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Nutrio de Ruminantes
Prof. Luciane Rumpel Segabinazzi
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA
CAMPUS DE DOM PEDRITO
CURSO DE ZOOTECNIA
Aula 2 PROCESSOS GERAIS DA DIGESTO
DIGESTO
Envolve os processos fsico-qumicos e biolgicos que
so submetidos os alimentos no interior do trato
gastrintestinal (TGI) em que os compostos complexos,
(ex.: protena, carboidratos, lipdios) so
transformados em compostos simples para que
possam ser absorvidos.
FUNO DA DIGESTO
Digerir e absorver os nutrientes dos alimentos e excretar os produtos
no aproveitados pelo organismo.
A Intensidade dos processos fsicos qumicos e fermentativos tambm
dependem do hbito alimentar dos animais.
A digesto compreende trs aes:
1- Mecnica
2- Qumica
3- Fermentativa
1) AO MECNICA:
Na digesto mecnica, uma poro do alimento
quebrada em pores menores, sem alterao na sua
composio qumica.
Favorece a digesto uma vez que aumenta a superfcie
de contato do alimento com as enzimas digestivas
Locais onde ocorre a digesto:
-Boca, estmago de monogstricos, moela das aves
e rmen-retculo dos ruminantes;
Na digesto qumica: alimentos complexos so
quebrados em compostos mais simples por um
processo de hidrlise.
Esta alterao da estrutura qumica dos alimentos
catalizada por enzimas e ocorre em etapas
2) AO QUMICA:
Hidrlise
2) AO QUMICA
A digesto qumica finaliza quando so
originados os constituintes unitrios do alimento
complexo.
Amido : glicose
Protena: aminocidos
Lipdeos: cidos graxos (saturados ou insaturados)
A digesto fermentativa um processo semelhante a
digesto qumica , porm, as enzimas que atuam na
estrutura dos alimentos so produzidas por
MICRORGANISMOS que habitam o trato digestrio dos
animais.
Pr-estmagos (rumen, retculo e omaso:
Ruminantes
Intestino grosso: cavalos, coelhos, sunos
3) AO FERMENTATIVA
Absoro
- a passagem de nutrientes, gua, vitaminas e ons pela parede intestinal para alcanar os vasos sanguneos e serem distribudos aos tecidos do organismo.
- A absoro ocorre:
- intestino delgado, - intestino grosso - rmen.
Excreo
- a eliminao dos resduos do processo de digesto que no foram absorvidos.
- Fazem parte: - Produtos indigestveis; -Produtos que no sofreram ao digestiva, - Produtos que sofreram ao digestiva parcial;
TIPOS DE SISTEMAS DIGESTIVOS
Trs diferentes tipos de sistemas digestivos:
Monogstricos estmago simples
Animais com ceco funcional estmago simples com
intestino desenvolvido com ceco funcional (ex: cavalo e
coelhos)
Ruminantes estmago multi-compartimentado
(rmen, retculo, omaso e abomaso)
Servem para realizar trs funes fundamentais:
DIGESTO
ABSORO
EXCREO
O APARELHO DIGESTIVO (TGI)
O APARELHO DIGESTIVO - constitudo por reservatrios que se comunicam.
formado por:
-Boca
-Esfago
-Estmago (Ruminantes possuem pr-estmagos -Rmen,
Retculo, Omaso)
-Intestino Delgado: (Duodeno, Jejuno e leo)
-Intestino Grosso: (Ceco, Clon e Reto);
- Glndulas anexas: Glndulas salivares, pncreas, vescula
biliar, fgado.
FATORES ENVOLVIDOS NO FUNCIONAMENTO NORMAL DO TGI :
Fatores mecnicos: preenso, mastigao, deglutio, motilidade gstrica e intestinal e defecao. Fatores secretrios: atividade das glndulas digestivas ( salivares, gstricas, intestinais, pncreas e fgado). Fatores qumicos: atividade de enzimas, cidos e substncias tamponantes (bicarbonatos, fosfatos, sais biliares, etc). Fatores microbiolgicos: processos fermentativos Fatores hormonais: hormnios que controlam todo o processo digestivo
Existe uma relao estreita entre o hbito alimentar das espcies e o
processo de digesto:
1) TGI simples representado pelo:
-Homem:
-Macacos:
-Sunos:
-Ces e gatos: carnvoros.
2) TGI simples com ceco funcional, representado pelo:
-Cavalos: herbvoros
-Coelhos: herbvoros
-Ratos: onvoros
onvoros
Diviso do TGI quanto ao hbito alimentar
3) TGI composto representado pelos:
-Bovinos
-Ovinos
-Caprinos
-Bubalinos
4) TGI especfico das aves representado pelos:
-Frangos
-Patos
-Gansos
-Perus
onvoros
ruminantes
1. BOCA E ESFAGO
Ingesto
Mesmo animais de mesmo hbito alimentar, como ovinos, bovinos e
eqinos, podem apresentar diferentes formas de ingesto;
Enquanto ovinos utilizam os lbios, que so mveis e geis, os bovinos
utilizam a lngua, uma vez que apresentam lbios rgidos, o eu lhes
conferem menor seletividade do que os ovinos.
Os eqinos, por outro lado, apresentam hbito de pastejo diferenciado
em relao aos ruminantes, j que na apreenso dos alimentos a
principal estrutura utilizada o lbio superior, o que implica no corte
mais baixo da forragem;
Mastigao e Deglutio
A mastigao tem como funo a quebra dos alimentos, o
que aumenta a superfcie para atuao de enzimas, alm de
umidificar o alimento e facilitar a deglutio.
A deglutio a passagem do alimento da boca para o
estmago e o alimento levado ao estmago por
movimentos peristlticos.
Na boca os alimentos so mastigados e misturados com a
saliva.
Em alguns animais, particularmente onvoros na boca j inicia a
digesto do amido.
Na boca e esfago no ocorre absoro de nutrientes
Mastigao e Deglutio
2 Digesto enzimtica
DIVIDIDAS EM:
1) Enzimas luminais secretadas por glndulas excrinas e agem
no lmen do tratogastrintestinal;
Produzidas pelas glndulas salivares, parede do estmago e pncreas
(suco pancretico)
2) Enzimas da borda em escova ficam na superfcie das
clulas epiteliais que formam a mucosa do lmem do tratogatrintestinal.
Produzidas pelas clulas do intestino delgado (enzimas do suco
entrico)
O processo digestivo dos animais influenciado
pela ao de secrees digestivas as quais so:
A- Secreo salivar
B- Secreo gstrica
C- Suco pancretico
D- Suco intestinal ou entrico
E- Secreo biliar
A. Secreo salivar A secreo salivar produzida pelos trs pares principais de
glndulas salivares:
1) Partida,
2) Submandibular;
3) Sublingual.
A secreo salivar produzidas pelos cinos e secretadas por
ductos;
FUNO DA SALIVA:
a- Lubrificante:
O efeito lubrificante da mucina (uma glicoprotena) auxilia na deglutio.
A dissoluo de alimentos slidos importante para a percepo gustativa.
b Digestiva:
Age sobre o amido, especificamente sobre as ligaes retilneas entre
duas molculas de glicose.
Na saliva contm a enzima -1,4 amilase (ptialina) que uma enzima
semelhante amilase pancretica, atua na hidrlise do amido, mais
precisamente nas ligaes - 1,4 da cadeia do polissacardeos.
No hidrolisa as ligaes da extremidade nem as - 1,6 (presente na
celulose)
A ao da amilase limitada pelo pouco tempo de permanncia do
alimento na boca e porque a amilase logo inativada em virtude do pH cido do
estmago.
FUNO DA SALIVA:
b Digestiva:
Na saliva dos RUMINANTES:
- No contm enzimas digestivas;
- Sua funo de reciclagem de nitrognio, pois fornecer nitrognio no
protico (uria), assim como, tambm fornece fsforo e sdio que sero
utilizados pelas bactrias e protozorios do rmen;
A saliva dos ruminantes tambm contm sais (carbonatos bicarbonato de
sdio) que auxiliam na mantena do pH adequado no rmen (6,2 a 6,8).
Fase psquica ou ceflica - caracterizada pela secreo de saliva antes
mesmo do animal ingerir o alimento (viso, cheiro, estmulo condicionado)
Fase oral - aumento da secreo provocado pela presena de alimento na
boca. A fase oral e ceflica, juntas, correspondem a aproximadamente 90% do
volume de saliva produzido.
Fase gstrica - aumento da salivao decorrente da presena de alimento
no estmago. A secreo nesta fase s ocorrer em grande quantidade quando
o alimento presente no estmago for irritante para a mucosa gstrica.
A secreo salivar pode ser dividida em fases, de acordo com o estmulo inicial:
A secreo esofgica basicamente de muco, estimulada pelo contato do alimento com as clulas mucosas que revestem
o esfago.
Existem aves que produzem uma secreo nutritiva por ocasio da reproduo com finalidade de alimentar os filhotes.
Trata-se de uma descamao da mucosa do rgo e foi denominada leite de papo.
Tal produto estimulado pela prolactina (hipofisria) e tal produto serve para ser regurgitado no bico dos filhotes enquanto no podem
deixar os ninhos em busca de alimento.
2. ESTMAGO
2. Estmago
O estmago tem funes importantes dentro do processo digestivo,
principalmente as relacionadas com a MOTILIDADE GSTRICA.
Uma destas funes o ARMAZENAMENTO DE ALIMENTOS e a
outra, a quebra dos alimentos.
No estmago iniciada a digesto de protenas, mas no ocorre
absoro de nutrientes.
O armazenamento de alimento no estmago possvel devido
ocorrncia do relaxamento;
Os estmulos para que ocorra o relaxamento so a deglutio e
a distenso gstrica provocada pela entrada de alimento no
estmago.
A capacidade de armazenar possibilita ao animal, principalmente
monogstricos, ingerir grandes quantidades de alimentos, poucas
vezes por dia.
Motilidade Estomacal: Armazenamento, mistura e esvaziamento
A resposta decorre de um estmulo nervoso inibitrio sobre a poro
proximal do estmago, compreendida principalmente pelo fundo
gstrico.
Contraes peristlticas que foram o deslocamento do alimento
frente (antro piloro)
Quando a onda de contrao chega no antro piloro, ocorre a contrao
do antro como um todo, sobre o alimento que estava sendo empurrado -
quebra do alimento.
A constante ida-e-volta do alimento em direo ao fundo gstrico leva
sua mistura com as secrees gstricas. O alimento misturado s
secrees recebe o nome de QUIMO.
Motilidade Estomacal: Armazenamento, mistura e esvaziamento
Esvaziamento depende da fora das contraes gstricas, que so controladas por estmulos originados no estmago
e no duodeno.
No estmago excitatrio, ocorre em reposta distenso gstrica.
No intestino inibitrios, ocorrem em resposta presena no intestino delgado de quimo cido (pH
B - Secreo gstrica:
Suco Gstrico:
Pepsinognio - Pr enzima (Zimognio). o precursor da pepsina, a enzima ativa. A pepsina deve ser secretada na forma inativa para que no ocorra a digesto da prpria parede gstrica.
cido clordrico - o responsvel pela ativao do pepsinognio e tem uma funo bactericida importante.
Lipase gstrica : Hidrolisa triglicerdios com cidos graxos de cadeia curta.
Mucina: glicoprotena que impede a leso da parede gstrica pelo cido clordrico
Renina Enzima produzida em grande quantidade em recm-nascidos.
Sua funo coagular as protenas do leite para que possam ser melhor digeridas, uma vez que nessa fase a ao enzimtica ainda pequena.
Tanto a pepsina como a lipase gstrica necessitam de pH cido ( 2,0 ) para serem ativas;
Aps sofrer a ao das enzimas do suco gstrico, o bolo alimentar (comumente chamado quimo) passa ao intestino delgado atravs da abertura e outro esfncter estomacal: o piloro.
B - Secreo gstrica:
http://200.220.14.51/sgspj/index.php/ilustracoes-didaticas
cido clordrico
Pepsinognio e Lipase gstrica
Mucina
3. INTESTINO
DELGADO
3. Intestino Delgado
O intestino delgado o principal local de digesto qumica e
absoro;
composto por tecido epitelial simples, com vilosidades e tambm
microvilosidades na membrana apical (borda externa) das clulas
absortivas ENTERCITOS.
Essas vilosidades aumentam a rea de absoro.
Vilosidases
Vilosidases Microvilosidases
http://200.220.14.51/sgspj/index.php/ilustracoes-didaticas
A absoro ocorre nas vilosidades intestinais e, uma vez absorvidos, os
nutrientes, com exceo das gorduras, so transportados para vasos sanguneos para
serem distribudos para o organismo.
Os vasos linfticos, tambm presentes nas vilosidades constituem a via para a
absoro da gordura
composto por trs regies bem definidas:
Duodeno = menor poro regio de maior ao enzimtica;
Jejuno
local de maior absoro dos nutrientes
leo
3. Intestino Delgado
3. Intestino Delgado
OCORRE A SECREO DAS SEGUINTES GLNDULAS:
1- PNCREAS: Suco pancretico: (NaHCo3, Tripsina, Quimiotripsina,
Lipase pancretica, Amilase Pancretica)
2- FGADO: Bile (sais biliares)
3- GLNDULAS INTESTINAIS: Enzimas da mucosa intestinal ou da
borda da escova (enteroquinase, peptidades, carboidrases)
C) SUCO PANCRETICO:
uma soluo aquosa e alcalina com um grande nmero de
enzimas digestivas;
Bicarbonato de sdio: Tem a funo de neutralizar o pH do quimo uma
vez que as enzimas proteolticas precisam de pH alcalino para agir.
Tripsina e Quimiotripsina: Enzimas que digerem protenas.
Lpase pancretica:
Ribonuclease: (digere RNA).
Desoxirribonuclease: (digere DNA).
C) SUCO PANCRETICO:
O pncreas inicialmente secreta pr-enzimas que so ativadas no
pH alcalino da luz intestinal.
PNCREAS
tripsinognio Tripsina Quimotrisinognio - quimotripsina
Procarboxipeptidase - Carboxipeptidase A e B
ENTEROPEPTIDASE ou enteroquinase
O pncreas secreta tripsinognio (forma inativa da tripsina) atinge a luz intestinal. Nesse
momento, a ENTEROPEPTIDASE (secretada pelo epitlio intestinal) converte o tripsinognio em
tripsina. A tripsina ativa todas as outras enzimas proteolticas.
Isso garante que as pr-enzimas somente so ativas quando atingem o tudo digestivo,
caso contrrio destruiria o prprio pncreas.
D) SUCO INTESTINAL OU ENTRICO:
produzido por milhares de glndulas da parede intestinal.
As principais enzimas so:
Enteroquinase - transforma tripsinognio em tripsina.
Peptidases - digerem oligopeptdios, transformando-os em aminocidos.
Carboidrases - digerem carboidratos do grupo dos dissacardeos, como
maltose e sacarose.
Secreo produzida pelo fgado e armazenada na vescula biliar;
E) Secreo biliar:
FGADO
BILE
VESCULA BILIAR
INTESTINO DELGADO
Na bile contm sais biliares que possui funo detergente essa ao chamada de
EMULSIFICAO;
Como gordura e gua no se misturam e como a soluo aquosa a bile quebra a
gordura em pequenas gotculas. Isso permite que aumente a rea de contato com das
gotculas com as enzimas lipdicas - Lipases
Secreo biliar:
Bile
Emulsificao
da gordura
Secreo biliar:
A bili forma MICELAS:
Essas micelas contm lipdios, colesterol, vitaminas lipossolveis, e elas movem-se ao longo das
microvilosidades e so posteriormente, digeridas pelas enzimas pancreticas gerando
monoglicerdeos e cidos graxos livres os quais so absorvidos via difuso.
RESTERIFICAO:
Dentro dos entercitos tudo que passou conjugado em QUILOMICRON ( gordura + protena),
que vai para rede linftica e depois vai direto para o fgado.
Absoro dos Lpdios pela Mucosa Intestinal
4. INTESTINO
GROSSO
O intestino grosso formado pelo CECO, COLO e RETO, com grande
variao quando se comparam as diversas espcies
No intestino grosso no ocorre digesto qumica e nem absoro dos
produtos de digesto qumica originados no intestino delgado. Ocorre
digesto fermentativa.
Ocorre absoro de gua e ons. Neste segmento ocorre digesto
fermentativa em diferentes intensidades.
O intestino grosso apresenta secreo de gua e ons bicarbonato.
Estes ons so importantes para neutralizao do contedo intestinal
Nos animais herbvoros monogstricos o IG bem desenvolvido e de
maior importncia em comparao aos animais ruminantes e
carnvoros.
4. Intestino Grosso
Dividido em trs sees:
1 Ceco: Primeira seo, tamanho varivel nas diferentes espcies,
pouco funcional no suno.
2 Colon: Seo mdia - parte mais larga do intestino grosso.
3 Reto: ltima seo.
4. Intestino Grosso
Funes do Intestino Grosso:
Stio de absoro de gua.
Secreo de alguns elementos minerais como o clcio
Armazenagem de contedo no digerido do T.G.I.
Fermentao bacteriana:
a) sntese de algumas vitaminas hidrossolveis e vit K.
b) alguma degradao bacteriana de ingredientes fibrosos.
c) sntese de protena microbiana;
Nos animais monogstricos herbvoro (coelho e equinos):
- So responsvel por grande parte da capacidade do T.G.I. (acima de 60%).
- Contm uma ativa flora bacteriana similar a populao microbiana do rumen dos
ruminantes.
4. Intestino Grosso
AO HORMONAL NO PROCESSO DIGESTIVO
SNA Sistema Nervoso
Autnomo
Viso
Paladar
Olfato
Audio
1 - estimula a produo de saliva;
2 - estimula as clulas estomacais a
liberar suco gstrico;
Quando o alimento entra no estmago, ocorre o controle hormonal na ao
glandular;
Intestino do suno
Intestino do equino
Intestino do ruminante
Aparelho digestivo da ave
AO HORMONAL NO PROCESSO
DIGESTIVO
GASTRINA: secretado pelas clulas estomacais que so estimuladas com a
chegado do alimento no estmago;
Funo:
- Estimula a liberao do suco gstrico;
- Estimula a contrao esfncter pilrico para conter o alimento no
estmago e no liberar para o ID (esse tempo importante para promover a ao
do suco gstrico);
Hormnios envolvidos no processo de digesto
SECRETINA: secretado pelas clulas intestinais que so estimuladas com a
chegado do alimento no duodeno;
Funo:
- Inibir a liberao de gastrina pelas clulas estomacais (o alimento j est
saindo do estmago, ento no precisa secretar mais suco gstrico);
- Age sobre as glndulas acessrias (pncreas e fgado) para liberar o
suco pancretico e a liberao da bili;
- Estimula as prprias glndulas intestinais para dar incio ao liberao do
suco entrico;
Hormnios envolvidos no processo de digesto
COLESCISTOQUININA: secretado pelas clulas intestinais que so estimuladas
pela presena de gordura e protenas do quimo
Funo:
- Estimula o pncreas a liberar o suco pancreatico;
- Estimula a contrao da vescula biliar;
- Estimula as clulas do duodeno a produzir homnios inibidor gstrico;
INIBIDOR GTRICO:
Funo:
- Atua sobre o estmago diminuindo as contraes estomacais
(movimentos peristlticos), fazendo com que o quimo permanea mais tempo no
duodeno
Hormnios envolvidos no processo de digesto
HORMNIOS LOCAL DE PRODUO
LOCAL DE AO AO
GASTRINA Estmago Estmago - Liberao do Suco Gstrico
SECRETINA Cel. Intestino delgado
Estmago - Inibi a secreo do suco gstrico
Fgado e pncreas
- Liberao da Bile + Suco pancretico
Intestino - Diminui o peristaltismo - Liberao do suco entrico
COLECISTOQUININA Cl. Intestino delgado
Pncreas - Secreo do suco pancretico
Bili - Estimula a contrao da vescula biliar
INIBIDOR GSTRICO Cl. Intestino delgado
Estmago Inibir a contrao estomacal
RESUMO DOS HORMNIOS ENVOLVIDO NA
DIGESTO