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DOENÇAS SEXUALMENTE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEISTRANSMISSÍVEIS
Jane Margarete CostaJane Margarete CostaInfectologiaInfectologia
MedicinaMedicina5° Semestre5° Semestre
Diagnóstico Diferencial de Úlceras Genitais
Sífilis – Sífilis – Treponema pallidumTreponema pallidum
Cancro mole – Cancro mole – Haemophilus ducreyiHaemophilus ducreyi
Linfogranuloma venéreo – Linfogranuloma venéreo – Chlamydia trachomatis, L1,L2 e L3Chlamydia trachomatis, L1,L2 e L3..
Donovanose – Donovanose – Donovania Donovania granulomatisgranulomatis..
Gonorréia cutânea – Gonorréia cutânea – Neisseria Neisseria gonorrhoeaegonorrhoeae..
((Gardnerella vaginalis e ChlamydiaGardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis trachomatis – D a K).– D a K).
1) Etiologia Bacteriana
Sífilis ISífilis I Cancro duro
Surge cerca de 3 semanas após o contágio. Indolor, de consistência cartilaginosa, é acompanhado de adenomegalia
regional não supurativa e também indolor.Cancros fora do alcance da visão podem passar desapercebidos.
RIVITTI 1999: 12/13
Foto:JORGE FAGUNDES
Sífilis ISífilis I Sífilis & Imunodeficiência
RIVITTI 1999: 16/17
Variante rara, que atualmente retoma importância com o advento da AIDS.Clinicamente caracterizada por lesões destrutivas, úlcero-necróticas, fagedênicas.
FOTO JORGE FAGUNDES
Cancro Duro
Cancro Duro
PE -CRT DST/AIDS Rubens Yoshiaki Matsuo
P.E.-CRT-DST/AIDS
SÍFILIS
Cancro duroCancro duro
Cancro duroCancro duroHIV reagenteHIV reagente
Sífilis no HIV Sífilis no HIV ReagenteReagente
Sífilis IISífilis II
RIVITTI 1999: 14
Sifílides secundárias: a roséola
Máculas eritematosas de tonalidade cúprica,
iniciando-se no tronco e se disseminando; são em geral acompanhadas de
poliadenomegalia e também acometem
palmas e plantas.São lesões efêmeras.
GRAZIANSKY
Sífilis IISífilis IISifílides secundárias pápulo-escamosas
RIVITTI 1999: 14Foto:Jorge Fagundes
Podem surgir lesões pápulo-eritematosas, disseminadas,atingindo também regiõespalmo-plantares.
GRAZIANSKY
SÍFILIS
SÍFILIS
SÍFILIS
Sífilis Sífilis no HIV no HIV
ReagenteReagente
Sífilis no HIV ReagenteSífilis no HIV Reagente
Sífilis no HIV ReagenteSífilis no HIV Reagente
Abuso Abuso sexualsexual
SÍFILIS
Diagnóstico Diagnóstico laboratoriallaboratorial Raspado das lesõesRaspado das lesões IFD ou IFIIFD ou IFI Campo escuroCampo escuro Visualizar Visualizar T. pallidumT. pallidum Lesões de cancro duro, condiloma Lesões de cancro duro, condiloma
plano, e outras lesões secundáriasplano, e outras lesões secundárias Secreção nasal de recém-nascidosSecreção nasal de recém-nascidos
Treponema Treponema pallidumpallidum
SorologiaSorologia
Testes não treponêmicosTestes não treponêmicos– VDRL, RPR, ART, RST, EIA, TRUSTVDRL, RPR, ART, RST, EIA, TRUST– Positivos 1-4 semanas após o cancro Positivos 1-4 semanas após o cancro
primário, 6 semanas após exposiçãoprimário, 6 semanas após exposição Testes treponêmicosTestes treponêmicos
– TP-PA, MHA-TP, FTA-ABSTP-PA, MHA-TP, FTA-ABS– Positivos antes do RPRPositivos antes do RPR
Curso da Sífilis Não TratadaCurso da Sífilis Não Tratada
Exame do líquorExame do líquor
Celularidade, proteínas, VDRLCelularidade, proteínas, VDRL Indicado:Indicado:
– Sífilis congênitaSífilis congênita– TerciáriaTerciária– Manifestações neurológicasManifestações neurológicas– Estágio latente, VDRL > 1:16Estágio latente, VDRL > 1:16– Pessoas tratadas e sem resposta sorológica Pessoas tratadas e sem resposta sorológica
adequadaadequada– HIV+, com quadro neurológico*, ou falta de HIV+, com quadro neurológico*, ou falta de
resposta sorológica ao tratamentoresposta sorológica ao tratamento *AVC, anormalidades de pares cranianos e uveíte*AVC, anormalidades de pares cranianos e uveíte
Interpretação da Interpretação da sorologiasorologia
VDRL
FTA-ABS
INTERPRETAÇÃO
+ + Sífilis recente ou prévia
+ - Falso positivo
- + Sífilis primária ou latentePreviamente tratada ou não tratada- - Ausência de infecção ou período de incubação
TratamentoTratamento
Sífilis primária, secundária e Sífilis primária, secundária e latente com menos de 1 ano de latente com menos de 1 ano de duraçãoduração– Penicilina benzatina 2.400.000 U IMPenicilina benzatina 2.400.000 U IM– Doxiciclina 100 mg via oral 12/12h Doxiciclina 100 mg via oral 12/12h
por 14 diaspor 14 dias– Gestantes com alergia à penicilina: Gestantes com alergia à penicilina:
Eritromicina 40 mg/Kg/dia por 14 dias Eritromicina 40 mg/Kg/dia por 14 dias
TratamentoTratamento
Sífilis latente com mais de 1 ano de Sífilis latente com mais de 1 ano de duração:duração:– Penicilina benzatina 2.400.000 U IM 1 vez Penicilina benzatina 2.400.000 U IM 1 vez
por semana por 3 semanas seguidas.por semana por 3 semanas seguidas.– Eritromicina por 28 diasEritromicina por 28 dias
Neurossífilis: Neurossífilis: – Penicilina cristalina G 3-4 milhões U IV Penicilina cristalina G 3-4 milhões U IV
4/4 h (16-24 milhões por dia) por 10-14 4/4 h (16-24 milhões por dia) por 10-14 diasdias
Outras opções Outras opções terapêuticasterapêuticas CeftriaxoneCeftriaxone AzitromicinaAzitromicina
Reação de Jarisch- Reação de Jarisch- HerxheimerHerxheimer
Reação febrilReação febril Adinamia e dores articularesAdinamia e dores articulares 8 a 12 horas após tratamento8 a 12 horas após tratamento Mais comum na sífilis recenteMais comum na sífilis recente Não se trata de alergiaNão se trata de alergia Duração de poucas horasDuração de poucas horas Tratar com sintomáticosTratar com sintomáticos
Convocação e Convocação e tratamento dos tratamento dos contatoscontatos PRIMÁRIAPRIMÁRIA
– 3 meses3 meses SECUNDÁRIASECUNDÁRIA
– 6 meses6 meses LATENTE RECENTELATENTE RECENTE
– 1 ano1 ano LATENTE TARDIALATENTE TARDIA
– Avaliar cada caso/ Parceiro atual/FilhosAvaliar cada caso/ Parceiro atual/Filhos CONGÊNITACONGÊNITA
– Mãe e parceiro(s) sexuaisMãe e parceiro(s) sexuais
Acompanhamento Acompanhamento sorológicosorológico Primária, secundária e latente recente: Primária, secundária e latente recente:
– 1, 3, 6, 12 e 24 meses após o tratamento1, 3, 6, 12 e 24 meses após o tratamento Latente tardia e terciária:Latente tardia e terciária:
– 12 e 24 meses após o tratamento12 e 24 meses após o tratamento Neurossífilis:Neurossífilis:
– 6, 12 e 24 meses após o tratamento6, 12 e 24 meses após o tratamento HIV+:HIV+:
– 1, 3, 6, 12 e 24 após tratamento e depois 1, 3, 6, 12 e 24 após tratamento e depois anualmenteanualmente
Resposta adequadaResposta adequada
PRIMÁRIAPRIMÁRIA– 2 títulos (exemplo: 1:32 a 1:8) em 6 meses2 títulos (exemplo: 1:32 a 1:8) em 6 meses– 3 títulos em 12 meses3 títulos em 12 meses– 4 títulos em 24 meses 4 títulos em 24 meses
SECUNDÁRIASECUNDÁRIA– 3 títulos em 6 meses3 títulos em 6 meses– 4 títulos em 12 meses4 títulos em 12 meses
LATENTE PRECOCELATENTE PRECOCE– 2 títulos em 12 meses2 títulos em 12 meses
Sífilis CongênitaSífilis Congênita
DefiniçDefiniçãoão
Sífilis Congênita - todas as manifestações Sífilis Congênita - todas as manifestações clínicas e biológicas devido a infecção clínicas e biológicas devido a infecção “intra-útero”, pelo “intra-útero”, pelo Treponema pallidumTreponema pallidum..
Sífilis Congênita Recente (SCR) - Em que Sífilis Congênita Recente (SCR) - Em que os sinais e sintomas aparecem nos os sinais e sintomas aparecem nos primeiros dias ou meses de vida, sendo primeiros dias ou meses de vida, sendo resultado de uma septicemia pelo resultado de uma septicemia pelo Treponema pallidumTreponema pallidum e da formação de e da formação de anticorpos pelo feto.anticorpos pelo feto.
Sífilis Congênita Tardia (SCT) - Sífilis Congênita Tardia (SCT) - equivalente ao período do segundo-equivalente ao período do segundo-terciarismo da sífilis adquirida, quando os terciarismo da sífilis adquirida, quando os sinais e sintomas predominam nos ossos, sinais e sintomas predominam nos ossos, órgãos dos sentidos, dentes e SNC.órgãos dos sentidos, dentes e SNC.
Sífilis Congênita
Sífilis CongênitaSífilis Congênita
Via Transplacentária - qualquer momento da Via Transplacentária - qualquer momento da gestação.gestação.
Mãe sifilítica - fase primo-secundária - Chance Mãe sifilítica - fase primo-secundária - Chance de 95%.de 95%.
Fase de latência recente - Chance de Fase de latência recente - Chance de contaminação 80%.contaminação 80%.
Mãe com sífilis tardia - Chance de contaminação Mãe com sífilis tardia - Chance de contaminação 30%.30%.
Atenuação devido à menor quantidade de Atenuação devido à menor quantidade de treponemas e aos anticorpos imunizantes da treponemas e aos anticorpos imunizantes da mãe que protegem o feto.mãe que protegem o feto.
Transmissão/Contaminação
Sífilis CongênitaSífilis Congênita
Ausência da realização do pré-natal;Ausência da realização do pré-natal;
Pré-natal inadequado;Pré-natal inadequado;
Mãe sem parceiro sexual fixo;Mãe sem parceiro sexual fixo;
Outras doenças sexualmente Outras doenças sexualmente transmissíveis;transmissíveis;
Uso de drogas injetáveis pela mãe ou Uso de drogas injetáveis pela mãe ou parceiros;parceiros;
Falta de estrutura adequada para Falta de estrutura adequada para realização do pré-natal.realização do pré-natal.
Fatores de Risco
Sífilis CongênitaSífilis Congênita
Exames: amniocentese, funipunctura Exames: amniocentese, funipunctura (coleta de sangue venoso do feto) e (coleta de sangue venoso do feto) e ultrassonografia.ultrassonografia.
Líquido amniótico - pesquisa de Líquido amniótico - pesquisa de Treponema pallidumTreponema pallidum, inoculação em , inoculação em testículo de coelho e PCR.testículo de coelho e PCR.
Sangue venoso do feto: anemia, Sangue venoso do feto: anemia, leucopenia, alterações de enzimas leucopenia, alterações de enzimas hepáticas (GGT) trombocitopenia.hepáticas (GGT) trombocitopenia.
Ultrassonografia: placentomegalia, ascite, Ultrassonografia: placentomegalia, ascite, hidropsia e hepatoesplenomegalia.hidropsia e hepatoesplenomegalia.
Sífilis Fetal
Placenta - aumento de volume, vilite ou Placenta - aumento de volume, vilite ou vasculite placentária, focos vasculite placentária, focos granulomatosos e presença do treponema.granulomatosos e presença do treponema.
Prematuridade, déficit ponderal e baixo Prematuridade, déficit ponderal e baixo desenvolvimento - má nutrição do feto - desenvolvimento - má nutrição do feto - lesões vasculares (endarterite obliterante).lesões vasculares (endarterite obliterante).
Anemia fetal - hidropsia - insuficiência Anemia fetal - hidropsia - insuficiência cardíaca.cardíaca.
Óbito fetal.Óbito fetal.
Sífilis Congênita RecenteSífilis Congênita RecenteQuadro Clínico
Sífilis Congênita RecenteSífilis Congênita Recente
Lesões cutâneas - secundarismo sifilítico: Lesões cutâneas - secundarismo sifilítico: Máculas, pápulas, bolhas (pênfigo sifilítico).Máculas, pápulas, bolhas (pênfigo sifilítico).
Oníquia e paroníquia.Oníquia e paroníquia. Rágades (estrias cicatriciais atróficas de Rágades (estrias cicatriciais atróficas de
Parrot).Parrot). Lesões mucosas - condiloma plano, rinite Lesões mucosas - condiloma plano, rinite
hemorrágica.hemorrágica. Lesões ósseas - periostite, osteocondrite Lesões ósseas - periostite, osteocondrite
(Wegner) e osteomielite. Lesões poliostóticas (Wegner) e osteomielite. Lesões poliostóticas e simétricas.e simétricas.
Ossos afetados: fêmur, tíbia, úmero e fíbula.Ossos afetados: fêmur, tíbia, úmero e fíbula. Pseudo paralisia de Parrot.Pseudo paralisia de Parrot.
Quadro Clínico
Sífilis Congênita RecenteSífilis Congênita Recente
Tríade de Hochsinger - fronte olímpica, nariz Tríade de Hochsinger - fronte olímpica, nariz em sela e gânglios epitrocleares.em sela e gânglios epitrocleares.
Lesões viscerais - Pneumonia alba, Lesões viscerais - Pneumonia alba, hepatomegalia com hepatite e icterícia, hepatomegalia com hepatite e icterícia, esplenomegalia, síndrome nefrótica ou esplenomegalia, síndrome nefrótica ou nefrite.nefrite.
Hidropsia fetal não imune.Hidropsia fetal não imune.
Linfadenopatia generalizada.Linfadenopatia generalizada.
Anemia, leucopenia, plaquetopenia e Anemia, leucopenia, plaquetopenia e coagulação intravascular disseminada.coagulação intravascular disseminada.
Quadro Clínico
Sífilis Congênita RecenteSífilis Congênita Recente
Alterações no SNC - LCR com aumento de células Alterações no SNC - LCR com aumento de células e proteínas. Aumento da fração gama na e proteínas. Aumento da fração gama na eletroforese. Provas de imunização reagentes.eletroforese. Provas de imunização reagentes.
Meningoencefalite com convulsões e Meningoencefalite com convulsões e hidrocefalia.hidrocefalia.
Olhos: irite, iridociclite e retinocoroidite.Olhos: irite, iridociclite e retinocoroidite.
Ouvidos: atrofia do órgão de Corti e Ouvidos: atrofia do órgão de Corti e degeneração das fibras do nervo coclear.degeneração das fibras do nervo coclear.
Alterações hematológicas: anemia, alterações Alterações hematológicas: anemia, alterações da hematopoiese, púrpura, petéquias e da hematopoiese, púrpura, petéquias e trombocitopenia.trombocitopenia.
Quadro Clínico
Sífilis Congênita TardiaSífilis Congênita Tardia
• Lesões a partir do segundo ano de vida.Lesões a partir do segundo ano de vida.• Lesões cutâneas: sifílides nodulares e Lesões cutâneas: sifílides nodulares e
gomas.gomas.• Tríade de Hutchinson - queratite intersticial, Tríade de Hutchinson - queratite intersticial,
surdez do oitavo par (neurolabirintite) e surdez do oitavo par (neurolabirintite) e dentes de Hutchinson.dentes de Hutchinson.
• Queratite intersticial:fotofobia, dor e atrofia Queratite intersticial:fotofobia, dor e atrofia óptica.óptica.
• Neurolabirintite: bilateral, surdez total.Neurolabirintite: bilateral, surdez total.• Dentes de Hutchinson: incisivos centrais Dentes de Hutchinson: incisivos centrais
superiores.superiores.• Perfuração do septo nasal e palato.Perfuração do septo nasal e palato.• Tíbia em lâmina de sabre e Juntas de Tíbia em lâmina de sabre e Juntas de
Clutton.Clutton.
Quadro Clínico
Dentes de Hutchinson
Sífilis Sífilis CongênitaCongênita
Pesquisa direta de Pesquisa direta de Treponema pallidumTreponema pallidum: : Lesões de pele, mucosas, placenta e coto Lesões de pele, mucosas, placenta e coto umbilical.umbilical.
Testes sorológicos: VDRL, RPR, FTA-Abs, Testes sorológicos: VDRL, RPR, FTA-Abs, ELISA,TPHA, FTA Abs com a fração 19S-ELISA,TPHA, FTA Abs com a fração 19S-IgM.IgM.
Análise do Análise do T.pallidumT.pallidum com antígenos com antígenos recombinantes.recombinantes.
LCR.LCR. Anátomopatológico.Anátomopatológico. Raio X de ossos longos.Raio X de ossos longos. Hemograma completo,provas funcionais Hemograma completo,provas funcionais
hepática e renal.hepática e renal.
Diagnóstico
Diagnóstico Diagnóstico DiferencialDiferencial
• Toxoplasmose;Toxoplasmose;
• Rubéola;Rubéola;
• Doença de Chagas;Doença de Chagas;
• Citomegalovirose;Citomegalovirose;
• Herpes simples;Herpes simples;
• Incompatibilidade Incompatibilidade sangüínea;sangüínea;
• Malária congênita.Malária congênita.
Sífilis Congênita Recente
Citomegalovirose
Sífilis Congênita Sífilis Congênita RecenteRecente
• SCR com alterações do LCR: SCR com alterações do LCR:
• Penicilina G Cristalina aquosa - Penicilina G Cristalina aquosa - 50.000UI/kg/IM ou IV. Dividida em 50.000UI/kg/IM ou IV. Dividida em duas dose diárias, durante 10 dias.duas dose diárias, durante 10 dias.
• Penicilina G procaína - Penicilina G procaína - 50.000UI/kg/IM/dia, durante 10 dias.50.000UI/kg/IM/dia, durante 10 dias.
• SCR sem alterações do LCR:SCR sem alterações do LCR:
• Penicilina benzatina - 50.000UI/kg/IM, Penicilina benzatina - 50.000UI/kg/IM, dose única.dose única.
Tratamento
TratamenTratamentoto
Penicilina benzatina - Penicilina benzatina - 50.000UI/kg/IM, dose semanal, 50.000UI/kg/IM, dose semanal, durante três semanas durante três semanas consecutivas.consecutivas.
Comprometimento auditivo ou Comprometimento auditivo ou ocular - Uso de corticosteróides.ocular - Uso de corticosteróides.
Sífilis Congênita Tardia
SeguimenSeguimentoto
VDRL sérico com 1,3,6,12,18 e 24 meses de idade.VDRL sérico com 1,3,6,12,18 e 24 meses de idade.
LCR - nos casos de neurossífilis, com 6 e 12 meses.LCR - nos casos de neurossífilis, com 6 e 12 meses.
Acompanhamento neurológico - com 6 e 12 meses Acompanhamento neurológico - com 6 e 12 meses de idade (interconsulta com neuropediatra).de idade (interconsulta com neuropediatra).
Acompanhamento audiológico - aos seis e 24 meses Acompanhamento audiológico - aos seis e 24 meses de vida.de vida.
Exame oftalmológico - uma vez no primeiro ano e Exame oftalmológico - uma vez no primeiro ano e uma vez no segundo ano de vida (fundoscopia).uma vez no segundo ano de vida (fundoscopia).
Exame anti-HIV. Na 1ª consulta, 3,6,9,12 meses de Exame anti-HIV. Na 1ª consulta, 3,6,9,12 meses de idade.idade.
Sífilis Congênita
EvoluçãEvoluçãoo
O prognóstico do RN com SCR é, em geral, bom, exceto:O prognóstico do RN com SCR é, em geral, bom, exceto:
Sífilis Congênita
Na forma septicêmica maciça e/ou com acometimento do SNC.
A Penicilina cura a doença.
Permanência dos estigmas - fronte olímpica, nariz em sela, rágades periorificiais, tíbia em lâmina de sabre, palato em ogiva,dentes de Hutchinson e nódulos de Parrot no crânio
PrevençãPrevençãoo
Exceto pelas lesões cutâneo-mucosas em Exceto pelas lesões cutâneo-mucosas em fase aguda, o RN com SCR não é infectante fase aguda, o RN com SCR não é infectante por contato. por contato.
Não há necessidade de isolamento.Não há necessidade de isolamento.
Uso regular de preservativos.Uso regular de preservativos.
Diagnóstico precoce em mulheres em idade Diagnóstico precoce em mulheres em idade reprodutiva e seus parceiros.reprodutiva e seus parceiros.
Tratamento imediato do caso diagnosticado Tratamento imediato do caso diagnosticado e parceiro.e parceiro.
VDRL em mulheres que pretendem VDRL em mulheres que pretendem engravidarengravidar..
Sífilis Congênita
Estratégias para o Estratégias para o ControleControle
Oferecer pré-natal precoce e com qualidade;Oferecer pré-natal precoce e com qualidade;
Oferecer VDRL na primeira consulta, no Oferecer VDRL na primeira consulta, no segundo e terceiro trimestres e no momento segundo e terceiro trimestres e no momento do parto;do parto;
Oferecer tratamento adequado à gestante, ao Oferecer tratamento adequado à gestante, ao parceiro e à criança;parceiro e à criança;
Informar sobre prevenção e controle;Informar sobre prevenção e controle;
Proporcionar infra-estrutura adequada de Proporcionar infra-estrutura adequada de atendimento ao pré-natal.atendimento ao pré-natal.
Sífilis Congênita
SÍFILIS
Cancro Mole (Cancróide Cancro Mole (Cancróide ou Cancro venéreo ou Cancro venéreo
simples)simples)
Agente Etiológico:Agente Etiológico:
Haemophilus ducreyiHaemophilus ducreyi
Período de Período de
incubação:incubação:
2 a 4 dias2 a 4 dias
Cancro Mole (Cancróide Cancro Mole (Cancróide ou Cancro venéreo ou Cancro venéreo
simples)simples) Recursos LaboratoriaisRecursos Laboratoriais Bacterioscopia: Revela Bacterioscopia: Revela
bacilos gram negativos bacilos gram negativos com características com características morfotintoriais do gênero morfotintoriais do gênero Haemophilus.Haemophilus. Cultura: Meio de Thayer-Cultura: Meio de Thayer-Martin desprovido de Martin desprovido de antibióticos.antibióticos. Intradermoreação de Ito-Intradermoreação de Ito-Reenstierna (não utilizada).Reenstierna (não utilizada).
Haemophilus Haemophilus ducreyiducreyi
Cancro Cancro molemole
CANCRO MOLE
CANCRO MOLE
Cancro Cancro molemole
Granuloma Inguinal Granuloma Inguinal (Donovanose ou Granuloma (Donovanose ou Granuloma
Venéreo Tropical)Venéreo Tropical) Agente Etiológico: Agente Etiológico:
Calymotobacterium Calymotobacterium
granulomatis (cocobacilos granulomatis (cocobacilos
gram-negativos).gram-negativos). Período de Período de
Incubação:Incubação:
3 a 12 semanas.3 a 12 semanas.
HistopatologiaHistopatologia
Granuloma Inguinal (Donovanose Granuloma Inguinal (Donovanose ou Granuloma Venéreo Tropical)ou Granuloma Venéreo Tropical)
Recursos Recursos
LaboratoriaisLaboratoriais Citologia:Citologia: raspado de raspado de lesão com coloração pelo lesão com coloração pelo Leishman ou GiemsaLeishman ou Giemsa
Calymatobacterium granulomatisCalymatobacterium granulomatis
DonovanoseDonovanose
DonovanoseDonovanose
Agente Etiológico: Agente Etiológico: Chlamydia trachomatisChlamydia trachomatis
Período de Período de Incubação: Incubação: de 15 a 45 de 15 a 45 diasdias Epidemiologia: Epidemiologia:
Diminuição da incidênciaDiminuição da incidência
Clínica:Clínica: Drenagem dos gângliosDrenagem dos gânglios
Linfogranuloma VenéreoLinfogranuloma Venéreo
Linfogranuloma VenéreoLinfogranuloma Venéreo
ImunofluorescênciaImunofluorescência Cultura-células de Cultura-células de
MacCoyMacCoy ELISAELISA em fase líquida em fase líquida PCRPCR Terapêutica: Terapêutica: Ceftriaxona e Ceftriaxona e
AzitromicinaAzitromicina
Laboratório:Laboratório:
Chlamydia trachomatis Chlamydia trachomatis ImunofluorescênciaImunofluorescência
LinfogranulomLinfogranuloma venéreoa venéreo
Linfogranuloma Linfogranuloma venéreovenéreo
Linfogranuloma Linfogranuloma venéreovenéreo
Coleta de Coleta de material de material de
úlceraúlcera
Coleta de Coleta de secreção secreção
purulenta da purulenta da lesãolesão
Coleta de material e distribuição em lâmina Coleta de material e distribuição em lâmina com soro fisiológico. Proteção do material com soro fisiológico. Proteção do material
para leitura com lamínulapara leitura com lamínula..
Úlcera de bolsa Úlcera de bolsa escrotalescrotal
HERPESHERPES
Agente Etiológico: Agente Etiológico:
Vírus do Herpes simples ouVírus do Herpes simples ou
Herpesvirus hominis Herpesvirus hominis (DNA).(DNA).
Período de Período de
Incubação: Incubação: Difícil a Difícil a
determinação precisa.determinação precisa.
Herpes Herpes GenitalGenital
HERPES SIMPLEX
Herpes GenitalHerpes Genital
HERPES SIMPLEX
Aspectos clínicos
Fonte: DermAtlas - Donghoon Song, MD
Herpes Herpes GenitalGenital
Aspectos clínicos
Fontes: http://euclid.dne.wvfibernet.net/~jvg/Bio208/Urogen_pix/Chancroid.html e
http://atlasdermatologico.com.br/listar.asp?acao=mostrar&arquivo=chancroid6.JPG
Aspectos clínicos: presença de vesículas
Herpes genital
Fontes:http://www.mf.uni-lj.si/acta-apa/acta-apa-00-1/rogl.html http://www.girl.com.au/herpesweek.htme;http://www.yourinfonow.com/acha/
slide17.html
HERPES SIMPLEX
Herpes em Herpes em paciente HIV paciente HIV
reagentereagente
Herpes em Herpes em paciente HIV paciente HIV
reagentereagente
Herpes em Herpes em paciente HIV paciente HIV
reagentereagente
Escabiose nodular Escabiose nodular infectadainfectada
CECCEC
Agente Etiológico: Agente Etiológico:
Neisseria gonorrhoeaeNeisseria gonorrhoeae
(diplococos gram-(diplococos gram-
negativos)negativos) Período de Período de
Incubação: Incubação: de 3 a 10 de 3 a 10
diasdias
Gonorréia (Esquentamento)Gonorréia (Esquentamento)
Neisseria gonorrhoeaeNeisseria gonorrhoeae
GONORRÉIA
GONORRÉIA
GonorréiaGonorréiaSecreção Uretral e Lesão Secreção Uretral e Lesão
GenitalGenital
GonorréiGonorréia a
cutâneacutânea
Aspectos clínicos
Fontes: http://dermatlas.med e CRT-DST-AIDS
DST- corrimento vaginal
Fontes: http://www.medscape.com/viewarticle/408848_4
DOENÇA INFLAMATÓRIA DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICAPÉLVICA
(Mandell and Rein, (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)
Recursos Laboratoriais:Recursos Laboratoriais:
Gonorréia (Esquentamento)Gonorréia (Esquentamento)
Bacterioscopia:Bacterioscopia: Presença Presença de diplococos gram-de diplococos gram-negativos intra e negativos intra e extracelulares em secreção extracelulares em secreção uretral, endocervix, uretral, endocervix, faringeana e anal.faringeana e anal.
Recursos Laboratoriais:Recursos Laboratoriais:
Gonorréia (Esquentamento)Gonorréia (Esquentamento)
Cultura:Cultura: Meio de Thayer- Meio de Thayer-Martin, material uretral, Martin, material uretral, anal, endocervix e anal, endocervix e faringeano. Quando faringeano. Quando indicado se faz coleta de indicado se faz coleta de líquido sinovial para líquido sinovial para cultura.cultura.
CANDIDÍASE
CANDIDÍASE
TRICOMONÍASE
GONORRÉIA
GONORRÉIA
HPV
HPV
HPV
DST não objeto da abordagem sindrômicaDST não objeto da abordagem sindrômica
Fontes: http://dermatlas.med e CRT-DST-Aids
Verrugas anogenitais-HPV
DST não objeto da abordagem sindrômicaDST não objeto da abordagem sindrômica
http://www.inctr.org/publications/images/2003_v03_n03_w03.jpg
Câncer cervical - HPV
HPV
CÂNCER ANOGENITALCÂNCER ANOGENITAL NIC 3 ASSOCIADO A HPV NIC 3 ASSOCIADO A HPV
1616
(Mandell and Rein, (Mandell and Rein, Atlas of Inf. Diseases, Atlas of Inf. Diseases, vol 5 Sex Trans Dis)vol 5 Sex Trans Dis)
http://cienciahoje.uol.com.br/images/ch%20on-line/2004/Piolho.jpg
Fotos Pediculose pubianaProvocada pelo inseto Phthirius pubis,
vulgarmente chamado de chato. São pequenos piolhos que se instalam nos pêlos pubianos provocando coceira.
Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST
Mariel Hidalgo - Porto Alegre/RSMariel Hidalgo - Porto Alegre/RS