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  AULA 01 LEGISLAÇÃO DO SUS Seção II DA SAÚDE  Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado !ara"tido #edia"te $o%&ti'as so'iais e e'o"(#i'as )*e vise# + red*ção do ris'o de doe"ça e de o*tros a!ravos e ao a'esso *"iversa% e i!*a%it,rio +s aç-es e serviços $ara s*a $ro#oção $roteção e re'*$eração.  Art. 19. São de re%ev/"'ia $ú%i'a as aç-es e serviços de saúde 'ae"do ao oder ú%i'o dis$or "os ter#os da %ei sore s*a re!*%a#e"tação 2is'a%i3ação e 'o"tro%e deve"do s*a e4e'*ção ser 2eita direta#e"te o* através de ter'eiros e ta#é# $or $essoa 2&si'a o* 5*r&di'a de direito $rivado.  Art. 19. As aç-es e serviços $ú%i'os de saúde i"te!ra# *#a rede re!io"a%i3ada e 7ierar)*i3ada e 'o"stit*e# *# siste#a ú"i'o or!a"i3ado de a'ordo 'o# as se!*i"tes diretri3es8 I des'e"tra%i3ação 'o# direção ú"i'a e# 'ada es2era de !over"o: II ate"di#e"to i"te!ra% 'o# $rioridade $ara as atividades $reve"tivas se# $re5*&3o dos serviços assiste"'iais: III $arti'i$ação da 'o#*"idade. ; 1<. O siste#a ú"i'o de saúde ser, 2i"a"'iado "os ter#os do art. 19= 'o# re'*rsos do orça#e"to da se!*ridade so'ia% da U"ião dos Estados do Distrito >edera% e dos ?*"i'&$ios a%é# de o*tras 2o"tes. @ar,!ra2o ú"i'o re"*#erado $ara ; 1< $e%a E#e"da o"stit*'io"a% "< B9 de B000C ; B< A U"ião os Estados o Distrito >edera% e os ?*"i'&$ios a$%i'arão a"*a%#e"te e# aç-es e serviços $ú%i'os de saúde re'*rsos #&"i#os derivados da a$%i'ação de $er'e"t*ais 'a%'*%ados sore8 I "o 'aso da U"ião "a 2or#a de2i"ida "os ter#os da %ei 'o#$%e#e"tar $revista "o ; <: II "o 'aso dos Estados e do Distrito >edera% o $rod*to da arre'adação dos i#$ostos a )*e se re2ere o art. 1== e dos re'*rsos de )*e trata# os arts. 1= e 1=9 i"'iso I a%&"ea a e i"'iso II ded*3idas as $ar'e%as )*e 2ore# tra"s2eridas aos res$e'tivos ?*"i'&$ios: III "o 'aso dos ?*"i'&$ios e do Distrito >edera% o $rod*to da arre'adação dos i#$ostos a )*e se re2ere o art. 1=6 e dos re'*rsos de )*e trata# os arts. 1= e 1=9 i"'iso I a%&"ea e ; <. ; < Lei 'o#$%e#e"tar )*e ser, reava%iada $e%o #e"os a 'ada 'i"'o a"os estae%e'er,8@I"'%*&do $e%a E#e"da o"stit*'io"a% "< B9 de B000C I os $er'e"t*ais de )*e trata o ; B<: @I"'%*&do $e%a E#e"da o"stit*'io"a% "< B9 de B000C II os 'ritérios de rateio dos re'*rsos da U"ião vi"'*%ados + saúde desti"ados aos Estados ao Distrito >edera% e aos ?*"i'&$ios e dos Estados desti"ados a se*s res$e'tivos ?*"i'&$ios o5etiva"do a $ro!ressiva red*ção das dis$aridades re!io"ais: @I"'%*&do $e%a E#e"da o"stit*'io"a% "< B9 de B000C III as "or#as de 2is'a%i3ação ava%iação e 'o"tro%e das des$esas 'o# saúde "as es2eras 2edera% estad*a% distrita% e #*"i'i$a%: @I"'%*&do $e%a E#e"da o"stit*'io"a% "< B9 de B000C IF as "or#as de ',%'*%o do #o"ta"te a ser a$%i'ado $e%a U"ião. @I"'%*&do $e%a E#e"da o"stit*'io"a% "< B9 de B000C ; < Os !estores %o'ais do siste#a ú"i'o de saúde $oderão ad#itir a!e"tes 'o#*"it,rios de saúde e a!e"tes de 'o#at e +s e"de#ias $or #eio de $ro'esso se%etivo $ú%i'o de a'ordo 'o# a "at*re3a e 'o#$%e 4i da de de s* as atri *iç-es e re)*isitos es$e'&2i'os $ara s*a at*ação. .@I"'%*&do $e%a E#e"da o"stit*'io"a% "< =1 de B006C ; =< Lei 2edera% dis$or, sore o re!i#e 5*r&di'o o $iso sa%aria% $ro2issio"a% "a'io"a% as diretri3es $ara os %a"os de arreira e a re!*%a#e"tação das atividades de a!e"te 'o#*"it,rio de saúde e a!e"te de 'o#ate +s e"de#ias 'o#$eti"do + U"ião "os ter#os da %ei $re star assistH"'ia 2i "a"'ei ra 'o#$%e#e"t ar aos Estados ao Distrito >edera% e aos ?*"i'&$ios $ara o '*#$ri#e"to do re2erido $iso sa%aria%. ; 6< A%é# das 7i$teses $revistas "o ; 1< do art. 1 e "o ; < do art. 169 da o"stit*ição >edera% o servidor )*e e4er ça 2*" ç- es e)*i va%e"tes +s de a! e"te 'o#*"i t, rio de saúde o* de a! e"te de 'o#ate +s e"de#ias $oder, $erder o 'ar!o e# 'aso de des'*#$ri#e"to dos re)*isitos es$e'&2i'os 2i4ados e# %ei $ara o se* e4er'&'io.  Art. 199. A assistH"'ia + saúde é %ivre + i"i'iativa $rivada.

Aula 01 Sus Isolada

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AULA 01 LEGISLAO DO SUSSeo IIDA SADEArt. 196. A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao.Art. 197. So de relevncia pblica as aes e servios de sade, cabendo ao Poder Pblico dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentao, fiscalizao e controle, devendo sua execuo ser feita diretamente ou atravs de terceiros e, tambm, por pessoa fsica ou jurdica de direito privado.Art. 198. As aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:I - descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo;II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais;III - participao da comunidade. 1. O sistema nico de sade ser financiado, nos termos do art. 195, com recursos do oramento da seguridade social, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, alm de outras fontes.(Pargrafo nico renumerado para 1 pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) 2 A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios aplicaro, anualmente, em aes e servios pblicos de sade recursos mnimos derivados da aplicao de percentuais calculados sobre: I no caso da Unio, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no 3; II no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadao dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alnea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municpios; III no caso dos Municpios e do Distrito Federal, o produto da arrecadao dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alnea b e 3. 3 Lei complementar, que ser reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecer:(Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)I os percentuais de que trata o 2;(Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)II os critrios de rateio dos recursos da Unio vinculados sade destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municpios, objetivando a progressiva reduo das disparidades regionais;(Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)III as normas de fiscalizao, avaliao e controle das despesas com sade nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;(Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)IV as normas de clculo do montante a ser aplicado pela Unio.(Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) 4 Os gestores locais do sistema nico de sade podero admitir agentes comunitrios de sade e agentes de combate s endemias por meio de processo seletivo pblico, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuies e requisitos especficos para sua atuao. .(Includo pela Emenda Constitucional n 51, de 2006) 5 Lei federal dispor sobre o regime jurdico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentao das atividades de agente comunitrio de sade e agente de combate s endemias, competindo Unio, nos termos da lei, prestar assistncia financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, para o cumprimento do referido piso salarial. 6 Alm das hipteses previstas no 1 do art. 41 e no 4 do art. 169 da Constituio Federal, o servidor que exera funes equivalentes s de agente comunitrio de sade ou de agente de combate s endemias poder perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos especficos, fixados em lei, para o seu exerccio. Art. 199. A assistncia sade livre iniciativa privada. 1 - As instituies privadas podero participar de forma complementar do sistema nico de sade, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito pblico ou convnio, tendo preferncia as entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos. 2 - vedada a destinao de recursos pblicos para auxlios ou subvenes s instituies privadas com fins lucrativos. 3 - vedada a participao direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistncia sade no Pas, salvo nos casos previstos em lei. 4 - A lei dispor sobre as condies e os requisitos que facilitem a remoo de rgos, tecidos e substncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfuso de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercializao.Art. 200. Ao sistema nico de sade compete, alm de outras atribuies, nos termos da lei:I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substncias de interesse para a sade e participar da produo de medicamentos, equipamentos, imunobiolgicos, hemoderivados e outros insumos;II - executar as aes de vigilncia sanitria e epidemiolgica, bem como as de sade do trabalhador;III - ordenar a formao de recursos humanos na rea de sade;IV - participar da formulao da poltica e da execuo das aes de saneamento bsico;V - incrementar em sua rea de atuao o desenvolvimento cientfico e tecnolgico;VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e guas para consumo humano;VII - participar do controle e fiscalizao da produo, transporte, guarda e utilizao de substncias e produtos psicoativos, txicos e radioativos;VIII - colaborar na proteo do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.LEI N 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.Mensagem de vetoRegulamentoDispe sobre as condies para a promoo, proteo e recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes e d outras providncias.

O PRESIDENTE DA REPBLICA,fao saber que oCongresso Nacionaldecreta e eu sanciono a seguinte lei:DISPOSIO PRELIMINARArt. 1 Esta lei regula, em todo o territrio nacional, as aes e servios de sade, executados isolada ou conjuntamente, em carter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurdicas de direito Pblico ou privado.TTULO IDAS DISPOSIES GERAISArt. 2 A sade um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condies indispensveis ao seu pleno exerccio. 1 O dever do Estado de garantir a sade consiste na formulao e execuo de polticas econmicas e sociais que visem reduo de riscos de doenas e de outros agravos e no estabelecimento de condies que assegurem acesso universal e igualitrio s aes e aos servios para a sua promoo, proteo e recuperao. 2 O dever do Estado no exclui o das pessoas, da famlia, das empresas e da sociedade.Art. 3o Os nveis de sade expressam a organizao social e econmica do Pas, tendo a sade como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentao, a moradia, o saneamento bsico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educao, a atividade fsica, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e servios essenciais.(Redao dada pela Lei n 12.864, de 2013)Pargrafo nico. Dizem respeito tambm sade as aes que, por fora do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir s pessoas e coletividade condies de bem-estar fsico, mental e social.TTULO IIDO SISTEMA NICO DE SADEDISPOSIO PRELIMINARArt. 4 O conjunto de aes e servios de sade, prestados por rgos e instituies pblicas federais, estaduais e municipais, da Administrao direta e indireta e das fundaes mantidas pelo Poder Pblico, constitui o Sistema nico de Sade (SUS). 1 Esto includas no disposto neste artigo as instituies pblicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produo de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para sade. 2 A iniciativa privada poder participar do Sistema nico de Sade (SUS), em carter complementar.CAPTULO IDos Objetivos e AtribuiesArt. 5 So objetivos do Sistema nico de Sade SUS:I - a identificao e divulgao dos fatores condicionantes e determinantes da sade;II - a formulao de poltica de sade destinada a promover, nos campos econmico e social, a observncia do disposto no 1 do art. 2 desta lei;III - a assistncia s pessoas por intermdio de aes de promoo, proteo e recuperao da sade, com a realizao integrada das aes assistenciais e das atividades preventivas.Art. 6 Esto includas ainda no campo de atuao do Sistema nico de Sade (SUS):I - a execuo de aes:a) de vigilncia sanitria;b) de vigilncia epidemiolgica;c) de sade do trabalhador; ed) de assistncia teraputica integral, inclusive farmacutica;II - a participao na formulao da poltica e na execuo de aes de saneamento bsico;III - a ordenao da formao de recursos humanos na rea de sade;IV - a vigilncia nutricional e a orientao alimentar;V - a colaborao na proteo do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;VI - a formulao da poltica de medicamentos, equipamentos, imunobiolgicos e outros insumos de interesse para a sade e a participao na sua produo;VII - o controle e a fiscalizao de servios, produtos e substncias de interesse para a sade;VIII - a fiscalizao e a inspeo de alimentos, gua e bebidas para consumo humano;IX - a participao no controle e na fiscalizao da produo, transporte, guarda e utilizao de substncias e produtos psicoativos, txicos e radioativos;X - o incremento, em sua rea de atuao, do desenvolvimento cientfico e tecnolgico;XI - a formulao e execuo da poltica de sangue e seus derivados. 1 Entende-se por vigilncia sanitria um conjunto de aes capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos sade e de intervir nos problemas sanitrios decorrentes do meio ambiente, da produo e circulao de bens e da prestao de servios de interesse da sade, abrangendo:I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a sade, compreendidas todas as etapas e processos, da produo ao consumo; eII - o controle da prestao de servios que se relacionam direta ou indiretamente com a sade. 2 Entende-se por vigilncia epidemiolgica um conjunto de aes que proporcionam o conhecimento, a deteco ou preveno de qualquer mudana nos fatores determinantes e condicionantes de sade individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de preveno e controle das doenas ou agravos. 3 Entende-se por sade do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, atravs das aes de vigilncia epidemiolgica e vigilncia sanitria, promoo e proteo da sade dos trabalhadores, assim como visa recuperao e reabilitao da sade dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condies de trabalho, abrangendo:I - assistncia ao trabalhador vtima de acidentes de trabalho ou portador de doena profissional e do trabalho;II - participao, no mbito de competncia do Sistema nico de Sade (SUS), em estudos, pesquisas, avaliao e controle dos riscos e agravos potenciais sade existentes no processo de trabalho;III - participao, no mbito de competncia do Sistema nico de Sade (SUS), da normatizao, fiscalizao e controle das condies de produo, extrao, armazenamento, transporte, distribuio e manuseio de substncias, de produtos, de mquinas e de equipamentos que apresentam riscos sade do trabalhador;IV - avaliao do impacto que as tecnologias provocam sade;V - informao ao trabalhador e sua respectiva entidade sindical e s empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doena profissional e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizaes, avaliaes ambientais e exames de sade, de admisso, peridicos e de demisso, respeitados os preceitos da tica profissional;VI - participao na normatizao, fiscalizao e controle dos servios de sade do trabalhador nas instituies e empresas pblicas e privadas;VII - reviso peridica da listagem oficial de doenas originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaborao a colaborao das entidades sindicais; eVIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao rgo competente a interdio de mquina, de setor de servio ou de todo ambiente de trabalho, quando houver exposio a risco iminente para a vida ou sade dos trabalhadores.CAPTULO IIDos Princpios e DiretrizesArt. 7 As aes e servios pblicos de sade e os servios privados contratados ou conveniados que integram o Sistema nico de Sade (SUS), so desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas noart. 198 da Constituio Federal, obedecendo ainda aos seguintes princpios:I - universalidade de acesso aos servios de sade em todos os nveis de assistncia;II - integralidade de assistncia, entendida como conjunto articulado e contnuo das aes e servios preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os nveis de complexidade do sistema;III - preservao da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade fsica e moral;IV - igualdade da assistncia sade, sem preconceitos ou privilgios de qualquer espcie;V - direito informao, s pessoas assistidas, sobre sua sade;VI - divulgao de informaes quanto ao potencial dos servios de sade e a sua utilizao pelo usurio;VII - utilizao da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocao de recursos e a orientao programtica;VIII - participao da comunidade;IX - descentralizao poltico-administrativa, com direo nica em cada esfera de governo:a) nfase na descentralizao dos servios para os municpios;b) regionalizao e hierarquizao da rede de servios de sade;X - integrao em nvel executivo das aes de sade, meio ambiente e saneamento bsico;XI - conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios na prestao de servios de assistncia sade da populao;XII - capacidade de resoluo dos servios em todos os nveis de assistncia; eXIII - organizao dos servios pblicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idnticos.CAPTULO IIIDa Organizao, da Direo e da GestoArt. 8 As aes e servios de sade, executados pelo Sistema nico de Sade (SUS), seja diretamente ou mediante participao complementar da iniciativa privada, sero organizados de forma regionalizada e hierarquizada em nveis de complexidade crescente.Art. 9 A direo do Sistema nico de Sade (SUS) nica, de acordo com oinciso I do art. 198 da Constituio Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes rgos:I - no mbito da Unio, pelo Ministrio da Sade;II - no mbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Sade ou rgo equivalente; eIII - no mbito dos Municpios, pela respectiva Secretaria de Sade ou rgo equivalente.Art. 10. Os municpios podero constituir consrcios para desenvolver em conjunto as aes e os servios de sade que lhes correspondam. 1 Aplica-se aos consrcios administrativos intermunicipais o princpio da direo nica, e os respectivos atos constitutivos disporo sobre sua observncia. 2 No nvel municipal, o Sistema nico de Sade (SUS), poder organizar-se em distritos de forma a integrar e articular recursos, tcnicas e prticas voltadas para a cobertura total das aes de sade.Art. 11. (Vetado).Art. 12. Sero criadas comisses intersetoriais de mbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Sade, integradas pelos Ministrios e rgos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.Pargrafo nico. As comisses intersetoriais tero a finalidade de articular polticas e programas de interesse para a sade, cuja execuo envolva reas no compreendidas no mbito do Sistema nico de Sade (SUS).Art. 13. A articulao das polticas e programas, a cargo das comisses intersetoriais, abranger, em especial, as seguintes atividades:I - alimentao e nutrio;II - saneamento e meio ambiente;III - vigilncia sanitria e farmacoepidemiologia;IV - recursos humanos;V - cincia e tecnologia; eVI - sade do trabalhador.Art. 14. Devero ser criadas Comisses Permanentes de integrao entre os servios de sade e as instituies de ensino profissional e superior.Pargrafo nico. Cada uma dessas comisses ter por finalidade propor prioridades, mtodos e estratgias para a formao e educao continuada dos recursos humanos do Sistema nico de Sade (SUS), na esfera correspondente, assim como em relao pesquisa e cooperao tcnica entre essas instituies.Art. 14-A. As Comisses Intergestores Bipartite e Tripartite so reconhecidas como foros de negociao e pactuao entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema nico de Sade (SUS).(Includo pela Lei n 12.466, de 2011).Pargrafo nico. A atuao das Comisses Intergestores Bipartite e Tripartite ter por objetivo:(Includo pela Lei n 12.466, de 2011).I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gesto compartilhada do SUS, em conformidade com a definio da poltica consubstanciada em planos de sade, aprovados pelos conselhos de sade;(Includo pela Lei n 12.466, de 2011).II - definir diretrizes, de mbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organizao das redes de aes e servios de sade, principalmente no tocante sua governana institucional e integrao das aes e servios dos entes federados;(Includo pela Lei n 12.466, de 2011).III - fixar diretrizes sobre as regies de sade, distrito sanitrio, integrao de territrios, referncia e contrarreferncia e demais aspectos vinculados integrao das aes e servios de sade entre os entes federados.(Includo pela Lei n 12.466, de 2011).Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretrios de Sade (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sade (Conasems) so reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matrias referentes sade e declarados de utilidade pblica e de relevante funo social, na forma do regulamento.(Includo pela Lei n 12.466, de 2011). 1o O Conass e o Conasems recebero recursos do oramento geral da Unio por meio do Fundo Nacional de Sade, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convnios com a Unio.(Includo pela Lei n 12.466, de 2011). 2o Os Conselhos de Secretarias Municipais de Sade (Cosems) so reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no mbito estadual, para tratar de matrias referentes sade, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.(Includo pela Lei n 12.466, de 2011).QUESTES DE CONCURSOSQuesto 2 - O financiamento do Sistema nico de Sade (SUS) uma responsabilidade comum dos seguintes setores: a) Da iniciativa privada, da Unio e dos Estados. b) Da iniciativa privada, dos Municpios, da Unio e dos Estados. c) Dos Municpios, da Unio, dos Estados e do Distrito Federal. d) Apenas dos Estados e da Unio. e) Apenas da Unio e do Distrito Federal.Questo 11. De acordo com o Art. 198, da Constituio Federal de 1988, as aes e os servios pblicos de sade constituem um sistema nico, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 1. Descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo. 2. Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais. 3. Participao da comunidade. 4. O Sistema nico de Sade ser financiado, nos termos do art. 195, com recursos do oramento da seguridade social, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, alm de outras fontes.Questo 3 - Segundo a Constituio Federal de 1988 (seo referente sade), a destinao de recursos pblicos para auxlios ou subvenes s instituies privadas com fins lucrativos : a) permitida de forma irrestrita; b) permitida de forma restrita; c) permitida, desde que a instituio comprovadamente necessite do auxilio Ou da subveno para prestar seus servios; d) proibida; e) permitida, desde que o Poder legislativo solicite.Questo 15. Conforme estabelece a Lei Federal N 8.080/1990, so objetivos e princpios do Sistema nico de Sade SUS: 1. a identificao e divulgao dos fatores condicionantes e determinantes da sade. 2. a universalidade de acesso aos servios de sade em todos os nveis de assistncia. 3. a assistncia s pessoas por intermdio de aes de promoo, proteo e recuperao da sade, com a realizao integrada das aes assistenciais e das atividades preventivas. Questo 4. a descentralizao poltico-administrativa com direo nica em cada esfera de governo. Assinale a alternativa CORRETA. A) O item 1 est incorreto. B) Os itens 1 e 3 esto corretos.C) Apenas os itens 2 e 3 esto corretos. D) Os itens 2 e 4 esto incorretos. E) Os itens 3 e 4 esto incorretos. Questo 4 - Conforme o dispositivo da nova Constituio Federativa do Brasil - Art. 200 - qual das alternativas abaixo NO competncia do Sistema nico de sade? a) Executar as aes de vigilncia sanitria e epidemiolgica, bem como as de sade do trabalhador. b) Incrementar em sua rea de atuao o desenvolvimento cientfico e tecnolgico. c) Ordenar a formao de recursos humanos na rea de sade. d) Estimular e garantir exclusividade participao de iniciativa privada na assistncia sade. e) Colaborar na proteo do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.1) UPNET-2010-FMC-UPE. A expresso de que todos tm o mesmo direito de obter as aes e os servios de sade de que necessitam, independentemente da complexidade, custo e natureza dos servios envolvidos, diz respeito : a) Universalidade b) Hierarquizao c) Integralidade. d) Acessibilidade e) Resolutividade.

2) UPNET-2010-FMC-UPE. A Lei N 8.080, de 19 de setembro de 1990 dispe sobre as condies para a promoo, proteo e recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes e d outras providncias, EXCETO:

a) A sade um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condies indispensveis ao seu pleno exerccio b) A sade tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentao, a moradia, o saneamento bsico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educao, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e servios essenciais c) Um dos objetivos do Sistema nico de Sade SUS a assistncia s pessoas por intermdio de aes de promoo, proteo e recuperao da sade, com a realizao integrada das aes assistenciais e das atividades preventivasd) Est includa, ainda, no campo de atuao do Sistema nico de Sade, a execuo de aes de Vigilncia Sanitria e de Vigilncia Epidemiolgica e) No est includa no campo de atuao do Sistema nico de Sade a execuo das aes de sade do trabalhador e de assistncia teraputica integral, inclusive farmacutica.

QUESTES 80805. De acordo com a Lei n 8080/90, analise as proposies abaixo. I- a sade tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentao, a moradia, o saneamento bsico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educao, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e servios essenciais: os nveis de sade da populao expressam a organizao social e econmica do Pas. II- o dever do Estado de garantir a sade consiste na formulao e execuo de polticas econmicas e assistencialistas que visem reduo de riscos de doenas e de outros agravos e no estabelecimento de condies que assegurem acesso da populao carente s aes e aos servios para a sua promoo, proteo e recuperao. III- No permitida a participao da iniciativa privada no SUS. correto o que se afirma em: a) I e II apenas b) II apenas c) I apenas d) III apenas e) I, II e III12. Aplica-se aos consrcios administrativos intermunicipais o princpio da _______________ e os respectivos atos constitutivos disporo sobre sua observncia. (1 artigo 10, Lei n.8080/1990) Para completar o pargrafo citado de acordo com a Lei Federal n. 8080/1990, deve-se marcar como correta a alternativa: A) isonomia B) direo conjunta C) direo nica D) hierarquia E) assistncia13. Nos termos da lei 8.080/90 - a articulao das polticas e programas, a cargo das comisses intersetoriais, abranger, em especial, as seguintes atividades, entre outras, EXCETO: a) alimentao e nutrio b) saneamento e meio ambiente c) cuidados com a famlia d) sade do trabalhador14. De acordo, com a Lei 8.080/90 - sero criadas ___________ de mbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Sade, integradas pelos Ministrios e rgos competentes e por entidades representativas da sociedade civil, com a finalidade de articular polticas e programas de interesse para a sade, cuja execuo envolva reas no compreendidas no mbito do Sistema nico de Sade (SUS). a) comisses intersetoriais b) conselhos de sade c) conselhos especiais d) comisses setorizadas15.Segundo o Art. 14-B da Lei federal 8.080/90: I - Os Secretrios Estaduais de Sade (Ses) e o Conselho de Secretarias Municipais de Sade (Cosems) so reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de matrias referentes sade e declarados de utilidade pblica e de relevante funo social, na forma do regulamento. II - O Conass e o Conasems recebero recursos do oramento geral da Unio por meio do Fundo Nacional de Sade, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, salvo nos casos de convnios com a Unio. III - Os Conselhos de Secretarias Municipais de Sade (Cosems) so reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no mbito estadual, para tratar de matrias referentes sade, desde que vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos. Assinale a alternativa que contenha somente as(a) proposies(o) corretas(a): A) I e III somente B) I somente C) I e II somente D) III somente E) Todas esto corretas.62) VUNESP Pref. De So Carlos / SP 2012 Agente Com. De Sade. Segundo a Lei n. 8.080/90, ao conjunto de aes capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos sade e de intervir nos problemas sanitrios decorrentes do meio ambiente, da produo e circulao de bens e da prestao de servios de interesse da sade d-se o nome de vigilncia: a) epidemiolgica. b) sanitria. c) do trabalho. d) ambiental. e) ecolgica.

01) UEG - 2012 - AGSEP - Analista de Sade Conforme previsto na Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, o conjunto de aes e servios que constitui o Sistema nico de Sade (SUS) inclui as instituiesa) pblicas estaduais e municipais e o Ministrio da Sade.b) pblicas federais no mbito da Unio e do Ministrio da Sade.c) pblicas federais, estaduais, municipais e, complementarmente, a iniciativa privada.d) pblicas municipais e as instituies filantrpicas sem fins lucrativos.02) UEG - 2012 - AGSEP - Tcnico de Sade O atual Sistema nico de Sade (SUS) incorporou o Sistema Nacional de Vigilncia Epidemiolgica, definido em seu texto legal (Lei n 8.080/90). A vigilncia epidemiolgica um conjunto de aes que proporcionaa) o conhecimento, a deteco ou preveno de qualquer mudana nos fatores determinantes e condicionantes de sade individual, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas exclusivas de preveno de DSTs.b) o conhecimento, a deteco ou preveno de qualquer mudana nos fatores determinantes e condicionantes de sade coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas teraputicas de doenas infectocontagiosas.c) o conhecimento, a deteco ou preveno de qualquer mudana nos fatores condicionantes de sade individual, com a finalidade de adotar as medidas de preveno, controle de endemias e desenvolvimento coletivo de tecnologias.d) o conhecimento, a deteco ou preveno de qualquer mudana nos fatores determinantes e condicionantes de sade individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de preveno e controle das doenas ou agravos.