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Revisão de Termodinâmica
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Autor: Prof. Dr. Carlos Alberto R. Brito Júnior
São Luís – MA/Brasil
2015
Agenda
• Aplicabilidade
• Definições gerais
• Calor
• Trabalho e Energia
• 1ª Lei da Termodinâmica e balanço de energia
A Termodinâmica auxilia a Engenharia nos estudos
de sistemas e suas relações com a vizinhança. A
seguir, de maneira simples apresenta-se algumas
aplicações na Engenharia para a Termodinâmica que
consequentemente norteiam as características das
máquinas térmicas.
Instalação de uma Termoelétrica
Usina termoeletrica a carvão
Instalação de uma Termoelétrica
Podemos identificar algumas máquinas térmicas e seus dispositivos usadas para este propósito: •Um gerador de vapor (fornalha ou caldeira); •Uma turbina a vapor; •Um trocador de calor (com a função de condensador), e; •Uma torre de resfriamento.
Instalação de uma Termoelétrica
Um gerador de vapor (fornalha ou caldeira)
Instalação de uma Termoelétrica
•O gerador de vapor (caldeira) utiliza como combustível
o carvão (ou óleo, gás ou biomassa) misturado ao ar
para fornecer calor suficiente à àgua que circula em
uma série de tubos (caldeira aquatubular) onde ao
receber este calor, varia a sua entalpia e
consequentemente o seu estado físico tornando-se,
por fim, vapor superaquecido sob alta pressão;
Instalação de uma Termoelétrica
Turbina
Instalação de uma Termoelétrica
Turbina
O vapor expande na turbina (por meio de um expansor)
de maneira a impulsionar suas palhetas distribuidas ao
longo do rotor, convertendo assim a energia potencial
do vapor em energia cinética fazendo a turbina realizar
trabalho. O gerador elétrico é, portanto, acionado por
esta turbina;
Instalação de uma Termoelétrica
Trocador de calor
Instalação de uma Termoelétrica
Torre de Resfriamento
Instalação de uma Termoelétrica
Trocador de calor
O vapor a baixa pressão deixa a turbina e entra no
trocador de calor. Neste equipamento ocorre a
transferência de calor deste vapor para a água de
refrigeração proveniente da torre de resfriamento. Assim
o vapor a baixa pressão se condensa e pode ser
redirecionado para o gerador de vapor (fechando o ciclo
térmico) ou para outro sistema que requer aquecimento e
que esteja instalado próximo a termoelétrica.
Sistema Usado para identificar o objeto da análise. Ex.: Tubulação onde um fluido escoa. Vizinhança Tudo o que é externo ao sistema. Fronteira Lugar real ou imaginário que separa o Sistema de sua Vizinhança. Sistema fechado Há uma quantidade fixa de matéria. A massa sob análise não entra, nem sai.
Volume de Controle Região do espaço através da qual ocorre fluxo de massa. Estado É a condição termodinâmica de um sistema. Em cada fase podemos ter uma infinidade de estados. Em cada fase a substância pode existir submetida a diversos valores de pressão, temperatura, volume, energia interna, entalpia e etc. O conjunto de duas ou três dessas propriedades define o estado.
Energia interna (U) É a soma de todas as formas de energia microscópicas tais como energia cinética e potencial das moléculas que compõe um sistema. A energia total do sistema E inclui E cinética, E potencial, gravitacional e quaisquer outras formas de Energia. E2 - E1 = (KE2 - KE1) + (PE2 - PE1) + (U2 - U1) energia interna E = KE + PE + U E representa a energia total do sistema U = Energia interna: são todas as outras formas de energia excluindo as cinética e potencial.
Energia interna (U) É a soma de todas as formas de energia microscópicas tais como energia cinética e potencial das moléculas que compõe um sistema. A energia total do sistema E inclui E cinética, E potencial, gravitacional e quaisquer outras formas de Energia. E2 - E1 = (KE2 - KE1) + (PE2 - PE1) + (U2 - U1) energia interna E = KE + PE + U E representa a energia total do sistema U = Energia interna: são todas as outras formas de energia excluindo as cinética e potencial.
Entalpia (H) Em muitos processos termodinâmicos aparece a soma da Energia Interna e do produto PV (Pressão e Volume). Essa combinação constitui uma propriedade denominada entalpia. U + PV = H (entalpia) u + Pv = h (entalpia específica) (entalpia específica/base molar)
A energia calor é transmitida entre o sistema e a vizinhança como resultado de um desequilíbrio térmico. Se for verificado um equilibrio termico entre dois corpos por meio de um terceiro corpo (na prática o termometro) diz que isto é um enunciado para a Lei Zero da Termodinâmica.
. 1 cal = 4,18 J
A taxa de transferência de calor líquida
Calor não é uma propriedade, pois depende de outros parâmetros do processo e não somente dos estados inicial e final. Assim, a quantidade de calor Q transferida durante o processo pode ser dada como:
Em alguns casos é conveniente usar o fluxo de calor por
unidade de área, assim a taxa líquida de transferência de
calor pode ser obtida por:
Unidades:
Condução
Radiação térmica
Convecção O mecanismo da convecção pode ser entendido como a ação combinada de condução de calor na região de baixa velocidade onde existe um gradiente de temperatura e movimento de mistura na região de alta velocidade.
h = Coeficiente de transferência de calor (não é propriedade é empírico)
Inicialmente entende-se por trabalho mecânico como sendo:
Pelas leis de Newton relativa aos movimentos, foi possivel deduzir a Energia Cinética relacionada a um Trabalho como:
Decompondo onde, é uma força vertical que despreza a ação gravitacional e supondo ainda que S é a altura projetada pelo movimento vertical de uma massa, temos para a equação anterior:
o trabalho da força resultante (excluída a força peso) corresponde a soma das variações das energias cinética e potencial do corpo, que em termos de energia pode ser interpretado como ‘a energia transferida ao corpo é igual acúmulo de energia armazenada no corpo na forma de energia cinética e potencial’.
Significando que a energia pode ser transformada de uma forma em outra. Ou seja, é a interpretação matemática para conservação de energia mecânica.
Quando o trabalho promove a expansão ou compressão de um determinado volume temos que:
Se o trabalho for realizado pelo sistema sobre a vizinhança, este trabalho é positivo (seta saindo do sistema). Se for realizado sobre o sistema pela vizinhança, o trabalho será negativo (seta entrando no sistema).
O trabalho líquido realizado por (ou sobre) um sistema adiabático (não há troca de calor entre o sistema e o meio) não depende do processo, mas somente dos estados inicial e final. Assim, pode-se dizer que está ocorrendo a variação de alguma propriedade do sistema. Essa propriedade recebe o nome de Energia e sua variação entre dois estados é definida por:
Muitos processos envolvem taxa de realização de trabalho = potência.
O príncipio de conservação (de energia e de massa) conduzem o modelamento matemático para sistemas fechados e, a partir dessas equações, pode-se adaptar aproximações para calculos em turbinas, bombas e compressores, por exemplo. No entanto, estes dispositivos são mais convenientemente tratados sob a análise de Volume de Controle.
Variação da energia pode ser descrita como um Balanço de Energia para Sistemas Fechados, onde:
O balanço de energia para um sistema que percorre um ciclo Termodinâmico tem a seguinte forma:
F r i o
Q u e n t e
Q e
Q s
W c
Eficiência térmica
Em ciclos de potência reais a eficiência nunca é 1.
F r i o
Q u e n t e
Q s
Q e
W c
Coeficiente de desempenho para refrigeração:
Coeficiente de desempenho de bomba de calor: