Aula 26 Semiotic A

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Conceitos básicos

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  • P R O F A . L I L L I A N A L V A R E S

    F A C U L D A D E D E C I N C I A D A I N F O R M A O

    U N I V E R S I D A D E D E B R A S L I A

    Semitica

  • Outras Expresses

    Alm da Lngua

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    H infinitas possibilidades de se captar o mundo...

    e cada linguagem, cada cdigo, cada signo

    ... uma verso verdadeira de uma parcela da

    realidade.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    O pensamento moderno baseado nos livros.

    Na maior parte da linguagem escrita...

    a imagem meramente uma ilustrao de um conceito

    abordado por meio da palavra

    Nesse contexto, a imagem em si no narra,

    acompanha.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    O registro do verbal d sensao de segurana da

    verdade.

    A palavra conduz legitimao consensual e

    institucional de que esse o saber de primeira ordem.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    Leva crena de que as nicas formas de conhecimento e

    de interpretao do mundo so aquelas veiculadas pela

    lngua,

    ... na sua manifestao verbal oral ou escrita

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    O texto escrito limita as possibilidades dos outros

    sentidos,

    ... fazendo com que no haja ateno ao timbre e

    expressividade das vozes e dos instrumentos, e

    ... ao subtexto dos gestos e dos olhares fascinados

    que estamos pelo significado verbal escrito.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    Mas, o texto tem seu valor por tudo aquilo que h nele de

    irredutvel a outras linguagens.

    Cada linguagem vale, ento, pelo que representa de

    intraduzvel, de intransponvel, de irredutvel a

    outras linguagens.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    importante notar que a ilusria exclusividade da lngua

    como forma de linguagem privilegiada

    ... ocorre graas a um condicionamento histrico,

    individual e social.

  • Outras Linguagens Alm da Lngua

    Por exemplo,

    ... a criana se move, grita, faz caras e gestos, demora

    muitos anos at falar com pleno domnio de suas

    palavras....

    ... mas a instituio social leva-a para a palavra,

    dissimulando a habilitao audiovisual espontnea.

  • Outras Linguagens Alm da Lngua

    Outro exemplo:

    O processo de aprendizado

    Ocorre quando ambientado na realidade

    Um criana ao atravessar a faixa de pedrestre...

    ... Primeiro ela entende o movimento que fazemos frente a

    faixa e depois a expresso faixa de pedestre

    Um adulto ao aprender, s as palavras no faro sentido

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    Por causa de regras pr-estabelecidas de comportamento,

    a linguagem verbal utilizada hegemonicamente para a

    expresso e comunicao humanas...

    ... no deixa espao para outras formas que

    poderiam ser mais claras, eficientes e completas em

    algumas situaes, mais naturais e acessveis para

    determinados sujeitos.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    Os alfabetizados da tradicional cultura escrita, hbeis em

    lidar com signos abstratos, possuem uma histria de

    confiana nas informaes textuais,

    ... mas tambm uma tradio de desconfiana frente

    s imagens-sons

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    Atualmente, h um grande nmero de pessoas cuja

    inteligncia foi ou est sendo educada por imagens e

    sons, pela quantidade e qualidade de cinema e televiso

    a que assistem e no mais apenas pelo texto escrito.

    E, a tradio verbal tem dificuldade em reconhecer que

    a formao audiovisual seria to proveitosa.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    A complexidade do universo humano cresceu em termos

    de tecnologias e relaes, exigindo o aperfeioamento

    de diversos cdigos numa revoluo das linguagens.

    Cabe ressaltar: por outro lado, a Internet dificilmente

    teria sucesso se no fosse o intenso uso do texto,

    afinal, mesmo sendo de natureza essencialmente

    eletrnica e multimdia, trouxe de volta uma nfase

    informao escrita e ao hbito de leitura.

  • Outras Linguagens Alm da Lngua

    Todos os sentimentos e sensaes no cabem em

    todas as palavras.

    Mesmo que alguns atribuam a priori uma

    predominncia da literatura sobre as demais formas de

    expresso, o dizer verbal limitado.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    A possibilidade de se expressar ou comunicar com o

    semelhante pode ser satisfeita tanto pelo audiovisual

    quanto pela palavra, dentro de seus potenciais especficos.

    H signos desligados de palavras, poderosamente

    eloqentes, que falam aos olhos e aos ouvidos.

  • Outras Linguagens Alm da Lngua

    O mundo j se tornou complexo demais para que

    possamos continuar exclusivamente com o idioma falado

    ou escrito.

    No se pode imaginar operar somente com uma parte

    de nossa percepo: existe muita informao

    disposio.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    Estamos constantemente expostos a uma infinidade de

    mensagens e, a nossa eficincia na utilizao de todos

    os cdigos, separadamente ou em conjunto,

    .... torna-se cada vez mais determinante na realizao

    de nossos objetivos.

  • Outras Expresses Alm da Lngua

    O visvel

    O audvel

    O legvel

    O perceptvel

    Constituem-se nas

    variantes da

    representao, as

    constelaes do

    cosmo semitico.

  • Percepo Visual

  • PERCEPO

    Expandir nossa capacidade de ver...

    ... significa expandir nossa capacidade de

    entender uma mensagem visual...

    ... e, o que ainda mais importante, de criar uma

    mensagem visual.

  • PERCEPO

    A viso envolve algo mais do que o mero fato de ver algo

    nos seja mostrado.

    parte integrante do processo de comunicao.

  • PERCEPO

    Qualquer acontecimento visual extremamente

    influenciado pela importncia das partes constitutivas:

    a cor, o tom, a textura, a dimenso, a proporo

    e

    suas relaes compositivas com o significado.

  • Algumas caractersticas das mensagens visuais

    Contraste

    Instabilidade, Assimetria,

    Irregularidade, Complexidade,

    Fragmentao, Profuso,

    Exagero, Espontaneidade,

    Atividade, Ousadia, nfase,

    Transparncia, Variao,

    Distoro, Profundidade,

    Justaposio, Acaso, Agudeza,

    Episodicidade

    Harmonia

    Equilbrio, Simetria,

    Regularidade, Simplicidade,

    Unidade, Economia,

    Minimizao, Previsibilidade,

    Sutileza, Neutralidade,

    Opacidade, Estabilidade,

    Exatido, Singularidade,

    Sequencialidade, Difuso,

    Repetio

  • Semitica

  • Semitica Peirceana

    Cincia que tem por objeto de investigao todas as

    linguagens possveis, ...

    ...ou seja,

    ... tem por objetivo o exame dos modos de constituio

    de todo e qualquer fenmeno de produo de

    significao e de sentido.

  • Conceito

    a cincia dos signos e dos processos significativos

    (semiose) na natureza e na cultura.

    Vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo

  • Signo

    "Defino um Signo como qualquer coisa que, de um lado,

    assim determinada por um Objeto e, de outro, assim

    Determina uma Idia na mente de uma pessoa, esta

    ltima determinao, que denomino o Interpretante do

    signo, , desse modo, mediatamente determinada por

    aquele Objeto. Um signo, assim, tem uma relao

    tridica com seu Objeto e com seu Interpretante

    Charles Sanders Peirce (1839-1914)

  • A Relao Tridica (Trade) de Peirce

    Signo

    Objeto

    Signo

    em Si

    Interprte

  • Signo

  • Relaes Sgnicas

    Cada uma das relaes sgnicas Peirce chamou

    tricotomia.

    A Primeira tricotomia acontece no nvel do

    Representmen

    A Segunda tricotomia, no nvel do Objeto

    A Terceira tricotomia, no nvel do Interpretante

  • REPRESENTMEN

  • Representmen

    O Signo em si ou Representmen

    Integra o processo de representao, passvel de ser percebido,

    sentido.

    o suporte das significaes que sero extradas do signo.

    O Representmen corresponde s dimenses sintticas e

    materiais do produto.

    3 tipos:

  • Representmen - Qualisigno

    Qualisigno:

    Qualidade que signo

    Diz respeito s suas caractersticas que menos o

    particularizam, como

    Cores, materiais, textura, acabamento

  • Representmen - Sinsigno

    Sinsigno

    Aspecto do signo que j o particulariza e individualiza:

    sua forma, suas dimenses

  • Representmen - Legisigno

    Legisigno

    Converses, regras, os padres se manifestam no

    Representmen:

    as aplicaes de perspectiva, o atendimento

    normalizao.

  • Signo em siou

    Representmen

    Qualisigno

    Sinsigno Legisigno

  • Foto da Garrafa de Coca-Cola

    Transparente, lquido preto, vidro, lisoQualisigno

    SinsignoForma curvilnea

    25cm de altura por 8 de dimetro maior

    LegisignoManual de fabricao

  • Objeto

    Representao se d por meio de

    cone

    ndice

    Smbolo

  • Objeto - cone

    cone

    Representao se faz por meio de analogia com o algo

    representado. 3 tipos:

    A imagem , a representao do objeto em si.

    O diagrama, os grficos, os mapas

    A metfora

  • Objeto ndice

    ndice

    Representao se faz por meio de marcas que objeto

    causa. 2 tipos:

    Identificao, em que possvel pelo signo retraar-se

    inequivocadamente a origem da causa

    Indicao, na qual se evidencia o efeito, mas a origem ou

    autoria da marca obscurecida ou inacessvel.

  • Objeto - Smbolo

    Smbolo

    Associao que se d dentro de um sistema que est

    subjacente ao signo.

    Pode ser cnico, indicial ou simblico.

  • Objeto

    cone (imagem, diagrama, metfora)

    ndice (identificao, indicao)

    Smbolo (icnico, simblico, indicial)

  • Garrafa de Coca-cola

    coneIlustrao da Garrafa

    ndiceConsumismo

    SmboloJovialidade

  • Interpretante

    Consiste nas possibilidades interpretativas do signo,...

    ... ou seja, ...

    ... o que um signo pode gerar na mente de

    algum.

    Pode ser abordado em trs nveis:

  • Interpretante - Rema

    No primeiro momento ocorre uma indefinio.

    O que ?

    Para que serve?

    O que para mim?

    Esse mbito de conotaes, amplo e impreciso, o

    que se chama Rema.

  • Interpretante - Dicente

    Quando o Interpretante enseja

    particularizaes interpretativas,

    afirmaes, em que h denotao

    o elemento Dicente.

  • Interpretante - Argumento

    O Interpretante

    Certeza, garantias

    um Argumento.

  • Interpretante

    Rema

    Dicente Argumento

  • EU

    Particular

    Rema O que ? Bebida

    Para que serve? Matar a sedeO que para mim? Um momento de lazer

    DicenteEngorda mas uma delcia

    ArgumentoSucesso de marketing

  • Diagrama Sinttico do Signo

    Signo em siou

    Representmen

    Qualisigno

    Sinsigno Legisigno

    Objeto

    cone

    ndice Smbolo

    Interpretante

    Rema

    Dicente Argumento

    SIGNO

  • Foto da Garrafa

    Transparente, lquido preto, vidro, lisoQualisigno

    SinsignoForma curvilnea

    25cm de altura por 8 de dimetro maior

    LegisignoManual de fabricao

    Garrafa de Coca-cola

    coneIlustrao da Garrafa

    ndiceConsumismo

    SmboloJovialidade

    Interpretante

    Rema O que ? Bebida

    Para que serve? Matar a sedeO que para mim? Um momento de lazer

    DicenteEngorda mas uma delcia

    ArgumentoSucesso de MarketingE vendas no mundo

    SIGNO

    Exemplo 3

    Objeto

    Representmen

    Eu

  • Exemplo 1

    Objeto: pentagrama.

    Representmen: a forma que ele foi desenhado:

    em 3D, deitado, com ondulaes de cores, um pouco

    inclinado esquerda.

    Interpretante: a parte a ser analisada, conforme foi

    representado, para cada pessoa, um significado.

  • Exemplo 2

    Objeto: Sustica.

    Representamen: Feita de pedra, apoiada no cho, ponta reta

    na direita.

    Interpretante: Para um romano que viveu no sculo III, ela

    remeteria prosperidade, boa sorte e energia sexual. Sua origem

    vem do snscrito svastika, e significa ser afortunado.

    Esta sustica s seria nazista se estivesse ao contrrio,

    girada um pouco a esquerda.

  • Exemplo 2

    Para quem no conhece muito de simbologia e vive nos tempos

    atuais ela remete ideologia nazista.

    Portanto, a necessidade de estudar o interpretante do objeto

    independente da maneira que est ele ser representado.

    Para Pierce, Signo aquilo que, sob certo aspecto ou modo,

    representa algo para algum. Isto , cria na mente

    dessa pessoa um signo equivalente...

  • Semiologia

  • Semiologia

    A Semiologia, tambm conhecida como a Lingstica

    Saussureana,

    ... a cincia da linguagem verbal.

    E a Semitica

    ... a cincia de toda e qualquer linguagem.

  • Semiologia

    Ou:

    Semitica usado para se referir tradio filosfica da

    Teoria dos Signos desde Peirce,

    e

    a semiologia se refere tradio lingstica

    desde Saussure

  • Semiologia

    Semitica e semiologia constituem duas tradies ou

    paradigmas

    A semitica forma um todo do qual a

    semiologia uma parte.

  • 3 T I P O S

    Sntese

  • Tipos

    Semitica

    Peirceana

    Peirce

    Foco de ateno:

    Universalidade

    Epistemolgica

  • Signo

    Signo uma coisa que representa uma outra coisa:

    seu objeto.

    Ele s pode funcionar como signo se carregar esse poder de

    representar, substituir uma outra coisa diferente

    dele.

    Semforo: substitui o guarda

  • Signo

    Signo ser usada para denotar

    Um objeto perceptvel

    Um objeto imaginvel

  • Signo

    Para que algo possa ser um signo esse algo deve

    representar alguma outra coisa, chamada seu

    objeto.

  • Tipos

    Semitica estruturalista

    Semiologia

    Saussure,Lvi-Strauss,

    Barthes,

    Greimas

    Foco de ateno:

    Signos Verbais

  • Signo

    Um signo a unidade bsica da lngua.

    Toda lngua um sistema completo de signos.

    A fala uma manifestao externa da lngua.

  • Definio

    A lngua um sistema de signos que exprimem idias

    ... ela simplesmente o mais importante de tais

    sistemas. Pode-se, assim, conceber uma cincia que

    estuda a vida dos signos no quadro de vida social; (...)

    cham-la-emos semiologia.

  • Tipos

    Semitica

    Russa

    Semitica da

    Cultura

    Jakobson;

    Hjelmslev;

    Lotman

    Foco de ateno:

    linguagem, literatura e

    outros fenmenos

    culturais

  • Semitica Russa

    Desenvolve estudos sobre:

    teoria da literatura, do texto, do mito e do

    folclore, do cinema, do teatro e dos sistemas

    culturais em geral considerando suas regularidades e

    mecanismos sistemtico-estruturais, tipolgicos e

    histrico-dinmicos.

  • Semitica Russa

    Toda atividade humana em desenvolvimento troca e

    armazena informao por meio de signos e

    apresenta uma certa unidade.

  • Principais Representantes

  • Charles Sanders Peirce (1839-1914)

    Americano, fundador do pragmatismo, considerado o

    verdadeiro pai da semitica

  • Charles Sanders Peirce

    Em 1867, Peirce comeou a publicar suas investigaes

    semiticas.

    Ele enfatizou o carter relativo dos signos, i. , eles somente

    existem na relao de um objeto e um intrprete.

    Ele qualificou essa relao de trs componentes como

    relao tridica

  • Charles Sanders Peirce

    Utilizou o conceito de representao, i. , a noo de que

    algo responde de outra coisa, ou se trata intelectualmente

    como se fosse essa outra coisa

    Ex.: a luz da sinaleira em vermelho faz as vezes de um

    policial que pra o trnsito

  • Charles William Morris (1901-1979)

    Trs dimenses semiticas:

    Dimenso Sinttica

    Dimenso Semntica

    Dimenso Pragmtica

  • Charles William Morris (1901-1979)

    A Dimenso

    SintticaRelaes formais entre os

    signos e sua

    correspondncia com os

    outros signos

  • Charles William Morris (1901-1979)

    A Dimenso

    SemnticaRelaes entre os signos e

    os objetos, ou seja, seu

    significado

  • Charles William Morris (1901-1979)

    A Dimenso

    PragmticaRelaes formais entre os

    signos e os usurios

    destes, ou seja, seus

    intrpretes

  • A Tridica de Morris

    Signo

    Outros Signos

    Objeto, Produto

    Interprte

    Usuriosemntica

    pragmticaSinttica

  • Ferdinand de Saussurre

    Entre 1906 e 1911, Ferdinand de Saussure proferiu una

    srie de palestras na Universidade de Genebra; com base

    nos apontamentos dos seus alunos, foi redigido e publicado

    a obra Cours de Linguistique Gnrale.

  • Ferdinand de Saussurre

    Saussure considerado um estruturalista.

    Sua obra abriu caminho lingistica no sentido de se

    tornar uma disciplina independente

  • Ferdinand de Saussurre

    O autor falou sobre o carter referencial da linguagem, i. ,

    os homens com a ajuda da linguagem referem-se as coisas

    que so externas a ele: os objetos e os fatos realmente

    existentes. Os signos lingisticos no so unicamente sons

    fsicos, so tambm impresses psquicas.

  • Ferdinand de Saussurre

    Saussure chamou esse conjunto terico de Unidade de

    representao e de imagem fontica :

    O conceito de cadeira e a concepo fontica das suas letras

    no tm conexo alguma. Esta relao se estabelece

    unicamente por acordo ou convnio coletivo

  • Ferdinand de Saussurre

    Aproximadamente nos anos 30, formou-se em Praga um

    crculo literrio, onde se debateram os princpios do

    contexto histrico do estruturalismo e onde foram

    considerados os estudos de Sausurre

  • Jan Mukarovsky (1891-1975)

    Lingista tcheco, analisou as funes estticas de obras de

    arte, que segundo sua opinio, deveriam ser classificadas

    com base nos fenmenos sociais.

    Em seus escritos referiu-se tanto ao conceito tridico de

    Morris como as noes chaves de Saussure

  • Jan Mukarovsky (1891-1975)

    Substituio da idia de beleza pela idia de funo.

    Fazendo uso de sua deduo, desenvolveu a tipologia das

    funes (1942)

  • Jan Mukarovsky (1891-1975)

    Tipologia das Funes

    Funes

    Diretas

    Prticas

    Tericas

    Indiretas

    Simblicas

    Estticas

  • Roland Barthes

    Concorre para a sedimentao do Estruturalismo

    O homem se caracteriza e se diferencia pela criao de

    significados

    O Estruturalismo v o homem como Homo significans, para

    o qual o interesse cognitivo concentra-se no ato, no

    processo e no fenmeno da origem do significado

  • Jean Baudrillard

    Aplicou o mtodo semitico na anlise do cotidiano.

    Investigou a linguagem dos objetos e com isto ele pode ser

    considerado como o autntico fundador da teoria semitica

    do desenho.

    Partindo do pr-suposto que as coisas entorno do homem

    falam, elas mesmas informam quem so seus proprietrios

    e seus valores, desejos e esperanas.

  • Humberto Eco

    Utiliza o conceito de campo semitico, isto , o local onde

    se realizam os diversos planejamentos semiticos.

    Segundo ele, uma anlise semitica tm lugar quando se

    supe que a comunicao funciona como envio de

    mensagens com base em um cdigo.

  • Humberto Eco

    Pela semitica podem ser analisados todos os fenmenos

    culturais.

    Os cdigos so regras de transformao mediante as quais

    podem ser decifrados certos signos, ou seja, pode-se chegar

    ao conhecimento de seu significado atravs da

    decodificao

  • Humberto Eco

    Conotao : tudo aquilo que pode passar pela mente de um

    indivduo para atribuir um significado a um signo (dentro

    de uma determinada cultura)

    Ex : cadeira de juiz = poder

    A conotao pode ser entendida como a soma das

    associaes especficas com base nos signos

  • Histrico

    Gregos

    Aristteles utilizou vrias noes relacionadas semitica,

    como doutrina dos signos, arte dos signos, arte dos

    signos(semiotik), signos (sema ou semeion), etc.

    Fez suas as reflexes de Plato e elaborou uma teoria dos

    signos fonticos e escritos cuja essncia consistia no fato de

    que nos signos algo responde de outro algo

  • Histrico

    Idade Mdia

    Cincia dos signos (scientia sermocinalis), que envolvia a

    gramtica, a lgica, e a retrica, e adotava uma posio

    muito prxima a teoria anterior da antigidade

  • Histrico

    Inicialmente, encontramos o termo semitica na medicina.

    Apenas mais tarde os filsofos e lingustas adotaram o

    termo para designar uma teoria geral dos signos.

  • Histrico

    John Locke (1632-1704) que postulou uma "doutrina dos

    signos" com o nome de Semeiotik

    Johann Heinrich Lambert (1728-1777) que, em 1764, foi um

    dos primeiros filsofos a escrever um tratado especfico

    intitulado Semiotik.

  • Semitica Moderna X Semitica Medieval

    Smbolos e imagem so as noes centrais da semitica

    medieval

    O perodo moderno (sculo XX) inaugurado por Edmund

    Husserl (1859-1938) com a sua teoria fenomenolgica dos

    signos e significados.