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AVISO ACORES-71-2015-02 Programa Operacional Açores 2020 Convite para apresentação de candidaturas à Tipologia de Ação - Cursos Profissionais Eixo Prioritário Eixo Prioritário 10: Ensino e Aprendizagem ao Longo da Vida Prioridade de Investimento 10.4 Melhoria da relevância dos sistemas de ensino e da formação para o mercado de trabalho, facilitar a transição da educação para o trabalho e reforçar os sistemas de ensino e formação profissionais e respetiva qualidade, inclusive através de mecanismos de antecipação de competências, adaptação dos currículos e criação e desenvolvimento de sistemas de aprendizagem baseados no trabalho, incluindo sistemas de ensino dual e de formação de aprendizes Objetivo específico 10.4.1 Aumentar o número de diplomados em modalidades de ensino e formação profissional de qualidade, diversificadas e orientadas para o mercado de trabalho Indicadores de Realização 6 100 Jovens apoiados nos cursos de dupla certificação de nível ISCED 3 (valor alvo em 2023) Indicadores de Resultado 80% Diplomados nos cursos de dupla certificação de nível ISCED 3 (valor alvo em 2023) Tipologia de operação 10.4.1.1 Cursos Profissionais Período de Candidaturas Data de abertura 12 de novembro de 2015 Data de termo 31 de dezembro de 2015, até às 23H00

AVISO ACORES-71-2015-02 Convite para apresentação de

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AVISO ACORES-71-2015-02

Programa Operacional Açores 2020

Convite para apresentação de candidaturas à Tipologia de Ação - Cursos Profissionais

Eixo Prioritário Eixo Prioritário 10: Ensino e Aprendizagem ao Longo da Vida

Prioridade de Investimento

10.4 Melhoria da relevância dos sistemas de ensino e da formação para o mercado de trabalho, facilitar a transição da educação para o trabalho e reforçar os sistemas de ensino e formação profissionais e respetiva qualidade, inclusive através de mecanismos de antecipação de competências, adaptação dos currículos e criação e desenvolvimento de sistemas de aprendizagem baseados no trabalho, incluindo sistemas de ensino dual e de formação de aprendizes

Objetivo específico

10.4.1 Aumentar o número de diplomados em modalidades de ensino e formação profissional de qualidade, diversificadas e orientadas para o mercado de trabalho

Indicadores de Realização

6 100 Jovens apoiados nos cursos de dupla certificação de nível ISCED 3 (valor alvo em 2023)

Indicadores de Resultado

80% Diplomados nos cursos de dupla certificação de nível ISCED 3 (valor alvo em 2023)

Tipologia de operação

10.4.1.1 Cursos Profissionais

Período de Candidaturas

Data de abertura 12 de novembro de 2015

Data de termo 31 de dezembro de 2015, até às 23H00

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INDÍCE

1. ENQUADRAMENTO DAS OPERAÇÕES A APOIAR .................................................... 3

2. BENEFICIÁRIOS .................................................................................................... 3

3. DESTINATÁRIOS ELEGÍVEIS ................................................................................... 4

4. ÂMBITO GEOGRÁFICO ......................................................................................... 4

5. TIPOLOGIA DE OPERAÇÃO .................................................................................... 4

6. ELEMENTOS A ENVIAR PELOS BENEFICIÁRIOS ....................................................... 4

7. OBRIGAÇÕES OU COMPROMISSOS ESPECÍFICOS DOS BENEFICIÁRIOS .................... 4

8. ORGANISMO INTERMÉDIO ................................................................................... 5

9. DOTAÇÃO FINANCEIRA E NÍVEL DE COFINANCIAMENTO ........................................ 5

10. LIMITES AO NÚMERO DE CANDIDATURAS A APRESENTAR ..................................... 5

11. FORMA DE APOIO ................................................................................................ 5

12. CRITÉRIO DE ELEGIBILIDADE DOS BENEFICIÁRIOS, DAS OPERAÇÕES E REGRAS DE

FINANCIAMENTO ............................................................................................................ 6

13. PERÍODO PARA A RECEÇÃO E MODO DE APRESENTAÇÃO DAS CANDIDATURAS .... 10

14. PROCESSO DE ADMISSÃO, SELEÇÃO E DECISÃO DAS CANDIDATURAS ................... 11

15. DURAÇÃO MÁXIMA DAS OPERAÇÕES A APOIAR ................................................. 13

16. CONTRATUALIZAÇÃO DE RESULTADOS DAS OPERAÇÕES A FINANCIAR ................. 13

17. ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO DO MÉRITO E PELA DECISÃO DE

APROVAÇÃO ................................................................................................................ 15

18. PEDIDOS DE ALTERAÇÃO E REGIME DE FINANCIAMENTO..................................... 15

19. REGRAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOBRE O FINANCIAMENTO DAS

OPERAÇÕES .................................................................................................................. 17

20. ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DA EXECUÇÃO DAS OPERAÇÕES .................... 17

21. CONSULTA E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO ...................................................... 17

22. CONTACTOS ...................................................................................................... 18

ANEXO I - ELEMENTOS A ENVIAR PELO BENEFICIÁRIOS ........... ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO.

ANEXO II – TABELA DE CUSTOS UNITÁRIOS CONCEDIDOS POR TURMA E POR CURSOS ..... 21

ANEXO III - CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E RESPETIVA GRELHA DE ANÁLISE ............................. 25

ANEXO IV - PRAZOS E PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE E DECISÃO DE CANDIDATURAS ........ 29

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1. ENQUADRAMENTO DAS OPERAÇÕES A APOIAR

O presente aviso de abertura para apresentação de candidaturas visa estabelecer as

condições de atribuição dos apoios a conceder nos termos previstos no n.º 6 do artigo

16.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro.

As ações a apoiar enquadram-se no Eixo Prioritário 10: Ensino e Aprendizagem ao Longo

da Vida, financiadas pelo Fundo Social Europeu (FSE), que têm por objetivo aumentar o

número de diplomados em modalidades de ensino e formação profissional de qualidade,

diversificadas e orientadas para o mercado de trabalho.

Os cursos Profissionais são cursos com percursos do nível secundário de educação com

forte ligação com o mundo profissional. Esta modalidade de formação valoriza o

desenvolvimento de competências para o exercício de uma profissão, aliando a formação

teórica com a vertente técnico-prática, em articulação com as necessidades de formação

do setor empresarial local, permitindo igualmente o acesso a uma formação pós-

secundária ou ao ensino superior.

O seu currículo é organizado em módulos, permitindo maior flexibilidade e respeito pelos

ritmos de aprendizagem dos formandos. Além das quatro componentes de formação -

sociocultural, científica, técnica e prática, é obrigatória no final do percurso formativo e

para a sua conclusão, a realização de uma Prova de Aptidão Profissional. Esta prova

consiste na apresentação e defesa, perante um júri composto por elementos externos à

escola (integrando representantes das associações empresariais, sindicais ou de outras

instituições), de um projeto consubstanciado num produto, material ou intelectual,

desenvolvido no âmbito da formação em contexto de trabalho, bem como do respetivo

relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e

competências profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro

profissional.

2. BENEFICIÁRIOS

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Constituem-se como beneficiárias da tipologia, nos termos previstos na alínea a) do artigo

37.º da Portaria nº 136/2015 de 21 de outubro, as Escolas Profissionais, desde que o

respetivo funcionamento esteja previamente autorizado pela Direção Regional da

Educação.

3. DESTINATÁRIOS ELEGÍVEIS

Nos termos previstos na legislação regional, podem aceder a esta oferta formativa jovens

desempregados ou inseridos no âmbito do sistema educativo ou formativo.

4. ÂMBITO GEOGRÁFICO

São elegíveis as operações que decorram na Região Autónoma dos Açores.

5. TIPOLOGIA DE OPERAÇÃO

O presente aviso diz respeito à Tipologia de Operações prevista na alínea a) do n.º 1 do

artigo 36.º da Portaria n.º 136, de 21 de outubro – Cursos Profissionais e enquadra-se na

Prioridade de Investimento 10.4, constante do Programa Operacional Açores 2020,

aprovado pela Comissão Europeia, através da, através da decisão C(2014) 10176, de 18

De dezembro de 2014, sendo elegíveis os cursos profissionais conferentes do nível 4 do

QNQ.

6. ELEMENTOS A ENVIAR PELOS BENEFICIÁRIOS

Constantes no anexo I

7. OBRIGAÇÕES OU COMPROMISSOS ESPECÍFICOS DOS BENEFICIÁRIOS

As obrigações dos beneficiários são as que se encontram consagradas no n.º 1 do artigo

24.º do Decreto-Lei n.º 159/2014 de 27 de outubro, sem prejuízo de outras obrigações

previstas na legislação europeia ou nacional.

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8. ORGANISMO INTERMÉDIO

Nos termos do número 2 do artigo 4.º da Resolução nº 156/2014, de 6 de novembro e

nos termos dos artigos n.º 36.º e 37.º do Decreto-lei n.º 137/2014, de 12 setembro, a

Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional assume a qualidade de

Organismo Intermédio, exercendo as competências de gestão que lhe foram delegadas

no âmbito do Contrato de Delegação de Competências celebrado com a Autoridade de

Gestão do PO Açores 2020.

9. DOTAÇÃO FINANCEIRA E NÍVEL DE COFINANCIAMENTO

O financiamento público alocado ao presente concurso é de € 4.500.000, com uma

comparticipação pública de despesa elegível repartida pelo Fundo Social Europeu (85%) e

pela Contribuição Pública Nacional (15%)

10. LIMITES AO NÚMERO DE CANDIDATURAS A APRESENTAR

Cada entidade poderá apresentar uma candidatura no âmbito do presente aviso.

11. FORMA DE APOIO

A forma de apoio a atribuir às candidaturas a aprovar no âmbito do presente aviso

reveste a natureza de subvenção não reembolsável, através das modalidades de

reembolso de custos elegíveis efetivamente incorridos e pagos e de tabela normalizada

de custos unitários, nos termos previstos nas alíneas a) e c) do n.º 2 do artigo 7.º do

Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, tendo presente o enquadramento

determinado pelo n.º 2 do artigo 38. º da Portaria n.º 136/2015, de 21 de outubro.

Atendendo a que em matéria de aplicação de modalidades de custos simplificados

aprovados no anterior período de programação é possível a sua aplicação extensiva ao

ciclo de programação do Portugal 2020, é aplicada a tabela de custos unitários aprovada

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para os cursos profissionais no âmbito do PRO-EMPREGO, conforme anexo II ao presente

aviso.

Neste enquadramento e atendendo ao regime vigente no PRO-EMPREGO, é aplicável a

modalidade de custos unitários às candidaturas tituladas pelas entidades proprietárias de

escolas profissionais privadas.

A modalidade de custos unitários, quando aplicável, é referente aos custos operacionais

de funcionamento, sendo que em matéria de apoios diretos a formandos é aplicado o

regime de reembolso de custos efetivamente incorridos, nos termos previstos no artigo

10.º da Portaria n.º 118/2015, de 2 de setembro.

12. CRITÉRIO DE ELEGIBILIDADE DOS BENEFICIÁRIOS, DAS OPERAÇÕES E

REGRAS DE FINANCIAMENTO

12.1 Elegibilidade do beneficiário

O beneficiário tem que assegurar o cumprimento dos critérios estabelecidos no

disposto nos artigos 13.º e 14.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro.

12.2 Elegibilidade das operações

São elegíveis, para efeitos de financiamento, nos termos da alínea a) do n.º 1 do

artigo 36.º da Portaria n.º 136/2015 de 21 de outubro, os cursos profissionais

conferentes do nível 4 de qualificação do QNQ, nos termos da Portaria n.º 782/2009,

de 23 de Julho, ou seja, os cursos de nível ISCED 3.

12.3 Elegibilidade das despesas

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No âmbito das operações a apoiar através da modalidade de custos efetivamente

incorridos, os montantes elegíveis obedecem aos limites e regras de elegibilidade

definidas na Portaria n.º 118/2015, de 2 de setembro.

Relativamente às operações a apoiar através da modalidade de custos unitários, são

elegíveis os montantes máximos das tabelas, constantes do anexo II do presente aviso

e de acordo com as regras de elegibilidade:

i) As turmas devem ser constituídas por 20 a 25 formandos em cada curso,

limite que poderá ser reduzido, desde que devidamente autorizado pelos

competentes serviços, sendo aplicada a devida correção financeira nos

termos do estabelecido na alínea iii) do ponto 12.4;

ii) Os cursos por curso não são candidatáveis com menos de 20 formandos

matriculados, com a exceção prevista na alínea anterior, podendo-se

admitir o funcionamento de turmas comuns de cursos diferentes, sempre

que existam disciplinas comuns com a mesma designação e carga horária;

iii) Apenas são elegíveis turmas por curso que integrem 8 ou mais formandos,

havendo lugar à redução total do financiamento atribuído quando a turma

registar um número inferior a oito formandos em sede de execução, os

quais devem passar a ser integrados numa única turma nas disciplinas e

componentes comuns da sua formação;

iv) São elegíveis as turmas que resultem da agregação de turmas de reduzida

dimensão e que partilhem a componente sociocultural e/ou cientifica,

separando-se na componente técnica, desde que devidamente autorizada

pelos serviços cometentes;

v) Para efeitos de aplicação do presente normativo, são considerados os

formandos a frequentar a formação, desde que integrem as listas

nominais constantes do SIIFSE, devendo ser identificadas e registadas as

situações de formandos desistentes;

vi) Para determinação da redução do financiamento, consideram-se

formandos desistentes, tendo presente o definido no Regulamento de

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Gestão Administrativa e Pedagógica de Formandos (Portaria n.º 75/2014

de 18 de novembro);

vii) Os valores relativos a propinas, matrículas ou inscrições de formandos

constituem receitas dos cursos financiados, a ser deduzidas ao subsídio

anual concedido;

viii) O valor do subsídio anual concedido pode ainda ser objeto de redução

quando em sede de acompanhamento ou auditoria forem detetadas

irregularidades que coloquem em causa o cumprimento da legislação em

vigor;

ix) No que respeita aos apoios diretos a formandos aplicam-se as regras de

elegibilidade e montantes máximos estabelecidos no artigo 10.º da

Portaria n.º 118/2015, de 2 de setembro.

12.4 Regras de financiamento

i) No caso de financiamento com base num custo turma por ano letivo, o

valor do subsídio a aprovar resulta do valor por turma definido, acrescido

do valor referente a apoios diretos aos formandos no regime de custos

efetivamente incorridos e nos valores máximos elegíveis definidos no

artigo 10.º da Portaria n.º 118/2015, de 2 de setembro;

ii) O valor anual por turma definido no regime de custos unitários, é objeto

de redução, em sede de análise da candidatura, sempre que o número de

formandos nas turmas apoiadas seja inferior a 18;

iii) O valor anual por turma é também objeto de redução sempre que, em

sede de execução da candidatura, as listas nominais constantes do Sistema

de Integrado de Informação do Fundo Social Europeu (SIIFSE) revelem um

número de formandos a frequentar a formação inferior ao limite referido

no número anterior;

iv) A redução ao valor anual do subsídio por turma prevista nos números

anteriores corresponde ao quantitativo de 4,35 % por cada formando

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abaixo do limite mínimo de formandos das turmas apoiadas referido no

n.º i) e efetua-se no âmbito dos reembolsos subsequentes, sem prejuízo

de acerto de contas em sede de saldo;

v) O acerto referido no número anterior, deve ser proporcional ao período a

partir do qual se verifique a redução do número de formandos;

vi) Para efeitos de aplicação dos números anteriores, são considerados

formandos a frequentar a formação aqueles que constarem das listas

nominais submetidas ao SIIFSE, devendo ser identificadas e registadas as

situações de formandos desistentes;

vii) Os formandos que vierem a renovar a matrícula em módulos de disciplinas

não concluídas ou na formação em contexto de trabalho, podem

frequentar uma turma subsidiada, não sendo os mesmos considerados

para efeitos de financiamento, pelo que não devem integrar as listas

nominais a que respeita o número anterior;

viii) O disposto no número anterior não se aplica sempre que a renovação da

matrícula se fique a dever a facto não imputável ao formando,

designadamente por doença prolongada, caso em que o formando deve

ser integrado em turma subsidiada, passando a constar da lista nominal

correspondente;

ix) A redução ao valor anual por turma ocorre nos termos referidos nos

números anteriores, havendo lugar à redução total do financiamento

atribuído quando a turma registar um número inferior a 8 formandos, os

quais devem passar a ser integrados numa outra turma nas disciplinas e

componentes comuns da sua formação;

x) As turmas que resultarem da agregação de turmas de reduzida dimensão,

nos termos descritos no ponto iv) do Ponto 12.3, serão objeto de apoio

através da aplicação do escalão de financiamento correspondente ao

curso cuja componente técnica regista maior número de formandos ou,

em caso de distribuição igual, ao do escalão mais baixo aplicável às turmas

agregadas;

xi) Durante a execução, a redução ao financiamento é apurada em cada

reembolso a partir do número de formandos em formação, declarado e

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comprovado através das respetivas listagens de formandos e volume de

formação, sendo efetuado o recálculo do valor elegível para o ano letivo

completo em sede de saldo.

xii) Na modalidade de custos unitários não é exigida apresentação de

documentos contabilísticos comprovativos das despesas para efeitos do

financiamento do subsídio anual, ficando no entanto as entidades

beneficiárias adstritas à observância das regras de organização

contabilística que lhe sejam aplicáveis nos termos gerais, conforme

disposto no n.º 1 do artigo 6.º da Portaria n.º 118/2015, de 2 de setembro.

13. PERÍODO PARA A RECEÇÃO E MODO DE APRESENTAÇÃO DAS

CANDIDATURAS

A apresentação das candidaturas decorre entre o dia 12 de novembro e as 23H00 do dia

31 de dezembro de 2015.

A apresentação de candidaturas é efetuada através da submissão de formulário

eletrónico no Balcão do Portugal 2020 (https://www.portugal2020.pt/Balcao2020/),

doravante designado por Balcão 2020, devendo ser instruídas de acordo com as

disposições previstas no Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro e nos termos

definidos no presente aviso.

As entidades beneficiárias devem efetuar previamente a sua credenciação junto do

Balcão 2020.

Com essa autenticação é criada uma área reservada ao beneficiário, que inclui um

conjunto de funcionalidades, independentemente da natureza das operações, a região ou

o Programa Operacional a que pretende candidatar-se.

Nessa área reservada pode já constar um conjunto de dados relativo à caraterização da

entidade beneficiária, que devem ser confirmados e completados, servindo de suporte às

candidaturas a apresentar ao Portugal 2020.

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14. PROCESSO DE ADMISSÃO, SELEÇÃO E DECISÃO DAS

CANDIDATURAS

O processo de decisão das candidaturas integra três fases:

i) Análise de admissibilidade através da verificação das condições de

elegibilidade dos beneficiários, nos termos dos Artigos 13.º e 14.º do

Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, e dos critérios de

elegibilidade da operação, estabelecidos pela autoridade de gestão, em

conformidade com o definido na regulamentação específica e no presente

aviso de candidatura;

ii) Avaliação do mérito do projeto, com base na metodologia e nos critérios

de seleção aprovados pelo Comité de Acompanhamento do Programa

Operacional dos Açores – Açores 2020 e consubstanciados na respetiva

grelha de análise, constante do anexo I.

Para além da avaliação do mérito absoluto das candidaturas, baseada na

metodologia exposta, será ainda efetuada uma avaliação de mérito

relativo, que resulta da comparação do mérito da candidatura avaliada

com o mérito das demais candidaturas na mesma fase de decisão, com

hierarquização final das candidaturas avaliadas.

iii) Decisão sobre o financiamento dos projetos em conformidade com as

regras de elegibilidade definidas e tendo em conta as disponibilidades

financeiras.

A decisão fundamentada sobre as candidaturas é proferida pela

autoridade de gestão do PO Açores 2020, no prazo de 60 dias úteis, a

contar da data de encerramento do concurso, nos termos do Artigo 20.º

do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, e de acordo com os

demais prazos e procedimentos definidos no esquema constante do anexo

III.

O prazo referido suspende-se em 10 dias úteis, quando sejam solicitados aos beneficiários

quaisquer esclarecimentos, informações ou documentos, o que só pode ocorrer por uma

vez.

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Concluído este prazo, se não forem prestados os esclarecimentos requeridos, salvo

motivo justificável, não imputável ao beneficiário e aceite pela autoridade de gestão,

considera‐se que houve desistência da candidatura.

Havendo lugar a concorrência na concretização e no financiamento das operações, estas

são avaliadas com base no seu mérito absoluto e relativo, a última das quais que resulta

da comparação do mérito da operação avaliada com o mérito das demais operações

candidatas na mesma fase de decisão, com hierarquização final das candidaturas

avaliadas, tendo em conta a dotação indicativa prevista no número 8 do presente aviso

(de entre as operações que tiveram cotação superior a 50%, deverão ser definidas

prioridades face à dotação financeira disponível).

O mérito absoluto da operação (MO) é determinado pela soma ponderada das

pontuações parcelares de cada categoria dos critérios de seleção.

A pontuação atribuída a cada categoria é determinada pela soma ponderada das

pontuações parcelares de cada critério de seleção. Após o processo de verificação das

condições de admissibilidade das candidaturas, a apreciação e seleção dos projetos é

baseada numa análise multicritério, com a devida quantificação conforme anexo II.

Neste âmbito, é estabelecido que as operações que reúnam a classificação final inferior a

50% não serão objeto de financiamento.

Para efeito de desempate das candidaturas será ponderada, nos termos do n.º 3 do

Artigo 17.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, a maior representatividade de

mulheres nos órgãos de direção, de administração e de gestão e a maior igualdade

salarial entre mulheres e homens que desempenham as mesmas ou idênticas funções, na

entidade candidata, sempre que, por limitações de dotação financeira disponível, não

seja possível aprovar a totalidade dos projetos que reúnam a pontuação mínima

considerada necessária no âmbito do concurso.

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15. DURAÇÃO MÁXIMA DAS OPERAÇÕES A APOIAR

As operações a apoiar ao abrigo do presente aviso devem ter a duração máxima referente

ao ano escolar, nos termos da legislação regional aplicável, e relativas aos cursos iniciados

no ano letivo de 2015/2016, sendo a data limite o dia 31 de agosto de 2016.

16. CONTRATUALIZAÇÃO DE RESULTADOS DAS OPERAÇÕES A FINANCIAR

16.1 – Nos termos do n.º 3 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, o

grau de cumprimento dos resultados acordados no âmbito de uma candidatura releva

como critério de determinação do montante de apoio financeiro a conceder, na operação

em causa e no momento do pagamento do saldo final, bem como fator de ponderação no

procedimento de seleção de candidaturas subsequentes dos mesmos beneficiários,

independentemente dos fundos e das tipologias das operações.

Nos termos do artigo 39.º da Portaria n.º 136/2015, de 21 de outubro, devem ser

contratualizados com os beneficiários, em sede de decisão de aprovação da candidatura,

os resultados a atingir no âmbito da operação apoiada.

Assim, o beneficiário deve apresentar na sua candidatura os indicadores de realização e

de resultado (metas a atingir) a contratualizar com a autoridade de gestão, que servem

de ponderadores na aferição da relevância da operação.

16.2 – O grau de cumprimento ou incumprimento dos indicadores contratualizados é tido

em consideração para efeitos quer de redução ou revogação do financiamento das

candidaturas aprovadas, quer da constituição de uma reserva de eficiência e

desempenho, bem como no processo de avaliação de candidaturas subsequentes do

mesmo beneficiário, de que se destaca:

i) Nas situações em que se verifique a superação dos resultados

contratualizados, é constituída uma reserva de eficiência e desempenho

equivalente a um ponto percentual (p.p.) do valor total elegível da

operação por cada ponto percentual de superação, até ao limite de 10%,

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para compensar eventuais desvios negativos em futuras operações ou

para reforço de financiamento, dentro da dotação disponível;

ii) Por cada ponto percentual de desvio negativo face aos resultados

contratualizados, procede-se a uma redução de meio ponto percentual

sobre a despesa total elegível a pagar no saldo final, até um máximo de

10%;

iii) A penalização prevista no ponto anterior não será aplicável quando os

resultados alcançados atinjam 90% dos resultados contratualizados;

iv) Se o nível de execução for inferior a 25%, a operação é revogada, salvo

pedido de revisão pelo beneficiário, aceite pelo organismo intermédio,

com adequada fundamentação, quando sejam invocadas circunstâncias

supervenientes, imprevisíveis à data de decisão de aprovação,

incontornáveis e não imputáveis ao beneficiário e desde que a operação

continue a garantir as condições de seleção do respetivo concurso.

16.3 - Os resultados mínimos a contratualizar, com referência aos indicadores definidos

para o PO Açores 2020, são os constantes da folha de rosto do presente aviso (valores-

alvo 2023) e descritos no quadro seguinte:

Tipo de Indicador

Indicador Unidade de

Medida Meta

Realização Jovens apoiados nos cursos de dupla certificação de nível ISCED 3

N.º (1)

Resultado Diplomados nos cursos de dupla certificação de nível ISCED 3

%

(2) >= 80%

(1) Indicador a definir pelo beneficiário em sede de candidatura. Somatório das pessoas que iniciam o

curso no ano letivo 2015/2016. Uma pessoa é contabilizada (à primeira entrada) apenas uma vez ao

longo de todo o percurso formativo, mesmo que seja financiada apenas em alguns anos e mesmo

que desista e reentre mais tarde, desde que na mesma modalidade formativa, independentemente

de, por exemplo, mudar de curso ou de entidade formadora.

(2) A metodologia de cálculo utilizada para o indicador de resultado “Diplomados nos cursos de dupla

certificação de nível ISCED 3”, no período normal da conclusão do mesmo: (N.º de formandos que

terminaram o curso com sucesso nos anos previstos para o curso /Nº de formandos apoiados que

iniciaram o curso) x 100.

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17. ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO DO MÉRITO E PELA

DECISÃO DE APROVAÇÃO

A análise do mérito da operação e a decisão da aprovação é da responsabilidade do

organismo intermédio.

18. PEDIDOS DE ALTERAÇÃO E REGIME DE FINANCIAMENTO

A aceitação da decisão de aprovação da candidatura pelo beneficiário confere-lhe o

direito a receber o financiamento para a realização das respetivas operações, nos termos

do disposto nos n.ºs 6 e 7 do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro.

O beneficiário tem direito, para cada candidatura aprovada, a receber um adiantamento

no valor correspondente a 15% do montante do financiamento aprovado para cada ano

civil, o qual é processado quando se cumpram, cumulativamente, as seguintes condições:

i) Aceitação da decisão de aprovação, devidamente formalizado nos termos

legais;

ii) Verificação da situação tributária e contributiva regularizada perante,

respetivamente, a administração fiscal e a segurança social;

iii) Verificação da situação regularizada em matérias de restituição no âmbito

dos financiamentos do Fundo Social Europeu (FSE);

iv) Comunicação do início da operação;

v) Apresentação, através do Sistema de informação, de listagens nominais de

formandos por turma apoiada, quando se trate de projetos apoiados na

modalidade de custos unitários.

Os pedidos de reembolso são efetuados com uma periodicidade mínima mensal,

devendo o beneficiário submeter eletronicamente, no sistema de informação, os dados

físicos e financeiros requeridos.

Os pedidos de alteração à decisão de aprovação são igualmente formalizados na

plataforma eletrónica do sistema de informação.

16

Se o beneficiário não for notificado da decisão no prazo máximo de 30 dias úteis, o

pedido de alteração considera-se tacitamente deferido, excetuando-se as situações que

determinem alterações ao plano financeiro aprovado na programação financeira, as quais

exigem decisão expressa a ser proferida no prazo de 60 dias úteis, sem prejuízo do

previsto nos nºs. 7 e 8 do artigo 20.º do Decreto-Lei nº 159/2014, de 27 de outubro.

Quando, nas candidaturas plurianuais, o financiamento aprovado para o ano civil não seja

integralmente executado, as verbas em causa transitam automaticamente para o ano civil

seguinte.

Tratando-se de candidaturas plurianuais, o beneficiário fica obrigado a submeter

eletronicamente, até 31 de março de cada ano, a informação anual da execução física e

financeira, reportada a 31 de dezembro do ano anterior, ao abrigo do disposto do n.º4 do

artigo 11.º da Portaria n.º136/2015, de 21 de outubro.

A decisão dos pedidos de reembolso é emitida no prazo de 30 dias úteis, a contar da data

de receção do pedido, o qual se suspende quando a autoridade de gestão solicite, por

uma única vez, cópias dos documentos originais, outros documentos ou esclarecimentos

adicionais relativos ao pedido de reembolso em análise.

O beneficiário tem direito ao reembolso das despesas, desde que a soma do

adiantamento e dos pagamentos intermédios de reembolso não exceda os 85% do

montante total aprovado.

O pedido de pagamento de saldo final deve ser apresentado em formulário próprio, na

plataforma eletrónica do sistema de informação, no prazo de 45 dias úteis, a contar da

data da conclusão da candidatura, referente ao período que medeia entre o último

pedido de reembolso apresentado e o pedido de pagamento de saldo.

Em sede de análise dos pedidos de pagamento de reembolso e saldo é avaliada a

elegibilidade e conformidade das despesas apresentadas pelo beneficiário, podendo em

saldo final ser revisto o custo total aprovado em candidatura, em função do grau de

execução da operação, bem como do cumprimento das metas contratualizadas.

A decisão do pedido de pagamento de saldo é emitida no prazo de 45 dias úteis, a contar

da data de receção do pedido, o qual se suspende quando a autoridade de gestão solicite,

por uma única vez, cópias dos documentos originais, outros documentos ou

esclarecimentos adicionais relativos ao pedido de saldo.

17

19. REGRAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOBRE O

FINANCIAMENTO DAS OPERAÇÕES

Todas as ações de informação e comunicação, bem como qualquer produto desenvolvido

ou documento relacionado com a operação apoiada devem reconhecer o apoio por

fundos europeus, apresentando obrigatoriamente os logótipos do PO AÇORES 2020, do

Portugal 2020 e da União Europeia, com referência ao Fundo Social Europeu, de acordo

com os respetivos manuais de normas gráficas, disponíveis para consulta e download no

Sítio do PO Açores 2020 http://www.poacores2020.azores.gov.pt

20. ACOMPANHAMENTO E CONTROLO DA EXECUÇÃO DAS OPERAÇÕES

Os apoios financeiros concedidos às operações aprovadas ficam sujeitos ao

acompanhamento da sua utilização, em conformidade com a decisão aprovada, nas suas

componentes material, financeira e contabilística, de acordo com normas técnicas a

definir pelo organismo intermédio.

As operações aprovadas e as entidades beneficiárias ficam sujeitas a ações de controlo e

de auditoria a realizar pelas autoridades nacionais e comunitárias com competência em

matéria de certificação, auditoria e controlo dos fundos comunitários atribuídos.

21. CONSULTA E DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

No Sítio do PO Açores 2020 http://www.poacores2020.azores.gov.pt encontram-se

disponíveis:

i) Outras peças e informações relevantes, nomeadamente legislação

enquadradora e formulário de candidatura;

ii) Acesso ao suporte técnico e ajuda ao esclarecimento de dúvidas no

período em que decorre o concurso;

iii) Pontos de contacto para obter informações adicionais;

iv) Os resultados do presente concurso.

18

22. CONTACTOS

Sem prejuízo da obtenção de informação adicional de acordo com o ponto anterior,

pedidos de informação ou esclarecimento podem ainda ser dirigidos a:

Programa Operacional para os Açores 2020 – PO AÇORES 2020

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES – Vice-Presidência, Emprego e Competitividade

Empresarial – Direção Regional do Emprego e Qualificação Profissional

Rua Dr. José Bruno Tavares Carreiro, S/N

9500-119 Ponta Delgada | São Miguel – Açores Tel: (+351)296 308 000

[email protected]

www.poacores2020.azores.gov.pt

Angra do Heroísmo, 12 de novembro de 2015

O Gestor do Programa Operacional para os Açores 2020,

Rui Von Amann

19

ANEXO I ELEMENTOS A ENVIAR PELO BENEFICIÁRIOS

1) Fundamentação da oferta formativa e Balanço de atividades/Relatório Pós-formação ou outro documento onde seja possível aferir a média de alunos que iniciaram os 2 últimos ciclos de formação ou o nº de vagas oferecidas pela escola, de acordo com os requisitos do critério 1, conforme a grelha de análise - anexo III;

2) Métodos de seleção e recrutamento de formandos, de acordo com os requisitos do critério 2.1, conforme a grelha de análise - anexo III; Mecanismos para a prossecução dos objetivos para a igualdade de oportunidades e de género, de acordo com os requisitos do critério 2.2, conforme a grelha de análise - anexo III;

a) Existência de Protocolos com entidades recetoras de formandos de FPCT que não discriminem por sexo e que aceitem pessoas portadoras de deficiência; b) Gabinetes de inserção profissional que não discriminem por sexo e que aceitem pessoas portadoras de deficiência; c) A entidade desenvolve atividades curriculares ou relacionadas com a problemática da igualdade de oportunidades.

3) a) Registos ou outro documento de acompanhamento da formação em sala e em contexto de

trabalho, adequado à formação em causa, de acordo com os requisitos do critério 3.1.1, conforme a grelha de análise - anexo III;

b) Apresentação de relatórios e/ou outros registos do percurso pós-formação de acordo com os requisitos do critério 3.1.2, conforme a grelha de análise - anexo III;

c) Apresentação de mecanismos que permitam a divulgação dos diplomados para a inserção no mercado de trabalho, de acordo com os requisitos do critério 3.1.3, conforme a grelha de análise - anexo III.

4) Apresentação de evidências que demonstrem a procura por parte de eventuais entidades, para a realização de FCT e ou posterior vinculo contratual nestas entidades de acordo com os requisitos do critério 4, conforme a grelha de análise - anexo III;

5) a) Apresentação do Curriculum Vitae do responsável Técnico-Pedagógico com destaque da

informação referente à qualificação pedagógica - licenciatura e/ou pós-graduação com componente pedagógica - e experiência de 3 ou mais anos, de acordo com os requisitos do critério 5.1.1, conforme a grelha de análise - anexo III;

b) Apresentação do Curriculum Vitae por forma a validar a experiência do pessoal docente da componente tecnológica, com destaque à experiência adequada aos conteúdos propostos a lecionar, de acordo com os requisitos do critério 5.1.2, conforme a grelha de análise - anexo III;

c) Apresentação do Curriculum Vitae do administrativo-financeiro com destaque da informação referente à qualificação financeira licenciatura e/ou pós-graduação em área financeira e experiência de 3 ou mais anos, de acordo com os requisitos do critério 5.2.1, conforme a grelha de análise - anexo III;

d) Documento onde conste um breve descritivo de funções e respetiva correlação com a atividade formativa, de acordo com os requisitos do critério 5.2.2, conforme a grelha de análise - anexo2;

e) Inventário dos equipamentos técnico-administrativos afetos à formação (computadores, impressora/fotocopiadora, acesso internet, etc.), de acordo com os requisitos do critério 5.2.3, conforme a grelha de análise – anexo III;

6) Descrição das instalações, equipamentos e recursos didáticos de acordo com o disposto no critério 6, conforme a grelha de análise – anexo III;

20

7) Balanço de atividades/Relatório Pós-formação ou outro documento onde seja possível aferir percentagem de execução física (identificando as candidaturas) referente ao Pro-Emprego do último ano e percentagem de formandos que concluíram nos últimos 3 anos = (nº de formandos que concluíram com aproveitamento/n.º total de formandos que iniciaram *100), de acordo com os requisitos do critério 7, conforme a grelha de análise – anexo III.

8) Método de cálculo por rubrica/subrubrica. No caso de operações plurianuais o método de cálculo deverá ser apresentado por ano civil. - Mapa de amortizações, quando aplicável. - No caso da modalidade de custos reais, apresentação da chave de imputação relativamente aos custos comuns, bem como os seus pressupostos (que deverão ser consistentes e coerentes de acordo com a natureza dos custos e obedecerem a critérios de imputação físicos e temporais pertinentes e se os indicadores têm aderência às operações financiadas e à atividade não financiada). - Identificar situações passíveis de conflitos de interesses (caso não existam têm que apresentar declaração a mencionar que nos custos apresentados não se verifica situações de conflito de interesses). - Declaração do regime de IVA aplicável. - Calendarização/cronograma da formação.

21

ANEXO II – TABELA DE CUSTOS UNITÁRIOS CONCEDIDOS POR TURMA E

POR CURSOS

Família Profissional

Cursos

Área de Formação

Montante de Subsídio Turma Curso

(em euros)

03 - Comunicação, Imagem e Som.

Técnico de Vídeo 213 91.850

Técnico de Som 213 91.850

Técnico de Audiovisuais 213 86.200

Técnico de Design Gráfico 213 98.920

Técnico de Multimédia 213 86.200

Técnico de Artes Gráficas 213 98.920

Técnico de Fotografia 213 91.850

Técnico de Animação 2D e 3D 213 91.850

Técnico Desenho Digital 3D 213 98.920

Técnico de Organização de Eventos 342 91.850

Técnico de Comunicação/Marketing Relações Públicas e Publicidade

342 80.080

04 - Informação, Documentação e Património

Técnico de Biblioteca, Arquivo e Documentação

322 80.080

Assistente de Conservação e Restauro com as variantes:

Conservação do Património Cultural 225 98.920

Conservação e restauro de Pedra, Azulejo, Pintura Mural, Metais e Madeiras

225 98.920

Conservação e Restauro de Pintura 225 98.920

Técnico de Museografia e Gestão do Património

225 80.080

Técnico de Recuperação do Património Edificado

582 98.920

05 - Comércio

Técnico de Comércio 341 80.080

Técnico de Marketing 342 80.080

Técnico de Vendas 341 80.080

Técnico de Vitrinismo 341 98.920

06 - Administração

Técnico de Banca e Seguros 343 80.080

Técnico de Contabilidade 344 80.080

Técnico de Administração Naval 346 80.080

Técnico de Gestão 345 80.080

Técnico de Transportes 840 80.080

Técnico de Serviços Jurídicos 380 86.200

22

Técnico de Secretariado 346 80.080

07 - Informática

Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

481 80.080

Técnico de Informática de Gestão 481 80.080

Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos

481 86.200

08 - Mecânica

Técnico de Manutenção Industrial com as variantes:

Eletromecânica 521 91.850

Mecatrónica 521 91.850

Mecatrónica Automóvel 525 91.850

Aeronaves 525 91.850

Técnico de Produção em Metalomecânica com as variantes:

Programação e Maquinação 521 86.200

Controle de Qualidade 522 86.200

Técnico de Frio e Climatização 522 86.200

Técnico de Gás 522 86.200

Técnico de Transformação de Polímeros

543 91.850

Técnico de Energias Renováveis com as variantes:

Solares 522 98.920

Sistemas Eólicos 522 98.920

Sistemas de Bioenergia 522 98.920

Técnico de Desenho de Construções Mecânicas:

Moldes 521 86.200

Modelação Gráfica de Moldes 521 86.200

Técnico de Construção Naval/Embarcações de Recreio

525 86.200

Técnico de Mecânica Naval 525 86.200

09 - Eletricidade e Eletrónica

Técnico de Instalações Elétricas 522 86.200

Técnico de Eletrotecnia 522 86.200

Técnico de Eletricidade Naval 522 86.200

Técnico de Mecatrónica 523 86.200

Técnico de Eletrónica e Telecomunicações

523 86.200

Técnico de Eletrónica, Áudio, Vídeo e TV

523 86.200

Técnico de Eletrónica, Automação e Comando

523 86.200

Técnico de Eletrónica, Automação e 523 86.200

23

Computadores

Técnico de Eletrónica, Automação e Instrumentação

523 86.200

10 - Química Técnico de Análise Laboratorial 524 91.850

Técnico de Química Industrial 524 91.850

12 - Têxtil, Vestuário e Calçado Técnico de Design de Moda 214 98.920

Modelista de Vestuário 542 91.850

13 - Atividades Agrícolas e Agroalimentares

Técnico de Viticultura e Enologia 541 86.200

Técnico de Gestão Equina 621 86.200

Técnico de Gestão Cinegética 623 86.200

Técnico de Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar

541 91.850

Técnico de Recursos Florestais e Ambientais

623 80.080

Técnico de Jardinagem e Espaços Verdes

622 80.080

Técnico de Produção Agrária com as variantes:

Produção Animal 621 98.920

Produção vegetal 621 98.920

Transformação 621 98.920

14 - Construção Civil

Técnico de Construção Civil com as variantes:

Desenho de Construção Civil 582 91.850

Mediação e Orçamentos 582 91.850

Condução de Obra — Edifícios 582 91.850

Condução de Obra — Infra -estruturas Urbanas

582 91.850

Condução de Obra — Construção Tradicional e Eco ambiental

582 91.850

Topografia 582 91.850

15 - Tecnologias da Saúde Técnico de Termalismo 729 86.200

Técnico Auxiliar de Saúde 729 86.200

16 - Serviços de Apoio Social

Técnico de Apoio à Infância 761 80.080

Animador Sociocultural 762 80.080

Técnico de Apoio Psicossocial 762 80.080

17 - Hotelaria e Turismo.

Técnico de Restauração com as variantes:

Cozinha — Pastelaria 811 98.920

Restaurante — Bar 811 98.920

Técnico de Receção 811 80.080

Técnico de Turismo 812 86.200

24

Técnico de Turismo Ambiental e Rural 812 86.200

18 - Ordenamento do Território e Ambiente

Técnico de Gestão do Ambiente 850 86.200

Topógrafo - Geómetra 581 86.200

Técnico de Sistemas de Informação Geográfica

581 86.200

19 - Serviços de Proteção e Segurança

Técnico de Higiene e Segurança do Trabalho e Ambiente

862 86.200

Técnico de Proteção Civil 861 86.200

Técnico de Segurança e Salvamento em Meio Aquático

861 98.920

20 - Desporto Técnico de Apoio à Gestão Desportiva 813 80.080

25

ANEXO III - CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E RESPETIVA GRELHA DE ANÁLISE

Critério de Seleção Pontuação

1

Relevância da formação proposta face às necessidades regionais, aferida pelo número potencial de alunos, procura dos cursos e respetivas áreas de educação e formação e adequação às saídas profissionais prioritárias

20

1.1 Fundamentação da oferta - adequação da formação à satisfação de necessidades do mercado de trabalho a nível regional/local

- Elevada (> 70% dos cursos corresponde às necessidades identificadas no concelho em que insere a escola)

- Média (≥ 50% e ≤ 70% dos cursos corresponde às necessidades identificadas no concelho em que insere a escola)

- Baixa (< 50% dos cursos corresponde às necessidades identificadas no concelho em que insere a escola)

1.2 Procura do Curso (preencher 1.2.1 ou 1.2.2 alternativamente)

1.2.1 Quando existem dados de ciclos de formação anteriores, a média de alunos por curso que iniciaram nos últimos 2 anos de formação foi:

≥25 ≥ 15 e < 25 < 15 1.2.2 Quando não existem dados dos últimos 2 anos, o nº de vagas oferecidas pela escola é:

> 15 = 15 <15 1.3 Adequação da oferta formativa de acordo com as necessidades do mercado de trabalho a nível regional/local - Elevada (> 70% dos cursos corresponde às saídas profissionais definidas como prioritárias)

- Média (≤ 50% e ≤ 70% dos cursos corresponde às saídas profissionais definidas como prioritárias)

- Baixa (< 50% dos cursos corresponde às saídas profissionais definidas como prioritárias)

7,5 7,5 3,5 0 5 5 2,5 0 5 2,5 0 7,5 7,5 3,5 0

2

Existência de instrumentos que assegurem a igualdade de oportunidades e de género, em particular, no acesso ao ensino, à formação e ao mercado de trabalho

10

.1 2.1 Métodos de seleção e recrutamento de formandos

5

- Globalmente garantidos (quando assentam em instrumentos que garantem a igualdade de género e o acesso a pessoas que apresentem vulnerabilidades diversas no acesso à formação)

5

- Parcialmente garantidos (quando assentam em instrumentos que garantem a igualdade de género ou acesso a pessoas que apresentem vulnerabilidades diversas no acesso à formação)

2,5

- Não garantidos (quando não assentam em instrumentos que garantem a igualdade de género e/ou o acesso a pessoas que apresentem vulnerabilidades diversas no acesso à formação)

0

.2 2.2 Implementação de mecanismos para a prossecução dos objetivos para a igualdade de oportunidades e de género

5

- Relevância muito satisfatória (quando presente os 3 itens da Nota) 5

- Relevância satisfatória (quando presente 2 itens da Nota) 2,5

- Sem relevância (quando presente apenas 1 ou ausência de item da Nota) 0

Nota: (1) Existência de Protocolos com entidades recetoras de formandos de FPCT que não discriminem por sexo e que aceitem pessoas portadoras de deficiência; (2) Gabinetes de inserção profissional que não discriminem por sexo e que aceitem pessoas portadoras de deficiência; (3) A entidade desenvolve atividades curriculares ou relacionadas com a problemática da igualdade de oportunidades.

26

Critério de Seleção Pontuação

3

Existência de mecanismos de acompanhamento durante e após a conclusão da formação, incluindo o prosseguimento de estudos na mesma área de formação e o apoio à inserção profissional dos diplomados

15

3.1 Implementação e monitorização dos processos

3.1.1 Durante a realização da formação (existência de relatórios e/ou outros registos de acompanhamento da formação em sala e em contexto de trabalho, e adequação dos mesmos à formação em causa)

5

- Adequados 5

- Suficientes 2,5

- Insuficientes

0

3.1.2 Acompanhamento pós-formação (existência de relatórios e/ou outros registos do percurso pós-formação) 5

- Adequados 5

- Suficientes 2,5

- Insuficientes

0

3.1.3 Apoio durante a inserção profissional (existência de mecanismos que permitam a divulgação dos diplomados para a inserção no mercado de trabalho)

5

- Adequados 5

- Suficientes 2,5

- Insuficientes 0

4

Qualidade e diversidade de protocolos/parcerias com instituições ou outros agentes, a nível local e/ou regional, intervindo na organização e desenvolvimento dos cursos, designadamente na respetiva componente de formação em contexto de trabalho

5

- Elevada (existência de informação sobre oportunidades de emprego por parte da entidades empregadoras, existência de plano de estudos e a articulação deste com o referencial de competências, existência de acordos/parcerias com entidades empregadoras que desenvolvam atividades profissionais adequadas ao perfil de saída visado)

5

- Média (existência de plano de estudos e a articulação deste com o referencial de competências, existência de acordos/parcerias com entidades empregadoras que desenvolvam atividades profissionais adequadas ao perfil de saída visado)

2,5

- Baixa (existência de plano de estudos e a articulação deste com o referencial de competências) 0

5

Grau de eficiência pedagógica e de gestão administrativo-financeira da entidade candidata 15

5.1 Organização e gestão técnico-pedagógica da entidade

5.1.1 Caracterização do responsável técnico-pedagógico (qualificação pedagógica, licenciatura e/ou pós-graduação com componente pedagógica, e experiência de 3 ou mais anos)

- Cumpre ambos os requisitos - Cumpre um dos requisitos - Não cumpre os requisitos 5.1.2 Experiência do pessoal docente da componente tecnológica (com base no perfil necessário para lecionar o módulo)

- Adequado - Inadequado 5.2 Organização e gestão administrativo-financeira da entidade

5.2.1 Caracterização do responsável administrativo-financeiro (qualificação financeira, licenciatura e/ou pós-graduação

em área financeira, e experiência de 3 ou mais anos)

- Cumpre ambos os requisitos - Cumpre um dos requisitos - Não cumpre os requisitos 5.2.2 Definição de funções e respetiva relação com a atividade formativa (afetação funcional)

- Definida - Não definida

4 4 2 0 3 3 0

4 4 2 0 2 2 0

27

Critério de Seleção Pontuação

5.2.3 Equipamento técnico e administrativo (computadores, impressora/fotocopiadora, acesso internet, etc.)

- Existe - Não existe

2 2 0

6

Capacidade, qualidade e adequação das infraestruturas educativas, equipamentos e recursos didáticos 20

6.1 Tipologia das instalações

3

- Próprias 3

- Cedidas a longo prazo 1,5

- Arrendadas 0,5

6.2 Caracterização das instalações

6.2.1 Biblioteca, mediateca, sala(s) de estudo 2

- Existe 2

- Não existe

0

6.2.2 Sanitários/balneários por género e/ou adaptadas para pessoas com mobilidade condicionada

2

- Existem todos os itens 2

- Existem alguns itens 1

- Não existem

0

6.2.2 Áreas sociais - refeitório/bar, zonas exteriores, zonas de lazer

2

- Existem 2

- Não existem

0

6.3 Salas de formação

6.3.1 Iluminação natural 1

- Existe em 50% ou mais das salas 1

- Existe em menos de 50% das salas 0

6.3.2 Climatização/Arejamento 1

- Existe em 50% ou mais das salas 1

- Existe em menos de 50% das salas 0

6.4 Caracterização dos equipamentos

6.4.1 Equipamentos aulas práticas 3

- Adequados 3

- Inadequados 0

6.4.2 Equipamentos salas teóricas 3

- Adequados 3

- Inadequados 0

6.5 Caracterização dos recursos didáticos - manuais, suportes digitais, vídeos, programas informáticos, Internet, etc 3

- Adequados 3

- Inadequados

0

7

Desempenho histórico dos beneficiários na concretização do mesmo tipo de ações, quanto a níveis de execução, resultados e irregularidades

15

7.1 Níveis de execução

- Elevada (n.º participantes é ≥80% do previsto em candidatura)

2,5 2,5

28

Critério de Seleção Pontuação

- Média (n.º participantes é ≥50% e <80% do previsto em candidatura)

- Baixa (n.º participantes é <50%do previsto em candidatura)

7.2 Resultados obtidos

- Elevada (n.º participantes que concluíram a formação face ao n.º de participantes que iniciaram é ≥ 80%)

- Média (n.º participantes que concluíram a formação face ao n.º de participantes que iniciaram é ≥50% e <80%)

- Baixa (n.º participantes que concluíram a formação face ao n.º de participantes que iniciaram é <50%)

7.3 Irregularidades detetadas em sede de auditorias

- Existe - Não existe

1 0,5 10 10 5 1

2,5

0

2,5

29

OI Decisão final

ANEXO IV - PRAZOS E PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE E DECISÃO DE

CANDIDATURAS

Notas:

1 Os procedimentos de análise e decisão das candidaturas são os constantes do disposto nos artigos 17.º e 20.º do

Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro. 2

Nos termos do disposto no n.º 2 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de outubro, a decisão de aprovação caduca caso não seja assinado o termo de aceitação no prazo máximo de 30 dias úteis, a contar da data

Os candidatos são ouvidos

no procedimento, sendo

concedido um prazo

máximo de 10 dias úteis

para apresentar eventuais

alegações em contrário,

contados a partir da data

de proposta da decisão

No AAC é estipulado a data

limite para apresentação

das candidaturas

Solicitados esclarecimentos

prazo de 10 dias para

resposta. Não se registando

resposta considera-se que

houve desistência da

candidatura, salvo motivo

justificável não imputável ao

beneficiário e aceite pela

autoridade de gestão.

Formulário de

candidatura

Recebido

Pedido de

esclarecimentos

OI prepara proposta

de decisão

Notificação de

audiência prévia

Alegações

Data limite da decisão: 60

dias úteis, a contar da data

limite para a respetiva

apresentação

Data limite da notificação final: 5 dias úteis, a contar da data da sua emissão

Desistência da

candidatura

Reapreciação da

candidatura

Não

Sim

Sim

Não

PR

AZ

OS

RE

LE

VA

NT

ES

Parecer da Comissão

de Seleção

30

de notificação da decisão, salvo motivo justificado, não imputável à entidade beneficiária e devidamente aceite pela autoridade de gestão. 3 A contagem dos prazos indicados é feita nos termos do disposto no artigo 87.º do Decreto-Lei n. º 4/2015, de 7 de

janeiro, que aprovou em anexo o Código do Procedimento Administrativo.

Glossário: AAC – Aviso de abertura de candidaturas OI – Organismo intermédio