demonstrou sua pretensão de acesso a qualquer custo, às Unidades Judiciárias, revivendo uma situação

que foi motivo de debate, ocorrido entre 1994 e 1996, logo após a edição do Estatuto do Advogado. O

Coordenador informou que, em virtude desse acontecimento com o juiz de seu Estado, a AMAM fez

um pleito para o Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), que por sua vez baixou uma Resolução,

que se assemelha a uma Resolução do Rio Grande do Norte, quando a Justiça do Trabalho baixou uma

Portaria, que disciplina o acesso ao interior das Unidades Judiciárias (neste momento, o Coordenador

Gervásio Santos explicou que, quando se refere ao interior das Unidades Judiciárias, não se refere ao

Fórum, mas sim, ao interior das secretarias e dos gabinetes), esclareceu que, essa Portaria, foi

contestada, à época, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e que o CNJ, por maioria, manteve a

Portaria e estabeleceu que, esse livre acesso dos advogados nas Unidades Judiciárias, tem que ser

observados com os temperamentos naturais da administração do Fórum, ou da própria equidade entre

as partes e inclusive da segurança de todos aqueles que prestam serviço à Justiça. Na sequência, o

Coordenador informou que esse movimento dos advogados se nacionalizou, e que, no dia anterior, o

Page 2: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

2

presidente da OAB nacional esteve no Maranhão, juntamente com outros representantes das OABs

seccionais, para participar de um Ato Público contra a Portaria, com o objetivo de levar ao Supremo

Tribunal Federal (STF), um pedido para que o acesso às Unidades Judiciais seja irrestrito, a toda e

qualquer dependência dos Fóruns. Em virtude desse Ato, o Coordenador Gervásio apresentou duas

razões para discutir com os colegas. (1ª) se o pedido da OAB for contemplado, e se houver uma nova

decisão do CNJ, ou até mesmo do STF, no sentido de autorizar esse acesso, inúmeros conflitos

ocorrerão por todo o Brasil e se transformará em um caos. (2ª) os magistrados possam sair na frente,

provocando os Tribunais nos Estados em que não haja qualquer tipo de regulamentação, para que

façam suas regulamentações, nos moldes do que foi feito no Rio Grande do Norte, já chancelada no

CNJ. Essa medida viria para se contrapor a uma eventual ação da AMB. O Coordenador Gervásio

ressaltou que o fato ocorrido no Maranhão, citado anteriormente, não é um ato isolado e que o mesmo

já aconteceu em outros estados, como por exemplo, no Piauí, na Bahia e em Tocantins. Em seguida,

lembrou que as cópias dos documentos relacionados ao processo, bem como o Projeto de Lei, estão na

pasta entregue aos colegas. O colega Leonardo Trigueiro, Presidente da Associação dos Magistrados

Piauienses (AMAPI), cumprimentou a todos e complementou que, a questão veio à tona no estado do

Maranhão, mas que poderia ter surgido em qualquer um dos Estados da Federação. Em seguida

lembrou-se dos fatos semelhantes que ocorreram no Piauí e citou um caso em que, um juiz daquele

estado, publicou uma Portaria nos mesmos termos do Rio Grande do Norte e do Maranhão, e com isso

foi alvo, de uma tentativa de um processo administrativo, com argumento de violação de

prerrogativas. O colega afirmou que seu estado tem muito interesse nessa questão, bem como deve ser

com todos os estados, que essa questão não se restringe ao estado do Maranhão e que há necessidade

de urgência nesse debate, pois o Ato Público e a manifestação de repúdio em relação à Portaria, feitos

pela OAB nacional, faz com que esse assunto extrapole os limites daquele estado, tornando-se

efetivamente uma questão nacional, razão pela qual o colega já havia mostrado interesse em levar essa

questão a seu estado para ser debatida. O colega Leonardo Trigueiro sugeriu que, aproveitando o

momento da reunião, se aprovasse a padronização de tal regulamentação, em todos os Tribunais

brasileiros, para que a medida seja adotada nacionalmente. O colega Marcelo Moreira, 1º Vice-

Presidente da Associação de Magistrados do Maranhão (AMMA), cumprimentou os colegas e

registrou que, após o fato que considerou lamentável em seu Estado (mencionado pelo Coordenador

Gervásio), a OAB, quase diariamente, inclusive por meio de matérias pagas, em órgãos de imprensa, e

em notas institucionais, tem assacado a Magistratura do Maranhão, sob o argumento de que os juízes

do seu estado querem exercer o seu trabalho encastelados, de que estão vilipendiando as prerrogativas

dos advogados, e de que estão descumprindo Norma disposta em Lei Federal. O colega disse ainda

que desde então se iniciou uma discussão que tem exorbitado o que se poderia imaginar como

razoável, até mesmo porque em tempo de mídias sociais, se lê muita notícia que não corresponde à

realidade. O colega Parima Dias Veras, Presidente da Associação de Magistrados de Roraima

(AMARR), cumprimentou a todos e registrou que estão passando pela mesma situação em Roraima,

que a diretora do principal Fórum baixou uma portaria regulamentando a entrada em determinadas

áreas apenas para os servidores e os juízes, e com isso foi representada pela OAB local. O colega

informou que a associação local está fazendo a defesa da colega, e endossou as palavras dos colegas

que o antecederam nessa reunião, se posicionando favorável a uma orientação nacional por parte da

Page 3: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

3

AMB, para que haja uniformidade e pelo fato do problema ser comum a todos os Estados. O colega

Gilmar Coelho, Presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO),

cumprimentou a todos e informou que em seu estado houve a mesma situação, quando uma advogada

invadiu o gabinete do juiz e o agrediu com xingamentos. Alguns dias após, uma comissão de

prerrogativas formada na OAB local, fez uma investigação, dentro do Fórum, procurando

testemunhas, no intuito de representar contra o juiz, alegando que na ocasião ele havia agredido

verbalmente a advogada. Informou ainda que a situação foi levada à associação do estado. O colega

registrou o fato a todos e salientou que se deve haver uma reação a esse tipo de atitude. O colega

Frederico Mendes Junior, Presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR), ressaltou

que as atitudes da OAB em relação ao Judiciário precisam de uma resposta à altura, e que essas

atitudes contaminaram a advocacia do país inteiro, pois acontecem casos semelhantes em todos os

estados. Citou um caso ocorrido há poucos dias no Paraná, onde um colega juiz deu voz de prisão a

um advogado, por desacato, durante uma audiência, e que o advogado chamou o Presidente da

Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o

réu embora. O colega ressaltou que a postura de alguns presidentes de Tribunais, é de ignorar esses

fatos, e passar a responsabilidade às associações de magistrados, ou ao próprio magistrado que passou

pelo problema. Salientou que a própria composição da OAB faz com que ela esteja presente em casos

que envolvem os advogados, e que os membros da Ordem podem votar, quando há processos.

Acredita que a Magistratura deve contar com o apoio dos Tribunais e não apenas das associações

estaduais e da AMB. O colega Frederico Mendes é favorável que se entre em contato com os

presidentes dos Tribunais e apoiou a sugestão dos colegas Leonardo e Gilmar. Leonardo Trigueiro,

Presidente da Associação dos Magistrados Piauienses (AMAPI) complementou que alguns advogados,

no Piauí, se dizendo violados em suas prerrogativas, estão enviando notificações aos juízes, assinadas

pelo presidente da OAB local, para que os juízes prestem declarações no prazo de quinze dias, e que a

recomendação da associação é de que não respondam as notificações e encaminhem o fato à

corregedoria. Informou a AMAPI está oficiando à corregedoria para que oficie a OAB para que não

faça expedição de ofício com tal conteúdo. Sugeriu que algum movimento seja feito pela AMB, junto

às presidências e às corregedorias de cada Estado, nesse sentido. O colega Francisco Borges Ferreira

Neto, Presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (AMERON) cumprimentou a

todos e informou que em Rondônia, o Conselho de Prerrogativas da OAB, está notificando os

magistrados a prestarem declarações de seus atos. Ressaltou que não havia como entrar com pedido

para impedir que a OAB fizesse tal notificação, e que posteriormente essas notificações poderiam ser

encaminhadas ao CNJ. Sugeriu que o presidente da AMB, João Ricardo Costa, juntamente com os

colegas de cada associação estadual, assine um documento a fim de que se impeça essa atitude, e que

se marque uma data para marcar esse posicionamento nacional, contra a imposição da OAB. O

Coordenador da Justiça Estadual Gervásio Santos, lembrou que o Projeto de Lei, que criminaliza a

ofensa às prerrogativas da advocacia, já foi aprovado pela Câmara dos Deputados, em 2008 foi

remetido para o Senado Federal, recebeu uma emenda do ex-Senador Demóstenes Torres, a emenda

está sendo rejeitada pelo parecer do Senador Gim Argello (PTB-DF), e o Projeto de Lei está pronto

para ser enviado à pauta da Comissão de Constituição me Justiça (CCJ), do Senado, o que significa

que está adiantado. Recomendou que se trabalhasse esse tema, paralelamente à PEC 63, junto aos

Page 4: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

4

senadores. O colega Sérgio Luiz Junkes, Vice-Presidente Institucional da AMB e Presidente da

Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC), cumprimentou a todos, se mostrou solidário no

caso do Maranhão e registrou que a postura da OAB deve ser repelida. Avaliou que essa postura

ofende a dignidade da Magistratura e que já participou de conversas sobre o assunto em Santa

Catarina. Mostrou-se satisfeito pelo diálogo sobre o tema na reunião da Coordenadoria da Justiça

Estadual. O colega João Fischer, Subcoordenador da Justiça Estadual, informou que os juízes podem

tomar atitudes a respeito do assunto e abrir processos por danos morais, e que a discussão sobre uma

postura nacional é positiva. O colega Eugênio Terra, Presidente da Associação de Juízes do Rio

Grande do Sul (AJURIS), cumprimentou a todos e demonstrou que as reuniões da Coordenadoria da

Justiça Estadual têm mostrado resultados muito produtivos. A respeito da questão de se mobilizar os

Tribunais, fazendo uma mobilização nacional, por meio de um modelo de protocolo fornecido pela

AMB, se mostrou com receio de se criar um movimento muito grande por um motivo que não

acontece tão corriqueiramente em alguns estados. Sugeriu que se administre a questão da forma que

foi feita no Rio Grande do Sul, com uma nota das associações, em parceria com a AMB, apoiando a

questão das prerrogativas e o que ela poderia ocasionar, e reafirmando a posição da AMB e das

associações, e posteriormente se discuta a questão, que tem preocupado muito. O Coordenador da

Justiça Estadual Gervásio Santos, listou as três propostas sobre o tema, sugeridas pelos colegas

durante a reunião. (1ª) de que a AMB fosse ao CNJ, para que o Conselho regulamentasse o assunto

junto aos Tribunais. (2ª) de que se fizesse um protocolo, da AMB junto com as associações locais,

solicitando que os Tribunais regulamentassem o acesso ao interior das Unidades Judiciais. (3ª)

complementar à segunda, de que essa ação fosse realizada em um único dia, que seria a data para

marcar o ato, além de uma nota reafirmando a posição da AMB em relação às prerrogativas

Deliberou-se, que se fizesse um modelo de protocolo, encaminhado às associações, de acordo com

seu interesse, fizesse o movimento, pois em alguns estados esse movimento não seria necessário

no momento. Além disso, será redigida uma nota, que seria apresentada no dia seguinte, na

reunião do Conselho de Representantes. Essa nota, redigida pela Coordenadoria da Justiça

Estadual, seria uma nota da AMB, assinada pelo Presidente João Ricardo Costa. Aprovado por

unanimidade. . Item 3. IR sobre Auxilio Moradia/Alimentação: O colega Sérgio Junkes - Vice-

Presidente Institucional da AMB e Presidente da Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC)

informou que a questão sobre o Auxílio-moradia foi detectado em vários Estados. Lembrou que, há

uma consulta na Receita Federal, que partiu de um procurador, que se deve incidir o imposto de renda

sobre o auxílio-moradia. Ressaltou que foi agendada uma reunião com o Secretário Nacional da

Receita Federal Carlos Alberto Freitas Barreto, para tomar conhecimento do que se pode ser feito a

respeito dessa questão. O colega informou que foi apresentado ao Secretário que o auxílio é de cunho

indenizatório, e de que sendo assim, não é possível incidir o imposto de renda. A sugestão do

Secretário é de que se fizesse uma consulta a nível nacional, o que foi considerado temerário pelo

colega Sérgio Junkes, considerando também, juntamente com o advogado da AMB, receio em

judicializar a questão, pelas consequências que podem vir a ter em alguns estados. Informou que teve

um encontro com Everardo Maciel, consultor jurídico e ex-Secretário da Receita Federal, que orientou

que a AMB faça um levantamento de como é hoje a situação no Brasil, em relação a essa tributação

nos estados, bem como a legislação vigente, e encaminhe esse levantamento ao ex-Secretário, para que

Page 5: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

5

se faça um estudo, e posteriormente mostre o melhor caminho a ser seguido. Ressaltou que Everardo

Maciel recomendou que não dessem entrada com uma medida judicial nos casos em que já houve

cobrança de multas, para não queimar uma etapa importante, que é a defesa administrativa. Informou

que a defesa administrativa que houve em Santa Catarina e todo material relacionado está disponível

na pasta fornecida na reunião a todos os colegas, bem como o questionário com as questões sobre a

tributação. Solicitou que os colegas que não responderam e puderem fazê-lo até o dia seguinte será de

grande ajuda, pois haverá um encontro com Everardo Maciel e os dados serão apresentados ao ex-

Secretário, na sexta-feira (15/08), às 16h. Convidou os colegas que quiserem acompanhar. O

Coordenador Gervásio Santos informou que na próxima semana a defesa administrativa seria

encaminhada, em formato Word, a todos os presidentes de associações. O colega Gustavo Adolpho

Plech, Presidente da Associação dos Magistrados de Sergipe (AMASE), lembrou ter trazido o tema em

questão em fevereiro, e que a preocupação é pelo fato de que a receita é um órgão Federal, e a

legislação atua no Brasil inteiro, com isso, a questão acabaria chegando a outros estados. Reforçou que

conta com a força da AMB para agir em relação a esse tema. Informou que, em seu estado,

diferentemente do que ocorreu em Santa Catarina, todos os magistrados que receberam auxílio, estão

sendo notificados, e que houve um bloqueio. Mencionou também que alguns magistrados, após o

parecer do advogado da AMB, entenderam que não era tributável, e devido à multa de 75%,

preferiram retificar, o que deu a diferença de dois anos de R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) para entrar

com ação para reaver. Outros preferiram aguardar a notificação. Informou que a Receita Federal não

questionava sobre se tratar de uma verba indenizatória, mas que era necessária uma comprovação da

despesa, por conta do Ato Declaratório nº 87 de 1999. O colega continuou dizendo que, após as

autuações começarem a chegar, a Receita Federal manteve essa posição, mas argumentou que: “O

contribuinte considerou as verbas recebidas do TJSE sob a denominação de Auxílio-Moradia, como

rendimento isento, ocorre que, tais verbas, não são isentas, pois não possuem natureza indenizatória,

já que foram recebidas mensalmente, em percentual fixo, do subsídio e sem a necessidade de

comprovação”. O Presidente da AMASE levou a situação à Assembleia, que exigia um

posicionamento da associação, e foi deliberado entrar com ação coletiva, ajuizada no dia 11/08/2014.

O pedido dizia o seguinte: “depois de todos os argumentos, pede a concessão de tutela antecipatória,

no intuito de determinar que União se abstenha de tributar os juízes de direito do Estado de Sergipe,

com imposto de renda sobre auxílio-moradia, que eventualmente percebam, abstendo-se de efetuar

lançamento tributário, e aplicar penalidade relativa à exigência da referida exação, suspender a

exigibilidade do crédito tributado constituído, ordenar que o Estado de Sergipe não efetue a retenção

na fonte, do referido tributo”. O Coordenador Gervásio Santos lembrou que, qualquer que seja o

auxílio fornecido pelo estado, está sujeito à interferência da Receita Federal, assim como o auxílio-

moradia. O colega Frederico Mendes Junior, Presidente da Associação dos Magistrados do

(AMAPAR), informou que, no Paraná, é o sexto mês em que o auxílio-moradia é oferecido, e que há

uma demanda de 1/5 (um quinto) dos associados da AMAPAR, que são aposentados. Informou que,

em conversa anterior com o colega Sérgio Junkes, o colega já havia informado que está sendo feito um

estudo em Santa Catarina, já adiantado, que se refere à paridade, e aos colegas que se aposentaram

antes da Emenda Constitucional, e solicitou que o colega compartilhasse esse estudo. Sérgio Junkes

relatou que incluiu os aposentados na proposta, em virtude da paridade, que era uma regra até que foi

Page 6: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

6

quebrada com a Reforma Constitucional. Como não foi possível a equiparação com os inativos,

solicitado em projeto anterior, no estado de Santa Catarina, está sendo proposto que, quem ingressou

na carreira até a Reforma, e depois se aposentou, terá direito à paridade. Explicou que, no estudo

concluído em Santa Catarina, feito por uma empresa de cálculo atuarial, contratada pela AMC, a

diferença salarial chega a R$ 9.000,00 a mais, em relação aos inativos. O estudo aponta ainda, entre

outros pontos, quanto aumentaria em folha mês a mês, e até quando o benefício seria pago. Informou

que o estudo será apresentado no Conselho de Gestão do Tribunal, e posteriormente na Assembleia

Legislativa, com o objetivo de alteração da Legislação vigente, no que diz respeito ao auxílio-moradia,

ao auxílio-alimentação e ao abono permanência. Sérgio Junkes solicitou novamente que se

respondessem o questionário, para que fosse apresentado ao ex-Secretário Everardo Maciel. Item 4.

Alimentação SJE/Avaliação: Coordenador Gervásio Santos informou que a funcionária Shirley

Costa tem recebido muitas ligações de colegas presidentes de associações, solicitando o login e a

senha do sistema da Justiça Estadual, e que, por essa razão, foi colocado novamente em cada pasta, em

um envelope, o respectivo login e senha. Reafirmou a importância dessa ferramenta, e que auxilia no

trabalho do presidente da associação estadual, e que, por esse instrumento, se tem condições de saber

cada avanço dos Estados na Coordenadoria Estadual. Solicitou ainda que as associações não deixem

de atualizar seus dados, que as senhas são destinadas aos presidentes e às pessoas que ele definir, e que

os dados não podem ser divulgados de forma aleatória. O colega Francisco Borges, Presidente da

Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (AMERON), sugeriu que se fizesse um índice por

assunto, para facilitar a busca no sistema. O Coordenador Gervásio mencionou que o sistema de busca

já havia sido solicitado, e ressaltou que os presidentes podem incluir e atualizar os dados no sistema de

suas próprias associações, não sendo necessário encaminhar os dados para a AMB. Item 5. PEC 63:

Posição dos Senadores por Estado: Coordenador, Gervásio Santos, informou que os colegas

receberam nas pastas, separada por estado, a relação dos senadores. Nessa relação, atualizada pela

Assessoria Parlamentar da AMB, tem um campo a ser preenchido com a posição dos senadores, em

relação à PEC 63, pois, como já houve a 5ª leitura, o próximo passo será a votação em Plenário, que

ocorrerá após as eleições, para que não haja falta de quórum. O Coordenador solicitou que os

representantes das associações estaduais preenchessem colocando como está a posição do senador de

seu estado em relação à PEC 63, e ao final da reunião essa ficha seria recolhida pela funcionária

Shirley Costa, para que se tenha uma noção real da postura de cada senador. Item 6. Cronograma de

Votação das Diretas nos Tribunais: O Coordenador Gervásio Santos lembrou que a AMB, a AJUFE

a ANAMATRA, constituíram uma estratégia, no que diz respeito às eleições diretas, na qual a ideia

básica é a de que, cada entidade, que designou um representante para a formação de uma Comissão,

que realize, principalmente naqueles estados que estão sem movimentação, uma ação para mobilizar

os Tribunais, mas também como forma de sinalizar ao Congresso Nacional, o empenho da luta da

classe nessa proposta. Informou que o Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Henrique

Alves (PMDB-RN), se comprometeu a instalar a Comissão Especial, em outubro, após o processo

eleitoral. O Coordenador orientou que se faça, em cada estado, um contato com os parlamentares

representantes. Comunicou que haverá, no dia 15 de setembro, junto com a AMATRA e a AJUFE, um

encontro sobre o tema. Ressaltou a importância de uma mobilização nacional. O colega Rossidélio

Lopes da Fonte, Presidente da Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (AMAERJ),

Page 7: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

7

confirmou que, no dia 21 de agosto, o Pleno do Rio de Janeiro iria se reunir, para fazer as alterações

no Regimento Interno, e discutir com destaque as Eleições Diretas nos Tribunais Brasileiros. Informou

ser um momento de definição política, pois os magistrados querem, também, que todos os

desembargadores possam concorrer aos cargos eletivos, além de ser discutida ainda, uma terceira

pauta, que se trata da possibilidade de reeleição. Haverá na ocasião do dia 21, uma votação, aberta e

nominal, com participação de 180 desembargadores, para saber se será adotada ou não as Eleições

Diretas, já para dezembro desse ano. O colega Jayme Martins de Oliveira Neto, Presidente da

Associação Paulista de Magistrados (APAMAGIS), salientou que, se o voto fosse fechado, em São

Paulo, teriam alguma chance, no Órgão Especial, de ter votação favorável, mas que como será aberto,

o resultado pode não ser positivo. Informou também que alguns colegas, com posição a favor das

Eleições Diretas nos Tribunais, incluindo três ex-Presidentes da APAMAGIS, que defenderam em

suas gestões as Eleições Diretas, não deverão votar por entenderem que a matéria não se regula dessa

forma e, somente por Emenda Constitucional. Salientou que os desembargadores que são contra as

Eleições Diretas têm uma força muito grande em relação a não criar uma Comissão Especial para

discutir o assunto no Congresso Nacional. O colega informou que, o que se tem feito em São Paulo, e

que pode ser seguido pelos colegas, se concordarem, é uma publicação, com as declarações e os votos

dos colegas, pois alguns são favoráveis às Eleições mas não à mudança do Regimento Interno, com o

intuito de levar esses votos ao Congresso Nacional, bem como aos Tribunais. Considerou ser

importante mostrar aos parlamentares de cada estado, a posição do Tribunal, sendo favorável às

eleições e comunicou que, em função de estarem aguardando uma posição do Piauí, a votação em São

Paulo no Órgão Especial foi protelada. O colega Leonardo Lúcio Freire, Presidente da Associação dos

Magistrados Piauienses (AMAPI), informou que a votação deveria acontecer no dia 29 de agosto, e

que existem nove votos a favor. O Coordenador Gervásio Santos, registrou que, em Mato Grosso, há

um caso atípico, onde a Assembleia Legislativa aprovou uma Emenda Constitucional, nos mesmos

termos da Emenda Constitucional de São Paulo e que o Tribunal de Justiça do Mato Groso (TJMT)

resolveu cumprir a Emenda. Ocorre que, o atual Corregedor do TJMT impetrou um mandado de

segurança, tendo como impetrado, não apenas o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado, como

também todos os demais desembargadores, e esse mandado de segurança foi para o Supremo Tribunal

Federal (STF), e foi entregue para a Ministra Rosa Weber. O Coordenador informou ainda que, na

semana anterior à essa reunião da Coordenadoria, a Ministra deu a decisão, declinando e mandando

voltar para o TJMT. Gervásio reconheceu que esse movimento que as associações estaduais e a AMB

estão fazendo no âmbito dos Tribunais é mais político do que jurídico, e tem a função de sinalizar para

o Congresso o interesse dos próprios Tribunais, em optar pelas Eleições Diretas, e que sabe-se que,

após a votação no Piauí, tendo resultado positivo, algum desembargador contrário à proposta poderá

contestar a questão no âmbito o STF. O colega Antônio Alves de Araújo, Presidente da Associação

Cearense de Magistrados (ACM), informou ter anunciado aos colegas de seu estado, dependendo dos

resultados das mobilizações já agendadas em alguns estados, e da posição da AMB, será agendado em

outubro ou novembro, a movimentação pelas Eleições Diretas no Estado do Ceará. O Coordenador

Gervásio alertou o colega Araújo, que seria importante o colega sugerir duas datas, para que se possa,

a partir disso, entrar em contato com a Magistratura do Trabalho, e com a Magistratura Federal, para

que se possa definir o melhor momento para essa movimentação. Chegou-se à conclusão que a data

Page 8: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

8

seria novembro e que ficaria pendente o dia certo. Item 7. Apresentação da Campanha de

Mobilização da Magistratura (AMAB) O Coordenador Gervásio Santos informou que, a

Magistratura da Bahia está passando por uma situação peculiar, que também ocorre em outros estados,

e ressaltou a postura que a AMAB adotou, fazendo uma mobilização da Magistratura Baiana, e que em

todos os estados há condições de mobilização. No caso da Bahia, a mobilização inclui melhores

condições de trabalho, mas que pode ser de acordo com a necessidade de cada estado. A colega

Marielza Brandão Franco, Presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB),

cumprimentou a todos e iniciou sua apresentação informando que, na Bahia, começaram a pensar na

campanha que inclui entre outros temas reivindicações por melhores condições, no início do ano

corrente, quando houve a posse do Presidente do Tribunal, Desembargador Mário Simões Hirs, que

expôs em seu discurso de posse que faria uma administração participativa e transparente. Ressaltou

que, desde então, só houve uma audiência com o Presidente, quando assumiu a presidência da AMAB.

Posteriormente, devido a algumas medidas tomadas pelo Presidente do TJBA, que desagradaram a

Magistratura, como por exemplo, a criação de uma Câmara de 2º Grau no Estado da Bahia, e também

a extinção de 34 Varas de Juízes de 1º Grau, para criação do mesmo número de Varas para o 2º Grau.

Informou que essas medidas foram trazidas para a reunião do Conselho de Representantes da AMB,

que autorizou o ingresso de uma ADI, já protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF), e pela qual

estão esperando o Ministro Teori Zavascki, atual relator, apreciar o pedido. A colega relatou que, em

função da crise pela qual a Bahia está atravessando, pela falta de diálogo da Associação do Estado

com o Tribunal, conseguiu o apoio de todas as entidades como a AMB, a OAB, o Ministério Público,

a Defensoria Pública, os sindicatos e até mesmo o Sindicato dos Médicos, que emitiu uma nota. Em

virtude disso, foi realizado um ato de mobilização, no dia 23 de julho, quando surgiu a ideia da

campanha, mencionado anteriormente. A colega comunicou que foi contratada uma agência de

publicidade para a criação da campanha, e as sugestões propostas pela agência foram levadas para a

reunião da Diretoria, onde um colega sugeriu um slogan que foi aprovado, descartando então, as ideias

sugeridas pela agência. O slogan é “Questão de Justiça – Os Juízes da Bahia lutam por uma Justiça

eficiente”. Foi feito para o Ato do dia 23 um cartaz, uma carta aberta à população, um vídeo, bottons,

camisetas da campanha e contaram com a presença da AMB, representada pelo colega Sérgio Junkes,

Vice-Presidente de Assuntos Institucionais da AMB, além de todos os Juízes, vestidos com a camisa

da campanha. O Ato contou com a presença da sociedade civil. Foi montado em frente ao Fórum Rui

Barbosa, um painel no qual foi colocado um panorama da Justiça Baiana, que mostrava todas as

deficiências, e sugestões para se resolver essas questões. Ao final, os participantes tiraram uma foto

em frente ao Fórum. O Ato contou com a presença da imprensa, inclusive foi noticiado no Jornal

Nacional, da Rede Globo e na primeira página no Jornal A Tarde, que tem a maior circulação na

Bahia. A colega informou ainda que, no Dia do Magistrado, foi realizado um evento, aberto ao

público, com a presença do professor e Juiz Federal da Bahia Dirley Cunha especialista em Direito

Constitucional, que fez uma palestra, no Salão Nobre do Fórum Rui Barbosa, quando conseguiram

agregar mais de 500 pessoas, no dia 8 de agosto, data de lançamento da campanha. A colega Marielza

Brandão Franco comunicou que a campanha está sendo veiculada na televisão, foi publicada nos dois

jornais de maior circulação do Estado, além de uma matéria paga. Foram feitas visitas nos jornais e

está havendo ampla cobertura, não apenas na capital, mas também no interior da Bahia. Além disso,

Page 9: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

9

foram colocados outdoors e distribuídos cartazes, e panfletos. No material foram apresentados os

quatro motivos mais graves que motivaram a campanha, sendo: 1 – A Bahia é o segundo Estado com

menos juízes por habitantes, sendo quatro juízes para cada 100.000 habitantes (a colega realçou que

viu uma pesquisa realizada pela AMB, que mostra que na Alemanha, por exemplo, existem 24 juízes

para cada 100.000 habitantes). Informou também que existem mais de 4.000.000 de processos

tramitando em 1º instância no seu Estado; 2 - Fóruns sem segurança, que estão sendo arrombados e

incendiados, além de juízes sofrerem atentados. Salientou que no interior do Estado a situação é pior e

não existe nenhum tipo de controle em relação ao acesso. 3 - Existe uma defasagem de mais de

10.000 servidores e que há mais de 10 anos não é realizado concurso público para juiz. 4 - Sistema de

informática caótico e diferente entre as comarcas. Deu exemplo do SAJ, que há quatro meses não

emite relatório. Outra questão é a falta de assessores, que hoje precisam entregar uma declaração de

que, se prestar assessoria, não terá prejuízo em seu trabalho, o que torna inviável a indicação do

servidor. Há também a questão da falta do auxílio-moradia, do auxílio-substituição, e de gratificações.

Concluiu, apresentando o filme da campanha que está sendo veiculado na TV e o filme do dia do Ato

realizado na Bahia. O Coordenador Gervásio Santos retomou a palavra e lembrou que não é apenas na

Bahia que está havendo problemas. Em seguida fez uma proposta aos colegas da Coordenadoria

Estadual, que, via de regra, se reúne com o Conselho de Representantes e o Conselho Executivo da

AMB, para que submetesse à apreciação dos colegas de que, a próxima reunião da Coordenadoria

Estadual, marcada para novembro, seja feita apartada da reunião do Conselho de Representantes e do

Conselho Executiva da AMB, e realizada em Salvador, por duas razões (1ª) que a realização da

reunião na capital da Bahia será sinalizada como apoio à Magistratura Baiana. (2ª) que se espera que

até a data da reunião, algum fruto da campanha já tenha rendido e, caso não tenha, será uma forma de

pressionar. O Coordenador destacou saber que esse procedimento vai gerar um custo a mais, pois os

colegas terão que se deslocar para Salvador, para a reunião da Coordenadoria Estadual, e para Brasília,

para participar da reunião do Conselho de Representantes. Seria feita uma agenda para a reunião em

Salvador, incluindo uma visita ao Tribunal de Justiça, ao Governo do Estado e outros órgãos que

possam vir a ser interessantes no intuito de apoiar a campanha. Essa agenda seria montada pela

AMAB, de acordo com as necessidades identificadas. A colega Nartir Dantas informou que houve um

evento na Bahia, que foi a inauguração da subsede da AMB em seu Estado, onde houve uma discussão

sobre algumas questões que estavam pendentes, e que contou com a presença de 21 associações

estaduais. Avaliou que esse apoio foi fundamental e com isso viu a necessidade de se colocarem na

AMB como deveriam. Ressaltou que há a necessidade de se fazer um ato forte, com o apoio da AMB

e de toda a Magistratura e seria muito bom que o pleito sugerido pelo Coordenador Gervásio Batista

fosse aprovado. O Coordenador fez uso da palavra para avaliar o quão importante é o apoio mútuo, e

argumentou com os colegas sobre a possibilidade de aprovação da proposta de realizar a reunião da

Coordenadoria da Justiça Estadual em Salvador. Deliberou se poderia ser definida a próxima reunião

para o dia 7 de novembro de 2014, em Salvador, e ressaltou o simbolismo do ato de apoio, e que esse

apoio poderá ser necessário a qualquer momento em outro Estado. O colega Antônio Alves de Araújo,

Presidente da Associação Cearense de Magistrados (ACM), ressaltou que a campanha da Bahia está

evoluída. Avaliou que a situação da Bahia parece ser pior do que a do Ceará, em matéria de estrutura,

e que no Ceará houve um fechamento total de relações com o Tribunal do Estado. Mencionou que

Page 10: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

10

desde fevereiro não há nenhum tipo de evolução a respeito. Apoiou a realização da reunião da

Coordenadoria Estadual na Bahia. Solicitou que em momento oportuno, seja avaliada a situação do

Ceará, que vive situações como, por exemplo, a falta total de assessores para juízes e o auxílio-

alimentação sem retroativo, além outras situações peculiares e bastante parecidas com o caso da

AMAB. O colega afirmou estarem fazendo manifestações constantes, e que a última mobilização do

ano está marcada para 4 de dezembro deste ano. Também haverá manifestações em agosto, setembro,

outubro e novembro e, por essa razão, não pode confirmar presença na próxima reunião da

Coordenadoria Estadual da AMB, a não ser que a data possa ser flexibilizada. Espera que até janeiro

de 2015 a situação seja resolvida, pelo menos na Bahia e no Ceará. O colega Raimundo Nonato,

Presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Acre (ASMAC), informou que, devido ao

grande número de juízes de seu Estado, a realização da reunião em Brasília seja mais viável. O

Coordenador Gervásio Santos reconheceu ter consciência que existe sim essa dificuldade, e por essa

razão, estava submetendo a proposta para deliberação dos colegas. A colega Marielza informou que

faria o bloqueio dos 24 quartos disponíveis para a AMAB, nos casos de confirmação dos colegas. A

proposta do Coordenador Gervásio Santos, para que a 4ª reunião da Coordenadoria da Justiça

Estadual, seja realizada em Salvador/BA no dia 07 de novembro do ano em curso, foi aprovada

por unanimidade. Item 8. Proposta de LC para regulamentação da aposentadoria especial de

magistrado por risco de atividade (art.40, §4º, II da Constituição Federal) - (AMEPE): Assunto

retirado da pauta. Item 9. Assuntos gerais. 9.1 Sérgio Ricardo: Presidente da Associação dos

Magistrados do Espírito Santo (AMAGES), informou que o Deputado Federal Camilo Cola

(PMDB/ES), apresentou um Projeto de Lei, do conhecimento de todos, pois está inclusive na pasta

entregue aos Presidentes, regulamentando a questão do atendimento aos advogados, sobre os

agendamentos desses atendimentos. Citou um fato ocorrido no Espírito Santo, quando houve a posse

dos substitutos no Tribunal local, e o Presidente da OAB local fez uma reclamação alegando que os

substitutos haviam sido designados para a Vara, sem ouvir a OAB, o que o colega considerou um

absurdo, pois, pelo que diz a Constituição Federal, a OAB não faz parte do processo legislativo.

Propôs que se apresentasse, por meio de um deputado federal, uma emenda no Estatuto da Ordem dos

Advogados do Brasil, estabelecendo que, no Conselho Federal da Ordem, fosse prevista e permitida, a

participação de Magistrados e de membros do Ministério Público, de um representante da Câmara dos

Deputados e do Senado, assim como acontece no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Informou ainda

que nem o Tribunal de Contas da União (TCU) tem acesso às contas da OAB. Solicitou que os colegas

avaliassem a questão e deliberassem se haveria apoio e se continuasse com a proposta da Emenda. O

Coordenador Gervásio Santos lembrou que esse tema foi amplamente discutido na reunião, pautado no

Item 2, e afirmou não ver nenhum impedimento na solicitação do colega Sérgio Ricardo. Avaliou

ainda que a discussão deve ser ampliada e debatida no próprio Conselho de Representantes. Orientou

que o colega encaminhasse antes o projeto de estudo para que se fizesse uma avaliação prévia e

sugeriu que após essa análise, o tema volte à pauta na próxima Reunião da Coordenadoria Estadual.

Sérgio Ricardo informou que o colega Ezequiel Turíbio, foi eleito, em chapa única, como seu sucessor

na Presidência da Associação dos Magistrados do Estado do Espírito Santo (AMAGES), e que ficou

como Vice-Presidente na atual composição que assumirá a gestão. 9.2 Eugênio Terra, Presidente da

Associação de Magistrados do Rio Grande do Sul (AJURIS), cumprimentou os colegas e expôs um

Page 11: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

11

assunto que considerou de extremo interesse da Magistratura Estadual que tinha a intenção de

apresentar o tema também no Conselho de Representantes, dependendo do resultado na Reunião da

Coordenadoria da Justiça Estadual. O assunto em questão é sobre o fato de algumas Magistraturas

Estaduais receberem substituição pela acumulação de atividades judiciais, em mais de uma Vara.

Informou que a Resolução nº 3 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estabelece que essa

gratificação de substituição, está incluída no teto salarial. Considerou que essa gratificação, na visão

da AJURIS, tem caráter indenizatório, pois acumula trabalho. Solicitou uma movimentação maior da

AMB nesse sentido. Mencionou que, foi aprovado, na Câmara dos Deputados, um Projeto de Lei, para

a Magistratura Federal, estabelecendo a substituição, que havia sido tirado da Magistratura no Senado,

voltou para a Câmara dos Deputados, e a Câmara estabeleceu, expressamente, no Projeto de Lei

aprovado, que irá à sanção presidencial, que a substituição feita agora, pelos Magistrados Federais,

terá caráter indenizatório. Estabelece que, quando o substituto estiver cumulando com o titular, ou

vice-versa, receberá por isso e, nesse caso, ficará excluída do teto. Avaliou que, a partir desse fato, a

AMB deve trabalhar a respeito, junto ao CNJ, no intuito de se modificar a Resolução. Propôs que a

Coordenadoria Estadual leve a questão ao Conselho de Representantes. O Coordenador Gervásio

Santos informou que a Resolução em questão é de número 13, e não 3, como citado pelo colega e, na

maioria dos Estados, onde já existe a substituição, ela é considerada salarial, seguindo os termos da

Resolução nº 13, do CNJ. Comunicou que, a aprovação pelo Congresso, da substituição, para os

Magistrados Federais e Trabalhistas, traz especificamente esse dispositivo, que altera a natureza

jurídica e estabelece claramente que se trata de verba indenizatória, o que não é aplicado em nenhum

Estado. Salientou que, no caso dos Estados, ainda se incide o imposto de renda. Avaliou que seria

prudente esperar a sanção presidencial, que poderá haver vetos e, tão logo a sanção aconteça, passará o

tema à Presidência da AMB, para requerer, junto ao CNJ, a alteração da Resolução nº 13, nesse

aspecto particular. Com isso, já ficaria decidido que o tema será pauta confirmada na próxima reunião,

dependendo apenas da sanção presidencial. O colega Eugênio Terra (AJURIS), ressaltou que, caso a

sanção não aconteça, o assunto poderá voltar a ser discutido no sentido de mudar a Resolução. 9.3

Frederico Mendes Junior, Presidente da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR),

apresentou um tema, referente a uma declaração do Ministro Luís Roberto Barroso, dizendo que, para

os crimes de corrupção, que envolvem políticos, deveria ser criada uma Vara Federal, em Brasília,

para o julgamento de todos esses fatos, acabando com o Foro Privilegiado. O colega avaliou que as

pessoas devem ser julgadas, nesses casos, tal como a regra de competência normal, e não em Varas

especiais. Mencionou que o argumento, (antes de continuar, ressaltou que pode ter sido apenas uma

entrevista, e que não evolua) é que, se fosse julgado nos Estados, os julgamentos desses casos ficariam

muito sujeitos à influência externa. Considerou ainda que pode ter sido apenas uma infelicidade, na

construção da frase, na entrevista, mas que a Justiça Estadual é capaz de julgar esses casos sem

influência externa, e que a Coordenadoria Estadual tem a competência de defender o papel da Justiça

Estadual. Em seguida, acessou o link da entrevista e leu para todos, ressaltando que gostaria de

discutir a questão. O Coordenador Gervásio Santos solicitou que o colega Frederico passasse o link, e

assim, avaliaria melhor o assunto. O colega Sérgio Ricardo lembrou que o argumento utilizado é o

mesmo para existência do Foro Privilegiado, que já existe. O que houve foi a sugestão da criação da

Vara Federal, o que considerou um absurdo, pois o argumento já tem como base, o fato dos Juízes

Page 12: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

12

Estaduais estarem sujeitos às pressões externas. 9.4. Marcos Salles, Assessor da Presidência da AMB,

fez uso da palavra e informou ter recebido uma determinação, do Conselho de Representantes, para

que, em nome da AMB, se dirigisse a cada Presidente de Tribunal e a cada Presidente de Associação,

para que informasse à AMB, qual o percentual de transferência da receita corrente líquida, de cada

Unidade da Federação, com o propósito de levar esse percentual, como uma política emergencial, para

que, efetivamente, cada Unidade Federada, possa dispor de recursos suficientes, para fazer frente às

necessidades. Comunicou que foi feito um ofício há mais de um mês, e só houve resposta dos Estados

do Rio de Janeiro, Acre, Espírito Santo, Tocantins, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Roraima, Rio

Grande do Norte e Paraíba. Pediu aos colegas, que entrem em contato com cada Presidente de

Tribunal, por meio de sua assessoria, ou por intermédio da própria entidade associativa, e passe essa

informação para a AMB, para que se possa fazer um levantamento e um estudo técnico com

especializados em orçamento e, se avaliar a criação de uma campanha nacional de convencimento da

sociedade e, sobretudo, do poder político, em relação a essas necessidades. Ressaltou a importância de

se instrumentalizar de argumentos políticos convincentes, para que a AMB possa prestar o melhor

serviço, para cada entidade filiada. O Coordenador Gervásio Santos, solicitou que o colega Marcos

Salles encaminhe o ofício a funcionária Shirley Costa, para que a Coordenadoria Estadual faça a

solicitação, pois algumas associações afirmam que não receberam o ofício, que, e lembrou que se

refere ao percentual de transferência da receita corrente líquida, de cada Unidade da Federação. O

colega Frederico Mendes ressaltou que é importante saber que, cada estado tem sua base de cálculo da

receita corrente líquida, e que isso deve ser levado em consideração. Mencionou que alguns estados

tem um conceito mais restrito e contabilizam a receita corrente líquida excluindo algumas verbas,

entre elas, o Fundo de Participação dos Estados, que é enviado pela União. Ressaltou que nos estados

onde esse fato acontece, pode haver um percentual alto, recebendo pouco, pelo fato de a base de

cálculo ser pequena. Informou que, no Paraná, em 2010, conseguiram incluir o Fundo de Participação

dos Estados e os convênios, no conceito de receita corrente líquida, para o repasse. O colega Marcos

Salles ressaltou que o objetivo, com o ofício, é justamente ter conhecimento técnico, para que se

tenham argumentos de discussão. O colega Leonardo Trigueiro, Presidente da Associação dos

Magistrados Piauienses (AMAPI), informou que no Piauí estão passando por um problema de

orçamento, e que pretendem entrar com representação do Tribunal no CNJ, para que o Conselho

Nacional de Justiça obrigue o Tribunal a cobrar o que lhe é devido pelo Executivo. Avaliou que o CNJ

deveria ter um posicionamento mais aprofundado nessa questão, para que os Tribunais não fiquem

frágeis na discussão orçamentária. O colega Sérgio Ricardo, Presidente da Associação dos

Magistrados do Espírito Santo (AMAGES), lembrou que, na gestão anterior da AMB, foi aprovada

uma proposta, pelo Conselho de Representantes, que seria levada ao Conselho Nacional de Justiça,

para que se criasse uma equipe técnica, no âmbito do CNJ, para apoiar os Tribunais, na questão

orçamentária local. Não teve mais conhecimento sobre o destino da proposta. O colega Francisco

Borges, Presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (AMERON), informou que

esteve presente em uma reunião com o Ministro Gilmar Mendes, então Presidente do STF, no Colégio

de Presidentes, e na época, foi colocado pelo Ministro Gilmar Mendes que qualquer Presidente que

precisasse, pudesse pedir autorização, por meio de uma Comissão, e ter acesso às gestões dos repasses,

no CNJ. Sugeriu que esse tema fosse retomado no Conselho Nacional de Justiça. O colega Sérgio

Page 13: ATA DA 3ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DA JUSTIÇA … · 2016-04-08 · Comissão de Prerrogativas da OAB, que deu voz de prisão ao juiz, por abuso de autoridade, e levou o réu embora

13

Ricardo complementou que, a ideia que ele apresentou ao Conselho de Representantes da gestão

passada da AMB, e que foi aprovada, era nesse sentido proposto pelo Ministro Gilmar Mendes. O

sentido de causar uma provocação das associações, nos casos de omissão do Tribunal, para que

houvesse um interesse do próprio CNJ em fazer essa negociação dos repasses de forma correta. O

Coordenador Gervásio Santos então informou que o ofício seria remetido pela Coordenadoria

Estadual, para que se fizesse esse levantamento e, tão logo as informações cheguem à AMB, seja

retomado o tema sobre a Comissão no CNJ, o que considerou um assunto importante, levantado pelos

colegas Sérgio Ricardo e Francisco Borges. Afirmou que desconhece a criação de alguma comissão

nesse sentido no CNJ. Para finalizar, o Coordenador Gervásio Santos informou que havia na pasta da

reunião, uma carta aos candidatos à Presidência do Brasil, que foi entregue ao comitê da candidata

Dilma Rousseff, seria entregue ao candidato Eduardo Campos e agora em virtude do acidente ficou

definido ser mais prudente esperar o rumo das eleições. O Coordenador Gervásio Santos agradeceu a

todos, considerou a reunião muito proveitosa, procurou ter uma postura totalmente democrática,

informou que seria feito um relatório para ser apresentado no Conselho de Representantes na reunião

do dia seguinte onde seriam encaminhadas as deliberações tomadas na reunião. Lembrou da posse do

colega Ezequiel Turíbio na Presidência da Associação dos Magistrados do Estado do Espírito Santo

(AMAGES) e comunicou o convite do colega Sérgio Ricardo a todos os colegas, no dia 24 de

setembro.

Gervásio Protásio dos Santos

Coordenador da Justiça Estadual da AMB