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 1 Grupos de Reflexão Grupos Grupos de de Reflexão Reflexão Cap Capítulo tulo 31 31- - Como Como trabalhamos trabalhamos com com Grupos Grupos Disciplina Disciplina - - Psicologia Psicologia dos dos Grupos Grupos Prfa Prfa. Graziele Graziele Bueno Bueno Histórico e Conceito •Os g rupos de refl ex ão resultam da expe riência de en sin o e formaçã o de grupoterapeutas conduzidos por Alejo Dellarossa em 1970, na Associação Argentina de Psic ologia e Psicoter ap ia de Gr upo e constituem um grupo opera tivo. Objetivo • O objetivo da formação desses gr up os er a qu e permiti sse el abor ar as tens õe s qu e se geravam no trabalho com os pa cientes ps iq ui át ricos e na s diferentes atividades com os professores e co ordenadores da instituição assisten cial. Grupos de Reflexão Ên fa seno refletir, no indag ar as tensões oriundas do processo de ensino aprendizagem. • Abrangem áreas mais amplas das relações humanas e de seus problemas. Gru pos de Reflexão O traç o distintivo ma ior qu e permanece é em relação aos gru pos terapê uti cos, por que não visa m ao tr at amen to da s pess oas e sim, ex cl usiv amen te , o aprendiz ado em orientar-se –á para a resolução das ansiedades ligadas ao aprendizado de “tensões originadas” em seus estudos, su a forma çã o, seu trabalho, sua convivência institucional. • Quando bem sucedidos acabam tendo efeito terapê utico. Asp ect os Técnico s •O grupo de reflexão visa à remoção das di f ic ul da de s que es tão im pe di ndo que os gr upo s realizem suas tarefas: seja de ensino/aprendizagem, do t rabalho etc. • Essas dificuldades são as tensões grupais e aprese ntam-se como clima de discórdia, confl itos int ens os, compet ição exa cerbada, ele vad a ans ied ade e, às vezes, paralisi a das ati vid ades. Em su ma, o gr upo não e st á c on s egu in do es tu d ar , co nviver ou trab al har, o u se c on se gu e o cu st o emo cional é muito alt o.

AULA II Grupos de Reflexão

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Grupos de ReflexãoGruposGrupos dede ReflexãoReflexãoCapCapíítulotulo 3131-- ComoComo trabalhamostrabalhamos comcom GruposGrupos

DisciplinaDisciplina -- PsicologiaPsicologia dosdos GruposGruposPrfaPrfa.. GrazieleGraziele BuenoBueno

Histórico e Conceito• Os grupos de reflexão resultam da

experiência de ensino e formação degrupoterapeutas conduzidos porAlejo Dellarossa em 1970, naAssociação Argentina de Psicologia ePsicoterapia de Grupo e constituemum grupo operativo.

Objetivo

• O objetivo da formação dessesgrupos era que permitisse elaborar astensões que se geravam no trabalhocom os pacientes psiquiátricos e nasdiferentes atividades com osprofessores e coordenadores dainstituição assistencial.

Grupos de Reflexão• Ênfase no refletir, no indagar as

tensões oriundas do processo deensino aprendizagem.

• Abrangem áreas mais amplas dasrelações humanas e de seusproblemas.

Grupos de Reflexão• O traço distintivo maior que permanece é

em relação aos grupos terapêuticos, porquenão visam ao tratamento das pessoas e sim,exclusivamente, o aprendizado emorientar-se –á para a resolução dasansiedades ligadas ao aprendizado de“tensões originadas” em seus estudos, suaformação, seu trabalho, sua convivênciainstitucional.

• Quando bem sucedidos acabam tendoefeito terapêutico.

Aspectos Técnicos• O grupo de reflexão visa à remoção das

dificuldades que estão impedindo que os gruposrealizem suas tarefas: seja deensino/aprendizagem, do trabalho etc.

• Essas dificuldades são as tensões grupais eapresentam-se como clima de discórdia, conflitosintensos, competição exacerbada, elevadaansiedade e, às vezes, paralisia das atividades. Emsuma, o grupo não está conseguindo estudar,conviver ou trabalhar, ou se consegue o custoemocional é muito alto.

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Aspectos Técnicos• O foco do trabalho do coordenador do

grupo deve estar baseado na pergunta:“Por que o grupo não está conseguindorealizar o que pretendia?”

• A resposta ou os indicadores da mesmaetapa é que irão determinar o plano detrabalho com o grupo.

• Esta etapa é chamada diagnose situacional.

Diagnose Situacional• A diagnose situacional é a fase em que

ocorrem a formulação de uma hipótesediagnóstica da situação e de qual é ( ouquais são o(s) problema(s) que está(ão)impedindo o grupo de efetuarem suastarefas. Em algumas oportunidades, otrabalho com o grupo será somente este,no caso do grupo ficar satisfeito com acompreensão e alívio obtidos nesteprocesso.

• Na condução das sessões, valorizamosem primeiro lugar, a comunicaçãogrupal examinando os obstáculos a queela se estabeleça, particularmente osmal-entendidos, as distorções, etc.Dessa forma, removem-se osobstáculos para falarem ou ouviremde modo verdadeiro e não apenasformalmente.

• A comunicação tornando-se mais livree espontânea permitirá que surja oque podemos chamar de configuraçãofantasmática, ou seja, a tensãoespecífica daquele grupo e que nãoestá permitindo que trabalhenormalmente.

• As intervenções do coordenadordevem sempre visar o Grupo,

• Ao final de cada sessão deve serfeito uma espécie de síntese do quefoi abordado e examinado.

Exemplos de aplicaçõespráticas

• Exemplo 1• Exemplo 2

• Exemplo 3• Exemplo 4

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