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Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; Mais preciosa é do que os rubis, e tudo o que mais possas desejar não se pode comparar a ela. (Provérbios 3.13,15) 2ª Edição http://seminario2.webnode.com/

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Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; Mais preciosa é do que os rubis, e tudo o que mais possas desejar não se pode comparar a ela. (Provérbios 3.13,15)

2ª Edição

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Telefone Nome Matrícula

Ficha de Presença

1 – A fé que vence o mundo............................................................................................................................

2 – Salvação uma escolha de vida ou morte............................................................... ....................................

3 – Os frutos da justificação..................................................................................... ....................................

4 – O Poder que nos transforma............................................................................... ....................................

5 – Semear com sabedoria.......................................................................................... ....................................

6 – Batismo em águas................................................................................................. ....................................

7 – A ceia que trás a vida............................................................................................ ....................................

8 – A doutrina de Cristo.............................................................................................. ....................................

9 – Arrependimento de obras mortas...............................................................................................................

10 – Pecados sexuais........................................................................................................................................

11 – Pecados religiosos....................................................................................................................................

12 – Pecados relacionais..................................................................................................................................

13 – Pecados contra o templo...........................................................................................................................

14 – Desenvolvendo o fruto do Espírito...........................................................................................................

15 – Fé em Deus............................................................................................................................................

16 – Dom de palavra da sabedoria...................................................................................................................

17 – Dom de palavra de conhecimento...........................................................................................................

18 – Dom de discernimento de espíritos.........................................................................................................

19 – Dom de profecia.................................................................................................. ....................................

20 – Dom de variedade de línguas...................................................................................................................

21 – Dom de interpretação de línguas.............................................................................................................

22 – O preço do chamado.................................................................................................................................

23 – Vaso santificado para honra....................................................................................................................

24 – A essência da comunhão..........................................................................................................................

25 – Visão eclesiológica..................................................................................................................................

26 – O ministério apostólico............................................................................................................................

27 – A igreja e a batalha espiritual...................................................................................................................

28 – Conhecimento espiritual..........................................................................................................................

29 – O ministério angelical............................................................................................................................

30 – Tronos da maldade................................................................................................................................

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Apresentação

Estruturamos nosso seminário de maneira que não se torne exaustivo, optamos por elaborar uma

apostila em forma de esboço, pois entendemos que para aplicar os ensinamentos contidos nesse estudo, é

necessário utilizar de uma linguagem simples e objetiva. Utilizamos uma metodologia baseada no termo grego

homilia (conversa familiar), que é uma designação de curto discurso doutrinário, que tem por base determinada

parte das Escrituras Sagradas.

O Seminário Keryx completo é composto por três níveis de discipulado, totalizando aproximadamente

dois anos de estudos, porém sintetizamos nesse seminário “Intensivão 30 horas” uma programação que totaliza

a carga horária de 30 horas de ministrações. Ao término desse seminário será emitido um certificado com

reconhecimento ministerial e principalmente de valor espiritual.

Crescer...

A palavra "crescer" é usada por diversas pessoas em vários contextos: crescer financeiramente, crescer no relacionamento, crescer na carreira, e assim por diante, porém o apóstolo Pedro trata sobre o crescimento que todo ser humano deve desejar: o crescimento espiritual.

Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele seja a glória, agora e para sempre! Amém. (2 Pedro 3.18)

Infelizmente, as igrejas brasileiras estão cheias de cristãos que se converteram ao Evangelho há vários anos que ainda são meninos na fé. É frustrante ver pessoas que nasceram de novo, viverem como "bebês", inseguras e inconstantes, mesmo após um longo período de caminhada na fé em Cristo.

Nossa oração é que esse seminário possa ser um alimento espiritual a todos os seminaristas que se esforçarem nessa jornada de 30 horas de empenho e dedicação.

Pr. Danyel Reis (11) 96193-3978

[email protected]

Baixe e-books grátis em nosso site: http://keryx1.webnode.com/

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Sumário

Discipulado Nível 1 ......................................................................................................................... 5

1 - A fé que vence o mundo .................................................................................................................... 5

2 – Salvação uma escolha de vida ou morte ........................................................................................... 6

3 – Os frutos da Justificação ................................................................................................................... 7

4 - O Poder que nos transforma ............................................................................................................. 8

5 – Semear com sabedoria ...................................................................................................................... 9

6 – Batismo em Águas ........................................................................................................................... 10

7 – A Ceia que trás a vida ...................................................................................................................... 11

Discipulado Nível 2 ....................................................................................................................... 12

1 - A doutrina de Cristo ......................................................................................................................... 12

2 - Arrependimento de obras mortas ................................................................................................... 13

3 - Pecados Sexuais ............................................................................................................................... 14

4 - Pecados Religiosos ........................................................................................................................... 15

5 - Pecados Relacionais ......................................................................................................................... 16

6 - Pecados contra o templo ................................................................................................................. 17

7 – Desenvolvendo o Fruto do Espírito ................................................................................................. 18

8 - Fé em Deus....................................................................................................................................... 19

9 - Dom de Palavra da Sabedoria .......................................................................................................... 20

10 - Dom de Palavra de Conhecimento ................................................................................................ 21

11 - Dom de Discernimento de espíritos .............................................................................................. 22

12 - Dom de Profecia ............................................................................................................................ 23

13 - Dom de variedade de línguas ........................................................................................................ 24

14 – Dom de Interpretação de Línguas ................................................................................................. 25

Discipulado Nível 3 ....................................................................................................................... 26

1 – O preço do chamado ....................................................................................................................... 26

2 – Vaso santificado para honra ........................................................................................................... 27

3 – A essência da comunhão ................................................................................................................. 28

4 – Visão eclesiológica .......................................................................................................................... 29

5 – O ministério apostólico ................................................................................................................... 31

Discipulado Nível 4 ....................................................................................................................... 32

1 - A igreja e a batalha espiritual .......................................................................................................... 32

2 – Conhecimento Espiritual ................................................................................................................. 33

3 – O ministério angelical...................................................................................................................... 34

4 – Tronos da maldade ......................................................................................................................... 35

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Discipulado Nível 1

1 - A fé que vence o mundo

Texto base: (1 João 5.4) - Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o

mundo, a nossa fé.

I - A fé natural: Deus distribui uma medida mínima de fé para darmos o primeiro passo ao Senhor.

(Salmos 19.1-3) - Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.

(Romanos 1.20) - Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis;

(Romanos 12.3) - Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

II - A fé que nos aproxima de Deus: Fé é diferente de acreditar.

(Hebreus 11.1) - Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. (Hebreus 11.6) - Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que Ele

existe e que recompensa aqueles que o buscam. (Romanos 10.17) - De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.

III - Conceito de fé: πιστις pistis - Convicção da verdade de algo; uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus. (James Strong - Léxico Hebraico, Aramaico e Grego)

Relativo a Deus: A convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo;

Relativo a Cristo: Convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus.

Confiança: A fé com a ideia predominante de confiança; fidelidade, lealdade; caráter de alguém em

quem se pode confiar.

IV - A fé não é passiva: É necessário colocar a fé em ação.

(Tiago 2.17) - Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. (Tiago 2.26) - Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é

morta. (Atos 16.5) - De sorte que as igrejas eram confirmadas na fé, e cada dia cresciam em número.

V - A fé deve ser imitada: Devemos olhar para o homem sim!

(Hebreus 6.12) - Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.

(Hebreus 13.7) - Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver.

Conclusão: 1) Não devemos desperdiçar a fé natural dada por Deus, com as coisas desse mundo passageiro,

mas usá-la para dar os primeiros passos em direção a Deus;

2) Fé é diferente de acreditar, e devemos nos aproximar cada vez mais do Senhor, crendo que Ele é bom

para nos abençoar sempre que o busquemos;

3) A fé não é passiva, mas cheia de atitude que transforma tudo ao nosso redor;

4) Imitar a fé é um princípio de unidade cristã que contagia e edifica o corpo de Cristo.

Viver a fé que vence o mundo é crescer a cada dia, desfrutando todos os tesouros da fé!

Primeiros Passos

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2 – Salvação uma escolha de vida ou morte

Texto base: (1 Timóteo 2.3-4) - 3Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, 4que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.

Pergunta: Ser salvo do que?

I – Salvação é uma questão de escolha:

(Deuteronômio 30.19) - Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.

II – A terrível consequência do pecado: O pecado engana e seduz, mas cobra o seu salário.

(Romanos 6.23) - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

III – Padrão básico de perfeição: Os dez mandamentos (Decálogo)

(Êxodo 20:4-17) - 4Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 7Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. 10Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. 12Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá. 13Não matarás. 14Não adulterarás. 15Não furtarás. 16Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 17Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.

IV – A Salvação é somente pela graça:

(Efésios 2.8-10) - Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie; Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.

(João 3.16) - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

V – Necessidade de confissão:

(Romanos 10.9-10) - 9A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. 10Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.

(Mateus 10.32-33) - 32Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. 33Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.

Resposta: Ser salvo da ira de Deus!

(Apocalipse 6.14-17) 14E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. 15E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; 16E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; 17Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?

Conclusão: A conversão cristã é o ato pelo qual a pessoa se volta do pecado para Jesus Cristo, tanto para obter perdão dos pecados, como para se libertar deles.

(Salmos 85.9-11) 9Certamente que a salvação está perto daqueles que o temem, para que a glória habite na nossa terra. 10A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram. 11A verdade brotará da terra, e a justiça olhará desde os céus.

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3 – Os frutos da Justificação

Texto base: (Romanos 5.1-2) Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; I - Definição Contemporânea: O termo justificação é utilizado constantemente em nossos dias.

Ato ou efeito de justificar ou justificar-se; Descarga de culpa; Aquilo que justifica; Razão; desculpa; Prova judicial; Instrumento do processo;

II - Definição etimológica: Etimologia é o estudo da origem e da evolução das palavras.

δικαιωσις dikaiosis: Ato de Deus que declara as pessoas livres de culpa e aceitáveis para Ele; que declara ser reto e justificado. (James Strong - Léxico Hebraico, Aramaico e Grego)

III - Definição teológica: Teologia é a ciência ou estudo que se ocupa de Deus, de sua natureza e seus atributos e de suas relações com o homem e com o universo.

A justificação é um ato de Deus instantâneo, eterno, gracioso, livre e judicial, pelo qual, devido ao mérito do sangue e da justiça de Cristo, um pecador arrependido e crente, é livrado da penalidade da Lei, restaurado ao favor de Deus e considerado como possuindo a justiça imputada de Jesus Cristo; em virtude de tudo de que recebe adoção como um filho.

É um ato do tribunal do céu. Não faz o crente justo ou santo perante o mundo; Mas o faz justo e santo quanto à sua posição em Cristo perante os Céus.

I - O Autor da justificação é Deus: Deus é o Autor da justificação. O homem nada tem que ver com a sua própria justificação!

(Romanos 5.12) - Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.

(Romanos 8.33) - Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. (Romanos 3.24) - Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo

Jesus. II – A justificação não é pela lei: Nada no homem é fundamento para a justificação.

(Atos 13.38-39) - 38Seja-vos, pois, notório, homens irmãos, que por este [Jesus] se vos anuncia a remissão dos pecados. 39E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por Ele é justificado todo aquele que crê.

(Gálatas 2.16) - Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada.

(Romanos 3.28) - Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. III - O fundamento da justificação é o sangue de Cristo: O sangue de Cristo paga a penalidade.

(Romanos 5.9) - Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por Ele salvos da ira.

(Colossenses 1.20) - E que, havendo por Ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dEle reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.

Conclusão: O pecador não merece nada, exceto a condenação, logo a justificação é inteiramente de graça!

Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. (Romanos 10.10)

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4 - O Poder que nos transforma

Texto base: (Mateus 22.29) Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus.

Introdução: Conhecer o Poder pela experiência e não pelas Escrituras, pode conduzir muitos ao erro.

Muitos de Samaria erraram ao reconhecer um poder que não era o verdadeiro Poder

(Atos 8.9-10) - Ora, estava ali certo homem chamado Simão, que vinha exercendo naquela cidade a arte mágica [feitiçaria], fazendo pasmar o povo da Samaria, e dizendo ser ele uma grande personagem; ao qual todos atendiam, desde o menor até o maior, dizendo: Este é o Poder de Deus que se chama Grande. 1 - O Poder que não depende de mim (Não pode ser “ligado” ou “desligado”)

I - Poder de Salvação – Dynamis: (Romanos 1.16) - Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.

δυναμις dynamis: Poder inerente; Poder que reside numa coisa pela virtude de sua própria natureza.

Dínamo: Aparelho que gera corrente contínua, convertendo energia mecânica em elétrica, através de indução eletromagnética.

(1 Coríntios 1.18) - Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.

II - Batismo no Espírito Santo – Dynamis: (Atos 1.8) - Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra".

Dinamite: Para fazer a dinamite, precisa-se apenas da nitroglicerina e terra diatomácea (apresenta-se puro, maciço e muito leve)

(1 Coríntios 12.8-11) - Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.

χαρισμα charisma: Favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio; dom da graça divina.

- DONS DE REVELAÇÃO: Palavra da Sabedoria - Palavra da Ciência - Dom de discernir espíritos - DONS DE PODER: Dom da Fé - Dons de Curar - Operação de Milagres - DONS DE INSPIRAÇÃO: Profecia - Variedade de Línguas - Interpretação de Línguas.

2 - O Poder que depende de mim (É necessário tomar posse)

I - Poder de filho – Ekssussia: (João 1.12) - Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome;

εξουσια ekssussia: Poder de escolher; Licença ou permissão; Poder da autoridade; O Poder de reger ou governar; O Poder de alguém de quem a vontade e as ordens devem ser obedecidas pelos outros.

II - Poder sobre o inimigo – Ekssussia: (Lucas 10.19) - Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.

Conclusão: (2 Coríntios 4.5-7 NVI) - Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.

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5 – Semear com sabedoria

Texto Base: (2 Coríntios 9.6-8) 6E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. 7Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. 8E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; Introdução: (2 Coríntios 9.10) Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça;

A sementeira: Está diretamente ligado à ação de semear, lançar na terra a semente para que a planta germine, cresça e dê fruto. No entanto, não se planta apenas por semente. Existem plantas que são propagadas vegetativamente, ou seja, uma parte da planta que não é a semente é plantada e pode se desenvolver e completar o seu ciclo.

Heb. Zerá: 1) semente, semeadura, 2) sêmen viril, descendentes, posteridade; 3) referindo-se a

qualidade moral; 4) um praticante da justiça; 5) tempo de semear. I - A oportunidade de ofertar

(2 Samuel 24.22-24) 22Araúna disse a Davi: "O meu senhor e rei pode ficar com o que quiser e ofereça-o em sacrifício. Aqui estão os bois para o holocausto, e o debulhador e o jugo dos bois para a lenha. 23Ó rei, eu dou tudo isso a ti". E acrescentou: "Que o Senhor teu Deus aceite a tua oferta". 24Mas o rei respondeu a Araúna: "Não! Faço questão de pagar o preço justo. Não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada". Davi comprou, pois, a eira e os bois por cinquenta peças de prata.

II – Princípios do dízimo

O dízimo de gratidão: (Gênesis 14.18-20) - 18E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. 19E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.

O dízimo do Mandamento: (Números 18.24) - Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao

Senhor em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.

O dízimo de Malaquias: (Malaquias 3.10-11) - 10Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja

mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. 11E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

O dízimo no Novo Testamento: (Mateus 23.23) - Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que

dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.

Conclusão: O princípio de dar é uma bem-aventurança anunciada por aquele que deu a MAIOR oferta que Deus já pôde receber!

(Atos 20.35) - Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.

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6 – Batismo em Águas

Texto base: (Mateus 28.19) - Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo.

I - Batismo por imersão: A palavra "baptismos" vem do grego e significa “mergulho”, “submersão”.

(Mateus 3.16) - E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre Ele.

II - O batismo identifica o crente com Cristo: em sua morte, sepultamento e ressurreição.

(Romanos 6.3-4) - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.

III - O batismo é símbolo da morte do crente para o mundo de pecado.

(Romanos 6.6-7) - Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com Ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado.

(2 Timóteo 2.19) - Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.

IV - O Batismo é o selo de propriedade de Deus

(2 Coríntios 1.21-22) - Ora, é Deus que faz que nós e vocês permaneçamos firmes em Cristo. Ele nos ungiu, nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espírito em nossos corações como garantia do que está por vir.

V - O batismo não salva, mas acompanha a salvação

(Marcos 16.16) - Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.

O batismo não salva, Jesus disse que quem crer (e for batizado por crer) será salvo e quem não crer será condenado, note que ele não disse "quem não for batizado será condenado", mas sim "quem não crer".

O batismo segue a fé que nos leva à salvação, mas ele em si não é um meio de salvação. Que o diga aquele ladrão que foi crucificado com Cristo e a quem Jesus disse que estaria com ele ainda aquele dia no paraíso (Lucas 23.39 a 43). Aquele ladrão não tinha condições de passar pelo batismo.

VI - Quem pode se batizar?

(Atos 2.41) - De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas.

VII - Quando a pessoa está apta para o batismo?

(Atos 8.36-38) - E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.

Conclusão: É através do batismo que o novo convertido passa a fazer parte da igreja local.

O batismo significa morrer para o pecado e ressuscitar para uma nova vida em Cristo; A disposição de viver de acordo com a vontade de Deus; E a identificação com o povo da aliança de Deus, ou seja, a igreja de Jesus Cristo!

Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; (Efésios 4.5)

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7 – A Ceia que trás a vida

Texto base: (1 Coríntios 11.23-25) - 23Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor

Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; 24E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o

meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25Semelhantemente também, depois de cear,

tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que

beberdes, em memória de mim.

Introdução: Desmistificando o Conceito!

(1 Coríntios 11.27-34) - 27De modo que qualquer que comer do pão, ou beber do cálice do Senhor indignamente,

será culpado do corpo e do sangue do Senhor. 28Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e

beba do cálice. 29Porque quem come e bebe, come e bebe para sua própria condenação, se não discernir o

corpo do Senhor. 30Por causa disto há entre vós muitos fracos e enfermos, e muitos que dormem. 31Mas, se nós

nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados; 32quando, porém, somos julgados pelo Senhor, somos

corrigidos, para não sermos condenados com o mundo. 33Portanto, meus irmãos, quando vos ajuntais para

comer, esperai uns pelos outros. 34Se algum tiver fome, coma em casa, a fim de que não vos reunais para

condenação vossa. E as demais coisas eu as ordenarei quando for.

Participar indignamente não se refere à pessoa que participa, mas à maneira pela

qual participa. Todos nós somos indignos, porém discernir o corpo do Senhor é a

condição fundamental!

Proposição: Quem toma a Ceia do Senhor está mostrando que aceitou o sacrifício de Jesus pelos seus pecados e

recebe a Vida em si mesmo para desfrutar da essência da comunhão com o nosso Senhor e Salvador Jesus

Cristo.

I – O chamado Divino: (1 Coríntios 1.9) - Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho

Jesus Cristo nosso Senhor.

II – O poder da consagração: (1 Coríntios 10.15-17) 15Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo. 16Porventura o cálice de bênção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos,

não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? 17Pois nós, embora muitos, somos um só pão, um só corpo;

porque todos participamos de um mesmo pão.

III – O alimento que trás Vida: (João 6.53-57) - 53Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não

comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. 54Quem

come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 55Porque a

minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. 56Quem come a minha

carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. 57Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo

pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.

Conclusão: A Ceia do Senhor descortina dois quadros, o passado e o futuro. O passado porque

representa o sacrifício que Jesus fez por nós na cruz do calvário; E o futuro, porque devemos celebrá-la até que Ele venha em toda plenitude de sua Glória!

(1 Coríntios 11.24-26) - 24E, havendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é

partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice,

dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de

mim. 26 Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do

Senhor, até que ele venha.

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Discipulado Nível 2

1 - A doutrina de Cristo

Texto base: (Hebreus 6.1-3) Por isso, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até à perfeição, não lançando de novo o fundamento do arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e da doutrina dos batismos, e da imposição das mãos, e da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno. E isto faremos, se Deus o permitir.

Introdução: Como cristãos, é essencial termos o conhecimento dos rudimentos da doutrina de Cristo, para que possamos crescer e ser levado para o que é perfeito e descobrir os tesouros celestiais da palavra de Deus.

1 – Definição de Doutrina: Doutrinas bíblicas são as verdades reveladas pelo Espírito Santo encontradas nas Sagradas Escrituras; e dogmas são apenas declarações de homens sobre a verdade.

(Marcos 1.22) E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas.

2 – Nutrição inicial: O autor da carta aos hebreus chama atenção dos Judeus convertidos, que os princípios da doutrina de Cristo são como o alimento inicial do homem, comparando tais princípios com o leite materno.

(Hebreus 5.12) Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento.

3 – A falta de Conhecimento leva à destruição: Nossa vida deve estar firmada nesses fundamentos, que são princípios elementares de nossa fé, porque por falta de conhecimento dessas verdades básicas muitos têm sido levados à destruição.

(Oséias 4.6) O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.

Todo cristão deve conhecer esses princípios para crescer e prosseguir para o alvo!

I – O princípio do arrependimento de obras mortas: Irá nos ajudar a vencer nossa natureza pecaminosa e nos iniciar no processo de santificação, que é essencial para uma cristã abençoada e cheia da vida de Cristo.

(Hebreus 12.14) Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;

II – O princípio da Fé em Deus: É o princípio que sustenta nossa vida cristã; É a maior riqueza que podemos adquirir.

(Tiago 2.5) Ouvi, meus amados irmãos: Porventura não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé, e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam?

III – O princípio dos Batismos: A Palavra de Deus nos fala de vários batismos: Batismo nas Águas (para salvação); Batismo no Espírito Santo (para revestimento) e Batismo com Fogo (para purificação).

IV – O princípio da imposição das mãos: Conhecido como o quarto fundamento, é tão importante quanto os demais e devemos compreender sua importância. As mãos são membros proféticos transmissores que devem ser usadas para ministrar e abençoar o corpo de Cristo. Estudaremos detalhadamente os seguintes princípios: Imposição de mãos para consagrar ao Senhor, Imposição de mãos para ministrar cura e Imposição de mãos para ministrar Dons.

V – O princípio da ressurreição dos mortos: O princípio da ressurreição dos mortos é base fundamental para a fé cristã, pois o próprio Paulo nos diz que se não houvesse ressurreição a nossa fé seria vã.

(1 Coríntios 15.13-14) E, se não há ressurreição de mortos, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.

VI – O princípio do juízo eterno: O juízo eterno é um ato de julgamento divino que irá dividir a história novamente, no entanto, agregamos em nosso estudo outros aspectos escatológicos que norteiam nossa esperança futura. Veremos os seguintes pontos: O arrebatamento da igreja, A vinda de Cristo, A prestação de contas, O galardão segundo as obras, O milênio de Cristo e O grande Trono Branco.

Conclusão: Nossa jornada mergulhando na doutrina de Cristo, e aplicar em nossas vidas, lançará o fundamento necessário para vivermos uma vida cristã abençoada e cheia da plenitude do conhecimento de Cristo.

Lançando o Fundamento

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2 - Arrependimento de obras mortas

Texto Base: (Mateus 9.13) Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu

não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.

A palavra evangelho significa “boas novas”, ou “boas notícias”. Evangelho é a proclamação da mensagem

de esperança para o pecador, pois é Jesus Cristo que nos chama ao arrependimento.

O próprio Deus nos faz uma chamada ao arrependimento.

I – Lágrimas de tristeza não produzem o arrependimento

É comum confundir tristeza com arrependimento, porém podemos observar que com Esaú não foi bem assim;

Em Gênesis 25, a palavra de Deus narra uma situação aparentemente cotidiana, mas com consequências

catastróficas, em que Esaú, irmão de Jacó, troca seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas.

(Gênesis 25.34) E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e

saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura.

Esaú buscou com lágrimas o arrependimento, porém não encontrou.

(Hebreus 12.16-17) E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu

direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi

rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que com lágrimas o buscou.

A consequência de rejeitar bênçãos espirituais, sem dúvida será a rejeição Divina, essa rejeição leva

o indivíduo a perder o caminho do arrependimento.

II – Definindo o verdadeiro Arrependimento

O verdadeiro arrependimento se dá quando existe uma legítima mudança de mente.

A palavra “arrependimento” é uma palavra de origem grega (μετάνοια, metanóia) e significa conversão (tanto

espiritual, bem como intelectual), mudança de direção e mudança de mente; mudança de atitudes,

temperamentos; caráter trabalhado e evoluído. Então arrependimento quer dizer mudança de atitude, ou seja,

atitude contrária, ou oposta, àquela tomada anteriormente.

(Romanos 12.2) E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação

do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de

Deus.

III – A tristeza que produz Arrependimento

(2 Coríntios 7.10) Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não

traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte.

Para alcançar um arrependimento genuíno, é preciso discernir que um dos caminhos para o

arrependimento é a tristeza segundo Deus e não segundo o mundo.

Conclusão: O verdadeiro arrependimento é uma mudança contínua que começa no momento em que o homem

aceita Jesus como único e suficiente Salvador, e o verdadeiro motivo desta “metanóia” (mudança da mente) é

aprender a pensar e viver segundo a Palavra de Deus.

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3 - Pecados Sexuais

Texto base: (Gálatas 5.19-21) Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Introdução: Não seria fácil construir um modelo teológico simplista, para tratar de um assunto tão complexo como o pecado, porém analisando a termo em seu significado, “Gr. αμαρτια hamartia”: Errar o alvo; temos um ponto de partida importante, que é a total participação do homem na tentativa de “acertar o alvo”, ou seja, cumprir a vontade de Deus!

O termo 'hamartia' significa 'obliquidade moral', isto é, desvio de padrão moral, qualquer ato praticado ou idealizado, que vá contra a moral de Deus (Seus atributos). Por isso dizemos 'errar o alvo'. Os pecados que analisaremos, podem ser classificados como obra da carne, pois envolve a área sexual e pode, em um sentido mais amplo, abranger outros tipos de pecado nesta área. Existem vários tipos de pecados que levam a pessoa a uma situação imoral. I - Adultério: Adultério é uma palavra que derivou da expressão em Latim adulterium que significa a prática da infidelidade conjugal e com o tempo se estendeu ao sentido de fraudar ou falsificar, que se acrescenta ao verbo "adulterar".

(Mateus 5.27-28) Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.

A depravação sexual está cada vez mais acentuada no coração humano, e o adultério está se tornando algo normal e aceitável pela sociedade. II - Fornicação: πορνεια (pornéia): Formicação, prostituição, relação sexual ilícita, homossexualidade, lesbianismo e relação sexual com animais.

ἔρως (eros) - Amor apaixonado; Apreciação da beleza; Desejo sensual.

(Hebreus 13.4) Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará. III - Impureza: De acordo com o dicionário da língua portuguesa, impureza significa contaminação ou sujeira. Quando analisamos a palavra no seu original observamos que a palavra usada é “akatharsia” que quer dizer literalmente impureza, imundícia, e era aplicada figuradamente a vício e impureza nas questões sexuais.

(Hebreus 12.14) Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;

IV - Lascívia: Conduta promiscua, violência libertina, luxúria desenfreada. Podemos dizer que a lascívia é o desejo incontrolável pelo sexo a ponto de abusar da moralidade pública e privada.

O sexo pervertido não satisfaz realmente, ele cria um desejo desenfreado por mais prazer. O resultado disso são casamentos destruídos, doenças, violência e morte.

A lascívia opõe-se diretamente à vergonha do pecado

(Colossenses 3.5) Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;

Reconhecer que Deus designou o casamento para ser um tipo de parábola de Seu compromisso com a igreja, nos mostra a importância de uma vida santa e moderada, quanto às questões da vida sexual.

Conclusão: Reconheça que as proibições bíblicas pretendem proteger algo muito precioso, e não negar algo prazeroso. Mostre para si mesmo que há mais prazer na presença de Deus do que em uma vida no pecado.

Mude o foco do seu desejo!

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4 - Pecados Religiosos

Texto base: (Gálatas 5.19-21) Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Introdução: A palavra religião é a tradução da palavra latina religare, que quer dizer religar ou ligar novamente. Então, a religião, etimologicamente falando, deveria servir para nos ligar de novo dentro do bom caminho. Porém, muitos religiosos estão anunciando falsas promessas e alvos que estão fora do verdadeiro caminho, transformando a religião numa espécie de barreira no meio do caminho, obrigando as pessoas a errarem o verdadeiro alvo, que é adorar a Jesus como Senhor e único e suficiente Salvador.

Mesmo Deus amando o homem ao ponto de entregar seu Unigênito, Ele desaprova

totalmente o pecado, principalmente os de cunho religioso.

I - Idolatria: Podemos definir idolatria em um sentido mais abrangente, como qualquer dedicação ou amor excessivo prestado a alguém ou algo que não seja Deus; em outras palavras: colocar Deus em segundo plano.

(1 Coríntios 10.14) Portanto, meus amados, fugi da idolatria.

(Salmos 115.4-8 NVI) Os ídolos deles, de prata e ouro, são feitos por mãos humanas. Têm boca, mas não podem falar, olhos, mas não podem ver; têm ouvidos, mas não podem ouvir, nariz, mas não podem sentir cheiro; têm mãos, mas nada podem apalpar, pés, mas não podem andar; nem emitem som algum com a garganta. Tornem-se como eles aqueles que os fazem e todos os que neles confiam.

A idolatria é uma obra da carne que muitas vezes pode ser encontrada em nosso meio, e por isso devemos vigiar para não sermos contaminados por ela, seja em qual for o seu aspecto. Qualquer vestígio de idolatria detectado em nossa vida deve ser eliminado pelo poder do Espírito santo.

II - Feitiçaria: A prática da feitiçaria opõe-se diretamente as leis de Deus sendo uma mistura de mentira, maldade e envolvimento com demônios.

A busca da luz nas trevas: (Mateus 6.23) Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!

Iguala-se a rebelião: (1 Samuel 15.23a) Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria.

(Deuteronômio 18.10-12) Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador [que faz previsão], nem agoureiro [que profetiza desgraças], nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.

III - Heresias: Divergência em ponto de fé ou de doutrina religiosa; Blasfêmia; Opinião ou doutrina diferente às ideias recebidas; Disparate; absurdo; contrassenso.

(Mateus 7.15) Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores.

(1 Coríntios 11.19) E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.

Um método eficiente para identificar uma seita ou heresia é conhecer os quatro caminhos seguidos por elas:

1. ADIÇÃO: O grupo adiciona algo à Bíblia. Sua fonte de autoridade não leva em consideração somente a Bíblia; 2. SUBTRAÇÃO: O grupo tira algo da Pessoa de Jesus; 3. MULTIPLICAÇÃO: Pregam a auto-salvação, crer em Jesus é importante, mas não é tudo, salvação pelas obras; 4. DIVISÃO: Dividem a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à organização ou a igreja equivale a desobedecer a Deus. Não existe Salvação fora do seu sistema.

Conclusão: Os homens que buscam seguir a própria vontade estão fadados às trevas, pois se desviaram da verdadeira luz, que é Jesus Cristo nosso Senhor.

(Apocalipse 22.15) Mas, ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

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5 - Pecados Relacionais

Texto Base: (Gálatas 5.19-21) Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia, Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Introdução: O relacionamento entre pessoas é a forma como eles se tratam e se comunicam. Quando os indivíduos se comunicam bem, e o gostam de fazer, se diz que há um bom relacionamento, porém quando os indivíduos se tratam mal, se diz que há um mau relacionamento.

I - Inimizades: significa: Aversão, antipatia, desafeição, sentimento de não gostar de alguém, não amar!

(Romanos 8.7a) Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.

II - Porfias: Disputa pela palavra; discussão; Disputa por algo; competição; Insistência sem razão; teimosia;

A porfia enfraquece a unidade da igreja e por se tratar de algo exterior, o testemunho cristão é prejudicado podendo gerar escândalos.

III - Emulações: Sentimento que leva a igualar ou a superar alguém; Competição, rivalidade.

(Romanos 12.16) Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos;

IV - Iras: No grego a palavra ζεω zeo, significa ferver, ser quente; usado para muita raiva. A ira dá a ideia de mau temperamento, oposto a temperança. As explosões de ira criam sentimentos de hostilidades contra os nossos semelhantes e destroem o “espírito de amor cristão”;

Os efeitos da ira humana: (Tiago 1.20) Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus.

a) Destrói a vida da pessoa - Jó 5.2 b) Entristece a Deus - Efésios 4.30-31

e) Faz com que outros também se irem, ou seja, a ira contamina - Provérbios 22.24-25

O sentimento de ira não é pecado em si mesmo, no entanto, o pecado consiste em

cultivar e externalizar esse sentimento com vistas para o mal.

V - Pelejas: As discórdias geram na igreja as facções, levantes contra autoridades.

(Efésios 6.12) Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

VI - Dissensões: Falta de entendimento ou divergência de opiniões entre duas ou mais pessoas; Condição de disputa, litígio [Ação entregue em tribunal], desavença; Dissensões estragam suas relações;

(Romanos 16.17) E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.

No grego a palavra usada é “dichostasiai”, ou seja, “sedições” “levantes”, rebeliões contra a autoridade pastoral ou de qualquer liderança. Resumindo: dissensões e rebeliões são a mesma coisa.

VII - Invejas: A inveja é oposta à benignidade; uma pessoa ao sentir inveja de outra fica triste com o progresso dela e sente pesar pela sua felicidade chegando até mesmo a desejar o seu mal.

(Provérbios 14.30) O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos.

Conclusão: Cultivar bons relacionamentos é um dever de todo cristão que deseja viver em conformidade com a Palavra de Deus!

(Colossenses 3.12-13) Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.

c) Não produz arrependimento - Tiago 1.19-20 d) Leva às brigas - Provérbios 15.18; 29.22.

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6 - Pecados contra o templo

Texto base: (1 Coríntios 3.16-17) Não sabei vós que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em

vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós é santo.

Introdução: Fomos criados a imagem e semelhança de Deus

(Gênesis 1.26) E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre

os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se

move sobre a terra.

Somos feitura sua, criados para o louvor da sua glória. Deus colocou em nós o fôlego de vida e fomos

criados para sermos sua habitação.

Ele fez isso para morar dentro de nós, portanto, nosso corpo deve refletir a santidade d'Ele.

Para isso acontecer temos que cuidar de nosso corpo com muito zelo e temor diante de Deus.

(Gálatas 5.19-21) Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza,

lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas,

homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes

vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

I - Homicídios: Ato (voluntário ou involuntário) caracterizado pela destruição da vida de outra pessoa; ação de

assassinar outro ser humano; assassínio ou assassinato.

O Senhor é o único detentor do direito de tirar a vida

(1 Samuel 2.6) O Senhor é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.

Jesus considera o ódio como homicídio

(1 João 3.15) Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida

eterna permanecendo nele.

O homicídio está presente na natureza do diabo

(João 10.10a) [disse Jesus] O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir;

II - Bebedices: O Cristão não deve se deixar levar pelas bebedices, e sim, ser cheio do Espírito Santo, deve ser

sóbrio e vigiar, pois o álcool pode causar sérios danos e pode estar acompanhado da prostituição, impurezas e

iras.

(Provérbios 20.1) O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar

não é sábio.

(Efésios 5.18) E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;

III - Glutonarias: É o ato de comer em demasia, em excesso, ultrapassando o limite da saciedade.

(Romanos 14.17) Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no

Espírito Santo.

(1 Coríntios 10.31) Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de

Deus.

Conclusão: Os vícios em geral devem ficar para trás, pois agora é Deus quem habita em nós. Igualmente

devemos manter o equilíbrio em nossas mesas e estabelecer uma alimentação saudável, que não prejudique

nossa saúde, a fim de glorificarmos a Deus em nosso corpo.

(1 Coríntios 6.20) Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

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7 – Desenvolvendo o Fruto do Espírito

Texto base: (Gálatas 5.22) Mas o fruto do espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.

Definição: O fruto do espírito é o caráter do cristão revelado em suas múltiplas facetas. Não se trata de "frutos do Espírito", no plural, mas do "fruto do Espírito", no singular. Esse singular pode tanto dar a ideia de totalidade, como usamos em expressões como "o fruto do meu trabalho", como uma mexerica que além da casca e sementes, possui seus gomos que formam a substância do fruto.

O Senhor Jesus é o nosso maior exemplo

1. Amor: Jesus é amor, só Ele é capaz de nos mostrar o verdadeiro amor Ágape. (Gr. ágape: amor divino em ação)

(João 15.13) Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.

2. Gozo: Jesus é a fonte de alegria. (alegria, satisfação)

(Isaías 29.19) E os mansos terão gozo sobre gozo no Senhor; e os necessitados entre os homens se alegrarão no Santo de Israel.

3. Paz: (bem estar) Shalom: Estar Completo, bem estar, paz, segurança, saúde (no corpo), prosperidade, sossego, tranquilidade, contentamento e amizade.

(João 14.27) Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

4. Longanimidade: (suportar as adversidades) Caráter da pessoa que suporta as adversidades e que prossegue em seu empenho, apesar dos obstáculos.

(João 12.27) Agora a minha alma está perturbada; e que direi eu? Pai, salva-me desta hora; mas para isto vim a esta hora.

5. Benignidade: (bom caráter) Qualidade do que é benigno.

(Isaías 63.7) As benignidades do Senhor mencionarei, e os muitos louvores do Senhor, conforme tudo quanto o Senhor nos concedeu; e grande bondade para com a casa de Israel, que usou com eles segundo as suas misericórdias, e segundo a multidão das suas benignidades.

6. Bondade: (desejo de ajudar) Disposição natural que nos leva a fazer bem.

(Lucas 10.33-34) Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;

7. Fé: (fidelidade) πιστις pistis - Convicção da verdade de algo; fidelidade, lealdade; Caráter de alguém em quem se pode confiar.

(Filipenses 2.8) E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.

8. Mansidão: (domínio próprio) Ele demonstrou um domínio próprio que excede as dores e aflições.

(Isaías 53.7) Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.

9. Temperança: (brandura) Dicionário Priberam: Sobriedade, temperante, temperamento, hábito de moderar.

(João 8.7) E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.

Conclusão: Procure enxergar o fruto do Espírito como os atributos de Jesus Cristo em nós, que são produzidos pelo Espírito de Deus em uma caminhada cristã abençoada.

(João 15.4) Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim.

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8 - Fé em Deus

Texto base: (João 4.33-24) Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Introdução: Para ter fé em Deus é necessário conhece-Lo, e o conhecimento de Deus é o principal fundamento de nossa fé. É somente conhecendo o objeto da nossa adoração, que saberemos como nos relacionar corretamente com Ele, como obedecê-Lo e como adora-Lo. I – Princípios da Fé em Deus: (Gênesis 1.1) No princípio criou Deus os céus e a terra.

Deus Existe: A Bíblia não procura provar a existência de Deus. O fato dessa existência é dado como inquestionável por toda a Escritura.

Ele se revelou em Sua Palavra Divina: Embora a verdade da existência de Deus seja aceita pela fé, esta fé se baseia numa informação confiável, ou seja, a inerrante Palavra de Deus.

Bereshit Bara Elohiym: Em Gênesis 1.1, Deus, traz o Universo à Existência a partir do NADA!

II – Atributos de Deus

Atributos Incomunicáveis: São os atributos intransferíveis de Deus

o Aseidade: consiste em derivar sua existência de si mesmo, ou seja, existir por si próprio; o Imutabilidade: é a qualidade de não ser capaz de se alterar; o Infinitude: Eternidade (infinitude aplicada ao tempo); Imensidão (infinitude aplicada ao espaço); o Simplicidade: Deus não é constituído de partes, o ser de Deus é idêntico aos seus atributos; o Onipotência: é a qualidade de ter a capacidade de fazer qualquer coisa existir; o Onipresença: é a capacidade de estar em todos os lugares ao mesmo tempo; o Onisciência: é deter todo o saber, saber tudo o que se pode conhecer, incluindo pensamentos,

sentimentos, vida, passado, presente, futuro e todo o universo.

Atributos Comunicáveis: São aqueles que Deus compartilha com as suas criaturas

o Conhecimento; Bondade; Amor; Santidade; Justiça; Verdade; Soberania; Vontade.

(1 João 3.2) Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos.

III – A Fé inocente

(Lucas 10.21) Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve.

(Mateus 21.16) E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?

(Mateus 18.2-4) E Jesus, chamando um menino, o pôs no meio deles, E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus.

Conclusão: Se Deus não é conhecido, não pode ser obedecido; porque a obediência é sempre baseada sobre o conhecimento. Quando a alma é abençoada com o conhecimento de Deus, descobre que este conhecimento é vida, e vida é poder; e quando se tem pode-se agir.

E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste. (João 17.3)

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9 - Dom de Palavra da Sabedoria

Texto Base: (1 Coríntios 12.8) Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;

Introdução: A palavra de Sabedoria é a revelação sobrenatural pelo Espírito de Deus concernente ao propósito da mente e vontade de Deus. Sempre se refere ao futuro!

Conforme a vontade de Deus, Ele nos mostra coisas para nos preparar e nos deixar prontos para o futuro.

É uma manifestação sobrenatural da Sabedoria de Deus

(1 Coríntios 2.4-7) E a minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam; Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória;

Você não liga e desliga essa operação conforme sua vontade. Ele entra em operação conforme a vontade do Espírito Santo.

A Sabedoria de Salomão – (1 Reis 4.29-30) E deu Deus a Salomão sabedoria, e muitíssimo entendimento, e largueza de coração, como a areia que está na praia do mar. E era a sabedoria de Salomão maior do que a sabedoria de todos os do oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios.

A Sabedoria de Salomão foi dada por Deus, para lidar sabiamente com as questões da vida, e essa sabedoria também está disponível para nós, conforme vemos em Tiago 1.5: “E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada”.

Deus realmente outorga sabedoria, mas ainda não é a manifestação sobrenatural da palavra de Sabedoria!

I – A palavra de Sabedoria revelada à Ágabo Ágabo previu uma grande seca

(Atos 11.28) E, levantando-se um deles, por nome Ágabo, dava a entender pelo Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo, e isso aconteceu no tempo de Cláudio César.

Não se trata de um Dom de Sabedoria, mas sim de uma Palavra de Sabedoria, pois Deus revela ao homem a palavra, ou parte do que Ele quer que o homem saiba.

Ele previu o que aconteceria com Paulo em Jerusalém

(Atos 21.10-11) E, demorando-nos ali por muitos dias, chegou da Judéia um profeta, por nome Ágabo; E, vindo ter conosco, tomou a cinta de Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo: Assim ligarão os judeus em Jerusalém o homem de quem é esta cinta, e o entregarão nas mãos dos gentios.

Ele não disse a Paulo que ele não deveria ir a Jerusalém. Ele simplesmente disse-lhe o que ocorreria lá, e isto se cumpriu.

II – Diversas formas da manifestação da palavra de Sabedoria A palavra de Sabedoria se manifesta através de voz audível, de uma visão ou de um sonho; Moisés recebeu a revelação da Lei numa voz audível, que dizia acerca do propósito de Deus para Israel; Ezequiel recebeu a mensagem da restauração de Israel através da visão dos ossos secos; José recebeu uma palavra de sabedoria através de um sonho sobre o futuro de sua família.

Pode vir através do dom da profecia, das línguas ou da interpretação!

III – A palavra de Sabedoria pode ser condicional

A doença de Ezequias (2 Reis 20) – Deus Acrescentou 15 anos ao rei, após ter liberado a palavra que ele morreria;

A destruição de Nínive (Jonas) – Deus não destruiu Nínive, pois o povo orou e jejuou, demonstrando arrependimento.

(Gálatas 6.7) Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá.

Conclusão: Graças a Deus podemos ouvir um recado do céu, e o ouvimos mediante as manifestações dos Dons

do Espírito Santo! Buscai os melhores Dons!

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10 - Dom de Palavra de Conhecimento

Texto base: (1 Coríntios 12.8) - Pelo Espírito, a um é dada a palavra de sabedoria; a outro, a palavra de conhecimento, pelo mesmo Espírito. Introdução: É a capacidade sobrenatural que propicia uma visão além do material. Faz com que o homem penetre na raiz de cada acontecimento, sentimento ou situação, Deus dá o diagnóstico, a causa de um problema à luz de uma repentina REVELAÇÃO.

(Efésios 1.17) Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dEle. A Palavra de Conhecimento é a revelação de Deus que traz sempre um

conhecimento do presente, ou de alguma coisa que aconteceu no passado.

I – Jesus recebeu a revelação do passado e do presente: A mulher samaritana se admirou com a revelação.

(João 4.16-18) Ele lhe disse: "Vá, chame o seu marido e volte". "Não tenho marido", respondeu ela. Disse-lhe Jesus: "Você falou corretamente, dizendo que não tem marido. O fato é que você já teve cinco; e o homem com quem agora vive não é seu marido. O que você acabou de dizer é verdade". II – Esse dom revela o Conhecimento espiritual: Pedro viu a ação de satanás enchendo o coração de Ananias.

(Atos 5.1-3) Um homem chamado Ananias, juntamente com Safira, sua mulher, também vendeu uma propriedade. Ele reteve parte do dinheiro para si, sabendo disso também sua mulher; e o restante levou e colocou aos pés dos apóstolos. Então perguntou Pedro: "Ananias, como você permitiu que Satanás enchesse o seu coração, a ponto de você mentir ao Espírito Santo e guardar para si uma parte do dinheiro que recebeu pela propriedade?” III – Nos leva em espírito a situações: Eliseu foi em espírito quando Geazi foi pedir presentes a Naamã.

(2 Reis 5.25-26) Então entrou e apresentou-se ao seu senhor Eliseu. E este perguntou: "Onde você esteve, Geazi? "Geazi respondeu: "Teu servo não foi a lugar algum". Mas Eliseu lhe disse: "Você acha que eu não estava com você em espírito quando o homem desceu da carruagem para encontrar-se com você? Este não era o momento de aceitar prata nem roupas, nem de cobiçar olivais, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas.” IV – A revelação pode vir verbalmente: Ananias não viu Saulo orando, mas o Senhor o revelou verbalmente.

(Atos 9.10-11) Em Damasco havia um discípulo chamado Ananias. O Senhor o chamou numa visão: "Ananias!" "Eis-me aqui, Senhor", respondeu ele. O Senhor lhe disse: "Vá à casa de Judas, na rua chamada Direita, e pergunte por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está orando”. V – Com a revelação vem a responsabilidade: Não deixe de calcular o peso da responsabilidade.

(Efésios 3.2-3) Certamente vocês ouviram falar da responsabilidade imposta a mim em favor de vocês pela graça de Deus, isto é, o mistério que me foi dado a conhecer por revelação, como já lhes escrevi brevemente.

(Lucas 12.48b) A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido.

Conclusão: Se você tem um chamado profético e o Espírito já tem te entregado dons, não deixe de buscar o dom de Palavra de Conhecimento, pois Ele afirmou: “a que tem será dado ainda mais!”. (Mateus 13.11-12) Ele respondeu: "A vocês foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos céus, mas a eles não. A quem tem será dado, e este terá em grande quantidade. De quem não tem, até o que tem lhe será tirado.

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11 - Dom de Discernimento de espíritos

Texto base: (1 Coríntios 12.10) a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas.

Introdução: (Provérbios 5.1) Meu filho, dê atenção à minha sabedoria, incline os ouvidos para perceber o meu discernimento.

Capacita a pessoa com um discernimento sobrenatural dentro da dimensão espiritual. Podemos discernir espiritualmente, e saber se as manifestações espirituais procedem de Deus. Proporciona a capacidade de perceber, ouvir e enxergar na dimensão do espírito.

I – Percepção Espiritual: Está relacionado a receber impressões de origem espiritual em algum de nossos sentidos.

No corpo: A percepção no corpo pode se manifestar através de: arrepio, calor, frio, eletricidade e até mal-estar. Na alma: A percepção na alma geralmente afeta os sentimentos, alegria incomum e angustia profunda. No espírito: A pessoa é capaz de perceber a presença de seres espirituais, sejam anjos ou demônios.

(Daniel 9.22) Ele me instruiu e me disse: Daniel, agora vim para dar-lhe percepção e entendimento.

II – Audição Espiritual: (Hebreus 2.1a) Por isso convém atentarmos mais diligentemente para as coisas que ouvimos.

Ouvidos do espírito: É a experiência mais comum e que muitos confundem com os próprios pensamentos. Os ouvidos do espírito são capazes de ouvir o Espírito de Deus, os anjos e também demônios.

Sons do Céu: É quando os ouvidos do espírito estão extremamente aguçados, não se ouve com o ouvido físico mas os Sons do Céu são tão reais que não sabemos se estamos ouvindo no espírito ou no corpo.

Audição aberta: É quando a voz audível de Deus é ouvida (trovão e as muitas águas), dura apenas um instante e são poucos que podem suportar.

(Isaías 33.3) Diante do trovão da tua voz, os povos fogem; quando te levantas, dispersam-se as nações. (Apocalipse 1.15) Seus pés eram como o bronze numa fornalha ardente e sua voz como o som de muitas águas.

III – Visão Espiritual: Há três tipos de visões que são manifestadas conforme a maturidade do dom.

Visão no espírito: Uma pessoa tem a visão no seu espírito, ou seja, pode ter uma visão com os olhos fechados. É o primeiro tipo de visão e a de categoria menos elevada.

(Efésios 1.18-19) Sendo iluminados os olhos do vosso coração, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos, e qual a suprema grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder.

Êxtase: O segundo tipo mais elevado de visão é quando entramos em êxtase. Quando uma pessoa tem os sentidos físicos são desaguçados. A sensibilidade de onde se está, ou a respeito das coisas do mundo físico, desaparece. Ele não fica inconsciente; ele torna-se mais consciente das coisas espirituais do que das coisas físicas.

(Atos 10.9-13) No dia seguinte, indo eles seu caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao eirado para orar, cerca de hora sexta. E tendo fome, quis comer; mas enquanto lhe preparavam a comida, sobreveio-lhe um êxtase, e via o céu aberto e um objeto descendo, como se fosse um grande lençol, sendo baixado pelas quatro pontas sobre a terra, no qual havia de todos os quadrúpedes e répteis da terra e aves do céu. E uma voz lhe disse: Levanta-te, Pedro, mata e come.

Visão aberta: É a visão da categoria mais elevada. Quando ocorre, os sentidos físicos não ficam suspensos. Seus olhos físicos estão abertos. O indivíduo permanece com toda sensibilidade física, e ainda vê e ouve na dimensão espiritual.

(2 Reis 6.17) E Eliseu orou, e disse: Ó Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e ele viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo em redor de Eliseu.

Conclusão: O dom de discernimento de espíritos é extremamente necessário para a vida da igreja profética nos nossos dias, e sem sombra de dúvidas, é um dom indispensável ao ministério pastoral.

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12 - Dom de Profecia Texto base: (1 Coríntios 14.1) Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar.

Introdução: O dom de profecia não pode ser confundido com os dons de revelação (Palavra de Conhecimento, Palavra de Sabedoria e Discernimento de Espíritos), pois esse dom opera através da inspiração do Espírito a homens que profetizam a Palavra de Deus.

(2 Pedro 1.21) Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.

O dom de Profecia é a habilidade sobrenatural de se transmitir a mensagem de

Deus através da inspiração direta do Espírito Santo

I – Sua Importância e finalidade: Entre os dons espirituais, a Bíblia aponta o dom de profetizar como um dos mais importantes para a edificação da igreja.

(1 Coríntios 14.1-5) Segui o amor; e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar. Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. Ora, quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis, pois quem profetiza é maior do que aquele que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.

Edificação: (1 Coríntios 14.3,4,12) 3Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. 4O que fala em língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. 12Assim também vós, já que estais desejosos de dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja.

Exortação: (Atos 11.22-23) 22Chegou a notícia destas coisas aos ouvidos da igreja em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia; 23o qual, quando chegou e viu a graça de Deus, se alegrou, e exortava a todos a perseverarem no Senhor com firmeza de coração;

(Atos 14.21-22) E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, confirmando as almas dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus.

Consolação: (2 Tessalonicenses 2.15) Assim, pois, irmãos, estai firmes e conservai as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.

É um sinal da presença de Deus: (1 Coríntios 14.24-25) Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar, por todos é convencido, por todos é julgado; os segredos do seu coração se tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus, declarando que Deus está verdadeiramente entre vós.

II – Não pode ser desprezada: (1 Tessalonicenses 5.19-21) Não extingais o Espírito; não desprezeis as profecias, mas ponde tudo à prova. Retende o que é bom;

Saiba em seu próprio espírito como Deus o está guiando. Se algo que alguém diz

confirma o que você tem em seu espírito, receba de coração, mas fique atento, pois

a água vem de uma fonte pura, porém pode ser contaminada com a ferrugem do

cano.

Conclusão: Qualquer crente cheio do Espírito pode ter manifestações deste dom, conforme a vontade do Espírito Santo, porém os que recebem esse dom serão responsáveis por sua utilização sempre que inspirado pelo Senhor.

(Salmos 81.10) Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito; Abre bem a tua boca, e Eu a encherei.

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13 - Dom de variedade de línguas

Texto base: (1 Coríntios 12.10) a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas.

Introdução: Trata-se de um fenômeno através do qual o Espírito Santo possibilita o crente a falar uma ou mais línguas, de forma miraculosa.

É uma evidência do batismo no Espírito Santo: (Atos 2.4) Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito os capacitava.

Tem um propósito especial: (1 Coríntios 14.2) Pois quem fala em língua não fala aos homens, mas a Deus. De fato, ninguém o entende; em espírito fala mistérios.

Através do dom de línguas, o Espírito Santo produz a oração em nosso espírito.

I – O uso a nível pessoal: Trata-se primariamente de um dom devocional.

Línguas para edificação: É um dom que toda a igreja deve buscar, pois é essencial para o crescimento espiritual do crente.

(1 Coríntios 14.4) Quem fala em língua a si mesmo se edifica, mas quem profetiza edifica a igreja.

(1 Coríntios 14.14-15) Pois, se oro em língua, meu espírito ora, mas a minha mente fica infrutífera. Então, que farei? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

II – O uso no ministério público: Todas as línguas em essência são as mesmas, mas o seu uso, propósito e finalidade são diferentes no meio da Igreja, pois precisam trazer edificação.

(1 Coríntios 14.18-19) Dou graças a Deus por falar em línguas mais do que todos vocês. Todavia, na igreja prefiro falar cinco palavras compreensíveis para instruir os outros a falar dez mil palavras em língua.

Línguas estrangeiras: (1 Coríntios 14.10) Sem dúvida, há diversos idiomas no mundo; todavia, nenhum deles é sem sentido.

As línguas faladas no dia de Pentecostes foram línguas estrangeiras e entendidas sobrenaturalmente!

(Atos 2.5-6) Havia em Jerusalém judeus, tementes a Deus, vindos de todas as nações do mundo. Ouvindo-se este som, ajuntou-se uma multidão que ficou perplexa, pois cada um os ouvia falar em sua própria língua.

Línguas para interpretação: Quem fala profeticamente para a interpretação trás edificação de forma extraordinária para a igreja, pois manifesta a beleza e a unidade do corpo de Cristo.

(1 Coríntios 14.13) Por isso, quem fala em língua, ore para que a possa interpretar.

(1 Coríntios 14.26) Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja.

Línguas para o incrédulo: Deus é capaz de erigir um sinal especial ao falar em linguagem não inteligível.

(1 Coríntios 14.21-22) Na lei está escrito: Falarei a este povo por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor. Portanto, as línguas são um sinal para os descrentes, e não para os que crêem; a profecia, porém, é para os que crêem, e não para os descrentes.

O Espírito Santo faz na igreja por meio do dom do falar em línguas um sinal para o incrédulo, e isso não é um sinal que conduz à fé, mas um sinal que causa rejeição e endurecimento.

Conclusão: Essa riqueza tão viva de manifestações na igreja através dos dons de línguas é um grande presente de Deus, contudo reside nela o perigo de levar as reuniões a uma desordem, e isso deve a ser sempre evitado.

(1 Coríntios 14.39-40) Portanto, meus irmãos, busquem com dedicação o profetizar e não proíbam o falar em línguas. Mas tudo deve ser feito com decência e ordem.

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14 – Dom de Interpretação de Línguas

Texto base: (1 Coríntios 12.10) a outro, poder para operar milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de

espíritos; a outro, variedade de línguas; e ainda a outro, interpretação de línguas.

Conceitos: Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom, de transmitir o

significado de uma mensagem dada em línguas.

A interpretação de uma mensagem em línguas é um meio de edificação da igreja;

A interpretação pode vir através da própria pessoa que trouxe a mensagem em línguas ou não;

Não se trata de tradução, mas de interpretação. Ninguém é capaz de traduzir o falar em línguas;

A interpretação de língua não é o dom de profecia.

I - A necessidade do dom de interpretação na Igreja: O dom em operação no ministério público.

(1 Coríntios 14.5) E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o

que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja

receba edificação.

(1 Coríntios 14-27-28) 27E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando

muito três, e por sua vez, e haja intérprete. 28Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e

fale consigo mesmo, e com Deus.

(1 Coríntios 14.13) Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar.

II – A interpretação de línguas na vida de oração: (1 Coríntios 14.14-15) 14Porque, se eu orar em língua

desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. 15Que farei, pois? Orarei com o

espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o

entendimento.

Nem todos que possuem o dom de interpretação serão usados no ministério público;

Há um aspecto íntimo nesse dom que é muito importante para frutificação de nossa alma;

III – Manifestações espirituais devem ser julgadas: (1 Tessalonicenses 5.21) Examinai tudo. Retende o bem.

Devemos julgar as interpretações quer façamos em público ou individualmente;

Aceitar o julgamento apenas daqueles que são sensíveis para com a atuação do Espírito Santo;

Uma das maneiras de julgarmos é identificar de a interpretação se é para edificação, exortação ou

abençoador.

Conclusão: Todos os nove dons do Espírito operam pela fé, e devemos ter em nossos corações as palavras do

nosso Senhor Jesus

(Marcos 9.2) E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.

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Discipulado Nível 3

1 – O preço do chamado

Geral: (Ezequiel 1-4) | Texto Base: (Ezequiel 2.1) E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo.

Introdução: Três considerações para uma interpretação saudável.

1 – A aplicação de Israel no contexto babilônico Nesse cenário não devemos relacionar Israel com a Igreja (Romanos 11.17-21 “Os ramos cortados e

enxertados”) Deus estava se dirigindo a um povo rebelde e de coração duro (Ezequiel 2.3-5)

2 – Uma perspectiva do Deus de juízo Devemos considerar a bondade de Deus, mas também sua severidade (Romanos 11.22) O Deus que salva é o mesmo Deus que condena (Mateus 25.31-46 “A separação das ovelhas e dos bodes”)

3 – A singularidade da experiência do profeta Ezequiel (1 Coríntios 12.14-20 “Muitos membros formam um corpo”) Deus tem um chamado específico para cada um de nós Não devemos esperar que teremos as mesmas experiências.

Proposição: Um legítimo chamado de Deus requer obediência incondicional Se o Senhor te chamasse para uma tarefa muito difícil, você estaria disposto a obedecer? Um grande chamado de Deus, sempre terá início com uma grande experiência com Deus.

I. A primeira grande experiência de Ezequiel – Capítulo 1

Esteve sobre ele a mão do Senhor (Ezequiel 1.3) - Essa expressão descreve uma condição de intimidade e profundidade com Deus.

A visão dos elementos proféticos: vento, nuvem, fogo e a Glória (Ezequiel 1.4) - A manifestação de poder manifesta um chamado de poder.

As criaturas viventes e as rodas cheias de olhos (Ezequiel 1.5-14) - Querubins e rodas que eram movidos pelo Espírito Santo, apresentam a onisciência de Deus.

O Senhor mostrou a Ezequiel uma visão espantosa, indicando um ministério profético e sobrenatural.

II. Deus chama Ezequiel e o capacita – Capítulo 2 e 3

O Espírito Santo entra no profeta e o põe em pé (Ezequiel 2.2) O Senhor encoraja o profeta a não temer, mesmo entre espinhos e escorpiões (Ezequiel 2.6) Ezequiel come um rolo, escrito por dentro e por fora, e em sua boca era doce como o mel (Ezequiel 3.1-3)

A capacitação sobrenatural veio sobre o profeta, a fim de prepará-lo para uma obediência incondicional.

III. A obediência incondicional de Ezequiel – Capítulo 4

Primeiro Sinal: A Sertã de Ferro ‘grade usada para assar pão’ (Ezequiel 4.3) - Um muro de ferro que faria separação entre Jerusalém e Deus, representa o pecado (Isaías 59.2)

Segundo Sinal: Deitar 390 dias do lado esquerdo e 40 dias do lado direito (Ezequiel 4.4-6) - Um dia para cada ano, mostra a misericórdia de um Deus bondoso.

Terceiro Sinal: Pão sobre fezes (Ezequiel 4.12) - O pão imundo, representava a contaminação de Israel com as religiões pagãs da Babilônia.

(Ezequiel 4.14) Além de Ezequiel obedecer incondicionalmente os dois primeiros sinais, mesmo sendo totalmente absurdos, ele clama a Deus por misericórdia, com um zelo sobrenatural para não se contaminar.

Conclusão: 1) Ezequiel teve grandes experiências espantosas que selaram seu chamado profético; 2) Deus o capacitou e preparou para que ele estivesse pronto para ser fiel de forma incondicional; 3) Ainda que a ordem de Deus parecesse absurda para Ezequiel, ele obedeceu sem questionar; 4) Ele clamou com todas suas forças por misericórdia, a fim de não se contaminar com as impurezas dessa terra.

Talvez seu chamado não seja como o de Ezequiel, mas saiba que há um preço de obediência a ser pago! Você está disposto?

Os Dons do Ministério

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2 – Vaso santificado para honra

Texto Base: (2 Timóteo 2.20-21) 20Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. 21De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra.

I - A ação ativa de Deus como Oleiro: (Jeremias 18.6) Não poderei Eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o Senhor. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.

A profissão de oleiro é uma das mais antigas e até hoje pouca coisa mudou. A principal matéria prima continua sendo o barro!

II – Passos para a formação do vaso

Escolher ou separar o Barro: Existe mais de 200 (duzentos) tipos de barro na natureza; Amassar o Barro: No processo de amassar é que aparecem as sujeiras; A moldagem do Barro: O oleiro vai modelando de dentro para fora e dando forma ao vaso; A Fornalha de Fogo: Com o calor da fornalha ocorre um processo de purificação, sendo que o fogo

deixa o vaso resistente.

Transição: Na formação do vaso, parece ser um processo passivo, que depende totalmente do Oleiro, porém o apóstolo Paulo nos ensina que a finalidade de cada vaso, irá depender da atitude de cada um!

Proposição: Para ser um vaso para honra, é necessário estar santificado para o uso do Senhor!

I - Significado da palavra Santidade

Hebraico qodesh: Santidade, sacralidade, posto à parte, separado; Grego: hagiotes: Santidade num sentido moral.

II - A Santidade é o alicerce de toda autoridade e justiça

(Salmos 47.8 ACF) Deus reina sobre os gentios; Deus se assenta sobre o trono da sua santidade. (Efésios 4.24 ACF) E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e

santidade.

III – A Santidade e seu poder de consagração

(Zacarias 14.20 ACF) Naquele dia será gravado sobre as campainhas dos cavalos: SANTIDADE AO SENHOR; e as panelas na casa do SENHOR serão como as bacias diante do altar.

IV - A Santidade como ornamento da igreja de Cristo

(Salmos 93.5 NVI) Os teus mandamentos permanecem firmes e fiéis; a santidade, Senhor, é o ornamento perpétuo da tua casa.

(Salmos 110.3 ACF) O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder; nos ornamentos de santidade, desde a madre da alva, tu tens o orvalho da tua mocidade.

Hebraico hadar: Ornamento, esplendor, honra e majestade.

Conclusão: A Santificação é uma atitude constante e progressiva. Iniciando na conversão deve prosseguir durante todo o tempo de nossa vida na terra.

(1 Tessalonicenses 3.13 ACF) Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos.

(Hebreus 12.14) Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;

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3 – A essência da comunhão

Texto Base: (1 João 1.1-7) 1O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida 2(Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); 3O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo. 4Estas coisas vos escrevemos, para que o vosso gozo se cumpra. 5E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. 6Se dissermos que temos comunhão com Ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. 7Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

κοινωνια – koinonia: Comunhão (James Strong - Léxico Hebraico, Aramaico e Grego)

Vida Material: Generosidade, oferta dada por todos, coleta, contribuição, que demonstra compromisso e prova de comunhão;

Vida Eclesiástica: Fraternidade, associação, comunidade, participação conjunta, relação; Vida Espiritual: A parte que alguém tem em algo, participação; Relação de intimidade.

I - Quando alcançamos a essência da Comunhão na VIDA MATERIAL (1 Timóteo 5.8) - Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família,

negou a fé e é pior que um descrente. (1 João 3.17) - Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se

compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? (Atos 2.44-45) - Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas

propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.

II - Quando alcançamos a essência da Comunhão na VIDA ECLESIÁSTICA

εκκλησια ekklesia: Reunião de cidadãos chamados para fora; Assembléia de cristãos reunidos para adorar; (1 Coríntios 12.11-14) - 11Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo

particularmente a cada um como quer. 12Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. 13Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito. 14Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.

χαρισμα charisma: Favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio; Dom da graça divina. Dons de REVELAÇÃO: Palavra da Sabedoria - Palavra da Ciência - Dom de discernir espíritos; Dons de PODER: Dom da Fé - Dons de Curar - Operação de Milagres; Dons de INSPIRAÇÃO: Profecia - Variedade de Línguas - Interpretação de Línguas.

(Efésios 4.11-13) - 11E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, 12com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, 13até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.

III - Quando alcançamos a essência da Comunhão na VIDA ESPIRITUAL (1 Coríntios 1.9) - Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo

nosso Senhor. (João 6.53) - Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do

Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. (1 Coríntios 10.16) - Porventura o cálice de bênção, que abençoamos, não é a comunhão do sangue de

Cristo? O pão que partimos não é porventura a comunhão do corpo de Cristo? (1 Coríntios 11.23-25) - 23Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na

noite em que foi traído, tomou o pão; 24E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. 25Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim.

Conclusão: (1 João 1.7) Mas, se andarmos na luz, como Ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o

sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

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4 – Visão eclesiológica

Texto base: (Efésios 3.10) Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus.

Definição: A palavra Igreja vem do grego Ekklesia, que trata da doutrina da Igreja em sua origem, sua disciplina,

seu papel social, suas doutrinas, a relação com outras denominações e sua forma de governo.

I – Novo conceito de hierarquia: Os que assumem ministérios e ofícios na igreja não são superiores aos demais,

apenas assumem maior responsabilidade. Todo crente nascido de novo, possui uma posição sacerdotal!

(1 Pedro 2.9) Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que

anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

II – Autoridade intrínseca: O próprio Deus reveste com a autoridade necessária para cada função, aqueles que

são chamados ao ministério.

(Romanos 8.30) E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também

justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.

III – O corpo ministerial: (Romanos 12.4-5) 4Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem

todos os membros têm a mesma operação, 5assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas

individualmente somos membros uns dos outros.

Visão para estabelecer: A igreja nasce no Coração de Deus, que compartilha a visão para estabelecer.

o Evangelista: Nenhuma igreja local inicia um trabalho em uma região sem enviar os evangelistas.

o Missionário: Permanece por um tempo determinado, até que a igreja seja estabelecida.

o Apóstolo: São os comissionados por Jesus com a missão de abrir e estabelecer igrejas locais.

Cuidados com o rebanho: Trata-se dos pastores auxiliares do Grande e bom Pastor Jesus Cristo!

o Presbítero: Significa "ancião", no Novo Testamento era um líder nas congregações cristãs locais. O ofício do presbítero é reconhecido como um pastor auxiliar ou pastor em treinamento.

o Pastor: Um pastor é alguém que se dedica a domesticar, alimentar e guardar ovelhas. O pastor ministerial, dirigi uma Igreja local e cuida de suas necessidades espirituais. A consagração deve ser realizada no momento em que ele assume um rebanho.

o Bispo: "episkopos" significa superintendente ou supervisor de igrejas cristãs. Não é uma regra que o bispo seja um pastor, mas geralmente ele já é um pastor local, que assume a supervisão de mais de uma igreja.

Construção de bases: O mestre (didasko) desempenha o ofício de edificação das bases através do

ensino.

Colaboração essencial: Um cooperador é aquele que exerce o papel de líder nos departamentos da

igreja.

Prontidão para servir: A diaconia é composta por aqueles que sempre estão dispostos a servir.

Manto profético: A igreja profética dos últimos dias deve penetrar nas dimensões do Espírito.

o Profeta: O ministério do Profeta assume uma característica de vida para a Igreja (Pv 29.18).

o Libertador: É uma importante extensão do ministério de Cristo, conforme Isaías 61.

o Intercessor: O ministério de Intercessão é a “casa das máquinas” da Igreja, onde tudo é gerado.

Conclusão: Temos esse modelo Eclesiástico de atribuição de ministérios e ofícios que se mais se aproxima dos conceitos contidos na Palavra de Deus.

(Atos 14.27) E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles, e como abrira aos gentios a porta da fé.

(Atos 2.41-42) 42E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. 43E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. 44E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.

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Na história das igrejas cristãs, sempre houve uma saudável discução para saber qual era o modelo de governo eclesiástico mais bíblico. O fato é que todos os modelos de governos eclesiásticos se baseiam no Novo Testamento. O episcopal concede o poder para o seu pastor ou bispo, o presbiteriano concede poder aos presbíteros da igreja e o congregacional concede poder aos seus membros ou a um conselho de irmãos reunidos.

Uma saudável Estrutura Eclesiática, fundamenta-se nos ensinamentos contidos na Bíblia Sagrada, buscando cumprir a missão que nos foi outorgada no Novo Testamento, consubstanciada no discipulado e apoiada nos pilares da proclamação do Evangelho e da edificação do corpo de Cristo.

A implementação de uma Estrutura Eclesiástica, viabilizará as demais bases do ministério, como o crescimento do amor entre os irmãos e a obra, funções claras e o mais importante, a comunhão com o Senhor. Esta Estrutura mostra explicitamente a organização de um povo e sua razão de praticar a obra do Senhor, e faze-la de maneira pratica e organizada.

E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como Cabeça da igreja, Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos.

(Efésios 1.22-23)

Quando a igreja for o Corpo, então Cristo será o Cabeça!

Graça e Paz, Santidade e Poder.

A Estrutura aqui apresentada, trata-se de um sistema de sacerdócio não hierárquico, cremos que todo cristão é um sacerdote real, e o pastor não exerce um domínio impositivo sobre a congregação, entendemos que quem governa a igreja é o Senhor Jesus Cristo, por intermédio do Espírito Santo, sendo o pastor apenas um servo que lidera a igreja sob guia do mesmo Espírito Santo.

No entanto, cremos nos vocacionados que são chamados pelo Senhor, para exercer funções especiais de extrema importância e de muita responsabilidade para com o ministério da edificação do corpo de Cristo. Os cargos atribuidos não se agrupam hierarquicamente, como em uma organização secular, mas cremos em uma chamada de múltiplas unções que são execercidas na igreja, conforme a fidelidade e disposição para servir a Deus.

O corpo ministerial é composto por três categorias eclesiásticas, que se formam espontâneamente, a medida que o Espírito Santo confirma o chamado de cada indivíduo em particular. Não é uma eleição humana, mas uma percepção espiritual sob muitas horas de jejum e oração.

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5 – O ministério apostólico

Texto base: (Efésios 4.11-12) 11E Ele concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres. 12Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo.

Introdução:

I – O propósito do chamado Ministerial: A palavra gr. katartismos é traduzida por "aperfeiçoamento" e denota um ajuste ou preparação plena, implicando um processo que é conduzido até à consumação;

II – O chamado vem do Espírito Santo: Perceber uma necessidade não é um chamado para o ministério!

(Atos 13.1-2) 1Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão por sobrenome Niger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. 2E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que OS TENHO CHAMADO.

III - Uma unção evidencia o chamado Ministerial: (Levítico 8.12) Depois derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o, para santificá-lo.

I - Significado da palavra Apóstolo: Apostolos gr.αποστολος – Comissionado, alguém enviado com ordens.

O ofício apostólico encabeça a lista de Efésios 4, e parece ter maior importância ministerial, porém conceitualmente, o apóstolo é um ministro enviado a abrir espaços para novas conquistas para Cristo e para a igreja.

II – Quatro classes de Apóstolos: Cada uma dessas classes possui uma unção diferente.

Jesus o Apóstolo Supremo: O próprio Jesus é um Apóstolo, e ocupa uma classe por Si Mesmo, Ele foi o "Enviado" pelo Pai para proporcionar a expiação dos pecados do mundo. Nenhum outro apóstolo terá esse chamado. (Hebreus 3.1) - Por isso, irmãos santos, participantes da vocação celestial, considerai a Jesus Cristo, apóstolo e sumo sacerdote da nossa confissão;

Apóstolo do Cordeiro: Estes eram os doze apóstolos que foram testemunhas oculares da vida, ministério, morte, sepultamento e ressurreição de Jesus (Atos 1.21,22). Ninguém, nem mesmo Paulo, seria um apóstolo no sentido em que os doze eram. Há somente doze apóstolos do Cordeiro (Ap 21.14);

Apóstolos do Novo Testamento: O Novo Testamento chama muitos outros de apóstolos: Barnabé e Paulo (At 14.14); Tiago, o irmão do Senhor (Gl 1.19); Andrônico e Junias (Rm 16.7); Silvano e Timóteo (1 Ts 1.1;2.6); Apolo (1 Co 4.4-9); Dois irmãos não nomeados (2 Co 8.23); Epafrodito (Fp 2.25).

Sua função é lançar o fundamento da igreja: (1 Coríntios 3.10) Segundo a graça de Deus que me foi dada, LANCEI O FUNDAMENTO como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém, cada um veja como edifica.

Apóstolos Contemporâneos: O trabalho do apóstolo de hoje é encontrar e estabelecer igrejas locais individuais por todo o mundo;

III – As marcas que devemos observar em um apóstolo hoje

a) Acima de tudo, um pregador ou mestre da Palavra; b) Dons espirituais observáveis e proeminentes; c) Profunda experiência pessoal com o Senhor; d) Poder e capacidade para estabelecer igrejas; e) Capaz de prover liderança espiritual adequada.

(1 Coríntios 9.2) Se não sou apóstolo para outrem, certamente o sou para vós outros, porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor.

Conclusão: Não se preocupe com nomes e títulos, se você não sabe para qual ofício Deus te chamou, não se preocupe, deixe que o próprio Deus te coloque no ofício que Ele tem para você!

Os ofícios mais preeminentes não recebem maior galardão; somente há maior

responsabilidade. Deus recompensará a fidelidade!

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Discipulado Nível 4

1 - A igreja e a batalha espiritual

Texto base: (Efésios 3.9-11) 9E demonstrar a todos qual seja a comunhão do mistério, que desde os séculos esteve oculto em Deus, que tudo criou por meio de Jesus Cristo; 10Para que agora, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus, 11Segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus nosso Senhor.

Introdução: É somente pela igreja de Jesus Cristo que anjos e demônios tomam conhecimento da multiforme Sabedoria de Deus, que outorga toda sua autoridade nos céus, na terra e debaixo da terra, para seus discípulos que são o verdadeiro Corpo de Cristo.

I – O diabo possui armas que temos que resistir: (Tiago 4.7b) Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.

Decepção: Por meio de diversas situações, o inimigo tem semeado discórdias e divisões no meio do povo de Deus, e tem deixado muitos irmãos decepcionados com a igreja e até mesmo com Deus;

Desânimo: Enquanto a Palavra nos ensina a perseverança, satanás tem semeado desânimo, principalmente quando há promessas inalcançáveis que alguns pregadores têm prometido o que Deus não prometeu;

Desespero: Está diretamente ligado com a incredulidade e com a falta de confiança em Deus; Distração: O mundo é um banquete de distrações que em todo momento é oferecido, e infelizmente

muitos tem preferido a mesa do mundo, ao invés do Pão vivo que desceu do Céu; Engano: Sofisma é o uso de argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da

verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa;

Rebeldia: O coração insatisfeito produz murmuração e a murmuração abre a porta da rebeldia.

II - Deus nos deu as armas para vencer o adversário: A batalha é inevitável, entretanto temos que nos preparar. (Efésios 6.13-17) 13Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e,

havendo feito tudo, ficar firmes. 14Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; 15E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; 16Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. 17Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

(2 Coríntios 10.4-5) Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo;

(Lucas 10.18-19) 18E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. 19Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.

III – A vitória pertence ao Senhor: A certeza da vitória se dá pelo fato, de que Jesus já venceu o diabo.

(1 João 3.8b) Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. (Colossenses 2.15) E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou

em si mesmo. (2 Tessalonicenses 2.8) E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua

boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;

Satanás irá sofrer a terrível ira do Deus Todo-Poderoso no lago de fogo para todo sempre: (Apocalipse 20.10) E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a

besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.

Conclusão: Devemos despertar para a iminente realidade da batalha espiritual que a igreja se encontra, porém não há o que temer, pois no General é Cristo e Ele esmagará satanás debaixo de nossos pés!

(Romanos 16.20) E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém.

Conhecendo a Batalha Espiritual

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2 – Conhecimento Espiritual

Texto base: (Colossenses 1.9 NVI) Por essa razão, desde o dia em que o ouvimos, não deixamos de orar por

vocês e de pedir que sejam cheios do pleno conhecimento da vontade de Deus, com toda a sabedoria e

entendimento espiritual.

Introdução: O conhecimento espiritual é uma análise de experiências sobrenaturais que não podem ser

percebidas pelos sentidos físicos, mas que o Senhor nos revela através das Escrituras e do poder de Deus.

(Mateus 22.29) Respondeu-lhes Jesus: Errais, não sabendo as Escrituras, nem o poder de Deus.

(Mateus 11.25) Naquela ocasião Jesus disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque

escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos.

Proposição: O conhecimento espiritual é a parte fundamental no processo de crescimento da vida cristã.

I - Pleno Conhecimento: (1 Timóteo 2.3-4) Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, o qual

deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da Verdade.

A palavra “pleno conhecimento” vem do grego “Epignosis – επιγνωσις”.

Significado de Epi: Preposição de intensificação “sobre, em cima de, em, perto de, perante”;

Significado de Gnosis: Conhecimento mais profundo, mais perfeito e mais amplo;

Significado de Epignosis: Um conhecimento preciso e correto, através de um relacionamento íntimo

com a Fonte desse conhecimento.

II – Pessoa espiritual interpreta coisas espirituais: (1 Coríntios 2.12-15 NVI) 12Nós, porém, não recebemos o

espírito do mundo, mas o Espírito procedente de Deus, para que entendamos as coisas que Deus nos tem dado

gratuitamente. 13Delas também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras

ensinadas pelo Espírito, interpretando verdades espirituais para os que são espirituais. 14Quem não tem o

Espírito não aceita as coisas que vêm do Espírito de Deus, pois lhe são loucura; e não é capaz de entendê-las,

porque elas são discernidas espiritualmente. 15Mas quem é espiritual discerne todas as coisas, e ele mesmo por

ninguém é discernido.

Possuir o Espírito de Deus significa participar do conhecimento espiritual de Deus;

Também somos capazes de transmitir esse conhecimento, não em palavras de sabedoria humana;

A palavra pneumatikos (pessoa espiritual) expressa que a vida interior de uma pessoa habitada pelo

Espírito de Deus, é verdadeiramente transformada em uma pessoa espiritual.

III – O mistério do conhecimento é revelado em Cristo: (Efésios 1.8-10 NVI) 8A qual Ele derramou sobre nós

com toda a sabedoria e entendimento. 9E nos revelou o mistério da sua vontade, de acordo com o seu bom

propósito que Ele estabeleceu em Cristo, 10isto é, de fazer convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou

terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos.

A sabedoria do Senhor Jesus Cristo é ilimitada;

Ele fez abundar para conosco o entendimento acerca dos céus e da terra;

Deus decidiu derramar sobre os homens toda plenitude do mistério de sua vontade;

Ele unificou em Cristo Jesus, os céus e a terra que anteriormente estavam dispersos.

Conclusão: (Lucas 10.22) "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, a

não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e aqueles a quem o Filho o quiser revelar".

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3 – O ministério angelical

Texto base: (Hebreus 1.7,14) 7E, quanto aos anjos, diz: Faz dos seus anjos espíritos, E de seus ministros labareda de fogo. 14Não são porventura todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?

Introdução: Ao nosso redor há um mundo espiritual poderoso, populoso e superior ao nosso mundo visível, que foi criado por Deus e interage continuamente em nosso meio, nos guardando em todos os nossos caminhos.

(Salmos 91.11) Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

I - A origem dos anjos: (Gênesis 1.1) No princípio criou Deus o céu e a terra.

Muitas palavras das Escrituras testificam a existência dos anjos; Os anjos não são eternos, porque foram criados e não existem desde sempre; Não possuem matéria, nem estão submetidos ao tempo e espaço;

II – A natureza espiritual dos anjos: (1 Coríntios 15.44b) Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

Os anjos são puramente espirituais, pessoais e conhecidos nominalmente do Deus; São dotados de dons que receberam em sua criação, mas por serem seres criados são limitados; Possui intelecto, vontade, liberdade, e são capazes de comunicar seus pensamentos; Todo anjo, tem a capacidade de entender, sentir, decidir e escolher simultânea e definitivamente;

(Salmos 104.4) Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador.

III - A ordem entre os anjos: (1 Pedro 3.22 NVI) Que subiu ao céu e está à direita de Deus; a Ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes.

Há uma multiplicidade de anjos especificamente únicos e diversos entre si; Deus governa tudo segundo a sua sabedoria, imprimindo uma ordem de governo em toda criação; A diversidade de ofícios inerentes as anjo requer uma hierarquia de poder e autoridade.

IV – Hierarquia angelical: (Colossenses 1.16) Porque nEle foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por Ele e para Ele.

Esta é a ordem hierárquica dos anjos estabelecida por segundo Tomás de Aquino em relação à perfeição da glória e ao que a natureza tem e recebeu na origem de sua criação.

Primeira Hierarquia: 1ª Ordem: Serafins: (ser ardente: imagem do amor divino); 2ª Ordem: Querubins (plenitude de ciência: imagem da sabedoria divina) e a 3ª Ordem: Tronos (assento de Deus: compreendem o juízo divino).

Segunda Hierarquia: 1ª Ordem: Dominação (governo dos próprios anjos: domina e distingue o que fazer); 2ª Ordem: Virtude (executa a ordem da dominação com relação à natureza física) e a 3ª Ordem: Potestade (ocupa-se do combate aos anjos caídos).

Terceira Hierarquia: 1ª Ordem: Principado (guia na execução dos atos e dirigem os destinos das nações); 2ª Ordem: Arcanjo (anuncia importantes missões aos homens e guarda as pessoas que desempenham importantes funções para a glória de Deus) e a 3ª Ordem: Anjo (anuncia, comunica e protege individualmente cada homem).

Conclusão: A criação dos anjos é uma revelação íntima de Deus ao universo, que Ele quis revelar ao criar essas formas espirituais, iluminando-as com traços de sua própria perfeição!

(Salmos 103.19-20) O Senhor tem estabelecido o seu trono nos céus, e o seu reino domina sobre tudo. Bendizei ao Senhor, todos os seus anjos, vós que excedeis em força, que guardais os seus mandamentos, obedecendo à voz da sua Palavra.

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4 – Tronos da maldade

Texto base: (João 12.31) Chegou a hora de ser julgado este mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo.

Introdução: (Efésios 6.12) - Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes (κοσμοκρατορας) das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

Governo cósmico “κοσμοκρατορ kosmokrator”: 1) senhor do mundo, príncipe desta era; A autoridade desses príncipes se limita às esferas cósmicas. A palavra κόσμος (kosmos) significa "bem ordenado" ou "ornamentado" e metaforicamente "mundo".

Governo Eterno “Pantokrator”: 1) aquele que tem o controle sobre todas as coisas; 2) governador de tudo; 3) Todo-poderoso: Deus! (Apocalipse 1.8)

Satanás é o príncipe deste mundo, mas Cristo reconquistou esse direito na cruz, e nos entregou o Poder para no seu nome trazer o Reino de Deus sobre a terra.

(Colossenses 1.16) Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele.

Proposição: Aquilo que muitos descartamos sendo apenas demoníaco, sem nenhum efeito, esteve dominando nações de geração e geração. O inimigo criou falsos tronos para seduzir e enganar a humanidade, dando o nome de zodíaco, ou se preferir, o tão conhecido horóscopo.

I – Adivinhação Abominável: O horóscopo, a astrologia, e o zodíaco estão totalmente proibidos pelas Escrituras, pois são usados para a adivinhação.

(Deuteronômio 18.10-12) Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.

II – O princípio dos portais: Satanás dispôs seus demônios para influenciar a terra através de portais.

(Mateus 16.18) Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

Esses portais estão posicionados em 12 tronos da maldade que exercem sua influência cíclica em cada período dos signos do zodíaco. Aries: Marte | Touro: Afrodite | Gêmeos: Athena | Câncer: Lilith | Leão: Apollo | Virgem: Mercúrio | Libra: Arthemis | Escorpião: Hades | Sagitário: Zeus | Capricórnio: Saturno | Aquário: Urânio | Peixes: Leviatã

III – Ativação das bênçãos de Israel: Assim como as doze portas do inferno influência as pessoas, Deus providenciou as doze portas de bênçãos, que são as doze tribos de Israel.

(Apocalipse 21.12) E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel.

JUDÁ: Louvor e Governo | ISSACAR: Abundância e Tesouros escondidos | ZEBULOM: Será um Porto | RÚBEM: Excelente em Força e Poder | SIMEÃO: Força e Coragem | GADE: Justiça do SENHOR | EFRAIM: Excelência e Benevolência | MANASSÉS: Multiplicação | BENJAMIM: Segurança | DÃ: julgará o seu povo | ASER: Delícias Reais | NAFTALI: Palavras Formosas

Conclusão: Todas as características dos tronos da maldade devem ser renunciadas para nos tornarmos livres de toda influência maligna, e devemos ativar as características de cada tribo de Israel para sermos totalmente abençoados!