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SUMÁRIO
• Contextualização
• Bioetanol
• Composição dos resíduos lenhocelulósicos
• Processo de produção de bioetanol de 2ª Geração
• Implementação a nível industrial
2
Vantagens A sua queima provoca baixa emissão de
Monóxido de carbono
Óxidos de azoto
Dióxido de carbono
Inesgotável
Desvantagens Preço do equipamento elevado
Provocam impactos visuais negativos no meio ambiente
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DEFINIÇÃO
Bioetanol - álcool etílico de origem vegetal que, no estado puro ou misturado com gasolina, é utilizado como biocombustível.
Biomassa - qualquer tipo de matéria de origem vegetal que disponha de bioenergia e que possa ser processada para fornecer formas bioenergéticas mais elaboradas e adequadas para o uso final.
7
Gerações de Bioetanol
1ª Geração Utilizada biomassa
proveniente de fontes de açúcar e amido
2ª GeraçãoSão utilizados resíduos
(florestais, agrícolas e industriais) lenhocelulósicos
3ª GeraçãoO processamento de
microalgas está na base da sua produção
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Ética e os biocombustíveis
Menores emissões de CO2 quando comparado com
bioetanol de cana de açúcar e de milho, trigo, beterraba.
Gráfico 1 – Balanço energético e as respetivas emissões de CO2 de alguns combustíveis (Pedro,2013) [1]
[1] Pedro, N. C. D. R. M. (2013). Avaliação do potencial de produção de etanol de 2a geração a partir dos resíduos das podas do olival. Tese de Doutorado, 222.
Bioetanol celulósico (2º Geração)
Balanço energético e as respetivas emissões de CO2 de alguns combustíveis
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Pré-tratamento
Objetivos Desafios
• Promover a separação dos 3 componentes da lenhocelulose
• Solubilizar a hemicelulose
• Expor a celulose às
enzimas
• Evitar/minimizar formação de substâncias inibidoras de fermentação
• Expor celulose sem a degradar
• Preservar os açúcares
Químicos
Físicos
Biológicos
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Processo de Hidrólise
Objetivos Desafios
• Transformar a celulose em glicose por ação de enzimas
• Grau de polimerização da celulose
• Volume dos poros• Tamanho das
partículas
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Processo de Fermentação
Objetivos Desafios
• Converter C5 e C6resultantes da hidrólise em etanol através do uso de microrganismos
• Microrganismos capazes de ter uma elevada produtividade num meio muito concentrado em etanol
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Processo de Purificação
Objetivos Desafios
• Aumentar o grau de pureza do etanol
• Eliminar toda a água da mistura
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INDUSTRIALIZAÇÃO MUNDIAL
Gráfico 2 – Produção mundial de bioetanol em biliões de litros (AFDC, 2015) [2]
[2] http://www.afdc.energy.gov/
Produção mundial de bioetanolB
iliõe
s d
e L
itro
s
19
[3] Silva, N. L. C. (2010). Produção de bioetanol de segunda geração a partir de biomassa residual da indústria de celulose, 123. Retrieved fromhttp://www.ladebio.org.br/download/bioetanol-2a-geracao-de-biomassa-residual.pdf
Gráfico 3 - Perspetivas da produção de biocombustíveis (Silva, 2010) [3]
34
49
6172
91102
121
140
34
49
61 64
8391
102
129
3445
57 59 59 59 59 59
3442
53 53 53 53 53 53
0
20
40
60
80
100
120
140
160
2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022
BIL
IÕES
DE
LITR
OS
ANO
Perspetivas da Produção de BiocombustíveisBiocombustíveis avançados Biocombustível celulósico Biodiesel Etanol de milho
21
75 milhões de Litros de Bioetanol celulósico por ano
Resíduos agrícolas e de madeira
Resíduos de milho
Resíduos de trigo e arroz
22
INDUSTRIALIZAÇÃO NA EUROPA E PORTUGAL
2005 2% 2010 5,75%2020 10%
Quotas mínimas de
biocombustíveis que deverão ser
colocados no mercado europeu
[4] Quilhó, Luís Felipe Trindade Levita. 2011. “Produção de Bioetanol a Partir de Materiais Lenho-Celulósicos de Sorgo Sacarino: Revisão Bibliográfica,” 1–70
Gráfico 4 – Quotas mínimas de biocombustíveis que deverão ser colocados no mercado europeu (Quilhó, 2011) [4]
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CRITÉRIOS
DE
SUSTENTABILIDADE
Matérias-primas provenientes de terrenos ricos em biodiversidade
Matérias-primas provenientes de terrenos
com elevado teor de carbono
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[6] Quilhó, Luís Felipe Trindade Levita. 2011. “Produção de Bioetanol a Partir de Materiais Lenho-Celulósicos de Sorgo Sacarino: Revisão Bibliográfica,” 1–70.
Gráfico 5 - Produção de biocombustíveis na EU (Quilhó, 2011) [6]
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CONCLUSÃOO processo de produção de energias renováveis através do bioetanol de
2ª geração permite a utilização de resíduos vegetais, o que por si só já seria vantajoso uma vez que a sua produção não compete com a indústria alimentar, eliminando assim, muitas das questões éticas relacionadas com biocombustíveis. Para além disso, os impactos ambientais causados seriam menores, visto que verificamos que ocorre uma menor emissão de gases com efeito de estufa, nomeadamente o dióxido de carbono.
A implementação deste processo em Portugal seria viável, visto que existem imensos recursos disponíveis. Assim este processo poderá representar uma potencial obtenção de energia para o futuro de Portugal.
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