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  • 8/16/2019 Aula Inic..Micarla

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    HISTÓRIA DOS NÚMEROS INTEIROS 

    Aula de Iniciação à docência ao 7º anoMicarlla Priscilla Freitas da Silva

    Bolsista PIBID

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    Como surgiram os Números?

    Os números surgiram apartir da necessidadehumana de:

    • Contar;• Medir;

    • Estabelecer relaçãoentre tamanho e

    forma;• Agrupar;

    • Etc.

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     No que você pensa quando lhe

    perguntamos sobre “número”? 

    ... em NúmerosInteiros Positivos!

    1, 2, 3, 4, ...

    Também conhecidocomo conjunto dosNúmeros Naturais,os Inteiros positivosnão apresentamdificuldade aoestudarmos.

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    ... Mas e os Números InteirosNegativos? 

    A aceitabilidade dosNúmeros InteirosNegativos, mesmo apóstanto tempo, ainda éuma dificuldade, muitosos enxergam comcomplexidade e por isso

    acreditam não saberoperar com eles, não osenxergando em seucotidiano.

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    Mas qual a origem dos Números InteirosNegativos ?

    A origem dos números inteiros negativos deu-se nãoem uma civilização específica, mas em diversos povos.Alguns destes são os seguintes: 

    NúmerosInteiros

    Negativos

    Egípcio

    Chineses

    Hindus

    Gregos

     Árabes

    Ingleses

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    EGÍPCIOS Apesar dos egípcios não

    conhecerem os númerosnegativos, já evidenciavam suaexistência através da construçãode uma malha quadriculada e na

    construção de pirâmides.Os egípcios tomavam

    uma linha ao nível do chão comolinha zero e denominavam aslinhas acima do chão como sendo

    cúbicos acima do zero, e aslinhas abaixo do chão por cúbicosabaixo de zero.

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    CHINESESOs chineses tinham

    alguns métodos para trabalharcom números negativos, osquais eram conhecidos comoopostos complementares,

    porém estes não eramconsiderados como entesmatemáticos, mas comoconsequência da necessidadede resolver alguns problemas

    como a extração da raízes deequações.

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    HINDUS

    Na civilização Hindu, aMatemática era muito voltadapara prática, principalmente na

     Astronomia, porém também

    houve dedicação aos estudos dasequações quadráticas e daslineares diofantinas, onde sedeixou evidente a aceitação dosnúmeros negativos como possível

    solução para essas equações.

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    GREGOS A Matemática gregacontou com o apoio de Tales de

    Mileto (624  – 548 a. C), com aescola Jônica e Pitágoras deSamos (570  – 490 a. C), com aescola Pitagórica.

    Por isso, na civilizaçãogrega o conceito de númeronegativo se deu de forma maisevidente, e também comDiofanto nas resoluções deequações. Porém o número nãoera visto como negativo, massim como unidade negativa.Ex.: -10 = 10 unidadesnegativas

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    ÁRABESCom o crescimento do

    império Árabe, a cidade deBagdá se firmou como umcentro de produção doconhecimento, o qual era muito

    influenciado pelo comércio.O comércio fora um

    fator muito importante paraaceitação dos Números InteirosNegativos, uma vez que os

    números negativosrepresentação o prejuízo nocomércio.

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    INGLESES

    Na civilização inglesa,tivemos publicações de livrosacerca dos Inteiros Negativos,

    onde alguns autores defendiama utilização e outros eramcontra, não aceitando-os comoente matemático, por isso oassunto fora muito discutido o

    que desencadeou umcrescimento matemático emvolta do tema.

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    A aceitação do Números InteirosNegativos 

    Diante das produções matemáticas dosingleses e da forte influência do comércio, bem comodos estudos de resolução de equações, os NúmerosInteiros Negativos passaram a ser vistos como entes

    matemáticos em meados do século XVIII, fazendoparte de nossos estudos e de nosso dia-a-dia.

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    Números Inteiros Negativos na

    atualidade

    Diante das dificuldades enfrentadas para

    compreender a utilização dos Números InteirosNegativos, usamos exemplificações ou relações deperdas e ganhos, associação com temperatura, lucroe prejuízo para mostrar o quão presente esses

    números estão em nosso dia-a-dia.

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    Onde percebemos os NúmerosNegativos?

    Temperaturas

    Profundidades

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    Cite mais exemplos de onde

    percebemos os Números Negativos

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      Os números têm uma humanidade, porque sãoparte da configuração cultural, porque são fragmentosdo capital cultural, das objetividades da imaginação

    humana. São grafias possíveis do sempre mais amploestoque de experiências acumuladas e de leiturascognoscentes (ALMEIDA, 2006, p. VI).

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    REFERÊNCIAS ALMEIDA, Maria da Conceição de. Prefácio: Humana Matemática. In: MENDES, Iran Abreu. Números o simbólico e o racional na história.  Ed. Livraria da Física, SãoPaulo, 2006.

     ANJOS, Marta Figueredo dos. A difícil aceitação dos números negativos: umestudo da teoria dos números de Peter Barlow (1776-1862). Dissertação deMestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programa de Pós-graduaçãoem Ensino de Ciências Naturais e Matemática. Natal: UFRN, 2010.

    BOYER, Carl Benjamin. História da matemática: tradução: Elza F. Gomide. São Paulo.Ed. Edgard Blücher, 1974.

    MENDES, Iran Abreu. Números o simbólico e o racional na história. Ed. Livraria daFísica, São Paulo, 2006.

    PONTES, Mercia de Oliveira. Obstáculos superados pelos matemáticos no passadoe vivenciados pelos alunos na atualidade: a polêmica multiplicação de númerosinteiros. Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Programade Pós-graduação em Educação. Natal: UFRN, 2010.