97
AULAS DE TEORIA ECONÔMICA: 1ª UNIDADE Professor: José Vieira de Matos Filho Disciplina: Teoria Econômica Código: H111861 Curso: Sistema de Informações

Aulas Da I Unidade 6 Encontros

  • Upload
    comocu

  • View
    226

  • Download
    4

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Teoria econômica e organização social*. Roger Guesnerie**. Este artigo apresenta uma reflexão sobre a ciência econômica.

Citation preview

Page 1: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

AULAS DE TEORIA ECONÔMICA: 1ª UNIDADE

Professor: José Vieira de Matos Filho

Disciplina: Teoria Econômica

Código: H111861

Curso: Sistema de Informações

Page 2: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 3: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 4: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 5: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 6: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 7: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 8: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Divisão do estudo Microeconômico

5 Imperfeições (falhas) de mercado.

Neste caso, a analise das imperfeições demercado, estudam as situações nas quais omercado isoladamente não consegue a alocaçãodos recursos.

Ex.: Existência de externalidades, assimetria deinformações e fornecimento de bens públicos.

Page 9: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Divisão do estudo Microeconômico

Exercícios1- Qual o papel dos preços relativos na analisemicroeconômica?2- Como se divide o estudo microeconômico?3- O estabelecimento comercial pode ser conceituado deduas visões: a econômica e a jurídica. Explique cada umadelas.4- No raciocínio econômico, qual a importância dahipótese coeteris paribus?5- Qual o principal campo de atuação da teoriamicroeconômica?

Page 10: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado

A evolução do estudo da teoriamicroeconômico teve inicio basicamente com aanalise da demanda de bens e serviços, onde osfundamentos estão alicerçados no conceitosubjetivo de utilidade. A Utilidade representa ograu de satisfação que os consumidores atribuemaos bens e serviços que podem adquirir nomercado, ou seja, a utilidade é a quantidade que osbens econômicos possuem de satisfazer asnecessidades da sociedade. Está baseada emaspectos psicológicos ou preferencias subjetivas,diferenciando de consumidor para consumidor.

Page 11: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado

Ex.: Preferencias entre suco ou refrigerante.

A teoria do valor-utilidade contrapõe(contesta) à chamada teoria do valor-trabalho,desenvolvida pelos economistas clássicos (Malthus,Adam Smith, Ricardo , Max). A teoria do valor-utilidade pressupõe que o valor de um bem seforma por sua demanda, isto é, pela satisfação queo bem representa para o consumidor. Ela é,portanto, subjetiva e considera que o valor nasce

Page 12: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado

da relação do homem com os objetos. Representa achamada visão utilitarista, em que prepondera asoberania do consumidor, pilar do capitalista.

A teoria do Valor-trabalho considera que ovalor de um bem se forma do lado da oferta, pormeio dos custos do trabalho incorporados ao bem.Os custos de produção seriam representadosbasicamente pelo fator mão de obra, em que aterra era praticamente gratuita e o capital poucosignificado.

Page 13: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado

Pela teoria do valor-trabalho, o valor de um bemsurge da relação social entre homens,dependendo do tempo produtivo (em horas)que eles incorporam na produção demercadorias. Nesse caso, a teoria do valor-trabalho é objetiva (depende do custo deprodução)

Page 14: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Conceito:Expressa o desejo que as pessoas tem de

consumir bens e serviços aos preços de mercadopor unidade de tempo, mantendo outros fatoresconstantes.

Expressa a relação entre as quantidades de umdeterminado bem ou serviço e seus preçosalternativos.

Expressa a quantidade de certo bem ou serviçoque os consumidores desejam adquirir emdeterminado período de tempo.

Page 15: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

• Fundamentos:

A teoria do valor utilidade pressupõe que ovalor de um bem se forma por sua demanda,isto é, pela satisfação que o bem representapara o consumidor. ( valor subjetivo).

A teoria do valor trabalho: considera que ovalor de um bem se forma do lado da oferta,mediante os custos do trabalho incorporadoao bem (valor objetivo).

Page 16: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

• Utilidade Total: Tende a aumentar quantomaior a quantidade consumida do bem ouserviço.

• Utilidade Marginal: é a satisfação adicional(na margem) obtida pelo consumo de maisuma unidade do bem é crescente, porque oconsumidor vai saturando-se desse bem,quanto mais o consome.

Page 17: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Utilidade total x Utilidade marginal

𝑈𝑛 =

𝑖=1

𝑛

𝑈𝑚𝑔(𝑖)

Page 18: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 19: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 20: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 21: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 22: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 23: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 24: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 25: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 26: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 27: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 28: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 29: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 30: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 31: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 32: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 33: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 34: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 35: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 36: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 37: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 38: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 39: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Page 40: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Ex.03: Considere a função de demanda da fabrica de arroz.

𝑄𝑎 = 60 – 2. 𝑃𝑎+0,2. 𝐼 + 5. 𝑃𝐹Sendo 𝑃𝑎 : preço do arroz;

𝐼 : renda do consumidor;𝑃𝐹: 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑟𝑎𝑛𝑔𝑜

Calcule a função demanda quando: I = 250 e 𝑃𝐹= 4,50

Page 41: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Demanda

Ex.03: Determine a quantidade de arroz (𝑄𝑎) quando 𝑃𝑎= 7. Construa o gráfico.

Ex.04: Considere a função de demanda da produção do feijão.

𝑄𝑓 = 35 – 2. 𝑃𝑠+0,2. 𝐼 + 5. 𝑃𝐹Sendo 𝑃𝑠 : preço da soja;

𝐼 : renda do consumidor;𝑃𝑓: 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑜 𝑓𝑒𝑖𝑗ã𝑜

Calcule a função demanda quando: I = 120 e 𝑃𝑓= 3,00

Page 42: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Teoria da Oferta

Page 43: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Teoria da Oferta

Page 44: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Teoria da Oferta

Page 45: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Teoria da Oferta

Page 46: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 47: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 48: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 49: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 50: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 51: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 52: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 53: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 54: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 55: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 56: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 57: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 58: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 59: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 60: Aulas Da I Unidade 6 Encontros
Page 61: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Exercícios

6- Dada a função oferta de carne de boi:

𝑄𝐶 = −15+8.𝑃𝑐 − 0,3𝐶 − 3,5𝑃𝑓Onde 𝑄𝐶=quantidade de carne de boi; 𝑃𝑐 = preço da carne de boi;C = custo de produção;

𝑃𝑓 = preço do frango. a) Calcule a função oferta quando:

C = 25 e 𝑃𝑓=8,5b) Represente graficamente a função.

Page 62: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Equilíbrio de Mercado

A lei da oferta e da procura: tendência ao equilíbrio.• A interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e

a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um dadomercado.

• Quando a quantidade ofertada estiver abaixo de E, significauma escassez do produto.

• Se a quantidade ofertada se encontra acima de E significa oexcesso do produto.

Page 63: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Equilíbrio de Mercado

Obs.:

No ponto D significa que estamos com escassezdo produto.

Já no ponto E estamos com excesso do produto

Page 64: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado.

Page 65: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado.

• Existem vários meios que o governointerferem nos preços de mercado, tais como:fixa impostos, dá subsídios, estabelece oscritérios de reajuste do salario mínimo, fixapreços mínimos para produtos agrícolas,congela preços entre outros.

• Nessa perspectiva, o governo começa a lançarmão dos impostos que, podemos classifica-loscomo direto e indireto.

Page 66: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Impostos indiretos: incidem sobre o consumoou sobre as vendas, tais como: Imposto sobrecirculação de mercadorias e serviços (ICMS),impostos sobre produtos industrializados (IPI),etc.

• Impostos diretos: incidem sobre a renda e opatrimônio, tais como: Imposto de renda (IR),imposto predial e territorial urbano (IPTU).

Page 67: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Entre os impostos indiretos destacamos:

• Impostos específicos: o valor do imposto éfixo, independentemente do valor da unidadevendida.

Ex.: Para cada computador vendido, recolhe-se,a titulo de imposto, R$ 500,00 ao governo (essevalor é independente do valor do computador).

• Imposto ad valorem: é um percentual(alíquota) sobre o valor da venda.

Page 68: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Ex.: Considere a alíquota do IPI sobre automóveisde 10%, se o automóvel for R$ 50000,00, o valor doIPI será de R$ 5 000,00, se o valor do automóvel forR$ 60 000,00, o valor do IPI será de R$ 6 000,00.

Logo, a alíquota permanece constante em 10%,enquanto o valor do imposto varia de acordo com opreço do automóvel.

No Brasil são poucos impostos específicos,sendo quase a totalidade dos impostos incidentessobre o consumo do gênero ad valorem.

Page 69: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• O governo também interfere na política depreços mínimos na agricultura. Neste caso, ogoverno procura da uma garantia de preços aoprodutores agrícolas, com o proposito deprotegê-lo diante de uma possível quedaacentuada de preços e consequentemente, darenda agrícola.

Page 70: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Para articular essa política, o governo adotadois tipos alternativos:

i) Compra o excedente (Qo menos Q’o ) ao preçomínimo Pmin (politica de compras).

ii) Pagar subsídio no preço (política de subsídio): ogoverno deixa os produtos colocarem no mercadotoda produção, provocando uma queda no preçopago pelos consumidores. Os produtores receberãoo preço mínimo Pmin ,e o governo paga a diferença.

Page 71: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

6- Elasticidade

Cada produto tem uma sensibilidade específicacom relação às variações dos preços e da renda. Essasensibilidade ou reação pode ser medida por meio doconceito de elasticidade. De forma geral, a elasticidadereflete o grau de reação ou sensibilidade de umavariável quando ocorrem alterações em outra variável,coeteris paribus.

Page 72: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Elasticidade:

Tem como objetivo entender melhor e específicaos efeitos de mudanças nos preços sobre ademanda e a oferta.

Def.: é a medida exata de como os compradores e vendedores reagem mudando as quantidade

ofertada e demandada dado uma

mudança nos preços.

Page 73: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Page 74: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Podemos expressar o conceito simbolicamente daforma:

𝑬𝒑𝑫 =𝒗𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒄𝒆𝒏𝒕𝒖𝒂𝒍 𝒆𝒎 𝑸𝒅

𝒗𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒄𝒆𝒏𝒕𝒖𝒂𝒍 𝒆𝒎 𝑷

Como a correlação entre preço e quantidadedemandada é inversa, ou seja, a uma alteração positivade preços corresponderá uma variação negativa daquantidade demandada, o valor encontrado daelasticidade preço da demanda será negativo. Paraevitar problemas com o sinal, o valor da elasticidadenormalmente é colocado em módulo.

Page 75: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Ex.01: Suponha, os seguintes dados:

Po = preço inicial = R$ 25,00

P1 = preço final = R$ 20,00

Q0 = quantidade demandada, ao preço= R$35,00

Q1 = quantidade demandada, ao preço= R$45,00

Determine a elasticidade preço da demanda.

Page 76: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Resolução: Aplicando a relação, temos:

Variação perceptual do preço:

Variação percentual da quantidade demandada:

O valor da elasticidade preço da demanda é dada

por: 𝑬𝒑𝑫 =𝒗𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒄𝒆𝒏𝒕𝒖𝒂𝒍 𝒆𝒎𝑸𝒅

𝒗𝒂𝒓𝒊𝒂çã𝒐 𝒑𝒆𝒓𝒄𝒆𝒏𝒕𝒖𝒂𝒍 𝒆𝒎 𝑷

,

Page 77: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Portanto, dada uma queda de 20% no preço, aquantidade demandada aumenta em 1,43 vezos 20%, ou seja, 28,57%. Trata-se de umproduto cuja demanda tem grandesensibilidade a variações do preço. Isso nosleva aos conceitos de demanda elástica,inelástica e de elasticidade unitária.

Page 78: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Demanda Elástica: é a variação da quantidadedemandada supera a variação do preço, ou

|EpD|>1No exemplo, EpD = -1,43, ou em módulo |EpD|>1,43

Obs.: Os consumidores desse produto tem grandereação ou resposta, nas quantidades, a eventuaisvariações de preços. Em caso de aumento depreços, diminui o consumo; quando há queda nospreços de mercado, aumenta o consumo em1,43 vez a variação do preço.

Page 79: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Demanda Inelástica: acontece quando uma variaçãopercentual preço uma variação percentualrelativamente menor nas quantidades procuradas,coeteris paribus. Ou

|EpD|< 1Ex.: EpD= -0,5 ou |EpD| = 0,5

Neste caso, uma redução, suponhamos, de 10% nospreços provoca um aumento de 5% nas quantidadesprocuradas. Os consumidores desse produto reagempouco a variações dos preços, isto é, possuem baixasensibilidade ao que acontece com os preços demercado.

Page 80: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Demanda de elasticidade preço unitária:• Neste caso, as variações percentuais no preço e

na quantidade são de mesma magnitude, porem em sentido inverso, ou seja:

EpD = -1 ou |EpD| = 1 Observe que o resultado é um número puro poisindepende das unidades de medidasconsideradas, já que se refere a uma razão entreduas porcentagens (variação percentual daquantidade sobre variação percentual sobre opreço).

Page 81: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

1- Fatores que influenciam o grau de elasticidade preço da demanda.O que provoca alguns bens terem demanda elástica ouinelástica, ou seja, que fatores aplicam os valoresobtidos para a elasticidade - preço da demanda.

A- Existência de um bens substituídos: quanto maissubstitutos houver para um bem, mais elástica será suademanda, pois pequenas variações em seu preço –para cima, por exemplo; farão com que o consumidorpasse a adquirir seu substituto, provocando queda emsua demanda mais que proporcional à variação dopreço.

Page 82: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

b- Essenciabilidade do bem: se o bem éessencial, sua demanda será sensível àvariação de preço, terá, portanto, demandainelástica.

c- Importância do bem, quanto a seu gasto, noorçamento do consumidor: quanto maior ogosto referente a determinado bem ( maiorparticipação ou peso) em relação ao gastototal (orçamento) do consumidor.

Page 83: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

2- Formas de cálculo: elasticidade num ponto especifico, ou no ponto médio.

Elasticidade num ponto especifico: quando, calculamos a elasticidade apenas para um dado preço e quantidade.

Elasticidade no ponto médio: ao invés de calcular apenas um ponto, considera-se a média dos preços e de quantidades em um dado trecho da demanda. Basta substituir na formula anterior, P0e Q0 pela médias entre P0 e P1 e entre Q0 e Q1 .

Page 84: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Ex.01: Considere os dados:P0 = R$ 20,00; P1 = R$ 16,00Q0 = R$ 30,00; Q1 = R$ 39,00

Neste caso, temos que a demanda é elástica entre os preços R$ 20,00 e R$ 16,00 ( a quantidade demandada varia 1,18 vez a variação de preços dos produto em sentido oposto

Page 85: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Relação entre o receita total do produtor e o grau de elasticidade.A receita total do produtor, que equivale ao gasto total dos consumidores, para uma deda mercadoria é igual a quantidade vendida vezes seu preço unitário de venda, ou seja:

RT = P x Q Onde:RT = receita total P = preço unitárioQ= quantidade vendida

Page 86: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Elasticidade - renda da demanda

O coeficiente de elasticidade – renda dademanda (ER ) mede a variação percentual daquantidade da mercadoria compradaresultante de uma variação percentual narenda do consumidor, coeteris paribus.

ER = Variação percentual na quantidade demandada/

Variação percentual na renda do consumidor

Page 87: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Se a elasticidade – renda da demanda ER épositiva, mas menor que 1, o bem é norma de, isto é, aumentos de renda levam a aumentosmenos que proporcionais no consumo.

Se a elasticidade – renda da demanda ER énegativa, o bem é inferior, ou seja, aumentosde renda levam a quedas no consumo dessebem, coeteris paribus.

Page 88: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Se a elasticidade – renda da demanda ER épositiva e menor que 1, o bem é superior oude luxo, ou seja, aumento na renda dosconsumidores levam a um aumento mais queproporcional no consumo do bem.

Page 89: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Elasticidade – preço cruzada da demanda

Mede a mudança percentual na quantidade demanda do bem x quando se modifica percentualmente o preço do outro bem. Desse modo, a Elasticidade – preço cruzada da demanda (Exy ) mede a variação percentual na quantidade procurada do bem x em relação a variação percentual do bem y.

Page 90: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

Se o bem x e y forem bens substitutos, Exy

será positiva: um aumento no preço doguaraná deve provocar uma elevação da fanta.

Se x e y forem bens complementares, Exy seránegativa: um aumento no preço da camisasocial levará uma queda na demanda dagravata.

Page 91: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Interferência do Governo no Equilíbrio de Mercado

• Elasticidade – preço da oferta

A mesma ideia utilizada para a demanda tambemse aplica a oferta, observando-se, no entanto, que o resultado da elasticidade será positva, pois a correlação entre preço e quantidade ofertada é direta. Quanto maior o preço maior a quantidade que o empresário estará disposto a oferecer.

.

Page 92: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Exercícios

1- Suponha os seguintes dados:

𝑃𝑜= preço inicial = R$ 15,00

𝑃1 = 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑅$ 12,00

𝑄𝑜= quantidade demandada, ao preço 𝑄𝑜=48

𝑄1= quantidade demandada, ao preço 𝑄1=60

Determine o valor da elasticidade-preço demanda.

Page 93: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Exercícios

2- Considere os seguintes dados:𝑃𝑜= preço inicial = R$ 18,00𝑃1 = 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑅$ 23,00𝑄𝑜= quantidade demandada, ao preço 𝑄𝑜=48𝑄1= quantidade demandada, ao preço 𝑄1=60

Determine o valor da elasticidade-preço demanda e classifique em demanda elástica ou demanda inelástica ou demanda de elasticidade-preço unitário.

Page 94: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Exercícios

3- Considere os dados abaixo:

𝑃𝑜= preço inicial = R$ 28,00

𝑃1 = 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝑅$ 20,00

𝑄𝑜= quantidade demandada, ao preço 𝑄𝑜=40

𝑄1= quantidade demandada, ao preço 𝑄1=50

Determine o valor da elasticidade-preço demanda num ponto médio e classifique em demanda elástica ou demanda inelástica ou demanda de elasticidade-preço unitário.

Page 95: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

CUSTO DE PRODUÇÃO

• Exercícios

1) Defina produto, insumos e função de produção.

2) Explique o significado da lei dos rendimentos decrescentes.

3) Defina produto total, produto marginal e produto médio.

Page 96: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Medida de Eficiência

1- Sendo as funções oferta e demanda de um bem x dada por:

𝐷𝑥 = 120 − 6𝑃𝑥 𝑒 𝑂𝑥 = 18 + 4𝑃𝑥Determine o preço e a quantidade do bem x que equilibram o mercado. Represente graficamente as funções demanda e oferta.

Page 97: Aulas Da I Unidade 6 Encontros

Medida de Eficiência

2- Considere os dados abaixo:

Po = preço inicial = R$ 35,00

P1 = preço final = R$ 26,00

Q0 = quantidade demandada, ao preço= R$50,00

Q1 = quantidade demandada, ao preço= R$45,00

Determine a elasticidade preço da demanda.

3- Cite os problemas econômicos fundamentais.

4- O que significa a lei de Say?