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PENAL II PROF. RAQUEL AULA - 12/02/15 EXECUÇÃO PENAL APLICAÇÃO DE PENA BIBLIOGRAFIA: FERNANDO CAPEZ / ROGERIO GREGO / RENATO MARCÃO (EXECUÇÃO PENAL) OBS.: casos concretos de todas as aulas. DAS PENAS FURTO B. OCOR. INQUERITO P. VARA RESIDUAL V. CRIMINAL EXECUÇÃO PENAL LEI 8072-90 CRIMES HEDIONDOS A pena é uma retribuição imposta pelo estado em razão da pratica de um ilícito penal e consiste na privação de bem jurídicos determinada pela lei, que visa a readaptação do criminoso ao convívio social e a prevenção em relação a pratica de novas transgressões. A pena para ser aplicada tem 3 fases: 1 Art. 59 CP 2 Atenuantes e Agravantes 3 Ler sumula 440 do STJ Ler art. 43 CP tipos de penas F BO IP VR VC EP

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PENAL II PROF. RAQUEL AULA - 12/02/15EXECUO PENAL APLICAO DE PENABIBLIOGRAFIA:FERNANDO CAPEZ / ROGERIO GREGO / RENATO MARCO (EXECUO PENAL)OBS.: casos concretos de todas as aulas.DAS PENAS

FURTO B. OCOR. INQUERITO P. VARA RESIDUAL V. CRIMINAL EXECUO PENALEP1 VCVRIPBOF

LEI 8072-90 CRIMES HEDIONDOSA pena uma retribuio imposta pelo estado em razo da pratica de um ilcito penal e consiste na privao de bem jurdicos determinada pela lei, que visa a readaptao do criminoso ao convvio social e a preveno em relao a pratica de novas transgresses.A pena para ser aplicada tem 3 fases:1 Art. 59 CPComment by cleide vtrio: Art. 59 - O juiz, atendendo culpabilidade, aos antecedentes, conduta social, personalidade do agente, aos motivos, s circunstncias e conseqncias do crime, bem como ao comportamento da vtima, estabelecer, conforme seja necessrio e suficiente para reprovao e preveno do crime:2 Atenuantes e Agravantes3 Ler sumula 440 do STJLer art. 43 CP tipos de penasComment by cleide vtrio: Art. 43. As penas restritivas de direitos so:(Redao dada pela Lei n 9.714, de 1998) I prestao pecuniria;(Includo pela Lei n 9.714, de 1998) II perda de bens e valores;(Includo pela Lei n 9.714, de 1998) III (VETADO)(Includo pela Lei n 9.714, de 1998)IV prestao de servio comunidade ou a entidades pblicas;(Includo pela Lei n 7.209, de 11.7.1984 , renumerado com alterao pela Lei n 9.714, de 25.11.1998) V interdio temporria de direitos;(Includo pela Lei n 7.209, de 11.7.1984 , renumerado com alterao pela Lei n 9.714, de 25.11.1998) VI limitao de fim de semana.(Includo pela Lei n 7.209, de 11.7.1984 , renumerado com alterao pela Lei n 9.714, de 25.11.1998)

As penas previstas na legislao penal devem respeitar aos seguintes princpios constitucionais:PRINCIPIO DA LEGALIDADE art. 5 XXXIV CFComment by cleide vtrio: XXXIV - so a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;b) a obteno de certides em reparties pblicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situaes de interesse pessoal;PRINCIPIO DA INDIVIDUALIZAO DA PENA art. 5 XLVI da CFComment by cleide vtrio: XLVI - a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras, as seguintes:a) privao ou restrio da liberdade;b) perda de bens;c) multa;d) prestao social alternativa;e) suspenso ou interdio de direitos;A lei deve regular a individualizao da pena de acordo com a culpabilidade e os mritos pessoais do acusado.PRINCIPIO DA PESSOALIDADE OU INTRANSCEDENCIA art. 5 XLV da CFComment by cleide vtrio: XLV - nenhuma pena passar da pessoa do condenado, podendo a obrigao de reparar o dano e a decretao do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, at o limite do valor do patrimnio transferido;PRINCIPIO DA VEDAO art. 5 XLVII da CF Comment by cleide vtrio: XLVII - no haver penas:a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;b) de carter perptuo;c) de trabalhos forados;d) de banimento;e) cruis;Principio da vedao da pena de morte, penas cruis, de carter perpetuo ou de de trabalhos forados.

PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE art. 5 XLVI e XLVIIComment by cleide vtrio: XLVI - a lei regular a individualizao da pena e adotar, entre outras, as seguintes:a) privao ou restrio da liberdade;b) perda de bens;c) multa;d) prestao social alternativa;e) suspenso ou interdio de direitos;XLVII - no haver penas:a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;b) de carter perptuo;c) de trabalhos forados;d) de banimento;e) cruis;A pena deve ser proporcional ao crime cometido.

19/02/15Aula IIPenas ressocializao do individuo.Espcies de penas no brasil art. 32 do CP so as penas principais do art. 33 do CP, o art 68 trata do calculo da pena usado nas 3 fases da aplicao da pena:Comment by cleide vtrio: Art. 32 - As penas so:(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) I - privativas de liberdade; II - restritivas de direitos; III - de multa.Comment by cleide vtrio: Art. 33 - A pena de recluso deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de deteno, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferncia a regime fechado.Comment by cleide vtrio: Art. 68 - A pena-base ser fixada atendendo-se ao critrio do art. 59 deste Cdigo; em seguida sero consideradas as circunstncias atenuantes e agravantes; por ltimo, as causas de diminuio e de aumento.1 art 59 circunstancias judiciais2 A e A atenuantes e agravantes3 CA e CD causas de aumento e diminuio

O art. 32 do CP adotou as seguintes espcies de pena: 1 PRIVATIVAS DE LIBERDADE recluso e deteno ( art. 33 e seguintes); 2 restritivas de direitos art. 43; 3 multa art. 49 e seguintes.Comment by cleide vtrio: Art. 33 - A pena de recluso deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de deteno, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferncia a regime fechado.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 1- Considera-se:(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) a) regime fechado a execuo da pena em estabelecimento de segurana mxima ou mdia; b) regime semi-aberto a execuo da pena em colnia agrcola, industrial ou estabelecimento similar; c) regime aberto a execuo da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. 2- As penas privativas de liberdade devero ser executadas em forma progressiva, segundo o mrito do condenado, observados os seguintes critrios e ressalvadas as hipteses de transferncia a regime mais rigoroso:(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos dever comear a cumpri-la em regime fechado; b) o condenado no reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e no exceda a 8 (oito), poder, desde o princpio, cumpri-la em regime semi-aberto; c) o condenado no reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poder, desde o incio, cumpri-la em regime aberto. 3- A determinao do regime inicial de cumprimento da pena far-se- com observncia dos critrios previstos no art. 59 deste Cdigo.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 4oO condenado por crime contra a administrao pblica ter a progresso de regime do cumprimento da pena condicionada reparao do dano que causou, ou devoluo do produto do ilcito praticado, com os acrscimos legais.Comment by cleide vtrio: Art. 43. As penas restritivas de direitos so:(Redao dada pela Lei n 9.714, de 1998) I prestao pecuniria;(Includo pela Lei n 9.714, de 1998) II perda de bens e valores;(Includo pela Lei n 9.714, de 1998) III (VETADO)(Includo pela Lei n 9.714, de 1998)IV prestao de servio comunidade ou a entidades pblicas;(Includo pela Lei n 7.209, de 11.7.1984 , renumerado com alterao pela Lei n 9.714, de 25.11.1998) V interdio temporria de direitos;(Includo pela Lei n 7.209, de 11.7.1984 , renumerado com alterao pela Lei n 9.714, de 25.11.1998) VI limitao de fim de semana.Comment by cleide vtrio: Art. 49 - A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitencirio da quantia fixada na sentena e calculada em dias-multa. Ser, no mnimo, de 10 (dez) e, no mximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 1 - O valor do dia-multa ser fixado pelo juiz no podendo ser inferior a um trigsimo do maior salrio mnimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salrio.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 2 - O valor da multa ser atualizado, quando da execuo, pelos ndices de correo monetria.1 as penas privativas de liberdade so as seguintes: 1 recluso, que ser cumprida em regime fechado, semiaberto e aberto. 2 Deteno cumprida em regime semiaberto e aberto, salvo a hiptese de transferncia para o regime fechado. 3 priso simples, prevista apenas para as contravenes penais e ser cumprida nos regimes semiaberto e aberto.Vrios sistemas foram adotados em relao a pena privativa de liberdade, o Brasil adotou o sistema ingls, que segue os critrios de progresso, levando-se em considerao o mrito do condenado e o tempo da pena. O sistema progressivo adotado no Brasil esta previsto no art. 33 2 do CP, que estabelece a progresso de regime, ressalvando a hiptese de transferncia a regime mais rigoroso(sumulas do STJ 269 e 440).Comment by cleide vtrio: 269 admissvel a adoo do regime prisional semi-aberto aosreincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatroanos se favorveis as circunstncias judiciais.440 Fixada a pena-base no mnimo legal, vedado o estabelecimento deregime prisional mais gravoso do que o cabvel em razo da sanoimposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito.1/6 crimes comuns2/5 crimes hediondos3/5 reincidentes

As regras previstas no CP estabelece:Regime fechado art. 331 aComment by cleide vtrio: Art. 33 - A pena de recluso deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de deteno, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferncia a regime fechado.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 1- Considera-se:(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) a) regime fechado a execuo da pena em estabelecimento de segurana mxima ou mdia; b) regime semi-aberto a execuo da pena em colnia agrcola, industrial ou estabelecimento similar; c) regime aberto a execuo da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.Regime semiaberto art. 331 bRegime aberto art. 331 cRegras de cada regime:Fechado art. 34 1,2,3Comment by cleide vtrio: Art. 34- O condenado ser submetido, no incio do cumprimento da pena, a exame criminolgico de classificao para individualizao da execuo.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 1- O condenado fica sujeito a trabalho no perodo diurno e a isolamento durante o repouso noturno.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 2- O trabalho ser em comum dentro do estabelecimento, na conformidade das aptides ou ocupaes anteriores do condenado, desde que compatveis com a execuo da pena.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 3- O trabalho externo admissvel, no regime fechado, em servios ou obras pblicas.Semiaberto art. 35 1,2 a jurisprudncia tem entendido que a ausncia de vaga no regime semiaberto o condenado ser posto imediatamente no aberto, no aguardara no fechado.Comment by cleide vtrio: Art. 35- Aplica-se a norma do art. 34 deste Cdigo, caput, ao condenado que inicie o cumprimento da pena em regime semi-aberto.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 1- O condenado fica sujeito a trabalho em comum durante o perodo diurno, em colnia agrcola, industrial ou estabelecimento similar.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 2- O trabalho externo admissvel, bem como a freqncia a cursos supletivos profissionalizantes, de instruo de segundo grau ou superior.Aberto art. 36 1,2 Comment by cleide vtrio: Art. 36 - O regime aberto baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 1 - O condenado dever, fora do estabelecimento e sem vigilncia, trabalhar, freqentar curso ou exercer outra atividade autorizada, permanecendo recolhido durante o perodo noturno e nos dias de folga.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 2 - O condenado ser transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime doloso, se frustrar os fins da execuo ou se, podendo, no pagar a multa cumulativamente aplicada.Sobre o trabalho do preso art. 39 e sumula STJ 441.Comment by cleide vtrio: Art. 39 - O trabalho do preso ser sempre remunerado, sendo-lhe garantidos os benefcios da Previdncia Social. Sumula 441 A falta grave no interrompe o prazo para obteno de livramentocondicional.O art. 117 da lei 7210 de 84 (execuo penal) admite em hipteses excepcionais que o sentenciado cumpra o regime aberto em priso domiciliar. Obs.: a jurisprudncia tem admitido tambm a priso domiciliar fora das hipteses do art. 117 da LEP, quando no existe na comarca albergue no qual o sentenciado possa recolher-se.

24/02/15AULAS III

REGIME INICIAL (art. 33 caput do CP)Via de regra pena acima de 8 anos inicia no regime fechado, entre 4 e 8 no semiaberto e abaixo de 4 no aberto. Porem a escolha do regime o juiz se baseara no art. 59.O juiz, ao prolatar a sentena e fixar o montante da pena, deve fixar o regime inicial para o seu cumprimento de acordo com as regras do art. 33 2 alneas a) b) c).Caso o condenado seja reincidente, o regime inicial ser o fechado ou semiaberto se forem favorveis as circunstancias judiciais ( sumula 269 STJ).Os crimes apenados com deteno: 1 se condenado a pena superior a 4 anos ou se for reincidente, deve se comear a cumpri-la em regime semiaberto, 2 se condenado a pena igual ou inferior a 4 anos, poder iniciar o cumprimento no regime aberto. O art. 33, caput, estabelece que o regime inicial nos crimes apenados com deteno deve ser o aberto ou o semiaberto.Sumulas 718 e 719 STF O art. 33 3 do CP, estabelece que, na fixao do regime inicial o juiz deve atentar aos critrios descritos no art. 59 do CP.O critrio de fixao da pena absoluta no cdigo penal? No. O quantum da pena no o critrio absoluto, sendo possvel, por exemplo, que algum seja condenado a seis anos de recluso e, mesmo sendo primrio, o juiz fixe o regime inicial fechado por entender que o acusado tem pssima conduta social ou que o crime por ele cometido revestiu-se de determinada caracterstica que o tornou mais gravoso que o normal.Os artigos 2 1 da lei 8.072/90 e o art. 1 7 da lei 9.455/97 estabelecem que os condenados por crimes hediondos, trafico ilcito de entorpecentes, terrorismo e tortura devem necessariamente iniciar o cumprimento da pena em regime fechado, independentemente do montante da pena aplicada na sentena.

DA PROGRESSO DE REGIMEO art. 33 2 do CP dispe que as penas privativas de liberdade devem ser executadas em forma progressiva de acordo com o mrito do condenado. Segundo essa regra o condenado devera passar gradativamente de um regime mais rigoroso para regimes mais brandos, desde que preenchidos os requisitos legais afim de estimular e possibilitar a sua ressocializao. vedada a progresso por saltos, para progresso do regime fechado para o semiaberto, o condenado deve ter cumprido 1/6 da pena imposta na sentena e alm disso ter demonstrado bom comportamento carcerrio, comprovado pelo diretor do estabelecimento penal.Devo saber oque crimes hediondos, ler a lei de crimes hediondos, o homicdio simples crime comum o homicdio qualificado hediondo (art. 121 2 I) a diferena esta na sentena, no tempo da pena.1/6 crimes comuns e bom comportamento carcerrio2/5 crimes hediondos e equiparados ru primrio BCC + exame criminolgico3/5 reincidentes BCC + EC

26/02/15AULA IVA lei 10.792/2003 alterou o art. 112 da LEP (lei 7210/84), deixando de exigir parecer da comisso tcnica de classificao e exame criminolgico para progresso de regime, embora exista quem sustente a inconstitucionalidade da nova redao por ferir o principio da individualizao da pena. O STJ, entretanto, resolveu a questo por meio da Sumula 439 do STJ segundo a qual admite-se o exame criminolgico pelas peculiaridades do caso, desde que em deciso motivada. Em suma, o referido exame deixou de ser obrigatrio, mas no esta proibido, desde que justificada a sua necessidade pelas peculiaridades do caso e desde que o juiz expressamente justifique sua deciso. A sumula vinculante 26 do STF permite que o juiz determine a realizao de exame criminolgico antes de analisar a progresso nos crimes hediondos e equiparados.

Para a progresso do regime semiaberto para o aberto, necessrio, inicialmente, o cumprimento de 1/6 do restante da pena ( quando iniciado no regime fechado) ou 1/6 do total da pena (quando iniciado o cumprimento no regime semiaberto.Para o condenado progredir para o aberto exige-se que tenha aceitado as condies do programa (priso albergue), as impostas pelo juiz, que esteja trabalhando ou comprove a possibilidade de faze-lo imediatamente e, por fim, que seus antecedentes e os exames a que se tenha submetido demonstre que ira ajustar-se, com autodisciplina e senso de responsabilidade, ao novo regime. O art. 112 1 da LEP determina que a oitiva do representante do ministrio publico e do defensor imprescindvel para fim de progresso de regime, e a deciso do juiz deve sempre ser motivada.Ex. Condenado por roubo no fechado 1/6 do total da pena p/ o semiaberto, do semiaberto 1/6 do restante da pena para o aberto.

O art.33 4 do CP trata de crime contra administrao publica, crime de peculato (art. 312 onde o crime prprio de peculato pena de 2 a 12 anos) faz exigncia prpria progresso de pena.O art. 33 4 doCP trata da progresso da pessoa condenada por crime contra a administrao publica que ficara condicionada reparao do dano causado ou a devoluo do produto do ilcito praticado com os acrscimos legais.O cometimento de falta grave faz com que o prazo para a progresso de regime seja reiniciado.A pratica de falta grave faz com que o prazo para progresso de regime seja reiniciado, quer se trate de crime comum, hediondo ou equiparado Onde encontro? os Crimes hediondos art. 1 da lei 8072/90 e Crimes equiparados aos hediondos art.5 , XLIII da CF (ttt trafico, terrorismo e tortura).REGRESSO DA PENA A transferncia do condenado, para qualquer dos regimes mais rigorosos, nas hipteses previstas em lei (art. 118, I e II, 1 e 2 da lei 7210/84) obs. A lei 11466, de 28 maro de 2007 acrescentou como hipteses de falta grave as condutas de ter a posse, utilizar ou fornecer aparelho telefnico de radio ou similar, que permitam a comunicao com outros presos ou com ambiente externo (art. 50 VII da LEP) obs2 preso provisrio aquele que no tem a sentena transitado em julgado, e condenado aquele que a sua sentena j transitou em julgado.REGIME ESPECIALART. 5 XLVIII DA CF.LEP 7210/84 art.82 1 e 2Direitos do preso art. 5 XLIX e L da CF e deveres do preso art. 38 da LEP

AULA 03/03/15030315 REGRESSOEm Campo Grande temos 6 varas residuais 2 varas de execup penal VEPNos termos do Art. 118 da lei de execuo penal, a regresso deve-se dar: 1. Quando o agente praticar fato definido como crime doloso; para que seja decretado a regresso no necessria a condenao transitada em julgado, basta a prtica do delito. 2. Quando o agente praticar falta grave: fuga, participao em rebelio, posse de instrumento capaz de lesionar pessoas, descumprimento das obrigaes e outras hipteses previstas no art. 50 da LEP. 3. Quando o agente sofre nova condenao cuja soma com a pena anterior torna incabvel o regime atual.Art. 36,CP - 2 - O condenado ser transferido do regime aberto, se praticar fato definido como crime doloso, se frustrar os fins da execuo ou se, podendo, no pagar a multa cumulativamente aplicada.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)

OBS: ser tambm possvel a regresso de regime no caso de cumprimento da pena no regime aberto domiciliar, caso o condenado descumpra as condies do monitoramento eletrnico judicialmente impostas.

REGIME ESPECIAL ART. 37,CP

Dispe o art. 37 CP que as mulheres devem cumprir pena em estabelecimento prprio observando-se os deveres e direitos inerentes a sua condio pessoal.

O Art. 5 XLVIII,CF XLVIII - a pena ser cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;LEP - Art. 82. Os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao submetido medida de segurana, ao preso provisrio e ao egresso. 1 A mulher e o maior de sessenta anos, separadamente, sero recolhidos a estabelecimento prprio e adequado sua condio pessoal.(Redao dada pela Lei n 9.460, de 1997)

DIREITOS DO PRESOArt. 38. Cumpre ao condenado, alm das obrigaes legais inerentes ao seu estado, submeter-se s normas de execuo da pena.Dos DeveresArt. 38. Cumpre ao condenado, alm das obrigaes legais inerentes ao seu estado, submeter-se s normas de execuo da pena.Art. 39. Constituem deveres do condenado:I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentena;II - obedincia ao servidor e respeito a qualquer pessoa com quem deva relacionar-se;III - urbanidade e respeito no trato com os demais condenados;IV - conduta oposta aos movimentos individuais ou coletivos de fuga ou de subverso ordem ou disciplina;V - execuo do trabalho, das tarefas e das ordens recebidas;VI - submisso sano disciplinar imposta;VII - indenizao vitima ou aos seus sucessores;VIII - indenizao ao Estado, quando possvel, das despesas realizadas com a sua manuteno, mediante desconto proporcional da remunerao do trabalho;IX - higiene pessoal e asseio da cela ou alojamento;X - conservao dos objetos de uso pessoal.Pargrafo nico. Aplica-se ao preso provisrio, no que couber, o disposto neste artigo.Dos DireitosArt. 40 - Impe-se a todas as autoridades o respeito integridade fsica e moral dos condenados e dos presos provisrios.Art. 41 - Constituem direitos do preso:I - alimentao suficiente e vesturio;II - atribuio de trabalho e sua remunerao;III - Previdncia Social;IV - constituio de peclio;V - proporcionalidade na distribuio do tempo para o trabalho, o descanso e a recreao;VI - exerccio das atividades profissionais, intelectuais, artsticas e desportivas anteriores, desde que compatveis com a execuo da pena;VII - assistncia material, sade, jurdica, educacional, social e religiosa;VIII - proteo contra qualquer forma de sensacionalismo;IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado;X - visita do cnjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados;XI - chamamento nominal;XII - igualdade de tratamento salvo quanto s exigncias da individualizao da pena;XIII - audincia especial com o diretor do estabelecimento;XIV - representao e petio a qualquer autoridade, em defesa de direito;XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondncia escrita, da leitura e de outros meios de informao que no comprometam a moral e os bons costumes.XVI atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da responsabilidade da autoridade judiciria competente.(Includo pela Lei n 10.713, de 2003)Pargrafo nico. Os direitos previstos nos incisos V, X e XV podero ser suspensos ou restringidos mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.

Direitos do preso e deveres: Art. 38,39,40,41,LEPTRABALHO DO PRESO Art. 39,CP

REMIO DO PRESO Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poder remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execuo da pena. (Redao dada pela Lei n 12.433, de 2011). 1 A contagem do tempo para o fim deste artigo ser feita razo de 1 (um) dia de pena por 3 (trs) de trabalho. 1o A contagem de tempo referida nocaputser feita razo de:(Redao dada pela Lei n 12.433, de 2011)I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequncia escolar - atividade de ensino fundamental, mdio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificao profissional - divididas, no mnimo, em 3 (trs) dias; (Includo pela Lei n 12.433, de 2011)II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (trs) dias de trabalho. (Includo pela Lei n 12.433, de 2011) 2 O preso impossibilitado de prosseguir no trabalho, por acidente, continuar a beneficiar-se com a remio. 2o As atividades de estudo a que se refere o 1odeste artigo podero ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distncia e devero ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados.(Redao dada pela Lei n 12.433, de 2011) 3 A remio ser declarada pelo Juiz da execuo, ouvido o Ministrio Pblico. 3o Para fins de cumulao dos casos de remio, as horas dirias de trabalho e de estudo sero definidas de forma a se compatibilizarem.(Redao dada pela Lei n 12.433, de 2011) 4o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuar a beneficiar-se com a remio .(Includo pela Lei n 12.433, de 2011) 5o O tempo a remir em funo das horas de estudo ser acrescido de 1/3 (um tero) no caso de concluso do ensino fundamental, mdio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo rgo competente do sistema de educao.(Includo pela Lei n 12.433, de 2011) 6o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional podero remir, pela frequncia a curso de ensino regular ou de educao profissional, parte do tempo de execuo da pena ou do perodo de prova, observado o disposto no inciso I do 1odeste artigo.(Includo pela Lei n 12.433, de 2011) 7o O disposto neste artigo aplica-se s hipteses de priso cautelar .(Includo pela Lei n 12.433, de 2011) 8o A remio ser declarada pelo juiz da execuo, ouvidos o Ministrio Pblico e a defesa.(Includo pela Lei n 12.433, de 2011)

O ART. 126, LEP, trata da remio. Obs: o preso provisrio que trabalhe ou estude antes da sentena ter direito remio, caso condenado em definitivo. Quem pode aplicar a remisso? O juiz da Vara de execuo Penal;Obs: O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuar a beneficiar-se pela remio.Departamento Penitencirio Nacional, portaria conjunta n 276, de 20-06-2012. Disciplina o projeto da remio pela leitura no sistema penitencirio federal. Segundo o critrio objetivo, o preso ter o prazo de 21 a 30 dias para leitura de uma obra literria, apresentando ao final deste perodo uma resenha a respeito do assunto, possibilitando, segundo critrio legal de avaliao, a remio de 4 dias de sua pena e ao final de 12 obras lidas e avaliadas, ter a possibilidade de remir 48 dias, no prazo de 12 meses de acordo com a capacidade gerencial da unidade.A autoridade administrativa do presdio deve encaminhar mensalmente, ao juzo das execues relatrio, descrevendo os dias trabalhados e estudados pelos condenados.SUPERVENINCIA DE DOENA MENTALO art. 41 CP Supervenincia de doena mentalArt. 41 - O condenado a quem sobrevm doena mental deve ser recolhido a hospital de custdia e tratamento psiquitrico ou, falta, a outro estabelecimento adequado.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)DetraoArt. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurana, o tempo de priso provisria, no Brasil ou no estrangeiro, o de priso administrativa e o de internao em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior.(Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)

AULA 05/03/15DETRAO PENALArt. 42 do CP diz sobre a contagem da pena, quando somados penas privativas de liberdade com qualquer tipo de recluso. So vale para o fato que o agente esta respondendo.A detrao o instituto jurdico mediante o qual computam-se, na pena privativa de liberdade e na medida de segurana, o tempo de priso provisria, no brasil ou no estrangeiro, o de priso administrativa e o de internao em qualquer dos estabelecimentos referidos no art. 41 do CP. muito comum acontecer que mesmo antes do transito em julgado da sentena penal condenatria, o agente vem a ser preso provisoriamente. As espcies de priso provisria previstas em nosso ordenamento so: 1 priso em flagrante; 2 priso temporria; 3 priso preventiva.CONCURSO DE PESSOAS( uma norma de extenso, com teoria monista o CP) Art. 29 1 e 2 do CP trazem o autor, o coautor e o participe. No induzimento o agente produz o material para o crime, na instigao o agente cria a ideia para o crime. Todo tipo penal tem verbo. Matar algum. O verbo matar. Em matria de autoria e coautoria o cdigo adotou a teoria restritiva. Em trafico, aborto com teoria pluralista.Fato tpico conduta (dolo ou culpa) Resultado Nexo causal Tipicidade direta art. 121 CP, indireta Art. 121 c.c. art. 29 CP Ocorre o concurso de pessoas quando uma infrao cometida por duas ou mais pessoas(concurso de agentes ou codelinquencia).AUTORIAO cdigo penal adotou a teoria restritiva, segundo a qual autor apenas aquele que executa a conduta tpica descrita na lei, ou seja quem realiza o verbo contido no tipo penal. Ex. no homicdio, a conduta matar algum e, assim, autor do crime aquele que, por exemplo, efetua disparos contra a vitima.Pelo conceito extensivo de autor. Pelo fato de partir da teoria da equivalncia das condies os adeptos do conceito extensivo no fazem distino entre autores e participes. Todos aqueles que, de alguma forma, colaboram para a pratica do fato so considerados autores.COAUTORIAExiste quando duas ou mais pessoas conjuntamente, praticam a conduta descrita no tipo. Ex. se duas pessoas, concomitantemente, efetuam disparos de arma de fogo contra a vitima, so elas coautoras de homicdio.PARTICIPAOO agente no comete qualquer das condutas tpicas ( verbo descrito no tipo penal), mas de alguma forma concorre para o crime.O art. 29 do CP estabelece que o agente que de qualquer modo concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. Assim, o participe responde pelo mesmo crime do autor e coautores. Ex. Caio empresta duas armas para ticio e mario matarem fred. Nessa hiptese ticio e mario so coautores do crime de homicdio e caio participe. A participao pode ser: 1 moral feita por induzimento ou instigao. O induzimento o agente faz nascer a ideia do crime na mente do sujeito. Na instigao o agente refora a ideia do crime j existente na mente do sujeito; 2 material o agente auxilia na pratica do crime de forma acessria secundaria, ex. empresta uma arma para o homicida. O art. 29 do cp uma norma de extenso pois sem ela no seria possvel a punio do participe, uma vez que ele no realiza a conduta descrita no tipo. (Autor e coautor a participao direta, o participe a participao indireta) o furto se consuma com a inverso da posse do bem...

AULA 10/03/15TEMA CONCURSO DE PESSOAS...Para o participe portanto, ocorre a tipicidade indireta(pois exige-se uma norma de extenso).autor e coautor respondem pela tipicidade direta.TEORIA UNITARIA OU MONISTAQuanto ao concurso de pessoas, esta foi a teoria adotada pelo cdigo penal. Segundo ela, todos os que contribuem para o resultado delituoso devem responder pelo mesmo crime, apesar do cdigo penal ter adotado a teoria monista, existem algumas excees na prpria parte geral e outras na parte especial.Com efeito, o 2 do art. 29 trata da chamada cooperao dolosamente distinta ao estabelecer que, se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste. Assim, se duas pessoas combinam agredir outra e, durante a execuo, uma delas resolve matar a vitima, sem que tenha havido anuncia ou contribuio da outra, haver apenas crime de leses corporais por parte do que queria o resultado menos grave sua pena, entretanto, ser aumentada de metade se o resultado mais grave era previsvel na hiptese concreta (art.292 , 2 parte). J o 1 do art. 29 diz que, se h participao for de menor importncia a pena ser diminuda de 1/6 a 1/3. Essa chamada participao de menor importncia tem natureza jurdica de causa de diminuio de pena e se aplica quando o juiz verifica, no caso concreto que a contribuio do sujeito no merece a mesma pena da dos autores do crime, por ter sido ela secundaria. Nesse caso, no h efetiva exceo a teoria monista, pois o crime o mesmo para todos, havendo apenas a reduo da pena para o participe. Na parte especial do CP, por sua vez, podem ser encontradas algumas outras excees: art. 124 e 126 do CP(aborte) art. 333 e 317 do CP(corrupo ativa e passiva).Requisitos para a existncia do concurso de pessoas1 PLURALIDADE DE CONDUTAS sem a qual no se pode pensar em concurso. 2 RELEVANCIA CAUSAL DAS CONDUTAS sem que haja essa relevncia causal, no se pode cogitar que todos tenham contribudo para o crime.3 LIAME SUBJETIVO significa que o participe deve ter cincia de estar colaborando para o resultado criminoso visado pelo outro. Segundo a melhor doutrina desnecessrio o prvio ajuste entre as partes, bastando a unidade de designos(vontades), ou seja que uma vontade adira a outra. Ex. por desavenas anteriores, uma pessoa deixa a porta da casa da vitima aberta, e o ladro se aproveita desse fato para praticar o furto. No necessita de ajuste prvio entre as partes.4 IDENTIDADE DO CRIME PARA TODOS OS ENVOLVIDOS Todos os envolvidos devem responder pelo mesmo crimeConcurso no h ajuste prvio, associao criminosa h ajuste prvio para o crime.

AULA 12/03/15AUTORIA COLATERAL: duas pessoas querem praticar um crime e agem ao mesmo tempo sem que uma saiba da inteno da outra e o resultado decorre da ao de apenas uma delas que identificada no caso concreto, ex. A e B querem matar C. A aguarda de um lado da estrada e B do outro lado, quando a vitima passa ambos atiram ao mesmo tempo, e a vitima alvejada por apenas um dos disparos. Se ficar provado que o tiro saiu da arma de A, responde por homicdio consumado e B por tentativa de homicdio.AUTORIA INCERTA: ocorre quando na autoria colateral, no se consegue apurar qual dos envolvidos provocou o resultado, ex. A e B querem matar C. um no sabe da inteno do outro. Ambos disparam contra a vitima, que morre recebendo apenas um disparo, no se conseguindo, porem, apurar qual delas causou a morte. Ambos respondem por tentativa de homicdio.AUTORIA MEDIATA:( onde o autor mediato se vale da no capacidade de entendimento do inimputvel para cometer o crime para ele)na autoria mediata, o agente serve-se de pessoa sem discernimento para executar para ele o delito. O executor um mero instrumento por atuar sem vontade e sem conscincia do que esta fazendo e, por isso, s responde pelo crime o autor mediato.

PENAS RESTRITIVAS DE DIREITORestritiva de direito, privativa de liberdade e multa, so os tipos de penas do CP. As penas restritivas de direitos so autnomas e substituem a pena privativa de liberdade por certas restries ou obrigaes.Dessa forma, as restritivas tem carter substitutivo ou seja, no esto previstas em abstrato no tipo penal.

AULA 17/03/15Art. 44 do CP diz sobre a substituio da PL para a RD, tem-se que se fazer jus aos 3 incisos do art. Tem que preencher os 3 requisitos por inteiro, so cumulativos. Em reincidentes no substitui se a reincidncia for a pratica do mesmo crime. O 3 diz sobre o reincidente.Por isso, o juiz deve aplicar a pena privativa de liberdade e, presente os requisitos legais, substitui-la pela restritiva de direitos, o art. 43 do CP prev, em sua atual redao a seguintes penas restritivas de direitos: prestao pecuniria, perda de bens e valores, prestao de servios comunidade ou entidades publicas, interdio temporria de direitos e limitao de fins de semana. Em regra as RD tem a mesma durao das PL( art. 55 do CP). Nos termos do art. 55, as penas restritivas de direito tem a mesma durao da pena privativa de liberdade aplicada (exceto nos casos de substituio por prestao pecuniria ou perda de bens e valores). Em razo disso, sendo algum condenado, por exemplo, a nove meses de deteno, o juiz poder substituir a pena por exatos nove meses de prestao de servios comunidade.Os requisitos previstos no art. 44 do CP so cumulativos para substituio da pena privativa de liberdade para a pena restritiva de direitos. Obs.: a jurisprudncia tem admitido a substituio da pena privativa de liberdade, nos crimes de leso corporal de natureza leve art.129 caput do CP e no crime de ameaa art. 147 do CP. ( so excees do CP). CONVERO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITOS EM PRIVATIVA DE LIBERDADEEstabelece o art. 44 4 do CP que haver mencionada converso quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrio imposta. Nesse caso o calculo da pena privativa de liberdade a ser executado ser deduzido o tempo j cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o cumprimento mnimo de 30 dias de deteno ou recluso.

AULA 19/03/15 PRESTAO PECUNIARIA No se pode confundir a pena restritiva de direito denominada prestao pecuniria (cujo valor reverte em favor da vitima seus dependentes ou entidades publicas ou particulares com destinao social), com a pena de multa que destinada ao fundo penitencirio (reverte-se para o prprio Estado). Art. 45 1 do CP. (crimes de violncia domestica no cabem penas restritivas de direito)o art. 17 da lei 11 340 de 2006 estabelece que, nos crimes praticados mediante violncia domestica ou familiar contra a mulher, vedada a substituio da pena por prestao pecuniria, ou pela entrega de cestas bsicas.DA PERDA DE BENS E VALORESArt. 45 3PRESTAAO DE SERVIO A COMUNIDADE OU ENTIDADES PUBLICASSomente se a pena for superior a 6 meses. Cabvel para a lei Maria da Penha, O art. 46 1, 2, 3 do CP.INTERDIO TEMPORARIA DE DIREITOS(Art. 47 I, II, III, IV e V do CP) o art. 56 do CP, por sua vez estabelece que as penas de interdio previstas nos incisos I e II do art. 47 do CP, aplicam-se a todos os crimes cometidos no exerccio de profisso, atividade, oficio, cargo ou funo, sempre que houver violao dos deveres que lhe so inerentes.LIMITAO DE FIM DE SEMANAArt. 48 do CP.PENA DE MULTAArt. 49