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Ameixeira NectarineiraPessegueiro
Disciplina: Fruticultura I
Fabiano Simões09/09/2010
O cultivo de frutíferas de caroço
RevisãoOrigemClassificação Botânica
Família: RosaceaeGênero: Prunus
EspéciesP. persica: - vulgaris – nucipersica e P. domestica +
P. salicinaCultivaresImportância econômicaCaracterística da PlantaJuvenilidadePorta-EnxertosRaleio
PlanoRevisãoClima e soloSistemas de cultivoTratos culturais
PodaCondução
Maturação e colheitaPragas e doençasResumo
Planta típica de clima temperadoPossui dormênciaApenas um surto de crescimentoPossui queda das folhas (caducifólias)Normalmente são resistentes ao frioNecessita de baixas temperaturas para
« quebra » da dormência Gemas vegetativas e floríferas tem diferentes
necessidades de frioAltas temperaturas abortam o grão de pólen
Características climáticas
Zoneamento agroclimático para pessegueiro e nectarineira no RS
Fonte: Lab. Agrometeorologiada Embrapa Clima Temperado (2007)
Zoneamento agroclimático para ameixeira no RS
Pólos da Fruticultura no Rio Grande Do Sul
Clima pessegueiro e nectarineira–Maioria das cvs.: 600 a 1000 horas
–IAC: cvs com 100 hs
–Temperaturas baixas (0°C) no inchamento da gema, floração e no desenvolvimento é um sério problema
Clima ameixeira
De 200 horas até 1500 ou mais horas de frio hibernal
Tipo européia (Prunus domestica) necessitam mais frio hibernal do que as cultivares japonesas (Prunus salicina)
Se não satisfeitas, florescimento e brotação desuniformes e insuficiente – erratismo
Clima
FASE VEGETATIVA Temperatura: período de colheita - altas
durante o dia e amenas a noite Radiação solar: boa intensidade de luz –
coloração Necessidade hídrica: primavera e verão – 70 a
100% da ETP Ventos: danos mecânicos, propagação de
doenças – quebra vento
Adversidades climáticasGeadas
Floração ocorre de junho a setembro dependendo da cultivar e região
A partes da flor mais sensíveis são o pistilo e as anterasVentos
Problemas na fase vegetativa
Induz fechamento dos estômatos
Aumento da demanda evaporativa
Doenças bacterianas
Estresse hídricoLocais com pouca chuva ou mal distribuída – necessidade
de irrigaçãoOcorre redução na produção Interfere na diferenciação floralNecessita de 600 mm para completar o ciclo
Instalação do pomarEvitar locais sujeitos a encharcamento
Plantio em camalhões em áreas que apresentam declividade (até 12%)
0,6 a 0,8% de desnível
Aração
Gradagem
Implatação e condução
SoloProfundo, permeável e bem drenadoBoa aeraçãoÁreas com subsolo impermeável não são
recomendáveisTextura média – argila entre 20 a 35%pH: 6,0Topografia
Bem exposto ao solEncostas com declive pouco acentuadoMargens de arroios, rios e fundo dos vales não
recomendado Ideal local protegido do vento
Manejo do soloEntrelinha: mantida com vegetação (aveia
preta) a partir do segundo ano de plantio
Acamamento deve ser realizado na fase de grão leitoso da aveia
Evitar competição
Adubação e calagemNo plantio (diretamente na cova)
Calcário, esterco, P e K
ProduçãoFase de dormência: MO, P e KBrotação: N e KEndurecimento do caroço: N e KCrescimento dos Frutos: KApós a colheita: N
Adubação nitrogenada de crescimento
Desde o plantio até o 3 ano – somente N
Necessita quase constante de N durante todo ciclo
Dose fracionada em 3 parcelas
Adubo distribuído ao redor das plantas – 20 cm distante do tronco
Adubação nitrogenada
Sistemas de produçãoProdução convencional
Produção Integrada
Adaptação do convencional com uso racional de agroquímicos, utilização da rastreabilidade e boas praticas agrícolas
Produção Orgânica
PodaBom senso
Conhecimento dos princípios da poda
Finalidade - objetivo
Hábito de frutificação
Objetivos da podaDesenvolver ramificações primárias bem
inseridasManter crescimento equilibrado com
produçãoEstimular a formação de ramos novos e
gemas de flor bem distribuídas na copaMelhorar a qualidade e tamanho do frutoEliminar ramos fracos, ladrões e atacados
por pragas e doençasControlar a altura da planta
Importância da podaDecisiva - Videira, pessegueiro, figueira.
Relativa - Pereira, macieira, caquizeiro.
Pouca importância - Citros, abacateiro,
nogueira-pecan.
Tipos de poda
Poda de formação
Poda verde
Poda de frutificação
Poda de renovação
PodaPoda de frutificação ou seca
ObjetivoManter um equilíbrio entre a vegetação e a
produçãoRamos de prunoides frutificam apenas uma vez,
sendo assim, deve-se renovar anualmentePoda verde
É praticada durante o período de vegetaçãoObjetivo
Retirar o excesso de brotação com o objetivo de melhorar a areação, incidência de luz no interior da planta
Retirada de brotos, reposicionamento de ramos e retirada de ramos ladrões
Poda de frutificação
Visa deixar um número limitado e
equilibrado de ramos vegetativos e
frutíferos
Ramos do ano anterior:Vegetativos
Frutíferos
Frutíferos são ramos mistos
Época: 15 dias antes da floração até 25%
de flores abertas
Como proceder?
Quebrados, doentes, secos e mal localizados
Paralelos e próximos um do outro
Ladrões
Que se dirigem para cima ou para baixo
Com ângulo de inserção fraco – muito fechado
Desponte de 1/3 do lançamento do ano
Desponte dos ramos de frutificação ou
Poda alternada
Poda verde
Praticada durante o período de vegetação,
florescimento, frutificação e maturação dos
frutos
Melhora a qualidade dos frutos
Mantém a forma da copa
Cilclos de crescimento
Plantas jovens
Realizada durante o período de crescimento
Eliminam-se ramos mal posicionados e
ladrões
Despontam-se ramos, estimulando bifurcação
e conduzindo a planta
Plantas adultas
Retiram-se ramos voltados para o interior da
copa
Amplia-se a aeração e iluminação no interior
da copa
Aumento da frutificação nas camadas
inferiores
Melhora a coloração das frutas
Poda de renovação
Plantas mal conduzidas, debilitadas ou atacadas por
pragas e doenças
Após a colheita elimina-se toda copa
Ramos principais com 30 a 50 cm
Ramos protegidos com pasta bordalesa
Seleção de 2 ou 3 brotos dirigidos para fora
Poda de formaçãoFinalidade:
Dar estrutura à planta;
Propiciar altura de tronco e estrutura de ramos
adequados a exploração
Preparar a planta para produzir
Poda de formaçãoVaria em função do sistema de condução
definido
Vaso ou cone invertido
“Y”
Líder Central
VasoPlantio – desponte a 50 cm de altura 3 a 5 ramificações primáriasPrimeira pernada - 25 a 30 cm do nível do
soloNov/Dez – Seleção das pernadas
principaisInverno seguinte – elimina todas
brotações que não tenham sido previamente selecionadas
Ramos selecionados são despontados em até 1/3 do seu comprimento
Brotações laterais - redução do seu comprimento
Vaso
“Y”Metade de um vaso
Altura de 25 a 30 cm do nível do solo
Ângulo de 45 a 60
Distribuição da produção em ramos laterais
pequenos
“Y”Plantio – desponte a 50 cm de alturaNov/Dez – Seleção das duas pernadas
principaisInverno seguinte – elimina todas brotações do
troncoRamos selecionados são despontados em até
1/3Brotações laterais sofrem redução do seu
comprimento
Líder Central
A produção em ramos secundários redor
do eixo central bem desenvolvido
Plantio – desponte a 30 cm do solo, Desenvolve-se a gema apical única
Nov/Dez – eliminam-se todas brotações
abaixo de 40 cm do solo
Desbaste e desponte dos ramos que
permanecem
Líder Central - 2 anoPoda verde com desbaste de ramos muito
vigorosos e concorrentes
Poda de “prolongamento” – selecionando
ramo com maior abertura; se necessário,
arqueamento
3 - 4 ano inicia a poda de frutificação
Líder central
ColheitaCor - cor de fundo: verde para branco-creme ou
para amarelo-clara
Firmeza da polpa - 11 lb (mínimo) e 17 lb (máximo)
Sólidos solúveisCultivares de ciclo médio ou tardio, podem variar de
12 a 17°BrixPrecoces, entre 9 e 10ºBrix
A cor da epiderme e a firmeza da polpa são os índices mais importantes para pêssegos
Fases do crescimento do Fruto
Fase I
Fase II
Fase III
Ponto de colheita
Doenças Pos-Colheita Associadas a Ferimentos
Doenças Pos-Colheita
Fases de crescimento e desenvolvimento
Tratos Culturais
Resumo geral do padrão de ocorrência das principais doenças do pessegueiro, nectarineira e ameixeira de acordo com os diferentes estádios fenológicos das plantas.
PRAGAS DO PESSEGUEIRO
Pragas ChavesCochonilha BrancaMariposa OrientalMosca das FrutasPulgão VerdeÁcaro Rajado
Pragas SecundáriasBesouros DesfolhadoresBroca das RosáceasGorgulho do MilhoPiolho de São JoséTrips
Cochonilha Branca - Pseudaulacaspis pentagonaOrdem: HomopteraDescrição:
Fêmea – 2 mm / coloração cinza-palhaMachos – 1,5 mm / branco intensoDispersão – vento / homem
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Carapaças de machos da cochonilha branca do pessegueiro
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Ciclo de vida da cochonilha branca do pessegueiro
Cochonilha Branca - Pseudaulacaspis pentagona
Reconhecimento Ramos e Troncos
Sintomas Aspecto de planta que sofreu caiação
Fase que ocorre Ano Todo
Principalmente no Outono e Inverno
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Tronco de pessegueiro infestado pela cochonilha branca (sintoma de caiação)
Cochonilha Branca - Pseudaulacaspis pentagona
Controle Não há nível de ação determinado
Práticas: - Poda dos ramos atacados - Ramos não podáveis devem ser
escovados- Aplicação de inseticida somente
nas plantas atacadas
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Mariposa Oriental ou Grafolita – Grapholita molestaOrdem: Lepidoptera
Descrição:
Pequena mariposa – pardo escuro acinzentada
Postura Ramos Frutos FolhasLagarta Branca com cabeça marrom
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
PRAGAS DO PESSEGUEIRO
Adulto da Grafolita
Lagarta da Grafolita
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Ciclo de vida da grafolita
Mariposa Oriental ou Grafolita – Grapholita molesta
Reconhecimento Ponteiros dos Ramos e Frutos
Sintomas Ramos secos, negros e gomação No fruto, a lagarta alimenta-se da
polpa
Fase que ocorre Dezembro a Março
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Mariposa Oriental ou Grafolita – Grapholita molesta
Controle Início da primavera
Práticas: - Armadilhas (2/ha) -> Feromônio Sexual
- Frascos caça moscas (4/ha)
Ação 3 mariposas/armadilha/dia 1,5 mariposas/frasco/dia
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Mosca das Frutas – Anastrepha fraterculosOrdem: Diptera
Descrição:
Adulta Vistosa de coloração amarelada
Larvas Pequenas de coloração branca
Postura Interior dos frutos
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Moscas das Frutas do gênero Anastrepha, pode-se perceber as características nas asas
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Ciclo de vida da mosca das frutas
Mosca das Frutas – Anastrepha fraterculos
Reconhecimento Polpa dos frutos
Sintomas Amadurecimento precoce
Fase que ocorre Outubro a Dezembro
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
Mosca das Frutas – Anastrepha fraterculos
Controle Junto com a Grafolita (Primavera)
Práticas: - Armadilhas -> Feromônio Sexual - Frascos caça moscas (4/ha)
- Iscas Tóxicas (melaço + inseticida)
Ação 0,5 moscas/frasco/dia
PRAGAS DO PESSEGUEIROPrincipais Pragas Chaves
DOENÇAS DO PESSEGUEIRO
Doenças Fúngicas
Crespeira VerdadeiraChumbinhoCancro FusicocumPodridão de RaízesPodridão Parda dos FrutosFerrugem
Doenças Bacterianas
Bacteriose
Tratamento de Inverno
Fabiano Simões
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Crespeira Verdadeira – Taphrina deformans
Observações Gerais
Principal doença do pessegueiro
Seu início ocorre juntamente com a brotação
Condições Favoráveis Alta umidade e Altas Temperaturas
Frutos de polpa amarela são mais suscetíveis
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Crespeira Verdadeira – Taphrina deformansSintomatologia
Principal órgão afetado Folhas novasÉpoca PrimaveraFolhas doentes enrugamento / amarelecimento, após
terá coloração púrpuraPó branco frutificação do fungo (página superior)Diminuiu a produção de frutos devido a queda das
folhasInfecções Severas Frutos fendidos e distorcidosConfundida com a falsa crespeira
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Crespeira Verdadeira – Taphrina deformans
EtiologiaSobrevive no inverno (patógeno)
Micélio nos ramos
Forma de conídios que estão em toda planta
Desenvolve no ínicio do ciclo vegetativo
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Crespeira Verdadeira – Taphrina deformans
ControleFormação de quebra ventos
Tratamento do Inverno
Pulverizações na fase vegetativa
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Chumbinho – Stigmina carpophila
Observações Gerais
Disseminada em todas regiões de cultivo de pêssego
Dano maior destruição das gemas e ramos frutíferos do ano
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Chumbinho – Stigmina carpophila
SintomatologiaAtaque Folhas, gemas, flores, ramos e frutos
Folhas perfuração, folhas novas caemGemas e Ramos exsudação de goma / secam e
morremFlores desenvolvem murcham caemFrutos deformam / enegrecidos / baixo valor
comercial
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Chumbinho – Stigmina carpophila
EtiologiaDisseminação
Filme de água
Altas Temperaturas
UR acima de 60%
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Chumbinho – Stigmina carpophila
ControlePoda e queima dos ramos doentes
Tratamento do Inverno
Pulverizações na fase vegetativa
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Cancro de Fusicocum – Fusicoccum amygdali Delar
Observações Gerais
Conhecidas com gomose e cancro dos ramos
Regiões Úmidas grandes prejuízo
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Cancro de Fusicocum – Fusicoccum amygdali Delar
SintomatologiaTroncos e ramos maiores prejuízos (cancro /
gomose)
Folhas manchas necróticas irregulares / caemRamos surge nas gemas causando sua morte
Frutos manchas necróticas irregulares com centro escuro
Planta quando não controlada ocorre a morte
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Cancro de Fusicocum – Fusicoccum amygdali Delar
EtiologiaDisseminação
Altas Temperaturas
Altas Umidade
Parasita de feridas
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Cancro de Fusicocum – Fusicoccum amygdali Delar
Controle
Adubação equilibrada (N)Tratamento do InvernoUso de calda Bordaleza nos ferimentosPulverizaçõesCortar e queimar ramos com cancro (Inverno)
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Podridão de raízes – Armillaria mellea
Observações Gerais
Sobrevive em restos vegetais, troncos e raízes
Ocorre em áreas isoladas do pomar (abandono)
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Podridão de raízes – Armillaria mellea
Sintomatologia
Semelhantes ao de deficiência de nutrientesRedução de crescimento da plantaFolhas amareladas e caemRamos murcham e secamMorte da Planta
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Podridão de raízes – Armillaria mellea
EtiologiaDisseminação feita pelo homem
Locais úmidos favorecem
Sobrevivência em raízes podres e tocos
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Podridão de raízes – Armillaria mellea
ControleNão cultivar em locais úmidos e recém desmatadas
Mudas sadias
Tratar com cal virgem ou calcário (cova)
Evitar ferimentos nas raízes
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Podridão parda dos frutos – Monilinia sp (Sclerotinia) Monilinia fruticola
Observações Gerais
Disseminada em todas regiões temperadas
Destrói grandes quantidades de frutos maduros
Fator limitante para produção das Rosáceas
DOENÇAS DO PESSEGUEIRO
Principais Doenças Fúngicas
Podridão parda dos frutos – Monilinia sp (Sclerotinia) Monilinia fruticolaSintomatologia
Ataque flores, ramos e frutosInfecção ocorre na primaveraFlores revestidas de flocos de coloração pardo
acinzentadoRamos pequenos cancros e gomose (secamento do
ponteiro)Frutos maturação / através de ferimentos / manchas
pardas circulares / mumificação
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Podridão parda dos frutos – Monilinia sp (Sclerotinia) Monilinia fruticola
EtiologiaTemperaturas altas
Alta umidade
Conídios estão nos capulhos florais e ramos
Disseminação Insetos, água e vento
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Podridão parda dos frutos – Monilinia sp (Sclerotinia) Monilinia fruticola
ControleEliminação e queima dos órgãos atacadosTratamento de InvernoAdubação mineral equilibradaPulverizações durante a fase vegetativaControle dos insetos (mosca das frutas)Tratamentos pós-colheita
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Ferrugem – Tranzscheila discolor
Observações Gerais
Severo ataque nas folhas (desfolhação precoce)
Disseminação períodos quentes e chuvosos
DOENÇAS DO PESSEGUEIRO
Principais Doenças Fúngicas
Ferrugem – Tranzscheila discolor
Sintomatologia
Frutos manchas arredondadas esverdeadas Ramos bolhas ovais no início da primaveraFolhas manchas angulares amareladas na face
superior e face inferior aparecem pústulas
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Ferrugem – Tranzscheila discolor
Etiologia
Umidade favorece germinação
Infecção ocorre na primavera
Epidemias ocorrem nos verãos chuvosos e TºC altas
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Fúngicas
Ferrugem – Tranzscheila discolor
Controle
Tratamento de Inverno
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Bacterianas
Bacteriose – Xanthomonas pruni
Observações Gerais
Também chamada de mancha bacteriana
Considerável queda prematura das folhas
Frutos infectadas favorecem ataques de fungos
DOENÇAS DO PESSEGUEIRO
Principais Doenças Bacterianas
Bacteriose – Xanthomonas pruni
Sintomatologia
Patógeno ataca folhas, ramos e frutosFolhas mancha de 1 a 5 mm de coloração escuraRamos aparecimento de cancros nas gemasFrutos são os mais infectados (pequenas manchas
circulares, com coloração parda), ocorrem rachaduras
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Bacterianas
Bacteriose – Xanthomonas pruni
Etiologia
TºC moderadas e chuvas freqüentes (Primavera)Ventos fortesCancros nos ramos principal fonte de inoculoExcesso de N aumenta a incidência da doençaInfecção ocorre durante o crescimento vegetativoPenetração por aberturas naturais e ferimentos
DOENÇAS DO PESSEGUEIROPrincipais Doenças Bacterianas
Bacteriose – Xanthomonas pruni
ControleAdubações adequados e plantas vigorosasCultivares resistentesControle dos insetosTratamento de inverno
DOENÇAS DO PESSEGUEIROTratamento de Inverno
Objetivo
Manter os pomares preventivamente em bom estado sanitário com aplicação
de produtos para controle de diversas doenças
DOENÇAS DO PESSEGUEIROTratamento de Inverno
Tratos
Após poda de inverno pulverizar com calda bordaleza
Aplicar durante o período de dormência da cultivar Época de aplicação no pessegueiro JunhoAplicação deve cobrir toda a planta uniformemente
DOENÇAS DO PESSEGUEIROTratamento de Inverno
Resultados
Controle de pragas e doençasReduz o potencial de inóculo de fungos Controle da podridão parda / sarna / crespeira /
ferrugem / chumbinho / cancros Aplicação deve cobrir toda a planta uniformemente
DOENÇAS DO PESSEGUEIROTratamento de Inverno
Cuidados com o produto
Calda diluída não deve ser guardada (princípio ativo)
Calda sulfocálcica X Calda Bordaleza (Intervalo) Não aplicar com previsões de geadas ou TºC acima
de 32ºCCalda sulfocálcica é corrosiva
Agradecimento: Prof.º Ruy Inácio Neiva de Carvalho