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DISCIPLINA: PROTEÇÃO RADIOLÓGICA AULA 10 – RADIOPROTEÇÃO DO PROFISSIONAL Profa. Danielle Filipov 2013

Aula 10 - Radioproteção Do Profissional

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Proteção do profissional

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DISCIPLINA: PROTEO RADIOLGICA AULA 10 RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Profa. Danielle Filipov 2013 ORGANIZAO DA AULA REQUISITOSBSICOSDERADIOPROTEO(NORMA CNEN NN 3.01 2011) CLASSIFICAO DE REAS SISTEMA DE MONITORAO INDIVIDUAL DOSESTPICASEMPROFISSIONAISEM RADIODIAGNSTICO IMPLEMENTAO DA PROTEO EM PROFISSIONAIS ROTINA OPERACIONAL DE PROTEO RADIOLGICA REQUISITOS BSICOS DE PROTEO RADIOLGICA JUSTIFICAO Aprticadeveproduzirbenefcios,paraosindivduosexpostosou paraasociedade,suficientesparacompensarodetrimento correspondente,tendo-seemcontafatoressociaiseeconmicosou outros. Asexposiesmdicasdepacientesdevemserjustificadas, ponderando-seosbenefciosdiagnsticosouteraputicosqueelas venhamaproduziremrelaoaodetrimentocorrespondente, levando-seemcontaosriscosebenefciosdetcnicasalternativas disponveis, que no envolvam exposio.RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Comexceodasprticascomexposiesmdicasjustificadas,as seguintesprticasnosojustificadas,semprequeresultemem aumentodeatividaderadioativanasmercadoriasouprodutos associados: a)asprticasqueenvolvamalimentos,bebidas,cosmticosou quaisqueroutrasmercadoriasouprodutosdestinadosaingesto, inalao, incorporao percutnea ou aplicao no ser humano; b)asprticasqueenvolvamousoderadiaoousubstncias radioativas em mercadorias ou produtos, estando includos, desde j, brinquedos e objetos de joalheria ou de adorno pessoal; c)exposiesdepessoasparafinsdedemonstraoou treinamento.RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL LIMITAO DE DOSE INDIVIDUAL Aexposiodosindivduosocupacionalmente expostos(IOEstrabalhadores)deveserrestringida detalmodoquenemadoseefetivanemadose equivalentenosrgosoutecidos,excedamolimite dedoseespecificadonatabelaaseguir,salvoem circunstncias especiais, autorizadas pela CNEN. Esseslimitesdedosenoseaplicamsexposies mdicas (exposies aos pacientes). RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL [a]Otermodoseanualdeveserconsideradocomodosenoanocalendrio, isto , no perodo decorrente de janeiro adezembro de cada ano. [b]Mdiaaritmticaem5anosconsecutivos,desdequenoexceda50mSv em qualquer ano. [c]Emcircunstnciasespeciais,aCNENpoderautorizarumvalordedose efetivadeat5mSvemumano,desdequeadoseefetivamdiaemum perodo de 5 anos consecutivos, no exceda a 1 mSv por ano. [d] Valor mdio em 1 cm2 de rea, na regio mais irradiada. Paramulheresgrvidasocupacionalmenteexpostas, suas tarefas devem ser controladas de maneira que, a partir da notificao da gravidez, o feto no receba doseefetivasuperiora1mSvduranteorestodo perodo de gestao. Indivduoscomidadeinferiora18anosnopodem estar sujeitos a exposies ocupacionais. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Oslimitesdedoseestabelecidosnoseaplicamaexposiesmdicasde acompanhantesevoluntriosqueeventualmenteassistempacientes.As dosesdevemserrestritasdeformaquealgumdessesacompanhantesou voluntriosnorecebamaisde5mSvduranteoperododeexame diagnstico ou tratamento do paciente. Adoseparacrianasemvisitaapacientesemqueforamadministrados materiaisradioativosdeveserrestritadeformaqueelanoexcedaa1 mSv. OTIMIZAO Em relao s exposies causadas por uma determinada fonte associada a umaprtica,salvonocasodasexposiesmdicas,a proteoradiolgica deveserotimizadadeformaqueamagnitudedasdosesindividuais,o nmero de pessoas expostas e a probabilidade de ocorrncia de exposies mantenham-setobaixasquantopossaserrazoavelmenteexeqvel, tendo em conta os fatores econmicos e sociais.RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL OprincpiodaotimizaocorrespondeaoALARA(AsLowAsReasonably Achievabletobaixoquantorazoavelmenteexequvel)>>Objetivode minimizar as doses a pacientes e trabalhadores. Afilosofiaatualdeseguranadaradiaobaseadanopressuposto conservadordequeadosederadiaoeseusefeitosbiolgicossobreos tecidosvivossomodeladosporumarelaoconhecidacomohiptese linear.Assim,cadadosederadiaodequalquermagnitudepodeproduzir algumnveldeefeitoprejudicialquepodesemanifestarcomoumrisco aumentado de mutaes genticas e cncer. OstrsprincpiosfundamentaisparaauxiliarnamanutenodedosesALARA so: Tempominimizandootempodeexposiodireta,reduz-seadosede radiao; Distnciadobrandoadistnciaentreocorpoeafontederadiao,a exposio radiao ser dividida por um fator quatro; Blindagem utilizao de chumbo para raios X e raios gama so uma forma eficaz de reduzir a exposio radiao. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL CLASSIFICAO DE REAS Parafinsdegerenciamentodaproteoradiolgica,os titularesdevemclassificarasreasdetrabalhocomradiao oumaterialradioativoemreascontroladas,reas supervisionadas ou reas livres, conforme apropriado. Umareadeveserclassificadacomoreacontroladaquando fornecessriaaadoodemedidasespecficasdeproteoe seguranaparagarantirqueasexposiesocupacionais normaisestejamemconformidadecomosrequisitosde otimizao e limitao de dose, bem como prevenir ou reduzir a magnitude das exposies potenciais. Exemplo: sala de exames de uma clnica. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Umareadeveserclassificadacomoreasupervisionada quando,emboranorequeiraaadoodemedidas especficasdeproteoesegurana,devemserfeitasreavaliaesregularesdascondiesdeexposies ocupacionais, com o objetivo de determinar se a classificao continua adequada. Asreascontroladasdevemestarsinalizadascomosmbolo internacional deradiao ionizante, acompanhando um texto descrevendootipodematerial,equipamentoouuso relacionado radiao ionizante. Asreassupervisionadasdevemserindicadascomotal,em seus acessos. Exemplo: sala de comando para os exames. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Deveserclassificadacomorealivrequalquerreada instalao que no seja classificada como rea controlada ou rea supervisionada. Emcondiesnormaisdeoperao,adoseparaindivduos nasreaslivresnodeveultrapassarolimiteprevistopara indivduos do pblico, isto , 1 mSv/ano. Otitulareeventuaisempregadoressoresponsveispelo controledessasreas,demodoagarantirsuaclassificao como rea livre. Para tal, deve ser estabelecido um programa de monitorao adequado, abrangendo todas as possveis vias de exposio. Exemplo: corredor da clnica at o local do exame. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL SISTEMA DE MONITORAO INDIVIDUAL Os objetivos da monitorao individual, para a exposio externa, so: Obterumregistrodadoseefetivae,quando apropriado,dadoseequivalentedemodoa demonstrar conformidade com os limites de dose. Contribuirparaocontroledasoperaeseparao projeto das instalaes. No caso de sobrexposies, fornecer informaes para o planejamento, acompanhamento e tratamento. Mas,antesdemaisnada,precisosaberquais trabalhadores sero monitorados. Ocritrioaseraplicadoparaquetodosos trabalhadoresocupacionalmenteexpostossejam monitorados. A monitorao deve ser considerada para quem trabalha emreascontroladas(tcnicosoutecnlogos)epara quem eventualmente trabalha (mdicos e enfermeiros). Emgeral,gruposemquesejapossvelpreverque recebero doses efetivas anuais menores que 1 mSv no precisam ser monitorados. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Oserviodemonitoraoindividualregulamentadoe controlado pela Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN) eexistem,noBrasil,cercade15laboratrioscredenciados que realizam esse servio de monitoramento. A contratao desse servio uma obrigao do empregador, assimcomoeledevemanterumcontrolededosesdos funcionrios. Todoindivduoocupacionalmenteexpostodeveestar submetido a um programa de controle da sade. Poroutrolado,obrigaodofuncionriousaromonitor individualcorretamente,segundoasinstruesrecebidas pelo empregador. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Devemserobservadososseguintespontos,acercadamonitorao individual: Odosmetro(monitor)deveserusadonicaeexclusivamentena instituioondeofuncionriotrabalha.Elenopodeus-loemoutro servio, nem lev-lo para outro local. O usurio deve pegar o dosmetro no incio de suas atividades e guard-lo no final do expediente. Nolocaldetrabalho,osdosmetrosdevemserguardadosemlocal especfico(juntosaodosmetropadronoexposto),distantedo calor, da baixa umidade e afastados das fontes de radiaes ionizantes. Odosmetrodeverserportadonapartesuperiordotrax,coma identificao para frente, sem que haja quaisquer objetos frente dele. SeousurioestiverusandoumaventaldePb,odosmetrodeveestar por fora do avental e portado da mesma forma. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Amonitoraofeitamensalmente.Decorridooperododeuso,a instituioreceberumanovaremessadedosmetros;ento,os dosmetrosdoperodoanteriorserosubstitudoseenviadosao laboratrio para a leitura e emisso do relatrio de doses individuais. Osrelatriosdevemseravaliadospelosupervisordeproteo radiolgicaeostrabalhadoresseroinformadosdasuadoseno perodo. Muitasvezes,osvaloresmedidosnamonitoraoindividualsoto pequenos que no so de interesse. Paraisso,define-seumvalorchamadodenvelderegistro:acima dessenvel,osvaloressoregistrados;abaixo,soconsiderados como zero. Dependendo do valor, algumas providncias podem ser tomadas: RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Nveis de referncia de dose aplicados na monitorao individual Nvel de RefernciaCaractersticaValor (mSv/ms) Nvel de RegistroValor acima do qual os valores sero registrados e abaixo do qual as medidas sero consideradas iguais a zero 0,2 Nveis de Investigao Quando se excede esse valor, deve-se investigar e os resultados sero guardados na instituio Quando se excede esse valor, deve-se investigar e elaborar um relatrio de providncias 1,5 6,0 Investigao Especial Quando se excede esse valor, deve-se providenciar uma investigao especial e, havendo confirmao da exposio do usurio, este deve ser submetido a uma avaliao de dosimetria citogentica 100 DOSESTPICASEM PROFISSIONAISDE RADIODIAGNSTICO visvel, no grfico esquerda, queaquantidadede profissionaisnareada radiologiaaumentounos ltimos20anose,nogrfico direita percebe-se que as doses diminurampraticamentepela metade. Aradiografiasimplesa tcnica mais empregada, sendo aresponsvelpelamaior exposioaospacientes.Mas, examesempregadoscom menorfrequncia,comoa fluoroscopia,geramdoses ocupacionais mais elevadas. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Doses PequenasDoses MdiasGrandes Doses Exames gerais de radiologia convencional Exames em aparelhos mveis Tomografia Computadorizada, na sala de comando Mamografia Exames de fluoroscopia gerais, em telecomandadas Exames de fluoroscoia tipo arco em C Tomografia Computadorizada, na sala de exames Hemodinmica Angiografia Procedimentos Intervencionistas PEQUENASDOSES:durantearadiografiasimples,o profissionalficanacabinedecomandoe,seainstalao estive adequada, estar protegido da radiao espalhada. Nesta condio, a dose efetiva recebida pelo tcnico menor que 1 micro-Sv por exposio, para exames feitos com 80 kV e 40 mAs. Osaparelhosmveissoprojetadosparaatendimentode pacientes em leitos, UTIs ecentro cirrgico. Mediesdonvelderadiaoespalhadaporesses equipamentosindicamumadoseefetiva(a1mdedistncia do paciente) entre 0,4 e 1 micro-Sv, por exposio (feitas com 80 kV e 4 mAs). Todasaspessoasdentrodeumraiode2memtornodo paciente devem usar equipamentos de proteo. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Embora a exposio do paciente em exames de tomografia computadorizadasejaelevada,paraosprofissionais,que ocupam a sala de controle de tomografia, esta uma fonte deexposiodepoucaimportncia,poisaexposio muito baixa. Noentanto,seforexigidaapresenadoprofissional dentro da sala, junto ao paciente, a dose recebida passa a ter importncia e indispensvel o uso de vestimentas de proteo. Osnveisdeexposiovariammuito,dependendoda tcnica,massoencontradosvaloresdedosenoar, prximo ao aparelho, de 5 a 20 micro-Gy, por imagem. Nessecaso,adoseefetivapodechegara0,4mSvpor exame, sem o uso de vestimentas. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Namamografia,abaixaenergia(naordemde20 keV) e o feixe altamente colimado fazem com que ooperadorsejaexpostoapenasradiao secundria,facilmentecontroladaporuma barreiraprotetoradeespessurade2mmde chumbo. Assim,aexposioocupacionalemmamografia tobaixaquenosedistinguedaradiao natural. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL DOSESMDIAS:ousodefluoroscopia representaamaiorfontedeexposio ocupacional em medicina. Sem o uso de qualquer acessrio de proteo, a taxa de dose no ar prximo ao paciente pode ultrapassar 2 mGy/h. Ousodeequipamentotelecomandado(que possuicomandosdemovimentaoda estativa,docabeoteedamesa,acionados remotamentenopaineldecontrole,como cabeotesobreamesa)possibilitaqueo profissionalrealizeosexamesapartirda cabinedecomando,quasenoficando exposto radiao. Contudo,se o procedimentoexigirapresena doprofissionaljuntoaopaciente,ousode vestimentas de proteo indispensvel.Existem, tambm, as unidades de fluoroscopia tipo ArcoC,usadasemprocedimentoscirrgicos (colocao de prteses). Nessesprocedimentos,semprehapresenade um profissional durante a cirurgia.Nesseaparelho,pode-seapontarofeixeem qualquerdireo,poisoaparelhorotaciona, podendo o tubo ficar sob ou sobre o paciente. Aexposioocupacionalmaiorquandootubo estiver acima do paciente. Duranteprocedimentosfluoroscpios,ataxade dosenoar,tpica,naequipede0,5a2mGy/ha 50cmdopaciente(empregando110kVe2,5mA, com o tempo de fluoroscopia podendo chegar a 20 minutos). Asexposiesnopacienteenosprofissionais podem ser minimizadas com o uso de fluoroscopia pulsada,aoinvsdacontnua,almdeoutras tcnicas: RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Avisaraosmembrosdaequipea eminncia do disparo Manter mnimo o tempo de feixe ligado Usar sempre as vestimentas de proteo Posicionar o detector o mais prximo do pacienteeotuboomaisdistante possvel Ficar ao lado do detector, quando o feixe for horizontal Manter o tubo sob o paciente quando o feixe for vertical Manter as mos fora do feixe primrio (quando for necessrio conter o paciente ou administrar o contraste RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL GRANDESDOSES:nestacategoriaestoagrupados procedimentosdeangiografia,almdasaplicaesna neurorradiologia e radiologia vascular. Nessesprocedimentosostemposdefluoroscopiaso longos. Opacienterequermuitaateno,o que,almdomdico, fazcomqueestejamoutrosprofissionaisduranteo procedimento. Paraexamesdehemodinmica,existemequipamentos com intensificador de imagem montados em arcos. Astaxasdedosenoardependemdaorientaodoarco em C. Ataxadedoseocupacional,notampodamesa,pode chegar de 200 a 1000 mGy/min. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Durante exames de angiografia, mielografia e broncografia, so registradas doses equivalentes na regio do cristalino e datireoidedaequipemdicaquevariamde60a270 micro-Sv por procedimento. Nessesestudos,aproximadamente90%dasexposies ocorremduranteainjeodecontraste;seainjeofor remota, esperam-se doses menores. Ocateterismocardacoapresentapotencialdedoses ocupacionais muito elevado. A taxa de dose no ar no tampo da mesa de 0,9 mGy/min. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Portanto,adosedecorrentedecada procedimento em uma instalao depende muito doprocedimento,dacondutadomdicoem relaorealizaodosprocedimentos,das caractersticasdopaciente,dacondutade segurana,dotreinamentoedaexperinciado pessoal envolvido. Aproteoindicadaparaaequipedevesera mesma para doses mdias. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL IMPLEMENTAO DA PROTEO DE PROFISSIONAIS Umnveladequadodeproteoalcanadoquandoa infraestruturafsicaeasuaoperaosoadequadamente planejadas e instaladas. Assimcomoainfraestrutura,todososequipamentos radiolgicoseacessriosdevemseraceitosformalmentede acordo com mtodos estabelecidos por legislao, normas ou recomendaes, para ento entrar em funcionamento. Apartirda,arotinadetrabalhodeveserbemconhecida pelosprofissionais,comprocedimentosclaroseos equipamentosdevempassarporumamanuteno preventiva e corretiva. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Oplanejamentoadequadodeumasaladeexames deve levar em considerao quais procedimentos sero realizadosesuaquantidade(relacionadacargade trabalho),adisposiodoequipamentoderaiosXe acessrios de apoio dentro da sala. Asaladeveterdimensesedisposiesde equipamentos,mveiseacessrioscompatveiscom osprocedimentos,devepossibilitarfcilacessoa macasecadeirasderodamesadeexamese possibilitar fluxo adequado para a realizao de tarefas. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Umdosmeiosmaiselementaresdeproteo radiolgica usar a distncia como meio de proteo. Aintensidadedaradiaodiminuicomoquadradoda distncia fonte. Estarelaovlidaparaumafontepontual,porm, tambm,vlidaparaoespalhamentoresultanteda irradiao de um paciente. Portanto,seasdimensesdasalapermitiremuma distncia muito diferente de 1,5 m entre as bordas da mesa deexameeasbarreirasmaisprximas,anecessidadede blindagem sobre as paredes ser menor. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Os exames cuja execuo de maior complexidade, frequentemente,requeremapermannciadeum profissionalprximoaopacienteduranteo procedimento e maior a quantidade de radiografias. Assim,imprescindveloplanejamentocuidadoso detodasasetapasderealizaodoprocedimento, dispondo-seosmateriaiseacessriosem quantidadeadequadaenasequnciacertade utilizao. Arepetiodessesexamesporerrode planejamento inaceitvel. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Acargadetrabalhopararadiografias,deforma simplificada,asomadomAsdetodososexamesrealizados por semana. Como resulta em um nmero grande, em geral da ordem de 6000mAsporsemana,essevalorconvertidoemmAmin, resultando em 1000 mAmin por semana. A carga de trabalho usada para o clculo de blindagens de umainstalao:quantomaioracargadetrabalho,maiora necessidade de proteo. Mas, a carga de trabalho pode aumentar ou diminuir depois que a sala entra em funcionamento; por isso,as blindagens devem ser verificadas periodicamente para sua adequao. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Muita ateno deve ser dada s especificaes dos aparelhos de raios X que sero utilizados. Soasnecessidadesclnicasquedefinemas caractersticas do aparelho de raios X; por exemplo, seforprevistaumagrandequantidadedeexames de trax, o aparelho deve ser capaz de operar com altokVepequenomAsesupordeumsuporte vertical para os chassis. Domesmojeitoqueummamgrafoopera, necessariamente, a baixo kV e alto mAs. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Outro ponto que requer ateno permanente manter osreceptoresdeimagememcondiesadequadasde uso,pois,nocasodoscrans,osmateriaisse desgastamcomotempoedevemsertrocados periodicamente. Asquantidadesdevemsercompatveiscomos procedimentosrealizados,sejaemtamanho,sejaem resposta radiao. Chassiscomcransdesgastados,misturadoscom outrosdecransnovos,semadevidaidentificao, podemacarretarretomadasdevidasadiferenasnas respostas e devem ser evitados. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Asvestimentasplumbferasdeproteosoosaventais, luvas,culoseoutrasblindagensdecontatoutilizadas para a proteo dos pacientes, de acompanhantes ou de profissionais durante s exposies. Emtodasassalasdevemestardisponveisvestimentas em quantidade e em condies adequadas. Osaventaisdiferembastantequantoaofeitio;existem diversosfabricantesqueconferemaosseusprodutos alguma caracterstica que os diferencie. Emgeral,acamadaprotetorafeitadeborracha plumbferaeacamadaexternaderevestimento sinttico. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Quantoproteo,sofabricadosaventaiscom equivalnciade0,25ou0,5mmdechumbo,enquantoos aventais fabricados no exterior so de 0,35 mm, em vez de 0,25 mm. As vestimentas no possuem validade estabelecida, mas, se forem manipuladas com cuidado, podem durar vrios anos. Amaneiracomosoguardadosinfluidiretamentenasua durabilidade. Oidealquesejammantidasemumsuporteapropriado, do tipo toalheiro. Ocritrioparaqueacamadaprotetorasejantegra,no apresentando quebras ou fissuras. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Oaventaldevecobrir todaaextensodos ombrosefrontalde umapessoaadultaat prximo ao joelho. Existemdiversostipos, sendoosmaiscomuns osdeproteofrontal, frontaledorsaleos conjuntosdotiposaiote e colete. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Em uma sala de exames gerais, devem estar disponveis, pelo menos, um avental e um protetor de tireoide; j nos locais em quehnfaseemexamespeditricos,devehaver,pelo menos,duasunidadesdecadae,pelomenos,umparde luvas. Se,pormotivojustificvel,fornecessrioficarforadacabine decomandooudobiombo,oprofissionaldeveusaravental plumbfero e protetor de tireoide. Quando for necessrio conter ou amparar o paciente durante o exame, esta tarefa deve ser confiada, preferencialmente, ao parente ou responsvel que o acompanha, o qual dever usar avental,protetordetireoideeluvas(casosasmosestejam prximas ao feixe primrio). RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Nassalasemqueusadafluoroscopia,os profissionaisquepermanecemprximosao pacientedevemusarumaventalcomproteo frontaledorsal,protetordetireoideeculos plumbferos. Osdemaisprofissionaisquecirculampelasala, desdequesuapresenasejamimprescindvel, devemusarpelomenosoaventalcomproteo frontal e protetor de tireoide. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL Umcomponentedegranderelevnciaparasealcanarumnvel adequadodeproteoradiolgicaocomportamentopessoalde cadatrabalhadornoscuidadoscomaproteoemcadamomento da rotina de trabalho. Nestesentido,aeducaocontnuatemafunodetrazernovas informaeseenfatizarcomoastarefas,mesmoasmaiscotidianas devem ser realizadas. Frequentemente,arotinaintensadetrabalhofazcomquedeixem de ser tomados cuidados importantes, como, por exemplo: observar atentamente o paciente no momento da exposio; efetuar o correto posicionamento; certificar-sedequeaportadasaladeexamesesteja completamente fechada no momento da exposio; utilizar corretamente as vestimentas de proteo. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL ROTINA OPERACIONAL DE PROTEO RADIOLGICA 1. Usar o dosmetro do incio ao fim das atividades dirias; 2. Odosmetrodeveserfixadonojaleco,demodoque no haja qualquer objeto frente do dosmetro; 3. Quandoseusaumaventalplumbfero,odosmetro deve estar sobre o avental; 4. Duranteaausnciadousurio,odosmetrodeveser mantido junto ao dosmetro padro, no local designado; 5. Emcasodeexposioacidentalpessoaloudo dosmetro,osupervisordevesercomunicado imediatamente;RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL 6.Todososprofissionaisdevemmanter-sedentro dacabine decomandoouprotegidosporbiomboplumbfero,durante arealizaodeexameseobservaropacienteduranteo procedimento; 7.AsportasdeacessosaladeraiosXdevempermanecer fechadas durante as exposies; 8.Durantearealizaodeprocedimentos,spodero permanecernasalaopaciente,otcnico/tecnlogoeo mdico.Excepcionalmente,podeserrequeridaapresena de outra pessoa, para conter o paciente, e essa pessoa deve estar devidamente protegida com vestimentas plumbferas; RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL 9. Identificar o paciente, se possvel pedindo que ele fale seu nome completo; 10.Ler atentamente a prescrio do exame; em casodedvidasouincorrees,consultaro solicitante; 11.Efetuaropreparoeoposicionamentodo paciente,objetivandosempreevitarexposies desnecessrias. RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL REQUISITOS BSICOS DE RADIOPROTEO: JUSTIFICAO LIMITAO DE DOSE OTIMIZAO CLASSIFICAO DE REAS REAS CONTROLADAS REAS SUPERVISIONADAS REAS LIVRES SISTEMA DE MONITORAO INDIVIDUAL ROTINA DE TULIZAO DO DOSMETRO NVEL DE REGISTRO NVEL DE INVESTIGAO NVEL DE INVESTIGAO ESPECIAL DOSES TPICAS EM PROFISSIONAIS EM RADIODIAGNSTICO PEQUENAS DOSES DOSES MDIAS GRANDES DOSES IMPLEMENTAO DA PROTEO EM PROFISSIONAIS PLANEJAMENTO DA SALA (TIPO DE PROCEDIMENTOS, QUANTIDADE DE PROCEDIMENTOS E CARGA DE TRABALHO) DIMENSES ADEQUADAS DA SALA IMPLEMENTAO DO FATOR DISTNCIA CONHECIMENTO DAS ETAPAS DE REALIZAO DO EXAME EXISTNCIA DE VESTIMENTAS PLUMBFERAS NA SALA BOAS CONDIES DOS RECEPTORES DE IMAGEM EDUCAO DOS PROFISSIONAIS RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL ROTINA OPERACIONAL DE PROTEO RADIOLGICA UTILIZAODEDOSMETRODAMANEIRACORRETA,BEM COMO O SEU ARMAZENAMENTO APS O TRABALHO LOCALIZAODOPROFISSIONALNASALADECOMANDO OU ATRS DE UM BIOMBO DE Pb DEIXAR AS PORTAS DA SALA DE EXAME FECHADAS RESTRINGIR A QUANTIDADE DE PESSOAS NA SALA CERTIFICAR-SEDAIDENTIFICAODOPACIENTEEDA PRESCRIO DO EXAME CERTIFICAR-SEDOPOSICIONAMENTODOPACIENTEANTES DA EXPOSIO RADIOPROTEO DO PROFISSIONAL