17
O LOCAL DA CULTURA _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 1 12/03/13 13:54

BHABHA, H. K. - O Local Da Cultura

Embed Size (px)

Citation preview

  • O LOCAL DA CULTURA

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 1 12/03/13 13:54

  • UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Reitor Cllio Campolina DinizVice-Reitora Rocksane de Carvalho Norton

    EDITORA UFMG Diretor Wander Melo Miranda Vice-Diretor Roberto Alexandre do Carmo Said

    CONSELHO EDITORIAL Wander Melo Miranda (presidente) Ana Maria Caetano de Faria Flavio de Lemos Carsalade Heloisa Maria Murgel Starling Mrcio Gomes SoaresMaria das Graas Santa BrbaraMaria Helena Damasceno e Silva Megale Roberto Alexandre do Carmo Said

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 2 12/03/13 13:54

  • Homi K. Bhabha

    O LOCAL DA CULTURA

    Myriam vila Eliana Loureno de Lima Reis

    Glucia Renate GonalvesTraduo

    2 edio

    Belo Horizonte Editora UFMG

    2013

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 3 12/03/13 13:54

  • 1998 Homi K. Bhabha Ttulo original : The Location of Culture ROUTLEDGE -London, New York, 1994 1998 da traduo brasileira: Editora UFMG 2001 - 1 reimpresso | 2003 - 2 reimpresso | 2005 - 3 reimpresso 2007 - 4 reimpresso | 2010 - 5 reimpresso | 2013 - 2 edio

    Este livro ou parte dele no pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorizao escrita do Editor.

    B575l Bhabha, Homi K., 1949- O local da cultura / Homi K. Bhabha ; traduo de Myriam vila,

    Eliana Loureno de Lima Reis, Glucia Renate Gonalves. 2. ed. Belo Horizonte : Editora UFMG, 2013.

    441 p. (Humanitas)

    Traduo de: The Location of Culture. Inclui bibliografia. ISBN: 978-85-7041-861-6

    1. Literatura moderna, sc. XIX Histria e crtica. 2. Literatura moderna, sc. XX Histria e crtica. 3. Poltica e cultura. 4. Poltica e literatura. 5. Cultura. 6. Ps-modernismo. 7. Imperialismo na literatura. 8. Estudos interculturais. I. vila, Myriam. II. Reis, Eliana Loureno de Lima. III. Gonalves, Glucia Renate. IV. Ttulo. V. Srie.

    CDD: 306 CDU: 008

    Elaborada pela DITTI Setor de Tratamento da InformaoBiblioteca Universitria da UFMG

    DIRETORA DA COLEO Heloisa Maria Murgel StarlingCOORDENAO EDITORIAL E ATUALIZAO ORTOGRFICA Michel GannamASSISTNCIA EDITORIAL Eliane Sousa e Eucldia MacedoCOORDENAO DE TEXTOS Maria do Carmo Leite RibeiroVERSO INICIAL DA TRADUO DE DissemiNao Maria Luiza Cyrino VallePREPARAO DE ORIGINAIS E REVISO DE TEXTO Olga Maria Alves de SousaREVISO DE PROVAS Andr Luiz Gomes e Maria Diana C. SantosPROJETO GRFICO Cssio Ribeiro, a partir de Glria Campos - MangCOORDENAO GRFICA Cssio RibeiroFORMATAO Priscila NardyCAPA Paulo Schmidt, ilustrao sem ttulo, esmalte sobre tela, 60x80cm, 1995PRODUO GRFICA Warren Marilac

    EDITORA UFMG Av. Antnio Carlos, 6.627 | CAD II / Bloco IIICampus Pampulha | 31270-901 | Belo Horizonte/MGTel.: (31) 3409-4650 | Fax: (31) [email protected] | www.editora.ufmg.br

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 4 12/03/13 13:54

  • Para Naju e Kharshedji Bhabha

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 5 12/03/13 13:54

  • _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 6 12/03/13 13:54

  • SUMRIO

    TRADUZINDO BHABHA

    Algumas consideraes 9

    AGRADECIMENTOS 11

    IntroduoLOCAIS DA CULTURA 19

    Captulo I O COMPROMISSO COM A TEORIA 47

    Captulo II INTERROGANDO A IDENTIDADE Frantz Fanon e a prerrogativa ps-colonial 77

    Captulo III A OUTRA QUESTO O esteretipo, a discriminao e o discurso do colonialismo 117

    Captulo IV DA MMICA E DO HOMEM A ambivalncia do discurso colonial 145

    Captulo V CIVILIDADE DISSIMULADA 157

    Captulo VI SIGNOS TIDOS COMO MILAGRES Questes de ambivalncia e autoridade sob uma rvore nas proximidades de Delhi,

    em maio de 1817 171

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 7 12/03/13 13:54

  • Captulo VII ARTICULANDO O ARCAICO Diferena cultural e nonsense colonial 203

    Captulo VIII DissemiNao O tempo, a narrativa e as margens da nao moderna 227

    Captulo IX O PS-COLONIAL E O PS-MODERNO A questo da agncia 275

    Captulo X S DE PO Signos de violncia em meados do sculo dezenove 315

    Captulo XI COMO O NOVO ENTRA NO MUNDO O espao ps-moderno, os tempos ps-coloniais e as provaes da

    traduo cultural 335

    CONCLUSO Raa, tempo e a reviso da modernidade 373

    NOTAS 405

    NDICE 433

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 8 12/03/13 13:54

  • TRADUZINDO BHABHAAlgumas consideraes

    Dono de uma redao muito prpria, que reflete na sintaxe a complexidade da argumentao que expe, Homi Bhabha considerado um autor de difcil leitura mesmo pelos leitores que tm o ingls como lngua materna. Isto coloca para o tradutor a delicada opo de, ou reeditar no portugus a intrincada expresso do texto original, ou parafrase-lo em linguagem mais direta. Se levarmos em conta a posio de Theodor Adorno, segundo o qual banalizar a linguagem banalizar o pensamento que ela veicula, a tarefa do tradutor seria manter a dificuldade de leitura no mesmo patamar da dificuldade terica do texto. Entretanto, isto exigiria uma familiaridade to grande com a teoria proposta a qual, mais do que um construto acabado, uma construo que se d na linguagem quanto a do prprio autor, familiaridade que as tradutoras do presente livro no podem pretender ter. Optamos, portanto, por conservar at certo ponto a estranheza da formulao original, mas traduzindo, em alguns pontos, a expresso do autor para uma forma um pouco mais transparente. Temos conscincia de que a operao da traduo, por mais literal que seja, implica inevitavelmente uma negociao de significados, j que estes esto profundamente imbricados na forma. Pedimos portanto que o leitor, diante do estranhamento de que de certo se ver possudo ao ler os ensaios que compem este volume, reconhea

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 9 12/03/13 13:54

  • 10

    nele a postura terica intencional e necessria de um texto que se quer fronteirio, descentrado e ambivalente como o lugar deslizante de onde emerge o discurso hbrido daqueles que Salman Rushdie denomina homens traduzidos.

    Uma grande dificuldade que enfrentamos foi a de procurar reproduzir em portugus os complexos jogos de linguagem e a ambiguidade que perpassa a escrita de Bhabha. Tentamos obter equivalentes em nossa lngua para os diversos neologismos cria-dos pelo autor e para aqueles que constituem conceitos-chave em sua obra. Muitas vezes usamos como inspirao outros neologismos j incorporados linguagem crtica; assim, para os termos in-between, time-lag e outros afins, partimos da conhe-cida formulao de entre-lugar, de Silviano Santiago da os termos entre-meio e entre-tempo, por exemplo. Em alguns casos, optamos por uma traduo literal, principalmente para termos que j comeam a ser adotados pelo discurso crtico acadmico mas que ainda no se encontram dicionarizados, como ocorreu com agency, j conhecido como agncia ou inter-veno, ou com empowerment, traduzido como aquisio de poder. Quanto aos termos especficos de certas reas de saber, como a filosofia e a psicanlise, procuramos seguir a nomen-clatura em uso, de acordo com a bibliografia especializada. Nossa preocupao maior, porm, foi em sermos consistentes e constantes no uso da expresso pela qual optamos ao tradu-zirmos aqueles termos recorrentes ao longo do livro.

    Acreditamos que a divulgao da obra de Bhabha ser de extrema relevncia no Brasil tanto no mbito da crtica literria quanto dos estudos culturais devido transdisciplinaridade que caracteriza sua abordagem. Entregamos deste modo ao pblico o resultado de um trabalho demorado e rduo, na esperana de proporcionar ao leitor no apenas o acesso mais direto teoria, mas tambm o sabor singular e inusitado da fina escrita de Homi K. Bhabha.

    Myriam vila, Eliana Loureno de Lima Reis e Glucia Renate Gonalves

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 10 12/03/13 13:54

  • AGRADECIMENTOS

    A melhor maneira de se registrar a memria da gratido no , certamente, atravs das cuidadosas listas de pessoas e lugares que a pgina de agradecimentos comporta. A ajuda que recebemos acontece de forma bem mais casual. D-me um prazer especial observar que muitas das pessoas mencionadas abaixo j se sentaram conosco mesa da cozinha. Foi nessa atmosfera que muitas vezes os relacionamentos acadmicos se tornaram amizades duradouras.

    A evoluo deste livro tem um dbito pessoal para com um grupo de questionadores e coconspiradores: Stephan Feuchtwang, por ter feito a pergunta ainda no pensada; James Donald, pelos prazeres da preciso, sem que dissesse precisamente; Robert Young, pelas leituras primorosas e sua tolerncia teoria por telefone; Gyan Prakash, por insistir que a erudio deve receber o fermento do estilo.

    Quero aqui mencionar a oeuvre pioneira de Edward Said, que me forneceu um terreno crtico e um projeto intelectual; a cora-gem e o brilhantismo de Gayatri Spivak, que estabeleceu nveis elevados de instigao; e, finalmente, a obra de Stuart Hall, que considero exemplar pela combinao de acuidade poltica com uma inspiradora viso de incluso. Ranajit Guha e os pesquisa-dores dos subalternos forneceram-me o mais estimulante exemplo recente de reviso histrica. As primeiras exortaes de Terry Eagleton em Oxford para uma ateno ao mtodo materialista mostraram-se mais tarde um conselho consistente.

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 11 12/03/13 13:54

  • 12

    A obra de Toni Morrison teve papel formativo em meu pensamento a respeito da temporalidade narrativa e histrica; muitas de minhas ideias sobre o espao migrante e de minoria foram provocadas pelos romances de Salman Rushdie. Devo a esses notveis escritores um significativo dbito pessoal e intelectual. Ao permitir que eu extrasse citaes de dois de seus inspirados poemas, Derek Walcott demonstrou grande generosidade. O mesmo posso dizer de Anish Kapoor, cuja profunda explorao do espao escultural forneceu uma imagem para a capa da edio original do livro.

    Stephen Greenblatt foi exemplar em sua habilidade de, atravs dos anos, forjar um projeto compartilhado atravs de um dilogo de sutil empatia. Gillian Beer e John Barrell abri-ram os sculos dezoito e dezenove s questes ps-coloniais. Joan Copjec percebeu imediatamente o que eu queria dizer com mmica e ajudou-me a ler Lacan. O Essex Conference Collective e Peter Hulme em particular so responsveis pela promoo de alguns dos eventos mais produtivos e coopera-tivos de que j participei. Henry Louis Gates e W.T. Mitchell convidaram-me a contribuir para Race, Writing and Difference, dando corpo ideia de uma nova comunidade de pesquisa. Em um estgio inicial, Joan Scott, Elizabeth Weed, Kaja Silverman, Rey Chow e Evelyn Higginbotham esmiuaram de forma muito til o meu trabalho durante o Seminrio no Pembroke Center Seminar da Universidade de Brown. Houston Baker teve a generosidade de convidar-me como conferencista da srie de palestras Richard Wright no Centro de Literatura e Cultura Negras na Universidade da Pensilvnia, uma responsabilidade e oportunidade intelectual excepcionais.

    Meu lar acadmico durante uma visita Austrlia foi a Universidade de Queensland; agradeo a John Frow, Helen Tiffin, Alan Lawson, Jeff Minson e aos participantes do semi-nrio de Teoria Avanada. O Centro Nacional de Cincias Humanas de Canberra tambm deu-me um generoso apoio. David Bennett, Terry Collits e Dipesh Chakrabarty prepararam o coquetel perfeito para um congresso: duas doses de prazer e

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 12 12/03/13 13:54

  • 13

    uma de trabalho, misturar bastante e deixar assentar! Meaghan Morres e Sneja Gunew tm-me ajudado, ao longo dos anos, a repensar perspectivas e prioridades.

    Minha permanncia nas universidades da Pensilvnia e de Princeton propiciou-me o tempo de que eu precisava para completar este trabalho. A contribuio de meus alunos de ps-graduao nos dois lugares foi inestimvel.

    O Departamento de Ingls e o Centro de Literatura Negra da Universidade da Pensilvnia convidaram-me a assumir o posto de Professor Visitante. Meus agradecimentos a John Richetti, Houston Baker, Wendy Steiner, Stephen Nicholls, Marjorie Levinson, Arjun Appadurai, Carl Breckenridge, Deidre David, Manthia Diawara e Peter Stallybrass.

    Em Princeton, Elaine Showalter foi uma anfitri das mais generosas, tornando possvel um ano estimulante. Victor Brombert, que podia passar, sem sair do compasso, do bel canto aos seminrios Gauss, foi um apoio inestimvel. Natalie Zemon Davis ofereceu crticas perspicazes e construtivas. Arcadio Diaz-Quiones nunca deixou de temperar a instruo com o deleite. Arnold Rampersad doou generosamente seu tempo e conselhos. A presena de Cornel West atuou como inspirao para repensar o conceito de raa; aprendi muito assistindo aos seminrios de Nell Painter e Cornel West sobre a tradio intelectual afro-americana.

    Devo muito a um grupo de pesquisadores e amigos do Departamento de Ingls de Princeton que contriburam de maneira incalculvel para o desenvolvimento dessas ideias: Andrew Ross, Wahneema Lubiano, Eduardo Cadava, Diana Fuss, Tom Keenan e Barbara Browning.

    Tenho um prazer particular em reconhecer a influncia crucial de ideias vindas de fora (ou das margens) da Academia. David Ross e Elisabeth Sussman, do Museu Whitney de Nova Iorque propiciaram-me oportunidades desafiadoras. Alberta Arthurs, Tomas Ybarra Frausto e Lynn Szwaja, da Fundao Rockefeller, ensinaram-me a pensar os estudos culturais em novos ambientes intelectuais e sociais.

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 13 12/03/13 13:54

  • 14

    Alm de eventos e instituies especficos, o desenvolvi-mento gradual de ideias e dilogos faz surgir uma cadeia de pessoas e de lugares. Meus alunos da Universidade de Sussex participaram ativamente do desenvolvimento de muitos temas e ideias. Entre os diversos colegas que me apoiaram, Laura Chrissman, Jonathan Dollimore, Frank Gloversmith, Tony Inglis, Gabriel Josipovici, Cora Kaplan, Stuart Laing, Partha Mitter, Jacqueline Rose, Alan Sinfield, Jenny Taylor, Cedric Watts e Nancy Wood foram especialmente generosos com seu auxlio em vrias ocasies. H outros, amigos ntimos e companheiros intelectuais, que merecem tanto a gratido pela labuta diria como pelo prazer compartilhado de muitas epifanias: Parveen Adams, Lisa Appignanesi, Emily Apter, Dorothy Bednarowska, Ellice Begbie, Andrew Benjamin, Lauren Berlant, Jan Brogden, Benjamin Buchloh, Victor Burgin, Abena Busia, Judith Butler, Bea Campbell, Iain Chambers, Ron Clark, Lidia Curti, Nick Dirks, Maud Ellmann, Grant Farred, John Forrester, David Frankel, Tschome Gabriel, Cathy Gallagher, Paul Gilroy, Sepp Gumbrecht, Abdul Janmohamed, Isaac Julian, Adil Jussawalla, Ann Kaplan, Mary Kelly, Ernesto Laclau, David Lloyd, Lisa Lowe, Ann McClintock, Phil Mariani, Pratap Mehta, Liz Moore, Rob Nixon, Nicos Papastergiadis, Benita Parry, Ping hui Liao, Helena Reckitt, Bruce Robbins, Irene Sheard, Stephen Sleaman, Val Smith, Jennifer Stone, Mitra Tabrizian, Mathew Teitelbaum, Tony Vidler, Gauri Viswanathan, Yvonne Wood. Zareer Masani enfrentou muitas tempestades comigo e Julian Henriques restabeleceu frequentemente o bom tempo. John Phillips e Rebecca Walkowitz ajudaram-me a preparar o manuscrito para publicao com eficincia e compreenso.

    Desfrutei de uma relao muito cooperativa com meus editores. Janice Price foi amiga e interlocutora em todos os estgios deste trabalho. Sua percepo significou muitssimo para mim. A elegncia do estilo de Talia Rodgers estende-se

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 14 12/03/13 13:54

  • 15

    desde a capa at o contedo; trabalhar com ela foi imensamente prazeroso. Sue Bilton demonstrou possuir reservas de pacincia e perseverana que me deram uma lio de aperfeioamento contnuo.

    Embora nossas vidas sejam agora vividas em pases diferen-tes, meus pais tm sido uma fonte do mais profundo apoio. A Hilla e Nadir Dinshaw ofereo meus agradecimentos de cora-o pelas incontveis gentilezas durante o perodo de redao. Estou profundamente grato a Anna MacWhinnie por tornar possveis muitas oportunidades de trabalho e recreao. Meus filhos Ishan, Satya e Leah foram autnticos companheiros. Jamais respeitaram a santidade do gabinete de estudo. Suas interrupes foram frequentes e insubstituveis. Para alm deste livro ou de qualquer outro, agradeo a Jacqueline por compartilhar a insatisfao que o motor do pensamento e por suportar a ansiedade da incompletude que acompanha o ato de escrever.

    Homi Bhabha - Londres, 1993

    O autor e os editores gostariam de agradecer s seguintes pessoas pela permisso de reproduzir material com direitos reservados:

    O Compromisso com a Teoria foi reproduzido de Questions

    of Third Cinema, organizado por J. Pines e P. Willemen (1989)

    com a gentil permisso do British Film Institute.

    Interrogando a Identidade foi reproduzido de The Anatomy

    of Racism, organizado por David Goldberg (1990) com a gentil

    permisso de The University of Minnesota Press.

    A Outra Questo foi reproduzido de The Sexual Subject: A

    Screen Reader in Sexuality, organizado por M. Merck (1992)

    com a gentil permisso da Editora Routledge.

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 15 12/03/13 13:54

  • 16

    Da Mmica e do Homem (October: Anthology, Boston, Mass.:

    MIT Press, 1987) e Civilidade Dissimulada (October, Winter

    1985, MIT Press) so reproduzidos por gentil permisso de

    October.

    Signos Tidos como Milagres foi reproduzido com a gentil per-

    misso da Chicago University Press a partir de Race, Writing and

    Difference: Special Issue of the Journal, organizado por Henry

    Louis Gates Jnr, Critical Inquiry (1985).

    Articulando o Arcaico foi reproduzido de Literary Theory

    Today, organizado por Peter Collier e Helga Gaya-Ryan (Polity

    Press, 1990) com a gentil permisso da Editora Blackwell.

    O Ps-Colonial e o Ps-Moderno foi reproduzido de Redrawing

    the Boundary of Literary Study in English, organizado por Giles

    Gunn e Stephen Greenblatt (1992) com a gentil permisso da

    Modern Languages Association.

    Raa, Tempo e Reviso da Modernidade foi reproduzido de

    Neocolonialism, organizado por Robert Young, Oxford Literary

    Review 13 (1991) p.193-219, com a gentil permisso de Oxford

    Literary Review.

    Versos da cano Ac-cent-tchu-ate the Positive foram reproduzidos

    com a gentil permisso de International Music Publications Ltd.

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 16 12/03/13 13:54

  • A arquitetura deste trabalho est enraizada no temporal. Todo problema humano deve ser considerado do ponto de vista do tempo.

    Frantz Fanon, Black Skin, White Masks

    Youve got to Ac-cent-tchu-ate the pos-i-tive E-li-mi-nate the neg-a-tive, Latch on to the af-firm-a-tive, Dont mess with Mister In-be-tween.

    [Voc tem de A-cen-tu-ar o po-si-tivo, E-li-mi-nar o ne-ga-tivo, Feche com o a-fir-ma-ti-vo, No se meta com o Sr. Nem-c-nem-l.]

    Refro de Ac-cent-tchu-ate the Positive, de Johnny Mercer

    _LOCAL DA CULTURA_BOOK_REIMPRESSAO_2013.indb 17 12/03/13 13:54