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Conteúdo Programático Ecologia de Comunidades a. Padrões e Processos b. Definição de Comunidades c. Diversidade d. Padrões de Riqueza e. Sucessão f. Estrutura de Comunidades f1- Interações Ecológicas f2- Estrutura trófica g. Energética e cadeias tróficas

Aula 3 Sucessoa e Trofica

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Page 1: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Conteúdo Programático

Ecologia de Comunidadesa. Padrões e Processosb. Definição de Comunidadesc. Diversidaded. Padrões de Riquezae. Sucessãof. Estrutura de Comunidades

f1- Interações Ecológicas f2- Estrutura trófica

g. Energética e cadeias tróficas

Page 2: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Conjunto de espécies que se interagem, coexistem e se alteram ao longo do tempo

Comunidades

1980 1985 1995 2005

Page 3: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica: Conceitos

Sucessão Ecológica: sequência de mudanças iniciadas por uma perturbação

Page 4: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica: Conceitos

Sucessão Ecológica: sequência de mudanças iniciadas por uma perturbação

Perturbação: evento relativamente discreto que altera a estrutura de comunidades e/ou disponibilidade de recursos e/ou de substrato e/ou de ambiente físico

Page 5: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica

Campos abandonados no Leste dos Estados Unidos (século XIX)

Page 6: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão

Plantas anuais

Perenes herbáceas Arbustos Pinheiros

Carvalhos

Page 7: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica

Rochas

Líquens

Gramíneas

Herbáceas

Arbustos

Arvores iniciais

Arvores tardias

Pioneiras

Page 8: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica

Rochas

Líquens

Gramíneas

Herbáceas

Arbustos

Arvores iniciais

Arvores tardias

Seres

Page 9: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica

Rochas

Líquens

Gramíneas

Herbáceas

Arbustos

Arvores iniciais

Arvores tardiasComunidade

Clímax

Page 10: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica: Conceitos

Pioneiras: colonizadores iniciais

Page 11: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica: Conceitos

Pioneiras: colonizadores iniciais

Sere: cada sério sucessional

Page 12: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica: Conceitos

Pioneiras: colonizadores iniciais

Sere: cada sério sucessional

Comunidade Clímax: comunidade vegetal que atingiu um estado estável

Page 13: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica: Conceitos

Sucessão Primária : desenvolvimento da comunidade em habitats recentemente formados e inicialmente desprovidos de qualquer tipo de planta

Dois tipos de sucessão quanto as suas origens:

Page 14: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária

Fatores perturbadores

Page 15: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Ecológica: Conceitos

- Sucessão Primária

- Sucessão Secundária: regeneração de uma comunidade após uma perturbação

Dois tipos de sucessão quanto as suas origens:

Page 16: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Secundária

Perturbações

Page 17: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: Erupções Vulcânicas

Mount St. Helens em 1980

Page 18: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária:

Logo após a Erupção do Monte St. Helens

Page 19: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: St. Helens

1 espécie

1 + 2 espécies

17 espécies

17 espécies+ 65%

cobertura

18 espécies

Page 20: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: St. Helens

1 espécie

17 espécies

17 espécies+ 65%

cobertura

1 + 2 espécies

18 espécies

Page 21: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: St. Helens

1 espécie

1 + 2 espécies

17 espécies

17 espécies+ 65%

cobertura

18 espécies

Page 22: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: St. Helens

St. Helens : Estimativa que em 100 anos a vegetação estará estável

0

5

10

15

20

1984 1990 1995 2000

Ano

Núm

ero

de E

spéc

ies

0

20

40

60

80

Cobe

rtura

(%)

espéciesCobertura (%)

Page 23: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: Dunas

Dunas do Lago Michigan - 1902

Page 24: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: Dunas

Dunas do Lago Michigan30 anos - gramíneas

100 anos – arbustos perenefolios + gramíneas de

pradarias

150 anos –Estabelecimento de

Pinus = floresta mista

Acima de 400 anos –Floresta de carvalhos

Page 25: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: Dunas

a) Emergência de plântulas

b) Emergências de plântulas na presença ou ausência de predadores de sementes

Page 26: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: Retração das geleiras

Glacier Bay -Alaska

Reiners et al. 1971

10-1.500 anos

Page 27: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: Retração de Gelerias

1.500500200

Page 28: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Primária: Bacias Glaciais

Alterações na riqueza de espécies em Glaciais no Alasca.

Sucessão de plantas no Alasca

Page 29: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Secundária: Florestas Temperadas

Campos abandonados no Leste dos Estados Unidos (século XIX)

Page 30: Aula 3 Sucessoa e Trofica

30 anos

15 anos

2 anos

1 ano

Page 31: Aula 3 Sucessoa e Trofica

1◦ anoGramíneas 1

2◦ anogramíneas

3‐18 anosFloresta de Pinus

jovem

19‐30 anoFloresta de Pinus

MaduraSub‐bosque de jovens

Carvalhos

70‐100Transição de PinusPara carvalhos

100 anos ou maisClimax

Floresta de Carvalhos

Sucessão Secundária: Campos abandonados

Page 32: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Secundária: Florestas Temperadas

Árvores

Page 33: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Secundária: Florestas Temperadas

Árvores Aves

Page 34: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Secundária: Costão rochoso

Souza 1979 : Experimento

Sucessão

pioneiras

Page 35: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Secundária: Costão rochoso

Souza 1979 : Experimento

Sucessão

pioneiras

Page 36: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Secundária: Costão rochoso

Souza 1979 : Experimento

Sucessão

pioneiras

Sucessoras intermediárias

Page 37: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Secundária: Costão rochoso

Souza 1979 : Experimento

Sucessão

pioneiras

3 anos

60-90% domínio

Page 38: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Sucessão Secundária: Costão rochoso

Sucessão de macroinvertebrados e macroalgas

Page 39: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Tempo de Sucessão

Alasca Campos abandonados

Costão rochoso Riacho

Page 40: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Características das plantas• Bancos de Sementes e Dormência

Características biológicas e a sucessão

Page 41: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Diferenças nas espécies sucessionais

Característica Inicial TardiaNúmero de sementes Muitas poucas

Tamanho das sementes Pequena Grande

Dispersão Alada, presa em animais

Gravidade , ingestão por

animaisViabilidade da semente Longa, latente no solo Curta

Taxa de crescimento Rápida Lenta

Tamanho na maturidade Pequeno Grande

Tolerância à sombra Baixa alta

Características biológicos e a sucessão

Page 42: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Diferenças nas espécies sucessionais

Característica Inicial TardiaNúmero de sementes Muitas poucas

Tamanho das sementes Pequena Grande

Dispersão Alada, presa em animais

Gravidade , ingestão por

animaisViabilidade da semente Longa, latente no solo Curta

Taxa de crescimento Rápida Lenta

Tamanho na maturidade Pequeno Grande

Tolerância à sombra Baixa alta

Características biológicos e a sucessão

Page 43: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Características das plantas• Bancos de Sementes e Dormência

- Banco de sementes seja rico

-Dormência de sementes de plantas “iniciais” quebrada pelo fogo ou luz

Características biológicos e a sucessão

Page 44: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Mecanismos biológicos e Sucessões

Importância dos animais na sucessão das comunidades vegetais

Pressão de pastagem Pisoteio de Elefantes

Controlam comunidade de gramíneas

Page 45: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Capítulo 9: De Populações a Comunidades

Capítulo 16: A natureza da comunidade

Capítulo 22: Desenvolvimento da Comunidade

Page 46: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Estrutura de Comunidades

Page 47: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Estrutura de Comunidades

Como estudar?

-Diversidade

- Níveis tróficos

- espécies chave / espécies Dominantes

Page 48: Aula 3 Sucessoa e Trofica

- diagrama com as conexões entre os organismos e o alimento que eles consomem

Teia trófica: modelos conceituais das interações tróficas entre os organismos em

uma comunidade

Estrutura de Comunidades

Page 49: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Estrutura de Comunidades

Cadeia trófica

Simples sequência de organismos e suas interações

tróficas

Page 50: Aula 3 Sucessoa e Trofica

ConsumidoresQuaternários

ConsumidoresTerciários

ConsumidoresSecundários

ConsumidoresPrimários

Produtores

Carnivoro

Carnivoro

Carnivoro

Herbivoro

Planta

Carnivoro

Carnivoro

Carnivoro

Zooplancton

Fitoplanctonterrestre Marinha

Estrutura de Comunidades

Page 51: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Estrutura de Comunidades

Rede Trófica

Cadeias tróficas integradas

Page 52: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Redes complexas

Louva-a-deus PerdizAranha

Gafanhoto Rato Veado PreáAbelha

Frutos Capim/folhagem Sementes

Coruja-buraqueira

Lobo-guará

Gambá

Onça-parda

RaízesFlores

Exemplo simplificado de uma teia alimentar para o Triângulo Mineiro. Motta-Junior, não publicado.

Page 53: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Redes complexas

Page 54: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Cracas

Mexilhões

Interação diretos e indiretos

EFEITO DIRETO

Page 55: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Teias tróficas: Efeitos indiretos

Comensalismo

0+

Interação indireta

Page 56: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Teias tróficas: Efeitos indiretos

Número de besouros 15 X maior nos brotos de árvores cortadas

Interação indireta

Page 57: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Teias tróficas: Efeitos indiretos

O que os brotos podem oferecer?

Mais Nitrogênio

Maior concentração de defesas químicas

Interação indireta

Page 58: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Teias tróficas: Efeitos indiretos

O que os besouros ganham?

- Desenvolvimento mais rápido (10%)

- Maior tamanho (20%)

Interação indireta

Page 59: Aula 3 Sucessoa e Trofica

EFEITO

INDIRETO

Interação indireta

Page 60: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Teias tróficas : Efeitos indiretos

Exótica Nativa

Exclusão competitiva?

Competição aparente?

Interação indireta

Page 61: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Teias tróficas : Efeitos indiretos

Exótica Nativa

Experimento: Controle

Impedimento da passagem dos mamíferos

Gaiolas com passagem mamíferos

Interação indireta

- Distante e próximo das exóticas

Page 62: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Teias tróficas : Efeitos indiretos Controle: mamíferos herbívoros permitidos

mamíferos herbívoros excluídos

Mamíferos abrigam na exótica e se alimentam nas

vizinhanças

Gradiente na ocupação das nativas

Não tem variação na densidade de nativa a partir

das manchas de exótica

Interação indireta

Page 63: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Teias tróficas : Efeitos indiretos

“Exótica” promove o aumento na população

de mamíferos herbívoros , que por sua vez diminuem a

densidade de “nativa”

Competição Aparente

Interação indireta

Page 64: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Efeito indireto

Espécies introduzidas

Page 65: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Efeito indireto

Espécies introduzidas

Gato e 3 espécies de ratos

Como salvar a espécie nativa?

- TRANSLOCAÇAO DA POPULAÇÃO DE PAPAGAIOS PARA OUTRA ILHA

Kakapo (Strogops habroptilus)

Page 66: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Efeito indireto

Espécies introduzidas

Gato e 3 espécies de ratos

Como salvar a espécie nativa?

- TRANSLOCAÇAO DA POPULAÇÃO DE PAPAGAIOS PARA OUTRA ILHA

Kakapo (Strogops habroptilus)

Page 67: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Cascata trófica

Alternância de abundâncias

Efeitos Indiretos

Cascata trófica: série de interações que resultarão em alterações de energia e

composição de espécies na comunidade

Page 68: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Figure 20.11 A Terrestrial Trophic CascadeCascatas tróficas

Experimento:• remoção besouros

Besouros

Herbívoros

formigas

Planta

Page 69: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Figure 20.12 Effects of a Trophic Cascade on Production (Part 1)Cascatas tróficas

Sem besouros

Com besouros

Page 70: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Figure 20.12 Effects of a Trophic Cascade on Production (Part 2)Cascatas tróficas

Sem besouros

Com besouros

Page 71: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Figure 20.12 Effects of a Trophic Cascade on Production (Part 3)Cascatas tróficas

Sem besouros

Com besouros

Page 72: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Estrutura das Teias Tróficas e a Diversidade de Espécies

• Robert Paine (1965,1966...)

• Quanto maior a riqueza em uma teia, maior o número de predadores

• Comunidades de zooplancton do atlântico:81 spp – 16% predadores

• Comunidades de zooplancton do Sargasso: 268 spp – 39% predadores

Grice & Hart (1962)

Page 73: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Estrutura das Teias Tróficas e a Diversidade de Espécies

Paine e descrição de comunidades em costões entre-marés

Page 74: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Pisaster

Thais

Chitons2spp

Gastropodas2spp Bivalves Cracas

3sppCracas

Mukkay – Washington – EUA

(49◦ N)

13 espécies

+ 2 presa fora dos sistema

Thais: 90% energia= cracas

Pisaster: 90% energia = 37% mexilhoes/41% quitons/12%

cracas

Estrutura das Teias Tróficas e a Diversidade de Espécies

Page 75: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie ChaveEstrutura das Teias Tróficas e a Diversidade de Espécies

California (31N)

45 spp11 predadores

34 presas

Page 76: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Mukkaw• 13 espécies

• 2 predadores

• Califórnia• 45 espécies

• 11 predadores

3.5 X

5.5 X

> proporção de predadores levou a > pressão de predaçãonas populações de presas, o que consequentemente

promoveu uma maior diversidade de espécies

Estrutura das Teias Tróficas e a Diversidade de Espécies

Page 77: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Pisaster

Thais

ChitonsLimpets

Bivalves Cracas Cracas

Estrutura das Teias Tróficas e a Diversidade de Espécies

Page 78: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Pisaster

Thais

ChitonsLimpets

Bivalves Cracas Cracas

3 meses: cracas – 60-80% do espaço

Estrutura das Teias Tróficas e a Diversidade de Espécies

Page 79: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Pisaster

Thais

ChitonsLimpets

Bivalves Cracas Cracas

1 ano: mexilhões e craca 1

Estrutura das Teias Tróficas e a Diversidade de Espécies

Page 80: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Pisaster

Thais

ChitonsLimpets

Bivalves Cracas Cracas

Mexilhões: competidores superiores

5 anos: mexilhões e craca 1

Estrutura das Teias Tróficas e a Diversidade de Espécies

Page 81: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie –chave

Espécie Chave

Espécie que quando removida da cadeia causa grande impacto (mudança de densidades ou extinções) na

comunidade

impacto não é proporcional a sua densidade e/ou biomassa

Page 82: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Page 83: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Lontras comem osouriços e as densidades

de algas são altas

Espécie Chave

Page 84: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Menos peixes, menos cnidárias

Page 85: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Declínio das lontras nos últimos 20 anos

Por que este declínio vem ocorrendo?

Page 86: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Page 87: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Page 88: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Page 89: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Lontras sãopredadores “chave”

Espécie Chave

Page 90: Aula 3 Sucessoa e Trofica

PredaPredaççãoão pelaspelasorcas orcas aumentamaumentam a a

densidadedensidade de de ouriouriççosos

Cascatas tróficas

Reintrodução e proteção das Lontrasreduzem a densidade

de ouriço

Page 91: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécie Chave

Modificação de um ambiente

- Elefantes se alimentam principalmente de arvores

- Destroem o ambiente

- Favorecem o crescimento gramíneas

- Elefantes são prejudicados

- Herbívoros pastadores beneficiados

Page 92: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Algumas espécies, não necessariamente abundantes, que deteminam a estrutura das comunidades

Espécies Chave

Espécies-chave !!!!

Page 93: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Uma espécie com grande biomassa que pode controlar a ocorrência de outras espécies na comunidade

Espécies Dominantes

•Remover espécies dominantes, pode ou não ter um grande impacto na comunidade

ESPÉCIES DOMINANTES

Pode haver uma espécie dominante em cada nível trófico

Page 94: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Espécies Chave X Espécies Dominantes

Alta

AltaBaixaBaixa

Biomassa relativa das espécies

Impa

cto

tota

l das

es

péci

es

Power et al 1996

Page 95: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Espécie Dominante: espécies que são mais abundantes ou tem maior biomassa a comunidade

• Espécie-chave: Baixa abundância, porém elas determinam a estrutura da comunidade

Espécies Chave X Espécies Dominantes

Page 96: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Apenas competição e predação são importantes na estrutura das

comunidades?

Page 97: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Peixes limpadores

Limpadores: fonte de alimento

Clientes: remoção de ectoparasitas

Espécie Chave: Mutualismo

Page 98: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Peixes limpadores e aumento da diversidade no coral

0

2

4

6

8

10

Com limpadores Sem limpadores

Riq

uez

a de

esp

écie

s

0

20

40

60

80

100

Com limpadores Sem limpadores

mer

o de

pei

xes

Padrões de diversidade

Experimento: Remoção dos limpadores

Espécie Chave: Mutualismo

Page 99: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Mutualismo e Condicionantes

Stachowicz & Hay, 1999

Espécie Chave: Mutualismo

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Depois de 1 hora Depois de 24 horas

Núm

ero

de c

aran

guei

jos

cons

umid

os

Carangueijos com acesso ao coral

Carangueijos sem acesso ao coral

Page 100: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Padrões de Diversidade

Presença caranguejo

Ausência caranguejo

Espécie Chave: Mutualismo

0

5

10

15

20

25

Não Carangueijos Carangueijos

Epi

biot

a

(% d

a m

assa

do

cora

l)

0

3

6

9

12

15

18

Não Carangueijos Carangueijos

Cre

scim

ento

do

cora

l

(% a

ltera

çao

da m

ass/

mês

)

0

20

40

60

80

100

Não Carangueijos Carangueijos

Mor

talid

ade

do c

oral

(%)

Page 101: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Mutualismo e Condicionantes

Caranguejo come algas que tentam se instalar no coral

Mantém a vida e a integridade das estruturas do coral

Águas Rasas

MutualismoStachowicz & Hay, 1999

Espécie Chave: Mutualismo

Coral (Oculina arbuscula)

Caragueijo (Mithrax forceps)

Algas-

-++

+

Page 102: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fator chaveEstrutura de comunidadeEspécie Chave: Mutualismo

Page 103: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fator chave

Esponjas e Raízes

40-100%- crescimento da esponja

100-300%- produção de folhas /produtividade primária

Estrutura de comunidade

Nitrogênio Carboidratos

MUTUALISMO

Espécie Chave: Mutualismo

Page 104: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fator chave

Raízes e Esponja

diminui crescimento raízes >50%

Estrutura de comunidade

Isópodas X Raízes

Menor ataque dos isópodas

Desprendimento de partes do mangue e diminuição da área do manguezal

Espécie Chave: Mutualismo

Page 105: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fator chave

Raízes e Esponja

diminui crescimento raízes >50%

Estrutura de comunidade

Isópodas X Raízes

Desprendimento de partes do mangue e diminuição da ilha original

FATOR CHAVE

Espécie Chave: Mutualismo

Page 106: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Dispersão de sementes e diversidade

Espécie Chave: Mutualismo

Formigas nativas dispersam 30% das sementes das arvores de sub-bosque na Africa do Sul

MUTUALISMO: FORMIGAS – PLANTAS ( Elaiossomo)

Invasão formiga Argentina

Page 107: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Capítulo 21: Estrutura de Comunidades

Capítulo 20: Teias alimentares

Capítulo 9: Processos em Populações (Teias alimentares)

Page 108: Aula 3 Sucessoa e Trofica

A energia e a Ecologia Trófica

Page 109: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Biomassa

Biomassa geralmente diminui com nível trófico

• Quantidade de matéria orgânica viva/morta

Page 110: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Quanto a forma de adquirir energia

• Autótrofos

• Heterótrofos

Page 111: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Nível Trófico

4

3

2

1

Estratégia alimentar

Carnivoros Secundários

Carnivoro

Herbivoro

Autótrofo

Cadeia trófica Decompositores (cadeiaTrófica)

Níveis Tróficos

Page 112: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fonte de Energia Externa

PRODUTORESPRIMÁRIOS

CONSUMIDORES DECOMPOSITORES

FATORES ABIÓTICOS

Fluxo de energia

Page 113: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Quem são os decompositores?• Bactérias e fungos

• Detritívoros

Page 114: Aula 3 Sucessoa e Trofica

O que faz um decompositor ?

• mineralização Conversão de elementos na forma orgânica à forma inorgânica

• Plantas ?

• imobilização Conversão de elementos na forma inorgânica à forma orgânica

Page 115: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fonte de Energia Externa

PRODUTORESPRIMÁRIOS

CONSUMIDORES DECOMPOSITORES

FATORES ABIÓTICOS

Fluxo de energia

Page 116: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Conceitos importantes

• Produtividade primária• Taxa de biomassa produzida por unidade

de área

Page 117: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Conceitos importantes• Produtividade primária

• Taxa de biomassa produzida por unidade

de área

• Produtividade primária bruta (PPB)• Produtividade primária líquida (PPL): PPB-R

• PPL = PPB-R

Page 118: Aula 3 Sucessoa e Trofica

ProdutividadeH2O

Energia

Temperaturas altas

CO2

O que determina a produtividade?

Nutrientes

Page 119: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fatores limitantes da produtividade em ambientes terrestres

• 0,03% ar atmosférico

CO2

Page 120: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fatores limitantes da produtividade em ambientes terrestres

• Quantidade de radiação em 1m 2 /min da Terra : 1-5 J

• 100% energia é absorvida?

Page 121: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fatores limitantes da produtividade em ambientes terrestres

• Quantidade de radiação em 1m2 da Terra : 1-5 J

• 100% energia é absorvida?

• 45% dos raios solares podem ser absorvidos

Page 122: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Qual é a Eficiência da Fotossíntese ?

Page 123: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fonte de Energia:1,254,000

kcal/m2/ano

0.8% energia absrvidapela fotossíntese. Desta….

…55% perdida pela respiração

…45% gera o crescimento (Produção Primária Líquida)

Page 124: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fatores limitantes da produtividade em ambientes terrestres

H2OTemperaturas altas

Page 125: Aula 3 Sucessoa e Trofica

0–100100–200200–400400–600600–800>800

Productivity ranges (g/m2/ano)

Produtividade Terrestre

Page 126: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fatores limitantes da produtividade em ambientes terrestres

Nutrientes

• Ambientes com baixa concentração de nutrientes são menos produtivos

• Sistemas agrícolas são muito produtivos

Page 127: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Profundidade

Fatores limitantes da produtividade em ambientes aquáticos

• Radiação solar

• Disponibilidade de NutrientesPRODUTIVIDADE

Page 128: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Quais são os fatores determinantes na produtividade?

Page 129: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Produtividade Secundária

• Taxa de produção de biomassa por organismos heterotróficos

• Produção Secundária depende da primária• Qual a relação esperada?

Page 130: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Fonte de Energia:1,254,000kcal/m2/ano

0.8% energia absorvida pela fotossíntese. Desta….

…45% gera o crescimento (Produção Primária Líquida)

…11% entra na cadeia de herbívoros

e pastadores

…34% entra na cadeia dos decompositores como matéria morta

…55% perdida pela respiração

Page 131: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Produtividades Primária e Secundárias

Page 132: Aula 3 Sucessoa e Trofica

80.7% respiração

17.7% excreção1.6% crescimento e reproduçao

Energia derivadadas plantas

Page 133: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Rotas de energia

Page 134: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Eficiência de consumo (EC)• Eficiência de assimilação (EA)• Eficiência de produção (EP)

Eficiência de transferência de energia

Page 135: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Eficiência de consumo (EC)

Eficiência de transferência de energia

• % da produtividade total de um nível trófico que éconsumida pelo nível trófico superior

• VALORES MÉDIOS

• 5% floresta

• 25% herbácea

• 50% fitoplancton

• Carnívoros - Vertebrados

- 50% - 100% vertebrado

- 5% invertebrado

• Carnívoros- Invertebrados

- 25% invertebrado

Page 136: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Eficiência de assimilação (EA)Eficiência de transferência de energia

• % de energia no trato digestivo dos consumidores que é assimilada pela parede do trato digestivo e torna –se disponivel para ser destinada ao crescimento ou para gerar energia

• VALORES MÉDIOS

• 100% bactérias

• 20 - 50% herbívoros / detritívoros

• 80% carnívoros

Page 137: Aula 3 Sucessoa e Trofica

• Eficiência de produção (EP)Eficiência de transferência de energia

• % de energia assimilada incorporadas à nova biomassa.

• VALORES MÉDIOS

• 30 – 40 % invertebrados

• 10% - vertebrados ectotermicos

• 1 – 2 % vertebrados endotérmicos

Page 138: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Eficiência de transferência de energia (ETP)

ETP = EC X EA X EP

Regra dos 10%

Page 139: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Produção Primária em Ecossistemas Aquáticos

• Modelo baseado em 48 estudos

2- 24%

~10,13

Page 140: Aula 3 Sucessoa e Trofica

Capítulo 17: O Fluxo de energia através dos Ecossistemas

Capítulo 11: O Fluxo de energia e de matéria através dos Ecossistemas