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1 24/Fev/2016 Aula 2 Calor e Primeira Lei da Termodinâmica Calor e energia térmica Capacidade calorífica e calor específico Calor latente Diagrama de fases para a água Primeira Lei da Termodinâmica Trabalho e diagramas PV para um gás Processos reversíveis 26/Fev/2016 Aula 3 Teoria Cinética dos Gases Teoria Cinética e Equação dos Gases Ideais Gás Ideal num Campo Gravitacional Distribuição de Boltzmann; distribuição de velocidades de Maxwell e Boltzmann Velocidades mais provável, média e quadrática média

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24/Fev/2016 – Aula 2

Calor e Primeira Lei da Termodinâmica

Calor e energia térmica

Capacidade calorífica e calor específico

Calor latente

Diagrama de fases para a água

Primeira Lei da Termodinâmica

Trabalho e diagramas PV para um gás

Processos reversíveis

26/Fev/2016 – Aula 3

Teoria Cinética dos Gases

Teoria Cinética e Equação dos Gases Ideais

Gás Ideal num Campo Gravitacional

Distribuição de Boltzmann; distribuição de velocidades

de Maxwell e Boltzmann

Velocidades mais provável, média e quadrática média

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Aula anterior

Teoria Cinética dos Gases

Energia cinética de um gás composto por N moléculas :

nRT2

3TNk

2

3mv

2

1NE B

2

cin

A energia cinética média dum gás ideal é proporcional à temperatura

2 21 1 1 2 2 32 2

2 3 2 3 3 2x cin B BPV N m v N m v N E N k T N k T

BPV N k T n RT

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3

Gás Ideal num Campo Gravitacional

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

0 20 40 60 80 100

Pre

ssão

(atm

)

Altitude z (km)

Tk

zgm

0BePP

Pressão em função da altitude

Aula anterior

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Aula anterior

Distribuição de velocidades de Maxwell-Boltzmann

Selector de velocidades:

dn N f v dv

2

3/ 222( ) 4

2B

mv

k T

B

mf v v e

k T

Distribuição de velocidades

Fonte

Num gás de N moléculas, o

número delas com velocidades

entre v e v+dv é dado por:

Função de distribuição de veloci-

dades de Maxwell- Boltzmann:

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Aula anterior

Relação entre as

várias velocidades:

Velocidade molecular (m/s) Nú

mero

de m

olé

cu

las

Velocidade molecular (m/s)

mero

de m

olé

cu

las

Velocidade molecular F

un

ção

de d

istr

ibu

ição

de

velo

cid

ad

es d

e M

axw

ell f

(v)

Ve

locid

ade m

ais

pro

ve

l

Ve

locid

ade m

éd

ia

Ve

l. q

ua

drá

tica

dia

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Calor e energia térmica

Caloria

Quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 g de

água de 14,5 ºC para 15,5 ºC.

Podem existir alterações na

temperatura de um sistema sem

que tenha existido transferência

de energia térmica, mas sim

através de trabalho realizado

sobre ou pelo sistema.

Joule

Estabeleceu a correspondência entre energia térmica e mecânica.

1 cal = 4,186 J.

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Mais calor maior variação de

temperatura (para a mesma substância)

Menor massa Maior massa

Mais calor Menos calor

Maior massa menor variação de

temperatura (para a mesma quantidade de calor)

(mesma massa)

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Maior variação da temperatura

Água vs álcool

Menor calor específico (c)

Substâncias diferentes diferentes variações de temperatura (para a mesma quantidade de calor)

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Capacidade calorífica e calor específico

Capacidade calorífica

A troca de energia térmica com um sistema, que se mantém no

mesmo estado, implica alterações na sua temperatura. A

capacidade calorífica (C) de uma substância é definida através de

sendo Q o calor trocado com a substância e T a diferença entre

as temperaturas final e inicial.

Q= C ΔT

Calor específico

O calor específico (c) de uma substância é a sua capacidade

calorífica por unidade de massa

sendo Q o calor trocado com a substância, T a diferença entre

as temperaturas final e inicial e m a massa da amostra.

Q=m c ΔTQ

c = mΔT

QC =

ΔT

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Substância Nome Calor específico

[J/(kg.K)]

Al Alumínio 900

Si Silício 703

C Carbono (grafite) 685

C Carb. (diamante) 520

Fe Ferro 448

Cu Cobre 387

Ag Prata 234

Au Ouro 129

Pb Chumbo 128

H2O (l) Água 4186

H2O (s) Gelo 2220

H2O (v) Vapor de água 2020

C2H5OH(l) Etanol 2460

Vidro 837

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Geralmente, o calor específico depende da temperatura:

f

i

T

T

Q =m c dT

Para além da temperatura, o calor específico (principalmente o

dos gases) varia com a pressão e o volume.

Portanto, para a mesma substância, pode existir um valor para o

calor específico a pressão constante e outro para o calor

específico a volume constante.

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Calor latente

Calor latente

A transferência de calor para um sistema pode não resultar numa

variação da sua temperatura mas sim em mudanças de fase no

sistema.

O calor latente (L) de uma substância é definido através de

sendo Q o calor trocado com a substância e m a massa da amostra.

Q= m LQ

L =m

Os calores latentes podem ser de fusão ou de vaporização,

consoante a substância passe de sólido para líquido (e vice-versa),

ou de líquido para vapor (e vice-versa).

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Calor adicionado (J)

Diagrama de fases para a água

gelo

vapor

f fusãoQ =m L

gelo +

água

água

água + vapor

T (ºC)

1 gelo 1Q =mc T

v vaporizaçãoQ =mLQ3

Q2

2 água 2Q =mc T

3 vapor 3Q =mc T

Q1

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Um corredor de 65 kg gera 800 kJ de calor em 30 minutos de

corrida. Se este calor não for dissipado, qual é o aumento de

temperatura sofrido?

Valor médio do calor específico do corpo humano = 3500 J/(kg ºC)

Q = m c T

5Q 8.10 J

T =m c 65 kg× 3500 J/ kgºC

T = 3,5ºC

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Considere o ”aparelho de Joule”. Cada massa é de 1,5 kg e o tanque

tem 200g de água. Qual é o aumento de temperatura da água após

as massas caírem de uma altura de 3 m?

Calor específico da água (fase líquida) = 4186 J/(kg ºC)

água águaQ = m c T U = m gh

U = QConservação da energia

água águam c T = mgh

água água

mg h 2×1,5 ×9,8× 3T = = = 0,105ºC

m c 4186×0,2

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Determine a quantidade de calor necessária para converter totalmente

10g de gelo a -20ºC em vapor de água a 100ºC.

cgelo = 2220 J/(kg ºC) cágua = 4186 J/(kg ºC) cvapor = 2020 J/(kg ºC)

Lfusão do gelo = 33,5.104 J/kg Lvaporização da água = 22,6.105 J/kg

T (ºC)

Q (J)

gelo

vapor

-20

0

100

água e vapor

Lv=22,6.105 J/kg

gelo e água

Lf=33,5.104 J/kg

água

cágua= 4186

J/kg ºC

gelo

cgelo= 2220 J/kg ºC

vapor

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T (ºC)

Q (J)

-20

0

100 gelo a -20ºC

gelo

Q1 = (0,01 kg) (2220 J/kg ºC) [0 - (-200C)]

Q1 = 444 J

gelo a 0ºC

cgelo= 2220 J/kg ºC

1 gelo 1Q = m c T

Determine a quantidade de calor necessária para converter totalmente

10g de gelo a -20ºC em vapor de água a 100ºC.

cgelo = 2220 J/(kg ºC) cágua = 4186 J/(kg ºC) cvapor = 2020 J/(kg ºC)

Lfusão do gelo = 33,5.104 J/kg Lvaporização da água = 22,6.105 J/kg

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T (ºC)

Q (J)

-20

0

100 gelo a 0ºC

Q2 = (0,01 kg) (33,5.104 J/kg)

água a 0ºC (derreter o gelo)

gelo

gelo e água

Lf=33,5.104 J/kg

2 fusãoQ = m L

Q2 = 3350 J

Determine a quantidade de calor necessária para converter totalmente

10g de gelo a -20ºC em vapor de água a 100ºC.

cgelo = 2220 J/(kg ºC) cágua = 4186 J/(kg ºC) cvapor = 2020 J/(kg ºC)

Lfusão do gelo = 33,5.104 J/kg Lvaporização da água = 22,6.105 J/kg

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T (ºC)

Q (J)

-20

0

100 água a 0ºC água a 100ºC

gelo

gelo e água

Q3 = 4186 J

água

cágua= 4186

J/kg ºC

3 água 3Q = m c T

Q1 = (0,01 kg) x (4186 J/kg ºC)

x [100 ºC - 0 ºC]

Determine a quantidade de calor necessária para converter totalmente

10g de gelo a -20ºC em vapor de água a 100ºC.

cgelo = 2220 J/(kg ºC) cágua = 4186 J/(kg ºC) cvapor = 2020 J/(kg ºC)

Lfusão do gelo = 33,5.104 J/kg Lvaporização da água = 22,6.105 J/kg

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T (ºC)

Q (J)

-20

0

100 água a 100ºC vapor a 100ºC

gelo

gelo e água água

água e vapor

Lv=22,6.105 J/kg

4 vaporizaçãoQ = m L

Q4 = (0,01 kg) (22,6.105 J/kg)

Q4 = 22600 J

Determine a quantidade de calor necessária para converter totalmente

10g de gelo a -20ºC em vapor de água a 100ºC.

cgelo = 2220 J/(kg ºC) cágua = 4186 J/(kg ºC) cvapor = 2020 J/(kg ºC)

Lfusão do gelo = 33,5.104 J/kg Lvaporização da água = 22,6.105 J/kg

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T (ºC)

Q (J)

gelo

vapor

-20

0

100

água e vapor

22,6.105 J/kg

gelo e água

Lf=33,5.104 J/kg

água

cágua= 4186

J/kg ºC

gelo

cgelo= 2220 J/kg ºC

vapor

Q = Q1+Q2+Q3+Q4=

= 30,58 KJ

Determine a quantidade de calor necessária para converter totalmente

10g de gelo a -20ºC em vapor de água a 100ºC.

cgelo = 2220 J/(kg ºC) cágua = 4186 J/(kg ºC) cvapor = 2020 J/(kg ºC)

Lfusão do gelo = 33,5.104 J/kg Lvaporização da água = 22,6.105 J/kg

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U

Um sistema fechado troca energia com o exterior através de:

• realização de trabalho (W)

• fluxo de calor (Q)

Primeira Lei da Termodinâmica

A energia total de qualquer sistema fechado é uma grandeza conservativa.

Q = d U + W

Q positivo W positivo

W realizado

pelo sistema

Q adicionado

ao sistema

WQU

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Trabalho e diagramas PV para um gás

Trabalho realizado pelo gás ao

expandir-se e mover o êmbolo:

dW = F dy

= PA dy (A = secção do êmbolo)

= P dV

Trabalho realizado pelo gás quando

o seu volume varia de Vi para Vf :

V

V

f

i

dVPW

Trabalho = área

abaixo da curva P-V

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P1

P1

T

P1

V1 V2

P2

Admita que a pressão exterior

varia muito lentamente de P1

para P2, de modo que a pressão

interior é sempre igual à exterior

( processo infinitamente lento)

Pint=Pext

Processos reversíveis

Exemplo: expansão lenta mantendo a temperatura constante:

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Pint

Pext

T

P1

V1 V2

P2

Pint=Pext

Admita que a pressão exterior

varia muito lentamente de P1

para P2, de modo que a pressão

interior é sempre igual à exterior

( processo infinitamente lento)

Processos reversíveis

Exemplo: expansão lenta mantendo a temperatura constante:

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26

Pint

Pext

T

P1

V1 V2

P2

Pint=Pext

Admita que a pressão exterior

varia muito lentamente de P1

para P2, de modo que a pressão

interior é sempre igual à exterior

( processo infinitamente lento)

Processos reversíveis

Exemplo: expansão lenta mantendo a temperatura constante:

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Pint

Pext

T

P1

V1 V2

P2

Pint=Pext

Admita que a pressão exterior

varia muito lentamente de P1

para P2, de modo que a pressão

interior é sempre igual à exterior

( processo infinitamente lento)

Processos reversíveis

Exemplo: expansão lenta mantendo a temperatura constante:

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Pint

Pext

T

P1

V1 V2

P2 Pint=Pext

Admita que a pressão exterior

varia muito lentamente de P1

para P2, de modo que a pressão

interior é sempre igual à exterior

( processo infinitamente lento)

Processos reversíveis

Exemplo: expansão lenta mantendo a temperatura constante:

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P2

P2

T

P1

V1 V2

P2

w

Processos reversíveis

Exemplo: expansão lenta mantendo a temperatura constante:

O trabalho realizado pelo gás

pode ser calculado a partir da

área definida pela curva P-V.

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O trabalho realizado depende do caminho percorrido (transformação):

Num processo cíclico, o trabalho é

dado pela área no interior da curva

que representa o ciclo em

coordenadas (P,V):

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A energia transferida por calor para levar um sistema dum estado inicial

i para um estado final f também depende do processo utilizado.

Consideremos o estado inicial (V, P, Ti) e o estado final (2V, P/2, Ti) :

A força no pistão é reduzida

lentamente, de modo a manter

a temperatura constante.

Durante o processo, o gás

realizou trabalho.

A membrana é partida, de

modo a permitir uma

expansão rápida do gás.

O gás não realizou trabalho

nem houve transferência de

calor.