Upload
sayonara-ferreira
View
22
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Revisando: Conceito de Tributo
CTN
Art. 3 - Tributo toda prestao pecuniria compulsria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que no constitua sano por ato ilcito,
instituda em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Revisando: Caractersticas de Tributo
Prestao: objeto de uma relao obrigacional
Pecuniria: em pecnia, no in natura ou in labore
Servio militar e trabalho nas eleies no so tributos;
Compulsria: obrigao ex legem ( contratual)
Sano de ato ilcito: tributo no penalidade
Multa de trnsito, por infraes de natureza tributria, etc...
Instituda em Lei: Princpio da Legalidade (CF, art. 5, II e art. 150, I)
Atividade administrativa plenamente vinculada: lanamento
Revisando: Classificao dos Tributos
Quanto vinculao do fato gerador: Tributos vinculados
Tributos no vinculados
Quanto competncia impositiva: Tributos Federais
Tributos Estaduais
Tributos Municipais
Quanto funo: Tributos fiscais
Tributos extrafiscais
Tributos parafiscais
Revisando: Espcies Tributrias
Constituio Federal:
Art. 145: A Unio, os Estados, o Distrito Federal e osMunicpios podero instituir:
I impostos;
II taxas;
III contribuio de melhoria.
Cdigo Tributrio Nacional (CTN):
Art. 5 : Os tributos so impostos, taxas e contribuies demelhoria.
Revisando: Espcies Tributrias
CTN
Art. 4 - A natureza jurdica do tributo determinada pelo fato gerador da respectiva obrigao, sendo irrelevantes
para qualific-la:
I a denominao e demais caractersticas formais adotadas pela lei;
II a destinao legal do produto de sua arrecadao.
IMPOSTOS Fato Gerador
CTN
Art. 16 Imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer
atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte.
Fato Gerador no vinculado:
agir ou ter do contribuinte
IMPOSTOS
CTN
Art. 17 Os impostos componentes do sistema tributrio nacional so exclusivamente os que constam deste Ttulo,
com as competncias e limitaes nele previstas.
No Recepcionado pela CF/88:
Competncia Residual da Unio
CF/88, art. 154, inciso I
IMPOSTOS - Gradao
Art. 145, 1 - Sempre que possvel os impostos tero carter pessoal e sero graduados segundo a capacidade
econmica do contribuinte [...]
Princpio da PessoalidadeEx.: IRPF nmero de dependentes
Princpio da Capacidade ContributivaEx: alquota fixa X BC proporcional ao FG
IMPOSTOS Destinao do Produto
Art. 167 So vedados:
[...]
IV A vinculao da receita de impostos a rgo, fundo ou despesa, ressalvadas a repartio do produto da arrecadao
dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159 [...]
IMPOSTOS Caractersticas
Vinculao do fato gerador: NO
Destinao do produto: NO
Previso de Restituio: NO
TAXAS Fato Gerador
CTN
Art. 77 As taxas [...] tm como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia, ou a utilizao, efetiva ou
potencial, de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio.
Fato Gerador vinculado:
Servio pblico
Poder de polcia
TAXAS Fato Gerador
Poder de Polcia:
CTN, art. 78, p.u.
Considera-se regular o poder de polcia quandodesempenhado pelo rgo competente nos limites da lei aplicvel, com observncia do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionria, sem
abuso ou desvio de poder.
TAXAS Fato Gerador
Poder de Polcia:
Exemplos:
Taxa de Licena para Localizao e Funcionamento
Taxa de Licena para Publicidade
Taxa de Licena para Construes e Edificaes
Taxa de Vigilncia Sanitria
TAXAS Base de Clculo
CTN:
Especfico e Divisvel Destacado em unidades autnomas e cuja utilizao
possa ser mensurada individualmente
Prestado ao contribuinte ou posto disposio
Utilizado efetiva ou potencialmente Potencialmente: utilizao compulsria e colocado disposio
(taxa de lixo) Efetiva: utilizao facultativa e efetivamente utilizado (taxa de
passaporte)
TAXAS Base de Clculo
CTN
Art. 77 [...]
Pargrafo nico. A taxa no pode ter base de clculo oufato gerador prpria idnticos aos que correspondam aimposto nem ser calculada em funo do capital dasempresas
TAXA x PREO PBLICO
STF Smula 545:
Preos de servios pblicos e taxas no seconfundem, porque estas, diferentementedaqueles, so compulsrias e tm suacobrana condicionada prvia autorizaooramentria, em relao lei que asinstituiu.
TAXA x PREO PBLICO
Compulsoriedade x Facultatividade:
Em resumo, pode-se dizer o seguinte: se h diversas maneirasde atender a uma determinada necessidade, inclusive autilizao de um servio pblico, ento a utilizao desseservio pblico facultativa, e sua remunerao se dmediante a cobrana de preo pblico. Entretanto, se oordenamento jurdico veda utilizar quaisquer outras maneirasde atender necessidade, impondo que ela seja satisfeitaexclusivamente atravs do servio pblico, ento a suaremunerao se dar mediante a cobrana de taxa. Ex.: taxade lixo em regra, os Municpios impedem que oscontribuintes se livrem do lixo que produzem por meiosprprios, obrigando-os a utilizarem o servio pblico decoleta, que, portanto, compulsrio.
TAXA x TARIFA
As tarifas, assim como os preos pblicos, distinguem-sedas taxas por no terem carter compulsrio, ou seja,destinam-se a remunerar servios cuja utilizao facultativa.
A distino entre preo pblico e tarifa que o primeirodestina-se a remunerar os servios facultativos prestadospelo prprio Estado, enquanto a segunda destina-se aremunerar concessionrias prestadoras dos serviosfacultativos (Ex.: energia eltrica, gua, telefonia, etc...)
TAXAS Caractersticas
Vinculao do fato gerador: SIM
Destinao do produto: NO
Previso de Restituio: NO
EMPRSTIMO COMPULSRIOCompetncia
Art. 148. A Unio, mediante lei complementar, poder instituir emprstimos compulsrios:
I - para atender a despesas extraordinrias, decorrentes de calamidade pblica, de guerra externa ou sua iminncia;
II - no caso de investimento pblico de carter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
EMPRSTIMO COMPULSRIO
SEMPRE deve ser institudo por LEI COMPLEMENTAR
Quanto se tratar de calamidade pblica, guerra externa ousua iminncia, no precisa obedecer ao Princpio daAnterioridade de Exerccio (mas precisa obedecer noventena)
O produto da arrecadao deve ser aplicado na despesaque fundamentou sua instituio.
EMPRSTIMO COMPULSRIO
Calamidade Pblica: casos imprevistos, de impactorelevante, decorrentes de fatos da natureza (enchentes,desabamentos, incndios) ou sociais (turbaes, comoointerna)
Guerra externa ou sua iminncia: conflito blico queenvolva diretamente o Brasil. Pode ser apenas iminente.
EMPRSTIMO COMPULSRIO
Emprstimo CompulsrioX
Imposto Extraordinrio de Guerra
NO CASO DE GUERRA EXTERNA a Unio poder instituir 2(dois) tributos diferentes: o emprstimo compulsrioprevisto no art. 148, inciso I, e o imposto extraordinrio deguerra, previsto no art. 154, inciso II.
Ambos dispensam o observncia do Princpio daAnterioridade de Exerccio, devendo observar apenas anoventena.
EMPRSTIMO COMPULSRIOCaractersticas
Vinculao do fato gerador: NO
Destinao do produto: SIM
Previso de Restituio: SIM
CONTRIBUIO DE MELHORIACompetncia
Unio, Estados, DF e Municpios
CTN:
Art. 81 A contribuio de melhoria cobrada pela UNIO,pelos ESTADOS, pelo DF ou pelos MUNICPIOS, no mbitode suas respectivas atribuies, instituda para fazer faceao custo de obras pblicas de que decorra valorizaoimobiliria, tendo como limite total a despesa realizada ecomo limite individual o acrscimo de valor que da obraresultar para cada imvel beneficiado.
CONTRIBUIO DE MELHORIAFato Gerador
Obra Pblica + Valorizao Imobiliria
Para instituir a Contribuio de Melhoria no basta arealizao da obra pblica, sendo imprescindvel que deladecorra uma valorizao imobiliria.
Obra Pblica sem efetiva e comprovada valorizaoimobiliria no justifica a instituio de Contribuio deMelhoria
CONTRIBUIO DE MELHORIALimites Critrio Quantitativo
LIMITES
Limite Total (ou global): despesa realizada
O ente poltico que instituir a contribuio de melhoria nopoder arrecadar com ela mais do que o valor total dadespesa com a realizao da obra pblica.
Limite Individual: valorizao do imvel
O valor a ser exigido de cada contribuinte no poder sersuperior valorizao do imvel que lhe pertencer
CONTRIBUIO DE MELHORIA
INSTITUIO
Antes da obra - publicao de edital contendo:
Delimitao da reas a serem beneficiadas e relao deimveis nela compreendidos;
Memorial descritivo do projeto e oramento do custo da obra
Determinao da parte da obra cujo custo ser ressarcido
Plano de rateio entre os proprietrios dos imveisbeneficiados
Concesso de prazo de 30 (trinta) dias para impugnaes eregulamentao do processo administrativo
CONTRIBUIO DE MELHORIA
LANAMENTO
Depois da concluso total ou parcial da obra:
Concluso parcial desde que j tenha sido executada parteda obra suficiente para beneficiar determinados imveis, demodo a justificar o incio da cobrana;
Antes do lanamento deve ser publicado o demonstrativo decustos efetivamente incorridos na execuo da obra
O ato de lanamento deve conter: (i) valor da contribuio demelhoria; (ii) prazo para pagamento, prestaes evencimentos; (iii) prazo para impugnao; (iv) local dopagamento.
CONTRIBUIO DE MELHORIA
IMPUGNAO
Erro na localizao e dimenses do imvel
Erro no clculo dos ndices atribudos
Valor da contribuio
Nmero de prestaes (parcelas)
Valor da parcela: no poder exceder, a cada ano, valoro correspondente a 3% do valor fiscal do imvel
CONTRIBUIO DE MELHORIACaractersticas
Vinculao do fato gerador: SIM
Destinao do produto: SIM
Previso de Restituio: NO