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Conceitos básicos
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P R O F A . L I L L I A N A L V A R E S
F A C U L D A D E D E C I N C I A D A I N F O R M A O
U N I V E R S I D A D E D E B R A S L I A
Semitica
Outras Expresses
Alm da Lngua
Outras Expresses Alm da Lngua
H infinitas possibilidades de se captar o mundo...
e cada linguagem, cada cdigo, cada signo
... uma verso verdadeira de uma parcela da
realidade.
Outras Expresses Alm da Lngua
O pensamento moderno baseado nos livros.
Na maior parte da linguagem escrita...
a imagem meramente uma ilustrao de um conceito
abordado por meio da palavra
Nesse contexto, a imagem em si no narra,
acompanha.
Outras Expresses Alm da Lngua
O registro do verbal d sensao de segurana da
verdade.
A palavra conduz legitimao consensual e
institucional de que esse o saber de primeira ordem.
Outras Expresses Alm da Lngua
Leva crena de que as nicas formas de conhecimento e
de interpretao do mundo so aquelas veiculadas pela
lngua,
... na sua manifestao verbal oral ou escrita
Outras Expresses Alm da Lngua
O texto escrito limita as possibilidades dos outros
sentidos,
... fazendo com que no haja ateno ao timbre e
expressividade das vozes e dos instrumentos, e
... ao subtexto dos gestos e dos olhares fascinados
que estamos pelo significado verbal escrito.
Outras Expresses Alm da Lngua
Mas, o texto tem seu valor por tudo aquilo que h nele de
irredutvel a outras linguagens.
Cada linguagem vale, ento, pelo que representa de
intraduzvel, de intransponvel, de irredutvel a
outras linguagens.
Outras Expresses Alm da Lngua
importante notar que a ilusria exclusividade da lngua
como forma de linguagem privilegiada
... ocorre graas a um condicionamento histrico,
individual e social.
Outras Linguagens Alm da Lngua
Por exemplo,
... a criana se move, grita, faz caras e gestos, demora
muitos anos at falar com pleno domnio de suas
palavras....
... mas a instituio social leva-a para a palavra,
dissimulando a habilitao audiovisual espontnea.
Outras Linguagens Alm da Lngua
Outro exemplo:
O processo de aprendizado
Ocorre quando ambientado na realidade
Um criana ao atravessar a faixa de pedrestre...
... Primeiro ela entende o movimento que fazemos frente a
faixa e depois a expresso faixa de pedestre
Um adulto ao aprender, s as palavras no faro sentido
Outras Expresses Alm da Lngua
Por causa de regras pr-estabelecidas de comportamento,
a linguagem verbal utilizada hegemonicamente para a
expresso e comunicao humanas...
... no deixa espao para outras formas que
poderiam ser mais claras, eficientes e completas em
algumas situaes, mais naturais e acessveis para
determinados sujeitos.
Outras Expresses Alm da Lngua
Os alfabetizados da tradicional cultura escrita, hbeis em
lidar com signos abstratos, possuem uma histria de
confiana nas informaes textuais,
... mas tambm uma tradio de desconfiana frente
s imagens-sons
Outras Expresses Alm da Lngua
Atualmente, h um grande nmero de pessoas cuja
inteligncia foi ou est sendo educada por imagens e
sons, pela quantidade e qualidade de cinema e televiso
a que assistem e no mais apenas pelo texto escrito.
E, a tradio verbal tem dificuldade em reconhecer que
a formao audiovisual seria to proveitosa.
Outras Expresses Alm da Lngua
A complexidade do universo humano cresceu em termos
de tecnologias e relaes, exigindo o aperfeioamento
de diversos cdigos numa revoluo das linguagens.
Cabe ressaltar: por outro lado, a Internet dificilmente
teria sucesso se no fosse o intenso uso do texto,
afinal, mesmo sendo de natureza essencialmente
eletrnica e multimdia, trouxe de volta uma nfase
informao escrita e ao hbito de leitura.
Outras Linguagens Alm da Lngua
Todos os sentimentos e sensaes no cabem em
todas as palavras.
Mesmo que alguns atribuam a priori uma
predominncia da literatura sobre as demais formas de
expresso, o dizer verbal limitado.
Outras Expresses Alm da Lngua
A possibilidade de se expressar ou comunicar com o
semelhante pode ser satisfeita tanto pelo audiovisual
quanto pela palavra, dentro de seus potenciais especficos.
H signos desligados de palavras, poderosamente
eloqentes, que falam aos olhos e aos ouvidos.
Outras Linguagens Alm da Lngua
O mundo j se tornou complexo demais para que
possamos continuar exclusivamente com o idioma falado
ou escrito.
No se pode imaginar operar somente com uma parte
de nossa percepo: existe muita informao
disposio.
Outras Expresses Alm da Lngua
Estamos constantemente expostos a uma infinidade de
mensagens e, a nossa eficincia na utilizao de todos
os cdigos, separadamente ou em conjunto,
.... torna-se cada vez mais determinante na realizao
de nossos objetivos.
Outras Expresses Alm da Lngua
O visvel
O audvel
O legvel
O perceptvel
Constituem-se nas
variantes da
representao, as
constelaes do
cosmo semitico.
Percepo Visual
PERCEPO
Expandir nossa capacidade de ver...
... significa expandir nossa capacidade de
entender uma mensagem visual...
... e, o que ainda mais importante, de criar uma
mensagem visual.
PERCEPO
A viso envolve algo mais do que o mero fato de ver algo
nos seja mostrado.
parte integrante do processo de comunicao.
PERCEPO
Qualquer acontecimento visual extremamente
influenciado pela importncia das partes constitutivas:
a cor, o tom, a textura, a dimenso, a proporo
e
suas relaes compositivas com o significado.
Algumas caractersticas das mensagens visuais
Contraste
Instabilidade, Assimetria,
Irregularidade, Complexidade,
Fragmentao, Profuso,
Exagero, Espontaneidade,
Atividade, Ousadia, nfase,
Transparncia, Variao,
Distoro, Profundidade,
Justaposio, Acaso, Agudeza,
Episodicidade
Harmonia
Equilbrio, Simetria,
Regularidade, Simplicidade,
Unidade, Economia,
Minimizao, Previsibilidade,
Sutileza, Neutralidade,
Opacidade, Estabilidade,
Exatido, Singularidade,
Sequencialidade, Difuso,
Repetio
Semitica
Semitica Peirceana
Cincia que tem por objeto de investigao todas as
linguagens possveis, ...
...ou seja,
... tem por objetivo o exame dos modos de constituio
de todo e qualquer fenmeno de produo de
significao e de sentido.
Conceito
a cincia dos signos e dos processos significativos
(semiose) na natureza e na cultura.
Vem da raiz grega semeion, que quer dizer signo
Signo
"Defino um Signo como qualquer coisa que, de um lado,
assim determinada por um Objeto e, de outro, assim
Determina uma Idia na mente de uma pessoa, esta
ltima determinao, que denomino o Interpretante do
signo, , desse modo, mediatamente determinada por
aquele Objeto. Um signo, assim, tem uma relao
tridica com seu Objeto e com seu Interpretante
Charles Sanders Peirce (1839-1914)
A Relao Tridica (Trade) de Peirce
Signo
Objeto
Signo
em Si
Interprte
Signo
Relaes Sgnicas
Cada uma das relaes sgnicas Peirce chamou
tricotomia.
A Primeira tricotomia acontece no nvel do
Representmen
A Segunda tricotomia, no nvel do Objeto
A Terceira tricotomia, no nvel do Interpretante
REPRESENTMEN
Representmen
O Signo em si ou Representmen
Integra o processo de representao, passvel de ser percebido,
sentido.
o suporte das significaes que sero extradas do signo.
O Representmen corresponde s dimenses sintticas e
materiais do produto.
3 tipos:
Representmen - Qualisigno
Qualisigno:
Qualidade que signo
Diz respeito s suas caractersticas que menos o
particularizam, como
Cores, materiais, textura, acabamento
Representmen - Sinsigno
Sinsigno
Aspecto do signo que j o particulariza e individualiza:
sua forma, suas dimenses
Representmen - Legisigno
Legisigno
Converses, regras, os padres se manifestam no
Representmen:
as aplicaes de perspectiva, o atendimento
normalizao.
Signo em siou
Representmen
Qualisigno
Sinsigno Legisigno
Foto da Garrafa de Coca-Cola
Transparente, lquido preto, vidro, lisoQualisigno
SinsignoForma curvilnea
25cm de altura por 8 de dimetro maior
LegisignoManual de fabricao
Objeto
Representao se d por meio de
cone
ndice
Smbolo
Objeto - cone
cone
Representao se faz por meio de analogia com o algo
representado. 3 tipos:
A imagem , a representao do objeto em si.
O diagrama, os grficos, os mapas
A metfora
Objeto ndice
ndice
Representao se faz por meio de marcas que objeto
causa. 2 tipos:
Identificao, em que possvel pelo signo retraar-se
inequivocadamente a origem da causa
Indicao, na qual se evidencia o efeito, mas a origem ou
autoria da marca obscurecida ou inacessvel.
Objeto - Smbolo
Smbolo
Associao que se d dentro de um sistema que est
subjacente ao signo.
Pode ser cnico, indicial ou simblico.
Objeto
cone (imagem, diagrama, metfora)
ndice (identificao, indicao)
Smbolo (icnico, simblico, indicial)
Garrafa de Coca-cola
coneIlustrao da Garrafa
ndiceConsumismo
SmboloJovialidade
Interpretante
Consiste nas possibilidades interpretativas do signo,...
... ou seja, ...
... o que um signo pode gerar na mente de
algum.
Pode ser abordado em trs nveis:
Interpretante - Rema
No primeiro momento ocorre uma indefinio.
O que ?
Para que serve?
O que para mim?
Esse mbito de conotaes, amplo e impreciso, o
que se chama Rema.
Interpretante - Dicente
Quando o Interpretante enseja
particularizaes interpretativas,
afirmaes, em que h denotao
o elemento Dicente.
Interpretante - Argumento
O Interpretante
Certeza, garantias
um Argumento.
Interpretante
Rema
Dicente Argumento
EU
Particular
Rema O que ? Bebida
Para que serve? Matar a sedeO que para mim? Um momento de lazer
DicenteEngorda mas uma delcia
ArgumentoSucesso de marketing
Diagrama Sinttico do Signo
Signo em siou
Representmen
Qualisigno
Sinsigno Legisigno
Objeto
cone
ndice Smbolo
Interpretante
Rema
Dicente Argumento
SIGNO
Foto da Garrafa
Transparente, lquido preto, vidro, lisoQualisigno
SinsignoForma curvilnea
25cm de altura por 8 de dimetro maior
LegisignoManual de fabricao
Garrafa de Coca-cola
coneIlustrao da Garrafa
ndiceConsumismo
SmboloJovialidade
Interpretante
Rema O que ? Bebida
Para que serve? Matar a sedeO que para mim? Um momento de lazer
DicenteEngorda mas uma delcia
ArgumentoSucesso de MarketingE vendas no mundo
SIGNO
Exemplo 3
Objeto
Representmen
Eu
Exemplo 1
Objeto: pentagrama.
Representmen: a forma que ele foi desenhado:
em 3D, deitado, com ondulaes de cores, um pouco
inclinado esquerda.
Interpretante: a parte a ser analisada, conforme foi
representado, para cada pessoa, um significado.
Exemplo 2
Objeto: Sustica.
Representamen: Feita de pedra, apoiada no cho, ponta reta
na direita.
Interpretante: Para um romano que viveu no sculo III, ela
remeteria prosperidade, boa sorte e energia sexual. Sua origem
vem do snscrito svastika, e significa ser afortunado.
Esta sustica s seria nazista se estivesse ao contrrio,
girada um pouco a esquerda.
Exemplo 2
Para quem no conhece muito de simbologia e vive nos tempos
atuais ela remete ideologia nazista.
Portanto, a necessidade de estudar o interpretante do objeto
independente da maneira que est ele ser representado.
Para Pierce, Signo aquilo que, sob certo aspecto ou modo,
representa algo para algum. Isto , cria na mente
dessa pessoa um signo equivalente...
Semiologia
Semiologia
A Semiologia, tambm conhecida como a Lingstica
Saussureana,
... a cincia da linguagem verbal.
E a Semitica
... a cincia de toda e qualquer linguagem.
Semiologia
Ou:
Semitica usado para se referir tradio filosfica da
Teoria dos Signos desde Peirce,
e
a semiologia se refere tradio lingstica
desde Saussure
Semiologia
Semitica e semiologia constituem duas tradies ou
paradigmas
A semitica forma um todo do qual a
semiologia uma parte.
3 T I P O S
Sntese
Tipos
Semitica
Peirceana
Peirce
Foco de ateno:
Universalidade
Epistemolgica
Signo
Signo uma coisa que representa uma outra coisa:
seu objeto.
Ele s pode funcionar como signo se carregar esse poder de
representar, substituir uma outra coisa diferente
dele.
Semforo: substitui o guarda
Signo
Signo ser usada para denotar
Um objeto perceptvel
Um objeto imaginvel
Signo
Para que algo possa ser um signo esse algo deve
representar alguma outra coisa, chamada seu
objeto.
Tipos
Semitica estruturalista
Semiologia
Saussure,Lvi-Strauss,
Barthes,
Greimas
Foco de ateno:
Signos Verbais
Signo
Um signo a unidade bsica da lngua.
Toda lngua um sistema completo de signos.
A fala uma manifestao externa da lngua.
Definio
A lngua um sistema de signos que exprimem idias
... ela simplesmente o mais importante de tais
sistemas. Pode-se, assim, conceber uma cincia que
estuda a vida dos signos no quadro de vida social; (...)
cham-la-emos semiologia.
Tipos
Semitica
Russa
Semitica da
Cultura
Jakobson;
Hjelmslev;
Lotman
Foco de ateno:
linguagem, literatura e
outros fenmenos
culturais
Semitica Russa
Desenvolve estudos sobre:
teoria da literatura, do texto, do mito e do
folclore, do cinema, do teatro e dos sistemas
culturais em geral considerando suas regularidades e
mecanismos sistemtico-estruturais, tipolgicos e
histrico-dinmicos.
Semitica Russa
Toda atividade humana em desenvolvimento troca e
armazena informao por meio de signos e
apresenta uma certa unidade.
Principais Representantes
Charles Sanders Peirce (1839-1914)
Americano, fundador do pragmatismo, considerado o
verdadeiro pai da semitica
Charles Sanders Peirce
Em 1867, Peirce comeou a publicar suas investigaes
semiticas.
Ele enfatizou o carter relativo dos signos, i. , eles somente
existem na relao de um objeto e um intrprete.
Ele qualificou essa relao de trs componentes como
relao tridica
Charles Sanders Peirce
Utilizou o conceito de representao, i. , a noo de que
algo responde de outra coisa, ou se trata intelectualmente
como se fosse essa outra coisa
Ex.: a luz da sinaleira em vermelho faz as vezes de um
policial que pra o trnsito
Charles William Morris (1901-1979)
Trs dimenses semiticas:
Dimenso Sinttica
Dimenso Semntica
Dimenso Pragmtica
Charles William Morris (1901-1979)
A Dimenso
SintticaRelaes formais entre os
signos e sua
correspondncia com os
outros signos
Charles William Morris (1901-1979)
A Dimenso
SemnticaRelaes entre os signos e
os objetos, ou seja, seu
significado
Charles William Morris (1901-1979)
A Dimenso
PragmticaRelaes formais entre os
signos e os usurios
destes, ou seja, seus
intrpretes
A Tridica de Morris
Signo
Outros Signos
Objeto, Produto
Interprte
Usuriosemntica
pragmticaSinttica
Ferdinand de Saussurre
Entre 1906 e 1911, Ferdinand de Saussure proferiu una
srie de palestras na Universidade de Genebra; com base
nos apontamentos dos seus alunos, foi redigido e publicado
a obra Cours de Linguistique Gnrale.
Ferdinand de Saussurre
Saussure considerado um estruturalista.
Sua obra abriu caminho lingistica no sentido de se
tornar uma disciplina independente
Ferdinand de Saussurre
O autor falou sobre o carter referencial da linguagem, i. ,
os homens com a ajuda da linguagem referem-se as coisas
que so externas a ele: os objetos e os fatos realmente
existentes. Os signos lingisticos no so unicamente sons
fsicos, so tambm impresses psquicas.
Ferdinand de Saussurre
Saussure chamou esse conjunto terico de Unidade de
representao e de imagem fontica :
O conceito de cadeira e a concepo fontica das suas letras
no tm conexo alguma. Esta relao se estabelece
unicamente por acordo ou convnio coletivo
Ferdinand de Saussurre
Aproximadamente nos anos 30, formou-se em Praga um
crculo literrio, onde se debateram os princpios do
contexto histrico do estruturalismo e onde foram
considerados os estudos de Sausurre
Jan Mukarovsky (1891-1975)
Lingista tcheco, analisou as funes estticas de obras de
arte, que segundo sua opinio, deveriam ser classificadas
com base nos fenmenos sociais.
Em seus escritos referiu-se tanto ao conceito tridico de
Morris como as noes chaves de Saussure
Jan Mukarovsky (1891-1975)
Substituio da idia de beleza pela idia de funo.
Fazendo uso de sua deduo, desenvolveu a tipologia das
funes (1942)
Jan Mukarovsky (1891-1975)
Tipologia das Funes
Funes
Diretas
Prticas
Tericas
Indiretas
Simblicas
Estticas
Roland Barthes
Concorre para a sedimentao do Estruturalismo
O homem se caracteriza e se diferencia pela criao de
significados
O Estruturalismo v o homem como Homo significans, para
o qual o interesse cognitivo concentra-se no ato, no
processo e no fenmeno da origem do significado
Jean Baudrillard
Aplicou o mtodo semitico na anlise do cotidiano.
Investigou a linguagem dos objetos e com isto ele pode ser
considerado como o autntico fundador da teoria semitica
do desenho.
Partindo do pr-suposto que as coisas entorno do homem
falam, elas mesmas informam quem so seus proprietrios
e seus valores, desejos e esperanas.
Humberto Eco
Utiliza o conceito de campo semitico, isto , o local onde
se realizam os diversos planejamentos semiticos.
Segundo ele, uma anlise semitica tm lugar quando se
supe que a comunicao funciona como envio de
mensagens com base em um cdigo.
Humberto Eco
Pela semitica podem ser analisados todos os fenmenos
culturais.
Os cdigos so regras de transformao mediante as quais
podem ser decifrados certos signos, ou seja, pode-se chegar
ao conhecimento de seu significado atravs da
decodificao
Humberto Eco
Conotao : tudo aquilo que pode passar pela mente de um
indivduo para atribuir um significado a um signo (dentro
de uma determinada cultura)
Ex : cadeira de juiz = poder
A conotao pode ser entendida como a soma das
associaes especficas com base nos signos
Histrico
Gregos
Aristteles utilizou vrias noes relacionadas semitica,
como doutrina dos signos, arte dos signos, arte dos
signos(semiotik), signos (sema ou semeion), etc.
Fez suas as reflexes de Plato e elaborou uma teoria dos
signos fonticos e escritos cuja essncia consistia no fato de
que nos signos algo responde de outro algo
Histrico
Idade Mdia
Cincia dos signos (scientia sermocinalis), que envolvia a
gramtica, a lgica, e a retrica, e adotava uma posio
muito prxima a teoria anterior da antigidade
Histrico
Inicialmente, encontramos o termo semitica na medicina.
Apenas mais tarde os filsofos e lingustas adotaram o
termo para designar uma teoria geral dos signos.
Histrico
John Locke (1632-1704) que postulou uma "doutrina dos
signos" com o nome de Semeiotik
Johann Heinrich Lambert (1728-1777) que, em 1764, foi um
dos primeiros filsofos a escrever um tratado especfico
intitulado Semiotik.
Semitica Moderna X Semitica Medieval
Smbolos e imagem so as noes centrais da semitica
medieval
O perodo moderno (sculo XX) inaugurado por Edmund
Husserl (1859-1938) com a sua teoria fenomenolgica dos
signos e significados.