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Aula 2 Unidade Didática. CONTABILIDADE PÚBLICA. COMPETÊNCIAS. Desenvolver conhecimentos sobre a elaboração da proposta orçamentária. HABILIDADES. Identificar os princípios orçamentários e as espécies de orçamento. ORÇAMENTO PÚBLICO. Documento legal (aprovado por lei); - PowerPoint PPT Presentation
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Aula 2 Unidade Didática
CONTABILIDADE PÚBLICA
COMPETÊNCIAS
Desenvolver conhecimentos sobre a elaboração da proposta orçamentária
HABILIDADES
Identificar os princípios orçamentários e as espécies de orçamento.
ORÇAMENTO PÚBLICODocumento legal (aprovado por
lei);Previsão de receitas e fixação de
despesas;Período – geralmente um ano
(exercício financeiro/ano financeiro = ano civil)
ORÇAMENTO PÚBLICO
Processo pelo qual se elabora, expressa, executa e avalia o nível de cumprimento do programa de governo, para cada período orçamentário.
ORÇAMENTO Instrumento de planejamento da
ação governamental Possui aspecto dinâmico Possibilita o cumprimento dos
objetivos – aplicação dos recursos a arrecadar em programas de custeio, investimentos, etc...durante um exercício financeiro
NATUREZA JURÍDICA
O orçamento em sentido formal, é uma lei, isto é, é textual.
Submete-se ao processo de elaboração legislativa como as demais normas, que, depois de sancionado, o projeto de lei receberá um número seguindo a ordem cronológica das demais leis, sujeitando-se, inclusive, à publicação na Imprensa Oficial.
NATUREZA JURÍDICA
Sendo lei formal, apenas prevê as receitas públicas e autoriza os gastos, não criando direitos subjetivos (não é passível de exigência de realização na via judicial) e nem alterando leis tributárias e financeiras.
LEI ORÇAMENTÁRIA
Características: Lei formal – é autorizada pelo legislativo Lei temporária – vigência limitada (1 ano) Lei ordinária – submete-se à tramitação
legislativa como as demais normas Lei especial – possui processo
legislativo diferenciado e trata de matéria específica.
ORÇAMENTO – PROCESSO DE PLANEJAMENTO
Planejamento: Processo racional para definir objetivo
e meios de atingí-los. Base de todo processo para o gestor
desempenhar sua missão governamental
OBJETIVOS DO GESTOR PÚBLICO
Manutenção da ordem política, segurança e a melhoria da qualidade de vida do cidadão;
Promoção do bem estar da coletividade e a implementação do desenvolvimento das atividades econômicas e sociais.
Requer planejamento e cumprimento das regras orçamentárias
NÍVEIS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
DiretrizesObjetivosMetas
DIRETRIZES
Conjunto de critérios de ação e decisão orientadores dos aspectos envolvidos no planejamento. Nível mais abstrato para a formulação geral dos objetivos.
OBJETIVOS
Indicam os resultados pretendidos pela administração através de ações.
METAS
Ações que resultam em serviços prestados, quantificáveis.
PRINCÍPIOS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO
Racionalidade Previsão Universalidade Unidade Continuidade Aderência
RACIONALIDADE – alternativas compatíveis com os recursos
PREVISÃO – prever ações de acordo com os objetivos, recursos e modos de controle
UNIVERSALIDADE – envolvimento de todas as fases do processo, setores e níveis da administração.
UNIDADE – integração e coordenação de planos
CONTINUIDADE – busca constante da racionalização
ADERÊNCIA – comprometimento dos órgãos com os objetivos
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Compreende as diretrizes e interações entre presente e futuro.
No Brasil é intitulado Planejamento Orçamentário (art. 165 da Constituição Federal)
PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO
Plano Plurianual – PPA Lei de Diretrizes
Orçamentárias – LDO Lei de Orçamento Anual –
LOA
PLANO PLURIANUAL
Plano de médio prazo, estratégico, estabelece diretrizes, objetivos e metas para despesas de capital e outras dela decorrentes, e para os programas de duração continuada.
Objetiva metas para quatro anos É estabelecido por lei.
PLANO PLURIANUAL Nenhuma contratação que ultrapasse o
exercício financeiro poderá ser realizada sem prévia inclusão no PPA.
O projeto de lei deve ser enviado pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo até o dia 31 de agosto do primeiro ano de seu mandato (4 meses antes do encerramento da sessão legislativa)
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
É anterior à lei orçamentária Define metas e prioridades em termos
de programas a serem executados pelo Governo, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro seguinte e orienta a elaboração da lei orçamentária anual.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
Norteia a elaboração dos orçamentos anuais visando à sua adequação às metas da administração pública, estabelecidas no plano plurianual.
Estabelece, também, regras com relação à política de pessoal.
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
O Poder Executivo deve enviar o projeto de lei ao Poder Legislativo até o dia 15 de abril de cada ano (8 meses e meio antes do encerramento da sessão legislativa)
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL Elaborada anualmente pelo Poder
Executivo e estabelece as normas gerais para elaboração, execução e controle orçamentário.
Possibilita a concretização das situações planejadas no PPA.
Obedece a LDO estabelecendo e disciplinando a programação das ações a serem executadas durante o exercício financeiro.
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL Nenhuma despesa pode ser executada
sem estar consignada no Orçamento. A LOA estima a receita e fixa as despesas
de acordo com a arrecadação. Caso haja necessidade, o Poder Executivo submete ao Poder Legislativo novo projeto de lei solicitando créditos adicionais.
LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
A Lei Orçamentária Anual compreenderá três orçamentos:
Orçamento Fiscal Orçamento de Investimentos Orçamento da Seguridade Social
Orçamento Fiscal
Referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
Orçamento de Investimentos
Referente ao orçamento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
Orçamento da Seguridade Social
Abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
A integração destes três instrumentos implica a agregação da despesa pública, discrimina os objetivos e as metas do governo e a introdução de dados físicos que possibilitam a mensuração dos projetos e das atividades.
Enseja o acompanhamento e avaliação dos resultados.
LEIS ORÇAMENTÁRIASPRAZOS LEGAIS
PPA – até 31 de agosto ( vigência – 4 anos)
LDO – até 15 de abril (vigência – 1 ano)
LOA – Até 15 de outubro (o prazo é fixado pela LDO)
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
São linhas norteadoras de ação a serem observadas na elaboração da proposta.
Existem para reforçar o orçamento como mecanismo de controle e orientador de todo o ciclo orçamentário – elaboração, aprovação, execução e controle.
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS
ANUALIDADE UNIDADE UNIVERSALIDADE EXCLUSIVIDADE ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO PUBLICIDADE EQUILÍBRIO
ANUALIDADE
As previsões de receita e despesa devem referir-se, sempre, a um período limitado de tempo. Ao período de vigência do orçamento denomina-se exercício financeiro.
No Brasil, de acordo com o art. 34 da Lei 4.320/64, o exercício financeiro coincide com o ano civil: 1º de janeiro a 31 de dezembro.
UNIDADE
O orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento para o exercício financeiro, para cada entidade da federação.
Com este Princípio, visa-se eliminar a existência de orçamentos paralelos.
UNIVERSALIDADE
O orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas referentes aos três poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta (art. 165, § 5 da CF, 1988)
EXCLUSIVIDADE
O orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não cuidar de assuntos estranhos, o que, aliás, está previsto no art. 165, § 8.º da Constituição.
Exceção: Autorização para abertura de créditos suplementares
ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO
Este princípio tem por escopo vedar as autorizações globais, ou seja, as despesas devem ser classificadas com um nível de desagregação tal que facilite a análise por parte das pessoas.
A discriminação da despesa na lei-de-meios far-se-á, no mínimo, por elementos (pessoal, material, serviços, obras, etc)
(Art. 15 da Lei nº 4.320/64)
PUBLICIDADEO conteúdo orçamentário deve ser
divulgado (publicado) através dos veículos oficiais de divulgação para conhecimento público e para a eficácia de sua validade, que é princípio para todos os atos oficiais do governo. No caso específico, a publicação deve ser feita no Diário Oficial da União.
EQUILÍBRIO
Por equilíbrio entende-se que, em cada exercício financeiro, o montante da despesa não deve ultrapassar a receita prevista para o período. O equilíbrio não é uma regra rígida, embora a idéia de equilibrar receitas e despesas visa à limitar os gastos feitos pelo gestor.
ESPÉCIES DE ORÇAMENTO
Orçamento clássico ou tradicionalOrçamento de desempenho ou
por realizaçõesOrçamento-Programa
Orçamento clássico ou tradicional
apenas constava a fixação da despesa e a previsão da receita, sem qualquer planejamento das ações do governo.
Era uma peça meramente contábil.
Não havia planejamento na expansão dos investimentos.
Orçamento de desempenho ou por realizações
O gestor começa a se preocupar com o resultado dos gastos, em saber “as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra”.
Mas ainda se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do governo
Orçamento-Programa
Introduzido no Brasil através da lei nº 4.320/64 e utilizado atualmente pelo governo.
Destaca os objetivos que se pretende alcançar e as metas especificadas e quantificadas desses objetivos.
Plano de trabalho, instrumento de ação governamental.
Orçamento-Programa
Identifica os programas de trabalho, projetos e atividades.
Estabelece objetivos e metas a serem implementados e a previsão dos custos relacionados.
A sua elaboração abrange quatro etapas:
Planejamento – definição dos objetivos; Programação – atividades necessárias à
consecução dos objetivos; Projeto – estimativa dos recursos de
trabalho necessários; Orçamentação – estimativa dos recursos
financeiros necessários e previsão da fonte de recursos.
CRÉDITOS ADICIONAIS São créditos adicionais as autorizações de
despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.
São classificados: Suplementar; Especial; Extraordinário.
CRÉDITOS ADICIONAIS SUPLEMENTAR
Destina-se ao reforço de categoria de programação orçamentária já existente.
Quando os créditos orçamentários são ou se tornam insuficientes, a lei poderá autorizar a abertura dos créditos suplementares.
É autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo.
CRÉDITOS ADICIONAIS ESPECIAL
Destina-se às despesas para as quais não haja categoria de programação orçamentária específica, visando atender objetivo não previsto no orçamento;
(quando não existe Projeto, a Atividade ou o Programa)
É autorizado por lei e aberto por Decreto do Poder Executivo; e
Se a lei de autorização do crédito for promulgada nos últimos quatro meses do exercício, poderá ser reaberto no exercício seguinte, nos limites de seu saldo.
CRÉDITOS ADICIONAIS EXTRAORDINÁRIO
Destina-se a atender despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.
Caracteriza-se: 1. pela imprevisibilidade do fato, que
requer ação urgente do poder público; e 2. por não decorrer de planejamento e,
pois, de orçamento.