Upload
vungoc
View
222
Download
2
Embed Size (px)
Citation preview
capa1.indd 1 26/4/2012 07:58:56
Ministra do Planejamento, Oramento e GestoMiriam Belchior
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATSTICA - IBGEPresidenta
Wasmlia Bivar
Diretor-ExecutivoNuno Durante da Costa Bittencourt
RGOS ESPECFICOS SINGULARES - IBGE
Diretoria de PesquisasMarcia Maria Melo Quintslr
Diretoria de GeocinciasWadih Joo Scandar Neto
Diretoria de InformticaPaulo Csar Moraes Simes
Centro de Documentao e Disseminao de Informaes
David Wu Tai
Escola Nacional de Cincias EstatsticasDenise Britz do Nascimento Silva
UNIDADE RESPONSVEL
Diretoria de Geocincias
Coordenao de Geogra aMaria Lusa Gomes Castelo Branco
Ministro da Defesa Celso Amorim
MARINHA DO BRASILComando da Marinha
Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto
COMISSO INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR - CIRMCoordenador
Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto
SECRETARIA DA COMISSO INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR - SECIRMSecretrio
Contra-Almirante Marcos Jos de Carvalho Ferreira
Subsecretria para o plano setorial para os recursos do mar
Capito-de-Mar-e-Guerra (T) Marise Silva Carneiro
RGOS ESPECFICOS SINGULARES - MB
Subsecretria para o plano setorial para os recursos do mar
Capito-de-Mar-e-Guerra (T) Marise Silva Carneiro
Presidenta da RepblicaDilma Rousseff
Ministrio do Planejamento, Oramento e GestoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE
Diretoria de Geocincias
Rio de Janeiro2011
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGEAv. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
ISBN 978-85-240-4219-5
IBGE. 2011
As opinies emitidas nesta publicao so de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, no exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do IBGE.
Capa
Projeto gr co: Mnica Pimentel Cinelli RibeiroGerncia de Editorao/Centro de Do cu men ta o e Disseminao de Informaes - CDDI
Rio Guaju na praia do Sagi que marca a divisa do Rio Grande do Norte com a Paraba. Foto: Licia Rubinstein Coordenao de Marketing/Centro de Documentao e Disseminao de Informaes - CDDI
Atlas geogr co das zonas costeiras e ocenicas do Brasil / IBGE, Diretoria de Geocincias. - Rio de Janeiro : IBGE, 2011 176p.
Inclui bibliogra a e glossrio.Convnio: IBGE e a Comisso Interministerial para Recursos do Mar.ISBN 978-85-240-4219-5
1. Topogra a submarina - Brasil - Mapas. 2. Correntes ocenicas - Brasil Mapas. 3. Ecologia marinha Brasil Mapas. 4. Recursos minerais marinhos Brasil Mapas. 5. Margens continentais Brasil Mapas. I. IBGE. Diretoria de Geocincias. II. Comisso Interministerial para Recursos do Mar (Brasil).
Gerncia de Biblioteca e Acervos Especiais CDU 551.462(81)(084.42)RJ/IBGE/2011-26 GEO
Apresentao
E com grande satisfao que a Comisso Interministerial para os Recursos do Mar
- CIRM e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE apresentam o Atlas
geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil, colocando em destaque
o enfoque geogrfico que contextualiza as reas marinhas brasileiras e um novo conceito da
importncia do mar para o Pas.
Para a elaborao desta edio, foram fundamentais os trabalhos conjuntos do IBGE, da
Secretria da CIRM - SECIRM, do Ministrio do Meio Ambiente - MMA, da Marinha do Brasil, atravs
da Diretoria de Hidrografia e Navegao - DHN, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -
INPE, das universidades brasileiras ligadas s cincias do mar, bem como dos pesquisadores que
contriburam com dados de suas investigaes cientficas.
A publicao integra uma viso que vai alm das caractersticas fsicas dos oceanos,
apresentando mapas temticos que refletem os recursos do mar, suas caractersticas
oceanogrficas, aspectos socioeconmicos do litoral brasileiro e informaes que propiciam uma
melhor compreenso dos nossos ambientes marinhos e costeiros.
Essa ampla abrangncia temtica essencial para retratar o mar com informaes
necessrias ao conhecimento de seus recursos naturais e fornecer aos brasileiros elementos que
auxiliem a consolidar uma mentalidade martima ancorada no apenas na convico da importncia
do mar e no desenvolvimento de prticas e atitudes que possibilitem sua explorao racional e
sustentvel, mas, sobretudo, na conscincia da necessidade de sua preservao.
O presente Atlas, fruto do trabalho integrado das instituies representadas na CIRM e do
IBGE, constitui valiosa obra de referncia sobre a temtica marinha, podendo ser utilizado por
estudantes de todos os nveis, por profissionais ou quaisquer pessoas que tenham interesse sobre
o assunto.
Wasmlia Bivar
Presidente do IBGE
Julio Soares de Moura Neto
Comandante da Marinha
Coordenador da CIRM
Sumrio
O mar na histria do Brasil
1.1. Via de acesso expanso colonial portuguesa 13
1.2. O imaginrio do mar 17
1.3. Importncia na organizao do espao brasileiro 21
1.4. A manuteno do territrio 22
Mapa geopoltico do Brasil
2.1. Mapa geopoltico 30
Evoluo geolgica dos oceanos
3.1. Morfologia 343.1.1. Morfologia continental e ocenica 343.1.2. Per s morfolgicos ocenicos 35
3.2. Mapas batimtricos e modelos tridimensionais do fundo ocenico 363.2.1. Mapa batimtrico parcial do Atlntico 363.2.2. Mapa batimtrico parcial do Atlntico - Projeto LEPLAC 373.2.3. Modelo 3D do cone do Amazonas 383.2.4. Modelo 3D da cadeia Norte Brasileira e Fernando de Noronha 393.2.5. Modelo 3D da cadeia Vitria Trindade (Visto de Nordeste) 403.2.6. Modelo 3D da cadeia Vitria Trindade (Visto do Sul) 413.2.7. Modelo 3D da margem continental sul 423.2.8. Mapa batimtrico (multifeixe) e modelo 3D de canal e monte submarino 433.2.9. Mapa batimtrico (multifeixe) e modelo 3D de monte submarino 443.2.10. Mapa batimtrico (multifeixe) e modelo 3D do guyot Sirius 45
3.3. Tectnica 463.3.1. Placas tectnicas movimentos relativos e velocidade de deslocamento 463.3.2. Placas tectnicas movimentos relativos e vulces 47 3.3.3. Distribuio dos epicentros de terremotos e limites das placas 483.3.4. Ocorrncia de terremotos no Brasil 493.3.5. Geocronologia do Atlntico 503.3.6. Posio relativa entre Amrica do Sul e frica no perodo pr drift 513.3.7. Modelo geodinmico da evoluo tectnica e formao do Atlntico Sul 52
3.4. Espessura da camada de sedimentos 53
3.5. Mapa siogr co do Atlntico 54
3.6. Potencialidade mineral da plataforma continental brasileira 55
Caractersticas oceanogr cas
4.1. Temperatura da superfcie do mar- TSM 614.1.1 Temperatura da superfcie do mar- inverno e vero no hemisfrio sul (2002-2010) 614.1.2. Temperatura da superfcie do mar- inverno e primavera
no hemisfrio sul (jan./1985 dez./2006) 624.1.3. Temperatura da superfcie do mar- outono e vero
no hemisfrio sul (jan./1985 dez./2006) 63
4.2. Salinidade na superfcie do mar em janeiro/2011 64
4.3. Concentrao de cloro la 654.3.1. Concentrao super cial de cloro la A - inverno e vero no
hemisfrio sul (1997-2010) 654.3.2. Concentrao super cial de cloro la A - inverno e primavera
no hemisfrio sul (set./1997-dez./2010) 664.3.3. Concentrao super cial de cloro la A - outono e vero
no hemisfrio sul (set./1997-dez./2010) 67
4.4. Zona euftica - inverno e vero no hemisfrio sul (2007) 68
4.5. Produtividade primria diria (2006) 69
4.6. Campos de vento4.6.1. Campos de vento 10 metros de altura - inverno e primavera
no hemisfrio sul (jul./1999 a nov./2009) 704.6.2. Campos de vento 10 metros de altura - vero e outono
no hemisfrio sul (jul./1999 a nov./2009) 71
4.7. Interao mar/atmosfera furaco Catarina 72
4.8. Correntes ocenicas super ciais 73
4.9. Mars na costa brasileira amplitude mdia de sizgia 74
Ecossistemas costeiros e marinhos
5.1. Registros de vida marinha e batimetria ocenica 78
5.2. Biomas do Brasil e cobertura vegetal 79
5.3. reas prioritrias para conservao 805.3.1. Conservao, uso sustentvel e biodiversidade importncia biolgica
e implementao de aes na zona marinha 805.3.2. reas prioritrias para conservao (APC) Praias e restingas 815.3.3. reas prioritrias para conservao (APC) Peixes e quelnios 825.3.4. reas prioritrias para conservao (APC) Mamferos marinhos,
tubares e raias 835.3.5. reas prioritrias para conservao (APC) bentos e banhados 84
5.4. Espcies exticas marinhas5.4.1. Espcies exticas marinhas status por Unidade da Federao - UF 855.4.2. Espcies exticas marinhas grupos biolgicos por Unidade da Federao - UF 86
Diversidade de aspectos do litoral brasileiro
6.1. Mapa-ndice dos recortes regionais 91
6.2. Foz do Amazonas (PA e AP) 92
6.3. Baa de Maraj (PA) 93
6.4. Baa de So Marcos (MA) 94
6.5. Recife (PE) 95
6.6. Foz do rio Sergipe (SE) 96
Ilha
Gra
nde.
Fot
o: L
icia
Rub
inst
ein
6.7. Baa de Todos os Santos (BA) 97
6.8. Regio de Abrolhos (BA) 98
6.9. Baa de Vitria e adjacncias (ES) 99
6.10. Baa de Guanabara (RJ) 100
6.11. Baa de Sepetiba (RJ) 101
6.12. Santos e adjacncias (SP) 102
6.13. Baa de Paranagu (PR) 103
6.14. Ilha de Florianpolis (SC) 104
6.15. Lagoa dos Patos (RS) 105
6.16. Ilhas Ocenicas 1066.16.1. Atol das Rocas 1066.16.2. Fernando de Noronha 1076.16.3. Arquiplago de So Pedro e So Paulo 1086.16.4. Trindade 109
6.17. reas Urbanizadas nos Municpios Costeiros 1106.17.1. reas urbanizadas Mapa-ndice 1106.17.2. reas urbanizadas Litoral Norte 1 1 16.17.3. reas urbanizadas Litoral Nordeste 1126.17.4. reas urbanizadas Litoral Sudeste 1136.17.5. reas urbanizadas Litoral Sul 114
Questes transversais ao estudo dos ambientes costeiros e ocenicos
7.1. Populao7.1.1. Evoluo da Populao - Municpios com mais de
20 000 habitantes (1970 1980) 1197.1.2. Evoluo da Populao - Municpios com mais de
20 000 habitantes (1991 2000) 1207.1.3. Concentrao mdia da populao - Municpios com mais de
20 000 habitantes (2010) 1217.1.4. Evoluo da Populao - Municpios com menos de
20 000 habitantes a municpios at 300 000 habitantes (2010) 1227.1.5. Evoluo da Populao - Municpios de 300 000 e 1 milho de habitantes e
municpios com mais de 1 milho de habitantes (2010) 1237.1.6. Densidade demogr ca (2010) 1247.1.7. Percentual de urbanizao (2010) 1257.1.8. Padro de ocupao do litoral brasileiro Natal, RN (2007) 1267.1.9. Padro de ocupao do litoral brasileiro Bertioga, SP (2008) 1277.1.10. Padro de ocupao do litoral brasileiro Praia Brava e Mambucaba, RJ 1287.1.11. Taxa mdia geomtrica de crescimento anual da populao (2000-2010) 129
7.2. Turismo 1307.2.1. Distribuio de agncias de turismo nos municpios da zona costeira (setembro/2010) 1307.2.2. Populao empregada no setor de hotelaria e similares (2009) 1317.2.3. Populao empregada no setor de restaurantes e outros servios
de alimentao e bebida (2009) 132
7.2.4. Concentrao de domiclios de uso ocasional (2010) 1337.2.5. Balnerio Cambori exemplo de municpio com elevado percentual
de domiclios de uso ocasional (2008) 1347.2.6. Principais aeroportos do Brasil (2010) 1357.2.7. Movimentao de passageiros de transporte areo por estado - (2006 e 2009) 1367.2.8. Movimentao total de passageiros por aeroporto - (2006 e 2009) 1377.2.9. Exemplo de infraestrutura que auxilia o turismo:
Aeroporto Internacional de Salvador (2008) 138
7.3. Balneabilidade 1397.3.1. Exemplo de regio com monitoramento de balneabilidade
Baixada Santista (SP) 1397.3.2. Exemplo de regio com monitoramento de balneabilidade
Guaruj - Bertioga (SP) 1407.3.3. Exemplo de regio com monitoramento de balneabilidade
regio de Florianpolis (SC) 1417.3.4. Exemplo de regio com monitoramento de balneabilidade
Balnerio Cambori (SC) 142
7.4. Recursos pesqueiros 1437.4.1. Produo pesqueira 2009 Pesca extrativista e aquicultura 1437.4.2. Produo pesqueira 2010 Exportaes e importaes 1447.4.3. Produo pesqueira 2010 Balana comercial 145
7.5. Estrutura porturia 1467.5.1. Principais portos brasileiros 1467.5.2. Tipos de navegao - 2010 1477.5.3. Volume total de carga 1487.5.4. Natureza da movimentao de cargas 1497.5.5. Atividades de importao exportao Valores - 2010 1507.5.6. Atividades de importao - exportao Volumes - 2010 15 1
7.6. Logstica do petrleo 1527.6.1. Transporte e re no de petrleo e gs natural 1527.6.4. Re no - Bacias de Campos, Santos e Esprito Santo 1537.6.2. Poos e terminais de petrleo e gs natural 1547.6.3. Produo - Bacias de Campos, Santos e Esprito Santo 1557.6.5. Bacia de Campos campos de produo 1567.6.6. Poos por empresas operadoras 1577.6.7. Poos de explorao e explotatrios por perodo de incio de operao 1587.6.8. Poos de explorao e explotatrios por profundidade 159
7.7. reas protegidas 1607.7.1. Unidades de conservao 1607.7.2. APA da costa dos corais 1617.7.3. Parque Nacional dos Lenis Maranhenses 1627.7.4. Estao ecolgica estadual de Guaxindiba 1637.7.5. Unidade de conservao em rea urbana exemplo das
APAs de Copacabana e Ipanema (RJ) 164
Glossrio 165
Referncias 173
Ilha
Gra
nde.
Fot
o: L
icia
Rub
inst
ein
Navio Veleiro Cisne Branco. Acervo Marinha do Brasil
O mar na histria do Brasil
O oceano sempre teve um papel importante na histria do Brasil desde seu
descobrimento. Foi atravs do mar que ocorreu a expanso colonial portuguesa
que permitiu a incorporao do continente americano ao mundo do europeu. No
Sculo XV, Portugal se tornou o pas pioneiro do processo de expanso martima, iniciado com a
conquista de Ceuta em 1415, no norte da frica, numa rea em que se situa hoje o Marrocos.
Aps ter conseguido estabelecer suas fronteiras nos combates contra os mouros, na
Pennsula Ibrica, e conquistado a centralizao poltica, ao final dos conflitos contra os reinos
de Castela e Leo, Portugal direcionou suas preocupaes para as atividades econmicas. Os
produtos que traziam maiores lucros no perodo eram produzidos nos pases orientais, tais como:
pimenta; cravo; canela e gengibre. Essas especiarias, utilizadas tambm para a conservao de
alimentos, eram trazidas por caravanas de camelos guiados pelos rabes at os portos do Mar
Mediterrneo, monopolizados pelas cidades italianas de Gnova e Veneza.
Durante o Sculo XV, os portugueses decidiram que a melhor maneira para prosperar
economicamente era acabar com o monoplio das cidades italianas, passando a negociar
diretamente com o Oriente. Com tal objetivo, foi necessrio explorar a costa da frica no oceano
Atlntico e encontrar a passagem, ao sul do continente africano, para o oceano ndico; chegar
ndia e, dessa forma, comercializar diretamente as mercadorias.
Alm do interesse portugus em alcanar o Oriente, outro fator que propiciou a expanso
martima foram os avanos alcanados pelas tcnicas de mapeamento e de navegao com a
criao de novos instrumentos, como, por exemplo, o quadrante, adaptao do antigo astrolbio
e que permitia a determinao da latitude em alto-mar. Um exemplo dos mapas que auxiliavam a
navegao apresentado na Figura 1. Alm disso, Portugal conseguiu uma grande vantagem sobre
as outras naes com o desenvolvimento de navios tais como: as caravelas para explorao; as
naus como navios mercantes; e os galees como navios de guerra.
Como consequncia da expanso martima, os portugueses exploraram a costa da frica
entre os anos de 1482 e 1485, ultrapassaram o Cabo da Boa Esperana em 1487, com Bartolomeu
Dias, e atingiram Calicute, sudoeste da ndia, em 1498, estabelecendo, enfim, a rota entre
Portugal e o Oriente. No ano de 1500, a frota de Pedro lvares Cabral chegou s terras do Brasil,
consolidando o imprio ultramarino portugus. As Figuras 2 e 3 apresentam alguns dos primeiros
mapas elaborados pelos portugueses logo aps a descoberta do Brasil.
Via de acesso expanso colonial portuguesa
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
14
Figura 1
Mapa portulano elaborado para auxiliar a navegao no oceano Atlntico.
Agnese (ca. 1544). Acervo: Library of Congress (EUA).
15
O mar na histria do Brasil
Figura 2
Parte ocidental do Planisfrio de Cantino, de autor desconhecido, representando os descobrimentos martimos portugueses.
Carta del Cantino (ca. 1502). Acervo: Biblioteca Estense Universitaria (Itlia).
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
16
Figura 3
Detalhe da carta nutica Terra Brasilis, constituinte do Atlas Miller.
Homem, Reinel e Reinel (ca. 1519). Acervo: Bibliothque Nationale de France.
O mar na histria do Brasil
D esde tempos remotos o oceano foi considerado pelo homem como um elemento misterioso e que aguava o imaginrio coletivo. No sculo VII a.C., a
Terra era entendida como um disco plano rodeado por um rio de gua salgada
que ficava em constante movimento, chamado oceanus.
Na mitologia grega esse rio oceano era habitado pelo deus Tit que tambm se chamava
Oceano. Posteriormente, com o avano do conhecimento geogrfico da regio mediterrnea, o
deus Oceano passou a ser relacionado ao Atlntico enquanto o mar Mediterrneo passou a ser
representado pelo deus Possidon.
Por muito tempo, o oceano foi considerado o limite do mundo habitado, barreira
intransponvel, j que no importava para qual direo os homens se deslocassem eles sempre se
deparavam com o mar.
Algumas lendas surgiram a respeito de terras alm-mar, uma destas foi a de uma massa
de terra de propores continentais que teria desaparecido sob as guas do oceano em uma
poca distante. Era a lenda do continente perdido de Atlantis.
No perodo medieval, seguindo a concepo da poca de Homero, os homens
consideravam a Terra como um disco rodeado pelo mar oceano.
Quando no sculo XVI os portugueses se lanaram na aventura de navegar no oceano
Atlntico, os mitos e lendas ainda eram muito fortes. Algumas dessas lendas dificultaram o prprio
avano da explorao martima como, por exemplo, a crena na zona trrida, limite aps o qual as
guas do mar entrariam em ebulio devido ao calor excessivo. Somente aps ultrapassarem o
Cabo Bojador, na frica, que os navegadores se tranquilizaram.
Dessa forma, os mapas que deram suporte s grandes navegaes e que representaram as
terras recm-descobertas continham muitas figuras de monstros marinhos, como exemplificado
nas Figuras 4, 5 e 6, pois muitas vezes os marinheiros deparavam-se com animais desconhecidos
e que eram logo identificados com os monstros que j faziam parte de seu imaginrio. Alm
disso, eles deviam corresponder s expectativas dos europeus que ficaram em terra firme e que
esperavam que as terras e mares longnquos fossem habitados por seres maravilhosos.
O imaginrio do mar
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
18
Figura 4
Detalhe do mapa Americae sive qvartae orbis partis nova et exactissima descriptio com representao de criaturas marinhas, tanto aquelas encontradas pelos navegantes como as que permeavam o imaginrio coletivo.
Gutirrez (1562). Acervo: Library of Congress (EUA).
O mar na histria do Brasil
19
Figura 5
Detalhe do mapa Brasil com representaes de criaturas marinhas, tanto aquelas encontradas pelos navegantes como as que permeavam o imaginrio coletivo.
Gastaldi, Ramusio e Battista (1565). Acervo: Biblioteca Nacional (Brasil).
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
20
Figura 6
Carta America Meridionalis de 1606, ano da primeira edio do Atlas Mercator-Hondius. O litoral brasileiro j era bastante conhecido e o Brasil, curiosamente, representado como uma ilha devido unio das grandes bacias hidrogrficas.
Mercator (1606). Acervo: Biblioteca Nacional (Brasil).
O mar na histria do Brasil
O mar foi um fator muito importante na forma como o espao brasileiro foi
sendo ocupado aps sua descoberta pelos portugueses. Para que o processo
de colonizao fosse consolidado, era necessrio desenvolver uma atividade
econmica lucrativa e que permitisse o cultivo permanente do solo. No incio, no foram
descobertas riquezas minerais e a explorao do pau-brasil no era suficiente para manter um
processo de ocupao efetivo.
A atividade econmica que justificou o povoamento da Amrica portuguesa foi a
cultura da cana-de-acar e a implantao dos engenhos. Esse acar produzido no Brasil era
comercializado nos mercados europeus. As naus eram o meio de transporte que levavam essa
mercadoria, pelo oceano Atlntico, em direo ao Velho Continente. Assim, quanto maior a
proximidade do mar mais fcil e mais barato ficava o transporte dos produtos. Alm disso, os
engenhos eram localizados prximos aos cursos dgua, pois o processo de produo de acar
exigia grande quantidade de gua.
Outro fator importante que direcionou a ocupao no litoral foi a necessidade de defesa
do imenso territrio, com uma costa de aproximadamente 8 000 km. Portugal, na poca, no
contava com alto contigente populacional para defender todo o seu domnio contra invasores de
outras naes, que no aceitavam a diviso do mundo feita entre portugueses e espanhis. Assim,
a ocupao costeira era necessria para impedir o acesso de naes inimigas ao continente.
A ocupao do territrio brasileiro foi, ento, adquirindo sua caracterstica litornea, o que
provocou crticas de frei Vicente do Salvador, descritas em sua obra Histria do Brasil, de 1627,
onde diz que: os portugueses, sendo grandes conquistadores de terras, no se aproveitavam
delas, mas contentam-se de as andar arranhando ao longo do mar como caranguejos (VICENTE
DO SALVADOR, 1982, p. 59).
Posteriormente, com as descobertas das minas de metais preciosos no interior do Pas,
nas regies de Minas Gerais, Gois e Mato-Grosso, o mar continuou a ser determinante no acesso
aos mercados europeus, com uma grande expanso da navegao comercial do Atlntico.
Hoje, passados mais de 300 anos, o mar ainda exerce esse papel permitindo o transporte das
mercadorias e commodities brasileiras rumo aos mercados internacionais.
Importncia na organizao do espao brasileiro
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
M esmo com a iniciativa portuguesa de criar ncleos de povoao para defesa do territrio, a colnia no ficou isenta das incurses estrangeiras. Diversos
povos desafiaram os interesses ultramarinos de Portugal durante os sculos XVI
e XVII. Os franceses foram os primeiros que, desde o sculo XVI, comerciavam os produtos da
terra com os nativos, circulando no litoral do Brasil contrabandeando pau-brasil, animais, resinas
vegetais e outros. Em 1555, estabeleceram uma colnia no Rio de Janeiro, liderados por Nicolau
Durand de Villegagnon. Em 1612, liderados pelos scios Daniel de La Touche e Nicolau de Harlay,
tiveram a mesma iniciativa no Maranho. Portugal reagiu s duas invases, utilizando seu poder
naval, com bom xito, para expulsar os invasores.
Na foz do Amazonas, ingleses, holandeses e irlandeses estabeleceram feitorias privadas.
Foram expulsos da regio pela ao violenta de Portugal e a criao de uma flotilha de embarcaes
que dava apoio s tropas e fazia o patrulhamento dos rios.
A produo aucareira despertou o interesse de estrangeiros, principalmente holandeses
que temeram perder o lucrativo comrcio do acar brasileiro quando Filipe II, rei da Espanha, foi
aclamado rei de Portugal em 1580. No incio do sculo XVII, os holandeses organizaram a Companhia
Holandesa das ndias Ocidentais que promoveu duas invases na regio nordeste da colnia
portuguesa.
A primeira invaso foi em Salvador em 1624. A ocupao foi breve, pois no ano seguinte uma
esquadra luso-espanhola expulsou a Companhia Holandesa das ndias Ocidentais da Bahia. A Planta da
restituio da Bahia (Figura 7) uma representao da batalha que definiu a expulso dos holandeses
de Salvador.
No ano de 1630, uma nova invaso holandesa teve como alvo Pernambuco, dessa vez
permanecendo at 1654. Posteriormente, a ocupao holandesa foi se expandindo pela regio
nordeste da colnia com a conquista de Alagoas e Sergipe ao sul e, ao norte, Paraba e Rio Grande
do Norte. Nesse perodo ocorreram muitos combates no mar, principalmente na costa do nordeste
do Brasil.
Nos sculos XVII e XVIII a descoberta de minerais preciosos na regio das Minas Gerais aguou
novamente a cobia estrangeira. Os franceses, por exemplo, atacaram o Rio de Janeiro, que, na
poca, fazia parte da rota de escoamento do ouro em direo a Portugal.
Alm disso, interessados na regio platina, Portugal e Espanha se envolveram em uma srie de
desentendimentos, lutas e tratados de limites desde a fundao, pelos portugueses, da Colnia do
Santssimo Sacramento, em 1680, na margem esquerda do rio da Prata. Nestas disputas, o emprego
do poder naval portugus foi essencial para o avano da fronteira sul at o seu atual limite.
O poder naval portugus atuou em dois momentos da poltica externa pelo prncipe
regente Dom Joo: a invaso da Guiana Francesa pela tomada de sua capital, Caiena, e a ocupao
da Banda Oriental, atual Uruguai.
A manuteno do territrio
O mar na histria do Brasil
23
Figura 7
A Planta da restituio da Bahia, mapa representando a batalha travada, em 1625, entre as esquadras portuguesas e castelhanas contra as foras holandesas, para retomada da cidade de Salvador invadida em 1624.
Albernaz I (1631). Acervo: Ministrio das Relaes Exteriores - MRE, Mapoteca do Palcio Itamaraty.
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
24
Na ocasio da declarao da Independncia do Brasil por Dom Pedro I, tornou-se necessrio
organizar uma fora naval capaz de atingir todas as provncias e fazer frente aos focos de
resistncia a nova ordem.
A fora naval brasileira foi mobilizada em diversos momentos durante o Imprio, tanto em
conflitos externos na regio do rio da Prata, quanto internos que levaram perigo integridade
territorial do Imprio. Um desses momentos foi a invaso da Provncia do Mato Grosso pelo
exrcito paraguaio que deflagrou a Guerra da Trplice Aliana. A Figura 8 apresenta um mapa que
representa os limites do Imprio do Brasil antes da Guerra do Paraguai (1864-1870).
A maior parte do conflito foi terrestre, mas os rios da regio desempenharam o papel de
vias de comunicao. Os sucessos obtidos pelo poder naval brasileiro em diversos momentos
da Guerra do Paraguai foram determinantes para a vitria da Trplice Aliana (Brasil, Argentina e
Uruguai). Dentre os sucessos destacam-se: a Batalha Naval do Riachuelo em 11 de junho de 1865;
o desembarque em Passo da Ptria; e a tomada das fortalezas de Curuzu, Curupaiti e Humait,
onde foram empregados navios encouraados que representavam tecnologia moderna da poca.
Esses navios, construdos no Rio de Janeiro, navegaram at o rio da Prata e dali demandaram ao
rio Paraguai at a rea de conflito. As atuaes de militares da Marinha Imperial como os almirantes
Tamandar, Barroso e Inhama permitiram o emprego eficiente do poder naval durante a guerra.
J no sculo XX, a Marinha do Brasil teve papel importante nas grandes guerras mundiais,
sendo que durante a Segunda Guerra Mundial sua misso foi patrulhar o Atlntico Sul e proteger
os comboios de navios mercantes que trafegavam entre o mar do Caribe e o litoral sul do Brasil
contra a ao dos submarinos e navios corsrios germnicos e italianos. Luta constante, silenciosa
e pouco conhecida pelos brasileiros. Nesse conflito, foram atacados 33 navios mercantes
brasileiros, com um total de 982 mortos ou desaparecidos na Marinha Mercante. A Marinha de
Guerra perdeu trs navios e 486 homens.
O mar na histria do Brasil
25
Figura 8
Map of the Brazils, Buenos Ayres & Chili, mapa representando os limites do Imprio do Brasil antes da Guerra do Paraguai (1864-1870).
Conder (1825). Acervo: Diretoria do Patrimnio Histrico e Documentao da Marinha (Brasil).
Corveta Barroso, na Baa da Guanabara. Acervo Marinha do Brasil
29
Mapa geopoltico do Brasil
O mapa geopoltico do Brasil abrange grande parte da Amrica do Sul, parte do
oceano Atlntico adjacente a costa e pequeno trecho do oceano Pacfico. Foi
construdo a partir de uma base topo-batimtrica gerada pela combinao de
imagem de satlite obtida na srie The next generation blue marble, de responsabilidade da
National Aeronautics and Space Administration - NASA, e da imagem de radar da Shuttle Radar
Topography Mission 30 plus - SRTM30 plus, de responsabilidade da National Imagery and Mapping
Agency - NIMA e, tambm, da NASA, resultante da fuso dos dados SRTM de topografia da
superfcie terrestre e os dados medidos e estimados da topografia dos fundos ocenicos.
Sobre essa base topo-batimtrica foram inseridos os dados de hidrografia, da diviso
poltica do Brasil e dos demais pases da Amrica do Sul, capitais nacionais e estaduais alm dos
limites marinhos legais brasileiros (mar territorial, zona contgua e zona econmica exclusiva), com
suas respectivas legendas. A figura abaixo apresenta um esquema detalhado dos limites marinhos
legais e suas especificaes tcnicas.
Para efeito de comparao, a rea coberta pelos limites legais da Zona Econmica
Exclusiva - ZEE do Brasil representa um acrscimo de uma rea de 3.539.919 km, com direitos de
explorao econmica de seus recursos, aos 8.514.877 km do Territrio continental Nacional.
Assim estruturado, esse mapa mostra a posio do Brasil em relao ao restante da
Amrica do Sul, ressaltando a configurao do relevo continental e marinho e permitindo a
percepo do processo de assimilao da costa brasileira e de sua plataforma continental
enquanto extenso natural e histrica do Territrio Nacional, fato que legitima a projeo poltica
do Pas na Amrica do Sul e no mundo como potncia no s continental como martima.
Finalmente, deve ser ressaltado que o mapa geopoltico do Brasil dever ser usado como
referncia para todo o restante do Atlas por conter a legenda geral da publicao.
Adaptado de Secretaria da Comisso Interministerial para os Recursos do Mar - SECIRM (2009)
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
30
!.
!. !.
!.
!.
!. !.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
Ilha da Trindade
ArquiplagoFernando de Noronha
Arquiplago de So Pedro e So Paulo
Atol das Rocas
Ilha Martin Vaz
! "
#"$%
#&'(#
') "% *
+' ,-
. +*
& /-
0 & 1+
2'3.'
'!)0'
"4 520
62+7*
#0#*'.
+0'!',
20! "#8
62 +"2
2 '*!
'20 .&2
262#**2
20!2#"92
%/20 .5#
20!2"#:0#
"20' .)/2"'*
#"220'82.!#
'25# .#'02
;
;
;?@>
;?@>
;=A>
;=A>
;@B>;AC>
=>=>
;DB>;DB>
;@=>
;@=>
;C@>
;C@>
Brasil - Geopol tico
Legenda
DE
Ilha da Trindade. Acervo Marinha do Brasil
33
Evoluao geolgica dos oceanos
Dentro da estrutura temtica do Atlas, a insero da geologia como primeiro
dos temas fsicos abordados segue a lgica do mais importante componente da
gnese dos oceanos, em consonncia com as principais teorias sobre suas origens,
atualmente bastante consolidadas.
O captulo inicia-se apresentando o mapa da morfologia continental e ocenica com
base em uma imagem resultante da fuso dos dados de topografia continental levantados com
sensoriamento por metodologia de radar da Shuttle Radar Topography Mission - SRTM e os dados
de batimetria constantes da imagem de satlite da srie The next generation blue marble. Sobre essa
base e, de acordo com a nomenclatura de feies submarinas aprovada pelo Plano de Levantamento
da Plataforma Continental Brasileira - LEPLAC, foram registradas as principais feies submarinas.
A prancha seguinte tem por base o mapa anterior e apresenta seis perfis batimtricos que
permitem a visualizao da topografia de fundo em seis diferentes setores da costa brasileira.
Os mapas batimtricos e modelos tridimensionais do fundo ocenico so um desdobramento
do anterior, articulando escalas e apresentando pranchas com modelos em trs dimenses que
permitem a visualizao e melhor compreenso do comportamento do relevo submarino ao longo
da costa brasileira. Os mapas e modelos foram organizados da menor para a maior escala, iniciando-
se com o mapa batimtrico parcial do oceano Atlntico confeccionado pelo LEPLAC, seguidos
dos modelos tridimensionais de importantes trechos de nossa plataforma continental, tais como
o cone do Amazonas, a cadeia Vitria Trindade e a margem continental sul brasileira. Fechando
esse subtema so mostradas plantas e modelos tridimensionais de detalhe de feies de pequena
dimenso como montes submarinos e guyots.
A tectnica explica os processos que deram origem ao oceano Atlntico e neles devem ser
ressaltados os mapas que apresentam as placas tectnicas com abrangncia mundial, mostrando
seus movimentos relativos, velocidades, epicentros e vulces, assim como a que apresenta o
padro geocronolgico do fundo do Atlntico, fundamental ao entendimento do processo contnuo
de abertura desse oceano.
O mapa com a posio relativa entre a Amrica do Sul e frica, no perodo pr-drift,
apresenta a correlao entre as margens continentais da Amrica e da frica, discriminando
as correspondentes bacias sedimentares, algumas com a ocorrncia de importantes campos
petrolferos.
Na ltima pgina da tectnica, est apresentado o esquema geodinmico da abertura e
formao do oceano Atlntico, fechando a explicao de sua evoluo.
Associado a todo o processo evolutivo do oceano Atlntico, o mapa de espessura de
sedimentos pode ser correlacionado a alguns dos mapas relativos batimetria apresentados
anteriormente, revelando uma nova perspectiva de entendimento dos processos de sedimentao,
principalmente sobre a plataforma.
No mapa fisiogrfico do Atlntico esto ressaltadas as suas principais feies, sendo
possvel associ-las s informaes da espessura dos sedimentos e da batimetria como um
interessante exerccio de anlise.
Finalmente, a importante questo dos recursos minerais da plataforma est apresentada no
mapa sobre a potencialidade mineral da plataforma continental brasileira.
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
34
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.!.
!.
!.
! "
#"$%
+' ,-
"% * ')
#&'(#
& /-
'!)0'
2'3.'
0 & 1+
+0'!',
"4 520
#0#*'.
62+7*
62 +"2
20! "#8
262#**2
20!2"#:0#
%/20 .5#
"20' .)/2"'*
'25# .#'02
#"220'82.!#
Ilha de Trindade
Arquiplago Fernando de Noronha
Arquiplago de So Pedro e So Paulo
Atol das Rocas
Ilha Martin Vaz
A
B C
D
EF
A
B
A
B
A
B
A
B
C DA
B
Cone
d
o R
io G
ran
de
Pl a
t d
o R
io
G
ra
nd
e
P l a
t
d
e S
o
P
a u
l
o
El e v a o d o R i o
G r an d
e
Ca
na
l
V
em
a
D o rsal de S o P
au
lo
Montes Submarinos Jean Charcot
Z o n a d e F r a tu r a R i o d e J a n e i r o
Ca
d e i a V i t r i a - T r i n d a d e
VitriaBanco
Almirante SaldanhaMonte Submarino
BesnardBanco
Banco de Abrolhos
Pla
t d
a B
ahia
Monte Submarino Hotspur
Monte Submarino Minerva
Banco Royal Charlotte
Cade
ia Ferraz
Montes Submarinos
da Bahia
Plat de Pernambuco
de PernambucoMontes Submarinos
da ParabaMontes Submarinos
Plat do Rio Grande do Norte
C ad e i a d e F e rn a n d o d e N o ro n h a
Guy ot C ear
Z o n a d e F r a t u r a R o m a nc h e
Z o n a d e F r a t u r a S o P au l o
Ca d e i a N o r t
e
-
Br a
si l e i r a
P l a n c i e A b i s s a l d o C
e ar
Z o n a d e F r a t ur a Q u a
t r o No r t e
El e
va
o d o C
ea
r
D e m e r a r a
P l a n c i e A b i s s a l
C o n e d o A
ma
zo
na
s
M
;
;
;CB>
;CB>
;?B>
;?B>
;@B>
B> B>
;DB>
;DB>
;@B>
;@B>
;
;
Morfologia continental e ocenica
DE@BFBBBFBBB
DBB B DBB @BB
#0('*
Legenda
Morfologia
Morfologia continental e ocenica
Fontes: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Limites Martimos Brasileiros; The Next Generation Blue Marble. Imagens. Washington, D.C.: National Aeronautics and Space Administration - NASAs Earth Observatory, 2004. Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010; e Hydro1K South America. Sioux Falls: U.S. Geological Survey - USGS, Earth Resources Observation and Science, 2009. Modelo digital de elevao, grid de 30 segundos de arco (GTOPO30). Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010.
Nota: A morfologia das reas ocenicas tem como base o Grid Global de 2 minutos - GEODAS, cujos dados foram obtidos em Sandwell, D. T.; Smith, W. H. F.; Becker, J. J. SRTM30 plus: data fusion of SRTM land topography with measured and estimated seafloor topography: version 5.0. Directory Data. San Diego: University of California, 2008. Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010.
Evoluo geolgica dos oceanos
35
B CA
D
Talude
Con
tinen
te
Plataforma Continental
Nvel do marAtol das Rocas Fernando de Noronha
20001000
0-1000-2000-3000-4000-5000-6000
250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
A
B
Plataforma Continental
Con
tinen
te
Talude
Elevao do Cear
Plancie abissal
Nvel do mar
20001000
0-1000-2000-3000-4000-5000-6000
250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
Foz do rio Amazonas1
Cadeia Fernando de Noronha2
F
A
20001000
0-1000-2000-3000-4000-5000-6000
B C D E
Con
tinen
te
PlataformaContinentalTalude
Ilha de TrindadeNvel do mar
Ilha de Martim e Vaz
250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
Cadeia Vitria - Trindade4
A
B
Con
tinen
te
Plataforma Continental
Talude
Montes Submarinos da Bahia
Nvel do mar
250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
20001000
0-1000-2000-3000-4000-5000-6000
Montes submarinos da Bahia3
A
B
Con
tinen
te
Plataforma Continental
Talude
Dorsal So PauloCanal Vema
Elevao do Rio GrandeNvel do mar
250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
20001000
0-1000-2000-3000-4000-5000-6000
Plat So Paulo5
Nvel do marA
BCon
tinen
te
Plataforma Continental
Talude
Plancie abissal
250 500 750 1000 1250 1500 1750 2000
20001000
0-1000-2000-3000-4000-5000-6000
Cone Sul6
Per s morfolgicos ocenicos
Fontes: The Next Generation Blue Marble. Imagens. Washington, D.C.: National Aeronautics and Space Administration - NASAs Earth Observatory, 2004. Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010; e Hydro1K South America. Sioux Falls: U.S. Geological Survey - USGS, Earth Resources Observation and Science, 2009. Modelo digital de elevao, grid de 30 segundos de arco (GTOPO30). Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010.
Notas: 1. Os perfis batimtricos tm um exagero vertical de 900 vezes em relao ao horizontal. 2. O eixo X, referente distncia, est expresso em quilmetros (km) e o eixo Y, referente altitude, est expresso em metros (m).
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
36
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!. !.
!.
!.
P A R A G U A Y
U R U G U A Y
SURINAMEGUYA NE
YA NA
A R G E N T I N A
CAYENNE
BRASLIA
ASUNCIN
MONTEVIDEOBUENOS AIRES
PARAMARIBO
GEORGETOWN
PA
BA
MT
GO
PI
MG
MA
TO
PR
CE
SP
AP
MS
RS
PE
PB
SC
AL
ES
RJ
SE
RN
DF
Cone
d
o R
io G
ran
de
Pl a
t d
o R
io
G
ra
nd
e
P l a
t
d
e S
o
P
a u
l
o
El e v a o d o R i o
G r an d
e
Ca
na
l
V
em
a
D orsal d e S o P
au
lo
Montes Submarinos Jean Charcot
Z o n a d e F r a tu r a R i o d e J a n e i r o
Ca
d e i a V i t r i a - T r i n d a d e
VitriaBanco
Almirante SaldanhaMonte Submarino
BesnardBanco
Banco de Abrolhos
Pla
t d
a B
ahia
Monte Submarino Hotspur
Monte Submarino Minerva
Banco Royal Charlotte
Ca
de
ia Ferraz
Montes Submarinos
da Bahia
Plat de Pernambuco
de PernambucoMontes Submarinos
da ParabaMontes Submarinos
Plat do Rio Grande do Norte
C ad e i a d e F e rn a n d o d e N o ro n h a
Guy ot C ear
Z o n a d e F r a t u r a R o m a n ch e
Z o n a d e F r a t u r a S o P au l o
Ca d e i a N o r t
e
-
Br a
si l e i r a
P l a n c i e A b i s s a l d o C
ea
r
Z o n a d e F r a t u ra Q u a
t r o No r t e
El e
va
o d o C
ea
r
D e m e r a r a
P l a n c i e A b i s s a l
C o n e d o A
ma
zo
na
s
OC
E
AN
OA
TL
N
TI
CO
Natal
Belm
Cuiab
Palmas
Macei
Recife
Macap
Vitria
Goinia
Aracaju
Curitiba
Salvador
Teresina
So Lus
So Paulo
Fortaleza
JooPessoa
Porto Alegre
Campo Grande
Florianpolis
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
-30
-30
-40
-40
-50
-50
-20
0 0
-10
-10
-20
-20
-30
-30
Mapa batimtrico parcial do Atlntico
1:20.000.000
100 0 100 200 300Km
Projeo PolicnicaMeridiano Central: -54
Legenda
Profundidade (metros)
0 a 1.000 m1.000 a 2.000 m2.000 a 3.000 m3.000 a 4.000 m4.000 a 5.000 m5.000 a 6.000 m6.000 a 6.900 m
Ilha da TrindadeIlha Martin Vaz
Atol das RocasArquiplago Fernando de Noronha
Arquiplago So Pedroe So Paulo
Mapas batimtricos e modelos tridimensionais do fundo ocenico
Mapa batimtrico parcial do Atlntico
Fonte: General Bathymetric Chart of the Oceans - GEBCO. In: British Oceanographic Data Centre - BODC. Liverpool, 2010. Disponvel em: . Acesso em: dez. 2010. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.
Evoluo geolgica dos oceanos
37
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
!.
GUYANE
Natal
Belm
Palmas
Macei
Recife
Macap
Vitria
Goinia
Aracaju
Curitiba
Salvador
Teresina
So Lus
So Paulo
Fortaleza
Joo Pessoa
Porto Alegre
de
Florianpolis
Rio de Janeiro
Belo Horizonte
CAYENNE
BRASLIA
BO
PA
BA
GO
PI
MG
MA
TO
PR
CE
SP
AP
RS
PE
PB
SC
AL
ES
RJ
SE
RN
DF
-26
-26
-28
-28
-30
-30
-32
-32
-34
-34
-36
-36
-38
-38
-40
-40
-42
-42
-44
-44
-46
-46
-48
-48
-50
-50
-52
-52
-54
-54
6 6
4 4
2 2
0 0
-2 -2
-4 -4
-6 -6
-8 -8
-10 -10
-12 -12
-14 -14
-16 -16
-18 -18
-20 -20
-22 -22
-24 -24
-26 -26
-28 -28
-30 -30
-32 -32
-34 -34
-36 -36
Mapa batimtrico parcial do AtlnticoLevantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC)
Arquiplago de So Pedroe So Paulo
Arquiplago Fernando de Noronha
Atol das Rocas
Ilha da Trindade
Ilha Martin Vaz
Profundidades (m)!. Capitais Estaduais!. Capitais Federais
Limite do mar territorial(12 milhas nuticas)
Limites InternacionaisLimite Estadual
24 milhas nuticas
Zona econmica exclusiva(200 milhas nuticas)
1:19.000.000100 0 100 200 300
Km
Equatorial de MercatorWGS 84
Legenda
Mapa batimtrico parcial do AtlnticoLevantamento da Plataforma Continental Brasileira (LEPLAC)
Fonte: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Seo de Geomorfologia. Grid batimtrico confeccionado com dados do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira - LEPLAC, cartas nuticas, modelo ETOPO, General Bathymetric Chart of the Oceans - GEBCO e outros dados de domnio pblico em 2004. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
38
Placa
Eur
asit
ica
Co
ne
do
Am
azo
na
s-
Dia
gra
ma
tri
dim
ensi
on
al
C
nio
n d
o Am
azo
nas C
o n
e d
o A m
a z o n a s
O
c
e a
n
o
A
t
l
n
t
i c
o
P a
r
A m
a p
Lege
nda
prof
undi
dade
s (m
)
Con
e do
Am
azon
asD
iagr
ama
trid
imen
sion
al
Font
e: M
arin
ha d
o Br
asil,
Dire
toria
de
Hid
rog
rafia
e N
aveg
ao
, Cen
tro
de
Hid
rog
rafia
da
Mar
inha
, Se
o d
e G
eom
orfo
log
ia. M
odel
o d
igita
l de
terr
eno
conf
ecci
onad
o co
m d
ados
do
Plan
o d
e Le
vant
amen
to d
a Pl
ataf
orm
a C
ontin
enta
l Bra
sile
ira -
LEP
LAC
e o
utro
s d
ados
de
dom
nio
pb
lico
em 2
00
6.
Mod
ifica
do
e fo
rmat
ado
pela
Coo
rden
ao
de
Geo
gra
fia d
o IB
GE.
Not
a: P
ara
mel
hor
repr
esen
ta
o, o
mod
elo
3D f
oi c
onst
rud
o co
m u
m e
xag
ero
de
sua
esca
la v
ertic
al.
Evoluo geolgica dos oceanos
39
Placa
Eur
asit
ica
O c e a n
o
A
t
l n
t
i c o
Ca
dei
a N
ort
e B
rasi
leir
a e
Ca
dei
a d
e F
ern
an
do
de
No
ron
ha
- D
iag
ram
a t
rid
imen
sio
na
l
Rio
Gd
e.
do
No
rte
C e
a r
Ma
ran
h
o
Zona
de
Frat
ura
Rom
anch
e
Zona
de
Frat
ura
So
Pau
lo
Planc
ie Abissal do Cear
Lege
nda
Prof
undi
dade
(m)
O c
e
a
n o
A
t
l
n
t
i
c
o
O c
e a
n o
A
t l
n
t i
c o
Cad
eia
Nor
te B
rasile
ira
e Cad
eia
de F
erna
ndo
de N
oron
haD
iagr
ama
trid
imen
sion
al
Font
e:
Mar
inha
d
o Br
asil,
Dire
toria
d
e H
idro
gra
fia
e N
aveg
ao
, C
entr
o d
e H
idro
gra
fia
da
Mar
inha
, Se
o
de
Geo
mor
folo
gia
. M
odel
o d
igita
l d
e te
rren
o co
nfec
cion
ado
com
d
ados
d
o Pl
ano
de
Leva
ntam
ento
d
a Pl
ataf
orm
a C
ontin
enta
l Br
asile
ira
- LE
PLA
C
e ou
tros
d
ados
d
e d
omn
io
pbl
ico
em
200
4.
Mod
ifica
do
e fo
rmat
ado
pela
Coo
rden
ao
de
Geo
gra
fia d
o IB
GE.
Not
a: P
ara
mel
hor
repr
esen
ta
o, o
mod
elo
3D f
oi c
onst
rud
o co
m u
m e
xag
ero
de
sua
esca
la v
ertic
al.
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
40
Cadeia
Vit
ria
- Trindade
- Diagrama
tridimensional (visto
de Nordeste)
Legenda
Profundidade
(m)
O c
e a
n o
A
t
l
n
t
i c
o
Mo nte
submarino Hotspur
Banco
Besnard
B a
h i a
Esprito
Santo
Cad
eia
Vitr
ia -
Trind
ade
Dia
gram
a tr
idim
ension
al (
vist
o de
Nor
dest
e)
Font
e: M
arin
ha d
o Br
asil,
Dire
toria
de
Hid
rog
rafia
e N
aveg
ao
, Cen
tro
de
Hid
rog
rafia
da
Mar
inha
, Se
o d
e G
eom
orfo
log
ia. M
odel
o d
igita
l de
terr
eno
conf
ecci
onad
o co
m d
ados
do
Plan
o d
e Le
vant
amen
to d
a Pl
ataf
orm
a C
ontin
enta
l Bra
sile
ira -
LEP
LAC
e o
utro
s d
ados
de
dom
nio
pb
lico
em 2
00
4.
Mod
ifica
do
e fo
rmat
ado
pela
Coo
rden
ao
de
Geo
gra
fia d
o IB
GE.
Not
a: P
ara
mel
hor
repr
esen
ta
o, o
mod
elo
3D f
oi c
onst
rud
o co
m u
m e
xag
ero
de
sua
esca
la v
ertic
al.
Evoluo geolgica dos oceanos
41
Cadeia
Vit
ria
- Trindade
- Diagrama
tridimensional (visto
do
sul)
Legenda
Profundidade
(m)
Banco Besnard
Monte
submarino Hotspur
O c
e a
n o
A
t l
n t i c o
Esprito Santo
Bahia
Cad
eia
Vitr
ia -
Trind
ade
Dia
gram
a tr
idim
ension
al (
vist
o do
sul
)
Font
e: M
arin
ha d
o Br
asil,
Dire
toria
de
Hid
rog
rafia
e N
aveg
ao
, Cen
tro
de
Hid
rog
rafia
da
Mar
inha
, Se
o d
e G
eom
orfo
log
ia. M
odel
o d
igita
l de
terr
eno
conf
ecci
onad
o co
m d
ados
do
Plan
o d
e Le
vant
amen
to d
a Pl
ataf
orm
a C
ontin
enta
l Bra
sile
ira -
LEP
LAC
e o
utro
s d
ados
de
dom
nio
pb
lico
em 2
00
4.
Mod
ifica
do
e fo
rmat
ado
pela
Coo
rden
ao
de
Geo
gra
fia d
o IB
GE.
Not
a: P
ara
mel
hor
repr
esen
ta
o, o
mod
elo
3D f
oi c
onst
rud
o co
m u
m e
xag
ero
de
sua
esca
la v
ertic
al.
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
42
Ma
rgem
co
nti
nen
tal
sul
- D
iag
ram
a t
rid
imen
sio
na
l
Lege
nda
prof
undi
dade
s (m
)
O c
e a
n o
A
t l
n
t i
c o
Rio Gd
e. do Sul
Sta. Ca
tarina
Mar
gem
con
tine
ntal
sul
Dia
gram
a tr
idim
ension
al
Font
e: M
arin
ha d
o Br
asil,
Dire
toria
de
Hid
rog
rafia
e N
aveg
ao
, Cen
tro
de
Hid
rog
rafia
da
Mar
inha
, Se
o d
e G
eom
orfo
log
ia. M
odel
o d
igita
l de
terr
eno
conf
ecci
onad
o co
m d
ados
do
Plan
o d
e Le
vant
amen
to d
a Pl
ataf
orm
a C
ontin
enta
l Bra
sile
ira -
LEP
LAC
e o
utro
s d
ados
de
dom
nio
pb
lico
em 2
00
6.
Mod
ifica
do
e fo
rmat
ado
pela
Coo
rden
ao
de
Geo
gra
fia d
o IB
GE.
Not
a: P
ara
mel
hor
repr
esen
ta
o, o
mod
elo
3D f
oi c
onst
rud
o co
m u
m e
xag
ero
de
sua
esca
la v
ertic
al.
Evoluo geolgica dos oceanos
43
Canal submarino
Relevo - Canal e monte submarino em modelo digital do terrenoOceano Atlntico
Monte submarino
Os dados utilizados na confeco desse modelodigital do terreno foram obtidos por levantamentobatimtrico, com tecnologia multifeixe, do Projetode Levantamento da Plataforma ContinentalBrasileira (LEPLAC).
Relevo - Canal e monte submarino em planta Oceano Atlntico
Canal submarino Monte submarino
Legenda Profundidade (m)
Relevo - Canal e monte submarino em plantaOceano Atlntico
Relevo - Canal e monte submarino em modelo digital do terrenoOceano Atlntico
Fonte: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Seo de Geomorfologia. Planta e modelo digital de terreno confeccionado com dados de batimetria multifeixe do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira - LEPLAC XVI em 2010. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.
Nota: Para melhor representao, o modelo 3D foi construdo com um exagero de sua escala vertical.
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
44
Relevo - Monte submarino em planta Oceano Atlntico
Legenda Profundidade (m)
Cume do monte submarino
Os dados utilizados na confeco desse modelodigital do terreno foram obtidos por levantamentobatimtrico, com tecnologia multifeixe, do Projetode Levantamento da Plataforma ContinentalBrasileira (LEPLAC).
Relevo - Monte submarino em modelo digital do terrenoOceano Atlntico
Cume do monte submarino
Relevo - Monte submarino em plantaOceano Atlntico
Relevo - Monte submarino em modelo digital do terrenoOceano Atlntico
Fonte: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Seo de Geomorfologia. Planta e modelo digital de terreno confeccionado com dados de batimetria multifeixe do Plano de Levantamento da Plataforma Continental Brasileira - LEPLAC XVI em 2010. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.
Nota: Para melhor representao, o modelo 3D foi construdo com um exagero de sua escala vertical.
Evoluo geolgica dos oceanos
45
Relevo - Guyot Sirius em modelo digital do terrenoOceano Atlntico
Legenda Profundidade (m)
-3341
-2859
-2481
-2151
-1772
-1291
- 831
- 792
(metros)WGS 84 / *EQM
Relevo - Guyot Sirius em planta Oceano Atlntico
Topo truncado
Os dados utilizados na confecodesse modelo digital do terrenoforam obtidos por levantamentobatimtrico, com tecnologiamultifeixe, executado peloNavio Hidrogrfico Sirius(Diretoria de Hidrografia e Navegao), em abril de 2010. Essa feio est associada Elevao do Rio Grande.
Topo truncado Legenda Profundidade (m)
-3341
-2859
-2481
-2151
-1772
-1291
- 831
- 792
Relevo - Guyot Sirius em plantaOceano Atlntico
Relevo - Guyot Sirius em modelo digital do terrenoOceano Atlntico
Fonte: Marinha do Brasil, Diretoria de Hidrografia e Navegao, Centro de Hidrografia da Marinha, Seo de Geomorfologia. Planta e modelo digital de terreno confeccionado com dados do levantamento batimtrico multifeixe, executado pelo navio hidrogrfico Sirius em abril de 2010. Modificado e formatado pela Coordenao de Geografia do IBGE.
Nota: Para melhor representao, o modelo 3D foi construdo com um exagero de sua escala vertical.
Atlas geogrfico das zonas costeiras e ocenicas do Brasil
46
Placa
Eurasitica
Placa de
Cocos
P l a
c a
A f r
i c a n a
Placa
AfricanaPlaca
Africana
Placa Su
l Americana
Placa
Juan
de Fuca
P l a
c a
E u r a
s i t i
c a
P l a c a
E u
r a s i
t i c
a
P l a
c a
E u r a
s i
t i c
a
P l a
c a
A
f r i
c a
n a
P l a c
a A
u s
t r a
l i a
n a
P l a c a
d o
P
a c
f i
c o
P l a c a
d o
P a c f
i c o
P l a
c a
N
o r t e
A m
e r i c
a n a
Placa das
Filipinas
Placa
do Pacfico
Placa Antrtica
Placa
do Pacfico
Placa Antrtica
Placa
de Nasca
Placa Sul Americana
Placa
Indiana
Placa Australiana
Placa Antrtica
Placa das
Filipinas
Placa
Arbica
Placa
Eurasitica
Placa
Norte
Americana
Placa
Norte
Americana
Placa
Caribenha Placa
Scotia
Placa
do Pacfico
120
120
60
60
00
-60
-60
-120
-120
-180
-180
00
60
60
-60
-60
1:130.000.000
Projeo
de Robinson
Meridiano
central: -54
800
0800
1.600
2.400 km
Placas
Tectnicas - movimentos relativos
e velocidade de deslocamento
Legenda
!
Deslocamento
das
placas - sentido e
velocidade
(entre
0,0
e 14,3 cm/ano)
Limite
de Placa
Ativo -Transcorrente
Limite
de Placa
Ativo - Convergente
Limite
de Placa
Passivo
- Divergente
TectnicaPla
cas
Tect
nic
as -
mov
imen
tos
rela
tivo
se
velo
cida
des
de d
eslo
cam
ento
Font
e: U
nive
rsid
ade
de
Bras
lia
- U
nB, I
nstit
uto
de
Geo
cin
cias
. M
odifi
cad
o e
form
atad
o na
Coo
rden
ao
de
Geo
gra
fia d
o IB
GE.
Not
as:
1. M
apa
elab
orad
o co
m d
ados
de:
Est
ados
Uni
dos
. Geo
log
ical
Sur
vey
. Tec
toni
cs p
late
map
with
its
rela
tive
mov
emen
ts. R
esto
n, 2
010
. Dis
pon
vel e
m: .
Ace
sso
em: d
ez. 2
010
; e G
loba
l vel
ociti
es. In
: GPS
tim
e se
ries.
Pas
aden
a: N
atio
nal A
eron
autic
s an
d S
pace
Ad
min
istr
atio
n -
NA
SA,
Jet
Prop
ulsi
on L
abor
ator
y -
JPL
, 20
10. D
ispo
nve
l em
: .
Ace
sso
em: d
ez. 2
010
. Vel
ocid
ade
de
des
loca
men
to (d
eriv
a) d
as p
laca
s ba
sead
o em
Sis
tem
as d
e Po
sici
onam
eto
Glo
bal (
extr
ad
o d
e Pl
ate
mot
ion
base
d o
n T
he G
loba
l Pos
ition
ing
Sy
stem
- G
PS).
2
. Os
limite
s fo
ram
dig
italiz
ados
sob
re o
Mod
elo
Dig
ital d
e T
erre
no d
o ET
OPO
tom
and
o-se
com
o ba
se o
map
a d
o U
. S. G
eolo
gic
al S
urve
y -
USG
S.
Evoluo geolgica dos oceanos
47
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V
! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V! O ## V
!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V
!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V!O ## V! O ## V!O ## V!O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V
!O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V
!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!O ## V! O ## V! O ## V! O ## V!
O ## V! O ## V!O ## V! O ## V!
O ## V!O ## V!
O ## V!O #