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Atividades Aula 18.02.2013

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Curso: Teologia, Integralizao.Mdulo: Ministrio Pastoral. Prof. Nicanor Lopes.

Ttulo: Elementos Fundamentais do Ministrio Pastoral.

Data / aula: 18/02/2013

Atividades Solicitadas

Livro Itinerrio para uma pastoral urbana.

1) Captulo: A Teologia Prtica: Moderna e Urbanidade (Kivitz) - Qual a distino entre a Teologia Prtica e a Teologia Pastoral? Destaque 03 pensamentos principais do autor e responda qual foi contribuio desta leitura para sua formao.

2) Captulo: Pastoral Urbana (Geoval) - Destaque 03 pensamentos principais do autor e responda qual foi a contribuio desta leitura para sua formao.

Respostas

1) Teologia Prtica prxis facilitadora da igreja em mediar Deus, o mundo e a comunidade; enquanto que a Teologia Pastoral trata da preparao clerical no mbito dos centros de formao. A distino se d na amplitude e espectro da Teologia Prtica permeando dilogo entre as teologias: histrica, sistemtica e bblica, bem como a considerao das cincias sociais e humanas se tornando a intercesso entre a teologia e as cincias empricas proporcionando a utopia do reino de Deus neste mundo (Hoch). Os 3 pensamentos principais do autor:

- Conceituar as Teologias;

- Diferenciar Teologia Prtica da Teologia Pastoral e

- A relevncia da Teologia Prtica como uma das disciplinas teolgicas da modernidade que se ocupa em estudar e subsidiar a prxis da Igreja, oferecendo a teoria desta prxis, contribuindo na identificao e construo de estratgias que tornem eficaz a ao da Igreja (Kivitz).2) Os 3 pensamentos principais do autor:

- As prticas pastorais na integrao do homem na sociedade urbana (comunidade): solidariedade, integrao, anlise da realidade social e religiosa da cidade (ex. Barnab para com Paulo);- O foco principal mediante tantos desafios urbanos possibilitar o habitar de Deus com os seres humanos na cidade de forma participativa e de convivncia.- A conscincia da presena de Deus na cidade atravs de uma pastoral de Comunho com o amor de Deus e os seres humanos entre si produzindo unificao destes; de Integrao da igreja na cidade possibilitando reconhecimento e parcerias; de Visibilidade de Deus no trabalho, bens materiais, valores econmicos e riquezas disponibilizando de forma justa a atender a comunidade; e Litrgica possibilitando a reconciliao do ser humano consigo, com o prximo e com Deus.Curso: Teologia, Integralizao.

Mdulo: Teologia e Histria

Ttulo: tica.

Data / aula: 18/02/2013.

Atividades Solicitadas

Livro tica Comunitria

1) Por que a comunidade deve ser eucarstica?

2) Qual a relao entre pobre e pecado e quando o pobre pode ser considerado fruto da vontade de Deus?

3) O que prxis?

Para nosso estudo, prxis e prtico significa o ato humano que se dirige a outra pessoa humana; ato em direo a outra pessoas e a prpria relao pessoa a pessoa: todos os que tinham f viviam unidos (At 2:42-47). Atos como aperto de mo, beijo, dilogo, um golpe. Frente ao outro, presena real. O repartir do po um ato indireto de prxis que se dirige e tem por finalidade outra pessoa. operar com e no outro, ou outros.4) O que ser pessoa?Uma pessoa pessoa s quando est perante outra pessoa ou pessoas, s quando h a prxis. Quando s com a natureza, de certo modo, deixa de ser pessoa. Ex. O Senhor falava frente a frente com Moiss (x 33:11), tratou face a face com Moiss (Dt 34:10). Ele algum para mim e eu sou algum para ele. Face a face, rosto a rosto, frente a frente pessoa (as) ser pessoa.5) Em que consiste a experincia face a face?Consiste em ser pessoa: considerar algum (guns) como pessoa e ser considerado como pessoa por outra (s) pessoa (s).6) Quem o prximo?O prximo aquele em que se constri como pessoa, como fim de minha ao (prxis) e no como meio: respeito infinito.

7) Em que consiste o amor cristo? (Distinguir entre ros, fila, agpe).O amor cristo muito especial, o amor Agpe que o amor ao outro como outro, por ele mesmo e no por mim, em respeito-de-justia a sua pessoa sagrada, santa. No o amor a si mesmo e comprovado pelos atos. belo, santo, bblico, bom, dom de si mesmo, entrega, amor-de-justia; opo sem retorno: Ningum tem maior amor do que quem d sua vida pelos amigos (Jo 15:13). Quando mtuo, o amor cristo pleno neste caso caridade.- ros: o amor que coloca o outro como mediao para o meu projeto; coloca o outro como meio para meus gozos (amizade hednica ou prazer).

- fila: o amor s possvel entre iguais: ricos com ricos, pobres com pobres (gregos e romanos), amar o pobre, o miservel, era desprezvel depravava quem assim amava.8) O que uma comunidade? Por que a comunidade tem que ser eucarstica?Comunidade (koinona) so os que esto faca a face, os que tm tudo em comum (koin), so pessoas para pessoas; as relaes so prticas e a prxis de amor de caridade (mtuo, recproco). A comunidade o sujeito real e o motor da histria, nela estamos em casa, em segurana, em comum.

A comunidade tem que ser eucarstica expressando o amor radical, agpe e caridade onde a comunidade tem tudo em comum, desde a produo ao o repartir do po. A relao no apenas prtica (pessoa-pessoa) produtiva (pessoa-natureza), tambm prtico-produtiva (ao outro se d o fruto da produo) sem margem ao egosmo e a mentira (Ananias e Safira At 5:1-11). Ela foi uma comunidade modelo (e neste sentido utpica), nosso ideal a ser buscado e praticado.9) Qual a relao que existe entre necessidade e festa?A relao de suprir (prxis) o necessrio ao ser humano (matar a fome) e quando se supre de forma justa e juntos, dando graas ao Senhor h festa, pois h gozo, satisfao, alegria e satisfao. A necessidade deve ser suprida, descanso, comida, vesturio... a necessidade.10) O que o Reino de Deus?O Reino a realizao total do homem na infinita alegria de Deus, a positividade absoluta, irreversvel, infinita. Os pobres, os sofredores, os oprimidos e famintos; os que servem e os que lutam pela paz sero considerados e contemplados no Reino de Deus.

11) Quando dizemos que o Reino de Deus comea j?O Reino de Deus comea com o envio e atuao do Esprito Santo prometido por Jesus (At 1:6-8) ntido na formao da primitiva comunidade crist que louvava a Deus de todo corao. A prpria comunidade, apropria vida comunitria era j a realidade do Reino comeado.12) O que significa o fato de o Reino de Deus ser sempre tambm transcendncia escatolgica?O Reino, anunciado no passado por Jesus, realizado em parte por todo homem de boa vontade no presente, guarda sempre como momento constitutivo um ainda no, mais alm. Transcende, ultrapassa toda realizao humana indicando que ainda no suficientemente bom, santo, feliz e justo; ainda fica algo por fazer. Da o Reino, historicamente, uma terra prometida (x 3:8). Um projeto temporal concreto e a esperana aqui e agora de um sistema mais justo, onde todos recebam o necessrio. uma meta histrica futura, a totalidade final, o mais alm. 13) O que o mal? a interrupo, a ruptura, o impedimento do relacionamento face-a-face. Um dos termos se absolutiza e nega o outro, o aniquila, o coisifica. O mal prxis perversa, a dominao do outro numa relao eu-coisa, sujeito-objeto.

14) Por que o que peca se idolatriza, se fetichiza, pretende fazer-se Deus?Ao negar o outro e a Deus, o que comete o mal, o pecador, fica s, se totaliza. Afirma-se como Deus, fetichiza-se (venerao profunda), se diviniza. Cai na idolatria.

15) Como se explica o fato de o pecado individual ser sempre pecado social? Como se herda o pecado?A liberdade do homem a fonte do mal. Quem aceita a tentao e cai no mal, na prxis de dominao do outro, do prximo, significa que o instrumentalizou para seus fins ou aceitou ser instrumentalizado por ele. Em ltima anlise, este pecado, esta falta, no , em ltima anlise, individual, mas abstrata. Na verdade sempre est em relao com outros. Ele no est isolado e pertence a uma instituio seja a famlia ou instituio social, poltica. Desta forma, o pecado individual se torna social, da sociedade e ao nascer, o indivduo j est inserido nesta sociedade, herdando assim o seu pecado, o institucional, pecado originrio (Rm5:12). O pecado social, histrico transmitido pelas estruturas culturais, polticas, econmicas, religiosas, erticas etc. a vida do homem edificada segundo o que aprendeu nesta sociedade, seja burgus ou pobre.16) Como se descreve a relao entre pobre e o pecado?O pobre parte da relao humana dominada, o instrumentalizado, o alienado, mesmo sendo rico em outras relaes. E o dominador o pecador que exerce esta prxis de despojar o fruto do trabalho do outro atravs da dominao objetiva do pecado. A alienao do dominado fruto da prxis do dominador e produz assim a pobreza do pobre (fruto do pecado) como roubo ou despossesso.17) Por que a morte fruto do pecado?Quando o homem domina seu irmo: o pecado entrou no mundo e pelo pecado a morte (Rm 5:12). No somente a morte fsica (biolgica) e a morte eterna (condenao). Mas a morte, o matar, o retirar a vida pelo deter do produto do seu trabalho (po), o sustento; no pagar um justo salrio, derramar seu sangue (Eclo 34,26). Tirar o sangue do pobre assassina-lo (Bblia: no sangue reside a vida 11:12), o tipo de morte que o pobre sofre como fruto do pecado do rico; o pecado que arrebata do pobre o seu produto, que o mata em vida. A estes pecadores est reservada a morte eterna, a segunda morte (Mt 25:41s).18) Como se pode entender a responsabilidade pessoal no exerccio do pecado social?O fato de nascer e pertencer a uma cultura, famlia, instituio etc, herdando o pecado social, sempre ser consciente de sua falta pessoal-individual (como termo real de uma relao social), em maior ou menor medida. O dominador assume a responsabilidade afirmando diariamente seus privilgios e possibilidades e nunca ser inocente daquilo de que usufruiu. (Ex. Moiss x 2:10).

19) Quem organiza o reino do mal e atravs de que meios?O organizador do reino do mal o prncipe deste mundo satans (Jo 8:44 e 12::31). O pecado se organiza, tem conscincia de si, funciona como um sujeito e age de forma dominadora com seus anjos (Mt 25:41), so os dominadores, os pecadores, os ricos...