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O Sermão da Montanha

Aula 25

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espiritismo

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O Sermo da Montanha preciso reconhecer a nossa pequenez espiritual para lutar para alcanar um lugar melhor no Reino de Deus. Pobre de esprito o simples, ignorante, sem malicia, mas tambm aquele que verificando a sua condio de pouco adiantamento espiritual, e aspirando a perfei!o, reconhece que muito ainda necessita melhorar. " pobreza porem de esprito e no material, a humildade nenhuma relao tem com os bens materiais. #$em aventurados os pobres de esprito porque deles o reino dos cus% &s sofrimentos deste mundo no so frutos do acaso, nem devido ao pecado original. #&s que choram% so aqueles que sofrem com paci'ncia e resignao as e(pia)es dos seus pr*prios dbitos contrados em outras e(ist'ncias de aprendizado e evoluo. #+ero consolados% pela felicidade que inunda o corao da!queles que se sentem no caminho correto da evoluo espiritual, merecendo o au(ilio dos espritos superiores.#$em aventurados os que choram porque sero consolados%" viol'ncia que sempre caracterizou o comportamento do homem terreno desaparecer, dentro em pouco. & imprio da fora dar, lugar ao reinado do "mor, e o egosmo ser, banido do relacionamento entre as cria!turas para ser substitudo pelo altrusmo. "quele que no corresponder a essas mudanas morais e espiritu!ais no podero participar dessa nova sociedade do futuro, sofrendo o processo de e(purgo. #$em aventurados os mansos porque eles herdaro a -erra%-al agrupamento em torno deste bem em comum so necess,!rios por somar esforos para a melhoria material do planeta em que vivemos. +ero fartos aqueles que colaborarem consciente e desprendidamente pela construo da nova sociedade de "mor e .ntendimento.#$em aventurados os que tem fome e sede de /ustia porque sero fartos%"s diferenas sociais, sofrimentos fsicos e morais, so agentes poderosos do progresso dos seres. & homem que /unta riquezas para si colabora com a criao, porque re0ne in0meras aten)es em torno de um bem comum." miseric*rdia compreende no somente o perdo as ofensas, mas principalmente o seu esquecimento. "qui precisamos recordar que #a cada um ser, dado segun!do as suas obras%. . imensamente necessitados que somos muito precisamos tambm doar em beneficio do nosso pr*(imo para merecer o amparo que vem suprir as nossas enormes defici'ncias espirituais. " miseric*r!dia deve estar sempre ligada a pratica da caridade por!que uma vem completar a outra.#$em aventurados os misericordiosos, porque eles alcan!aro miseric*rdia%& 1estre definiu muito bem que os limpos o fossem de corao e no simplesmente de e(terioridade, como o queriam os fariseus da sua poca. .m primeiro lugar devemos purificar nossos espritos das imperfei)es para que as nossas palavras e a)es pudessem ser puras como as de uma criana.#$em aventurados os limpos de corao porque vero a Deus%#$em "venturados os pacificadores porque sero chamados filhos de Deus%Num mundo de violncias como o de hoje, violncias provocando violncias, agresso desencadeando agresses. Desde o ambiente familiar ate o mbito internacional, o relacionamento entre os homens tem sido baseado na !ei do Mais "orte. O fraco revida como pode as agresses recebidas, alimentando incessantemente a atmosfera b#lica em $ue todos respiram. Os pacificadores sero chamados filhos de Deus por$ue, combatendo a violncia destruidora, estaro cooperando com o criador para a manuten%o da &armonia 'niversal.&s que tem amor a /ustia vem sendo perseguidos implacavelmente por aqueles que no podem aceit,!los na sua grandeza espiritual. " cruz e a arena romana, a fogueira da 2nquisio, a difamao atual. 3omo o orgulho e o egosmo dos homens no permitem a esses seres esclarecidos viverem aqui a /ustia que alme/am, resta o consolo de que, no Reino dos 3us, podero te!la na sua plenitude.#$em aventurados os perseguidos por causa da /ustia, porque deles reino dos 3us%.st, a maneira segura de avaliarmos a efic,cia do nosso trabalho, se os materialistas e os sect,rios se levantam contra nos maior ter, sido a repercusso da nossa atividade /unto aos necessitados de toda a ordem.#$em aventurados sois quando, por minha causa, vos in/uriarem e vos perseguirem e mentindo, disserem todo mal contra vos. 4olgai e e(ultai porque grande o vosso galardo nos cus5 pois assim tambm perseguiram os profetas que viveram antes de vos%& sal d, sabor aos alimentos e preserva!os da deteriorizao. &s cristos devem ser o esprito da humanidade, preservando!a da degradao moral. & sal 0til na harmoni!zao do sabor dos alimentos, assim como os seguidores do 1estre devem ser agentes da harmonia no seio da humanidade. . para que o sal possa e(ercer a sua atividade, precisa estar em contato com os alimentos, penetrando!os e misturando!se a eles. & sal, porem, deve ser usado na medida certa, nem de mais, nem de menos. & sal, tam!bm, no perde a sua caractersticas quan!do se mistura a outros elementos.#6*s s*is o sal da terra%&s que tiveram a ventura de conhecer as leis divinas, devero esforar!se para que o maior numero possvel de criaturas as conheam tambm. 7o espalhar os conhecimentos espirituais esconder egoisticamente a luz que deveria beneficiar a muitos. -ais mdiuns que se afastam do trabalho medi0nico8 apagam a luz que em si traziam para clarearem o caminho a irmos menos evoludos.#6*s s*is a luz do mundo%" luz destr*i as trevas. " ignor9ncia treva da alma. &s discpulos de :esus destroem a ignor9ncia. Por conseguinte, os discpulos de :esus so a luz espiritual do mundo.;ma cidade, erguida no cabeo de um monte, vista por todos, desde muito longe. "ssim o discpulo de :esus8 todos o observam a ver se no desmente com os atos o que prega com as palavras..(istia na uando o 1estre diz #assim como% :esus esta se refe!rindo a esta mesma lei, que traduzida pelo espiritismo pelo8 #" cada um ser, dado segundo as suas obras%.#Perdoa as nossas dividas, assim como perdoamos aos nossos devedores% preciso entender que :esus no nos ensinou a pedir ao 3riador que .le nos afastasse de todas as tenta)es. Disse apenas que deveramos procurar no cair quando as enfrent,ssemos. +e o Pai nos afastasse das provas e e(pia)es no teramos como re!dimir nossos erros e assim no poderamos evoluir."s tenta)es constituem variadas li)es para o nosso esprito primitivo, indispens,vel ao seu aprendizado moral e intelectual.#7o nos dei(e cair em tenta)es, mas livra!nos do mal. "ssim se/a%& principal /e/um para o cristo deve ser o /e/um espiritual, /e/um de pensamentos e atitudes. .le deve representar um ato de disciplina e no um ato de auto punio ou de auto promoo.& /e/um como disciplina espiritual pode ser comparado ao processo de reforma interior, atravs do combate de nossos vcios e defeitos.#>uando /e/uares, unge a cabea%7o quis o 1estre com este ensinamento condenar a riqueza, mas apenas alertar contra o apego e(cessivo aos bens materiais. " riqueza um meio de aglutinar esforos do homem em torno de uma idia comum para o bem de todos. &s homens no sabem ainda se unir fraternalmente5 necessitam obter lucros pessoais dessas sociedades, para que elas possam prosperar para beneficio do coletivo.Dizendo que o nosso corao estaria com esse tesouro, disso o 1estre que nossas riquezas espirituais se encontram vinculada aos nossos sentimentos.#"/untar tesouros no cu%& esprito, tendo sintonizado suas vibra)es com os planos inferiores, vai desarquivando e(peri'ncias negativas do passado, identificando os fatos atuais com aquelas, e fazendo progn*sticos errAneos e /ulgamentos pessimistas. "s entidades ignorantes ou malficas pro/etam suas cria)es mentais sobre o obsediado, envolvem!no em uma atmosfera de trevas que o impossibilita de ver claramente todos os aspectos do fato. necess,rio aprender a ver o bem em todas as coisas, a ver o aspecto divino das e(peri'ncias, por mais dolorosas que elas se/am.#&s olhos so a l9mpada do corpo%&lhar e ver so dois verbos de significados distintos8 o primeiro significa o ato fsico de dirigir os nossos olhos para determinado local, o segundo representa a compreenso do fato visado. -odos olham de forma mais ou menos semelhante, porque o processo fsico id'ntico, mas cada esprito v' a sua maneira, entende os fatos segundo sua capacidade intelectual e os sente de acordo com a sua condio moral.& homem que se dei(a envolver pela sede de poder material, pelas suas riquezas esquece o seu destino de esprito eterno, aprendiz das uando :esus lhes falou com a autoridade de governador espiritual do planeta, sentiram!se banhados pela sua grandiosa aura de esprito divinizado que envolve toda a humanidade, reconhecendo nele o 3aminho, a 6erdade e a 6ida. & 3aminho que nos leva a 4onte inesgot,vel de -odo o "mor, a 6erdade que nos esclarece e nos liberta das imperfei)es, e a 6ida feliz na eternidade do +eu Reino.#:esus ensinava com "utoridade%&s escribas, sacerdotes e rabinos estavam somente preocupados em manter o controle religioso sobre a populao, e(plorando!a em todos os sentidos, principalmente no aspecto financeiro atravs dos impostos, doa)es, dzimos, etc. +omente se dirigiam aos pobres para relembr,!los dos rituais, dos cerimoniais, dos sacrifcios e oferendas a que estavam obrigados pela rigorosa regulamentao, religiosa da poca. . os sofredores do corpo e do esprito estavam desamparados, sentiam!se perdidos sem a assist'ncia moral e material que tanto necessitavam.