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UNIVERSIDADE POTIGUAR
AUTOESTUDO2009Natal – Rio Grande do Norte
2011
AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
RELATÓRIO 2009
NATAL
2010
DIRIGENTES
Prof. Paulo Vasconcelos de PaulaChanceler
Profª. Sâmela Soraya Gomes de OliveiraReitora
Prof. Cláudio Marcio Campos de MendonçaPró-Reitor de Graduação
Prof. Aarão LyraPró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação
Profª. Jurema Márcia Dantas da SilvaPró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária
COMISSÃO PRÓPRIA DA AVALIAÇÃODA UNIVERSIDADE POTIGUAR - CPA - UNP
Aarão Lyra (Coordenação)Paulo Roberto Barros Benício
Juliana Nascimento BrazMisleny Rocha Silva Gomes de Amorim
André Torres Barcelos Mariana Rodrigues de Lima
Aurino Lopes VilaFrancisca Sirleide Pereira
SECRETARIA EXECUTIVA
Marcel Lima PinheiroRobson Roberto Medeiros de Souza
Editora Universidade Potiguar – EdunpAdriana Evangelista
Sistema Integrado de Bibliotecas da UnP – SIB/UnPApoio
U58a Universidade Potiguar.
Autoestudo – 2009 / Comissão Própria de Avaliação. Edunp – Natal:, 2011.
52f.
Relatório – Universidade Potiguar. Reitoria.
1. Auto estudo – Relatório. 2. Avaliação Interna da Universidade Potiguar. 3. Plano de Desenvolvimento Institucional. 4. Plano Anual de Trabalho. I. Título.
RN/UnP/BCNC CDU: 378.1(047)
Universidade Potiguar – UnPAv. Nascimento de Castro, n. 1597, Dix-sept Rosado
CEP 59054-180. Natal-RNE-mail: [email protected]
© Edunp – Natal 2009
Todos os direitos reservados à
UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnP
APRESENTAÇÃO
A Universidade Potiguar, mais uma vez, se integra ao Processo de Avaliação Institucio-
nal, um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,
analisando a efi cácia das suas atividades, segundo sua missão.
Na perspectiva de construir o relatório de auto-estudo institucional, referente ao período
2009, a Comissão Própria de Avaliação – CPA apresentou relatórios as instâncias superiores da
UnP, fruto dos Seminários de Avaliação Institucional realizado na comunidade acadêmica, para
que esta instituição fi zesse suas refl exões, partindo das informações do conhecimento sobre sua
realidade, já sistematizadas no relatório de auto-avaliação anteriores,
O Auto-estudo 2009, estruturado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP), vem
demonstrar os resultados da avaliação interna da Universidade Potiguar (UnP), destacando os
principais aspectos positivos observados como também os pontos frágeis que necessitam de um
maior apoio por parte da Instituição.
A lógica adotada é a mesma dos documentos antecessores a este, tomando como ponto
de partida o previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2007/2016) e no Plano
Anual de Trabalho 2009, estabelecendo-se os resultados da auto-avaliação institucional.
Nesse sentido, a Comissão Própria de Avaliação (CPA/UnP) vem apresentar todo o pro-
cesso de elaboração dos instrumentos desde a aplicação dos mesmos, até a apresentação dos
resultados do 1º semestre e do 2º semestre do ano de 2009.
Vem demonstrar também o quanto a Universidade Potiguar obteve um desempenho bas-
tante positivo, destacando-se no âmbito de sua região, principalmente no que tange ao Estado
do Rio Grande do Norte
Assim sendo, pretende-se demonstrar a socialização de todo processo de Auto-avaliação,
junto à comunidade acadêmica, fazendo assim, com que a Avaliação tenha uma grande impor-
tância no contexto institucional.
A Comissão Própria de Avaliação
SumárioINTRODUÇÃO .............................................................................................7
1ª PARTE – CONTEXTO INSTITUCIONAL .....................................................15
DIMENSÃO I – PROJETO INSTITUCIONAL ..........................................17
DIMENSÃO II – RESPONSABILIDADE SOCIAL ....................................19
DIMENSÃO III – COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ..........................23
2ª PARTE – CONTEXTO ACADÊMICO ...........................................................25
DIMENSÃO IV – PERSPECTIVA CIENTÍFICA E FORMADORA:
ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO .....................................................27
3ª PARTE – CONTEXTO ADMINISTRATIVO ...................................................31
DIMENSÃO V – POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA,
APERFEIÇOAMENTO E CONDIÇÕES DE TRABALHO ............................33
DIMENSÃO VI – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO .........................................37
DIMENSÃO VII – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......39
DIMENSÃO VIII – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DE APOIO 43
DIMENSÃO IX – POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO ALUNO .................47
DIMENSÃO X – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA .............................49
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INTRODUÇÃO
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O Auto-Estudo vem trazer, para o conhecimento de todos, os resultados sistematizados
de mais um processo de avaliação, realizado no ano de 2009. A Comissão Própria de Avaliação
(CPA/UnP) procedeu avaliações nos dois semestres letivos desse ano, sendo que, os resultados
obtidos em 2009.1 serviram como base para o Seminário de Avaliação e Planejamento Institu-
cional, realizado com vistas a apresentar à comunidade acadêmica os resultados dessas avalia-
ções, como também, fazer um contato mais direto entre a Comissão Própria de Avaliação com
os Conselhos de Cursos.
O Seminário de Avaliação e Planejamento apresentou resultados por curso, conforme
relatórios, revisados, fi nalizados e divulgados pela Comissão Própria de Avaliação.
Com o resultado expresso nos relatórios foram identifi cadas as potencialidades e fragili-
dades, através de cada ponto trabalhado, como também foram apresentadas as sinalizações de
melhorias em relação a cada Escola e a cada curso.
Este Auto-Estudo também abrange alguns dados do segundo semestre de 2009, dados
estes que ainda serão apresentados em Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional.
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OBJETIVOS
Socializar os resultados da auto-avaliação institucional 2009.1 e 2009.2, de forma sis-
tematizada, para apoiar a administração da Universidade e seus cursos nos seus processos de
aperfeiçoamento, e subsidiar a execução do Plano de Desenvolvimento Institucional.
Apresentar subsídios para as avaliações externas tendo por base as diretrizes do Sistema
Nacional da Educação Superior (SINAES).
Ampliar o papel da UnP no desenvolvimento social e econômico local, regional e nacional;
Ampliar o espaço de interlocução da universidade com a sociedade.
Propor otimização dos recursos infra-estruturais, materiais e fi nanceiros, através da im-
plementação de estratégias para utilização plena dos recursos físicos da UnP.
Fortalecer a atuação dos órgãos colegiados superiores da UnP;
Promover a melhoria da qualidade do ensino da universidade, em todos os níveis;
METODOLOGIA
A coleta dos dados para a avaliação institucional, conforme anos anteriores, foi efetivada
tendo como base através do o Projeto de Auto-avaliação Institucional, que abrange as esferas
institucional, acadêmica e administrativa, e o Plano Anual de Auto-avaliação Institucional.
O presente Auto-estudo toma como base metodológica referência, principalmente, a re-
alização do Seminário de Avaliação e Planejamento Institucional, ocorrido em agosto de 2009,
que trouxe uma resposta de cada Escola de Ensino, e suas sinalizações para seus cursos de
graduação apresentando propostas de melhorias e necessidades no âmbito individual como
também no âmbito institucional.
Os dados relativos à Avaliação Interna dos cursos foram obtidos através de instrumentos
de avaliação que utilizam de ferramentas computacionais denominado Sistema de Avaliação
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Institucional (SAI) para coleta e processamento dos dados. Estes instrumentos foram aplicados
aos participantes deste processo que são alunos, egressos, professores, diretores de curso, pró-
-reitores e reitora, eles tem oportunidade de avaliar objetivamente e subjetivamente. Tais dados
obtidos são apresentados a comunidade acadêmica em Seminário de Avaliação e Planejamento
para análise.
O seminário institucional contempla relatórios curso a curso, relatórios estes que apre-
sentam a análise de dados estatísticos objetivos e subjetivos das informações obtidas durante a
Avaliação Interna Institucional, bem como, faz o comparativo item a item dos dados em relação
ao semestre anterior, tendo a oportunidade de identifi car melhorias a cada semestre. Neste
evento, se coloca em discussão a demanda dos resultados e apresentação de sugestões dos
presentes, gerando um novo relatório que é encaminhado as instâncias superiores da universi-
dade para análise e decisões, impulsionando um processo de autocrítica da Instituição, tendo
em vista a garantia da qualidade de sua ação em sintonia com os seus próprios objetivos e a
prestação de contas à sociedade com as demandas da sociedade, do mercado e da ciência.
Os instrumentos aplicados foram:
1º SEMESTRE
AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO E INSTALAÇÕES PELO DISCENTE 2009.1
AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE – 2009.1
AVALIAÇÃO DA DIRETORIA DE CURSO PELO DISCENTE – 2009.1
AVALIAÇÃO SOBRE USO DAS NOVAS METODOLOGIAS NOS CURSOS PRESENCIAIS
PELO DISCENTE – 2009.1
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO PELO DOCENTE – 2009.1
AVALIAÇÃO DA DIRETORIA DE CURSO PELO DOCENTE – 2009.1
AVALIAÇÃO SOBRE USO DAS NOVAS METODOLOGIAS NOS CURSOS PRESENCIAIS
PELO DOCENTE – 2009.1
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO PELA DIRETORIA – 2009.1
AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELA DIRETORIA DE CURSO – 2009.1
AVALIAÇÃO DA DIRETORIA DE CURSO PELA PRÓ-REITORIA ADMINISTRATIVA
– 2009.1
AVALIAÇÃO DA DIRETORIA DE CURSO PELA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO – 2009.1
AVALIAÇÃO DA DIRETORIA DE CURSO PELA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – 2009.1
AVALIAÇÃO DA DIRETORIA DE CURSO PELA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-
-GRADUAÇÃO – 2009.1
AVALIAÇÃO DA DIRETORIA DE CURSO PELA REITORIA – 2009.1
AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO PELO DISCENTE PÓS-GRAD – 2009.1
AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE DE PÓS-GRAD – 2009.1
AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO E INSTALAÇÕES PARA DISCENTE PÓS-GRAD – 2009.1
AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO PELA GERÊNCIA PÓS-GRAD – 2009.1
AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO PELO DOCENTE PÓS-GRAD – 2009.1
AVALIAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO PELOS ALUNOS EGRESSOS – 2009.1
2º SEMESTRE
AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO E INSTALAÇÕES PELO DISCENTE – 2009.2
AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE – 2009.2
AVALIAÇÃO DA DIREÇÃO DE CURSO PELO DISCENTE – 2009.2
AVALIAÇÃO SOBRE USO DAS NOVAS METODOLOGIAS NOS CURSOS PRESENCIAIS
PELO DISCENTE – 2009.2
AV. DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO PELO DOCENTE – 2009.2
AVALIAÇÃO DA DIREÇÃO DE CURSO PELO DOCENTE – 2009.2
AVALIAÇÃO SOBRE USO DAS NOVAS METODOLOGIAS NOS CURSOS PRESENCIAIS
PELO DOCENTE – 2009.2
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AV. DAS CONDIÇÕES DE OFERTA PELA DIREÇÃO DE CURSO – 2009.2
AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELA DIREÇÃO DE CURSO – 2009.2
AVALIAÇÃO DA DIREÇÃO DE CURSO PELA PRÓ-REITORIA ADMINISTRATIVA – 2009.2
AVALIAÇÃO DA DIREÇÃO DE CURSO PELA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO – 2009.2
AVALIAÇÃO DA DIREÇÃO DE CURSO PELA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO – 2009.2
AVALIAÇÃO DA DIREÇÃO DE CURSO PELA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA e PÓS-GRA-
DUAÇÃO – 2009.2
AVALIAÇÃO DA DIREÇÃO DE CURSO PELA REITORIA – 2009.2
AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO PELO DISCENTE PÓS-GRAD – 2009.2
AVALIAÇÃO DO DOCENTE PELO DISCENTE DE PÓS-GRAD – 2009.2
AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO E INSTALAÇÕES PARA DISCENTE PÓS-GRAD – 2009.2
AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO PELA GERÊNCIA PÓS-GRAD – 2009.2
AVALIAÇÃO DO COORDENADOR DE CURSO PELO DOCENTE PÓS-GRAD – 2009.2
AVALIAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO PELOS ALUNOS EGRESSOS – 2009.2
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO FUNCIONAL – 2009.2
LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE DE TREINAMENTO PARA 2010
PERFIL FUNCIONAL 2009.2
O processo metodológico deu-se com sucesso devido à facilidade de acesso ao Sistema
de Avaliação Institucional (SAI), onde todo processo é feito pelo auto-atendimento (ferramenta
utilizada pela comunidade acadêmica a diversos serviços).
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1ª PARTECONTEXTO INSTITUCIONAL
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DIMENSÃO I
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PROJETO
INSTITUCIONAL
A dimensão Projeto Institucional é composta pela missão da Universidade Potiguar, como
também pela importância de seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
A implementação do PDI obedeceu, na medida do possível, o cronograma de metas nele
estabelecidas, não comprometendo nem a sustentabilidade fi nanceira da Instituição, nem de
sua mantenedora.
Desta forma, a gestão dos cursos implantados está assentada na estrutura acadêmica
e organizacional prevista no Regimento, de acordo com os objetivos previstos nos respectivos
Projetos Pedagógicos, de modo que o processo de ensino e aprendizagem esteja respaldado na
manutenção da qualidade, como premissa que emana do PDI da Instituição.
Como demonstrado no Plano Anual de Trabalho (PAT 2009) no que se refere à Missão:
É missão da Universidade Potiguar “formar cidadãos comprometidos com os valores
éticos, culturais, sociais e profi ssionais, contribuindo - através do ensino, da pesquisa e
da extensão de excelência – para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte,
da Região e do País”.
Isso demonstrado de uma forma que, ainda segundo o PAT 2009, é
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a) a formação de cidadãos implica em propiciar ao discente condições de aprender a
aprender e de conviver socialmente, de modo que ele possa atuar profi ssionalmente
com ética e competência;
b) o ensino, a pesquisa e a extensão de excelência pressupõem:
• a integração dos elementos constitutivos de cada projeto pedagógico de curso e
deste com projetos de outros cursos, exigindo atualizações constantes;
• o desenvolvimento de processos continuados de capacitação docente;
• a consolidação de parcerias com entidades da sociedade civil, principalmente como
estratégia de materializar e exprimir a responsabilidade social da Universidade re-
lativamente à sua contribuição para a melhoria da qualidade de vidas das pessoas.
É interessante observar o resultado da avaliação institucional que coloca pontos impor-
tantes como, por exemplo, a Execução do plano de metas do curso, que é bastante trabalhado,
e bem desenvolvido na instituição junto a cada direção de curso.
É verdade que ainda existem difi culdades a serem apresentadas, que já vem desde o
Auto Estudo 2008, como o caso da falta de conhecimento da comunidade acadêmica da missão
e dos documentos institucionais como um todo.
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DIMENSÃO II
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RESPONSABILIDADE
SOCIAL
A responsabilidade social, nos termos do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e do
Plano de Desenvolvimento Institucional, é compreendida como iniciativa essencialmente polí-
tica que deve resultar em impactos positivos na qualidade de vida das pessoas, considerando
necessidades relacionadas à defesa do meio ambiente, à educação e à preservação do patrimô-
nio físico, genético e cultural. Assim sendo, o público alvo é constituído pelos integrantes da
comunidade interna e da sociedade em geral.
A CPA, através dos instrumentos de avaliação apontou que a Responsabilidade Social é
algo presente no dia-a-dia da Universidade Potiguar. Está diretamente associada à transforma-
ção da sociedade. Nesse sentido, a Responsabilidade Social vem se consolidando a cada dia,
como um importante movimento que contribui para a construção de um mundo melhor.
Sob essa compreensão, conforme já indicado no Auto-estudo 2008, a responsabilidade
da Instituição articula-se à sua própria natureza, enquanto empreendimento que deve garan-
tir o acesso de segmentos da população ao ensino superior, à pesquisa e à extensão e a seus
resultados.
A Universidade Potiguar é reconhecida pelo amplo serviço prestado à sociedade, que
vincula sua imagem à responsabilidade social. A cada ano, a universidade se preocupa em
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mostrar ao seu aluno a importância de ser socialmente responsável e ético. As diversas ações
das quais os estudantes participam são promovidas ou apoiadas pela Pró-Reitoria de Extensão
e Ação Comunitária. O bom desempenho das atividades rendeu à UnP o selo de “Instituição
Socialmente Responsável 2008/2009”, concedido pela Associação Brasileira de Mantenedoras
de Ensino Superior – ABMES.
Dentre alguns serviços prestados pela Universidade no que tange a Responsabili-
dade Social, podemos citar: a Prática Jurídica, a UnATI, as Clínicas-Escolas e diversas ações
comunitárias.
A prática Jurídica é o laboratório do Curso de Direito que propicia aos alunos do 4º e 5º
anos o conhecimento, a experimentação e a formação prática em suas atribuições como futuros
profi ssionais do Direito.
A UnATI um programa institucional da Universidade Potiguar que completa 15 anos de
ação voltada para o segmento da terceira idade.
As Clínicas-Escola desenvolvem assistência à saúde da comunidade, obedecendo a um
padrão de qualidade e de excelência através do trabalho humanizado, desenvolvido por alunos
supervisionados por professores.
Dentre as ações comunitárias que a Universidade Potiguar participa, merece destaque
a parceria com outras instituições de diversas ações comunitárias, dentre elas: o Dia Nacional
de Ação Voluntária em parceria com a Fundação Bradesco; Dia Global do Voluntariado Jovem,
evento de caráter mundial, coordenado no Estado pelo ONG Natal Voluntário; Ação Global,
evento nacional realizado pelo SESI e Rede Globo de Televisão, do qual somos parceiros; Se-
mana do Meio Ambiente na UnP; Encontro de Amigos Especiais em parceria com os Fuzileiros
Navais; Dia da Responsabilidade Social das IES Particulares, evento nacional coordenado pela
Associação Brasileira dos Mantenedores de Ensino Superior - ABMES, onde em 2008, mediante
os resultados das ações a universidade recebeu o Selo de Instituição Socialmente Responsável
2008/2009, entre outros eventos.
A Universidade Potiguar vem prestando serviços educacionais à sociedade potiguar e
desenvolvendo programas de extensão que disseminam uma imagem positiva, destacando-a
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como uma instituição de ensino que tem por vocação servir. Nesse contexto, a UnP reafi rma
a sua missão de “formar cidadãos comprometidos com os valores éticos, culturais, sociais e
profi ssionais, contribuindo através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência para o
desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País”.
Dentro da visão de responsabilidade social, segundo a Comissão Própria de Avaliação
(CPA/UnP), é importante destacarmos alguns pontos positivos da Avaliação Institucional, como
por exemplo:
• Divulgação de atividades e de resultados de pesquisas e extensão;
• Estímulo ao aproveitamento de resultados de pesquisas e extensão em atividades de
ensino;
• Estímulo ao estudo de conhecimentos além da sala de aula;
• Gestão dos programas de bolsas (monitoria);
• Relação das atividades práticas com a carga horária teórica em nível de disciplina
(relação teoria-prática);
Mas também alguns pontos que ainda necessitam de um maior zelo, que foi demons-
trado como fragilidades no processo de avaliação institucional, são eles:
• Gestão dos programas de bolsas (estágio obrigatório e não obrigatório, pesquisa,
extensão);
É importante demonstrar que a Universidade Potiguar (UnP), é uma instituição que se
preocupa de fato com a responsabilidade social, fazendo com que seja construído a cada dia
um meio social de bem estar para todos.
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DIMENSÃO III
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COMUNICAÇÃO COM
A SOCIEDADE
Os canais institucionalizados de comunicação interna da UnP estão articulados com os
documentos e objetiva verifi car as necessidades, aperfeiçoar o fl uxo das informações e demo-
cratizar o acesso ao conhecimento, visando à transparência das relações da Instituição com os
diversos segmentos internos.
A comunicação com a sociedade é dada através de contato entre os dois agentes. No que
tange a relação da Universidade Potiguar com a sociedade como um todo, é favorável dizer que
foi nesta dimensão que a Universidade obteve um grande desenvolvimento.
A Universidade Potiguar, já possui há alguns anos a sua home page na Internet (www.
unp.br) a qual facilita o acesso de qualquer membro da comunidade acadêmica, como também
da sociedade em geral.
Outro ponto importante que a Universidade também possui é seu jornal “UnP em Foco”
destacando os eventos, as informações e todos os detalhes mais importantes da instituição.
A ouvidoria é ponto forte da UnP, ela desenvolve um papel de muita importância, na
fi gura de seu Ouvidor, com a função de interagir com a comunidade acadêmica como também
com a comunidade externa. As ações são realizadas por canal no site institucional, pelos aten-
dimentos prestados pelo ouvidor através de encontros presenciais, telefone, e-mail.
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A UnP possui ainda nos corredores e dentro das salas de aulas, murais de aviso, orienta-
ções pertinentes aos cursos, eventos específi cos, notícias do cotidiano da universidade, dentre
outros. Existência de murais na sala dos professores, na biblioteca, para que todos tenham
acesso à informação de maneira mais ágil.
Um dado importantíssimo na relação de comunicação entre a Universidade Potiguar e a
sociedade é de que desde a inserção da Universidade na rede Laureate, as sinalizações televi-
sivas, programas de rádios e outdoors dentro das cidades de Natal e Mossoró, trouxeram uma
visibilidade cada vez maior para a Instituição.
• Algumas informações que são passadas a sociedade são:
• divulgação dos processos seletivos;
• divulgação da qualidade de corpo docente;
• divulgação de facilidades de ingresso com o apoio de bolsas;
• visibilidade das colações de grau junto a SIM TV;
• divulgação de cursos através de Call Center; entre outros.
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2ª PARTE CONTEXTO ACADÊMICO
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DIMENSÃO IV
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PERSPECTIVA
CIENTÍFICA E
FORMADORA:
ENSINO, PESQUISA
E EXTENSÃO
Ao nos expressarmos sobre a perspectiva científi ca e formadora da instituição de Ensino,
devemos analisar a integração entre os meios de ensino, pesquisa e extensão, dada a importân-
cia de cada uma como em seu conjunto.
A Universidade Potiguar, já vinha discutindo este assunto desde 2006, quando lançou o
documento Institucional, Diretrizes Institucionais para a indissociabilidade Ensino, Pesquisa e
extensão, documento este que traz à tona a importância desses três (3) segmentos chaves para
uma Instituição de Ensino Superior, como no caso a Universidade Potiguar.
Ao falarmos em Ensino, estamos nos referindo ao ensino de Graduação e Pós-Graduação,
que tem por fi nalidade assim como nos objetivos traçados pela Universidade Potiguar, de formar
profi ssionais em diferentes áreas do conhecimento, contribuindo para a sua educação contínua.
No processo de auto-avaliação da Universidade Potiguar observou-se na visão dos discen-
tes que mantiveram do ano de 2008 para 2009 um grau de excelência, dados como infra-es-
trutura, corpo docente, biblioteca, Call Center, recepções de cursos, lanchonetes, entre outros.
É fato afi rmarmos que no quesito atendimento observam-se como potencialidades os
seguintes quesitos:
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• Biblioteca: cordialidade e tempo de atenção;
• Call Center: cordialidade e tempo de atenção;
• Lanchonete: cordialidade, higiene e tempo de atenção;
• Recepção dos cursos: cordialidade e tempo de atenção.
Na visão docente em relação ao seu desempenho no ensino apresentado pela Comis-
são Própria de Avaliação (CPA/UnP), demonstrou-se que dados que foram potencialidades em
2008, mantiveram o grau de qualidade da instituição, como por exemplo:
• Atualização do programa da disciplina de acordo com o perfi l profi ssional do egresso
defi nido no projeto pedagógico do curso;
• Coerência dos instrumentos de avaliação de aprendizagem com os conteúdos ministrados;
• Comprometimento do docente com a aprendizagem dos alunos;
• Domínio do conteúdo apresentado em sala de aula pelo professor;
• Envolvimento com atividades acadêmicas do curso;
• Envolvimento do docente nas discussões sobre atualização do projeto pedagógico do curso;
• Estímulo ao estudo de conhecimentos além da sala de aula;
• Metodologia de ensino adotada pelo docente em sala de aula;
• Relacionamento do professor com a sua turma;
• Uso de resultados de pesquisa e extensão em sala de aula pelo professor.
Pode-se dizer o mesmo que foi dito aos discentes para os docentes quando nos referimos
a questão de atendimento e instalações, os docentes observaram que:
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Potencialidades do Atendimento
• Biblioteca: cordialidade e tempo de atenção;
• Lanchonete: cordialidade, higiene e tempo de atenção;
• Recepção dos cursos: cordialidade e tempo de atenção.
Potencialidades das Instalações
• Banheiros: instalações, limpeza e manutenção (portas, bacias, pias, porta-toalhas,
porta-detergente, etc.);
• Laboratórios: adequação do espaço físico às atividades desenvolvidas nas disciplinas,
condições para prevenção de acidentes, disposição dos aparelhos, móveis ou equipa-
mentos no espaço físico, disponibilidade de laboratórios/clínicas para o desenvolvi-
mento da(s) disciplina(s), grau de atualização dos softwares específi cos para o curso
e qualidade dos equipamentos utilizados;
• Sala dos professores: climatização, iluminação, limpeza;
• Salas de aula: climatização, iluminação, limpeza, qualidade dos equipamentos utilizados.
Os resultados da Avaliação Institucional discutidos em Seminário trouxeram também resul-
tados de fragilidades que estão sendo observados e modifi cados pelas Escolas. Podemos destacar,
por exemplo, a implementação de estratégias para promover o retorno de alunos aos cursos.
Outro ponto importante na relação da perspectiva científi ca e formadora da Instituição é
a Pesquisa. A Pesquisa na Universidade Potiguar é realizada através de Atividades de Pesquisa
em comum acordo com o Estatuto da Universidade Potiguar, como com o Regimento Geral.
Devemos citar também a Extensão e a Ação Comunitária, que tem seu campo normativo
e de diretrizes no Regimento Geral da Universidade em consonância com o regulamento de Ati-
vidades de Extensão e Ação Comunitária.
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No tocante a Auto-avaliação Institucional observa-se diversas potencialidades nos quesi-
tos de pesquisa, extensão e ação comunitária. Podemos citar:
• Acompanhamento dos TCC’s (quanto a sua vinculação às linhas de pesquisa institucionais,
aos programas de extensão e às diretrizes constantes do projeto pedagógico do curso);
• Divulgação de atividades e de resultados de pesquisas e extensão;
• Implementação das estratégias de indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão.
• Orientação aos coordenadores de estágio sobre o fl uxo de procedimento da documen-
tação de estágio obrigatório e não obrigatório.
É verdade que a Avaliação Institucional da Universidade Potiguar ainda aponta alguns
elementos para melhorias, estas que já vinham se demonstrando no segundo semestre de 2009.
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3ª PARTECONTEXTO ADMINISTRATIVO
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DIMENSÃO V
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POLÍTICAS
DE PESSOAL,
CARREIRA,
APERFEIÇOAMENTO
E CONDIÇÕES DE
TRABALHO
Ao se analisar as políticas de pessoal, carreira, aperfeiçoamento e condições de
trabalho, é válido dizer que a parte funcional da organização universitária é a base de sus-
tentação da mesma; o pessoal técnico-administrativo, quanto o corpo docente são vitais ao
sucesso da Universidade.
Como em documentos anteriores, já vinha sendo demonstrado que com o crescimento
vertiginoso da Universidade Potiguar, foi sendo necessária também uma análise mais criteriosa
de políticas para o corpo docente e o pessoal técnico-administrativo principalmente para um
maior desenvolvimento profi ssional da Instituição.
A Universidade Potiguar criou para o Corpo Docente o Plano de Carreira Docente (PCD)
que se constitui segundo o artigo 1º do mesmo: “O Plano de Carreira Docente da Universidade
Potiguar - UnP, doravante designado PCD, base para a gestão dos recursos humanos responsá-
veis pela realização de atividades docentes, abrange um conjunto de princípios, normas e pro-
cedimentos, constituindo-se instrumento essencial para a organização e a valorização do corpo
docente da Universidade”.
O PCD tem por objetivo proporcionar a melhoria da qualidade das funções exercidas dos
seus professores. Um conjunto de critérios esteve presente quando da composição do Plano de
Carreira, como titulação, regime de trabalho e experiência acadêmica.
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Outra ferramenta importante no âmbito institucional no que se deriva ao corpo docente
é o Programa de Apoio a Capacitação Docente (PACD), que rege segundo seu artigo 2º, “O
PACD/UnP caracteriza-se como um mecanismo de apoio institucional à participação do do-
cente em processos de qualifi cação e capacitação no nível de titulação e de atualização, pela
participação em eventos”.
O PCD e o PACD encontram-se devidamente institucionalizado e registrado no órgão
próprio do Ministério do Trabalho. Os critérios de admissão, progressão na carreira e formas de
operacionalização estão citados no documento anexo.
No tocante a Avaliação Institucional e as discussões ocorridas em Seminário de Avalia-
ção e Planejamento Institucional apresentam-se importantes avanços no que antes eram pontos
críticos apresentados em documentos anteriores tornaram-se positivos. A criação, por exemplo,
de mecanismos de incentivo ao docente como o Prêmio Desempenho, o Encontro de Docentes
da Instituição, vem cada vez mais suprir falhas que antes não eram preenchidas.
Cada vez mais o processo de seleção docente tem se tornado uma ferramenta importante
para a instituição, que já vinha se consolidando no ano de 2008 e apresentou-se cada vez mais
sólido no ano de 2009.
No tocante ao pessoal técnico-administrativo é correto afi rmarmos que a Universidade
Potiguar rege segundo o seu Plano de Cargos e Salários, o qual já vem trazendo um ganho muito
forte para instituição.
É correto afi rmar que o Plano de Cargos e Salários segundo o seu artigo 2, apresenta
alguns pontos importantes ao pessoal técnico administrativo:
I - promover a valorização do Corpo Técnico-Administrativo da Universidade, através da
identifi cação e aprimoramento de aptidões e habilidades técnico-profi ssionais;
II - defi nir uma estrutura de cargos e salários capaz de possibilitar um equilíbrio e coe-
rência entre os valores efetivamente pagos e os serviços realizados;
III - possibilitar o reconhecimento efetivo ao mérito profi ssional através de uma progres-
são funcional com base na Avaliação de Desempenho;
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IV - implementar critérios para a avaliação da oferta de cargos e salários, como forma de
preservar, atrair e manter na Instituição os melhores profi ssionais do mercado de trabalho.
A Universidade através de seu setor de Desenvolvimento Humano ofereceu, no ano de
2009, cursos de capacitação para funcionários, bolsas de estudo para funcionários adquirirem
o nível superior de instrução, como diversos outros fatores de benefícios para os mesmos, como
acesso as bibliotecas, acesso as Clínicas-Escola, acesso ao Núcleo Jurídico, direito a Vale Trans-
porte e exame médico periódico.
Alguns problemas demonstrados em anos anteriores ainda não foram corrigidos, como
por exemplo, a implantação de área de alimentação e descanso para funcionários.
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DIMENSÃO VI
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ORGANIZAÇÃO E
GESTÃO
A universidade possui Gestão Institucional alinhados com órgãos atuantes, cujas atribui-
ções estão previstas no Regimento. A UnP apresenta em estrutura órgãos de administração su-
perior, órgãos de administração acadêmica (Colegiados de Curso e Direções de Curso) e órgãos
suplementares. São realizadas reuniões periódicas dos Conselhos e Colegiados e registradas
através de atas dos respectivos órgãos. A composição dos órgãos dar-se por conselheiros repre-
sentantes de toda a comunidade.
No ano de 2009, iniciou-se a instalação das Escolas de Ensino (Escola da Saúde, Escola
do Direito, Escola de Gestão e Negócios, Escola de Licenciaturas, Escola de Hospitalidade e Gas-
tronomia, Escola de Comunicação e Artes, Escola de Engenharias e Ciências Exatas) facilitando
assim uma maior organização e um controle de gestão mais prático para a Instância Superior.
Segundo o estudo do Seminário de Avaliação e Planejamento e os resultados do segundo
semestre de 2009, é correto afi rmar que foram apresentadas como potencialidades no que
tange a organização e gestão da instituição:
• Agilidade das respostas da diretoria de curso às informações solicitadas;
• Biblioteca: Agilidade na aquisição de novos títulos bibliográfi cos, disponibilidade para
o atendimento, qualidade do atendimento prestado;
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• Disponibilidade de Pessoal de Apoio: assistentes de curso, assistentes técnico-admi-
nistrativos e bedéis;
• Disponibilidade de Setores: Call Center, Central de atendimento, Endomarketing, Ou-
vidoria, Recursos humanos, Secretaria geral.
• Disponibilidade para atendimento ao Discente;
• Promoção de palestras, seminários, feiras e outros eventos pelo curso
• Realização de palestras, seminários, simpósios, fóruns e outros eventos pelo curso;
• Zelo pela assiduidade e cumprimento das responsabilidades do corpo docente.
• Resolução de difi culdades entre docentes e discentes.
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DIMENSÃO VII
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PLANEJAMENTO
E AVALIAÇÃO
INSTITUCIONAL
O planejamento institucional refere-se ao valor agregado às partes interessadas pela
instituição quanto à realização das estratégias institucionais. O objetivo da avaliação é tomar
conhecimento se a instituição desenvolve-se no ritmo adequado aos seus objetivos.
Em documentos anteriores a Avaliação Institucional vem demonstrar que a prática de
avaliação, por si só, favorece a promoção de melhorias. Mas é necessário que se tenha cuidado
para que a avaliação alcance as suas diferentes dimensões e perspectivas.
O planejamento institucional, como demonstrado no Autoestudo de 2008, na Universi-
dade Potiguar é efetivado sob os seguintes requisitos:
a) fl exibilidade;
b) apreensão objetiva da realidade social, política, econômica, educacional e cultural, e
da própria UnP, identifi cando-se necessidades a atender;
c) avaliação contínua de ações e resultados;
d) participação dos vários segmentos acadêmicos.
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É importante detalhar que a estrutura de planejamento da Universidade Potiguar (UnP)
está de acordo com o Estatuto da Universidade (art. 27), a sua estrutura do planejamento ins-
titucional abrange o Comitê de Planejamento que, em constante articulação com a avaliação
institucional, tem a função de gerir estrategicamente a Universidade, com vistas à consecução
dos seus objetivos e ao estabelecimento de metas no Plano de Desenvolvimento Institucional
A lógica operativa do planejamento UnP em 2009 representa uma continuidade do esta-
belecido para 2008, abrangendo um conjunto de instrumentos e de procedimentos que se inter-
complementam. Nesse sentido, reafi rma-se o explicitado no Autoestudo 2007/2008.1 (p. 71):
O Projeto Pedagógico Institucional e o Plano de Desenvolvimento Institucional geram o
Plano Anual de Trabalho (PAT), o qual, por sua vez, dá origem ao plano estratégico dos cursos
e aos planos de metas setoriais, estruturados por diretorias de cursos de graduação e setores
institucionais acadêmicos e administrativos, todos com desdobramentos na implementação dos
projetos pedagógicos dos cursos.
Fica reiterada, assim, a consolidação do planejamento institucional como um dos pontos
fortes da Universidade, observando-se que:
a) o Projeto Pedagógico Institucional, por sua natureza, contém as diretrizes políticas
e fi losófi cas da dinâmica universitária orientadoras de cursos, programas e projetos;
b) o Plano de Desenvolvimento Institucional, de natureza estratégica, é nuclear na Uni-
versidade, uma vez que contém os elementos necessários à viabilização das políticas
institucionais, sob a forma de estratégias, objetivos e metas. Ganha sentido, por sua
vez, em planos anuais de trabalho;
c) o Plano Anual de Trabalho (PAT), de natureza tática, é a própria atualização do PDI, na
medida em que o retoma, a cada ano, em seus objetivos e metas, à luz dos resultados
da avaliação institucional, e em que norteia o cotidiano acadêmico e administrativo
da Universidade. Este processo tem o início de sua operacionalidade em julho/agosto,
com seminários de avaliação e planejamento institucional, e culmina em setembro,
com a estruturação do PAT para o ano subseqüente;
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d) o Plano estratégico de cursos (PEC), cujo teor possibilita a gestão dos cursos sob a
necessidade de manter os seus diferenciais e as condições de excelência;
e) o Plano de Metas por sua vez, de natureza operacional, é o desdobramento do PAT
em seus objetivos e metas, sendo elaborado em sistema eletrônico próprio, por cada
curso e setor institucional, como forma de viabilizar metas do PDI programadas para
determinado ano.
Segundo a Avaliação Institucional aplicada no ano de 2009 é correto afi rmar que pode-
mos colocar como potencialidades apresentadas:
• Adoção de estratégias de envolvimento dos docentes nas discussões sobre o Pro-
jeto Pedagógico;
• Discussão do Projeto Pedagógico no âmbito do curso;
• Execução do plano de metas do curso
• Envolvimento do docente nas discussões sobre atualização do projeto pedagógico do curso;
Demonstra-se assim um comprometimento da maioria dos cursos da Instituição no que
se tangem as estratégias sobre projeto pedagógico, bem como uma maior participação no Plano
de Metas do Curso.
É de grande valia para a Universidade Potiguar a participação do Grupo Gestão, que
acompanha e dá apoio a execução dos planos de metas.
Quanto a Avaliação Institucional é correto afi rmarmos que desde sua implantação a Uni-
versidade Potiguar obteve um ganho valioso na medida em que a Avaliação Institucional oferece
a UnP importantes informações que subsidiam decisões em todos os aspectos.
Segundo o Seminário de Planejamento foi colocado como ponto positivo sobre Avaliação
Institucional:
• Divulgação de resultados das avaliações promovidas pela Comissão Própria de
Avaliação (CPA);
Observa-se que desde a implantação do Sistema de Avaliação Institucional (SAI) os re-
sultados foram mais dinamizados para todos os segmentos da Instituição com o apoio do Setor
de Tecnologia da Informação.
Mas também é correto afi rmar que ainda faltam pontos a serem mais bem trabalhados
pela Comissão Própria de Avaliação referentes a necessidade de um estudo de pós-graduação
mais detalhado, com uma maior participação de alguns cursos.
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DIMENSÃO VIII
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INFRA-ESTRUTURA
FÍSICA E RECURSOS
DE APOIO
As instalações físicas da Universidade Potiguar representam um dos seus diferenciais
no cenário educacional do estado, na medida em que estão organizadas de modo a atender às
suas atividades.
Foi demonstrada, no relatório de 2009.1 apresentado e discutido em Seminário de Ava-
liação e Planejamento, uma satisfação com toda as instalações físicas e recursos de apoio.
A instituição teve uma melhoria considerável no ano de 2009, no que tange a insta-
lações físicas oferecidas pela Universidade Potiguar, entre elas podemos citar: os banheiros,
com melhoria nas instalações, na limpeza e na manutenção (portas, bacias, pias, porta-toalhas,
porta-detergente, etc); outro ponto observado das instalações físicas são os laboratórios que
servem para todos como os de informática, por exemplo. Estes laboratórios foram colocados
como potencialidades por possuírem uma adequação do espaço físico às atividades desenvol-
vidas nas disciplinas, também terem condições para prevenção de acidentes, terem, também,
disposição dos aparelhos, móveis ou equipamentos no espaço físico, uma ótima qualidade dos
equipamentos utilizados e o grau de atualização dos softwares específi cos para cada curso;
outro fator apresentado foram as salas de aula, as quais apresentam ótima iluminação, clima-
tização, ótimos equipamentos para utilização, como também salas que sempre estão limpas;
mais um ponto demonstrado na auto-avaliação discente no quesito infra-estrutura é a questão
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dos laboratórios específi cos de cada curso, que foram muito bem avaliados devido a facilidade
de uso para estudo por parte dos discentes como também por parte dos docentes.
São demonstrados abaixo, aqueles que se apresentam como potencialidades tanto para
discentes, docentes e diretores de cursos e seus adjuntos.
Para as Diretorias de Curso, observam-se como potencialidades:
• Banheiros: Instalações, limpeza e manutenção (portas, bacias, pias, porta-toalha,
porta-detergente, etc);
• Laboratórios do curso: condições de segurança para uso dos laboratórios, disponibili-
dade em tempo hábil de equipamentos, disponibilidade em tempo hábil de materiais
para atividades práticas e manutenção dos equipamentos;
• Sala da Diretoria do curso: Condições de uso dos equipamentos (computadores, im-
pressoras, scanner, etc), Instalações físicas (tomadas de energia, internet, etc.).
Para o Corpo Docente, observam-se como potencialidades:
• Banheiros: instalações, limpeza e manutenção (portas, bacias, pias, porta-toalha, porta-detergente, etc);
• Laboratórios: adequação do espaço físico às atividades desenvolvidas nas disciplinas, condições para prevenção de acidentes, disposição dos aparelhos, móveis ou equipa-mentos no espaço físico, disponibilidade de laboratórios/clínicas para o desenvolvi-mento da(s) disciplina(s), grau de atualização dos softwares específi cos para o curso e qualidade dos equipamentos utilizados;
• Sala dos professores: climatização, iluminação, limpeza.
• Salas de aula: climatização, iluminação, limpeza, qualidade dos equipamentos utilizados;
Para o Corpo Discente, observam-se como potencialidades:
• Banheiros: instalações, limpeza e manutenção (portas, bacias, pias, porta-toalha, porta--detergente, etc.);
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• Laboratórios específi cos do seu curso: disponibilidade de uso para estudo, pesquisa, etc. e utilização por parte dos docentes do seu curso
• Laboratórios: adequação do espaço físico às atividades desenvolvidas nas disciplinas, condições para prevenção de acidentes e disposição dos aparelhos, móveis ou equipa-mentos no espaço físico, qualidade dos equipamentos utilizados e grau de atualização dos softwares específi cos para o curso;
• Salas de aula: climatização, iluminação, limpeza; qualidade dos equipamentos utilizados.
É importante salientar que aspectos que foram considerados frágeis no ano de 2008, em
2009 apresentaram-se como potencialidade, isto devido à análise dos relatórios de auto-estudo
2008 e ações realizadas pela universidade. Como exemplo, podemos ver os pontos abaixo:
• Condições da sala de reuniões e planejamento para docentes,
• Condições de uso dos equipamentos (computadores e impressora);
• Aquisição de acervo bibliográfi co, usualmente com um baixo grau de agilidade,
• Insufi ciência do acervo bibliográfi co de alguns cursos,
• Condições de funcionamento dos laboratórios, principalmente, a falta de atualização
dos equipamentos.
Todos estes aspectos, em 2009, recuperaram o status de potencialidade
É importante observar que predomina nesta Dimensão um desempenho muito satisfató-
rio da Instituição, haja vista que a Universidade já acena com um maior aumento de toda sua
infra-estrutura física e seus recursos de apoio para o ano de 2010.
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DIMENSÃO IX
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POLÍTICAS DE
ATENDIMENTO
AO ALUNO
O acesso à Universidade continua nos mesmo moldes de 2008, com o chamado vestibu-
lar tradicional e o vestibular agendado, este com vistas ao preenchimento de vagas remanescen-
tes, sob a condução da Comissão Permanente de Processo Seletivo de Acesso à Universidade,
vinculada à Reitoria. O acesso à UnP também pode ocorrer mediante apresentação de diploma
de curso de graduação e por transferência externa.
É visto que também com uma maior abertura de bolsas de estudo de diferentes tipos
(exemplos: FIES, PROUNI, PROEDUC, etc.) a busca de vagas tornou-se cada vez maior.
As políticas de atendimento ao discente destacam-se com os mesmos moldes do ano
anterior, já que observa-se que se regem de acordo com o PAE (Programa de Apoio ao Estu-
dante), que prevê concessão de bolsas acadêmicas (iniciação científi ca, extensão, monitoria) e
administrativas; oportunidades de estágio na própria Universidade e em outras entidades, por
meio de convênios; serviços especializados nas áreas: a) da saúde, prestados pelas clínicas-
-escola e laboratórios UnP; b) da educação, pelo Núcleo de Apoio Psicopedagógico; c) jurídica,
com o funcionamento do Núcleo de Prática Jurídica. O apoio psico-pedagógico é possibilitado,
também, pelo Serviço Integrado de Psicologia (SIP), da própria Instituição.
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É demonstrado também que no ano de 2009 consolidou-se defi nitivamente o Programa
de Intercâmbio da Instituição para alunos cursantes, através do International Offi ce, que pro-
grama e apóia o Intercâmbio entre as Instituições da Rede Laureate.
Outro ponto importante a ser abordado é a possibilidade do egresso manter-se na Institui-
ção por meio de cursos de pós-graduação ou com a possibilidade de ingressar no quadro funcional.
É importante observar também os diversos programas para participação em iniciação
científi ca, extensão e pesquisa.
Entre os pontos demonstrados como potencialidades nesta dimensão segundo os resul-
tados de avaliação institucional, podemos citar:
• Biblioteca: cordialidade e tempo de atenção;
• Call Center: cordialidade e tempo de atenção;
• Lanchonete: cordialidade, higiene e tempo de atenção;
• Recepção dos cursos: cordialidade e tempo de atenção.
É importante sempre lembrar o crescimento que a Universidade vem apresentando no
meio educacional do Estado, e um dos grandes motivos é a satisfação dos alunos com a política
de atendimento aos discentes.
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DIMENSÃO X
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SUSTENTABILIDADE
FINANCEIRA
A continuidade da oferta da educação superior, pela Universidade Potiguar, torna-se
cada vez mais relevante, sobretudo ao se considerar o contexto de diversifi cação da oferta
acadêmica e ampliação do número de alunos, o que pode ser compreendido como refl exo da
imagem positiva que tem a UnP em nível regional e, principalmente, local.
A avaliação interna da Universidade Potiguar dando continuidade a sua oferta de Edu-
cação Superior vem demonstrar através da aplicação de instrumentos onde se dá destaque a
Gestão para sustentabilidade.
Deve-se levar em consideração o grande crescimento na quantidade de cursos e alunos,
bem como, observa-se com este crescimento uma imagem bastante positiva da Universidade
Potiguar, consolidada no estado do Rio Grande do Norte.
As condições de viabilidade econômica e fi nanceira dos cursos, programas e projetos
são asseguradas, principalmente, pela receita originada do pagamento de mensalidades pelos
alunos da graduação e pós-graduação.
Nesse sentido, tem-se estabelecido que os gestores de cursos, de programas e de proje-
tos precisam assegurar, dentre outras metas, a redução dos índices de inadimplência e a am-
pliação e permanência dos alunos na Universidade.
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Dentro da auto-avaliação institucional aplicada no primeiro semestre do ano de 2009,
demonstrou-se que ainda há pontos considerados como fragilidades no que tange à sustentabi-
lidade fi nanceira.
Quanto ao aspecto da sustentabilidade observou-se como pontos positivos:
• Implementação de estratégias para redução de custos;
• Implementação de estratégias para otimização da carga horária docente;
• Adoção de estratégias para prevenir a evasão de alunos no curso;
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REFERÊNCIAS INSTITUCIONAIS
Auto-Estudo 2004. Natal: Edunp, 2005
Auto-Estudo 2005. Natal: Edunp, 2006
Auto-Estudo 2006. Natal: Edunp, 2007.
Auto-Estudo 2007-2008.1. Natal: Edunp, 2008.
Auto-Estudo 2008. Natal: Edunp, 2009
Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão. Natal:
Edunp, 2007
Estatuto da Universidade Potiguar. 2 ed. Natal: Edunp, 2008
Plano Anual de Trabalho – PAT 2006. Natal: Edunp, 2006
Plano Anual de Trabalho – PAT 2007. Natal: Edunp, 2007.
Plano Anual de Trabalho – PAT 2008. Natal: Edunp, 2007.
Plano Anual de Trabalho – PAT 2009. Natal: Edunp, 2008
Plano de Apoio à Capacitação Docente – PACD. Natal: Edunp, 2008.
Plano de Carreira Docente - PCD - 2. ed. Natal: Edunp, 2007
Plano de Carreira Docente - PCD. Natal: Edunp, 2007
Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo. Natal: Edunp, 2006
Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo - 2. ed. Natal:
Edunp, 2007
Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI 2007 - 2016. Natal: Edunp, 2007
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Plano Institucional de Capacitação Docente - PICD. Natal: Edunp, 2006
Programa de Apoio ao Estudante - PAE. Natal: Edunp, 2006
Projeto Pedagógico Institucional - PPI 2006. Natal: Edunp, 2007
Regimento Geral da Universidade Potiguar. 2 ed. Natal: Edunp, 2008
Regimento Interno de Diretoria de Curso de Graduação. Natal: Edunp, 2007
Regulamento das Atividades de Extensão e Ação Comunitária. Natal: Edunp, 2006
Regulamento das Atividades de Pesquisa.
Regulamento Interno do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade Potiguar
– SIB/UnP
Regulamento para Elaboração de Projetos de Atividades de Extensão. Natal: Edunp, 2007.
Editora Universidade Potiguar – Edunp
Unidade Salgado Filho, 1610, 3º andar, sala 306 – Lagoa Nova
CEP: 59.056-000 – Natal/RN.
Fone: (84) 3215-1222 – E-mail: [email protected]