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Livro sobre o bicho da seda
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Bicho-da-Seda
Bicho-da-Seda
Designação vulgar da larva da borboleta
“Bombyx mori”, lepidóptero que, durante
séculos, foi a base da indústria da seda.
O Bicho-da-Seda é originário da Ásia, onde
era intensamente criado.
Dos ovos das borboletas, mantidos em
determinadas condições de temperatura e
humidade, durante o período de incubação,
nascem pequenas lagartas que se alimentam
vorazmente de folhas de amoreira branca
“Morus alba”.
Após diversas mudas de cutícula, cada
uma segrega um fio de seda com que constrói
o casulo, em que fica enclausurada. Para boa
cultura, as folhas da amoreira devem ser
tenras, estar bem enxutas e não ter sofrido
qualquer fermentação.
Os tabuleiros em que se cultiva o bicho-da-
seda devem ser limpos, todos os dias, dos
excrementos e dos restos das folhas. Para
aproveitamento da seda, os casulos são
submetidos a uma temperatura conveniente
para matar as ninfas em que se transformaram
as lagartas. Alguns casulos guardam-se para
futura cultura, sem se sujeitarem ao calor, para
que as borboletas possam emergir e a fêmea
faça a postura. Concluída esta, os sacos são
abertos, colocados em água e descolados os
ovos, que são enxutos, guardados em caixas
apropriadas e conservados em frigorífico ou
câmaras frescas até ao ano seguinte.
Os casulos cujas crisálidas foram mortas
pelo calor dão origem à melhor seda; os que
produziram imagos são uma seda inferior, pois
o fio que o constitui foi cortado pela borboleta
ao emergir.
O bicho-da-seda, quando cultivado sem os
devidos cuidados de alimentação, arejamento e
temperatura, é presa fácil de diversas
enfermidades.
Actualmente a produção de fibras vegetais
e sintéticas quase anulou a importância do
bicho-da-seda.
A.Castel-Branco,
in Verbo Enciclopédia
Texto e fotos cedidas pelo Prof José Domingos
Livro realizado por:
Delfina Amado
Junho 2010