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Auto-avaliação da Biblioteca escolar: Papel e Mais-Valias Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde Professor Bibliotecário Pedro Manuel Lourenço Delgado

Auto-avaliação da Biblioteca escolar: Papel e Mais-Valias

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Auto-avaliação da Biblioteca escolar: Papel e Mais-Valias. Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde. Professor Bibliotecário Pedro Manuel Lourenço Delgado. Modelo de auto-avaliação. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Auto-avaliação  da Biblioteca escolar: Papel e Mais-Valias

Auto-avaliação da Biblioteca escolar:Papel e Mais-Valias

Agrupamento de Escolas da Quinta do Conde

Professor Bibliotecário Pedro Manuel Lourenço Delgado

Page 2: Auto-avaliação  da Biblioteca escolar: Papel e Mais-Valias

“As bibliotecas enfrentam, neste novo contexto e na sua relação com a escola novos desafios, que obrigam à redefinição de práticas e a uma liderança e demonstração de valor que as integrem na estratégia de ensino/aprendizagem da escola e nas práticas de alunos e professores.”

Katherine Mansfield

Modelo de auto-avaliação

Page 3: Auto-avaliação  da Biblioteca escolar: Papel e Mais-Valias

Criado pela Rede de Bibliotecas Escolares, o Modelo de Avaliação enquadra-se numa estratégia global de desenvolvimento das bibliotecas escolares do País.

Pretende-se estabelecer uma relação entre a qualidade do trabalho da e com a BE e os resultados escolares dos alunos. É neste contexto que surge o presente modelo para a auto-avaliação das bibliotecas escolares integradas na RBE, destacando-se vários objectivos:

- Facultar um instrumento pedagógico e de melhoria contínua que permita aos órgãos directivos e aos coordenadores aquilatar o valor do trabalho realizado na B.E.

- Avaliar o impacto desse trabalho no funcionamento global da escola e nas aprendizagens dos alunos.

- Identificar as áreas de sucesso e aquelas que, por apresentarem menores resultados, requerem maior investimento.

(cf. www.rbe.min-edu.pt)

Papel e mais-valias da auto-avaliação da B.E.

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  A auto-avaliação da B.E. deverá contribuir para a elaboração

de um plano de desenvolvimento, ao possibilitar a identificação mais clara dos pontos fracos e fortes, o que orientará o estabelecimento de objectivos e prioridades, de acordo com uma perspectiva realista face à BE e ao contexto em que esta se insere.

Esse plano deve instituir-se como um compromisso da escola, na sua globalidade, pois um melhor desempenho da biblioteca irá beneficiar o trabalho de todos – docentes e alunos.

“A avaliação não constitui um fim, devendo ser entendida como um processo que deverá conduzir à reflexão e deverá originar mudanças concretas na prática” (cf. www.rbe.min-edu.pt).

Papel e mais-valias da auto-avaliação da B.E.

Page 5: Auto-avaliação  da Biblioteca escolar: Papel e Mais-Valias

O processo de auto-avaliação deve enquadrar-se no contexto da escola e ter em conta as diferentes estruturas com as quais é necessário interagir:

Órgão Directivo – acompanha o processo, reunindo vontades e acções.

Estruturas Escolares – Conselho Geral; Conselho Pedagógico, colaborando na análise e discussão de resultados.

Professor Bibliotecário – elemento proactivo e catalisador do processo de avaliação.

Coordenadores de Departamento/Professores – co-responsáveis na disseminação da informação e no congregar de vontades.

Professores/Alunos/E.E. – na resposta a questionários e grelhas de observação.

O Processo e o Necessário Envolvimento da Escola/Agrupamento

Page 6: Auto-avaliação  da Biblioteca escolar: Papel e Mais-Valias

O trabalho do professor bibliotecário deve estruturar-se com base numa acção integradora de objectivos e práticas com ligação ao currículo e ao sucesso educativo dos alunos. Esta ligação implica que:

O Programa da Biblioteca Escolar passe a estar integrado nos planos estratégicos e operacionais da escola e na visão e objectivos educativos da escola.

O papel do professor bibliotecário transite de gestor da informação a interventor no percurso formativo e curricular dos alunos e no desenvolvimento curricular em cooperação com os professores.

Haja um reforço no conceito de cooperação, baseado na planificação e no trabalho colaborativo com os professores das diferentes disciplinas.

O professor coordenador tenha um papel activo no funcionamento e no sucesso (resultados) da escola que serve.

O professor coordenador mantenha uma posição de inquirição constante acerca das práticas de gestão que desenvolve e do impacto que essas práticas têm na escola e no sucesso educativo dos alunos.

Saiba agir e ser líder, demonstrando o VALOR da B.E. através da demonstração de evidências e da comunicação contínua com os diferentes actores presentes na escola.

 

O Processo e o Necessário Envolvimento da Escola/Agrupamento

Page 7: Auto-avaliação  da Biblioteca escolar: Papel e Mais-Valias

O Modelo adopta uma aproximação à realidade por etapas que, tendo em conta o contexto interno e externo da BE, devem levar o professor coordenador a seleccionar o domínio a ser objecto de aplicação dos instrumentos.

O ciclo completa-se ao fim de quatro anos e deve fornecer uma visão holística e global da BE. Cada etapa compreende um ciclo:

- Identificação de um problema ou de um desafio; - Recolha de evidências; - Interpretação da informação recolhida; - Realização das mudanças necessárias; - Recolha de novas evidências acerca do impacto dessas

mudanças.

Relação com o Processo de Planeamento

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Os resultados devem ser partilhados com o director, serem divulgados e discutidos nos órgãos de gestão pedagógica. Esses resultados têm impacto no processo de planificação e na gestão, obrigando a que:

  1. Se defina a ambição, decidindo as melhorias, apostando na mobilização e no

esforço de todos;

2. Se estabeleçam e coordenem políticas, isto é, linhas orientadoras dos planos de acção, de modo a que estejam concertadas com a estratégia da escola e também com os factores críticos de sucesso;

3. Se analisem rumos estratégicos possíveis, no sentido de ser escolhida a direcção mais viável e enriquecedora;

4. Se identifiquem oportunidades e constrangimentos e definam fins e

objectivos, operacionalizando-os em planos que realizam as estratégias;

5. Se diagnostiquem possíveis áreas em que a BE pode adquirir vantagens competitivas face a outras bibliotecas;

6. Se proceda à recolha sistemática de informação e a metodologias de controlo.

Relação com o Processo de Planeamento

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Domínios que são objecto de avaliação:

A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular   A.1. Articulação curricular da BE com as estruturas de coordenação educativa e

supervisão pedagógica e os docentes. A. 2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital.   B. Leitura e Literacia.

C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à Comunidade

  C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular C.2.Projectos e parcerias.   D. Gestão da Biblioteca Escolar   D.1. Articulação da BE com a escola/ agrupamento. Acesso e serviços prestados

pela B.E. D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços. D.3. Gestão da colecção/da informação.  

Relação com o Processo de Planeamento

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Recolha de Evidências 

A avaliação da BE deve apoiar-se em evidências, cuja leitura mostra os aspectos positivos que devemos realçar e fazer sobressair comunicando os resultados, ou aspectos menos positivos que nos podem obrigar a repensar formas de gestão e maneiras de funcionamento.

Essas evidências incidem, entre outros aspectos, sobre as condições de funcionamento da BE, os serviços que a BE presta à escola/agrupamento, a utilização que é feita da BE pelos seus vários utilizadores e os impactos no ensino e na aprendizagem.

Para a Recolha de Evidências concorrem:

  1. Documentos da Escola – Projecto Educativo, Regulamento Interno, Plano de Actividades, Projecto Curricular de Turma).

2. Registos – Actas, Relatórios, estatísticas. 3. Materiais da B.E. – Missão da B.E., Plano de Acção, Plano de

Actividade, Documentos de Apoio.

 

Relação com o Processo de Planeamento

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Perfis de desempenho:

A avaliação realizada articula-se, em cada domínio/subdomínio, com os perfis de desempenho que caracterizam o que se espera da BE, face à área analisada.

Na caracterização dos perfis de desempenho optou-se por uma escala de quatro níveis que caracterizam o tipo de desempenho da BE em relação a cada domínio/subdomínio, a saber:

4 – A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto bastante positivo.

3 – A BE desenvolve um trabalho de qualidade neste domínio mas ainda é possível melhorar alguns aspectos.

2 – A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o desempenho para que o seu impacto seja mais efectivo.

1 – A B.E. desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.

Relação com o Processo de Planeamento

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Cada escola tem de conhecer o impacto que as actividades realizadas pela e com as B.E. vão tendo no processo de ensino – aprendizagem, bem como o grau de eficiência e de eficácia dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da B.E.

Esta análise, sendo igualmente um princípio de boa gestão e um instrumento indispensável num plano de desenvolvimento da B.E. permite:

1. contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE, possibilitando determinar até que ponto a missão e os objectivos estabelecidos para a BE estão (ou não) a ser alcançados.

2. identificar as práticas que têm sucesso e que deverão continuar, ao mesmo tempo que permite identificar pontos fracos que importa melhorar.

Integração dos Resultados na Auto-Avaliação da Escola

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O Relatório de auto-avaliação deve ser discutido e aprovado em Conselho Pedagógico, bem como o plano de melhoria que vier a ser delineado.

A avaliação da BE deve estabelecer ligações com a Avaliação da Escola. Do relatório de avaliação da B.E. deve transitar uma síntese que venha a integrar o Relatório da Escola.

A avaliação externa da escola pela Inspecção poderá, assim, avaliar o impacto da BE na escola, mencionando-a no relatório final de avaliação.

Integração dos Resultados na Auto-Avaliação da Escola

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Mansfield, K. (2009). O Modelo de Auto-Avaliação no contexto da Escola/ Agrupamento. Lisboa: RBE.

R.B.E. (2009). Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares. Lisboa. M.E.

Todd, Ross (2004). “School libraries: Making them a class act.”  Broome-Tioga BOCES School Library system Annual Librarian/Administrator Breakfast. Binghamton, NY. <http://www.scils.rutgers.edu/~rtodd/WA%20School%20Libraries%20A%20Class%20Act.ppt#540>

Todd, Ross (2002). Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf>

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BIBLIOGRAFIA