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B. Indústr. anim., Nova Odessa,SP, 44(1 ):93-101, jan./jun. 1987
EFEITO DA APLICAÇÃO DE PRODUTO HORMONAl EM BICHO-DA-SEDASOBRE A PRODUÇÃO DE CASULOS (1 )
(Effect of the application of hormonal product on silkworm (Bombyx mori) upon the cocoonproduction)
TAMARA CANTO FONSECA (2), ANTONIO DA SILVEIRA FONSECA (21. ELlANA APARECIDA SCHAM-MASS (3) 11EDUARDO ANTONIO DA CUNHA (4)
RESUMO: O presente trabalho foi realizado no Posto Experimental de Limeira, SP,com o objetivo de verificar o efeito da pulverização do produto hormonal R-2ú458 sobrea larva no aumento da produção de seda dos casulos. Os resultados, submetidos à análiseestatística, demonstraram que as larvas do bicho-da-seda não foram afetadas negativa-mente pelo produto. O seu peso e o dos casulos foram influenciados pela concentraçãodo produto, atingindo máximos nas concentrações de 2,56 e 3,68 ppm. A riqueza em se-da foi afetada pelas épocas de realização dos ensaios.
Apesar de a sericicultura se colo-car entre os 25 produtos commaior rendano Estado de São Paulo, o seu desfrute es-tá longe do almejado, impondo-se o estudode rreios para acelerar o progresso tecno-lógico da at ividade, Existem várias rrnnei-ras que propiciam maiores rendínentos naprodução de seda, destacando-se a rrelhoriadas condições de ambiente (espaçamento,adubação, etc.), visando à maior produção
INTRODUÇÃO
de folhas, a obtenção de híbridos de amo-reira mais produtivos e mais ricos empro-teínas, elerrentos principais na confecçãoda seda, a obtenção de novas raças de bi-cho-da-seda, mais eficientes na elaboraçãode seda, e o uso de produtos químicos ebiológicos que induzema ima maior produ-ção de seda. Esse últirro item tem sidobastante pesquisado, rrediante produtoshorrronais.
(1) Projeto IZ-0077.e) Do Posto Experimental de Limeira. Bolsista do CNPq.(3) Da Seção de Estatística e Técnica Experimental, Divisão de Técnica Básica e Auxiliar.(4) Do Posto Experimental de Gália.
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KOBARI& AKAI(1978 e 1979), pesqui-sadores da Estação Experlinental deSericicultura Hino, no Japão, têm traba-lhado bastante cem }1.<mtlk'l,um compostosintético com atividade hornôni.o- juvenil.Em im pr ineí.ro trabalho, KOBARI& AKAI(1978), em criações desenvolvidas na pri-mavera, verão e outono, CCIlIlarvas al.irren-tadas CClllfolhas de arooreira, usaram solu-ções de Hantha e obtiveram os seguintesresultados: a) CCIlIsolução padrão diluídaquinhentas vezes e aplicada em horários deL!8 a 60 horas após o início do quintoins tar , houve auaentos no peso da camadade seda do casulo de 6% a 10% nas três es-tações; b) a miní.stração de grandes quan-
tidades da solução padrão não causou ne-nhumprobl.ema às larvas, CaIO Ik1:0 encasu-Ienento ou baixa qualidade do casulo, masquando realizada no outono, propiciou ca-sulos mais pesados e de rrelhor qual idade;e c) a melhor produção de casulos foiobtida no honirio de 72 horas após a
quarta ecdise.
No segundo trabalho, KOBARI& AKAI(1979) observaram que o período allinentardas larvas no quinto instar foi prolongadona proporção das doses do hormônio-juveniladotadas. Além disso, não houve dllninuiçãode larvas produtivas, mas ocorreu maiorincidência de larvas mortas dentro do ca-sulo nas dosagens mais elevadas. Nesseexperimento, o at.nrento da produção devidoao hormônio-juvenil foi .da ordem de 7% a19%.
SHIBUKAWA& AKAI(1981) usaram tam-bém o Mantha e obtiveram nédia para o pesoda casca do casulo de 72,4 cg no controlee 84,1 cg para as larvas tratadas.
HIJR<X;Aet al.í.í. (1975) ut i.Lizarem umcomposto sintético CClllatividade hormânio-
juvenil, aplicando-o sobre a cama decriação do bicho-da-seda al imentado CClllfolhas de amoreira. Observaram que quandoo hormânio-juvenil foi aplicado nos horá-rios de 48 a 72 horas após a quarta ecdiseocorriam aurentos de peso do casulo e dacamada de seda do casulo. Nenhumadiferen-ça no desenvolvimento e sobrevivência foiassinalada nas larvas tratadas e nas con-trole. Com base nos resultados, os autoresconsideraram ser grande a vantagem na uti-lização do hormânio-juvenil em criações debicho-da-seda CClllfolhas de amoreira.
KAMADAet alii (1979) observaram queos estágios interrrediários entre larva-pu-pa e pupa-crisálida, além de sobremudas
Larvaí.s , foram induzidos cem o aurrentoda dose de Methoprene. O produto foiaplicado em três horários diferentes doquinto instar - início, mrio e final do pe-ríodo - observando-se que: a) a aplicaçãono final mostrou que as larvas-macho forammai.s sensíveis, detectando-se pequenoaurento no peso do casulo, mas redução nopeso da seda; b) a aplicação no início re-sultou num período alimentar prolongado em5 a 24 hor~s, acarretando arnentos no pesodo casulo e da camada da seda.
SHIMADAet alii (1979), tambémusan-do Hethoprene, observaram que o cClllprimen-to do período larval foi ampliado.
Em exper inento mar.s detalhado,NIHMURAet al i.i (1972) trabalharam CClllhormônio-juvenil da raça Hyalaphora acro-ci.sl, o hormônio- juvenil Acropora, e tambémobservaram aurrento no período alimentarquando da ministração do produto no quinto
instar. Observação muito importante é queem excesso de dosagem o hormônio- juveniltem efeito letal, sendo, por isso, aponta-do caro inseticida por alguns pesquisado-
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res. Esses autores desenvolveram trêstipos de experimentos:
1. Aplicação de honrôrrio em criaçõescem dieta artificial: foram usados doistipos de honnânios, normal (I) e seu aná-logo (lI) n-propy.l-netyl., sendo o II dequarenta a oitenta vezes mais forte do queo primeiro. Foram aplicados oralmente, is-to é, junterrente cem a dieta. Observaram-se mortes na maturidade e as sobreviventestiveram o período alimentar prolongado,provocando aumentos de 10% a 20% na produ-ção de seda em relação ao controle. A doseótima de hornôni.o tipo I foi L~O ug/Larva epara o tipo lII, 0,5 a 1,0 pg/larva.
2. Aplicação do honnônio em criaçõescem folhas de amoreira: foi usado honnâniotipo 11 em aplicações tópicas no abdomenoterceiro e quarto dias do quinto instar.Observou-se o efeito óbvio de atraso namaturidade; o aurrento na camada da sedanão foi marcante CaTOno exper inento r.
3. Qualidade de casulos e fi lamentosde seda obtidos por larvas sob honnâniostipo I: a criação foi feita cem dietaartificial, entrando o honnônio na dosagemde 16 pg/larva. Observou-se que o aumentona camada do casulo não foi causado pelotamanho, mas pelo aumento do canprirrento
do fio de seda; não foi notado nenhumde-feito desc1assificatório na seda.
Em resuro , NIHMlJRA et alii (1972)constataram que a ministração do horrnônio-juvenil sintético no quinto instar é viá-vel tanto em criações cem dieta artificiale em aplicações orais CCXTOem criações cem
folhas de anorei.ra e em aplicações tópi-cas. Observaram que doses ótimas do hornô-nio aurrentaram marcantenente o peso dascamadas de seda dos casulos, em função doainento no ccnpr irrento do filarrento de se-da e que não houve alterações no nÚ!rero de
casulos fiados e na qualidade da seda.
KURATA ( 1981) , usando produto deatividade honnânio-juvenil, verificou quecem aplicações no berceiro e quarto insta-res, o aumento no peso da camada de sedado casulo foi insignificante e que quandoaplicado no quinto instar o efeito eramai.s marcante, Quando o produto era apli-cado no inicio do período, os casulos pro-duzidos eram maiores, Observou-se aindaque, .em geral, o aurrento da produção deseda era de 5% a 15%, sendo esse efeitomaí.s marcante na pr imavera, O autor consi-derou CaTOrentável a utilização de hor-nônio- juvani.l , nesmo diante das despesascorrespondentes à compra e maior jornadaenl criação conseqüente de seu uso.
ZANLORENZI& (1981) ,IAVOREmIusando cloreto de colina em solução aquosade 1% sobre as folhas de calabresa, cons-tataram que o tratamento influiu positiva-mente sobre o peso dos casulos, proporcio-nando as médias de 171,92 g para o teste-rmmhae 201,54 g para as larvas tratadas.
Emvista do exposto, evidencia-se anecessidade de estudar, nas condições declima e criação do Estado de São Paulo, apossibilidade do emprego dessa tecnologia,qual seja, o uso de produtos hormonais queinduzam as larvas a produzir casulos maio-res e cemmaior camada de seda.
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MATERIAL E MÉ'IDOOS
o produto R-20458'~ usado no presentetrabalho é, segundo informações do fabri-cante, um agente horrronal anabólico pro-téico-sistêmico, para ser pulverizado so-bre o corpo da larva do bicho-da-seda(Banbyx rrori L. )•----r
Foi realizada uma observação da so-brevivência de larvas, sob várias dilui-ções do produto, e um teste de produçãode casulos, coletando-se dados de peso delarvas e riqueza em seda. As unidades ex-perimentais eram compostas de esteiras demadeira de 0,70 x 0,90 x 0,10 m, própriaspara criação, colocadas uma ao lado daoutra distanciadas 0,60 IIl.
Para a observação da sobrevivênciade larvas foram usadas doze concentraçõesdo produto: 0, 2,50, 5,00, 7,50, 10,00,20,00, 30,00, 40,00, 50,00, 100,00, 200,00e 500,00 PlXIl.
As larvas foram alimentadas cem fo-lhas de anoreí.ra das variedades cal.abresa
no primeiro e segundo instares e catânia 1nos demais instares, fomecidas às 7:00,10:00, 13:00, 15:00 e 18:00 horas.
No teste para produção de casulosforam realizados quatro ensaios (novembrode 1980, abril e novembro de 1981 e maiode 1982) e utilizadas quatro concentraçõesdo produto (0, 1,25, 2,50 e 3,75 PlXIl), canquatro repetições em três horários dife-rentes (24, 48 e 72 horas após o início doquinto instar larval).
Foram empregadas quarenta larvas emcada uma das unidades experimentais, fa-zendo-se a análise com a média das parce-las. O delineamento experimental adotadopara produção de casulos foi inteiramenteao acaso, em esquema fatorial 4 x 3 x 4 =concentração, horário de aplicação e en-saio.
Os graus de liberdade referentes aosefeitos de concentração e horário de apli-cação foram desdobrados em seus canponen-tes ortogonais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O quadro 1 nostra o peso das larvase casulos em gramas e porcentagem de ri-queza em seda em função das concentraçõesdo produto, dos ensaios e dos horários,após o início do quinto instar larval(média de quatro repetições).
A análise de variância para o pesodas larvas apontou diferenças significati-
* Produto hormonal da Stauffer Produtos Químicos Ltda.
vas (p ( 0,01) para concentração, ensal.Oeinteração horário x ensaio. O desdobra-mento dos graus de liberdade de horáriodentro de cada ensaio nostrou que o horá-rio das aplicações não influenciou signi-ficativamente os ensaios de novembro de1981 e maio de 1982. Houve redução lineardos pesos das larvas can o decorrer do ho-rário de aplicação nos ensaios de novembro
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Quadro 1. Pesos de larvas e dos casulos em gramas e porcentagem deriqueza em seda, em função da concentração do produto, en-saios, após o início do quinto instar larval; médias dequatro r:epetições
Pesos de Pesos de Riqueza em1arvas casulos seda
(g) (g) (%)Concentrações O 3,88 1,72 21,42
(ppm) 1,25 3,99 1,80 21,142,50 4,03 1,85 21,473,75 4,00 1,86 21,04
Horários 24 4,01 1,79 21,31(horas) 48 3,97 1,78 21,29
72 3,97 1,85 21,271Nov/80 4,42a( ) 1,86b 18,94c
Ensaios Abr/81 3,47d 1,67b 21,53bNov/81 3,98c 1,94a 23,20aMaio/82 4,05d 1,76c 21,49b
Média geral (iil) 3,98 1,81 21,29S (iil) 0,03 0,01 0,14r.V (%) 9,36 7,95 8,76
(1) Médias seguidas de letras diferentes diferem entre si pelo testede Tukey a 1% de probabilidade.
de 1980 e abril de 1981. As equações deregressão e coeficientes de determinaçãode peso das larvas em função de horário deaplicação em diferentes ensaios são apre-sentados no quadro 2.
A figura 1 mostra que na concentra-ção 2,56 PJXl1 as larvas atingiram a produ-Ç30 de seda líquida com p2S0 de 4,03 g.
Os resultados das análises estatís-ticas revelaram que o peso de casulos foiinfluenciado significativamente (p ( 0,01)pela concentração, horário e ensaio. Ne-nhuma das interações entre esses efeitosmostrou significância estatística.
A figura 1 indica máximo peso de
casulos na concentração 3,68 PJXl1, compesode 1,86 g, A figura 2 revela redução dopeso de casulo, alcançando um mínimo nas48 horas. O ensaio de novembro de 1981,correspondente à época da primavera, apre-sentou produção de casulos superior aosdemai.s (quadro 1), concordando cem KURATA( 1981), que obteve auaento de 5%a 15%.
Para a característica riqueza em se-da houve diferenças significativas paraensaios (P <. 0,01) e interação concentra-ção x ensai.o (p < 0,05). O desdobramento
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Quadro 2. Equações de regressão, coeficientes de determinação (R2) da porcentagemde rlqueza em seda (Y ) e do peso de larvas (Y ), em função do horário
1 2de apllcação (x) e concentração do produto (Z) dentro de cada ensaio
Ensaios Porcentagens de riquezaem seda
Pesos das larvas
Nov/80 19,60 - 0,361lt
Abril/81
Nov/81
y1
Y - 4,48 - 0,001367x2R2 = 0,75*R2 0,81**
Y = 3,66 - 0,00404x2R2 0,95**
Y 23,55 - 0,1850tR2 = 0,80 **
* (f < 0,05); ** (P (0,01).
4,06
C'
'" 4.00o~o-1
3.94
o 3.88li)
euo,
1.86C'
ti)o:J 1.80li)
oU
1.72
o
YI :3;87+0,12843X- O,02509X2
R2: 0,99**
Y2= 1,72+0,o7636X-OpI036X2
R2=099**1
1,25 2.50 3.75
Concentração (ppm)
Figuro 1. Curvas de regressão dos pesos dos larvas (Y1 ) e de casulos (Y2)
(Bombyx mori, L ) sobre concentração do produto R-20458(X)
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CI
11)O 1.86::J11)Oo 1,82eu
"O
O 1,7811)cf
Y = 1,87-0,o0503X + O,OOOO649X2
'R2= IOO*'AI
24 48 72Horório de aplicação (h)
Figura 2. Curva de regressão do peso de casulos ('Y) (Bornbyx mori L)sobre horário de aplicação (X)
dos graus de liberdade da interação con-centração x ensaio em concentração dentrode cada ensaio, revelou efeito significa-tivo da concentração nos ensaios de nov~bro de 1980 e 1981. Observou-se diminuiçãona porcentagem de riqueza em seda con oaumento da concentração do produto (quadro2).
A exemplo dos pesquisadores KOBARI &AKAI (1979), KAMADA et alii (1979) eScnll1ADA et alii (1979), observou-se pro-longamento do período alimentar das larvasdo quinto instar quando tratadas COOl oproduto. KOBARI & AKAI (1978), trabalhandoCOOl Mantha, obtiveram o melhor horário deaplicação do produto para a produção decasulos nas 72 horas do quinto instar,concordando COOl KAMADA et alii (1979), queregistraram o melhor horário no início doquinto instar, trabalhando COOl Methoprene.No presente trabalho, o peso dos casulos
alcançou um ponto mínimo na aplicaçãodas 48 horas do quinto instar. Entretanto,~1URCX'Aet al.í.i. (1975) obtiveram um aurnentona produção de casulos quando aplicaram ohomôrrio nos horários de {J.8e 72 horas.
A literatura relata a utilização dediferentes produtos em diversos níveis deconcentração, para produção de casulos.Entre eles, KOBARI & AKAI (1978), que tra-balharam COOl Mantha diluído quinhentas ve-zes, e NIHMURA et alii (1972), que usaramdois homôrrios , sendo um na dosagem de40 pg/Larva e outro na dosagem de 0,5 a1,0 ug/Larva; ZANLORENZI & IAVORENTI(1981) usaram c1oreto de colina em solu-ção aquosa a 1%.
Nas observações sobre a sobrevivên-cia das larvas, constatou-se que o produtosó causou danos quando foi aplicado puro(500 ppm), COOl uma sobrevivência de 7,5%.
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Não foi possível, a exemplo de MURQ-GAet alii (1975) e ~TA (1981), fazer aanálise de viabilidade econômica do produ-to pela falta de preço no rrercado, Emborase tenha observado aumento de produção com
CONCLUSÕES
1. As larvas do bicho-da-seda nãoforam afetadas negativamente pela aplica-ção produto R-2()lf58.
2. Os pesos das larvas e dos casulosforam afetados pela concentração uo produ-
seu uso, ser1a conveniente analisar se osgastos adicionais com compra do produto emão-de-obra para aplicação e trato daslarvas por um período maior de criação nãoanulariam o ganho extra.
to, atingindo ummáximonas de 2,56 e 3,68ppm, respectivamente.
3. A riqueza em seda foi afetadapelas épocas de realização dos ensaios.
SUMMA RV : The silkwonn larva! were not negatívely affected when the honnonalproduct R -20458 were applicated. The larvae and cocoon weight were affected by theconcentrations of the hormonal product R-20458 reaching the maximum weight be-tween 2.50 to 3.68 ppm concentrations. The raw silk porcentage were affected by theperiods of tests realization.
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