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thyago-sousa
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MÉRITO
I- Tese principal de mérito:
1- Nulidade anulação; (tese preliminar)2- Extinção da punibilidade: (tese preliminar de mérito)
Declarada a e extinção da punibilidade; Resposta a acusação: cabe pedido de absolvição sumária, art.
397, IV.3- Mérito(Principal) Absolvição:
a) Resposta da acusação, absolvição sumaria, art. 397b) Memoriais, requer absolvição, art. 386
(subsidiárias) Tese da melhor condenação1) Atipicidade:
Fundamento:
Art. 1, CP
Art. Relativo ao tipo
Art. 18 (dolo e culpa)
Art. 20 (erro de tipo)
Art. 17
Art. 29 (atipicidade em concurso de agentes)
1.1. Tipicidade Formal
a) Objetiva (elementos objetivos do tipo)
Verificar se a conduta descrita no problema se a molda perfeitamente ao tipo
legal de crime, lembrando que é proibida a analogia de norma incriminadora.
b) Subjetiva (dolo ou culpa)
Se o caso trouxer um crime culposo: verificar se é possível alegar a
observância do dever de cuidado objetivo exigido e a imprevisibilidade do
resultado. Nesse caso a conduta será atípica. (art. 18, II, CP)
Se o problema trouxer crime doloso: verificar se é possível alegar erro de tipo.
Nesse caso deve-se pedir a desclassificação para crime culposo se houver
previsão ou absolvição por atipicidade se não houver. (art. 20, caput,
cominado com art. 18, CP)
Se o problema trouxer crime praticado com dolo eventual: verificar se é
possível alegar culpa consciente. Nesse caso pedir a desclassificação para
crime culposo se houver previsão ou a absolvição por atipicidade se não
houver. (art. 18, I)
1.2. Tipicidade Material
Caso o fato seja formalmente típico: verificar se é possível aplicar alguns dos
princípios que excluem a tipicidade material o fato pode ser materialmente
atípico.
a) Principio da ofensividade: é materialmente atípica a conduta que não
representa se quer ameaça a qualquer bem jurídico. (ex. crime impossível -
art. 17)
b) Principio da insignificância: é materialmente atípica a conduta que provoca
lesão irrelevante ao bem jurídico.
c) Principio da adequação social: é materialmente atípica a conduta que mesmo
provocando lesão relevante é socialmente adequada. (ex. colocação de
brinco em crianças)
1.3. No Caso de Concurso de Pessoas
Se o réu é acusado de participação no delito (tipicidade por adequação
indireta): verificar se é possível alegar a ausência de liame subjetivo (o réu
não sabia que estava colaborando com o crime). Nesse caso ausente o
requisito para o concurso de pessoas a conduta do réu será atípica.
2) Excludentes de ilicitude.
Art. 23, 24, 25 Parte Geral
Verificar se estão presentes os requisitos de alguma das excludentes de
ilicitude da parte geral.
a) Legitima defesa:
Agressão: deve ser humana
Injusta: não aparada por excludente de ilicitude
Atual ou iminente
b) Estado de necessidade
Só há estado de necessidade se o bem salvo for superior ou equivalente ao
bem sacrificado.
O Brasil adota a teoria unitária do estado de necessidade para a qual essa
situação sempre exclui a ilicitude, qualquer que seja o bem envolvido.
O estado de necessidade será chamado de:
Defensivo AgressivoQuando o bem sacrificado é do próprio causador do perigo.Faz coisa julgada no âmbito civil.
O bem sacrificado é de um 3º inocente.Não faz coisa julgada no âmbito civil.
Perigo:
Inevitável e involuntário:
Atual:
c) Exercício Regular de Direito
Atividade autorizada pelo Estado (ex. violência inerente a prática esportiva)
Intervenção médica invasiva com o consentimento do paciente.
d) Estrito cumprimento do dever legal
Dever de oficio (exercício de função pública)
Se o réu é acusado de excesso: verificar se é possível argumentar que o
excesso era inevitável, não decorreu de dolo ou culpa, sendo por tanto impunível.
Se a situação excludente de ilicitude for apenas imaginária haverá a
descriminante putativa com fundamento no art. 20, § 1º CP
3) Excludente de culpabilidade
Art. 21, 22, 26 e 28 §1º
a) Erro de proibição
b) Coação moral irresistível e a obediência hierárquica (SÓ ENTRE
FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS)
c) Doença mental
d) Embriaguez
4) Escusa absolutória
Situação pessoal de isenção de penal fundada numa relação de parentesco.
a) Art. 181
b) Art. 348, § 2º
5) Falta de prova