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Avaliação das disfagias

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Avaliação das disfagias. Disfagias - Definição. Qualquer dificuldade de deglutição Hesitação e mau manuseio do bolo alimentar da boca para faringe, podendo causar regurgitação (faringo-oral ou faringo-nasal) e aspiração traqueobrônquica. Causas. Neurológicas (AVCs, GB, miopatias e outras) - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Avaliação das disfagias

Avaliação das disfagias

Page 2: Avaliação das disfagias

Disfagias - Definição

• Qualquer dificuldade de deglutição

• Hesitação e mau manuseio do bolo alimentar da

boca para faringe, podendo causar regurgitação

(faringo-oral ou faringo-nasal) e aspiração

traqueobrônquica

Page 3: Avaliação das disfagias

Causas

• Neurológicas (AVCs, GB, miopatias e

outras)

• Mecânicas

• Iatrogénicas (sedação, fármacos

facilitadores de refluxo)

Page 4: Avaliação das disfagias

Indispensável detectar

• Estar atento

• Procurar activamente os sinais e sintomas

• O enfermeiro desempenha um papel

central na sua detecção

Page 5: Avaliação das disfagias

Impacto

• Muito frequente nos doentes com AVC

• Frequentemente subdiagnostica

• Facilitador de complicações

• Factor de mau prognóstico

Page 6: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

1.1. Pausa alimentar oral após AVCPausa alimentar oral após AVC

– Nunca alimentar antes de testar

convenientemente a disfagia

– Até 12h após internamento se não existir

alteração da consciência (NIHSS 1a = 0 ou 1).

Este tempo pode ser encurtado se excluída

convenientemente disfagia entre as 6-12h.

– Até 24h se alteração da consc. (NIHSS 1a > 1)

Page 7: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

2.2. Indicação para colocar SNGIndicação para colocar SNG

– Alteração da consciência (NIHSS 1a > 1) para

além de 24h.

• Não contra-indica que a SNG já tenha sido colocada

por outros motivos clínicos.

– Disfagia grave não compensada (medidas

posturais e alterações da qualidade da dieta).

Avaliada por teste deglutório

Page 8: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

3.3. Primeira refeiçãoPrimeira refeição

– Administrada por enfermeiro e utilizada sempre

para avaliar o grau de disfagia

– Idealmente a meio da manhã ou ao almoço,

altura em que os doentes estão mais despertos

Page 9: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

4.4. Identificação e quantificação da disfagiaIdentificação e quantificação da disfagia

– Desde que o doente esteja consciente (NIHSS

= 0 ou 1) e capaz de se sentar ou suportar a

elevação da cabeceira > 60º por 15 minutos

– Teste de cabeceira da disfagia

• A realizar no primeiro dia de internamento

Page 10: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

5.5. Teste de cabeceira da disfagiaTeste de cabeceira da disfagia

– Pedir ao doente para dizer o nome completo e

“não há mas nem meio mas”

– Iniciar com ½ copo de água

• Normal:– Alimentação com dieta branda;

– Alimentação pelo próprio ou auxiliar

– Procurar aumento das secreções nas primeiras 24h

• Alterado

Page 11: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

• Alterado

» Atraso na propulsão post. do bolo alimentar (> 1s)

» Deglutição fraccionada

» Tosse imediata

» Tosse tardia (a verificar após a deglutição)

» Engasgamento

» Pigarro

» Voz humidificada ao repetir o nome e a frase

Page 12: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

– Se alteradoSe alterado• Repetir com ½ copo de líquido espessado a

consistência néctar (1/2 colher de sopa em 50ml)

• Classificar como normal ou alterado como no ponto anterior– Normal:Normal:

» Alimentação com dieta mole (ou líquida com espessante até consistência néctar)

» Alimentação por enfermeiro» Procurar aumento das secreções nas primeiras

24h» Repetir teste 2 dias depois

Page 13: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

– Se alteradoSe alterado• Repetir teste com ½ copo de líquido espessado a

consistência pudim (1 colher de sopa em 50ml)

• Classificar como normal ou alterado como no ponto

anterior

• normal:

– Alimentação com dieta mista: Hidratação por SNG e manter

dieta líquida espessada a consistência pudim;

– Alimentação por enfermeiro;

– Procurar aumento das secreções nas primeiras 24h; 4)

repetir teste 2 dias depois

Page 14: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

– AlteradoAlterado

• Alimentação por SNG;

• Alimentação por enfermeiro;

• Repetir teste 2 dias depois.

Page 15: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

• Qualquer doente com alteração neste teste

deverá ser reavaliado por Fisiatra ou

neurologista.

Page 16: Avaliação das disfagias

Identificação e abordagem da disfagia no doente com AVC

6.6. Regras básicas para todas as refeiçõesRegras básicas para todas as refeições– Supervisão – Ajuda / ensino ao doente e cuidador– Reforço das manobras deglutórias– Controlo do ambiente na enfermaria– Medidas posturais– Higiene oral pré e pós – alimentar– Ajudas técnicas (espessadores de cabos)– Reforços para a utilização de membro parético– Material de aspiração preparado

Page 17: Avaliação das disfagias

NIHSS 1a ≤ 1 Suporta leito 60º ≥ 15’ NIHSS 1a > 1, após

24h

P1 - ½ copo de água

P2 - ½ copo espessado c/ ½ colher (néctar)

P3 - ½ copo espessado c/ 1 colher (pudim)

Dieta brandaPróprio ou AAMVerificar nas 24h

Dieta mole (ou líquida até néctar)EnfermeiroVerificar nas 24hRepetir teste aos 2 dias

Dieta mista (hidratar por SNG e líquida até pudim)EnfermeiroVerificar nas 24hRepetir teste aos 2 dias

SNGEnfermeiroRepetir teste aos 2 dias

1 2 3 4

A A

N N N A

Alterado: 1) atraso propulsão posterior > 1s; 2) deglutição fraccionada; 3) engasgamento; 4) tosse imediata; 5) voz humidificada; 6) pigarro; 7) tosse tardia.

Identificação Identificação DisfagiaDisfagia