Upload
tranthuy
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
09-May-17
1
As células da crista neural são essenciais
para a septação aorticopulmonar.
Como será que
a crista neural
se comporta na
cardiogênese
de anfíbios?
Porque os tentilhões de Darwin tem bicos diferentes?
O que surgiu primeiro? O Cérebro ou o Crânio?
(
09-May-17
2
A CRISTA
NEURAL
é uma
população que
migra da
região mais
dorsal do Tubo
Neural
A formação do tubo neural se dá pela elevação das DOBRAS NEURAIS e a perda da conexão do tubo com o ectoderma de revestimento
A migração das células da Crista Neural ocorre durante o fechamento do Tubo Neural
09-May-17
3
O SEPTO AORTICOPULMONAR é espiralizado
À medida que as células da crista migram ventralmente, vão formando estruturas diferentes
Recapitulando: As crista neurais migram pelo corpo todo a partir da região dorsal do tubo neuralA migração das células da crista neural truncal ocorre em segmentos/faixas
09-May-17
4
http://www.stembook.org/node/696
OdontoblastoCartilagem orofacialNadadeiras dorsais; ventre do casco de tartarugasMúsculo liso da circulação branquialTecido conjuntivo craniofacialNervos cranianos
Células endócrinas da medula adrenalCélulas parafoliculares da tieróide
Gânglios da raiz dorsalGânglios entéricosCélulas de SchwannGlia
MelanócitosCelulas pigmentares da íris
DERIVADOS DA CRISTA NEURAL
Dependendo do segmento axial de onde se originam, as células da crista neural podem ser divididas em cefálicas e truncais
A Crista Neural CEFÁLICA dá origem a:
Melanócitos (células pigmentadas)NeurôniosGliaCartilagens faciaisOssos faciaisNervos cranianos
09-May-17
5
www.auladeanatomia.com
Os Nervos Cranianos e seus gânglios são enumerados cefalo-caudalmente por algarismos romanos
À medida que as células da crista migram ventralmente, vão formando estruturas neurais diferentes
09-May-17
6
A crista neural truncal formará o sistema nervoso periféricoOs gânglios da raiz dorsal têm origem na crista neural
Os gânglios simpáticos e entéricos tem origem da crista neural
)
09-May-17
7
Science. 2004 Sep 3;305(5689):1462-5.
Abzhanov A et al.
COMO É FORMADO O BICO?
O embrião visto de frente
A Crista Neural CEFÁLICA dá origem a:
Melanócitos (células pigmentadas)NeurôniosGliaCartilagens faciais
Ossos faciais
Nervos cranianos
09-May-17
8
As Estruturas Faciais derivam primariamente dos Arcos Branquiais
Os Arcos Branquiaissão separados por Fendas
1
23
46
O embrião visto de lado
I
II
III
Visão dorsal dos arcos branquiaisArcos branquiais são entumescências cefálicas,
separadas por sulcos/fendas
09-May-17
9
Visão lateral dos arcos branquiais Visão dorsal dos arcos branquiais
FendaBolsa
FendaBolsa
Arco
Bolsas
Branquiais
Arcos
Branquiais
Para cada Arco Branquial, há uma Bolsa BranquialEndodérmica intercalada interiormente
À medida que as células da crista migram ventralmente, vão formando estruturas neurais diferentes
09-May-17
10
As células das cristas neurais da região cefálica migram para cada um dos arcos branquiais
Crista Neural ANTEs da migração(vista dorsal do tubo neural)
Crista Neural APÓS migração(vista lateral da cabeça)
VVIIIX
As células das cristas neurais da região cefálica migram para cada um dos arcos branquiais
Cada Arco Branquial é forrado por Ectoderma na superfície externa, e Endoderma na
superfície interna. O “recheio” é mesênquimal, de origem mesodérmica e de cristas neurais.
FendaBolsa
FendaBolsa
Arco Como que os arcos branquiais formam a face?
09-May-17
11
Prominência FRONTO-NASAL
Primeiro Arco Branquial
O embrião visto de frente Como os arcos branquiais podem formar as estruturas faciais(visão frontal)
http://www.biomed2.man.ac.uk/ugrad/biomedical/calpage/sproject/rob/week4.html
Saliência Nasal MedialSaliência Nasal LateralProcesso Maxilar
A Proeminência fronto-nasal esquerda e direita se fundem, formando o Nariz e definindo o Lábio Superior
Foram realizados 2 experimentos de transplante: do primeiro arco e da
proeminência fronto-nasal. O resultado está nas fotos.
Development. 2003 May;130(9):1749-58.
Hu D, Marcucio RS, Helms JA
Nicole Le Douarin
Nat Rev Neurosci. 2003 Oct;4(10):806-18.
Santagati F, Rijli FM
do primeiro arco
proeminência fronto-nasal
09-May-17
12
Foram realizados 2 experimentos de transplante: do primeiro arco e da
proeminência fronto-nasal. O resultado está nas fotos.
Nat Rev Neurosci. 2003 Oct;4(10):806-18.
Santagati F, Rijli FM
do primeiro arco
proeminência fronto-nasal
a) O primeiro arco forma o bico inferior e o fronto-nasal o bico superior
b) O transplante mantém a identidade do seu local de origem
c) O transplante de se adapta ao seu local de origem
Foram realizados 2 experimentos de transplante: do primeiro arco e da
proeminência fronto-nasal. O resultado está nas fotos.
Nat Rev Neurosci. 2003 Oct;4(10):806-18.
Santagati F, Rijli FM
do primeiro arco
proeminência fronto-nasal
a) O primeiro arco forma o bico inferior e o fronto-nasal o bico superior
b) O transplante mantém a identidade do seu local de origem
c) O transplante de se adapta ao seu local de origem
O Bico superior de aves equivale ao lábio superior
http://www.biomed2.man.ac.uk/ugrad/biomedical/calpage/sproject/rob/week4.html
Saliência Nasal MedialSaliência Nasal LateralProcesso Maxilar
O primeiro arco branquial forma a mandíbula ou bico
inferior
09-May-17
13
Em estágios precoces a forma da Prominência Fronto-nasal é similar em aves diferentes Mas no estágio 29, existe uma boa diferença entre o pato e a galinha. O que acontece?
Dev Dyn. 2006 May;235(5):1400-12.
Wu P, etal.
Dev Dyn. 2006 May;235(5):1400-12.Wu P, etal.
galinha pato
A ponta do precursor do bico superior expressa BMP
HIPÓTESE:
QUANTO MAIS BMP MAIOR O BICO.
09-May-17
14
contr
ole
Quanto mais BMP, mais proliferação celular e maior o bico!
contr
ole
Mais
BM
P
Menos B
MP
Science. 2004 Sep 3;305(5689):1462-5.
Abzhanov A et al.
HIPÓTESE:
QUANTO MAIS BMP MAIOR O BICO.
O QUE OCORRE COM OS PÁSSAROS DE DARWIN?
Science. 2004 Sep 3;305(5689):1462-5.
Abzhanov A et al.
Comparação do expressão de BMP nos diferentes embriões de tentilhões
09-May-17
15
Science. 2004 Sep 3;305(5689):1462-5.
Abzhanov A et al.
Surge ANTESMAIOR superfície de expressão
O bico maior tem BMP por mais tempo e numa área
maior
Science. 2004 Sep 3;305(5689):1462-5.
Abzhanov A et al.
O QUE OCORRE COM OS PÁSSAROS DE DARWIN?
A EXPRESSÃO DE BMP VARIA
temporalmenteespacialmente
O que determina a formação de mandíbula/lábio inferior?
09-May-17
16
Anfioxo Lampréia Anfibios, aves, mamíferos e peixes
Cefalocordado Agnata Gnatostomados
Sem mandíbulaCom crista neural
Sem mandíbulaSem Órgãos Sens. Ant.Sem crista neural
Com mandíbulaCom crista neural
A Prominência Fronto-nasal produz bico superior e o primeiro arco branquial o bico inferior
Development. 2003 May;130(9):1749-58.
Hu D, Marcucio RS, Helms JA
Nicole Le Douarin
Nat Rev Neurosci. 2003 Oct;4(10):806-18.
Santagati F, Rijli FM
O primeiro arco branquial expressa Dlx5 e Dlx 6O prom. Fronto-nasal não expessa Dlx
HIPÓTESE:
OS GENES Dlx DETERMINAM O DOMÍNIO DA MANDÍBULA OU
BICO INFERIOR
09-May-17
17
A partir desta hipótese, o que se pode esperar de
um knockout de Dlx5/6?
a)O primeiro arco se desenvolverá em lábio inferior
b)A proeminência fronto nasal se desenvolverá em
lábio inferior
c) O primeiro arco se desenvolverá em lábio superior
d)A proeminência fronto nasal se desenvolverá em
lábio inferior
A partir desta hipótese, o que se pode esperar de
um knockout de Dlx5/6?
a)O primeiro arco se desenvolverá em lábio inferior
b)A proeminência fronto nasal se desenvolverá em
lábio inferior
c) O primeiro arco se desenvolverá em lábio superior
d)A proeminência fronto nasal se desenvolverá em
lábio inferior
A remoção dos genes Dlx5 e Dlx6 convertem mandíbula em maxila
O QUE DETERMINA AS ESTRUTURAS CEFÁLICAS?
Os genes Dlx determinam maxila Vs. mandíbula
E OS AGNATAS?
09-May-17
18
Nature. 2002 Mar 28;416(6879):386-7.
Cohn MJ
As lampréias expressam Dlx em TODOS os arcos branquias e região cefálica
Nature. 2002 Mar 28;416(6879):386-7.
Cohn MJ
As lampréias expressam Dlx em TODOS os arcos branquias e região cefálica
Anfioxo Lampréia Anfibios, aves, mamíferos e peixes
Cefalocordado Agnata Gnatostomados
Sem mandíbulaDlx uniformeCom crânioCom Crista Neural
Sem mandíbulaSem Órgãos Sens. Ant.Sem crânioSem Crista Neural
Com mandíbulaDlx só no primeiro arcoCom crânioCom Crista Neural
09-May-17
19
Anfioxo Lampréia Anfibios, aves, mamíferos e peixes
Cefalocordado Agnata Gnatostomados
Sem mandíbulaDlx uniformeCom crânioCom Crista Neural
Sem mandíbulaSem Órgãos Sens. Ant.Sem crânioSem Crista Neural
Com mandíbulaDlx só no primeiro arcoCom crânioCom Crista Neural
O padrão de Dlx é superimposto a um padrão de HOX
Dlx determina variações INTRAbranquiais e o Hox INTERbranquiais
O Martelo e Bigorna do ouvido médio
se originam das cristas neurais do
Primeiro Arco Branquial
09-May-17
20
O surgimento dos ossículos do ouvido médio a partir do primeiro arco branquial é uma adaptação evolutiva
DLX1/2: BigornaDlx 5/6 MarteloHoxa2: Estribo
DLX1/2: BigornaDlx 5/6 MarteloHoxa2: Estribo
DLX1/2: BigornaDlx 5/6 MarteloHoxa2: Estribo
DLX1/2: BigornaDlx 5/6 MarteloHoxa2: Estribo
DLX1/2: BigornaDlx 5/6 MarteloHoxa2: Estribo
DLX1/2: BigornaDlx 5/6 MarteloHoxa2: Estribo
09-May-17
21
O surgimento dos ossículos do ouvido médio a partir do primeiro arco branquial é uma adaptação evolutiva
COMO que surgiu o crânio?
flkrhivemind.net
Anfioxo não tem órgãos sensoriais anteriores O sistema nervoso mais anterior do anfioxo equivale ao diencéfalo de vertebrados
09-May-17
22
O SURGIMENTO DO TELENCÈFALO ESTÀ
RELACIONADO COM A CRISTA NEURAL CRANIANA?
A remoção da crista neural craniana interfere com o desenvolvimento do telencéfalo
Development 2002 Sep;129(18):4301-13.
Creuzet S, Couly G, Vincent C, Le Douarin NM
Crista cefálica removida Crista cefálica removida e
retransplantada
Development 2002 Sep;129(18):4301-13.
Creuzet S, Couly G, Vincent C, Le Douarin NM
Crista cefálica removida e retransplantada com crista truncal
09-May-17
23
Development 2002 Sep;129(18):4301-13.
Creuzet S, Couly G, Vincent C, Le Douarin NM
Crista cefálica removida e retransplantada com crista truncal
A CRISTA NEURAL TRUNCAL E CEFÁLICA NÃO SÃO
EQUIVALENTES. PORQUÊ?
http://www.stembook.org/node/696
OdontoblastoCartilagem orofacialNadadeiras dorsais; ventre do casco de tartarugasMúsculo liso da circulação branquialTecido conjuntivo craniofacialNervos cranianos
Células endócrinas da medula adrenalCélulas parafoliculares da tieróide
Gânglios da raiz dorsalGânglios entéricosCélulas de SchwannGlia
MelanócitosCelulas pigmentares da íris
DERIVADOS DA CRISTA NEURAL
A CRISTA NEURAL SE DIVIDE EM CRANIAL E TRUNCAL
Mech Dev. 2004 Sep;121(9):1089-102.
Le Douarin NM
A crista neural truncal expressa genes HoxA crista neural cefálica NÂO expressa genes Hox
09-May-17
24
O QUE GERA OS DOMÍNIOS CRÂNIO E TRONCO?
HIPÓTESE: Ausência de genes Hox permite a formação da
face/Crânio
CONTROLE Hoxa3+ Hoxb4 na crista
CRISTA CEFÁLICA E DO TRONCO SÃO DIFERENTES JÁ
ANTES DA MIGRAÇÃO.
09-May-17
25
Anfioxo Lampréia Anfibios, aves, mamíferos e peixes
Cefalocordado Agnata Gnatostomados
Sem mandíbula
Sem G. simpático
Dlx uniforme
Com crânio
Com G. Raiz Dorsal
Com Crista NeuralSem mandíbula
Sem Órgãos Sens. Ant.Sem crânio
Sem Crista Neural
Com mandíbula
Dlx só no primeiro arco
Com crânio, GRD e G. S
Com Crista Neuralhttp://www.ibiology.org/ibioseminars/development-stem-cells/nicole-ledouarin-part-2.html
Transplantation experiments
Int. J. Dev. Biol. 49: 161-171 (2005) doi: 10.1387/ijdb
1)
O que se pode concluir sobre as diferente regiões das crista neurais cefálicas?Crei um modelo para explicar a diferença no padrão de migração.
Como você provaria este modelo?
2)
2) O que você pode concluir do experimento (a) transplante da crista cefálica?E do experimento (b) transplante do endoderma branquial?Como você explicaria a diferença entre os resultados de (a) e (b)? FE-= Endoderma do tubo digestorio anterior.
A B